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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos Versão Online ISBN 978-85-8015-080-3 Cadernos PDE I

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Artigos

Versão Online ISBN 978-85-8015-080-3Cadernos PDE

I

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO A PARTIR DE FUNDAMENTOS

FILOSÓFICOS, TEÓRICOS E LEGAIS

Adriana Aparecida Lopes da Silva1

Maria Lúcia Vinha2

RESUMO

O objetivo deste artigo foi o de analisar as concepções docentes acerca da educação inclusiva, bem como a dos alunos em relação aos direitos e perspectivas dos alunos com necessidades especiais.O pressuposto é que a compreensão de questões relacionadas à promulgação da Declaração de

Salamanca, que já dista de mais de 20 anos, permitem a elaboração de políticas que resultam no comprometimento para a real efetivação da proposta de inclusão escolar.Nesse sentido, foram avaliados 10docentes do CEEBJA – Geni Sampaio Lemos, Jacarezinho, PR, que trabalham com a

Educação de Jovens e Adultos, visando identificar a concepção destes acerca da inclusão escolar, bem como as dificuldades encontradas para sua concretização e possíveis alternativas para sua viabilização.Portanto, sentiu-se a necessidade de pesquisar 35 alunos da referida escola,

porqueinclusão se faz com a participação de todos. Para a concretização deste objetivo foram aplicados dois questionários, sendo um deles aos docentes, intitulado de Teste do Poder da Inclusão; e outro aos alunos, intitulado de “15 mitos e verdades sobre o Direito da Pessoa com Deficiência”

sendo os resultados analisados de forma qualitativa, proporcionando compreensões acerca de discursos e fenômenos. Depreendeu-se do trabalho realizado que as maiores limitações para a real concretização da educação inclusiva se relaciona aos próprios docentes, pois através de suas

manifestaçõespercebe-se que não têm a competência necessária para trabalhar com a diversidade em sala de aula. O provável fator relaciona-se ao próprio sistema educacional que, embora existam instrumentos legais que preconizam a educação inclusiva, não inclinaram preocupação para que ela

fosse concretizada, como, por exemplo, a viabilização de meios para a formação docente para tal perspectiva.Em relação aos alunos que participaram da pesquisa, os mesmos se saíram extraordinariamente bem, pois demonstraram conhecimento e reciprocidade aos direitos e

perspectivas dos alunos com necessidades especiais. Em relação aos docentes, observou-se abstração de responsabilidade, atitudes que refletem sua prática para que a educação inclusiva seja viabilizada em sua plenitude. Acresce-se a isso, o projeto político pedagógico, fundamental para à

adaptação curricular, criando subsídios específicos para alunos com necessidades especiais, aliada a uma formação específica dos docentes, contribui para a educação inclusiva

Palavras-chave: Docentes. Educação Inclusiva. Necessidades Educacionais Especiais.

1 Professora do CEEBJA – ProfªGeni Sampaio Lemos Participante do Programa de Desenvolvimento

Educacional - PDE/2015. E-mail: [email protected] 2 Orientadora do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE/2015. E-

mail:[email protected]

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1INTRODUÇÃO

Nas últimas duas décadas, desde a Declaração de Salamanca, em 1994,

a inclusão escolar de alunos com necessidades especiais no ensino regular vem

sendo tema de debate entre pesquisadores na área de educação, sociologia e

filosofia, bem como são investigados meios de se implementar as diretrizes do

mencionado documento a partir de pressupostos políticos e fi losóficos.

É evidente que os fundamentos teóricos e metodológicos da inclusão

escolar estão apoiados na ideia de uma educação de qualidade para todos aos que

nela estão inseridos, com respeito à diversidade e à singularidade dos alunos. Tal

contexto,foi observado com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação – Lei 9394/1996 que preconiza a educação inclusiva em seu artigo 59,

onde menciona que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com

necessidades especiais, currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e

organização específicos para atender ás suas necessidades. (BRASIL, 2014).

Além deste contexto, a Constituição Federal traz em seu artigo 205 que a

educação é um direito de todos, condição esta reafirmada pela Organização das

Nações Unidas na Conferência Mundial sobre a Educação para Todos em 1990,

assim, ao se assegurar a educação como direito de todos, é possível deduzir que,

ao não se efetivar a proposta da inclusão escolar dos alunos com necessidades

especiais,confronta-se com a perspectiva legal da educação como direito de todos,

mantendo um discurso somente para enriquecimento legal. Segundo a UNESCO, o

Brasil figura entre os países que não atingirão os objetivos da proposta da Educação

para Todos até o ano de 2015, apesar dos avanços desses últimos 20 anos.

É importante destacar que a educação inclusiva vai além do mero

discurso da lei, não se inclui educacionalmente determinados grupos à margem da

sociedade, como os alunos com necessidades especiais, se um contexto amplo de

inclusão não se concretizar. Assim, a inclusão escolar passa pela perspectiva da

exclusão social e a sua consequente redução, portanto, trata-se de uma perspectiva

que implica a consideração de realidades mais amplas, como o contexto político,

social, cultural, econômico dentre outras condições em que o indivíduo está

excluído. Assim, para compreender a educação inclusiva para alunos com

necessidades especiais, é de fundamental importância, compreender os fatores que

o excluem bem como os fatores envolvidos para a sua inclusão.

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Diante desta abordagem introdutória, tem-se o seguinte problema: Quais

as ações políticas para que a educação inclusiva para alunos com necessidade

especiais se concretize?

Considerando o problema, em tela, o objetivo deste artigo é analisar as

concepções docentes acerca da educação inclusiva, bem como a dos alunos em

relação aos direitos e perspectivas dos alunos com necessidades especiais.

Para a concretização deste objetivo foramrealizados, palestras com

slides, dinâmicas para sensibilização, projeção de vídeos, apresentação de tirinhas

para serem analisadas e pesquisa para levantamento de dados através de dois

questionários, um aos docentes, Teste do Poder da Inclusão; e outro aos alunos,

teste “15 mitos e verdades sobre o Direito da Pessoa com Deficiência” sendo os

resultados analisados de forma qualitativa, proporcionando compreensões acerca de

discursos e fenômenos.

Este trabalho se justifica no sentido de constituir em informações

importantes acerca dos fatores que se relacionam com a real concretização da

inclusão escolar, implicando em subsídios que possam ser considerados para

políticas específicas para que este cenário possa ser transformado.

2A REAL EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL

Nas últimas duas décadas, mais especificamente a partir da Declaração

de Salamanca em 1994 que a inclusão escolar ganhou repercussão sendo tema

constante em pesquisas e eventos científicos, cuja abordagem paira na perspectiva

político-fi losófica, bem como na forma de se implantar diretrizes presentes nesta

declaração. (ANTUNES, 2007).

Dentre as abordagens tratadas destacam-se as concepções de docentes e

outros profissionais de educação acerca da proposta da educação inclusiva e a

participação destes profissionais neste processo, condição esta que se justifica com

o fato de que são estes profissionais que têm funções delimitadas e específicas na

essência do sistema educacional, de modo que o ponto de vista destes é

determinante para que realmente o processo de educação inclusiva se concretize.

Segundo Sant’anna (2005), é inequívoco que o pressuposto inerente à

proposta de inclusão escolar centra-se na concepção de uma educação de

qualidade a todos os indivíduos, sem distinção de qualquer espécie, principalmente

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ao que se alude aos indivíduos com necessidades especiais, respeitando todas as

espécies de diversidades inerentes aos educandos. Diante das mudanças propostas

a partir desta filosofia, vem sendo reiterado desde a origem de tal concepção a

relevância da preparação docente e dos profissionais que se relacionam diretamente

com os alunos, a fim de atender as necessidades de todas as crianças, com

necessidades especiais ou não.

Segundo Manzini (2009), conforme a orientação da educação inclusiva

aqual necessita de um ensino adaptado às distinções e às necessidades especiais

de cada indivíduo, é evidente que os educadores precisam desenvolver habilidades

para que possam intervir com competência junto a estes alunos inseridos nos mais

diversos níveis de ensino.

Contudo, Goffredo (2012) alerta para a circunstância da implantação da

educação inclusivaque vem encontrando limitações em decorrência da ausência de

formação docente das classes regulares no atendimento das necessidades deste

público, alunos com necessidades especiais. Acresce-se a isso a ausência de

estrutura adequada em termos de material didático-pedagógico, estrutura física das

instituições escolares e ausência de projetos políticos pedagógicos que considere a

educação inclusiva, no entanto o que sobressai é a ausência de formação

especializada para o trato com este público.

Na concepção de Sassaki (2007, p. 41), a inclusão se trata de:

Um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seus sistemas sociais gerais pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. [...] Incluir é trocar, entender, respeitar, valorizar, lutar contra exclusão, transpor barreiras que a sociedade criou para as pessoas. É oferecer o desenvolvimento da autonomia, por meio da colaboração de pensamentos e formulação de juízo de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.

Relacionando esta definição supra com o contexto educacional, é

possível inferir que o educador é o mediador que tem a responsabilidade para que

o conhecimento seja construído junto ao aluno com necessidades educacionais

especiais, bem como para o seu processo de interação e socialização, de modo

que a inclusão escolar funcione como uma forma de reestruturação deste indivíduo.

De acordo com Sant’anna (2005) e Glat, Magalhães e Carneiro(2008),

não obstante estar previsto na Declaração de Salamanca e na Lei de Diretrizes e

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Bases da Educação, a necessidade de formação adequada para o trabalho com

alunos com necessidades educacionais especiais, tendo-a como crucial a

concretização de mudança e caminhar para o real sentido da escola inclusiva, o

que se observa no processo de formação docente é uma inclinação excessiva a

aspectos teóricos e filosóficos acerca da proposta de inclusão escolar.

Acresce-se a isso, a valorização de um currículo distanciado da prática

pedagógica que valorize a inclusão, não capacitando de forma incisiva, docentes

para o trabalho com a diversidade dos alunos. Essa espécie de formação docente

propicia consequências sérias para a real concretização do princípio da inclusão,

uma vez que tal condição implica custos e rearranjos posteriores que podem ser

evitados se a questão fosse resolvida no processo de formação docente.

Vale destacar, porém, que a formação docente não pode restringir-se à participação em cursos eventuais, mas sim, precisa abranger necessariamente programas de capacitação, supervisão e avaliação que sejam realizados de forma integrada e permanente. A formação implica um processo contínuo, precisa ir além da presença de professores em cursos que visem mudar sua ação no processo ensino-aprendizagem. Para a autora, o professor precisa ser ajudado a refletir sobre a sua prática, para que compreenda suas crenças em relação ao processo e se torne um pesquisador de sua ação, buscando aprimorar o ensino oferecido em sala de aula. (SANT’ANA, 2005, p. 235).

No trabalho realizado por Sant’anna (2005) junto a docentes e gestores

educacionais no sentido de avaliar a concepção de educação inclusiva, foi possível

constatar distintas composições acerca desta perspectiva; em relação aos

docentes, a inclusão se trata da presença de crianças com necessidades especiais

em sala regular de ensino, dividindo o mesmo espaço; na concepção dos gestores

mencionaram que se trata de uma forma de integrar socialmente esses alunos.

Conforme se observa destas concepções, ambas se complementam, contudo, é

relevante salientar que o fato de alunos com necessidades educacionais especiais

estarem inseridas em um mesmo ambiente não representa que estejam realmente

incluídos.

De acordo com Souza, Alves e Gonzaga (apud FRIAS, 2010), a inclusão

escolar considera práticas que proporcionem relações incisivas a partir de uma

aprendizagem colaborativa, na qual tenha a potencialidade de romper os

obstáculos de acesso e a participação destes alunos na aprendizagem e na

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sociedade. Caso não esteja pautada nesta perspectiva, a educação inclusiva se

torna contraproducente, excluindo ainda mais o aluno que busca a inclusão.

De acordo com Vygostky (apud TOLEDO; MARTINS, 2009), pensar-se e

sentir-se pertencer a um lugar, uma família, uma origem, uma escola, uma

comunidade, possibilita que a pessoa desenvolva as referências que lhe conferem a

construção da própria identidade e participação na vida social: um dos primeiros

passos para aprender o papel de ser cidadão. Somente por meio do reconhecimento

mútuo da importância recíproca entre sujeito e grupo é que se desenvolvem as

ligações entre a vida individual e comunitária, o verdadeiro sentido da cidadania

numa sociedade democrática e não excludente. Reforça ainda o autor que o

processo de socialização implica na construção dos sujeitos, em virtude da relação

entre o desenvolvimento e a aprendizagem, desenvolvimento este que não se

concretiza na dimensão biológica, mas sim é dependente da aprendizagem que se

realiza por meio de interações sociais, de modo que a mediação do docente é

fundamental, uma vez que o docente, nessa mediação, propõe desafios que vão

auxiliar o aluno na busca da intepretação de mundo.

Em outra investigação realizada por Castro (2007) ao avaliar o processo

de inclusão escolar da rede pública de uma capital da região Nordeste do Brasil,

em que entrevistou trinta profissionais da educação entre docentes, gestores e

técnicos, buscando identificar as dificuldades de se concretizar a inclusão escolar,

dentre os fatores que sobressaíram foram: a formação insuficiente, baixos salários,

ausência de estrutura física e didática. Além destes fatores, foi identificada que

estas dificuldades são relativas à atuação com o total de alunos e não somente

com os alunos com alguma deficiência, assim, a solução de um problema não vai

implicar no aprimoramento de todo o contexto, a transformação das adversidades

deve ser sistêmica.

É possível inferir das realidades apontadas que a educação inclusiva,

muitas vezes não se efetiva não pela ausência de vontade do docente, muitas

vezes aventadas em algumas teorias de alguns estudos, evidenciando uma atitude

preconceituosa dos profissionais da educação, mas ela não se efetiva por

circunstâncias relacionadas à própria prática docente. De acordo com Luz (2008) o

indivíduo é movido por motivação em qualquer aspecto de seu cotidiano, sem

elementos que o motivam, a inércia prevalece, consequentemente, os resultados

de suas ações deixaram a desejar; de modo que não se oferecer condições

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bastantes e motivadoras aos docentes para atender os alunos com necessidades

educacionais especiais, a inclusão escolar caminhará a passos lentos, portanto,

fadada ao fracasso.

Segundo Frias (2010), a inclusão de alunos com necessidades

educacionais especiais implica não somente mudança de atitude docente, mas sim

toda uma reestruturação do sistema educacional, que vai desde a formação

docente à flexibilização do currículo, metodologias e avaliação; além é claro da

valorização docente em termos de suas necessidades pessoais, como salários-

dignos; bem como de profissionais, oferta de estrutura para a execução de suas

funções docentes, portanto, o que se constata é que há um significativo desafio

para que a inclusão escolar se concretize em sua essência, possibilitando que este

pública seja realmente incluído socialmente, além da mera definição formal

preconizado pela teoria filosófica inerente à expressão.

Assim, levando em considerando estas condições, o movimento da

Inclusão vem de encontro às necessidades de cada aluno, respeitando seu ritmo de

aprendizagem, sua história de vida, buscando estratégias de aprendizagem

diferenciada, oportunizando vários instrumentos de avaliação, o que beneficia a

todos os alunos, não apenas os alunos com necessidades educacionais especiais.

3 METODOLOGIA

3.1 MATERIAIS

Em relação aos docentes:

A implementação foi realizada junto a 10 docentes do CEEBJA – Geni

Sampaio Lemos que trabalham com a Educação de Jovens e

Adultos,cidade de Jacarezinho,PR nas seguintes perspectivas:

Apresentaçãoda proposta do projeto à equipe pedagógica da Escola,

com o objetivo de que os mesmos compreendam o problema e os

objetivos propostos;

Aplicação de questionário junto a docentes da instituição,“Teste de

poder de Inclusão”, a fim deidentificar a concepção destes acerca da

inclusão escolar, bem como as dificuldades encontradas para a

concretização e possíveis alternativas para a viabilização.

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Avaliação das posições obtidas com a pesquisa

Debate e sugestões de possibilidades de adaptação curricular, conforme

proposta do MEC, no sentido de reduzir as dificuldades identificadas

pelos docentes de trabalhar com a inclusão escolar, no sentido de

promover aprendizagem.

Em relação aos alunos:

Trabalhou-se com uma amostragem de 35 alunos do CEEBJA – Profª.

Geni Sampaio Lemos,Eduação de Jovens e Adultos - EJA, município de

Jacarezinho/PR.

Aplicação de questionário, “15 mitos e verdades sobre o Direito da

Pessoa com Deficiência”, com objetivo de avaliar o conhecimento do

aluno acerca das perspectivas e direitos inerentes à pessoa com

deficiência.

3.2 MÉTODOS

Quanto à metodologia inerente a este estudo, uti lizou-se da análise de

conteúdo proposta por Bardin (2009), cujo pressuposto é o de proporcionar uma

suposta significação profunda, um sentido equilibrado, presente na elaboração do

texto. À análise do conteúdo, menciona-se, igualmente, a análise do discurso

propostos também por Bardin (2009) que propõe a compreensão de um plano

discursivo, articulando a linguagem e sociedade, permeada pelo contexto ideológico.

A ambos os métodos, acrescenta-se a análise textual discursiva proposta por

Moraes e Galiazzi (2011) que implica na análise de dados qualitativos, cujo fim é o

de propiciar novas compreensões acerca de discursos efenômenos, implicando em

uma dinâmica de aspecto hermenêutico e inserindo-se intermediariamenteentre

osextremos, da análise de conteúdo e análise de discurso.

4 RESULTADOS

O Projeto de Intervenção Pedagógica, cujo tema trabalhado enfoca a

“Educação Inclusiva: Uma proposta de intervenção a partir de Fundamentos

Filosóficos, Teóricos e Legais”,foi concebida no intuito de minimizar as dificuldades

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enfrentadas pelo professor no cotidiano da sala de aula e pela equipe pedagógica

que também não consegue orientá-lo corretamente no atendimento do aluno com

necessidades educacionais especiais.

As ações propostas neste Projeto foram realizadas na hora atividades dos

professores, em reuniões pedagógicas e até mesmo em sala de aula dando

atendimento direto aos professores. O trabalho foi realizado junto à instituição de

ensino, CEEBJA – Geni Sampaio Lemos que trabalha com a Educação de Jovens e

Adultos, no município de Jacarezinho, tendo comopúblico alvo, 10 profissionais da

educação, dentre eles,os professores do ensino comum, da educação especial,

equipe pedagógica e 35 alunos com e sem deficiência.O atendimento às amostras

selecionadas se deu em encontros semanais durante quatro meses, durante o ano

de 2015,cujo foco esteve voltado para identificar quais as adversidades filosófico-

políticas encontradas pelos docentes no trabalho com a educação especial no

sentido de viabilizar a inclusão escolar em sua essência.

O desenvolvimento das ações desse projeto iniciou-se com a realização

de pesquisas junto aos professores do CEEBJA –ProfªGeni Sampaio Lemos –

EJA,principalmente, das disciplinas que possuem alunos com necessidades

educacionais especiais, no sentido de identificar as dificuldades encontradas no

trabalho com esses alunos; bem como a concepção ideológica da proposta da

inclusão escolar.

No curso da realização deste projeto, as maiores dificuldades

encontradas foram, de início, a pouca receptividade dos docentes em relação ao

projeto, demonstrando a contemporização deles quanto à dificuldade de se

consubstanciar a inclusão escolar, esta conjuntura permitiu compreender que a

concepção dos docentes acerca desta realidade é a de que não são receptivos à

proposta de inclusão escolar.

No decorrer das ações foi aplicado um questionário junto aos docentes,

“Teste do poder da inclusão” em um total de 10, para detectar o grau de

envolvimento dos professores com a inclusão, bem como dinâmicas que

proporcionassem o uso de estratégias para lidar com as dificuldades e

especificidades dos alunos.

Constatou-se, a partir do trabalho reali zado que para os docentes a

política de inclusão escolar não se viabiliza pelo fato de que não há uma

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metodologia didático-pedagógica específica para tal, consequentemente, os alunos

não são atendidos de forma distinta em virtude das suas singularidades.

Igualmente foi aplicada outra pesquisa junto os alunos no sentido de

investigar qual era o conhecimento que o aluno “dito normal” possuía a respeito dos

alunos com deficiência e seus direitos através de questionamento realizados por

meio de teste “15 mitos e verdades sobre o Direito da Pessoa com Deficiência”,

aplicado junto a alunos do CEEBJA – Geni Sampaio Lemos, Educação de Jovens e

Adultos, em um total de 35.

O retorno dos alunos foi surpreendente, pois, a partir da análise do

questionário aplicado, foi possível constatar que demonstraram ter conhecimentos

acerca dos direitos dos alunos com necessidades especiais de forma ampla, em que

80% da amostra investigada demonstraram ter o conhecimento acerca da

necessidade de tratamento específico a este público, porém de forma a inclui -lo no

contexto social.

A ação seguinte foi analisar e avaliar o resultado da pesquisa,

possibilitando identificar pressupostos teóricos que fundamentam as posições

encontradas para que se possa efetivar a inclusão escolar em sua plenitude.

A conclusão da pesquisa revela que a maior parte, ou seja, 70% a 80%

dos profissionais que trabalham com a educação não estão preparados para a

inclusão, pois não estão dispostos a mudarem sua prática pedagógica.

Como mostra a análise dos resultados obtidos conforme a feedback dos

professores participantes, onde perguntas como “ qual a melhor opção para se

resolver questões referentes a alunos com dificuldades de aprendizagem,

atrasados, repetentes, novas alternativas pedagógicas, atividades de interação dos

alunos, as respostas se mostraram aquém do esperado, evidenciando claramente a

insegurança e a resistência às mudanças, pois, sair da zona de conforto sempre

gera conflito e ansiedade.

No entanto, com relação às respostas obtidas pelos alunos, notamos que

em cada situação que tinham que opinar entre “V” para verdade ou “M” para mito,

questões como direitos autorais para transcrever autores para o braile, material

adaptado, políticas públicas para alunos deficientes, fila prioritária e banheiros

adaptados, foram respondidas de maneira consciente, com aprovação total dos

direitos dos alunos com necessidades educacionais especiais.

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Assim, 50% dos alunos responderam assertivamente todas as questões

e o restante dos alunos acertaram entre 70 a 80% do questionário.

Portanto, percebe-se que os alunos compreendem os direitos das

pessoas com deficiência e são mais propensos a aceitar as diferenças para uma

sociedade mais inclusiva.

Neste contexto, realizaram-se reuniões para promover debates e

discussões junto aos docentes e equipe pedagógica da instituição de ensino a fim

de refletirem a questão da inclusão escolar, bem comoa relevância da formação

docente para se trabalhar com alunos que apresentam necessidades especiais, e

para sugerir meios para que a inclusão escolar seja realmente concretizada em sua

essência.

A ação concludente dessa implementação terminou em uma palestra com

os 10 participantes do projeto, dentre eles, os professores e equipe pedagógica para

que o professor possas ampliar seu conhecimento a respeito da Inclusão, quais as

deficiências que estão presentes no âmbito escolar, conhecer os alunos que

necessitam de um atendimento educacional especial, e a necessidade de mudanças

na prática pedagógica do professor, bem como o envolvimento de todos os

profissionais que atuam na escola.

De acordo com as ações desenvolvidas no Projeto de Intervenção

Pedagógica, constatou-se que osdocentes são mais resistentes em relação à

inclusão do que os alunos ditos “normais”.Talvez, isso se deve ao fato de serem eles

os que irão trabalhar diretamente com os alunos com necessidades educacio nais

especiais. Por isso, é imprescindível que aconteça, mais reflexões sobre o tema com

os professores do ensino comum de modo que eles consigam quebrar paradigmas.

5 DISCUSSÃO

Considerando as dinâmicas aplicadas, foi possível concluir que entre o

que se propõe a educação inclusiva e a realidade na prática, para o docente, existe

um abismo significativo; esta questão definidora tem relação direta com os

sentimentos dos docentes e a realidade cotidiana do espaço escolar. Neste

processo, é inequívoco a verdadeira concepção acerca da inclusão e os sentimentos

por ela emergidos que se apresenta de forma distinta do que propõe a lei. Em um

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primeiro instante tem-se uma proposta idealizada, uma teoria, na qual se contrasta

com a realidade.

Observa-se das colocações de docentes referente à pesquisa realizada

por Quatrin e Pivetta (2008) acerca da concepção dos docentes sobre a inclusão do

aluno com necessidades especiais no ensino regular:

“Eu me sinto impotente, despreparada.” (Azaléia). “Meio perdida às vezes.” (Dália). “Mal, porque muitas vezes acredito que são obrigados a estarem ali.” (Begônia) “É um grande desafio, pois cada aluno necessita de um atendimentodiferenciado.” (Hortência) (QUATRIN; PIVETTA, 2008, p. 10).

Esses posicionamentos levam a real circunstância envolvida com o

trabalho dos docentes com os alunos com necessidades especiais, ou seja, o

despreparo para o trabalho com este público, harmonizando com o cenário

encontrado na pesquisa deste artigo.

Esta realidade leva a inferir que urge a necessidade de que

sejamoferecidos os meios necessários para que os docentes tenham a aptidão

necessária para que possam trabalhar com alunos com necessidades especiais.

De acordo comSiems (2010), não se trata somente de uma

responsabilidade dos docentes a ausência desta capacidade, mas sim da

insuficiência do próprio sistema pelo fato de que a preocupação com a capacitação

docente voltada para a educação inclusiva é recente e ainda não há investimentos

significativos para esta perspectiva, isto é, para os processos de formação para a

reconstrução e reelaboração de práticas educacionais, propiciando, com isso, a

reorientação do processo de formação docente.

Não se exime com isso a responsabilidade docente que diante de uma

nova necessidade em sua realidade pedagógica a busca pela reflexão se torna

eminente.

Hypolitto (2009, p. 204) comenta:

Pensar é começar a mudar. Todo ser, porque é imperfeito, é passível de mudança, de progresso e de aperfeiçoamento. E isso só é possível a partir de uma reflexão sobre si mesmo e sobre suas ações. A avaliação da prática leva a descobrir falhas e possibilidades de melhoria. Quem não reflete sobre o que faz acomoda-se repete erros e não se mostra profissional.

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De acordo com Garrison (2008), a potencialidade de refletir,

especificamente na prática docente, origina-se com a ascensão do problema e a

fixação da incerteza, na teoria de Dewey, o segredo da liberdade é a inteligência, na

qual é utilizada para alterar as contingências do meio da qual o docente tem

consciência, por consequência alterar a si mesmo.

Segundo Alonso (2015, p. 2): A transformação de paradigma na Educação exige professores preparados para a nova prática, de modo que possam atender também às necessidades do ensino inclusivo. O saber está sendo construído à medida que as experiências vão acumulando-se e as práticas anteriores vão sendo transformadas. Por isso, a formação continuada tem um papel fundamental na prática profissional.

Portanto, para a transformação da realidade identificada junto aos

docentes investigados nesta pesquisa é fundamental que os docentes busquem a

reflexão de sua prática pedagógica junto aos alunos com necessidades especiais e

verificarem onde está a complexidade que os tornam despreparados para a

intervenção junto a este público, buscando os meios necessários, através da

formação continuada,para que possam desenvolver a competência necessária para

que isso realmente aconteça, suprindo a lacuna proporcionada pelo sistema ao que

se refere à preocupação com a formação docente para a educação inclusiva.

Vale destacar, porém, que a formação docente não pode restringir-se à participação em cursos eventuais, mas sim, precisa abranger necessariamente programas de capacitação, supervisão e avaliação que sejam realizados de forma integrada e permanente. A formação implica um processo contínuo, precisa ir além da presença de professores em cursos que visem mudar sua ação no processo ensino-aprendizagem. Para a autora, o professor precisa ser ajudado a refletir sobre a sua prática, para que compreenda suas crenças em relação ao processo e se torne um pesquisador de sua ação, buscando aprimorar o ensino oferecido em sala de aula. (SANT’ANA, 2012, p. 235).

A inclusão de pessoas com necessidades especiais, conforme colocação

de Alonso (2015) é inerente a uma sociedade democrática, que tem o compromisso

e respeito à diversidade de pessoas e comunidades de uma sociedade. Esta

condição deve integrar o projeto político pedagógico da escola, norteando as ações,

explicitando a política educacional e o compromissa na formação de alunos,

inclusiva, com ações que favoreça a inclusão destes alunos, consequentemente a

inclusão social.

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Com base no projeto pedagógico a escola organiza seu trabalho; garante apoio administrativo, técnico e científico às necessidades da Educação inclusiva; planeja suas ações; possibilita a existência de propostas curriculares diversificadas e abertas, com a readaptação curricular; flexibiliza seu funcionamento; atende à diversidade do alunado; estabelece redes de apoio, que proporcionam a ação de profissionais especializados, para favorecer o processo educacional. (ALONSO, 2015, p. 2).

Ainda segundo Brevilher (2010), em resposta efetivaàs necessidades

educacionais especiais de alunos, crucial é alterar procedimentos de ensino, seja

inserindo atividades alternativas às previstas nos currículos, como também

inserindo atividades complementares àquelas que anteriormente planejadas.

Diante desta circunstância, a proposta é a de que os docentes

identifiquem o perfil das salas das quais lecionam, bem como os alunos com

necessidades educacionais especiais, avaliando se a sua prática docente é apta a

estes alunos, posteriormente, buscar e identificar formas de adaptação curricular e

de procedimentos para que todos os alunos da sala sejam beneficiados para

oprocesso ensino/aprendizagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo principal desse projeto foi o de analisar as concepções

docentes acerca da educação inclusiva, bem como a dos alunos em relação aos

direitos e perspectivas dos alunos com necessidades educacionais especiais.

Assim, foram elaboradas atividades de coleta de informações junto aos

professores e alunos selecionados para a pesquisa, integrantes do CEEBJA – Geni

Sampaio Lemos, Educação de Jovens e Adultos, de Jacarezinho, PR, com

posterior análise qualitativa dos resultados, o que permitiu uma compreensão

ampliada acerca da educação inclusiva nesse contexto.

Conforme se pode compreender do trabalho realizado junto aos

docentes e alunos, constatou-se que os docentes apresentam certa resistência

quanto ao trabalho junto ao aluno com necessidades educacionais especiais,

contudo, pode-se mencionar que não se trata de uma questão pessoal do docente,

mas sim, de questões políticas, ou seja, propiciar os meios estruturais e legais

necessários para que a inclusão se concretize, pois, não se trata da ausência de

competência do mesmo,e sim de evidente falta de formação continuada específica

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para um melhor atendimento aos alunos com necessidades educacionais

especiais.

A transformação deste cenário estriba-se em duas perspectivas, uma

deferência maior do sistema educacional para com a formação docente e o

estímulo para que os docentes busquem o aprimoramento de sua prática, a partir

do questionamento e reflexão de sua prática pedagógica, bem como a busca pela

formação continuada, a fim de que a proposta de educação inclusiva seja

realmente concretizada em sua plenitude, emancipando do aspecto legal, da teoria

e do discurso, sendo, finalmente colocada em prática, consolidando, com isso uma

educação democrática.

Assim,a real concretização da educação inclusiva não se tende mais à

criação de leis que objetivam essa perspectiva, mas sim que os direitos dos alunos

com necessidades educacionais especiais sejam concretizados a partir do

pressuposto da igualdade. Deve-se consubstanciar a inclusão como um todo a partir

da consciência, compreender que todos os indivíduos, independente de sua

condição, merecem ser tratados com dignidade, especiais ou não, de modo que não

se podem incluir indivíduos por meio de leis se não houver um entendimento desta

concepção, na realidade o que falta nesse processo de inclusão é a vontade política

dos envolvidos com a educação.

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