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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · funcionários da escola, pesquisas na internet, jornais e revistas, palestras com o ... exposição dos trabalhos e apresentação

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA

PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGIGA

Título: Preservação Ambiental e Redução da Produção do lixo: Práticas de Sustentabilidade Aplicadas no Ãmbito Escolar

Autor(a) Aparecida da Luz Moreira

Disciplina/ Área Geografia

Escola e implementação e sua Localização.

Colégio Estadual Princesa Izabel – E. F. M. Rua Recife, 1171.

Município da Escola Marilena – PR.

Núcleo Regional de Educação Loanda

Professor Orientador Yolanda Shizue Aoki

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá - UEM

Relação Interdisciplinar Sim

Resumo

Desenvolver questões ambientais no âmbito escolar tem sido um processo lento e laborioso, em grande parte devido à resistência da população em substituir hábitos e conceitos adquiridos em uma sociedade desenvolvimentista, porém despreocupada com o aumento significativo da produção de resíduos sólidos motivado pelo processo de industrialização. Portanto nesta Produção Didático - Pedagógica, apontamos os problemas relacionados com a produção de lixo no ambiente escolar, visando uma proposta de ação pedagógica que será desenvolvida com os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, do Colégio Estadual Princesa Izabel, município de Marilena, Estado do Paraná, no primeiro semestre do ano de 2015. Esse trabalho tem como objetivo desenvolver uma profunda reflexão sobre as atitudes que precisam ser modificadas no espaço escolar e, principalmente dentro da comunidade em que o aluno está inserido. Preocupada com uma proposta ambientalmente correta, baseada nos moldes de desenvolvimento sustentável, será proporcionado as seguintes ações: Vídeos relacionados com lixo e reciclagem, leitura e interpretação de textos diversificados, entrevistas com funcionários da escola, pesquisas na internet, jornais e revistas, palestras com o educador ambiental do município, oficina de reciclagem: produção de vasos com caixa de leite e bonecas com garrafa PET, exposição dos trabalhos e apresentação de teatro para a comunidade escolar.

Palavra - chave Produção de lixo, escola, consumo, reciclagem.

Formato do Material Didático Unidade Didático Pedagógica

Público-alvo Alunos do 7º ano

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

APARECIDA DA LUZ MOREIRA

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E REDUÇÃO DA PRODUÇÂO DO LIXO:

PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE APLICADAS NO ÂMBITO ESCOLAR

Marilena

2014

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APARECIDA DA LUZ MOREIRA

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E REDUÇÃO DO LIXO: PRÁTICAS DE

SUSTENTABILIDADE APLICADAS NO ÂMBITO ESCOLAR

Unidade Didático Pedagógica apresentado à Coordenação do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, em convênio com a Universidade Estadual de Maringá, como requisito para o desenvolvimento das atividades propostas para o período de 20014/2015. Sob a orientação da Proª Me. Yolanda Shizue Aoki.

Marilena

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2014

APRESENTAÇÃO

Esta Unidade Didático Pedagógica apresentada ao programa do PDE,

foi elaborada sobre a orientação da Professora Yolanda Shizue Aoki, da

Universidade Estadual de Maringá, Estado do Paraná.

O tema escolhido foi a produção de resíduos sólidos no ambiente

escolar, conteúdo de extrema importância no ensino de Geografia, tendo em

vista de que atualmente, muitos estudantes ainda não perceberam a dimensão

global de problemas socioambientais. Desde a Conferência das Nações Unidas

para o Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1992, os educadores já haviam

sido convocados para a realização de atividades visando ampliar o

conhecimento do aluno relativo aos problemas ambientais ocasionados pela

ação humana.

Buscamos com esse projeto, responder a seguinte questão: Como uma

unidade didática que prioriza a produção de resíduos sólidos no ambiente

escolar, pode contribuir para que o educando busque uma profunda reflexão

sobre os seus hábitos e atitudes?

Portanto, busca a integração de novos conhecimentos significativos e,

deverá complementar os demais projetos pedagógicos da escola, com intuito

de sensibilizar o educando e toda a comunidade escolar com relação a atitude

e comportamento ambientalmente correto voltado para a prática de cidadania.

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UNIDADE DIDÁTICO PEDAGÓGICA

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E REDUÇÂO DA PRODUÇÃO DO LIXO:

PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE APLICADAS NO ÂMBITO ESCOLAR

Nesta Unidade Didático Pedagógica exploraremos os conteúdos de

Geografia: Estruturante- A dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Básico- Problemas Sociais e Ambientais nas Cidades; Específico-

Desenvolvimento Sustentável.

As Diretrizes Curriculares do Paraná para o ensino da Geografia, ao

tratar do assunto aponta que:

“A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir

objetos de consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens

no mercado, aumentando consideravelmente o volume e a

diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas. O homem

passou então a viver a era dos descartáveis que são usados e

jogados fora com enorme rapidez” (PARANÁ, 2006, p. 7).

Nas antigas sociedades para ser reconhecido bastava ser honrado,

enquanto na sociedade atual o reconhecimento é visto pelo padrão de

consumo. Por isso as pessoas compram coisas que na maioria das vezes não

são necessárias para sua sobrevivência, aumentando o acúmulo de lixo no

planeta, conforme destaca Sung, (2010, p.15).

Debord (1967) afirma que em aproximadamente 200 anos de

industrialização, a produtividade de bens materiais e de consumo se acelerou,

acarretando consequentemente degradação do meio ambiente, dificultando a

qualidade de vida de todos os seres vivos.

E, o referido autor destaca, ainda, que pela mediação das imagens e

meios de comunicação de massa, os indivíduos em sociedade passam a viver

num mundo movido pelas aparências e consumo permanente de fatos, de

notícias e de mercadorias (DEBORD, 1967).

Sung (2010), por sua vez, salienta que o ser humano é um ser de

desejos e necessidades. Portanto não vive somente pela necessidade, mas,

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pelo acúmulo de coisas materiais com o intuito de ser reconhecido pela

sociedade.

Debord (1967, p.104) enfatiza que “o ambiente é o da manipulação,

onde o homem acaba sendo governado por algo que ele próprio criou. Os

homens criam as ferramentas, as ferramentas recriam os homens. A visão de

mundo já é de outra ordem e natureza.”

Já Branco (2006, p. 5) destaca que “a indústria, por meio de complexos

sistemas de propaganda, envolve sutilezas psicológicas e recursos

espetaculares industriais que induzem a população sempre a adquirir novos

produtos”.

Leff (2001) afirma, por sua vez, que as pessoas que consomem

excessivamente devem repensar seu consumo, com atitudes sustentáveis,

consumindo menos e melhor, ampliando sua qualidade de vida com a redução

do consumo insustentável.

Mance (2011) considera que o consumo é intrínseco ao ser vivo, todos

os dias usamos reservas de energia para sobreviver. Contudo, afirma que é

preciso reduzir o consumo insustentável e excessivo e ampliar o consumo

sustentável para a realização do bem-viver.

Sauve (2005), explica que, o consumo excessivo gera desperdício e

diferencia o consumo por necessidade daquele que tem significado simbólico.

O simbólico o cidadão tende a desejar sempre alguma coisa sem ter em vista a

sua real finalidade.

De acordo com Branco (2006, p. 5), “o consumismo é um processo

eticamente condenável, pois faz com que as pessoas comprem mais do que

realmente necessitam”.

Para isso, Mance (2011) afirma que é preciso refletir sobre o consumo

responsável e solidário, o meio ambiente saudável, a economia solidária que

gera os meios econômicos de maneira sustentável e democracia, colabora

para a mudança de mentalidade.

Na última década, 40 milhões de brasileiros ascenderam socialmente.

Essa nova classe média passou a consumir mais, e quem consome mais gera

mais lixo. Em dez anos, de 2003 a 2012, a geração de lixo por pessoa

aumentou de 955g por dia para 1, 223 kg (TRIGUEIRO, 2013).

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Oliveira e Carvalho (2004) definem a palavra lixo como: derivada do

termo latim lix, significa “cinza” e é conceituado como sendo sobras, ou restos.

A Resolução nº 005/1993 do CONAMA define resíduos sólidos como:

Resíduos sólidos conforme a NBR 10.004 da Associação Brasileira

de Normas Técnicas (ABNT) são “resíduos nos estados sólido e

semi-sólido que resultam de atividades de origem industrial,

doméstica, hospitalar, comercial, agrícola e de serviços de varrição.

Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de

tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações

de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas

particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de

esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e

economicamente inviável em face à melhor tecnologia disponível”

(CONAMA, 1993, p. 592).

Cavinatto (2003, p.15) destaca que qualquer cidade, por menor que seja,

concentra uma quantidade considerável de entulhos, ocasionando problemas,

pois o lixo deixado nas calçadas prejudica a varrição, entope bueiros e se

transforma rapidamente em ninho de ratos, baratas e até mesmo escorpiões.

Dentre o lixo deixado nas calçadas, há lixo seco e lixo úmido:

O lixo seco é composto por materiais potencialmente recicláveis

(papel, vidros, latas, Plásticos, etc.). Entretanto, alguns materiais não

são reciclados por falta de mercado, como é o caso de vidros planos

etc. O lixo úmido corresponde à parte orgânica dos resíduos, como as

sobras de alimentos, cascas de frutas, restos de poda, etc., que pode

ser usada para compostagem (PARANÁ, 2006, p.7).

De acordo com SEMA – Secretaria do Estado e do Meio Ambiente e

Recursos Hídricos, do Estado do Paraná considera que:

Até pouco tempo atrás, pensava-se que resíduos como os de matéria

orgânica, eram considerados lixo, porém são potencialmente

recicláveis. Atualmente o conceito de lixo significa tudo que não pode

ser reaproveitado, enquanto que os resíduos sólidos, caracterizados

como materiais heterogêneos (inertes, minerais e orgânicos)

resultantes das atividades humanas e da natureza, os quais podem

ser parcialmente ou totalmente utilizados (PARANÁ 2006, p. 09).

De acordo com Freguglia e Fonseca (2009, p. 6) a disposição

inadequada dos resíduos provoca danos ao meio ambiente. Além dos

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problemas ambientais, o acúmulo e a forma de destino do lixo podem provocar

problemas sociais e econômicos e à saúde humana.

Dentre os riscos à saúde humana, podemos destacar, conforme a

Quadro 1:

Quadro 1 – Doenças transmitidas por animais. VETORES FORMAS DE

TRANSMISSÃO ENFERMIDADES

Rato e pulga Mordida, urina, fezes e picada

Leptospirose, Peste Bubônica e Tifo.

Moscas Asas, patas, corpo, fezes e saliva

Febre tifóide, Cólera, Amebíase, Giardíase, Ascaridíase.

Mosquito Picada Malária, Febre Amarela, Dengue, Leishmaniose

Barata Asas, patas, corpo e fezes Febre tifóide, Cólera e Giardíase

Cão e gato Urina e fezes Toxoplasmose Fonte: BRASIL, 2006, p. 115.

Com relação aos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública

ainda em relação à NBR 10.004/2004 classifica os resíduos sólidos em duas

classes:

Os resíduos classe I, denominados como perigosos, são aqueles que,

em função de suas propriedades físicas, químicas ou biológicas,

podem apresentar riscos à saúde e ao meio ambiente. São

caracterizados por possuírem uma ou mais das seguintes

propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e

patogenecidade. Os resíduos classe II denominados não perigosos

são subdivididos em duas classes: classe II-A e classe II-B. Os

resíduos classe II-A - não inertes podem ter as seguintes

propriedades: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade

em água. Os resíduos classe II-B - inertes não apresentam nenhum

de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos

padrões de potabilidade de água, com exceção dos aspectos cor,

turbidez, dureza e sabor. Com relação a origem e natureza, os

resíduos sólidos são classificados em: domiciliar, comercial, varrição

e feiras livres, serviços de saúde, portos, aeroportos e terminais

rodoviários e ferroviários, industriais, agrícolas e resíduos de

construção civil (BRASIL, 2006, p.20)

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Grande quantidade de lixo vai para os lixões, a céu aberto, localizado

geralmente na periferia das cidades, onde o lixo fica apodrecendo ou é

queimado, causando grande poluição do ar, do solo e das águas (SÃO PAULO,

2011, p. 28).

Segundo Freguglia e Fonseca (2009, p. 9), no lixão não há preparação

anterior do solo e nem sistema de tratamento do chorume que penetra na terra

contaminando o solo e os lençóis freáticos, atraindo moscas, pássaros e ratos

convivem com o lixo livremente no lixão a céu aberto, conforme Figura 1.

Figura 1- Desenho representando um lixão

Fonte: BRASIL, 2006, p. 115.

O chorume também conhecido como líquido percolado ou lixiviado é de

coloração escura, com odor desagradável, altamente tóxico, com elevado

poder de infiltração que pode contaminar até 200 vezes mais que o esgoto

doméstico (MMA/MEC/IDEC, 2005, p. 119).

O aterro sanitário é uma obra de engenharia cujo objetivo é dispor o lixo

no solo, no menor espaço possível. O lixo dispõe-se em camadas,

compactadas e cobertas com terra para evitar a ação de vetores e a ação do

vento que espalha materiais leves (SÃO PAULO, 2011, p. 28).

Nos aterros sanitários, antes de iniciar a disposição do lixo, o terreno é

preparado previamente com o nivelamento de terra e com o selamento da base

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com argila e mantas de PVC, extremamente resistentes, que garantem a

impermeabilização do solo, evitando que lençol freático seja contaminado pelo

chorume (FREGUGLIA; FONSECA, 2009, p. 10).

Entretanto, é preciso sensibilizar a população, mostrando-lhes os

prejuízos causados pela disposição dos resíduos sólidos (plásticos, alumínio e

outros metais pesados) no ambiente, pois esses materiais demoram muito

tempo para serem decompostos (Quadro 02), além de representarem sérios

perigos à sobrevivência humana (MIRANDA NETO, 2000, apud. SILVA; JOIA,

2008, p. 147).

Quadro 2 - Tempo de Decomposição de Alguns Resíduos Sólidos

TIPO DE MATERIAL TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO

Papel 3 a 6 meses

Náylon Mais de 30 anos

Pano de algodão De seis meses a um ano

Plástico Mais de 100 anos

Filtro de cigarro 5 anos

Metal Mais de 100 anos

Chicletes 5 anos

Borracha Tempo indeterminado

Madeira pintada 13 anos

Vidro 1 milhão de anos Fonte: SEMA – Secretaria Estadual do Meio Ambiente/Paraná, 2006.

Nem sempre é possível realizar a coleta seletiva com sucesso:

As soluções encontradas pelo ser humano para o acondicionamento,

coleta, transporte e destino final do lixo apresentam vários

inconvenientes e requerem aprimoramento. Da mesma forma que o

esgoto, a remoção e o destino final do lixo produzido em zonas de

baixa densidade populacional podem ser solucionados

individualmente. Nos grandes centros urbanos, porém, é

imprescindível a existência de um sistema público eficiente que

coleta, transporte e dê um destino final aos resíduos sólidos

(OLIVEIRA; CARVALHO, 2004, p.17).

Oliveira (2012) enfatiza que o lixo e a reciclagem geram oportunidade de

mobilização e participação coletiva, desenvolvendo nos cidadãos uma atitude

de responsabilidade e consciência ambiental.

Um dado significativo a esse respeito, publicado pela CEMPRE (2012)

constata que no Brasil, aproximadamente 97,9% da produção de latas

consumidas foram reciclados em 2012, totalizando 248,7 mil toneladas, o que

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significa o processamento de 18,4 bilhões de unidades correspondendo a 50,4

milhões por dia ou 2,1 milhões por hora.

A primeira conferência internacional promovida pela Organização das

Nações Unidas (ONU) foi a de Estocolmo, em 1972. E a segunda foi no Rio de

Janeiro, em 1992, a Rio/92 (BRASIL, 1997).

O debate em torno do conceito de desenvolvimento sustentável,

apresentado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio

Ambiente (Pnuma) como sendo a “melhoria da qualidade da vida

humana dentro dos limites da capacidade de suporte dos

ecossistemas”, trouxe à tona essa outra terminologia. Optou-se pelo

termo “sustentabilidade”, pois muitos consideram a ideia de

desenvolvimento sustentável ambígua, permitindo interpretações

contraditórias. Desenvolvimento é uma noção associada à

modernização das sociedades no interior do modelo industrial. Um

dos aspectos mais relevantes para a compreensão da discussão diz

respeito a uma característica fundamental dessa ideia de

desenvolvimento: a busca da expansão constante e, de certo modo,

ilimitada. Neste sentido, a necessidade de garantir o desenvolvimento

sustentável, consenso nos pactos internacionais, é uma meta

praticamente inatingível numa sociedade organizada sob este modelo

de produção (BRASIL, 1997, p. 177).

A Educação Ambiental deve ser o marco inicial de qualquer projeto de

proteção ao meio ambiente, seja ele voltado para a não degradação, a

preservação ou para a conservação dos recursos naturais que compõem o

meio ambiente (SILVEIRA; BORGES, 2009).

Não pode haver conservação nem preservação ambiental sem

educação, pois esta constrói no indivíduo e na coletividade uma consciência de

mudança de comportamento e atitudes que visam priorizar o meio ambiente

(GRIPPI, 2006, apud. SILVEIRA; BORGES, 2009).

Em relação aos problemas socioambientais, percebe-se que sempre

houve uma lacuna fundamental entre o homem e a natureza e, neste intuito, é

preciso reconstruir o sentimento de pertencer a natureza, a esse fluxo de vida

da qual fazemos parte (BRANCO (2006) e SAUVÊ (2005) apud PANAROTO

(2008), p.133).

Os mesmos autores salientam ainda que a mudança de pensamento se

dá através da educação ambiental e para o consumo, da informação e da

mudança de pequenas atitudes, saber que na natureza reencontramos parte de

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nossa própria identidade humana (BRANCO (2006) e SAUVÊ (2005) apud

PANAROTO (2008), p.133).

Tornar atitudes relevantes em atos comprometedores é o que se buscou

na Resolução 44/228, que:

A Organização das Nações Unidas, (ONU), que convocou a

Conferência Rio-92, reconhece que pobreza e degradação ambiental

se encontram intimamente relacionadas e, se há uma síntese

possível para este final de século, pode-se caracterizá-la como o

esgotamento que se mostrou ecologicamente predatório, socialmente

perverso e politicamente injusto (BRASIL, 2002, p. 6).

Nesta prerrogativa, era importante que algo fosse feito e neste aspecto,

surgiu a Agenda 21.

A Agenda 21 é um documento que reúne o conjunto mais amplo de

premissas e de recomendações sobre como as nações devem agir

para alterar seu vetor de desenvolvimento em favor de modelos

sustentáveis a iniciarem seus programas de sustentabilidade. Há em

todo o documento da Agenda 21 uma crítica ao atual modelo de

desenvolvimento econômico, considerado injusto socialmente e

perdulário do ponto de vista ambiental. Em contraponto a este modelo

injusto e predador é proposta alternativa da nova sociedade, justa e

ecologicamente responsável, produtora e produto do

desenvolvimento sustentável. A política para a mudança é a

democracia participativa com foco na ação local e na gestão

compartilhada dos recursos. Em termos das iniciativas, a Agenda 21

não deixa dúvida: os governos têm a prerrogativa e a

responsabilidade de deslanchar e facilitar processos de

implementação da Agenda em todas as escalas. Além dos governos,

a convocação da Agenda para mobilizar todos os segmentos da

sociedade, chamando-os de “atores relevantes” e de “parceiros do

desenvolvimento sustentável (BEZERRA; FERNANDES, 2000, p. 25).

Dessa forma, Dewes e Wittckind (2006, p. 2), ressaltam que “a educação

ambiental, tanto pode ser formal (em nível escolar), quanto informal (práticas

educativas que envolvam a comunidade na defesa do meio ambiente), como

preceitua a Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999, sendo que, esta última deve

ser conduzida desde a infância, e ter continuidade pela vida inteira para

fortalecer o elo entre o ser humano e o ambiente em que vive, desenvolvendo

valores e responsabilidade ambiental desde cedo, para que seja possível a

transmissão de informações de maneira mais efetiva”.

Gasparim salienta que:

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Perceber as coisas de um modo novo significa agir de formas

diferentes em relação a ela. Portanto, a educação ambiental deve-se

ser trabalhada inicialmente nas escolas, pois as crianças se

encontram no processo de aprendizagem e formação, o que facilita

uma melhor compreensão e entendimento sobre a importância de se

preservar o meio ambiente (GASPARIM, 2007, p. 71).

Com efeito, a Educação Ambiental é um tema comprometedor e neste

aspecto:

A educação ambiental tem por objetivo ensinar regras para as

relações do homem com o meio ambiente onde vivem. Estas regras

impostas à sociedade em geral é importante para o estabelecimento

de padrões que permita uma fiscalização ao comportamento do

homem. O homem precisa dessas regras claras, pois somos

predadores ambientais por excelência (FONSECA, 2001).

Partindo desta premissa, a escola deve precisa posicionar-se,

trabalhando as questões que desafiam a sociedade e discute quais os

principais problemas que não devem ser resolvidos somente pela escola, mas

no âmbito da prática social (SAVIANI, 2008, p. 80).

Sendo assim, a escola é, portanto, um espaço de sociabilidade do saber

humano, em que este saber pode ser construído, transformado e transmitido

com e na ação humana (AZEVEDO; FERNANDES, 2010, p. 97).

Os mesmos autores dizem ainda que, “tal ação possibilita ao docente,

de modo sistemático, difundir uma pluralidade de saberes e que,

potencialmente, demanda a participação consciente de cada um dos sujeitos

vivenciam este processo. Pressupõe, assim, uma ação articulada entre os

sujeitos que agem e pensam, num espaço e num tempo, estabelecendo um

significado de homem, de cultura e de ambiente” (AZEVEDO; FERNANDES,

2010, p. 97).

É preciso atuar pedagogicamente em esferas coletivas e políticas e

gerar ações que revertam à lógica produtiva da sociedade de consumo onde o

desenvolvimento está atrelado à degradação ambiental, poluição e exaustão

dos recursos naturais (OLIVEIRA, 2012, p. 65).

Dessa forma, o envolvimento da criança para divulgar, reforçar e

multiplicar as informações torna-se mais eficiente e aumenta a credibilidade do

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projeto de coleta seletiva, além de despertar o potencial no indivíduo frente às

novas situações motivadoras (SILVA; JOIA, 2008, p. 129).

Sendo assim “uma das atribuições mais relevantes da escola é

justamente seu poder de influenciar e transformar a comunidade em que está

inserida e trabalhando a temática ambiental poderia apresentar um impacto

significativo na sociedade, criando canais de comunicação que possibilitem a

discussão e reflexão sobre o papel do cidadão na preservação do meio

ambiente” (OLIVEIRA, 2012, p. 65).

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PROPOSTAS DE ATIVIDADES DIDÁTICAS

Os conteúdos a serem desenvolvidos nessa Unidade Didática foram

organizados em vários momentos, perfazendo 32 horas aulas, composto por

diferentes atividades temáticas que serão elencadas a seguir:

Figura 01- Lixo jogado nas ruas

Fotos: Aparecida da Luz Moreira, 2014

F

RESPONDA

RÁPIDO!

Você Joga lixo no

chão?

Veja as fotos ao

lado e responda o

que você acha da

pessoa que atirou

as coisas . Observe

o container ao

lado.

“Não jogue lixo no chão!”. Do ponto de vista pessoal, jogar lixo no chão é um

dos maiores sinais de falta de educação. Se a pessoa não cuida do lixo em um

ambiente público e não se constrange ao ser tachado de mal educado.

Arremessando guimbas de cigarro e latas de cerveja das janelas de veículos,

jogando papel de bala e cuspindo goma de mascar no chão.

Será que ela se preocupa em cuidar do lixo em casa? Será que se preocupa

com o impacto de suas atitudes no meio ambiente e na sociedade?

E você? Como tem agido diante desta temática? Vamos refletir sobre isso,

através da leitura a seguir.

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Fotos: Aparecida da Luz Moreira, 2014

As soluções começam conosco

O que podemos fazer para tornar menos sombrio o futuro da nossa

espécie? Providências devem ser tomadas logo, e elas começam com as

nossas atitudes individuais na vida cotidiana.

Há pessoas que têm pensamentos do tipo: “não há problema em

descartar meu lixo de modo incorreto” ou “não é o meu lixo que vai agravar o

problema ambiental” ou “tudo bem eu desperdiçar recursos, pois o que eu

gasto é muito pouco”. Esse tipo de raciocínio poderia até funcionar se

existissem pouquíssimos seres humanos no planeta. Mas, com bilhões de

pessoas e com o aumento desenfreado da população mundial, tal raciocínio

incorreto.

Sobre aquilo que cada um de nós deve fazer, vale uma ideia muito

simples e importante: devemos pensar globalmente e agir localmente. Pensar

globalmente é refletir sobre como nossas atitudes interferem no ambiente e no

planeta. Agir localmente começa com a nossa própria rotina de vida, em nossa

casa, nossa escola e nossa comunidade. Precisamos consumir tanto e

desperdiçar tantos recursos e tanta energia? Precisamos usar tantos produtos

descartáveis? Que fazemos para contribuir para a reciclagem do lixo?

Passamos informações a outras pessoas sobre os problemas ambientais que

algumas de nossas atitudes diárias provocam?

Além das providências individuais, é necessário que governantes,

empresas e órgãos sejam pressionados pela sociedade a agirem rápida e

concretamente a favor da sustentabilidade.

Texto jornalístico: Folha de Londrina, 11/01/2014.

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Depois da leitura do texto acima, vamos investigar como é seu perfil no que se

refere aos cuidados com o lixo que você produz e para continuarmos nosso

diálogo sobre este tema, lembre-se: é necessário que seja coerente e sério

com as suas respostas.

Atividade 1: Dinâmica quebra gelo.

Objetivo: Sensibilizar o educando a uma reflexão para mudança de

comportamento e atitude relacionada com o ambiente que o cerca e fazer um

diagnóstico dos conhecimentos prévios dos alunos do 7º ano do Ensino

Fundamental sobre a temática proposta.

Observação: Entregar a atividade individualmente para cada aluno, e deixá-los

responderem sem nenhuma intervenção.

Foto: Aparecida da Luz Moreira, 2014

Atividade: 1

Leia com atenção e assinale a alternativa que julga correta:

1) Na sua casa, a coleta de lixo é:

a) ( ) Nada seletiva! Fala sério, quem garante que os lixeiros não misturam tudo

depois?

b) ( ) Semi-seletiva – você fica com menos dor na consciência separando o que é

resto de comida do que não é.

c) ( ) Seletiva – separo papéis, latas, vidros, lixo orgânico e por aí vai!

2) Fim de semana, a mamãe lhe convida para ir no supermercado com ela. Para

transportar as compras para a sua casa, você usa:

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a) ( ) Sacolas de plástico duplas ( para reforçar), e os produtos de sempre. Você

não se preocupa em pesquisar qual tem selo de ecologicamente correto, qual

não tem, qual é orgânico, qual não é....

b) ( ) Alimentos sem agrotóxicos e produtos com embalagem reciclada. Tudo, é

claro, em sacolas de pano.

c) ( ) Produtos ecologicamente corretos em sacolas de plásticos – você ainda

não entrou nessa onda de bolsa de pano em supermercado.

3) Você está escrevendo e erra. A sua atitude será:

a) ( ) Rasgar a folha do caderno e joga no chão.

b) ( ) Colocar entre parênteses o que errou e escrever corretamente na frente,

pois você aproveita todas as folhas do caderno. pois não gosta de desperdiçar.

c) ( ) Amassa fazendo uma bola para jogar no colega atrapalhando o andamento

da sala de aula.

4) Você tem uma colega na sala de aula “super” ecologicamente correta. Sua última

ideia foi bolar um esquema para conservar a sala de aula e o pátio escolar mais

limpos. Nesse contexto você:

a) ( ) Se anima e se une a colega em prol de uma escola mais limpa,

encampando uma campanha de coleta seletiva e redução de lixo.

b) ( ) Se irrita. Xinga, e diz que tem mais o que fazer.

c) ( ) Acha interessante, se não fosse ela, ninguém ali nem mesmo você,

pensaria em reduzir a quantidade de lixo produzido desnecessariamente no

ambiente escolar.

5) Você adora chicletes. Quando ele termina o doce a sua atitude é:

a) ( ) Colar embaixo da carteira

b) ( ) Jogar em qualquer lugar

c) ( ) Embrulha num pedaço de papel e joga na lixeira correta

6) Você encontra a torneira do bebedouro aberta. Por não ser você que abriu, sua

atitude é:

a) ( ) Deixar aberta, pois não foi você que abriu.

b) ( ) Desliga, porque a água é um recurso natural não-renovável e você gosta de

praticar atitudes ambientalmente correta.

c) ( ) Aproveita que ninguém está vendo abre outras torneiras só pra ver a

inundação.

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7) O que você acha correto fazer com o lixo acumulado no quintal de sua casa:

a) ( ) Amontoar e colocar fogo.

b) ( ) Pedir a carreta da prefeitura para que ele possa ser destinado ao lugar

correto.

c) ( ) Jogar nos terrenos baldios próximos a sua casa.

8) Os restos de alimentos, você:

a) ( ) Coloca para o seu cachorro comer.

b) ( ) Coloca nos sacos de lixo misturado com o lixo seco.

c) ( ) Usa para fazer compostagem. O adubo será usado na horta.

9) Para fazer anotações, você usa:

a) ( ) O verso de papeis que já foram utilizados.

b) ( ) Páginas limpas de seu caderno.

c) ( ) Papel de embrulho.

Gabarito:

1= a; 2= b; 3 = b; 4 = a, e, c; 5 = c; 6 = b; 7= b; 8 = b; 9 = a, e, c.

Obs: Cada acerto vale 1 ponto

Se você acertou 9 pontos, parabéns, você e sua família já estão contribuindo para preservar

o meio ambiente.

Se você acertou entre 7 e 8 pontos, está no caminho certo. Será interessante incorporar

outros hábitos dos “4 erres” em sua casa e no ambiente escolar.

Se você marcou 6 ou menos pontos, precisa começar a praticar atitudes ambientalmente

correta.

Terminou de responder? Parabéns! Sua consciência deve estar levíssima, porque você é

expert em sustentabilidade.

Para refletir:

a) Você considera ser um cidadão com atitudes ambientalmente corretas?

Justifique a sua resposta.

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Atividade 2: Texto e vídeo

Objetivo: Estabelecer a relação entre a interferência humana e as alterações

na superfície terrestre reconhecendo exemplos de medidas que podem

contribuir para a preservação ambiental.

Com o culto ao novo, ao tecnológico, produtos que poderiam durar anos

passam a ser descartados em tempos curtíssimos e de modo irregular,

acelerando a geração de lixo.

O uso desenfreado do plástico é outro problema, pois seu longo período de

vida faz com que os danos à natureza sejam agravados. Você sabe o que é

aterro sanitário? Para integrar o seu conhecimento faça a leitura do texto

abaixo.

Aterro Sanitário

Nos aterros sanitários, o lixo é diariamente compactado por máquinas e

coberto com terra. O fundo desses aterros é revestido com plástico para evitar

que o chorume se infiltre no solo. Além disso, tubos colocados em meio do lixo

já aterrado removem o chorume que vai se acumulando. Também existem

tubos para a saída do gás metano produzido na decomposição dos restos

alimentares. Assim que sai, o gás é queimado para que não haja risco de

explosões. A maior dificuldade para a construção é a manutenção dos aterros

sanitários por ter um custo alto.

A incineração do lixo (isto é, queima do lixo até reduzi-lo a cinzas) é

outro destino possível para o lixo. A grande vantagem desse método é que as

cinzas resultantes da queima ocupam menos espaço que o lixo original. A

utilização desse método é menos frequente porque custa caro montar as

instalações e fazer a manutenção delas e dos incineradores. Além disso, os

gases produzidos na incineração poluem o ar.

A incineração é altamente recomendada em, pelo menos dois casos.

Um deles é de determinados tipos de lixo hospitalar, que contém

microrganismos perigosíssimos, que são mortos na incineração. O lixo

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hospitalar representa pequena parte do total do lixo de uma cidade. O outro

caso é o de certos tipos de lixo tóxico industrial que, ao serem incinerados,

deixam de oferecer risco ao meio ambiente.

Os materiais facilmente biodegradáveis presentes no lixo permitem

obter adubo e gás combustível, o que pode ser feito nas usinas de

compostagem do lixo. Nessas usinas, microrganismos decompositores

promovem a biodegradação de restos de comida, papel higiênico, folhas e

outros materiais biodegradáveis, transformando-os em um produto escuro, com

aparência de farelos de bolo de chocolate. Tal material, denominado composto,

serve para adubar o solo.

Durante a compostagem, quando os microrganismos estão atuando na

decomposição do lixo, é produzido uma quantidade de gás combustível,

constituído principalmente por gás metano. Esse combustível pode ser

aproveitado como fonte de energia por indústrias ou para a geração de

eletricidade em usinas termelétricas.

Texto: CANTO, Eduardo Leite. Aterro Sanitário; p.254 Foto do Aterro Sanitário do Município de Marilena- as diferentes etapas do aterro

Foto: Aparecida da Luz Moreira, 2014.

Responda as questões: Mas, afinal, o lixo é responsabilidade de quem? Que

problemas ele pode trazer para a sociedade?

O que precisa ser feito para que o acúmulo de lixo não provoque estragos

ainda maiores ao meio ambiente e, consequentemente, à vida no planeta?

Vamos assistir ao vídeo a seguir e compreender um pouco mais sobre como as

ações eficientes relacionadas ao destino final do lixo, contribuem para uma vida

mais saudável.

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Vídeo 1: Os impactos do lixo na natureza: A reciclagem como solução.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ltD7A_Mhwt8.

Trata-se de um documentário que destaca os problemas que o lixo acarreta

para as pequenas e grandes cidades; a desigualdade social que se torna

visível no olhar humilde e sofredor dos catadores de lixo e algumas soluções

paliativas.

Para responder em grupo:

- Relacione os pontos positivos e os pontos negativos que o vídeo apontou.

- Quais são os problemas ambientais de maior relevância destacados no

vídeo?

- Quais são as formas de recolhimento do lixo que o vídeo apresenta?

- Há diferentes tipos de lixo. Quais soluções você destacaria para diminuir a

produção de lixo no ambiente escolar bem como para que não seja jogado em

lixões a céu aberto?

Fonte: <embuscadosgigantes.com.br>; <blog.voluntariosonline.org.br>.

Atividade 3: Para refletir:

São bilhões de pessoas morando no planeta Terra. Dê uma olhada na lixeira

da sua cozinha. Repare o quanto aquele lixo aumenta todos os dias. Depois,

tente imaginar que cada uma das famílias do mundo (esses bilhões de

pessoas) faz a mesma coisa, diariamente. Dá para imaginar o tamanho do

lixo?! Em dupla leia o texto abaixo grifando o que vocês acharem mais

relevante.

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Lixo no Lixo

Dá para acreditar que uma única pessoa produz em média 2kg de lixo

por dia? Acha pouco? Então multiplique isso por 7 bilhões de pessoas. É muito

lixo, não é mesmo?

O problema é que grande parte desse lixo fica no meio ambiente sem

receber tratamento adequado, provocando a poluição que pode durar por anos,

e acarreta em vários problemas, como por exemplo: enchentes, proliferação de

doenças, morte de plantas e animais aquáticos pela quantidade de lixo jogado

nos rios e mares, poluição do solo, contaminando as plantações, entre muitos

outros problemas graves.

O lixo produzido pelas pessoas em suas casas é chamado de

domiciliar ou residencial. Nele encontramos: embalagens plásticas, papéis

em geral, restos de alimentos, etc. O lixo gerado pelas lojas e demais

atividades comerciais é chamado de comercial e é formado especialmente por

papéis, papelões e plásticos. Existe também o lixo que vem dos hospitais,

farmácias, postos de saúde, clínicas e casas veterinárias, chamado de lixo de

área de saúde, que é composto por seringas, vidros de remédios, algodão,

gaze, etc. Este tipo de lixo é perigoso porque pode contaminar as pessoas e o

meio ambiente, por isso deve ter um tratamento diferenciado, desde a coleta

até o seu descarte final. Outro tipo de lixo é aquele gerado pela limpeza das

ruas das cidades, das vias públicas, chamado de lixo da limpeza pública,

composto por folhas em geral, galhos de árvores, papéis, plásticos, entulhos de

construção, terras, madeiras e móveis danificados. Finalmente temos o lixo

nuclear, proveniente de atividades que envolvem produtos radioativos, que

também deve ter um destino específico para não contaminar o meio ambiente.

O destino mais utilizado para o destino do lixo é o aterro sanitário, que

é construído em grandes áreas onde se deposita o lixo a céu aberto. Essas

áreas devem ser bem afastadas da cidade em função do mau cheiro e para

evitar a contaminação do solo e das águas subterrâneas.

Até o momento há dois modos considerados mais adequados para o

tratamento do lixo: as usinas de compostagem, que utilizam a fermentação

da matéria orgânica, produzindo adubo e recursos energéticos e a reciclagem,

que consiste em reaproveitar os diversos tipos de lixo.

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Pesquisas apontam que o lixo brasileiro é um dos mais ricos do mundo,

principalmente em matéria orgânica, derivada de alimentos que são

descartados. Mas, não podemos nos gabar desse título, pois isso quer dizer

que a população de nosso país está desperdiçando alimentos que poderiam

ser reaproveitados. Isso mostra a falta de consciência ambiental de boa parte

da população. Esse ponto também acentua um grave problema social, pois

muitas pessoas sem recursos financeiros sobrevivem utilizando esses resíduos

que são descartados para alimentação, mostrando a péssima condição de vida

dessas pessoas, principalmente nas grandes cidades.

Texto: Lixo no lixo. Retirado do site www.smartkids.com.br/especiais/lixo-no-lixo.html Após a leitura do texto, fazer um debate sobre os pontos mais importantes, destacando algumas soluções.

Agora que já estamos mais antenados com a temática do lixo e seu descarte,

vamos assistir ao vídeo Ilha das Flores e com atenção, preparar-se para os

questionamentos abaixo listados.

Vídeo 2: Ilha das flores. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=e7sD6mdXUyg.

O protagonista da história é um tomate podre. A princípio, conhecemos

onde ele nasceu e como chegou à casa de uma consumidora, sempre dando

ênfase e satirizando de uma forma espontânea e divertida os processos, tanto

sociais como econômicos, que transportaram esse tomate. O documentário

também destaca o problema ambiental que o lixo causa e que o tomate que foi

jogado fora por alguém, vai servir de alimento para os porcos e para as

pessoas que reside próximo ao lixão.

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Após a apresentação do vídeo Ilha das Flores, a sala responderá de forma

breve as seguintes questões:

a) O que diferencia o ser humano dos outros animais?

b) Qual é a origem das desigualdades sociais?

c) O consumismo desenfreado é consequência da aceleração tecnológica?

d) No documentário Ilha das Flores, o tomate ao ser desprezado para os

porcos, fica a mercê da população que reside próxima ao lixão. Estas pessoas

se alimentam do que é deixado pelos porcos. Por que no Brasil estragam

tantos alimentos e existem milhares de pessoas passando fome?

Após análise individual, dividir a sala em 04 grupos, do qual debaterão estas

questões, expondo as conclusões no grande grupo.

Atividade 4: Trabalho com leitura e interpretação de textos diversificados

e pesquisas na internet.

Objetivo: Identificar nos textos dissertativos de caráter científico, chaves de

leitura que facilitam a identificação do assunto tratado, argumentos do autor e

aprender a ler os textos emitindo opiniões críticas; correlacionar a pesquisa na

internet como um instrumento na construção do conhecimento, mostrando

outras possibilidades de descobrir um mundo diferente, coisas novas, outras

curiosidades.

Observação: Se achar necessário também poderá ser trabalhado textos do

livro didático.

No laboratório de informática pesquisar sobre o conceito de lixo e resíduos

sólidos, exemplificar a filosofia dos “4 erres”. Roda da conversa.

Palestras com a professora Márcia Regina Birelo Sabino

Produção de relatórios em grupo.

Atividade:5

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O destino do lixo que produzimos é muitas vezes incerto, terminando por ser

depositado em aterros sanitários, em lixões e ou em locais inapropriados, como

terrenos baldios, fundos de vale, etc. em grupo vamos realizar a leitura dos

textos abaixo, anotando os tópicos mais importantes para a apresentação no

grande grupo.

Fonte: eco4u.wordpress.com www.desenvolvimentosustentavel.net

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A partir da década de 1980, à medida que eram mais divulgados os

impactos ambientais, aumentava o número de pesquisas voltadas para melhor

conhecimento da biosfera. Essas pesquisas apontaram que, se nada fosse

feito a vida na Terra estaria ameaçada em poucos anos.

Desde então, tornaram-se constantes as campanhas de

conscientização voltadas para a preservação ambiental

Pouco a pouco, um crescente número de países passou a concordar

com um conjunto de normas, procedimentos e objetivos recomendáveis em

escala mundial. Esses países concordaram, por exemplo que era preciso:

. Garantir a sobrevivência das gerações futuras;

. Pesquisar formas racionais de uso de recursos;

. Difundir a educação ambiental;

. Garantir o atendimento das necessidades básicas sem agredir ainda

mais o meio ambiente.

Em 1987, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou o relatório

“Nosso Futuro Comum”, visando equilibrar o crescimento econômico com a

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conservação ambiental, tornando popular o conceito de desenvolvimento

sustentável.

Segundo o relatório, “o desenvolvimento sustentável é aquele que

atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de

gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”.

A partir daí, a expressão “desenvolvimento sustentável” tornou-se

comum nos meios de comunicação, passando a fazer parte do cotidiano das

pessoas. Também surgiram expressões como energia sustentável, agricultura

sustentável, produção sustentável etc.

Cada vez mais países têm procurado encontrar os meios de explorar

sem destruir ou, pelo menos, diminuir os impactos ambientais.

O Brasil também precisa adotar o “desenvolvimento sustentável” em

muitos setores de sua vida econômica e social. Algum avanço já ocorreu, pois

nota-se, atualmente, que a conscientização ambiental ocupa um espaço cada

vez maior nos meios de comunicação. Além disso, é preciso lembrar que se

multiplicaram os movimentos, em especial as ONGs (Organizações não

governamentais), em prol da defesa do meio ambiente brasileiro.

Texto: Desenvolvimento sustentável. Livro de Geografia: Estudos para a compreensão do Espaço; TAMDJIAN, James Onnig; MENDES, Ivan Lazari: p.255; FTD; 2012.

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Fonte: ambientalsustentavel.org

A AGENDA 21

A agenda 21 é um documento elaborado durante a Conferência das

Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – UNCED/Rio 92.

Trata-se de um programa de ações para ser adotado por todo o mundo para

modificar os padrões de consumo e produção. Seu intuito é, ao mesmo tempo,

reduzir os problemas ambientais e atender às necessidades básicas da

humanidade.

Portanto, a proposta da Agenda 21 é conciliar justiça social, eficiência

econômica e equilíbrio ambiental. Tal conciliação se constitui no

desenvolvimento sustentável.

Atualmente, a Agenda 21 é o documento mais abrangente no que se

refere às questões ambientais, contemplando, dentre outros, temas como

biodiversidade, água, educação e habitação. Por esta razão, a Agenda 21 tem

sido muito debatida e usada para orientar o processo de transição para a

sustentabilidade ambiental em diversos países do mundo.

Para responder em grupo: a) O que significa Desenvolvimento Sustentável?

b) Em 1987, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou um relatório

chamado de “Nosso Futuro Comum”. Qual era o objetivo desse relatório?

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c) Muitos países adotaram um conjunto de normas, procedimentos e objetivos

recomendáveis em escala mundial. Cite as principais medidas tomadas por

alguns países.

d) O que é a Agenda 21?

e) O que motivou o conceito de desenvolvimento sustentável?

A destinação final dos resíduos sólidos urbanos tornou-se um dos problemas mais graves dos tempos atuais para as administrações municipais. As diretrizes para uma gestão socialmente integrada de resíduos deve contemplar programas que visam a implementação dos 5 Rs ( reduzir, reutilizar, recusar, repensar e reciclar) por meio de Coleta Seletiva / Reciclagem e de Educação Ambiental. Em círculo cada aluno fará a leitura de um parágrafo do texto abaixo relacionado para responderem depois em grupo as atividades propostas.

Atividade: 6

COLETA SELETIVA

Em alguns municípios brasileiros é feita a coleta seletiva de lixo, que

consiste em incentivar a população a separar, em suas casas, os componentes

do lixo em pelo menos duas categorias: uma formada por resíduos de comida e

demais materiais facilmente biodegradáveis e outra constituída por vidro, metal,

plástico, papel e papelão.

Há diferentes caminhões de coleta, e cada um apanha um tipo de lixo.

Normalmente, a coleta de lixo biodegradável é feita com maior frequência que

a de materiais recicláveis. Após a coleta, funcionários separam o lixo reciclável

por categorias: vidro, metal, plástico e papel/papelão, que são encaminhados

para a reciclagem.

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Foto produzida no Aterro Sanitário do Município de Marilena

Fonte: A Autora Reflita com atenção e responda: a) Uma das desvantagens do aterro sanitário é a necessidade de

espaço. Por causa do grande volume de resíduos gerados nas cidades, os

aterros ocupam uma área muito grande. Quanto mais resíduos é descartado,

ainda que seja compactado, menor o tempo de utilização do aterro. Quais

alternativas poderiam ser adotadas para aumentar o tempo de utilização dos

aterros e diminuir seu espaço?

b) O que é coleta seletiva?

c) Considerando que as campanhas de educação ambiental, providas de

um sistema de identificação de fácil visualização, de validade nacional e

inspirada em formas de codificação já adotada internacionalmente,

sejam essenciais para efetivarem a coleta seletiva de resíduos,

viabilizando a reciclagem de materiais, de acordo com a resolução

CONAMA n° 275 de 25 de abril 2001, resolve: Art.1º Estabelecer o

código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na

identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas

informativas para a coleta seletiva. Sendo assim, as lixeiras recebem as

cores conforme a classificação mostrada no quadro abaixo: Na sua

escola tem no pátio esse tipo de lixeira? Os alunos colocam o lixo de

maneira correta? Justifique.

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Material disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-

ambiente-reciclagem/cores-da-reciclagem.php.

d) Na sua escola tem as lixeiras padronizadas por cores?

e) Os alunos obedecem as regras colocando o lixo nas lixeiras corretas?

f) Quem são os responsáveis em manter a escola limpa? Por quê?

g) Dos resíduos apresentados no quadro acima, qual é de grande

importância para a produção de adubos?

Tramando textos e ideias:

Palavras cruzadas são certamente umas das atividades mais conhecidas do

mundo. Você preenche os campos em branco para tentar formar as palavras.

As palavras cruzadas geográficas servem para verificar o nível de

conhecimento do aluno. De acordo com as informações abaixo complete a

cruzadinha:

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CRUZADINHA!!!!!

1 - Os bebês usam e não deve ser jogada no lixo orgânico;

2 - A cor da lixeira onde o plástico e o metal devem ser postos;

3 - Local onde fica o conjunto de lixeiras coloridas

4 - Classificação dos guardanapos e toalhas de papel;

5 - Restos de comida e cascas de frutas;

6 - Cor da lixeira que recebe revistas;

7 - Cor da lixeira de resíduos orgânicos;

8 - Produzem-se na terra; fazem bem à saúde e seus restos são orgânicos;

9 - Ato de distribuir o lixo em diferentes lixeiras;

10 - Nome que se dá à matéria orgânica depois de processada.

Cruzadinha disponível em: http://residuos12c2.tripod.com/missao.html.

Agora responda:

a) Qual é a sua opinião sobre a atividade?

b) Quais assuntos que aparecem na atividade?

c) Quais dificuldades você encontrou para responder a atividade?

Revelando o que aprendeu:

Depósitos ou lixões são focos de sérios problemas para o meio

ambiente e para a saúde das pessoas.

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h) Procure e pinte as palavras destacadas no caça palavras abaixo:

Lixo domiciliar: gerado em casas e edifícios, constituído por papeis, plásticos,

vidros, poeira e restos de alimentos.

Lixo hospitalar: produzido em hospitais, clínicas médicas e veterinárias,

farmácias etc. Constituição: curativos, seringas, restos de medicamentos,

cirurgias etc.

Lixo industrial: produzido nas indústrias, a constituição depende do processo

de fabricação de cada uma.

Lixo público: produzido em feiras livres, ruas, praias e qualquer outro lugar

público, constituído de areia, folhas de papéis, plásticos, sujeira de bueiros.

Lixo radioativo: material radioativo ou contaminado por radiação, produzido

por laboratórios médicos ou pesquisas, serviços de medicinas nuclear,etc.

X G A R E A F W B F P J D S Y O H

P B O V K L Ç M V D A U P Y F R W

A Ú R Y O P B O Ã Ç A C I R B A F

V I B D G H K T O Ç N P Q S A F B

T E Z L Ç U I B O I H O D I R B F

W O A S I P R V H N F L U O P J N

T B W T G C I R P G J I I A U W J

V N X D N A O U Y F S K B U Y C H

G P E S Q U I S A S Ç S R I F V G

L F G H L I M K Ç P R A A F D I K

C J H B A G R D A V L C C R A T L

V U C Z I N N H O S P I T A L A R

Q T V O R X U P B Y F D X D D B A

Y A T P T Z N C I U D E N I P S I

D C K Y S A E P L I A M H O U X L

R V H A U D C R V E Y T K T Y R I

J Z A B D S K S U P A L H I G H C

Q V W U N O I A G F J R L V B Ç I

W Z F V I B G T H L D P Y O N T M

F T C D N V T K F G N U O I E A O

S E R I N G A S N J K Ç L I X O D

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ATIVIDADE: 5

Com a turma reunida, confeccionar folders, listando as principais medidas que

devem ser tomadas para visar uma escola mais limpa. Ao término da atividade,

os folders serão distribuídos para as outras turmas.

ATIVIDADE: 6

Os danos ao meio ambiente não respeitam fronteiras físicas, geográficas,

culturais ou ideológicas, e continuarão a se multiplicar enquanto o ser humano

não tomar consciência de que seus atos atingem, em maior ou menor

intensidade, todos os seres. Muitas pessoas pensam que a “dengue” só atinge

o vizinho, que nunca chegará ao seu quintal. Por isso não tomam os devidos

cuidados para que os mosquitos não se proliferem. Quais as consequências da

proliferação do mosquito para a população de um município? Faça a leitura do

texto abaixo grifando as palavras que você não conhece para aprimorar o seu

conhecimento.

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DENGUE: A DOENÇA “QUEBRA - OSSOS”

Fonte: rota-meridional-de-turismo.webs.com; www.blueditora.com.br

A dengue é uma doença causada por um vírus, transmitido ao ser

humano pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Ao picar uma pessoa portadora de dengue, esse mosquito fica

contaminado com o vírus e torna-se um transmissor.

Sintomas. A pessoa doente tem forte dores musculares e na

articulações (daí o nome popular da doença: “quebra - ossos”), que dura por

volta de cinco dias, manchas avermelhadas pelo corpo, dor de cabeça,

sensação de cansaço e sangramento no nariz e na boca, entre outros

sintomas. Sob qualquer suspeita, deve-se procurar atendimento médico.

Prevenção. A dengue é evitada combatendo-se os mosquitos

transmissores. Para isso, deve-se ser tomadas as seguintes medidas:

Mosquito Aedes aegypti, popular mosquito da dengue

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Não deixar acumular água em garrafas, latas vazias, pneus velhos,

vasos de flores e outros locais que possam propiciar o desenvolvimento das

larvas do mosquito;

Tapar caixas – d´água, tanques, filtros e qualquer outro reservatório de

água dentro ou fora de casa;

Usar tela protetora em janelas e portas para impedir que o mosquito

entre nas casas;

Quando necessário, usar repelente de insetos e inseticidas com o

devido cuidado.

Texto: PAULINO, Wilson Roberto. Dengue. Ciências O Meio Ambiente, 2004,

p.172.

a) Qual a relação que o lixo que muitas pessoas acumulam em lugares

inapropriados tem a ver com a dengue?

b) Como evitar o contágio da dengue? Descubra no caça palavras abaixo:

F R E S T A S S N Z P S S K C P A Z K B M X D Y P

F E B N G V L P O H N Z O B D L Q D A V B A H I R

L C S E T S K L Z A E X Ç D P A Y E P F G X Q N A

H F A S G F D H C D U C A H Q N R T L G F I W S T

K G J S S T Q R B F S F P D E T O G K D V M D E O

V V I V A Y I O S G Q G E V R A J H H E B M G T S

C B M B K H A T A H F E S T A S E J F T S B B I Y

B N H C S J W Q L B Z D P K T F F D Y U A R V C T

G V F W A Ç S R E P D T R Ç Y H D M S L F A T I S

K X T X C Y P D N Ç V A F Y H J S A A J A Q V D A

A M B I E N T E A Q U Á T I C O A R T Ç R S U A X

Y Z Y U Y C A X J X B G O A B P W U A K R C I A I

B A R O P A D F T R G U M L K H F G L C A R R O A

F C A I X A N B A R N A R E I A U K L Ç G F P V C

A dengue é um problema sério que tem levado muitas pessoas à morte.

Para eliminar os focos do mosquito é de responsabilidade dos gestores

públicos ou de toda a sociedade? Por quê?

Represente com desenhos como você acha que o mosquito transmite a

doença da dengue.

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Atividades: 7

Os alunos trarão de casa diversos tipos de figuras relacionadas a produção de

lixo para:

a) Confecção de cartazes com o tema: Escola limpa.

b) Na nossa escola tem um problema sério com o lixo que é depositado em

lugares incorretos como nas salas de aula e no pátio que ficam muito sujos no

final do período.

Redija um texto de dez a quinze linhas falando desses problemas e o que você

e os seus colegas podem fazer para melhorar esse quadro.

c) Usando o aparelho de som, cada aluno terá uma cópia da letra da

música abaixo destacada, farão a leitura destacando as palavras

desconhecidas, para procurar o significado no dicionário. Cantaremos a

melodia em grupo, e como proposta de trabalho a construção de uma paródia

relacionada com o tema.

Música:

Fonte: pt.dreamstime.com

É PRECISO RECICLAR; TURMA DA MÔNICA

Compositores: Márcio Araújo / Robson Bala

Reciclar o lixo é a solução

Pra acabar de vez com a poluição

O que é reciclado logo se transforma

E a gente reutiliza, mas de outra forma

Plástico vira bola, papel vira sacola

É só ter consciência do que se joga fora

Na hora de jogar,

Separe o lixo direitinho

Assim você terá

Um mundo mais limpinho.

Disponível no Site: www.yutube.com/watch?.v=NgV7O_fjo8

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Atividade: 8

Para começo de conversa leia o texto a seguir:

A CARTA DA TERRA

No dia 14 de março de 2000, na Unesco, em Paris, foi aprovada –

depois de 8 anos de discussões em todos os continentes, envolvendo 46

países e mais de cem mil pessoas, incluindo esquimós (inuits), indígenas da

Austrália, do Canadá e do Brasil – a Carta da Terra, que apresentada

posteriormente para a discussão na ONU, propôs prender os agressores da

dignidade da Terra e levá-los aos tribunais.

A seguir, leia o preâmbulo da carta:

“Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa

época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o

mundo se torna cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao

mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante,

devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e

formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com

um destino comum. Devemos formar somar forças para gerar uma sociedade

sustentável global baseada no respeito à natureza, nos direitos humanos

universais, na justiça econômica e numa cultura de paz, para chegar a este

propósito é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa

responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida e

com as futuras gerações. (...)”

Texto de: Leonardo Boff. Ética e Moral: A busca dos fundamentos. 2ª ed.

Petrópolis: Vozes, 2004. p.109-110.

Conhecer os problemas ambientais de nossa escola nos faz pensar em

como é preciso tomar consciência que nos levem a mudanças rápidas de

hábitos e atitudes. Para conhecer um pouco mais esta proposta, formem 4

grupos diferentes e elaborem uma entrevista com funcionários dos diversos

setores das dependências escolar que será indicado pela professora.

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Local: Nas dependências do Colégio Estadual Princesa Izabel do município de

Marilena

Objetivo: Obter informações, opiniões ou ponto de vista dos funcionários e

equipe pedagógica da escola, sobre a produção de lixo no ambiente escolar.

Entrevista:

Ficha para entrevista:

Local da entrevista:

a) O seu nome?

b) Profissão?

c) Quantos anos você trabalha nessa escola?

d) Quais os tipos de lixo é produzido nesse ambiente?

e) Quantas vezes por semana o lixo desse ambiente é colocado para fora?

f) Como ele é armazenado?

g) Você separa o lixo que pode ser reciclado?

h) Os lixos secos são separados dos restos de alimentos?

i) O que é feito com os restos de alimentos?

j) Para onde vai o lixo que pode ser reciclado?

k) O que cada aluno e funcionários da escola pode fazer para diminuir a

produção de lixo dessa escola?

Compartilhando o conhecimento:

No grande grupo vai ser lida pela turma os resultados da entrevista onde no

quadro o professor computará os resultados. Em seguida a proposta é escrever

a própria “Carta da Terra”, seguindo as seguintes etapas:

a) Inicie escrevendo o preâmbulo da carta. Utilize como modelo o da “Carta

da Terra”.

b) Descreva a situação do ambiente escolar na atualidade, depois a

proposta de mudança.

c) Siga os princípios a serem seguidos pelos propositores da carta

d) Ao término da Carta, colocá-la em exposição na sala de aula ou no

mural da escola.

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Atividade: 9 Reciclagem

Foto extraída do “Aterro sanitário de Marilena”

Fonte: A autora

Objetivo: Reconhecer a importância da reciclagem seletiva do lixo para o meio

ambiente.

Diversos materiais descartados podem ser reciclados, reduzindo a

necessidade de extração de novos recursos naturais e os consequentes danos

causados ao ambiente.

A reciclagem só é possível se houver coleta seletiva, que é a separação

dos resíduos recicláveis por tipo de material e seu transporte para locais

adequados. Essa separação pode ser feita pela população, com o uso de

cestos coloridos ou outros recipientes. Em algumas cidades, os resíduos

coletados são separados em centros de triagem e depois levados a destinos

diferentes, para a reciclagem.

Os cestos de separação são muito práticos: cada cor representa um tipo

de material. Essa separação é importante porque não é possível reciclar papel

que foi misturado a material tóxico, por exemplo.

As cores que são determinadas para cada tipo de lixo são:

Azul: Para papel

Vermelho: Para plásticos

Amarelo: Para metal

Verde: vidros.

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Além da reciclagem, há outras atitudes fundamentais para combater o

problema da geração de resíduos:

- Refletir: se realmente é necessário comprar determinado produto.

- Recusar: o consumo do que é desnecessário.

- Reduzir: o consumo e o desperdício.

- Reutilizar: materiais e embalagens sempre que possível.

Fonte: Ciências Naturais: Aprendendo com o Cotidiano; Eduardo Leite do

Canto; 4 ed., São Paulo: Moderna, 2012.

Revelando o que aprendeu:

d) Classifique os materiais recicláveis de acordo com a cor da lixeira: Sacola

plástica; saco de papel; vidro de perfume; latinha de extrato de tomate; revista;

garrafa de tubaína; lata de óleo; garrafa pet; jornal; copo de vidro; panela de

alumínio; balde plástico; papelão; pratos de vidro; colher; embalagem de

shampoo.

Fonte:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23170>.

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e) Veja no quadro abaixo quanto tempo os materiais demoram para se

decompor:

Papel 1 a 4 meses

Palitos de fósforos 6 meses

Papel plastificado De 1 a 5 anos

Chicletes 5 anos

Latas 10 anos

Couro 30 anos

Embalagens de plásticos 30 a 40 anos

Latas de alumínios De 80 a 100 anos

Tecidos De 100 a 400 anos

Vidros 4000 anos

Pneus Indefinido

Garrafas PET Indefinido

De acordo com o quadro responda as seguintes questões:

a) Se o papel e os palitos de fósforo se decompõem com prazos curtos na

natureza, podemos afirmar que seu uso pode ser livre e que isso não

teria consequências? Justifique sua resposta.

b) Sabendo que uma lata dura de 80 a 100 anos na natureza e que uma

garrafa pet tem tempo de decomposição indefinido, qual sua posição ao

encontrá-las jogadas na natureza? O que você faria ao ver alguém

desprezando esses materiais em locais inadequados?

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c) Reflita com os seus colegas sobre o descarte de pneus, baseando-se no

fato de que milhares deles são diariamente rejeitados para o uso. O que

poderia ser feito para reaproveita-los e evitar que fiquem jogados ao

tempo, servindo de criadouros de mosquitos e poluindo a natureza?

Aprofundando o tema:

Cuidar do planeta é responsabilidade de todos. Atitudes simples no dia a dia e

pequenas mudanças de hábitos ajudam muito a restaurar e a preservar o meio

ambiente. Cada um pode fazer a sua parte. Lembre-se que além da

reciclagem, há outras atitudes fundamentais para combater o problema da

geração de resíduos tais como:

. Refletir se realmente é necessário comprar determinado produto.

. Recusar o consumo do que é desnecessário.

. Reduzir o consumo e o desperdício.

. Reutilizar materiais e embalagens sempre que possível.

. Reciclar transformar materiais usados em novos produtos com vista a sua

reutilização.

Partindo desses pressupostos vamos aprender a reutilizar e reciclar alguns

materiais que utilizamos em nossa casa através das oficinas abaixo. Fique

atento ao material!

Oficina: 1: vasos feito com caixa de leite e bonecas com garrafas PET.

Material: caixa de leite vazia, fita adesiva, massa acrílica, papel guardanapo

para customização e tinta acrílica.

Observação: Esta oficina será desenvolvida interdisciplinarmente com a

disciplina de arte, com o a apoio da professora Terezinha Gomes.

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Agora, vamos organizar uma campanha de óleo de cozinha, do qual

será entregue para uma funcionária de serviços gerais da escola, para que

produza o sabão de álcool. A receita será enviada para as mães dos alunos.

SABÃO CASEIRO COM ÓLEO RECICLÁVEL

Ingredientes:

4 litros de óleo de fritura (usado, saturado e velho)

1 kg de soda cáustica diluída em:

1 litro de água fervendo (Obs.: Fora do fogo).

Preparo:

Misturar e bater todos os ingredientes até o ponto.

Colocar dentro de potinhos de margarina, em altura de uns 5 cm.

fonte:pt.wikibooks.org

Oficina: 2: Confecção da

boneca.

Será necessário:

- uma garrafa PET de um litro,

-uma garrafa pequena,

- tecidos para confeccionar roupas,

- cola quente,

- um palito de espetinho

- e uma cabeça de boneca.

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O que você pode fazer para aproveitar os resíduos orgânicos gerados na

cozinha de sua casa ou de sua escola? Veja como fazer uma composteira

doméstica muito simples e útil.

Oficina: 3: Montando uma composteira.

Material: terra, um béquer de 250 ml, ou vidro de alimento de tamanho

pequeno ou médio, folhas verdes de alguma planta, ¼ de arroz cozido, água,

arame, um termômetro, uma bexiga grande, fita adesiva, uma caixa de isopor

ou caixa plástica grande com tampa.

A sala será dividida em grupos de 5 alunos, do qual, será combinado

como deve-se realizar a coleta de dados para este experimento.

Etapa preparatória:

1- Coloque a terra até aproximadamente a metade do béquer.

2 - Misture as folhas com a terra e com o arroz cozido, fazendo uma camada

3 - superficial de aproximadamente 3 cm. (Ao manusear a terra, sempre use

luvas).

4 - Borrife água para que a terra fique úmida, mas sem encharcá-la.

5 - Faça um suporte com arame para dispor o termômetro dentro do béquer.

6 - Posicione-o de forma a facilitar a leitura deda temperatura, tomando cuidado

para que o bulbo dele não encoste na terra.

7 - Com cuidado, abra o bocal da bexiga e coloque-o na boca do béquer. Se

necessário, passe um pouco de fita adesiva para que a bexiga não escape.

8 - Em grupo, elabore uma tabela para registrar os dados do experimento.

Lembre-se de reservar uma coluna para as datas da observação.

9 - Anote a temperatura inicial.

10 - Coloque a composteira dentro da caixa de isopor ou de plástico e tampe.

Etapa de coleta de dados:

1 - Leia a temperatura todos os dias, no mesmo horário, por quinze dias.

2 - Para cada registro, anote as mudanças visíveis ocorridas na composteira.

3 - No final do experimento o solo será utilizado em vasos de flores ou cheiro

verde.

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Questões para discussão e avaliação:

1 - O que aconteceu com a temperatura ao longo dos dias?

2 - Quais são as diferenças observadas entre o aspecto das folhas no início do

experimento e no final/

3 - Se, em vez de folhas fossem colocados pedaços de plásticos, os resultados

seriam os mesmos? Justifique.

4 - Discutir com o grupo os resultados obtidos.

Fonte: Para Viver Juntos; André Catani; João Batista Aguiar; São Paulo; 3ª

ed.,2012, p.143

Observação: Esta oficina será desenvolvida interdisciplinarmente com a

disciplina de arte, com o apoio da professora Terezinha Gomes.

10- Trabalho de campo

Local: Regiões do entorno da escola e aterro sanitário municipal, visita a rádio

local para a divulgação do projeto.

Objetivo: Estimular os educandos a ter contato com a realidade, para

identificar na prática o que foi estudado, e aprofundar a compreensão.

Materiais: máquina fotográfica, prancheta de apoio e papel para desenhar e

anotar.

O trabalho será realizado seguindo os seguintes passos:

1º- Dividir o grupo e delimitar o trabalho de cada um.

2º- Explicar as regras e o passo-a-passo do que cada grupo terá de anotar,

fotografar.

Passeio no entorno da escola, fotografando e registrando os diferentes tipos de

lixo. Cada grupo vai anotar os diferentes tipos de lixo, quais podem ser

reciclados ou não.

Visita ao aterro sanitário municipal com o objetivo de que o educando

compreenda o destino final de lixo. O aluno vai registrar as atividades humanas

e representar em grupo um croqui da área observada, e aqueles que tiverem

habilidades produzirem um vídeo com as fotografias que foram tiradas e a

construção de maquetes. O grupo escolhe o que tem maior habilidade

Atividade 11:

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TEATRO

O teatro na escola promove a socialização dos alunos. No mundo

globalizado e repleto de informações, a escola deve disponibilizar atrativos aos

alunos de modo que os mesmos consigam assimilar os conteúdos propostos.

Hoje existem dezenas de teorias, metodologias, estratégias de ensino,

todas bem intencionadas, porém nem todas eficazes. Dentre as inúmeras

estratégias podemos destacar uma que contribui não somente no sentido de

aprendizagem, mas também na socialização dos alunos, estamos referindo à

dramatização.

A dramatização na escola tem como finalidade buscar a participação, o

estimulo, convívio social, além do crescimento cultural e da linguagem oral e

corporal.

Esse tipo de atividade pode ser usado em todas as etapas do ensino e

disciplinas curriculares. Na maioria dos casos geram bons e satisfatórios

resultados, desde que tenha um bom acompanhamento.

Para a consolidação desse tipo de trabalho é necessário percorrer

algumas etapas, dessa forma, as principais são:

1 - Escolha do tema e sua viabilidade de inserção na modalidade de trabalho.

2 - Composição dos grupos.

3 - Estabelecer um objetivo a ser alcançado com a apresentação da

dramatização.

4 - Formação e elaboração do roteiro de acordo com cada grupo, tais como

definição do tipo da peça, produção de textos, fala dos personagens, diálogos

entre outros componentes relacionados.

5 - Confecção do cenário, das roupas, instalação de som, luz dentre outros

recursos audiovisuais que se julgam necessários.

6 - Ensaio/Apresentação.

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7 - Apresentação do teatro com a participação de todos os alunos e

preferencialmente com a presença de pessoas de outras salas e professores.

A dramatização ou apresentação teatral na escola é de grande valia,

isso porque possibilita uma melhor compreensão dos conteúdos, além de

promover uma socialização, aumento da criatividade, memorização entre

outros fatores positivos na construção do conhecimento.

Ao recorrer a esse tipo de trabalho o professor terá a oportunidade de

avaliar a postura de cada aluno, especialmente ligados ao comportamento

desenvolvido coletivamente ou individual. Atividade com essa atrai os “alunos

problemas”, pois muito deles possuem potenciais nesse seguimento, e que

devem ser explorados.

Fonte: Eduardo de Freitas/Equipe Brasil Escola

Disponível em: www.educador.brasilescola.com/orientacoes/dramatizacoes-

como-instrumento-ensino.htm

Local: No pátio da escola

Objetivo: Levar os educandos, bem como toda a comunidade escolar a

compreender a necessidade da reciclagem do lixo como prova de preservar o

meio ambiente.

O referido teatro destaca a importância de se reeducar o

comportamento, reduzir o consumo, reutilizar o mesmo produto tantas vezes

quanto for possível e reciclar.

Em grupo construirão uma peça de teatro com interdisciplinaridade

com a professora de português e as roupas com material reciclável. Haverá um

desfile das roupas produzidas e a apresentação da peça teatral para a

comunidade escolar.

Recursos materiais: Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel,

tinta, cartolina, TNT, cola branca, fita adesiva, tesoura, etc., Aparelho de Data

Show e computador, equipamento de som.

Recursos humanos: Equipe pedagógica da escola;

Palestrante: Marcia Regina Birelo Sabino.

Alunos do 7º ano do Colégio Princesa Isabel de Marilena/PR.

Professores e agentes educacionais I e II.

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REFERÊNCIAS:

ADAMS, B. G. A importância da lei 9.795/99 e das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Ambiental para docentes. Monografias Ambientais-Remoa Universidade Federal de Santa Maria, v.10, n.10, p. 2236-1308, Santa Maria, RS, 2012. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR:- 10004. Resíduos sólidos. Rio de Janeiro: ABNT,1987. p.63. AZEVEDO, D. S. FERNANDES, K. L. F. Educação Ambiental na escola: Um estudo sobre os saberes docentes. Revista Educação em Foco, Juiz de Fora, v. 14, n. 02, p. 95-119, set. 2009/fev. 2010. Disponível em <http://www.ufjf.br/revistaedufoco/files/2011/10/Artigo-05-14.2.pdf>. Acesso em jul. 2014. BEZERRA, M. C. L.; FERNANDES, M. A. Cidades Sustentáveis: Subsídios à elaboração da Agenda 21 brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos recursos Naturais Renováveis. Consórcio Parceria 21, IBAM – ISER- REDEH, 2000, 155 P. BRASIL – Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente. Brasília, 1997. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro091.pdf>. Acesso em jul. 2014. BRASIL – CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 275 de 25 de abril 2001. Brasília, 2001. Disponível em <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res01/res27501.html>. Acesso em jul. 2014. BRASIL – Ministério do Meio Ambiente. Agenda 21. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Brasília: MMA, 2002. Disponível em < http://www.meioambiente.pr.gov.br/arquivos/File/agenda21/agenda_21_global.pdf>. Acesso em jul. 2014. BRASIL – Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 182 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf>. Acesso em jul. 2014. BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. 3. Ed. São Paulo: Editora Moderna, 2006, 127 p. CAVINATTO, V. M.; RODRIGUES, F. L. Lixo: de onde vem? Para onde vai? 2. Ed. São Paulo: Moderna, 2003.

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CEMPRE – Compromisso Empresarial Para reciclagem. Latas de Alumínio. São Paulo, 2014. Disponível em <http://www.cempre.org.br/ft_latas.php>. Acesso em jul. 2014. CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 5, de 5 de agosto de 1993. Publicada no DOU, nº 166, de 31 de agosto de 1993, Seção 1, p. 12996-12998. . Disponível em <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=130>. Acesso em jul. DEBORD, G. A. A Sociedade do Espetáculo. Paris: Editions Champ Libre, 1971-1994. Disponível em: < http://www.cis.org.br/portal/biblioteca/socespetáculo.pdf>. Acesso em jul. 2014. DEWES, D. WITTCKIND, E. V. Educação Ambiental para a Sustentabilidade: História Conceitos e Caminhos. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santo Ângelo/RS. Fórum Internacional Integrado de Cidadania, Educação, Cultura, Saúde e Meio Ambiente, 26 - 29 abr. 2006,Santo Angelo, Rio Grande do Sul, 2006. Disponível em: <http://www.urisan.tche.br/~forumcidadania/pdf/EDUCACAO_AMBIENTAL_PARA_A_SUSTENTABILIDADE.pdf>. Acesso em jul. 2014. DIAS, G. F. Ecopercepção: um resumo didático dos desafios socioambientais. São Paulo: Gaia, 2004. FONSECA, E. Iniciação ao estudo dos resíduos sólidos e da limpeza urbana. 2ª Ed. João Pessoa: JCR, 2001. FREGUGLIA, J.; FONSECA, M. Ação de Microorganismos na ciclagem de materiais. CRV – Centro de Referência Virtual do Professor. Minas Gerais, 2009. Disponível em: <http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/banco_objetos_crv/Acoes_dos_microorganismos_ciclagem_dos_materiais.pdf>. Acesso em jul. 2014. GASPARIN, J. L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico – Crítica. 4. Ed. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2007. GRIPPI, S. Lixo Reciclagem e sua história. 2 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. LEFF, E. Saber Ambiental. Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade, Poder. Petrópolis, RJ, Vozes/PNUMA, 2001. 343p. MANCE, E. A. Produzir e consumir em harmonia com a natureza. Jornal Mundo Jovem, 413 ed. p. 10, fev. 2011, Porto Alegre, 2010. Disponível em: <http://www.mundojovem.com.br/artigos/consumo-e-novas-tecnologias-para-quem >. Acesso em jul. 2014.

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https://www.youtube.com/watch?v=e7sD6mdXUyg. https://www.youtube.com/user/RedeNovoTempo