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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃODO
PARANÁ
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTOEDUCACIONAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SOFTWARES EDUCATIVOS:
Alternativas para aprender e ensinar em
Sala de Recursos Multifuncional – tipo I
Professora PDE: JANE APARECIDA TRAVENSOLI ALMEIDA Àrea: EDUCAÇÃO ESPECIAL
IES: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Professor Orientador: PAULO RICARDO ROSS
NRE: PONTA GROSSA CURITIBA - 2014
Título: SOFTWARES EDUCATIVOS: Alternativas para aprender e ensinar em Sala
de Recursos Multifuncional – tipo I
Autor: JANE APARECIDA TRAVENSOLI ALMEIDA
Disciplina/área: Educação Especial
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização:
Colégio Estadual ProfªElzira Correia de Sá
Rua: Castanheira,1007 - Santa Paula - Ponta Grossa
Município da Escola: Ponta Grossa
Núcleo Regional de Educação: Ponta Grossa
Professor Orientador: Paulo Ricardo Ross
Instituição de Ensino Superior: Universidade Federal do Paraná
Relação Interdisciplinar: Língua Portuguesa, Matemática, Inglês, Arte,
Educação Física
Resumo: Esta unidade didática tem a finalidade de levar alguns
subsídios abordando aspectos educacionais como:
Educação 3.0, Educação Especial, Tecnologia na
Educação, Softwares Educativos e sugestões de
atividades aos professores que podem ser aplicadas
no decorrer das aulas utilizando as tecnologias. As
atividades serão desenvolvidas com os alunos da Sala
de RecursosMultifuncional - Tipo I, enfocando
algumas disciplinas das séries finais do Ensino
Fundamental. Para o desenvolvimento destas
atividades será trabalhado com os programas: Word,
Paint, Gimp, Pixton, PhotoStory, e mais alguns sites
que ofertam atividades variadas nas diferentes áreas
de cada disciplina. Os aparatos tecnológico que serão
utilizados: computador, tablete e máquina fotográfica.
Palavra-chave: Softwares Educativos; Sala de Recursos
Multifuncional, dificuldades de aprendizagem
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público: Alunos (6º, 7º e 8º anos)– Sala de Recursos
Multifuncional Tipo I
SUMÁRIO
Apresentação .......................................................................................................... 02
1. Educação 3.0 .................................................................................................. 03
1.1 Educação Especial ......................................................................................... 05
2. Tecnologia na Educação ................................................................................ 08
3. Softwares Educativos .................................................................................... 13
4. Encaminhamento Metodológico ...................................................................... 16
5. Referências ...................................................................................................... 27
APRESENTAÇÃO
O uso da tecnologia na educação precisa de um
olhar mais abrangente, e que haja um envolvimento nas
novas formas de ensinar e aprender trazendo contribuições
ao processo de ensino e de aprendizagem, com isso estaremos construindo um
processo de conscientização e de transformação que vai além do domínio de
tecnologias trazendo uma visão mais clara do que está acontecendo no mundo, e ao
mesmo tempo aperfeiçoando o homem a um novo tempo tecnológico.
No primeiro momento aborda aspectos relacionados aos caminhos que a
educação vem percorrendo, enfatizando alguns pontos da Educação 3.0 e ainda
aspectos da Educação Especial como modalidade de ensino da Educação Básica,
principalmente o trabalho da Sala de Recurso Multifuncional – tipo I.
No segundo momento aborda aspectos da Tecnologia na Educação e como
isto vem interferindo no trabalho dos professores e a resistência na aceitação desta
ferramenta com instrumento de trabalho em sala. No terceiro momento aborda os
Softwares Educativos com uma explanação dos vários tipos existentes e qual a
finalidade de cada um.
No quarto momento estão apresentadas algumas sugestões de atividades a
serem desenvolvidas no laboratório de informática com os
alunos da Sala de Recursos utilizando algumas tecnologias,
porém podem ser utilizadas por qualquer professor das
diferentes disciplinas. Este material pretende contribuir com a
formação continuada de professores, oferecendo pressupostos
teóricos e práticas pedagógicas que favorece o aprendizado, a
interação social dos alunos, bem como o uso de tecnologias e a
consequente ampliação de suas capacidades comunicativas, intelectuais e sociais.
As tecnologias são pontes
que ligam a sala de aula com
o mundo (MORAN, 2007)
1. Educação 3.0
Numa abordagem pós moderna vem o
desenvolvimento das tecnologias de comunicação e
informação, com seu processo de globalização e de
reestruturação produtiva, trazendo em seu bojo a
necessidade de um novo tipo de trabalhador, com
mais capacidade. Fazemos uma relação com a
Educação 3.0 que vem acontecendo com as
transformações que ocorrem na sociedade e com os direcionamentos na forma de
estar trabalhando com este aluno. Ela traz uma nova concepção do que ensinar,
como ensinar, com o que ensinar e o que desenvolver para entregar como resultado,
no final do processo educativo, uma pessoa apta a trabalhar nessa nova sociedade.
Para que isto aconteça se faz necessário ter bem claro os quatro elementos
fundamentais abordados no texto “Os desafios da sociedade contemporânea”,
elaborados por TOZETTO, FOLTRAN & RODRIGUES (2009, p.70) que retrata o
modelo educacional.
a) A educação é um direito fundamental, universal inalienável e constitui um dever do Estado, que é responsável por assegurar a cada cidadão o direito de exigir educação de qualidade, social, igualitária e justa. Para isso, o Estado deverá munir-se de órgãos e estratégias eficientes e transparentes para cumprir o dever a ele atribuído pela Constituição. b) O Sistema Nacional de Educação (SNE) é expressão do esforço organizado, autônomo e permanente do Estado e da sociedade pela educação, tendo como finalidade um Padrão de Qualidade nas instituições públicas e privadas, prestadoras de serviço de natureza educacional.
c) A educação é um instrumento amplo de formação, de luta pelos direitos da cidadania e da emancipação social, prepara as pessoas e a sociedade para a responsabilidade de construir, coletivamente, um projeto de inclusão e de qualidade social para o país.
d) A qualidade social implica providenciar educação com padrões de excelência e adequação aos interesses da maioria da população como ser humano integral, em todas as dimensões de sua relação com o mundo, tendo como valores fundamentais: a solidariedade, a justiça, a honestidade, a autonomia, a liberdade e a cidadania e, como consequência, a inclusão social, para que os brasileiros se tornem aptos ao questionamento, à problematização, a tomada de decisão, buscando as ações coletivas possíveis e necessárias.
Para que o Brasil pudesse melhorar a qualidade de ensino foi implantado em
2007 o Plano de Desenvolvimento da Educação (PNE) que até 2021 deverá
apresentar resultados positivos nesta área. Vai envolver a educação básica até o
ensino Superior, sendo que algumas das metas propostas no PNE já estão
acontecendo, por exemplo:
...a criação de um piso salarial nacional dos professores; a ampliação do acesso dos educadores à universidade; a instalação de laboratórios de informática em escolas rurais, a realização da Olimpíada de Língua Portuguesa, nos moldes da Olimpíada de Matemática; a garantia de acesso à energia elétrica para todas es escolas publicas; as melhorias no transporte escolar para todos os alunos residentes nas áreas rurais e a qualificação da saúde do estudante.TOZETTO, FOLTRAN & RODRIGUES (2009, p.72-73)
Algumas metas já foram implementadas, ainda engatinhamos rumo a
Educação 3.0, trazendo muito ranço de uma educação tradicional que reluta em
mudar, mas a sociedade globalizada não dá esse tempo. Ela está aí e os resultados
em relação a educação deixa muito a desejar. No modelo de Educação 3.0,
FRANCO aponta como o professor deve agir:
- Docente precisa saber usar as novas tecnologias, assim como seus alunos fazem;
- Empregar a tecnologia no ensino onde seja apropriado para incentivar seus alunos com seu devido potencial pedagógico;
- Modificar sua metodologia aproveitando ao máximo as tecnologias e seu potencial para a aprendizagem.
Expõe ainda o perfil do aluno:
- O aluno dificilmenteentrega seustrabalhos em papel;
- O aluno mantém um portfólio online, desta forma o professor pode ter acesso a seus trabalhos e o acadêmico pode leva-lo até a universidade e além, como um histórico de seus trabalhos;
Como a Educação 3.0, está distante da realidade brasileira, não podemos deixar de acreditar que é possível. Temos algumas ações isoladas como mostra imagem abaixo.
www.sme.pmmc.com.br em 21/10/2014
1.1 Educação Especial
A educação especialvem como modalidade da educação escolar, deve ter
uma proposta pedagógica que assegure ao aluno o direito em receber os serviços
educacionais especiais de modo a garantir a educação escolar e promover o
desenvolvimento das potencialidades dos educandos.Vale destacar que a educação
especial compartilha dos mesmos pressupostos teóricos e metodológico presentes
nas diferentes disciplinas dos demais níveis e modalidades de ensino.
http://slideplayer.com.br/slide/47718/ em 27/102014
Nas Diretrizes Curriculares da Educação Especial o desafio da participação
e aprendizagem, com qualidade, dos alunos com deficiências, seja em escolas
regulares, seja em escolas especiais, exige da escola a prática da flexibilização
curricular que se concretiza na análise da adequação de objetivos propostos, na
adoção de metodologias alternativas de ensino, no uso de recursos humanos,
técnicos e materiais específicos, no redimensionamento do tempo e espaço escolar,
entre outros aspectos, para que esses alunos exerçam o direito de aprender em
igualdade de oportunidades e condições.
No Estado do Paraná é oportunizada uma equipe de apoio, através das Salas
de recursos para dar suporte aos alunos e professores com atendimento
especializado. O documento que normatiza esse atendimento acontece através da
Instrução N° 016/2011 – SEED/SUED.
INSTRUÇÃO N° 016/2011 – SEED/SUED A Superintendente da Educação, no uso de suas atribuições e, considerando: • a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional N° 9394/96;
• o Decreto Federal N° 7611, de 17 de novembro de 2011;
• e os preceitos legais que regem a Educação, emite 1. DEFINIÇÃO Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica é um atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de alunos que apresentam deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino. 2. OBJETIVO Apoiar o sistema de ensino, com vistas a complementar a escolarização de alunos com deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino. 3. ALUNADO Alunos matriculados na rede pública de ensino com: 3.1 Deficiência intelectual: Em conformidade com a Associação Americana de Retardo Mental, alunos com deficiência intelectual são aqueles que possuem incapacidade caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo e está expresso nas habilidades práticas, sociais e conceituais, originando-se antes dos dezoito anos de idade. 3.2 Deficiência física neuromotora: aquele que apresenta comprometimento motor acentuado, decorrente de sequelas neurológicas que causam alterações funcionais nos movimentos, na coordenação motora e na fala, requerendo a organização do contexto escolar no reconhecimento das diferentes formas de linguagem que utiliza para se comunicar ou para comunicação. 3.3 Transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicose) e transtornos invasivos sem outra especificação. 3.4 Transtornos funcionais específicos: Refere-se a funcionalidade específica (intrínsecas) do sujeito, sem o comprometimento intelectual do mesmo. Diz respeito a um grupo heterogêneo de alterações manifestadas por dificuldades significativas: na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas, na atenção e concentração. 4. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deverá obrigatoriamente estar contemplada no Projeto Político-Pedagógico e Regimento da Escola, funcionará com características próprias em consonância com as necessidades específicas do aluno nela matriculado.
4.2 Quanto aos recursos materiais A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deve ser organizada com materiais didáticos de acessibilidade, recursos pedagógicos específicos adaptados, equipamentos tecnológicos e mobiliários. Entre estes destacam-se os jogos pedagógicos que valorizem os aspectos lúdicos, estimulem a criatividade, a cooperação, a reciprocidade e promovam o desenvolvimento dos processos cognitivos.
Com base nesta instrução o professor deve estar ciente de seu papel de
educador e saber que a flexibilização do currículo viabiliza ao aluno uma forma
diferenciada de aprender, produzindo uma nova concepção de escola, de empresa,
de família, de sociedade e de vida.
Muito mais do que incluir, a escola deve integrar, tanto socialmente, quanto em seu programa curricular, todas as crianças, sejam deficientes, ou não-deficientes. ...o ensino inclusivo propõe uma prática que promova a inserção de todos os indivíduos em escolas onde todas as necessidades devem ser satisfeitas, independente de seu talento, deficiência, origem socioeconômica
ou origem cultural.( Parolin, 2006, p.111)
http://www.cnotinfor.pt/inclusiva/report_mobiliario_e_tecnologia_assistiva_en.html
em 27/10/2014
Muito tem se falado sobre a diversidade nos cursos ofertados pelos
Programas de Capacitação Estadual, incluindo todo o quadrofuncional das Escolas
e Instituições, desta forma não podemos alegar ignorância sobre este assunto.
Complementando a fala de Parolin, trazemos alguns questionamentos e
posicionamentos de Ross sobre a educação hoje.
A educação não se prestou a emancipação do ser humano quando se isolou dos problemas econômicos, políticos e sociais, os saberes escolares não se tornaram significativos, tampouco tiveram sentido na vida dos ser
humano, sempre que as práticas pedagógicas foram marcadamente consideradas neutras, dissociadas da vivência humana, dos interesses, dos embates e enfrentamentos que os homens e mulheres estabeleceram para produzir aquele momento que o conhecimento estava sendo trabalhado em escolas. O conhecimento trabalhado como algo estático, morto, como se fosse um objeto sem política, sem saber, sem intencionalidade, o conteúdo sem historia, verdade sem pregadores ou defensores não ecoaram na vida
das pessoas. (Ross, p.176, 2006)
Temos que pensar que a escola está precisando urgentemente passar por
mudanças que venham atender as exigências desse novo tempo, dessa realidade
virtual que se faz presente no dia a dia, deixando de lado a forma ultrapassada de
repasse de conteúdos e que continuam a colaborar com um método ultrapassado de
fazer Educação. Passamos por vários bancos escolares, já faz algum tempo, e nos
deparamos com a mesma forma de ensinar, Ross só confirma essa atitude.
È mais do que tempo de nos livrarmos do apreço as velhas formas e facilitarmos o voo da mente humana liberta. Liberta de repetições, liberta de cópias no primeiro, segundo, terceiro e quarto graus da escolaridade, liberta da ignorância que acredita saber de tudo, liberta da necessidade de
anulação do outro, digo, da diversidade humana. (Ross, p.177, 2006)
O desafio é educar as crianças e os jovens, favorecendo a um
desenvolvimento humano, cultural, cientifico e tecnológico, onde aprendam a
enfrentar as exigências do mundo contemporâneo, não esquecendo que todos
possuem um lado humano que apresentam uma diversidade. Sabendo respeitar
essa diversidade estaremos dando um passo à frente no essencial que é a
valorização do outro.
2. Tecnologia na Educação
A sociedade do conhecimento vem trazendo
grandes inovações, que não conseguimos dar conta
com tantas informações ao mesmo tempo, SQUIRRA
(2005, p.256) traz uma reflexão enfatizando um pouco
dessa realidade.
Os princípiosdessa sociedade trazem em si estampadas as modernas e dinamicamenteevolutivas práticas e modelos de ação dos países mais avançados do globo.Nela, as complexas possibilidades de controle, armazenamento e liberação deacesso aos múltiplos conjuntos de informações relegam a maior parte dasnações a situação idêntica a que
vivencia um espectador do interior de um país periférico, estando este numa pequena estação de trem por onde, de repente, passasse o TGV, o expresso de altíssima velocidade, ícone de umadas mais avançadas formas de conquista tecnológica.
Pensando no processo de desenvolvimento tecnológico, notamos que os
dados do Fórum Econômico Mundial em termos de inovação, aponta o Brasil no 55º
lugar quanto o índice de competitividade global, em comparação com a China e a
Índia, que estão no 32º e 41º. Existe a necessidade de incentivo a pesquisa, a
estudos e ao desenvolvimento de inovações tecnológicas de qualidade para
podermos melhorar nossa posição junto aos outros países.
SQUIRRA (2005, p.263) apresenta mais alguns dados sobre os investimentos no setor tecnológico.
Nesse cenário de paradoxos sócio-tecnológicos, explode a evidência de que a condição de passividade de consumidor alienado só vai mudar se,prioritariamente, se investir decididamente em pesquisa e desenvolvimento. E,deve-se reconhecer, este é um longo caminho já que no atual momento,enquanto a América do Norte vem investindo 2,7 por cento e a Europa 1,7 porcento dos seus volumosos PIBs, a América Latina destinou somente 0,6 porcento do seu minguado PIB neste segmento.
Apesar do investimento nesta área ser muito pequeno as
evoluçõessocioculturais e tecnológicas do mundo atual geram incessantes
mudanças nas organizações e no pensamento humano e revelam um novo universo
no cotidiano das pessoas. Entramos no mundo virtual, que se mistura ao real, Lévy
faz uma referência tão simples sobre a unidade de tempo e de lugar que:
A virtualização submete a narrativa clássica a uma prova rude: unidade de tempo sem unidade de lugar (graças às interações em tempo real por redes eletrônicas, as transmissões ao vivo, aos sistemas de telepresença), continuidade de ação apesar de uma duração descontínua (como na comunicação por secretária ou por correio eletrônico). A sincronização substitui a unidade de lugar, e a interconexão, a unidade de tempo. Mas novamente, nem por isso o virtual é imaginário.(Levy, p.9, 1996...)
Estamos em um movimento tão acelerado que passamos por várias
transformações saindo do tempo das cavernas e chegando e era digital e neste
momento vivendo em espaços e velocidades tão rápidas que nossas conexões
celebrais perderam espaço ao virtual. Levy (p.10, 1996) diz quea multiplicação dos
espaços nesse ritmo e velocidade que as coisas acontecem nos tornam nômades de
um novo estilo, onde esses espaços se metamorfoseiam e se bifurcam a nossos
pés, nos forçando a mudança.
Essa mudança, no processo de virtualização vem ocorrendo em todos os
setores, numa análise rápida observamos como acontecem as
reconstruçõesreferentes ao nosso próprio corpo e aqui podemos citar várias
situações como: o uso de medicamentos e de drogas, a cirurgia plástica, e o estudo
à novas descobertas nas áreas químicas e médicas para a superação e tratamentos
de doenças existentes. Além do campo das percepções que são estimuladas
diariamente, a audição pelo uso do telefone. A visão pela TV, o tato pela
telemanipulação e a sensória motora por todos os dispositivos que virtualizam nosso
sentido. Nisto percebemos que o corpo sai de si mesmo e adquire novas
velocidades e conquistas novos espaços.
Levy expoeque :
O corpo contemporâneo assemelha-se a uma chama. Frequentemente é minúsculo, isolado, separado, quase imóvel. Mais tarde, corre para fora de si mesmo, intensificando pelos esportes ou pelas drogas, funciona como satélite, lança algum braço virtual bem alto em direção ao céu, ao longo de
redes de interesses ou de comunicação. (p.17, 1996)
possivel.webnode.com.br em 27/10/2014
Com este corpo lançado a este espaço contemporâneo chegamos a era da
cultura digital.
Entende-se por cultura digital a tudo que faz referencia ao uso dos dedos em
computadores para utilizar as aplicações eletrônicas, essas aplicações são
transformadas em bytes. A complexidade dos fenômenos que ocorrem através dos
dedos e da voz, modifica o espaço virtual abrindo e ampliando as possibilidades.
No texto Professor e cultura digital, reflexão teórica acerca dos novos
desafios na ação formadora para nosso século, as autoras colocam que o digital
já faz parte de nossa vida.
O digital faz parte do cotidiano das pessoas, quer seja pela necessidade do uso ou pela cultura do uso. Quando o uso é cultural, existe um rompimento com as rotinas e as vivencias passadas para a transformação das atividades, do pensar e do agir. A cultura digital promove a necessidade da criação de mais tecnologias digitais”. (CAMAS, MANDAJI, RIBEIRO,
MENGALLI, p.181, 2013)
Todos de uma forma geral estão envolvidos aos meios digitais, sendo que
alguns dominam melhor que outros os equipamentos tecnológicos, quanto mais
paramos para observar concluímos a virtualidade a nossa volta. Isso exige
independência, criatividade e autocrítica na obtenção e na seleção de informações,
assim como na construção do conhecimento. Esta realidade requer um novo perfil
de profissional e de cidadão que coloca para a escola novos desafios. Encontramos,
no cotidiano, situações que demandam o uso de novas tecnologias e que provocam
transformações na nossa maneira de pensar e de nos relacionar com as pessoas,
com os objetos e com o mundo ao redor. TAJRA já fazia esta afirmação lá em 2001.
Estamos vivendo um período revolucionário que vai além dos computadores e das inovações na área de telecomunicações. As mudanças estão ocorrendo nas áreas econômicas, sociais, culturais, políticas, religiosas, institucionais e até mesmo filosóficas. Uma nova civilização está nascendo, que envolve uma nova maneira de viver. (TAJRA, 2001, p. 20).
Quando o autor faz referencia, as novas mudanças que acontecerão no
campo educacional, nos parece algo tão distante que nada iria interferir no processo
de desenvolvimento humano da época. Por outro lado uma boa parte do corpo
docente das escolas não acompanharam as devidas transformações que foram
ocorrendo neste período, e uma década depois, vêm alguns questionamentos de
TORNAGHI, (2010, p. 41) de como se constitui a identidade do professor.
a) um especialista que domina um instrumental próprio de trabalho e sabe fazer uso dele;
b) um pensador capaz de repensar criticamente sua prática e as representações sociais sobre seu campo de atuação;
c) um cidadão que faz parte de uma sociedade e de uma comunidade.
ter domínio do conteúdo de sua área;
entender os processos de aprendizagem dos alunos;
saber ensinar, criando situações que favoreçam o aluno a encontrar sentido para aquilo que está aprendendo;
conhecer e saber usar as tecnologias disponíveis no sistema escolar;
entender as implicações do uso das tecnologias e mídias nos processos de ensino e de aprendizagem.
Observamos com as pontuações acima e com o crescimento da culturadigital
tornou-se condição para o acesso as denominadas Tecnologias Digitais de
Informação e Comunicação (TDIC), que permite o acesso instantâneo ao mundo a
todos aqueles que tem acesso à rede de computadores conectados a internet. Para
CAMAS, MANDAJI, RIBEIRO, MENGALLI, (p.183, 2013) é preciso que o professor
compreenda essa experiência e as novas relações que se articulam é uma
necessidade dos tempos atuais, no que inclui o desafio de que o professor esteja
integrado e interligado, cada dia mais, em redes de ação e formação,
potencializando o processo de ensino aprendizagem para construir uma formação
ampliada e permanente dos alunos.
A nova forma de ensinar que vem se apresentando é aquela em que o
professor deixa de ser o centro e passa a ser aprendiz no decorrer do percurso.
O super-desenvolvimento das tecnologias permite-nos vislumbrar o esgotamento de clássicas contradições e fragmentações, as quais a opressão, a desigualdade, a ignorância, a miséria, a marginalização, o fatalismo, a inevitabilidade da ordem estabelecida, a segregação e a rotulação de pessoas como incapazes eram exigências estruturais e ideológicas da sociedade industrial. Mas as novas possibilidades históricas permitem-nos organizar a educação e o trabalho menos para a repetição linear e mais para a criação; menos para transmissão unilateral de saberes acumulados e mais para estabelecer análises, reflexões à luz do contexto social em que vivemos. (ROSS, p.181,2006)
mirianetebrasil.blogspot.com em 27/10/2014
Um dos desafios é enfrentarmos a necessidade de estarmos aprendendo a
aprender com as tecnologias integrando as informações e fazendo acontecer
aprendizagens colaborativas e a construção do conhecimento, desta forma tanto
professor quanto aluno estarão,dando seu voo mais alto no seu próprio
conhecimento. Esse fato ressalta a importância e a necessidade na formação de
professores para o ensino com as novas tecnologias. Tais profissionais precisam ser
capacitados para ensinar e orientar alunos quanto ao uso das ferramentas
tecnológicas, bem como proporcionar-lhes novos caminhos na busca de
conhecimentos.
pt.dreamstime.com em 27/10/2014
O conhecimento dos princípios básicos da informática torna-se indispensável
à formação de cidadania contemporânea, sendo que alguns alunos terão esse
contato somente na escola, aí entra o trabalho do professor em auxiliá-lo no
desenvolvimento de suas competências tecnológicas. DEMO (2011) pontua seis
urgências na formação permanente dos professores sendo: “eterno aprendiz”,
“precisa cuidar do aluno”, “ter direito a estudar”, “estar em atualização permanente”,
“inovar, sobretudo inovar-se”, “precisa de valorização”. A medida que estas
urgências façam parte da vida dos professores, com certeza teremos professores
mais qualificados e com um novo animo para trabalhar de forma diferenciada,
fazendo a diferença na vida dos alunos.
3. Softwares educativos
Os softwares educativos permitem ao aluno um ambiente lúdico e interativo,
capaz de estimular o raciocínio e a criatividade, ao mesmo tempo em que se
divertem, facilitando a compreensão dos conteúdos estudados através dos livros.
Além de ser um dos recursos pedagógicos para educandos com baixo rendimento
escolar, com transtornos de aprendizagem e com deficiências, possibilita a elea
oportunidade de estar mostrando ao professor suas capacidades.
rcargnelutti.blogspot.com em 27/102014
Os softwares educativos são desenvolvidos com recursos que buscam
chamar a atenção dos alunos, ao mesmo tempo em que levam a uma aprendizagem
significativa dos conteúdos presentes no jogo. Uma das grandes vantagens do uso
do software educativo é o seu apelo visual, pois as imagens, cores, personagens e
movimento presentes se contrapõem às características do ensino tradicional. Livros
e quadro não se comparam à dinâmica que pode possuir um jogo no computador,
sendo essa uma importante causa da atração que os alunos sentem pelo mundo
virtual. Outra vantagem é a capacidade de interação e a velocidade da resposta que
um software pode dar a uma intervenção do aluno, pois o mantém atento
estimulando-o a construir o seu conhecimento.
Todo software será pedagógico a partir do momento que os professores
estiverem fazendo uso dos mesmos junto ao seu planejamento.Para BEHRENS
(2000, p.97), quando se tem o objetivo de utilizar algum tipo de software, “o uso e a
adequação dependem do projeto pedagógico que o professor pretende desenvolver
com seus alunos”, partindo do trabalho conjunto entre professor e aluno acontece à
construção do conhecimento.
A classificação dos softwares vem auxiliar no planejamento e
desenvolvimento das atividades. Com a explanação de MACEDO (2007) e as
contribuições de VALENTE (1999), COX (2003) E CASTELLS (2003), os softwares
são classificados:
O software de programação exige que o aprendiz processe a informação, transformando-aem conhecimento. O aprendiz programa o computador, que, nesse processo, pode ser visto como uma ferramenta para resolver problemas. O programa possibilita uma correspondência direta entre cada comando e a ação do computador. As características disponíveis no processo de programação ajudam o aprendiz a encontrar seus erros e o professor, a compreender o processo pelo qual o aprendiz construiu conceitos e estratégias envolvidas no programa. (MACEDO, 2007)
Os softwares aplicativos são programas voltados para aplicações específicas, como processadores de texto e planilhas eletrônicas. Apesar de eles não terem sido desenvolvidos para uso na educação, suas características permitem que sejam utilizados no processo de aprendizagem. Quando o aprendiz está escrevendo um texto no processador de texto, a interatividade com o computador é mediada pelo idioma da língua vernácula e pelos comandos para formatar o texto. São simples de ser usados e facilitam a expressão do pensamento, mas não apresentam um feedback do conteúdo e do seu significado para o aprendiz, que tem de recorrer à interação entre aluno-colegas-professor, para que haja reflexão sobre o que foi produzido. (MACEDO,2007)
Os jogos têm o objetivo de divertir, porém exigem conhecimentos de determinados conteúdos. Geralmente, são desenvolvidos com a finalidade de desafiar e motivar o aprendiz, envolvendo-o em uma competição com a máquina e os colegas. Os jogos permitem interessantes usos educacionais, principalmente se integrados a outras atividades. Mas VALENTE (1999) aponta para o cuidado que se deve ter nas competições, pois elas podem fazer com que o aprendiz não atente para o conteúdo ou para a construção do conhecimento e se concentre apenas nas estratégias a serem utilizadas. (MACEDO,2007)
Os softwares de simulação e de modelagem permitem a visualização virtual de situações reais. A diferença entre o software de simulação e o de modelagem, segundo VALENTE (1999), é que, com este último, o aprendiz escolhe o fenômeno, desenvolve o seu modelo e o implanta no computador, enquanto o de simulação já oferece tudo pronto. Ambos possibilitam a vivência, com recursos reais, de situações difíceis ou até mesmo perigosas de serem reproduzidas em aula presencial, como experiências químicas ou de balística, a dissecação de cadáveres, a criação de planetas e viagens na história, além de reproduções de situações matemáticas em 3D. (MACEDO,2007)
A Internet é um tipo de software colaborativo que pode ser utilizado como ferramenta na construção de conhecimento, já que é “uma rede de redes de computadores capazes de secomunicar entre si [...] é um meio de comunicação, de interação e de organização social” (CASTELLS, 2003, p. 255). Sua relevância para a educação é significativa, já que pode ser um recurso a mais na construção de conhecimentos, e para acessá-la basta que o computador esteja conectado a um provedor. A Internet tem disponibilizado a tecnologia da informação a um grupo imenso de pessoas, que podem conectar a rede, passando a ser usuárias do universo de informações organizado no mundo inteiro. A troca de informações entre os usuários pode acontecer em nível local, estadual, nacional e internacional. A pesquisa de dados, a assinatura de revistas eletrônicas e o compartilhamento de experiências podem vir a anexar um novo significado à prática docente. (BEHRENS, 2000, p.99). A Internet apresenta vários recursos, que podem ser utilizados de inúmeras maneiras. O cuidado em levantar a crítica e a forma como é realizada a pesquisa mostram novamente o papel fundamental de mediação e interação entre aprendiz-colegas-professor. Algumas ferramentas da Internet que podem ser utilizadas: e-mail (correio eletrônico), chat (sala de bate-papo), fórum, lista de discussão, blogger, fotolog, utilização de sites de pesquisa e construção de sites com os alunos, e utilização de portais educacionais. (MACEDO.2007)
Os softwares de autoria que são equipados com diversas ferramentas, que permitem o desenvolvimento de projetos multimídia. Com esses softwares, professores e alunos podem criar seus próprios protótipos de programas, mesmo sem terem conhecimentos avançados de programação. De forma mais simplificada, podem reproduzir sons, imagens e textos, apresentar filmes e permitir o acesso a diferentes partes da apresentação, bastando que se clique em um botão, imagem, texto ou link. Ao programar o computador, utilizando conceitos e estratégias, este pode ser visto como uma ferramenta para resolver problemas. A utilização de um programa exige que o aprendiz processe a informação, transformando-a em conhecimento. O software de autoria permite ao usuário construir os seus próprios programas, e, se ligado a outros softwares, facilita integração entre várias ferramentas, inclusive a Internet. Ele é uma espécie de oficina de criação.( MACEDO, 2007)
O objetivo desta explanação se dápara que o professor tenha a clareza da
utilização dos softwares em seu planejamento. Ele sabendo identificar cada tipo de
softwares fica mais fácil na elaboração de seu plano de aula, e também na escolha
apropriada para a aplicação conforme a necessidade.
4. ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Com tantas mudanças tecnológicas, culturais e cientificas, não há como
prever quais serão os conhecimentos necessários para viver em sociedade e inserir-
se no mundo do trabalho daqui a alguns anos, diante dessa realidade vem à
proposta de trabalho a ser desenvolvida com os alunos da Sala de Recursos
Multifuncional tipo I que abrangem 6º, 7º e 8º anosdo Colégio Estadual ProfªElzira
Correia de Sá, sendo o objetivo principal a aplicação de atividades com softwares
educativos para melhorar as áreas de desenvolvimento cognitivo destes alunos. O
desenvolvimento das atividades acontecerá através de oficinas utilizando os
softwares tutoriais, exercício e prática, jogos educacionais e a internet. Nas
atividades com os softwares serão escolhidas aquelas que possam ser utilizados na
complementação dos conteúdos abordados no ensino comum e que auxiliem os
alunos em suas dificuldades.
A melhor forma de ensinar é aquela que dá condições ao aluno de
desenvolver a capacidade de ler e interpretar o mundo e aprender de forma
significativa e com sentido, dando a ele a oportunidade de buscar novas
aprendizagens. Encontramos, no cotidiano, situações que demandam o uso de
novas tecnologias e que provocam transformações na nossa maneira de pensar e
de nos relacionar com as pessoas, com os objetos e com o mundo ao redor. Não
podemos esquecer que a aprendizagem é um meio com o outro. Daí vem à
importância das interações e de situações que promovam a reflexão, a tomada de
consciência e a reconstrução do conhecimento. O processo de aprendizagem
precisa ser continuo, por isso devemos nos preparar para aprender a aprender,
assumindo uma postura de abertura e de indagações sobre nossa prática.
Tornaghi (2010, p.47) faz referência ao uso da tecnologia dizendo que:
O uso da tecnologia na educação requer, sem dúvida, um olhar mais abrangente. Logo é preciso que haja, nesse processo, o envolvimento de novas formas de ensinar, aprender e de desenvolver um currículo condizente com a sociedade tecnológica que deve se caracterizar pela integração, complexidade e convivência com a diversidade de linguagens e formas de representar o conhecimento. Nessa perspectiva, compreender as potencialidades inerentes a cada tecnologia e suas contribuições ao processo de ensino e aprendizagem poderá trazer avanços substanciais à mudança da escola, a qual se relaciona com um processo de conscientização e de transformação que vai além do domínio de tecnologias e traz subjacente uma visão de mundo, de homem, de ciência e de educação.”
Partindo desta reflexão veio o anseio em oportunizar os alunos com
atividades diferenciadas envolvendo a tecnologia presente em nosso dia a dia.
Neste primeiro momento serão desenvolvidas oito oficinas de quatro horas,
perfazendo um total de trinta e duas horas necessárias à implementação desta
proposta, por outro lado abre um leque de opções para ser trabalhado de forma
diferenciada com os alunos no decorrer do ano.
OFICINAS
1ºENCONTRO
1. Conteúdo:
Ética – direitos e deveres – regimento interno
Língua Portuguesa – Leitura e produção escrita
Artes visuais
2. Objetivos Específicos:
- Analisar o vídeo 1, mostrando o que são boas maneiras, e como nos devemos nos
comportar.
- Analisar o vídeo2, discutindo seus direitos e deveres.
- Estudar o regimento interno da escola verificando quais são os direitos e deveres
dos alunos.
- Produzir desenhos conforme seus direitos e deveres estabelecidos no regimento
interno.
- Produzir estórias em quadrinhos comsoftware escolhido.
- Montar um mural com o material produzido
3. Metodologia e estratégias:
1º Momento: Assistir ao vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=47dsx3L9n_s que
aborda algumas regras de boas maneiras.
2° momento: Conversar com alunos a respeitos das questões que vídeo
apresentou, observando o cumprimento dos direitos e deveres.
3º momento:Questionar os alunos a respeito de seus direitos e deveres em relação
à escola. Solicitar que escrevam quais regras de boas maneiras deveremos
estabelecer para nossa sala.
REGRAS DE BOAS MANEIRAS
1
2
3
4
4º Momento: Estabelecer com os alunos quais serão as regras a serem cumpridas
na sala de recursos.
5º Momento: Organizar os alunos, para que todos possam digitar e ilustrar a regra
escolhida. Esta atividade será desenvolvida no Word, porém é preciso lembrar que
nem todos os alunos dominam todos os comandos tecnológicos.
Exemplo:
2º Encontro
6º Momento:apresentar o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=NrdsDSjoyd8e questionar
quais as diferenças em direitos e deveres e o cumprimento
das regras de boas maneiras.
7º Momento: Trazer uma cópia do regimento interno a cada
aluno com os direitos e deveres questionando se está
correto ou não o seu seguimento na escola.
8º Momento:Cada aluno vai construir uma estória em quadrinhos com todos os
direitos e deveres pré-estabelecidos no Programa Pixton.
9° Momento: Impressão e montagem de uma mural com as regras.
http://www.escola.sed.sc.gov.br
3º ENCONTRO 1 . Conteúdo
-Língua Portuguesa: produção escrita
- Arte: música
2. Objetivos
- Criar uma música com as palavras chaves envolvendo os direitos e deveres dos
alunos na escola.
- Digitar a musica no programa Word
- Buscar uma melodia para a letra da música.
- Gravar um vídeo com os alunos cantando.
3. Metodologia e estratégias:
1º Momento:Apresentar a música do Toquinho: direitos e deveres,
http://letras.mus.br/toquinho/87217/, conversar com os alunos sobre nossas
atividades já realizadas e solicitar que sejam escolhidas palavras chaves da
atividade anterior.
2º Momento: Com a escolha das palavras os alunos deverão escrever uma música
sobre direitos e deveres, o estilo será a critério dos alunos ( rapp, paródia, etc).
3º Momento: Será realizada a digitação da letra da música por todos os alunos no
programa Word.
4º Momento: Ensaio da música com os alunos, utilizando os instrumentos da
bandinha rítmica existente na Sala de Recursos e caso algum aluno toque algum
instrumento também será utilizado.
5º Momento: Gravação de um vídeo com os alunos cantando a música criada por
eles.
4º ENCONTRO
1. Conteúdo:
Arte: Música
Educação Física: Expressão Corporal
2. Objetivos
- Pesquisar uma musica juntamente com oclip de sua preferencia para posterior
apresentação.
- Ensaiar a dublagem que será apresentada aos colegas.
- Organizar os alunos em duplas, trios, etc. conforme a necessidade para a
realização deste trabalho.
- Gravar as apresentações que serão exibidas posteriormente.
3. Metodologia e estratégias:
1º Momento: será apresentado o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=KphsdtXhk9U , e na sequencia conversado com
os alunos indagando sobre os gostos musicais.
2º Momento: Organizar os alunos em grupos para pesquisa que acontecerá na
Internet a respeito do vídeo que será utilizadopara a preparação da dublagem.
3º Momento: Ensaiar a música com coreografia para posterior apresentação.
5º ENCONTRO
1. Conteúdo:
- Língua Portuguesa: leitura, interpretação, caça
palavras, cruzadinhas, gênero, classificação.
- Inglês
- Arte: criação
2.Objetivos:
- Realizar as atividades online de leitura e interpretação no site Sol.eti.
- Solicitar que encontrem as atividades de caça palavras e cruzadinhas no site
Escola Games.
- Interpretar a estória com desenhos no programa Paint.
3. Metodologia e estratégias:
1º Momento: Deixar livros espalhados pela mesa de literatura infantil. Solicitar a
cada aluno que escolham um. Questionar os alunos sobre cada um dos livros e se já
conhecem a estória do livro escolhido. Todos irão relatar a estória do seu livro
oralmente.
2º Momento:Cada aluno vai buscar o site: Sol.eti, após irá procurar Português:
Interpretação e compreensão do texto, onde poderá escolher um dos quatro textos
para atividade.
3º Momento: No programa Paint, os alunos irão interpretar sua estória através de
desenhos.
4º Momento: No site Escola Games, os alunos poderão escolher atividades com
cruzadinhas, caça palavras, atividades em Inglês e outra atividade do seu interesse.
6º ENCONTRO
1. Conteúdo
- Matemática: Adição, subtração,
multiplicação, divisão, leitura dos números,
antecessor e sucessor.
- Jogos: sete erros, memória, quebra-
cabeça.
2.Objetivos
- Buscar o site solicitado e entrar nas
atividades direcionadas.
- Resolver as atividades percebendo seu erro, através dos comandos do software.
- Trabalhar com três sites diferentes mostrando ao aluno que temos várias opções
de atividades matemáticas.
3. Metodologia e estratégia:
1º Momento: Conversar com alunos mostrando a importância da matemática e
apresentar o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=7S3iW_sbqsA, onde Donald
se encanta com a Matemática e a Música. É importante que o aluno mude suas
concepções sobre a matemática.
2º Momento: Iniciar atividades simples envolvendo o conjunto numérico, como sua
representação, valor posicional, algarismos romanos, etc. Essas atividades serão
trabalhadas no site Escola Games.
3º Momento: Como foi visto no vídeo a matemática e a música caminham juntas.
Será solicitado aos alunos a apresentação da dublagem iniciada no 4º encontro.
4º Momento: Será solicitado aos alunos que busquem na internet a pagina do site
Sol.eti, para a realização de atividades como: jogo dos sete erros, quebra-cabeça,
jogo da memória, e atividades do site RIVED - Rede Internacional Virtual de
Educaçãoque traz algumas situações problemas instigantes aos alunos.
7ºENCONTRO
1. Conteúdo
- Língua Portuguesa –produção escrita
- Arte - fotografia
2.Objetivos:
- Produzir fotos próprias e com os colegas utilizando o tablet.
- Pesquisar o que é autobiografia
- Elaborar um texto com sua autobiografia.
- Questionar os alunos como a tecnologia vem contribuindo em sua vida e solicitar
que respondam a um questionário.
- Digitar o texto no programa Word.
- Utilizar o programa Gimp para fazer as ilustrações dos textos.
3. Metodologia e estratégia:
1º Momento: Os alunos irão fotografar seus colegas com o uso da máquina
fotográfica e com o tablet.
2º Momento: Pesquisar o que é autobiografia? E produzir sua própria autobiografia.
3º Momento: Digitar o texto no programa Word. Buscar as fotos para inserir na sua
autobiografia.
4º Momento: Conversar com os alunos, fazendo pensar
de que forma a tecnologia vem contribuindo em sua vida.
5º Momento:Responder um questionário avaliando o uso
das tecnologias em nossos encontros.
8º ENCONTRO
1. Conteúdo
- Noções de informática- editoração
2. Objetivos:
-Criar um vídeo com o material produzido no decorrer do
projeto.
- Inserir uma música de sua preferencia neste vídeo.
- Organizar o ambiente para a apresentação aos pais e professores.
3. Metodologia e estratégia:
1º Momento:Revisar com os alunos todos os materiais produzidos durante os
encontros para a editoração do vídeo de cada um.
2º Momento: Será apresentado aos alunos o programa PhotoStory, onde cada um
irá produzir seu vídeo.
3º Momento:Organizar o espaço para receber os pais e os professores, onde os
alunos apresentarão as atividades realizadas durante o desenvolvimento do projeto.
Incluindo a apresentação da música criada por eles e também a dublagem.
4º momento: Confraternização e encerramento.
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