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Os Benefícios do Processo de Internacionalização Javier Santiso Economista Chefe América Latina - BBVA Internacionalização de Empresas Brasileiras: Uma Estratégia para o Desenvolvimento? São Paulo, 5 de Março de 2004

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Os Benefícios do Processo de Internacionalização

Javier SantisoEconomista Chefe América Latina - BBVA

Internacionalização de Empresas Brasileiras:Uma Estratégia para o Desenvolvimento?

São Paulo, 5 de Março de 2004

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• A internacionalização da economia espanhola: uma história européia

• Made in Spain: it’s not (just) economics, stupid!

Os benefícios do processo de internacionalização

• A internacionalização da economia espanhola: uma história latinoamericana

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• A internacionalização da economia espanhola: uma história européia

• Made in Spain: it’s not (just) economics, stupid!

Os benefícios do processo de internacionalização

• A internacionalização da economia espanhola: uma história latinoamericana

4

1936-1959 Guerra Civil, Autarquia

1959 Plano de Estabilização

1970 Acordo Preferencial com CEE

Pré-Europa

1986 Espanha adere à UE

1989 Espanha adere ao SME

1992 Mercado Único

1999 Espanha integra UME (Euro)

Européia

Integração

Fase I

Fase II

1975 Democracia

A internacionalização da economia espanhola

5

Liberalização do comércio, mobilidade progressiva docapital e aderência ao SME em 1989.

10

20

30

40

50

60

7019

80

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

Grau de Abertura da Economia Espanhola(X+M)/PIB (%)

CEE

MercadoÚnico

Europeu

UME

A economia da integração Européia:maior abertura externa

6

Grande fluxo inicial de IED (automotivo, alimentício, varejo, metalúrgico, bancário) e fluxo ainda maior posteriormente (bancário, telecom, utilidades)

Investimento Estrangeiro Direto (PIB %)

0%

1%

2%

3%

4%

5%

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7%

8%

9%

10%

1975

1977

1979

1981

1983

1985

1987

1989

1991

1993

1995

1997

1999

2001

Para Espanha

Da Espanha

A economia da integração Européia:maior abertura externa

7

Liberalização de associações profissionais

Tarifas cobradas por cartórios e registros de propriedade reduziram 50% (1997)

Desregularização do setor elétrico

Decréscimo acumulado em tarifas de eletricidade residencial acima de 10% (1997- 2000).

Liberalização das empresas telecom

Redução de 40% nas tarifas de chamadasinternacionais (1997-1999)

Competição Bancária

Comissões de crédito hipotecário foram reduzidos de 4% a 0,5% (1993-1997)

Competição do transporte aéreo

Tarifas aéreas regulares abaixaram 50% (1995).

Mercado de trabalho

Novos contratos mais flexíveis (1994, 1997, 2000-01)

A economia da integração Européia:competição crescente

8

Investimentopúblico, financiado em larga escala por Fundos Europeus, permitiu alcanzar o estoque de capital equivalente à 83% da média da UniãoEuropéia (40% em1986).

A economia da integração Européia: Fundos Estruturais

0

10

20

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40

50

60

Ig( n

a cio

nal)/

Ig(U

E)

(%)

85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96

Irlanda

Grécia

Espanha

Portugal

% de Investimento Público Financiadopor Fundos Europeus

9

CredibilidadeRedução do déficit

Menor volatilidade da taxa de câmbio

Taxas de juros em níveis históricos de baixa

Independência do Banco da Espanha

A Economia do Euro:ganhos de credibilidade

Probabilidade de acesso a UME(J.P. Morgan)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Jul-9

6

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No

v-96

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Apr

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May

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-97

No

v-97

Dec

-97

Jan

-98

Feb

-98

Mar

-98

Espanha

Itália

PortugalFrança

10

Na crise financeira de 1998-99, o “vôo àqualidade” em direção à Alemanha levou à somente um pequeno aumento no prêmio de risco soberano na Espanha e Itália.

BÔNUS

Mudanças em diferencial de longo prazo com Alemanha.

Su-Di-No Esp Por Ita

"Tequila" 86 156 127 198

Crise Russa 92 45 33 54

Variação Potencial 167 136 212

Crise Brasileira 32 16 11 20

Variação Potencial 57 47 73

Espaçamento de diferenciais dos bonos 10 anoscom Alemanha In pontos base

0 50 100 150 200 250

Su-Di-No

Espanha

Portugal

Itália

“Tequila”Rússia

Brasil

A Economia do Euro:efeito “guarda-chuva”

O que teria acontecido sem o Euro?

11

Tanto a peseta quanto alira não foram afetadas pela crise dos países emergentes Rússia ou Brasil.

Taxa de Depreciação das Moedas Européias

Su-Di-No Esp Por Ita

"Tequila" 7,7 11,0 3,7 23,4

Crise Russa 6,8 0,2 0,5 0,4

Variação Potencial 9,9 3,3 20,9

Crise Brasileira 4,8 0,0 0,0 0,0

Variação Potencial 6,9 2,3 14,5

MOEDAS

Grécia

Taxas de DepreciaçãoMoedas Européias contra o Marco Alemão

0% 5% 10% 15% 20% 25%

Su-Di-No

Espanha

Portugal

Itália

“Tequila”Russia

Brazil

A Economia do Euro:efeito “guarda-chuva”

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O processo deconvergência nominal em relação a Europalevou a uma importante queda nataxa de juros, devido à redução do prêmio de risco na taxa de câmbio.

A Economia do Euro:redução da taxa de juros

De fato, taxas de juros reais a curto prazo estão negativas atualmente.

Taxa de Juros de Longo Prazo (10 anos)

2

4

6

8

10

12

14

16

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

Alemanha

Espanha

13

55%

60%

65%

70%

75%

80%

85%

1960

1964

1968

1972

1976

1980

1984

1988

1992

1996

2000

PIB per capita da Espanhaatualmente em 85% da UE e 54% dos EUA.

Da transição ao Euro:custos primeiro, benefícios depois

Convergência PIB per capita com UE

1975-1986 Devido à restruturação econômica, divergência da UE em termos de PIB per capita em 8% (de 81% a 73% damédia da UE).

Transição custou emtermos de PIB per capita:

Diferencial de crescimento em 1996-2002 foi de 1,2 pontos.

1986-2002 Convergênciadesde membro da UE: (de 73% a 85%)

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• A internacionalização da economia espanhola: uma história européia

• Made in Spain: it’s not (just) economics, stupid!

Os benefícios do processo de internacionalização

• A internacionalização da economia espanhola: uma história latinoamericana

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Espanha é o país europeu com maior relaçãocomercial com América Latina

UE Latam Resto Mundo Latam sem UE (1)

França 62% 3% 35% 7%Bélgica e Lux 73% 1% 26% 5%Alemanha 56% 3% 41% 6%Itália 55% 4% 41% 9%Holanda 71% 1% 28% 4%Reino Unido 54% 2% 45% 4%Irlanda 61% 1% 38% 2%Dinamarca 59% 2% 39% 5%Finlândia 54% 3% 44% 6%Áustria 64% 1% 35% 3%Espanha 71% 6% 23% 21%Grécia 56% 2% 42% 5%Portugal 82% 1% 17% 8%Suécia 55% 3% 42% 7%Venezuela 7% 27% 66%Equador 15% 27% 58%México 3% 5% 92%Brasil 26% 25% 49%Argentina 18% 50% 33%Chile 23% 22% 55%Colômbia 15% 29% 55%Perú 18% 21% 60%Outros Latinos 16% 24% 60%

Fonte: Elaboração própia sobre dados CHELEM 2002.(1) Proporção que supõe o comércio latinoamericano sobre o total das exportações sem contar as intraeuropéias como tais (total por filas)

Proporção sobre o mercado de exportação total de cada área/país

Não obstante, a integração espanholaà América Latinanão se deu via comércio...

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… e sim via fluxos de capitais, particularmente IED...

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Fonte: Registro de Investimentos Exteriores

Investimento espanhol direto líquido na América Latina (milhões €)

17

… que são fluxos confiáveis e pouco voláteis...

Fonte: elaboração própria baseada em dados do FMI 2003

Coeficiente de variação(desvio padrão)

0,50 0,49

2,53

1,90

0,48

4,26

0

1

2

3

4

5

Desvio 80`s Desvio 90`s

IED Investimento de carteira Outros fluxos de capitais privados

18

… e motores do crescimento na América Latina

-3

-2

-1

0

1

2

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4

5

6

-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30

Mudança das entradas de capital (US$ bilhões)

Cre

scim

ento

doP

IB (

%)

99

00

01

02

Período 1980-2002

19

Espanha teve um papel muito importante em nível mundial

Argentina Brasil Mercosul Colômbia Venezuela Andinos Chile México Total

UE-15 39.485 67.379 107.456 4.010 6.712 16.409 10.678 20.682 161.701Espanha 26.281 26.292 53.488 2.667 1.607 8.232 7.816 9.197 80.479França 5.002 9.995 15.246 229 1.594 2.554 555 1.628 20.247Países Baixos 615 9.067 9.326 -424 1.064 1.715 1.492 2.579 15.932Reino Unido 1.626 4.757 6.000 552 -126 1.152 349 3.666 13.175Alemanha 2.116 3.625 5.851 502 1.275 1.673 418 1.751 9.966Portugal 29 9.543 9.573 0 2 16 11 32 9.773Itália 1.308 2.808 4.061 28 74 88 47 144 4.412Outros UE 2.508 1.293 3.913 455 1.222 979 -10 1.684 7.715E.U.A. 9.124 32.561 36.799 2.615 10.740 3.522 9.166 46.389 97.732

Nota: Mercosul está formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, e o "Pacto Andino" por Bolívia, Colômbia, Perú e Venezuela.

Fonte: Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), Eurostat e Bureau of Economic Analysis para os dados de E.U.A.

Origens e destinos do IED na América Latina(acumulado 1992 - 2001) (milhões de €)

Destinos

Ori

gem

É a segunda origem de IED à América Latina, só atrás dos E.U.A.

20

Por quê América Latina?

Determinantes do IED espanhol naAmérica Latina*

* Porcentagem de respostas afirmativas sobre o total.

Fonte: Banco Interamericano de Desenvolvimento, Pesquisa 2000-2001.

Tamanho do mercado

81% Expectativas de crescimento

89% Melhoras no funcionamento

dos setores89%

Pertencer a uma zona ou grupo de

integração47%

Estabilidade macroeconômica

72%

Estabilidade política e social

69%Legislação sobre

IED67%

Ajudas e incentivos fiscais

40%

Baixos custos trabalhistas

50%

Disponibilidade de mão de obra qualificada

43%

Qualidade das infra-estruturas

39%

Disponibilidade de matérias primas

23%

Potencial de produção agrária

13%

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

21

Obstáculos aoIED espanholna América Latina*

* Porcentagem de empresas que mencionam a causa como muito importante.

Fonte: Banco Interamericano de Desenvolvimento, Pesquisa 2000-2001.

Por quê América Latina?

Burocracia e regulamentações

locais58%

Instabilidade política48%

Corrupção53%

Violência45%

Insegurança legal e jurídica

48%

Risco de desvalorização

42%Pobreza e problemas

sociais29%

Dificuldades para repatriar

benefícios fiscais28%

Pressão fiscal23%

Carência de RH qualificados

27%

Mercados financeiros

pouco desenvolvidos

25%

Infra-estruturas deficientes

25%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

22

Atrativos da América Latina: Maior Estabilidade Macroeconômica

Inflação 1983 -2003

0

50

100

150

200

250

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

América Latina Total países em desenvolvimento

Fonte: FMI 2003

23

Atrativos da América Latina: Maior abertura comercial

Tarifas médias

2820

80 83

36

50

34

7264

32 30

13,6 11,4 11,215,4 16,3

11,69,88,6119,7 9,3

0102030405060708090

Arg

entin

a

Bol

ívia

Bra

sil

Col

ômbi

a

Chi

le

Equ

ador

Méx

ico

Par

agua

i

Per

u

Uru

guai

Ven

ezue

la

1985 1996Fonte: ECLAC e S. Edwards, Crisis and Reform in LA, World Bank, 1995

24

Atrativos da América Latina: O Boom das Privatizações

Fonte: ECLAC Preliminary Balance of the Latin American and Caribbean Economy. 1995

Número de Privatizações (1990-1995)

0

20

40

60

80

Argentina Brasil Colômbia Chile México Perú

1990 1991 1992 1993 1994 1995

25

15

14

13

12

11

10

9

8

7

6

5

2

4

3

1

Japão

Canadá

Rep. Tcheca

Itália

França

Espanha

Brasil

Rússia

Reino Unido

Índia

Alemanha

Polônia

México

E.U.A.

China

2003

2002

O futuro próximo: entre os destinos preferidos pelas grandes multinacionais

se destacam alguns países latino americanos

Fonte: A. T. Kearney, 2003

2003ranking

NDICE

26

O futuro próximo:melhora o clima empresarial na América Latina

Perspectivas das empresas latino americanas(melhores expectativas - piores expectativas)

40 3833

9

32

7166 69

27

41

0

20

40

60

80

Receita Líquida

Vendasinternas

Exportações Emprego Investimento

Resultados 2003 Perspectivas 2004

Fonte: Câmaras oficia is da Espanha na América Latina

27

Previsões sobre a receita líquida em 2004

87 85

76 75 73 71

57

48

31

88

66 65 64 62

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100Br

asil

Arg

entina

Colômbia

Chile

Perú

Nicar

água

Hon

dura

s

Cost

a Ri

ca

El S

alva

dor

Guat

emala

Uru

guai

Méx

ico

Rep.

Dom

inican

a

Vene

zuela

Fonte: Câmaras oficiais da Espanha na América Latina, Pesquisa perspectivas empresariais 2004 .(amostra composta por 4254 empresas de 14 países latinoamericanos).

Saldo

líquido

Média Am. Lat.71

O futuro próximo:melhora o clima empresarial na América Latina

28

A importância da América Latina como localização estratégica de investimento

O gráfico demostra a média das respostas, designando os seguintes valores aos resultados:sem respostas e não=0, baixo=25, médio=50, alto=75, top=100.

Fonte: Banco Interamericano de Desenvolvimento, 2001.

13.1

23.1

24.3

29.0

43.9

73.8

10.0

17.8

17.3

20.8

34.3

66.6

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Outros

Africa

Oriente Médio e Próximo

Sul e Sudeste da Ásia

Centro e Leste da Europa

América Latina e Caribe

5 anos Passados

5 anos Futuros

29

Exposição das empresas espanholas na América Latina

Investmento Renda Tributável€ milhões na Am. Lat. 1 líquida 2

Final-2001 (% of Market Cap) (% do total)mar/02 2001

FINANCEIRAS

BBVA 3 8.800 19,64 18,80 SCH 3 15.961 35,10 38,20 Mapfre 460 32,69 19,20UTILIDADES ELÉTRICAS REE 6 0,37 1,00

Endesa 11.781 64,02 - Iberdrola 2.920 22,02 3,50 Fenosa 1.367 24,32 20,00 Gas Natural 1.440 16,07 15,00 Aguas Barcelona 558 29,16 -CONSTRUÇÃO OHL 166 10,96 -6,60 Dragados 262 10,50 -9,00 Ferrovial 323 9,16 3,50 ACS - - 4,60 FCC - - 3,00 Uralita 13 3,33 1,04TELECOMUNICAÇÕES Telefónica 32.649 50,50 57,00 TEF Móviles 5.329 16,43 22,00 Aumar 117 7,47 22,00 Acesa 127 4,02 4,50

Exposição Latino Americana das Empresas Espanholas TECNOLOGIA Terra 227 4,09 36,70 TPI 35 1,97 -30,10 Amadeus 4 23 40,47 10,00 Recoletos 18 2,62 10,00ÓLEO Repsol 18.750 97,57 54,00OUTROS Aldeasa 16 4,26 5,22 Metrovacesa 8 0,75 0,70 NH Hoteles 137 8,79 3,84 Sol 361 22,08 23,00 Telepizza 5 1,35 3,54 Prosegur 322 34,55 34,00

% Brasil 27.998 8,30 5,48% Argentina 34.753 10,30 5,93% México 9.520 2,82 3,60% Chile 7.370 2,19 0,52% Outros 23.596 7,00 12,87Total 102.181 30,61

1 A preços históricos2 Renda tributável líquida onde disponível, do contrário EBIT3 Para bancos, investimento latino americano se refere a valoração atual Contribuição à arrecadação depois das despesas pré-consolidadas e minoritárias4 Porcentagem de T/A geradas na Am.Lat.

Fonte: Chislett 2002

30

As empresas espanholas já aparecem entre as mais internacionais do mundo...

Ativos

externos Externos Total Externos Total Externos Total

1 15 Vodafone R.U. 221.238 222.326 7.419 11.747 24.000 29.465 81,42 73 General Electric E.U.A. 159.188 437.006 49.258 129.853 145.000 313.000 40,33 30 Exxon Mobil E.U.A. 101.728 149.000 143.044 206.083 64.000 97.900 67,74 42 Vivendi França 93.260 141.935 19.420 39.357 210.084 327.380 59,75 84 General Motors E.U.A. 75.150 303.100 48.233 184.632 165.300 386.000 31,26 46 Royal Dutch/ R.U.

Shell Países Baixos 74.807 122.498 81.086 149.146 54.337 95.365 57,57 24 BP R.U. 57.451 75.173 105.626 148.062 88.300 107.200 76,78 80 Toyota Japão 55.974 154.091 62.245 125.575 - 210.709 35,19 55 Telefônica Espanha 55.968 87.084 12.929 26.278 71.992 148.707 53,8

10 47 Fiat Itália 52.803 95.755 35.854 53.554 112.224 223.953 57,411 57 IBM E.U.A. 43.139 88.349 51.180 88.396 170.000 316.303 53,512 44 Volkswagen Alemanha 42.725 75.922 57.787 79.609 160.274 324.402 59,413 64 ChevronTexaco E.U.A. 42.576 75.922 57.787 117.095 21.693 69.265 47,214 52 Hutchinson

Whampoa HK, China 41.881 56.610 2.840 7.311 27.165 49.570 55,915 23 Suez França 38.521 43.460 24.145 32.211 117.280 173.200 77,116 93 Daimler Alemanha/

Chrysler E.U.A. - 187.087 48.717 152.446 83.464 416.501 2417 11 News Corp. Austrália 36.108 39.279 12.777 14.151 24.500 33.800 84,918 4 Nestlé Suíça 35.289 39.954 48.928 49.648 218.112 224.541 94,719 62 TotalFinaElf França 33.119 81.700 82.534 105.828 30.020 123.303 47,620 87 Repsol YPF Espanha 31.944 487.763 15.891 42.563 16.455 37.387 29,3

1 Índice de transnacionalidade (média dos três ratios seguintes: ativos no exterior sobre ativos totais, vendas no exterior

sobre vendas totais e emprego no exterior sobre emprego total).

Fonte: World Investment Report 2002 (UNCTAD)

As 20 primeiras empresas não financeiras do mundo por ativos no exterior (2000)

ITN 1 Empresa País ITN 1 (%)

RankingAtivos Vendas Emprego

31

… colocando a Espanha entre os países commaior índice de internacionalização

Nº empresas Nº empresas

2000 1995 1990 2000 2000 1999 1998 2000E.U.A. 43,0 41,9 38,5 23 Ásia 32,4 39,1 35,8 33Japão 35,9 31,9 35,5 16 América Latina 28,2 48,3 27,3 12Reino Unido 76,9 64,8 68,5 14 México 42,9 48,0 52,6 5França 63,2 57,6 50,9 13 Brasil 24,1 30,2 18,5 4Alemanha 45,9 56,0 44,4 10 Argentina 22,6 24,5 19,8 1Suécia 75,7 80,6 71,7 3 Chile 15,8 35,4 21,8 1Países Baixos 84,4 79,0 68,5 3 Venezuela 35,8 29,8 23,7 1Espanha 41,6 - - 2 Outros 4Outros 16

1 Índice de transnacionalidade (média dos três ratios seguintes: ativos no exterior sobre ativos totais, vendas no exterior sobre

vendas totais e emprego no exterior sobre emprego total).

Fonte: World Investment report 2002 (UNCTAD)

ITN médio 1

Países de origem das 100 corporações transnacionaismais grandes do mundo

Países de origem das 50 corporações transnacionaismais grandes das economias emergentes

ITN médio 1

32

Com a internacionalização, as empresas espanholas melhoram suas posições entre as maiores do mundo

1

101

201

301

401

Repsol YPF Telefónica BSCH BBVA Endesa

1995 1999 2002

Fonte: Fortune Global 500

Posição das empresas espanholas no Ranking Fortune Global 500 *

* Ranking das 500 maiores empresas no mundo ordenadas por ingresos

33

Antes Ano Depois Ano (%)

Telefónica 6,296.0 1992 80,212.4 1999 1174%Santander 4,796.5 1994 51,852.4 2000 981%BBVA 4,444.7 1994 50,487.1 2000 1036%Repsol 6,436.8 1994 27,347.8 1999 325%Endesa 4,492.7 1991 20,868.0 1999 364%Iberdrola 6,194.0 1995 14,127.3 2003 128%

Fonte: BBVA

Capitalização bursátil das principais empresas espanholasna América Latina (milhões de euros)

Antes e despois de consolidado o processo de internacionalização

Com a internacionalização, sua capitalizaçãobursátil disparou

34

• A internacionalização da economia espanhola: uma história européia

• Made in Spain: it’s not (just) economics, stupid!

Os benefícios do processo de internacionalização

• A internacionalização da economia espanhola: uma história latinoamericana

35

Número de Marcas nominaçõesespanholas sobre um totalmais conhecidas de 1437

ZARA 116SEAT 115MANGO 70IBERIA 52Freixenet 47Chupa Chups 46Telefónica 39BSCH 37BBVA 29Lladró 29Carbonell 27El Corte Inglés 22Fagor 22Loewe 22Torres 19Borges 19Real Madrid 17Galina Blanca 16

Fonte: Fórum de Marcas Renomadas Espanholas, 2003

Marcasespanholasmais conhecidas

Real Madrid 100,0%BBVA 100,0%IBERIA 100,0%Telefónica 97,4%Carbonell 96,3%El Corte Inglés 95,2%BSCH 94,7%Torres 94,4%Borges 88,9%SEAT 87,8%Fagor 85,7%Galina Blanca 81,2%ZARA 78,8%Freixenet 68,7%Lladró 62,1%MANGO 59,2%Loewe 57,1%Chupa Chups 19,6%

Conhecimento origem

espanhol da marca

Made in Spain: it’s not (just) economics, stupid!:O reconhecimento da marca espanhola...

36

Made in Spain: it’s not (just) economics, stupid!:… e o prestígio de suas empresas...

União E.U.A. América China e E. do Leste África eEuropéia e Canadá Latina Pacífico e Rússia Oriente Médio

Abaixo /Muito abaixoIgual 17,0% 18,2% 29,2% 28,6% 17,6% 21,0%Acima /Muito acima

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%Fonte: Fórum de Marcas Renomadas Espanholas, 2003

57,1% 100,0% 82,3% 53,1%

14,3% 25,9%39,7%

43,4%

81,8% 2,1%

68,8%

Área geográfica

Total

Percepção de PRESTíGIO DE EMPRESAS E MARCAS ESPANHOLAS de acordo com as áreas geográficas

37

Made in Spain: it’s not (just) economics, stupid!:… condicionam a percepção que se tem do país

União E.U.A. América China e E. do Leste África eEuropéia e Canadá Latina Pacífico e Rússia Oriente Médio

Abaixo /Muito abaixoIgual 9,3% 13,6% 42,9% 11,8% 9,8%Acima /Muito acima

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

35,2%

55,6%

86,3% 14,3% 5,9% 25,2%

Percepção de DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA ESPANHA em comparação com a área geográfica

Área geográfica

Total

100,0% 42,9% 100,0% 82,4% 65,0%

Fonte: Fórum de Marcas Renomadas Espanholas, 2003

38

No próprio país melhora a percepção que se temda internacionalização

Fonte: CIRES 1995, BRIE 2003

Atitude da população espanhola de 18 anos e acima para o investimento direto

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Muito a favor / Umpouco a favor

Algo em contra /Muito em contra

%Você é a favor do investimento de firmas espanholas

no exterior?

1995

2003

39

Conclusões

A história européia:

• A integração na Europa proporcionou à Espanha uma âncorade credibilidade, convergência em taxas de juros, menor volatilidade da taxa de câmbio, maior competição e maiorabertura externa.

A história latino americana:

• Espanha se converteu em fonte de fluxos de capitaisestáveis para a região. A maior estabilidademacroeconômica, as expectativas de crescimento e o tamanho do mercado fazem da região o destino mais atrativopara o investimento.

• As empresas espanholas mais internacionalizadas jáaparecem entre as maiores do mundo.

40

Conclusões

Made in Spain: it’s not (just) economics, stupid!:

• Com a internacionalização das empresas espanholas,

• as marcas espanholas são reconhecidas no exterior,

• as empresas adquiriram prestígio,

• a imagem do país no exterior foi beneficiada,

• inclusive, o país tem um papel diplomático significativo na região, graças à atividade das empresas espanholas.

• Isto faz com que a percepção que se tem no próprio país da exportação de investimento direto ao exterior melhore.