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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
1- Ficha de Identificação - Produção Didático-pedagógica Professor PDE/2013
Título Usando a Internet para conhecer a MPB
Autor Gisele Cristina Siqueira da Silva Seixas
Disciplina/Área (ingresso no PDE) Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA – CIC)
Município da Escola Curitiba
Núcleo Regional de Educação Curitiba
Professor Orientador Elisiani Vitória Tiepolo
Instituição de Ensino Superior UFPR
Resumo: (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
O presente trabalho tem como finalidade refletir sobre a introdução dos recursos tecnológicos no ambiente escolar do CEEBJA e como auxiliam no processo de ensino e aprendizagem da leitura. Analisa como os professores de Língua Portuguesa devem estar preparados diante dessas alternativas que proporcionam inovação e dinamismo as aulas. Ressalta os aspectos positivos destes recursos no enriquecimento do ambiente educacional, demonstrando que as aulas tradicionais não conseguem mais atingir a todos os alunos havendo a necessidade de implantar novas estratégias para enriquecer o ensino possibilitando uma aprendizagem interativa e prazerosa.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Educação de Jovens e Adultos; leitura, internet; MPB
Formato do Material Didático Unidade Temática
Público Alvo (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos, comunidade...)
Professores de Língua Portuguesa – CEEBJA CIC
2 - APRESENTAÇÃO
A leitura é o ato de unir informações em prol da formação de uma
opinião, devendo encontrar respostas dos questionamentos que surgem no
cotidiano ou, conforme sugere Foucambert (1994, p.5), "a leitura é atribuição
voluntária de um significado à escrita".
Ler é importante para a construção e desenvolvimento de opiniões e é
fundamentais para o desenvolvimento dos alunos nas mais diversas idades.
Paulo Freire afirmou, através de suas pesquisas, que só existe
aprendizagem quando os alunos estão envolvidos no processo de ensino e é
necessário explorar metodologias diversas para que eles possam construir o
seu próprio conhecimento.
Um item importante que merece destaque nas reflexões sobre o
processo de aprendizagem da leitura no EJA é o uso de instrumentos
tecnológicos. Kensky (2007) considera relevantes as práticas que envolvem a
internet e seus recursos para a produção intelectual, pois essas ferramentas
facilitam a forma de trabalho dentro e fora dos locais de estudo.
Em se tratando da Educação de Jovens e Adultos, muitos são os meios
que podem auxiliar a ação do professor na busca da qualidade do processo de
ensino do ato de ler e chegar à aprendizagem que tanto se deseja. Para
Guareschi (2005, p.33) “incluir a mídia em seu espaço acadêmico é uma forma
de fazer o diferencial”. Mídia, em latim, significa “meio”. Os meios estão a
serviço de fins específicos. A finalidade das mídias é ajudar na educação e
colaborar no processo de conhecimento.
A internet, por exemplo, é a mídia mais atual e contemporânea, pois se
comunica com o mundo e traz o mundo para a sala de aula. Temos inúmeras
possibilidades de entreter-se e, ao mesmo tempo, pesquisar diversos
conceitos.
Sendo assim, esta Produção Didático-pedagógica no formato de
Caderno Temático foi elaborada para atender aos propósitos do Projeto de
Intervenção Pedagógica na Escola, tendo como tema: o uso da internet no
processo de ensino e aprendizagem da leitura na Educação de Jovens e
Adultos. O estudo deste material é indicado aos professores, pois são
elementos fundamentais em todo processo de ensino e necessitam de um
investimento significativo na sua qualificação profissional. O grupo de
Professores de Língua Portuguesa se reunirá, na Semana Pedagógica de
Fevereiro de 2014, com a finalidade de refletir sobre a prática docente quanto
ao ensino da leitura e as dificuldades enfrentadas.
As unidades 1 e 2 visam realizar o estudo dos aspectos teóricos sobre a
importância da leitura e o uso da Internet na prática docente. Os professores do
CEEBJA – CIC, após a leitura dos textos indicados, poderão refletir sobre a
prática da leitura em seu ambiente escolar e qual o papel da internet na
Educação de Jovens e Adultos como instrumento que propicia a melhoria da
qualidade de ensino.
Na unidade 3, intitulada “Conhecendo a Música Popular Brasileira que
toca na Internet”, com um caráter mais didático, foi organizada pensando no
professor e em seu trabalho em sala de aula. Os educadores irão analisar uma
proposta pedagógica com quatro oficinas que demonstram uma ligação entre a
internet, MPB e a escola. Letras de canções da MPB serão selecionadas e
utilizadas no planejamento das situações de leitura. Isto é, um momento de
diálogo sobre o uso da internet, a sua contribuição para a leitura e
desenvolvimento intelectual, usando como gênero textual a MPB.
O objetivo que se busca alcançar é oferecer aos educadores momentos
de reflexão sobre como a internet e seus recursos favorecem o
desenvolvimento do processo de aprendizagem da leitura. Estabelecer um
diálogo com os professores, ouvir suas críticas, vivências e novas propostas
que possam contribuir para um aprendizado significativo na Educação de
Jovens e Adultos. Durante essa troca de informações e a realização das
oficinas, a avaliação com relação aos objetivos propostos estará sendo
realizada. Os comentários dos professores serão relevantes a todo o momento,
tanto para avaliar a prática deles em sala de aula como o material didático aqui
descrito.
O material está organizado para que o mediador possa usá-lo com os
participantes das oficinas. Foi criado um personagem que faz a interlocução
com os participantes. Além disso, o material contém orientações ao mediador.
Convém lembrar que o trabalho não se fecha nesse Material Didático,
por isso, ao final do trabalho há um referencial teórico que auxiliou no
embasamento desta proposta e possibilitará outras reflexões.
3 – MATERIAL DIDÁTICO
Unidade 1
A LEITURA NO ENSINO DE JOVENS E ADULTOS: VIVÊNCIAS E EXPERIMENTOS
SIGNIFICATIVOS
Fonte:http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=6&start=20
Olá professores,
Nós vamos aprender muito nesta
Unidade sobre a importância da
leitura. Há textos a seguir de
Leonor dos Santos e Kátia Tavares
que servirão de base para nossas
reflexões.
Boa Leitura!!!
Leitura na escola: como estimular os alunos a ler
Leonor Werneck dos Santos (UFRJ)
“Estimular os alunos a ler nem sempre é tarefa fácil na escola”. De um
lado, a reação dos alunos de ensino fundamental e médio às vezes
mescla repúdio e descaso: acostumados com a obrigatoriedade de ler um
livro por bimestre para preencher fichas de leitura e posteriormente fazer
provas e testes, os alunos associam os livros a tarefas repetitivas e
maçantes. Do outro lado da sala, os professores reclamam, sentem-se
desmotivados, mas muitos insistem em trabalhar textos variados para
motivar os alunos a ler criticamente.
(...)
Outro problema enfrentado na escola é que, geralmente consideradas
uma responsabilidade do professor de português, as atividades com
textos – discutir, interpretar e produzir textos – deveriam ser partilhadas
por profissionais de todas as áreas, pois todos, de uma maneira ou de
outra, são professores de linguagem (ns), como defendem Neves ET al.
(2001). É comum ouvir professores de história, biologia e matemática, por
exemplo, reclamando que os alunos não conseguem responder às
questões das provas, têm dificuldade em resumir os textos do livro ou
não entendem os enunciados. Menos frequente é, porém, ouvir os
mesmos professores comentando que discutiram um texto com os
alunos, mostraram como interpretar um problema ou ensinaram a fazer
relatório. (...)”
(Fonte : http://www.lingnet.pro.br/media/ebooks/leitura_tavaresetal.pdf -páginas 64 -80 )
Leitura: sugestões de portos e rotas para o professor-navegador
Kátia Cristina do Amaral Tavares (UFRJ)
“As possibilidades de uso da Internet para fins educacionais e, em
particular, para o ensino-aprendizagem de leitura se multiplicam à medida
que novas ferramentas digitais são disponibilizadas e popularizadas e à
medida que novas formas de utilizar pedagogicamente tais ferramentas
são experimentadas e compartilhadas. Para facilitar a apresentação de
sugestões práticas para o uso da Internet para o ensino-aprendizagem de
leitura, de modo especial no contexto de cursos de línguas para fins
específicos (geralmente conhecidos como cursos de língua instrumental
ou de leitura instrumental), proponho abordar aqui, em seções separadas,
duas características da Internet como nova tecnologia de informação e
comunicação (NTIC): (1) ser fonte e meio de distribuição de informação e
(2) ser um meio de comunicação entre pessoas, ainda que ambas sejam
amplamente relacionadas, especialmente quando pensamos na Web 2.0
(O´REILLY, 2005; ANDERSON, 2007; MOTA, 2009), a ser caracterizada mais
adiante. Em ambas as seções, apresento sugestões de sites e recursos
digitais a fim de exemplificar, de modo representativo, diferentes
maneiras em que a Internet pode ser utilizada pelo professor de leitura em
sua prática pedagógica, sem pretender fazer uma lista exaustiva, que
poderia desencorajar (...)”
(Fonte : http://www.lingnet.pro.br/media/ebooks/leitura_tavaresetal.pdf ; páginas 132 –
SAIBA MAIS
1 - O site a seguir traz informações sobre projetos de pesquisa sobre a leitura,
entrevistas e artigos para que você, professor, possa refletir sobre as novas
práticas existentes quanto ao ensino da leitura.
www.amigosdolivro.com.br/ler mais_materiais.php?cd_materiais=3718
2 - Consulte o resultado da pesquisa “Retratos da leitura no Brasil”, que pode
ser encontrado no site www.institutoprolivro.org.br. Você poderá ampliar seus
conhecimentos analisando como a leitura é relevante no aspecto histórico,
social e pessoal.
3 – No livro de Joseane Maia, Literatura na formação de leitores e professores,
da Editora Paulinas, você poderá refletir sobre a leitura na escola e as práticas
que favorecem a formação de leitores.
Unidade 2
A Internet e sua importância no ambiente escolar - CEEBJA - CIC –
Fonte:http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=6&start=20
Agora é momento de avaliar sua
prática pedagógica. O quanto
vocês estão utilizando as Tics no
cotidiano escolar?
A seguir há dois textos que
ajudarão nas reflexões com os
colegas.
Boa Leitura !!!
O uso da Internet na Educação
“Entre todos os meios de comunicação existentes a internet é a principal,
pois possibilita acesso sem restrições e favorece a dispersão de notícias
em curto espaço de tempo”. Essa facilidade de informação coloca em
risco certos grupos políticos.
A internet é capaz de oferecer condições para praticamente todas as
pessoas, de acordo com os seus interesses, desenvolver sites nos quais
possa divulgar o que achar necessário sem haver a necessidade de
adquirir uma concessão por parte do governo.
Diante desse contexto fica claro que esse instrumento está aberto pra
todos, podendo falar o que pensa e disponibilizar serviços, no entanto, é
preciso tomar cuidados para administrá-las.
A expansão do uso da internet atingiu também a educação, tanto escolas
como universidades buscam esse mecanismo para se tornar públicas,
diante disso criam páginas na rede com perfil mecânico e semelhante, a
maioria demonstra a linha de ensino e o funcionamento da instituição. Em
alguns casos existem aquelas que expõem projetos diferenciados e
atrativos. (“...)”
(fonte: http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/o-uso-internet-na-
educacao.htm)
Fonte: http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe. php?foto=376&evento=6
Aplicação dos recursos de informática na educação
“Muitas escolas do Brasil já possuem um laboratório de informática com
acesso à Internet, softwares educacionais e programas básicos (editores
de texto, programas de edição de imagens e apresentações, planilhas de
cálculo, etc.)”. Porém, basta ter os recursos? Como utilizá-los de
maneira a garantir o desenvolvimento do aluno? Estas são apenas
algumas questões levantadas por educadores brasileiros.
Em primeiro lugar, temos que partir do princípio de que o computador é
apenas uma ferramenta. Sozinho, não é capaz de trazer avanços
educacionais. Uma escola que resolve utilizá-lo como recurso didático
necessita de bons professores, preparados e treinados, para utilizar os
recursos oferecidos por este sistema tecnológico de forma significativa.
Colocar qualquer software para os alunos usarem não gera aprendizado.
É importante que a escola tenha um projeto pedagógico que envolva a
utilização do computador e seus recursos. O aluno não pode ser um
mero digitador, mas sim, ser estimulado a produzir conhecimentos com
o uso do computador. Neste sentido, o professor deve agir como um
orientador do projeto que está sendo desenvolvido.
O uso da Internet também é um caso importante. De nada adianta pedir
para um aluno fazer uma pesquisa na Internet sem as devidas
orientações. Cabe ao professor instruir os alunos para que estes não
façam simples cópias de textos encontrados em sites. Apenas copiando,
os alunos não vão aprender. As orientações devem ser no sentido de
como elaborar uma pesquisa, como encontrar sites confiáveis, como
gerar conhecimentos com o material pesquisado, etc.
Outro ponto importante é o incentivo à criação. O aluno não deve ser
colocado de forma passiva diante do computador. As ferramentas
tecnológicas devem servir de base para a criação. Uma planilha de
cálculos, por exemplo, pode ser usada para um trabalho de Matemática
com dados estatísticos, criando fórmulas e gerando gráficos. Um editor
de textos pode ser usado para a criação de um jornal com notícias e
informações sobre o conteúdo de uma disciplina. Um programa de
apresentação (PowerPoint) apresenta inúmeras possibilidades na
elaboração de aulas com imagens, sons e outros elementos multimídia
(“...)”.
(Fonte: http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/informatica_educacao.htm)
Nós da Educação - José Manuel Moran - parte 1 de 3
O programa com o professor José Manuel Moran, doutor em Ciências da
Comunicação pela USP, aborda o uso da internet na educação, em temas
como a aplicação das diferentes mídias na educação e a aprendizagem
colaborativa.
(Fonte:http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=13772 )
SAIBA MAIS
1 - O livro Recursos Didáticos e ensino de Língua Portuguesa, organizado por
Telma Ferraz Leal e Alexsandro da Silva, apresenta um capítulo sobre os
gêneros digitais e ensino de língua que reflete sobre o paradigma das novas
tecnologias e suas possibilidades didáticas.
2 - Outra boa opção é a obra Novas tecnologias e mediação pedagógica, de
José Manuel Moran, um dos organizadores. O livro procura ampliar os estudos
sobre explorar novas propostas com o uso das tecnologias e o papel do
professor nesse processo.
PAUSA PARA CONVERSAR A finalidade desta seção é estimular a sua reflexão sobre a realidade vivenciada, detectar os problemas e possibilitar que a partir dos estudos realizados articulem propostas e procedimentos para que a sua prática profissional contribua para a melhoria do processo pedagógico. 1 - Conte um pouco sobre as experiências que você possui sobre o uso das Tics no ambiente escolar no CEEBJA CIC. 2 – Quantas vezes você já levou as suas turmas do Ensino Fundamental ou Médio ao Paraná Digital? 3 - Você encontrou dificuldades ao utilizar as Tics ? Quais?
Unidade 3
Conhecendo a Música Popular Brasileira que toca na Internet
Fonte:http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=6&start=20
SAIBA MAIS
1 - Leitura de textos para embasar as oficinas de MPB na Internet que iremos
realizar.
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
“A Música Popular Brasileira (mais conhecida como MPB) é um
gênero musical brasileiro. A MPB surgiu a partir de 1966, com a segunda
geração da Bossa Nova. Na prática, a sigla MPB anunciou uma fusão de
dois movimentos musicais até então divergentes, a Bossa Nova e o
engajamento folclórico dos Centros Populares de Cultura da União
Nacional dos Estudantes, os primeiros defendendo a sofisticação musical
e os segundos, a fidelidade à música de raiz brasileira. Seus propósitos
se misturaram e, com o golpe de 1964, os dois movimentos se tornaram
Em frente nós vamos com “Alegria Alegria”.
“Prepare o seu coração”, pois serão “Muitas
emoções!”.
Não haverá censura, o “Som Livre” vai
prevalecer.
“Sinal Fechado” para antigas propostas.
“O Rio de Janeiro continua lindo”, e o nosso
“Domingo no parque” terá nova cor com o
“Show da vida” de seus alunos.
Será “A viagem” pelo tempo musical.
uma frente ampla cultural contra o regime militar, adotando a sigla MPB
na sua bandeira de luta.
Depois, a MPB passou abranger outras misturas de ritmos como a
do rock, soul e o samba, dando origem a um estilo conhecido como
samba-rock, a do música pop e do Samba, tendo como artistas famosos
Gilberto Gil, Chico Buarque e outros e no fim da década de 1990 a mistura
da música latina influenciada pelo reggae e o samba, dando origem a um
gênero conhecido como Samba reggae. ( ... )”
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_popular_brasileira
História da MPB - Música Popular Brasileira
“Podemos dizer que a MPB surgiu ainda no período colonial
brasileiro, a partir da mistura de vários estilos. Entre os séculos XVI e
XVIII, misturaram-se em nossa terra, as cantigas populares, os sons de
origem africana, fanfarras militares, músicas religiosas e músicas
eruditas europeias. Também contribuíram, neste caldeirão musical, os
indígenas com seus típicos cantos e sons tribais.
Nos séculos XVIII e XIX, destacavam-se nas cidades, que
estavam se desenvolvendo e aumentando demograficamente, dois ritmos
musicais que marcaram a história da MPB: o lundu e a modinha. O lundu,
de origem africana, possuía um forte caráter sensual e uma batida rítmica
dançante. Já a modinha, de origem portuguesa, trazia a melancolia e
falava de amor numa batida calma e erudita.
Na segunda metade do século XIX, surge o Choro ou Chorinho,
a partir da mistura do lundu, da modinha e da dança de salão européia.
Em 1899, a cantora Chiquinha Gonzaga compõe a música Abre Alas, uma
das mais conhecidas marchinhas carnavalescas da história.
Já no início do século XX começam a surgir as bases do que
seria o samba. Dos morros e dos cortiços do Rio de Janeiro, começam a
se misturar os batuques e rodas de capoeira com os pagodes e as batidas
em homenagem aos orixás. O carnaval começa a tomar forma com a
participação, principalmente de mulatos e negros . O ano de 1917 é um
marco, pois Ernesto dos Santos, o Donga, compõe o primeiro samba que
se tem notícia: Pelo Telefone. Neste mesmo ano, aparece a primeira
gravação de Pixinguinha, importante cantor e compositor da MPB do
início do século XIX.
Com o crescimento e popularização do rádio nas décadas de
1920 e 1930, a música popular brasileira cresce ainda mais. Nesta época
inicial do rádio brasileiro, destacam-se os seguintes cantores e
compositores: Ary Barroso, Lamartine Babo (criador de O teu cabelo não
nega), Dorival Caymmi, Lupicínio Rodrigues e Noel Rosa. Surgem também
os grandes intérpretes da música popular brasileira: Carmen Miranda,
Mário Reis e Francisco Alves.
Na década de 1940 destaca-se, no cenário musical brasileiro, Luis
Gonzaga, o "rei do Baião". Falando do cenário da seca nordestina, Luis
Gonzaga faz sucesso com músicas como, por exemplo, Asa Branca e
Assum Preto.
Enquanto o baião continuava a fazer sucesso com Luis Gonzaga e
com os novos sucessos de Jackson do Pandeiro e Alvarenga e
Ranchinho, ganhava corpo um novo estilo musical: o samba-canção. Com
um ritmo mais calmo e orquestrado, as canções falavam principalmente
de amor. Destacam-se neste contexto musical : Dolores Duran, Antônio
Maria, Marlene, Emilinha Borba, Dalva de Oliveira, Angela Maria e Caubi
Peixoto.
Em fins dos anos 50 (década de 1950), surge a Bossa Nova, um
estilo sofisticado e suave. Destaca-se Elizeth Cardoso, Tom Jobim e João
Gilberto. A Bossa Nova leva as belezas brasileiras para o exterior, fazendo
grande sucesso, principalmente nos Estados Unidos.
(...)
Nas décadas de 1980 e 1990 começam a fazer sucesso novos
estilos musicais, que recebiam fortes influências do exterior. São as
décadas do rock, do punk e da new wave. O show Rock in Rio, do início
dos anos 80, serviu para impulsionar o rock nacional. Com uma temática
fortemente urbana e tratando de temas sociais, juvenis e amorosos,
surgem várias bandas musicais. É deste período o grupo Paralamas do
Sucesso, Legião Urbana, Titãs, Kid Abelha, RPM, Plebe Rude, Ultraje a
Rigor, Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii, Ira e Barão Vermelho.
Também fazem sucesso: Cazuza, Rita Lee, Lulu Santos, Marina Lima,
Lobão, Cássia Eller, Zeca Pagodinho e Raul Seixas.
Os anos 90 também são marcados pelo crescimento e sucesso da
música sertaneja ou country. Neste contexto, com um forte caráter
romântico, despontam no cenário musical: Chitãozinho e Xororó, Zezé di
Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo e João Paulo e Daniel.
Nesta época, no cenário rap destacam-se: Gabriel, o Pensador, O
Rappa, Planet Hemp, Racionais MCs e Pavilhão 9. O século XXI começa
com o sucesso de grupos de rock com temáticas voltadas para o público
jovem e adolescente. São exemplos: Charlie Brown Jr, Skank, Detonautas
e CPM 22.
Você sabia?
- É comemorado em 27 de setembro o Dia da MPB.”
Fonte : http://www.suapesquisa.com/mpb/
MPB nas Escolas: música para diminuir a evasão e melhorar as notas
22/10/10
Por Ana Paula Verly
“A partir de 2011, as escolas brasileiras começarão a ficar mais
musicais. A novidade está na Lei Federal 11.769, de 2008, que prevê o
ensino de música na Educação Básica como conteúdo da disciplina de
educação artística. As escolas ainda têm alguns meses para se ajustarem
à nova exigência, mas o Rio de Janeiro já tira os primeiros acordes em
sala de aula. Trata-se do MPB nas Escolas, uma parceria entre a
Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) e o Instituto Cravo Albin para
diminuir a evasão e melhorar o desempenho escolar. Com um material
pedagógico que inclui CD e DVDs, os professores relacionam o conteúdo
das diversas disciplinas com as letras e fases importantes da história da
música popular brasileira. Embalados por composições famosas, de
várias épocas, os estudantes se interessam e não dançam nos estudos.
A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) começou a tomar
providências com antecedência para munir as escolas de material
pedagógico sobre a Música Popular Brasileira. A ideia é que todas as
escolas do estado tenham o kit e professores capacitados para o seu
uso”, explica a coordenadora do projeto na Seeduc, Isabela Leal. (...)
A partir desta fase, começou a acontecer a multiplicação. Dessas
16, ampliamos para 800 escolas até setembro. Atualmente, o projeto tem
potencialidade para atender 320 mil alunos”, comemora Isabela. O
objetivo desta formação era fazer com que eles identificassem
possibilidades de aplicação em sala de aula, como prática inovadora, com
uma visão inter e transdisciplinar. O público alvo eram todos os
professores dessas escolas, Orientadores Tecnológicos (OTs) e equipe
pedagógica. Posteriormente às oficinas, foram selecionados OTs para
atuarem como multiplicadores para as demais escolas. A entrega do kit
pra as unidades escolares estaria, portanto, atrelada a esta multiplicação,
com o cuidado de o material não correr o risco de ficar esquecido em uma
prateleira e sim ter utilidade prática junto aos alunos. A entrega dos kits
ainda está acontecendo e até agora foram distribuídos cerca de 750 de
um total de 1.500.
A iniciativa partiu de uma experiência anterior, de sucesso, nas
escolas do município de Piraí. Tudo foi pensado e desenvolvido pela
Seduc em parceria com o Instituto Cravo Albin e o Departamento de
Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O objetivo é
diminuir a evasão e melhorar o rendimento escolar, além de enriquecer a
cultura musical dos jovens. (...)”
Fonte:http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/especial.asp?EditeCodigoDaPagina=5593
2 – Sites que desenvolvem material sobre as escolas que exploram a MPB e
onde há sugestões de projetos e obras para ampliar o conhecimento:
- institutocravoalbin.com.br/mpb-nas-escolas/
- http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/livros-mpb-752078.shtml
3 – Livro que analisa as músicas da MPB que marcaram diferentes períodos: A
poesia da canção de Joaquim Aguiar – Editora Scipione.
Já realizamos as leituras que
esclareceram algumas dúvidas sobre
a MPB. Agora chegou a hora de
trabalharmos as oficinas para vocês
vivenciarem algumas propostas de
aula, tendo como recurso as TICs.
Traga um caderno para realizar as
atividades das oficinas.
Divirtam - se !!!
Ezequiel Theodoro da Silva comenta, em sua obra Conferência
sobre Leitura, que os brasileiros cantam músicas o tempo todo, mas são
incapazes de refletir sobre o que elas transmitem. Esta oficina terá como
objetivos:
- Reflita no contexto da sala de aula sobre a música de Milton Nascimento, Nos
bailes da vida.
- Analise a letra da música levando em consideração o momento histórico em
que foi escrita, seus versos, sua linguagem e a temática.
1 – O mediador da oficina que coordenará as ações, deverá mobilizar os
professores do CEEBJA – CIC - para a atividade que realizarão. Com o objetivo
de ativar o conhecimento prévio deles, escreverá o nome da música no quadro
Nos bailes da vida, de Milton Nascimento e pedirá que elaborem hipóteses
sobre o conteúdo que pode estar presente na letra da canção. Listará todas as
contribuições no quadro e proporcionará um momento para que o grupo faça
seus comentários.
2 – Na sequência, o mediador entregará a letra da música para os professores
inscritos para participarem das oficinas (na íntegra pode encontrar no site
http://letras.mus.br/milton-nascimento/47438/), realizará a leitura e passará o
vídeo na Tv. pendrive que se encontra no link
http://www.youtube.com/watch?v=9S4d_SF8FkY&hd=1. Para ouvir a música o
professor poderá levar um vídeo convertido em mpeg usando o programa
onlinevideoconverter. Levar um CD com a música para que desenvolvam a
escuta da letra ou levá–los ao Paraná Digital para que eles pesquisem o vídeo
no recurso da Internet: youtube.
3 – O mediador que coordena a atividade, promoverá um diálogo sobre o
conteúdo da música, a estrutura textual (poema + melodia) das músicas. Aguiar
(1993, p. 11) afirma que “... a letra pode ter um valor poético capaz de ser
abordado com os instrumentos de análise literária.” Este site auxiliará na
análise http://musicasbrasileiras.wordpress.com/2010/05/27/nos-bailes-da-
vida-milton-nascimento/.
4 – No Laboratório de informática, uma pesquisa deverá ser realizada para
conhecer as condições em que a música foi produzida para facilitar o
entendimento da mesma e sobre o autor da música e sua biografia. O resultado
da pesquisa será discutido numa mesa redonda, como também os fatores que
determinam o sucesso de uma música ou grupos musicais. Todas as
informações e análises realizadas deverão ser anotadas no caderno.
5 – O mediador deverá mobilizar os participantes para que eles colaborem
com as interpretações que fizeram da música, essa etapa é essencial, pois
perceberão que cada um interpreta a letra de uma música de acordo com a sua
subjetividade. Eles compreenderão que cada um tem uma bagagem cultural e a
utiliza nesse momento resultando em posicionamentos diferentes.
6 – Em dupla, deverão selecionar vídeos com músicos diferentes cantando a
música e verificar como esses intérpretes fizeram a sua interpretação.
6 – O mediador promoverá um momento para a pesquisa e a análise de outros
tipos de textos que envolvam o mesmo assunto tratado pela música para
desenvolver a competência intertextual e ajudará a estabelecer o conhecimento
de mundo, ou seja, as relações metalinguísticas.
Objetivo da oficina
- Pesquisar e comparar os diferentes estilos musicais rock, jovem guarda,
bossa nova, músicas de protesto, samba, tropicália e outros utilizando os
recursos da Internet.
- Refletir e comentar sobre o estilo musical, os Festivais e o contexto
histórico.
- Elaborar uma linha do tempo com as datas dos estilos musicais e Festivais
pesquisados e apresentar para a turma.
Como vocês puderam perceber, só nesta oficina foram apresentadas três
opções de TICs. Não se esqueçam que deverão escolher no início a opção
que mais tem confiança para desenvolverem as atividades, vão devagar,
podem começar com o CD ou a TV Pendrive.
1 – No Paraná Digital, cada dupla escolherá um tema e pesquisará sobre:
Bossa - nova, Tropicália, Jovem – guarda, Samba-canção, Chorinho, Rock
anos 80. As anotações deverão ser realizadas no caderno solicitado.
2 – Cada dupla deverá enfocar, também, os festivais estudantis que marcaram
esta época, pesquisar sobre: Jair Rodrigues, Elis Regina, Chico Buarque de
Holanda, Nara Leão, Caetano Veloso e outros nomes que fizeram marco neste
contexto. Além da Internet, o livro Prepare seu coração – A História dos
grandes festivais de Solano Ribeiro retrata os bastidores da música popular
brasileira no seu período de ouro. Revela como surgiu a MPB, a fama dos
grandes intérpretes, maestros e compositores. É um testemunho de quem
viveu na época da ditadura militar e da censura.
Fonte Jovem Guarda
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=3&start=20
3 – Montem uma linha do tempo com o auxílio dos sites abaixo.
A - http://www.teach-nology.com/web_tools/materials/timeline/
B - http://www.teach-nology.com/web_tools/materials/bigtimeline/
4 – Depois de montarem sua linha do tempo, deverão seguir os passos
seguintes para salvarem o trabalho.
Proceda assim:
A. Posicione sua linha de tempo no centro da tela do computador.
B. Pressione, no teclado, uma tecla na qual está escrito PRINT SCREEN
SYSRQ ou somente PRINT SCREEN. Nada vai acontecer, aparentemente.
C. Abra o programa PAINT no seu Windows, ou o GIMP no Linux. Vá em
INICIAR, TODOS OS PROGRAMAS, ACESSÓRIOS, PAINT.
D. Com o PAINT aberto, clique em EDITAR e em COLAR.
E. Sua tela vai aparecer no PAINT. Na barra de ferramentas à esquerda, ao
lado de uma estrela pontilhada há um quadrado. Clique nele. Leve o mouse
para junto de sua linha de tempo. Pressione o botão esquerdo do mouse e não
solte. Arraste o mouse ao redor da linha do tempo, eliminando da seleção tudo
o que não faz parte dela. Isso se chama SELECIONAR a linha do tempo.
F. Se algo que você queria ficou de fora ou algo indesejado ficou dentro do
retângulo pontilhado, clique em qualquer lugar da tela e repita o passo E
novamente. Considerando que tudo o que você queria ficou dentro do
retângulo pontilhado, solte o botão esquerdo do mouse e vá de novo a EDITAR
e clique em COPIAR.
G. Abra o seu memorial, esteja ele no Word ou no Power Point, posicione o
cursor do mouse exatamente aonde deseja que apareça a linha do tempo.
Procure num destes dois programas novamente a palavra EDITAR e clique em
COLAR. Sua linha de tempo será inserida no memorial.
Objetivos das oficinas:
- Analisar as letras das músicas e contextualizá-las.
- Trabalhar a linguagem das Histórias em Quadrinhos com o conteúdo
da pesquisa e os resultados obtidos das reflexões feitas.
“Pra não dizer que não falei das flores” – Geraldo Vandré
“Alegria, Alegria” – Caetano Veloso
Fonte Bossa Nova http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos. php?evento=3
1 – Os participantes deverão realizar, no Paraná Digital, pesquisa em grupo
sobre o panorama político do Brasil na época em que essas músicas foram
destaque: o golpe militar, ditadura e o cerceamento da liberdade de expressão.
As obras Brasil século XX: ao pé da letra da canção popular de Luciana Salles,
Prepare seu coração de Solano Ribeiro e Decantando a República de Berenice
Cavalcante são fontes relevantes para essa atividade.
2 – As letras das músicas desse período possuem excelentes temas geradores:
“Pra não dizer que não falei das flores” – Geraldo Vandré
“Alegria, Alegria” – Caetano Veloso.
Discutam sobre os significados dos versos, as metáforas, pois as boas músicas
podem se relacionar com inúmeras coisas.
3 – Utilizem os sites abaixo para elaborarem: caça-palavras; cruzadinhas;
criptogramas; frases com lacunas sobre os itens analisados. Atividade que
poderão, no decorrer do ano letivo, utilizar em sala de aula com os seus alunos
abordando outros temas.
http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?criarcacapalavras
http://www.discoveryeducation.com/freepuzzlemaker/?CFID=5268626&CFTOK
EN=10018518
4 – Além do site dos jogos, há um para a construção de historinhas em
quadrinhos onde os personagens farão comentários sobre as músicas que
foram analisadas.
http://www.toondoo.com/j_security_check;jsessionid=7E368EB32C1FB1937CF
D726F249F8F85
1 – No Paraná Digital, os participantes (em grupo de 3) irão em busca das suas
preferências musicais. De acordo com as bandas e músicos mencionados
escolherão uma música e pesquisarão sobre:
- o contexto histórico;
- como tudo começou para as bandas e músicos;
- se ainda fazem parte das “paradas”;
- qual o período de destaque e músicas de sucesso, entre outras curiosidades.
Objetivos das oficinas:
- Explorar a história da música popular brasileira e sua influência nos
diferentes momentos históricos do país.
- Ampliar os conhecimentos musicais, analisando criticamente as letras das
músicas e interpretar suas mensagens.
Nesta oficina o trabalho terá como foco CAZUZA; LEGIÃO URBANA
e TITÃS. Pesquisem e discutam o mal do século com o HIV que nos fez perder
dois cantores e compositores Cazuza e Renato Russo. Dos anos 80 aos 90 a
música brasileira se apresenta fragmentada, novos grupos surgem no
panorama musical desde Minas Gerais, a periferia de São Paulo, o Rio de
janeiro entre outras. Os mestres da MPB não deixam de brilhar, pois são
influências como Jorge Benjor, Caetano, Chico Buarque.
O Seminário e os recursos das Tics serão explorados nesta oficina e
os participantes precisam ser mobilizados para essa ideia. O coordenador do
trabalho precisará mencionar como e por que ele é relevante, em que ponto
auxilia na aprendizagem e que habilidades são conquistadas.
2 – O resultado da pesquisa deverá ser socializado pelos grupos por meio de
seminário com a utilização das Tics. Deverão elencar os itens mais importantes
e produzir uma apresentação no power point e na TV pendrive, por meio do
vídeo, e revelar a preferência musical do grupo.
3 – Apesar do seminário ser sinônimo de medo, é um recurso metodológico
muito importante ainda mais se unida as Tics, pois é o momento em que os
participantes expõem os resultados da pesquisa realizada, desenvolvem
habilidades na oralidade, expressão escrita e leitura, organização de estudo e
disciplina. Neste caso, a interação entre os colegas e o professor ocorre
durante o processo de produção do material a ser apresentado.
4 – Durante o processo de pesquisa, estudo e montagem das apresentações é
necessário ficar somente com as fontes confiáveis (tanto a publicação quanto o
autor), imagens, dados atualizados e informações aprofundadas, anotar as
referências completas.
5 – Como preparação das apresentações, os grupos podem gravá-las e depois
avaliá-las, verificando como está o discurso, ficar atentos ao uso das
repetições, dos exemplos; a postura de cada componente do grupo; analisar as
definições; material produzido por meio de slides; os vídeos estão prontos entre
outros.
6 – O Seminário é um recurso que deve ser avaliado durante todo o
procedimento incluindo o trabalho do coordenador e/ou professor.
7 - Três etapas são relevantes para avaliar (professor – grupos; grupo –
componente do grupo):
A – Planejamento – toda orientação é necessária para a busca das fontes
adequadas, rever as etapas e aprimorar as aprendizagens; pesquisa e
autonomia; organização e integração durante as etapas; registros; discussão;
elaboração de roteiro. Deixar bem claro que copiar textos da Internet não é
pesquisa, precisam articular conhecimentos entre os participantes.
B – Apresentação oral – organização do grupo e do material; clareza e
segurança na exposição do tema; o roteiro foi seguido; materiais auxiliares
foram bem utilizados; não houve cobranças nas falhas entre outros.
C – A discussão oral do seminário – responderam adequadamente aos
colegas; argumentos e informações relevantes; demonstraram maturidade.
8 – Como sistematizar um seminário:
Tema
Equipe
Data Tempo de
apresentação
Etapas do
Seminário
Tópico Informações
principais
Expositor e material a
ser usado
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Debate com a
classe
Avaliação pela
Própria equipe
Expositores
Sequências de
tópicos
Cumprimento dos
objetivos
REFEFRÊNCIAS
AGUIAR, Joaquim. A poesia da canção. São Paulo: Ed. Scipione, 1993.
FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Tradução de: BRUNO
CHARLES MAGNE. Porto Alegre: ArtMed, 1994.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se
complementam. 47. Ed., São Paulo: Cortez, 2006.
GUARESCHI, Pedrinho A. Mídia, educação e cidadania: tudo o que você
deve saber sobre mídia / Pedrinho A. Guareschi, Osvaldo Biz – Petrópolis:
RJ: Vozes, 2005.
Antes de dizer tchau, precisamos avaliar esses nossos momentos . O que acharam das atividades? Elas foram relevantes para auxiliar em sua prática em sala de aula? Houve dificuldade? Em que etapa? Que mudanças vocês podem sugerir? Que essas reflexões continuem sempre no nosso momento de planejar. ABRAÇOS !
KENSKY, V.M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação.
Campinas: Papirus, 2007.
MORAN, José Manuel. TV Paulo Freire. Nós da educação. 2008 – Acessado
em: 31/05/2013:
Bloco 1 - http://www.youtube.com/watch?v=G1_g-N4sDuA
Bloco 2 - http://www.youtube.com/watch?v=yHFJ-d4GAxk
Bloco 3 - http://www.youtube.com/watch?v=Ud_0E42Cl9E
RIBEIRO, Solano. Prepare seu coração. São Paulo: Geração Editorial, 2002.
SILVA, Ezequiel Theodoro. Conferências sobre Leitura. Campinas, SP:
Autores Associados, 2003.