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Conrado Moraes Maycon Charles Leonardo Nascimento Fernando Abraão Yuri Magalhães

Os contratualistas

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Os contratualistas, Pacto social, Estado de natureza e

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Page 1: Os contratualistas

Conrado MoraesMaycon Charles

Leonardo Nascimento Fernando Abraão

Yuri Magalhães

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Acreditava que as sociedades surgiam através de um contrato social e tinham o desejo de acabar com a guerra

Defendia o poder centralizado e absoluto(monarca ou assembléia)

Igreja = estado

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o homem adquire uma posição elevada por medo de ser subjugado, todos nos temos direito a tudo já que todas as coisas são escassas (guerra de todos contra todos)

Defendia a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado.

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O Leviatã

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John LockeJohn Locke

Breve contexto histórico:

Século XVII: antagonismo entre a Coroa e o Parlamento

x

Dinastia Stuart Parlamento

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John LockeJohn Locke

Breve contexto histórico:

1688: Revolução Gloriosa

x

Jaime II Guilherme de Orange e o Parlamento

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John LockeJohn Locke

-Nasceu em 1632

-Pai comerciante simpático ao Parlamento

-Estudou medicina em Oxford (1652)

-Se tornou médico particular de lorde Shaftesbury (político liberal) (1666)

- Acusado de envolvimento em conspiração, refugia-se na Holanda (1683)

-Além de defensor da liberdade é fundador do empirismo.

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John LockeJohn Locke

1689 – 1690: publica suas principais obras:

Cartas sobre a Tolerância;Ensaio sobre o Entendimento Humano eDois Tratados sobre o Governo Civil

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John LockeJohn Locke

Primeiro Tratado: critica a tradição que afirmava o direito divino dos reis, declarando que a vida política é uma invenção humana, completamente independente das questões divinas.

Segundo Tratado: expõe sua teoria do Estado liberal e a propriedade privada.

“Nem a tradição nem a força, mas apenas o consentimento expresso dos governados é a única fonte do poder político legítimo”

Trinômio: estado natural / contrato social / estado civil.

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John LockeJohn Locke

O estado de natureza

Semelhante ao modelo de Hobbes.

Diferença: Locke

Estado de harmonia e paz Essência maligna humana

Hobbes

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Teoria da propriedade Para Hobbes, a propriedade inexiste no estado de natureza e foi instituída pelo estado Leviatã após a formação da sociedade civil.

VS. Locke, a propriedade já existe no estado de natureza.

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O Contrato Social

Conflito X Pacifico (relativamente)

Realiza a passagem do estado de natureza para a sociedade política civil.

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Pacto de ConsentimentoHomens concordam livremente em formar sociedade.

Estado de Natureza X Sociedade Civil?Para Locke não há distinção entre ambas.

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Aristóteles (a comunidade pode ser governada por um, por poucos, por muitos,

Monarquia Oligarquia Democracia

John Locke “todo o governo não possui outra finalidade além da conservação da propriedade”

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Poder federativo X Poder Judiciário

Existe uma clara separação entre os poderes.

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Direito de resistência Quando o governo deixa de cumprir o fim

que fora destinado.

Tirania (exercício do poder além do direito)

“O impasse só pode ser decidido pela força”

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Os direitos inalienáveis do individuo à vida, à liberdade e à propriedade.

Considerado o pai do individualismo liberal.

Forneceu a justificação moral, política e ideológica para a Revolução Gloriosa

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Jean-Jacques Jean-Jacques RousseauRousseau

‘‘ Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens’’

‘‘ Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens’’

O Discurso foi publicado em 1750, período em que Rousseau ainda contava com grande prestígio na sociedade - pois é a partir da publicação desta obra que começa a formar-se "o grande complô" do qual Rousseau sentia-se vítima – portanto sua dedicatória aos cidadãos de Genebra e aos representantes do Estado é natural e aparentemente sincera, pois para ele sua pátria era "...a imagem mais aproximada do que pode ser um Estado virtuoso e feliz, democrático e solidamente estabelecido

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Jean-Jacques Jean-Jacques RousseauRousseau

O Discurso – 1a parte: Rousseau inicia o discurso fazendo uma distinção das duas desigualdades existentes: a desigualdade natural ou física e a desigualdade moral ou política. A desigualdade natural não é o objetivo dos estudos de Rousseau, pois como o próprio nome já afirma, esta desigualdade tem uma origem natural e não foi ela que submeteu um homem a outro. A origem da desigualdade moral ou política é o que interessa para Rousseau. 

O Discurso – 2a parte: Após descrever o homem natural, Rousseau utiliza uma história hipotética para descrever como se deu à passagem do estado natural para o estado social, mostrando desta forma como surgiu a desigualdade entre os homens. A idéia de perfectibilidade (capacidade que o homem possui de aperfeiçoar-se) está na base de todo esta transformação.

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Conclusão

No Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens Rousseau nos mostra um problema – a degeneração social provocada pelo distanciamento que o homem social está do homem natural. No Contrato Social ele nos apresenta uma solução – já que não podemos viver como o homem natural, pois a evolução da sociedade é inevitável (perfectibilidade), que constituamos uma sociedade harmoniosa, que tenha como ponto de partida uma relação entre governantes e governados baseada na liberdade. E em Emilio Rousseau nos mostra como chegar a tal sociedade - através da educação por um método bem específico que deve formar cidadãos livres. A educação de Emílio visa a construção do governante ideal, resolvendo um dos problemas da sociedade cujos vícios "...não pertencem tanto ao homem, mas fundamentalmente ao homem mal governado."