Upload
lykhanh
View
216
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
Versão Online ISBN 978-85-8015-080-3Cadernos PDE
I
Ficha para Catálogo de Artigo – Trabalho Final Professor PDE/2014
Título Jogando, Brincando e Aprendendo = Matematicando
Autor Vilma Cristina de Campos
Escola de Atuação
Colégio Estadual Jorge Schimmelpfeng Ensino Fundamental, Médio e Técnico.
Localização Avenida Jordão 665
Município da Escola Foz do Iguaçu
Núcleo Regional de Educação
Foz do Iguaçu
Orientadora Luciana Del Castanhel Peron
Instituição de Ensino Superior
UNIOESTE
Área do Conhecimento Matemática
Relação Interdisciplinar Está relacionada principalmente às disciplinas de Língua Portuguesa e Arte.
Público Alvo Alunos do sexto ano do Ensino Fundamental de 2015
Resumo
Este projeto tem como intenção desmistificar a matemática através de jogos e brincadeiras, de forma que os alunos do 6º ano se estimulem a aprender para ensinar, levando as atividades lúdicas para serem desenvolvidas no seio familiar. A Matemática é uma disciplina que está presente em todos os níveis da educação, e é considerada a disciplina que apresenta maior índice de desinteresse, por parte dos alunos nesta área do conhecimento. Nas reuniões pedagógicas e em diálogos com colegas da área, percebemos a grande dificuldade dos nossos alunos em relação a interpretação e o desenvolvimento das atividades de raciocínio lógico, causando assim, um elevado índice de resultados negativos em relação à aprendizagem.
Palavras-chave Criatividade, despertar matemático, infância
JOGANDO, BRINCANDO E APRENDENDO = MATEMATICANDO
Vilma Cristina de Campos1
Luciana Del Castanhel Peron2
RESUMO: Este projeto tem como intenção desmistificar a matemática através de jogos e brincadeiras, de forma que os alunos do 6º ano se estimulem a aprender para ensinar, levando as atividades lúdicas para serem desenvolvidas no seio familiar. A Matemática é uma disciplina que está presente em todos os níveis da educação, e é considerada a disciplina que apresenta maior índice de desinteresse, por parte dos alunos nesta área do conhecimento. Nas reuniões pedagógicas e em diálogos com colegas da área, percebemos a grande dificuldade dos nossos alunos em relação a interpretação e o desenvolvimento das atividades de raciocínio lógico, causando assim, um elevado índice de resultados negativos em relação à aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: Criatividade, despertar matemático, infância.
CONTEXTUALIZANDO
A matemática por ser uma ciência que estimula, torna-se desafiadora, pois ao
estudar as relações entre a lógica e o abstrato, nas suas formas variadas de
medidas, quantidades e variações ela também faz da verificação uma forma de
comprovar seu estudo.
Com o Programa Desenvolvimento Educacional (PDE), temos o momento
ideal para repensarmos o saber matemático, de uma forma mais atrativa,
contextualizada através dos projetos de intervenção, posteriormente aplicando a
produção didática.
Durante as aulas presencias ministrada na UNIOESTE de Foz do Iguaçu e no
PTI, onde tivemos a oportunidade de realizarmos estudos a respeito do LEM
(Laboratório de Ensino Matemática), o que ainda não temos condições de construir
nas escolas, mas que ao trabalharmos de forma diferenciada vamos construindo
nosso pequeno Laboratório móvel.
O LEM tem como objetivo principal auxiliar os alunos e professores nos
conceitos matemáticos, auxiliando o professor na reflexão sobre suas práticas e
experiências, levando-o a repensar, recriar e construir novas estratégias,
Professora de Matemática da rede estadual de Educação do Paraná, do Colégio Estadual
Jorge Schimmelpheng. Turma PDE 2014-2015. E-mail: [email protected]
Professora da Universidade Estadual do Paraná/UNIOESTE/Foz do Iguaçu. Orientadora do
PDE 2014-2015. E-mail:[email protected]
fortalecendo seu saber e estimulando tanto o professor como o educando no
processo ensino aprendizagem.
Acreditamos que no momento em que há estímulo, é ainda maior o
envolvimento, o interesse do educando pelo aprendizado, pela descoberta, e é neste
clima que o educando se sente motivado a encontrar soluções e como consequência
desenvolver o raciocínio lógico. Assim o aprendizado acontece de forma natural e
agradável, sendo esta a melhor forma de se aprender.
Conforme comentam as professoras paulistas, Darcy de Oliveira e Suad
Nader, (s/d) “Na fase de 06 a 12 anos as crianças já são capazes de fazer
observações...” sendo assim, podemos incentivá-las a algumas atividades que
envolvam a observação e elaboração de estratégias. Neste momento os jogos são
vistos como prazerosos e nos auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico da
criança e sempre que forem estimulados, quer pelos responsáveis, quer por amigos
ou familiares, apresentam a possibilidade de potencializar essas habilidades.
As atividades propostas serão na maioria das vezes desenvolvidas em grupos
para que possamos nos superar e ajudar os colegas a se superarem, estimulando o
interesse em aprender, assim como estimular o convívio social, familiar e afetivo.
Trabalhando em grupos temos algumas vantagens, o aprendizado é uma delas. Ao
formarem grupos as crianças tendem a aceitar a diferença de idade, o diálogo
acontece de forma clara e espontânea, a autoconfiança e são elevadas, o aluno é
motivado a planejar, a elaborar estratégias, para que a outra criança o entenda e
consequentemente amplia seu conhecimento nos conteúdos, pois quem ensina
aprende duas vezes, enfim são inúmeras as vantagens para se trabalhar em grupos.
Neste contexto de ensinar e aprender o aluno entra no mundo dos sonhos
das fábulas, proporcionando momentos agradáveis e ainda dando espaço a
criatividade, se deixando influenciar com o lúdico, com as brincadeiras, trabalhando
desta forma não só o raciocínio lógico, mas também o seu esquema corporal e se
envolvendo como se diz “de corpo e alma”, como consequência a matemática se
torna envolvente.
Destacamos que os ambientes onde devem acontecer as brincadeiras e jogos
são espaços que devem favorecer a criatividade, aqui lembramos que há atividades
que serão executadas no ambiente familiar, leitura dos livrinhos, e no ambiente
escolar sala de informática, sala de aula, saguão. Assim relacionamos o ambiente
familiar, o ambiente escolar e o lúdico, com tudo que possa nos dar alegria e prazer,
nos motive a criatividade, a imaginação e ainda motive os alunos a buscar e a
resolver as atividades.
Nos dias de hoje precisamos colocar a matemática como nossa aliada o mais
cedo possível, uma vez que faz parte do nosso dia a dia, ela nos auxilia na
promoção do desenvolvimento da personalidade, da inteligência e da afetividade. O
jogo é uma ferramenta metodológica que muito nos auxilia envolvendo as crianças,
estimulando o cooperativismo, a solidariedade, inclusive o conhecimento e
compreensão do mundo social e globalizado.
"... o jogo é elemento do ensino apenas como possibilitador de colocar o pensamento do sujeito como ação. O jogo é o elemento externo que irá atuar internamente no sujeito, possibilitando-o a chegar a uma nova estrutura de pensamento" (MOURA, 1994, p. 20).
O jogo desempenha um papel importantíssimo na Educação Matemática. "Ao
permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos simbólicos
dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia o desenvolvimento
integral da criança" (Kishimoto, 1994, p. 22).
Souza (2002) expressa a importância de se trabalhar com o jogo na sala de
aula enfatizando que:
“A proposta de se trabalhar com jogos no processo ensino aprendizagem da Matemática implica numa opção didática metodológico, por parte do professor, vinculada às suas concepções de educação, de Matemática, de mundo, pois é a partir de tais concepções que se definem normas, maneiras e objetivos a serem trabalhados, coerentes com a metodologia de ensino adotada pelo professor” (SOUZA, 2002, p. 132).
Frente ao exposto apresentamos algumas ações que propomos com a
pretensão de unir os alunos, seus familiares e sua vizinhança com o intuito de
desmistificar a frase “a matemática é uma disciplina difícil e complicada”.
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Para um bom desenvolvimento e aplicação do projeto Jogando, Brincando e
Aprendendo = Matematicando, apresentamos primeiro para a Direção e Equipe
Pedagógica do colégio Jorge Schimmepfeng, pois o resultado depende da
colaboração de toda a escola, inclusive dos professores de português e de Arte.
Mediante a aprovação da Direção e Equipe Pedagógica e aceitação dos professores
de português e de Arte, foi apresentado para os alunos e verificado o interesse em
participar e a curiosidade de quais jogos iríamos trabalhar.
Apresentamos na justificativa do projeto um questionário que os pais
responderam, indicando o seu interesse pela disciplina de matemática.
Diante da aprovação de todos e principalmente o interesse dos alunos,
seguimos com a apresentação do projeto aos pais e ou responsáveis para tomar
ciência das atividades que serão realizadas no ambiente escolar e familiar, com o
objetivo de ver a matemática de forma diferente.
As atividades serão realizadas no período da manhã com os alunos do 6º ano
A e 6º ano B, na sala de aula, na sala de informática e no pátio do colégio.
Lembrando que os ambientes onde devem acontecer as brincadeiras e jogos são
espaços que devem favorecer a criatividade, leitura dos livrinhos, ambiente familiar e
ambiente escolar como: sala de informática, sala de aula, saguão. Assim os alunos
devem relacionar o ambiente familiar e o lúdico com tudo que possa lhes dar alegria
e prazer, nos motive a criatividade, a imaginação e ainda motive os alunos a buscar,
a resolver as atividades com motivação.
HISTÓRIAS INFANTIS
Com o objetivo de estimular e incentivar o aluno a escrever uma história
infantil, incluindo os termos matemáticos, os alunos tiveram aulas de leitura, pois
escrever na disciplina de matemática é estranho para muitos, nós não estamos
acostumados a ler ou escrever matematicamente, visto que é normal encontrar
pessoas que dizem gostar da disciplina por não ter que ler e tão pouco precisa saber
escrever.
Devemos então fazer um resgate as leituras de histórias infantis, leituras de
curiosidades relacionadas à disciplina, leitura da história da matemática, leitura de
curiosidades dos matemáticos, e como consequência teremos a valorização da
língua portuguesa com a matemática. O aluno deve perceber que ao ler nossa
criatividade é aflorada é estimulada a desenvolver atividades, colocando o seu
sentimento, deixando suas fantasias se manifestarem em forma de poemas ou
histórias infantis.
Figura – Estimulando para elaboração de sua história.
Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng
Segundo Silva (1995),
“A promoção de leitura é uma responsabilidade de todo o corpo docente de uma escola e não apenas dos professores de língua portuguesa. Não se supera uma dificuldade ou uma crise com ações isoladas” (SILVA, 1995, p. 05).
E assim os alunos escreveram suas histórias, que foram corrigidas pelo
professor de português e ilustradas com o professor de arte. Foi apresentado para
os pais para que lessem e apresentassem um comentário sobre os termos
matemáticos incluídos na história.
“O desafio é formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas sujeitos que possam ‘decifrar’ o sistema de escrita. É - já o disse – formar leitores que saberão escolher o material escrito adequado para buscar a solução de problemas que devem enfrentar e não alunos capazes apenas de oralizar um texto selecionado por outro” (LERNER, 2002, p.27).
Relato dos pais e ou responsáveis.
:É impressionante a capacidade de criar com tão pouco recurso, uma
história completamente envolvente e emocionante. Simplesmente amei a história.
:História criativa, cheia de surpresas, termos diferentes e nomes
inusitados. Percebi criatividade na inclusão dos termos matemáticos, alegria e
organização.
:Nos últimos tempos com o avanço da internet a leitura tem
perdido.espaço. O importante é continuar a estimular o aluno a desenvolver a
criatividade.
:Gostei muito. Nova forma de contar um conto.
:Uma história diferente envolvendo formas geométricas, estimulando a
criatividade e a interdisciplinaridade.
:Gostei muito da história que minha filha fez, gostei dos termos
matemáticos que usou, percebi que a matemática realmente está presente em tudo
na nossa vida.
:Eu achei muito boa a história, pois usando os termos matemáticos é
uma história matemática.
:Achei muito interessante este trabalho, para despertar a atenção das
crianças, a respeito da importância da matemática em nossas vidas e como a
usamos diariamente.
:Gostei muito da história e da inclusão dos termos matemáticos, pois
ensina as formas geométricas, cores, tamanhos, enfim além da diversão o
aprendizado.
:Muito bacana a atividade, bem criativa e minha filha soube.
TABUADA CANTADA e PESQUISAS
As próximas atividades serão na maioria das vezes desenvolvidas em grupos,
pois um dos objetivos é estimular o convívio social, familiar e afetivo, assim seremos
presenteados com o espírito de colaboração e companheirismo, isso é facilmente
percebido na troca de idéias e opiniões motivando o interesse em aprender e
ensinar.
A atividade de pesquisa na sala de laboratório foi prejudicada, os
computadores apresentaram e ainda apresentam problemas, (falta de investimento).
Foi formado grupos de 4 ou 5 alunos que pesquisaram sobre os matemáticos e as
curiosidades da matemática. Durante as pesquisas e a confecção de cartazes nota-
se, o interesse e a necessidade de comentar, relatar aos colegas as particularidades
de alguns matemáticos, então fizemos a apresentação em sala expondo os cartazes
e a pesquisa, destacando as curiosidades da matemática, apresentando a
matemática de forma diferenciada e divertida.
As crianças apresentam uma liberdade comportamental em algumas
questões como a diferença de idade, nível de aprendizado, valorizando o diálogo
entre elas durante a troca de idéias, elevando assim a autoconfiança e a auto-
estima.
Dentro do contexto de expor as atividades propostas o aluno entra no mundo
dos sonhos das fábulas, proporcionando momentos agradáveis e estimulando a
criatividade, se deixando influenciar com o lúdico, com as brincadeiras trabalhando o
raciocínio lógico e o corporal, ao se envolver, e consequentemente a matemática
torna se envolvente. Assim ficou fácil desenvolver a atividade com a tabuada
cantada, apresentando muita diversão na elaboração, demonstraram interesse e
dons poéticos. Fizemos uma apresentação na sala com cartazes.
Figura – Pesquisas e Cartazes
Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng
Figura – Tabuada Cantada
Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng
Lembrando Ramos,
“... Cantigas, poesias, histórias escritas, orais, narrativas visuais devem fazer parte do universo da criança, do aluno, desde a Educação Infantil “(RAMOS, 2010, p. 21-22).
TORRE DE HANÓI.
Os ambientes onde devem acontecer as brincadeiras e jogos são espaços
que devem favorecer a criatividade, aqui lembramos que há atividades que serão
executadas no ambiente familiar, leitura dos livrinhos, e no ambiente escolar sala de
informática, sala de aula, saguão. Assim relacionamos o ambiente familiar e o lúdico
com tudo que possa nos dar alegria e prazer, que motive a criatividade, a
imaginação e ainda estimule os alunos a buscar, a resolver as atividades com
motivação.
De acordo com Paz, a imagem é:
“feixe de sentidos rebeldes à explicação” e, por obra do ritmo, que é a “repetição criadora”, ela desabrocha a participação. Assim, o recitar poético pode ser entendido como uma “festa”, uma “comunhão” com o outro, com os diferentes ritmos e sons, ou com o próprio texto. (Paz,1982, p. 141).
Agora a tão esperada atividade com jogos: Torre de Hanói. Os alunos
fizeram uma pesquisa sobre o jogo para tomarem conhecimento da história do jogo,
em seguida fizemos a confecção do jogo, o que causou muito transtorno por
trabalhar com isopor, mas também muita diversão. Aprenderam o jogo em sala de
aula e levaram para casa para jogar/brincar em família, a qual teceu alguns
comentários o que valorizou ainda mais a atividade.
Relato dos pais e ou responsáveis:
:Gostei pois estimula a buscar estratégias, perseverar na resolução.
:Jogo interessante para desenvolver de forma criativa e divertida para
melhor aprendizado.
:Bom jogo,nos ajuda a pensar antes de colocar a peça.
:Jogo legal, faz pensar, analisar e principalmente se concentrar.
:Achei legal, bom para o entretenimento e aprender a relacionar.
:Muito interessante, estimula o raciocínio e a atenção.
:Jogo simples e muito educativo.
:Jogo interessante, aproveitei para fazer uma aposta em casa já que
somos em 5, “Quem demorar mais para resolver, lava a louça.”
:O quebra-cabeça é incentivo que aprende sem estressar e alegra a
criança. Fiquei feliz em participar.
:Todo jogo que estimula a pensar e usar estratégias, é considerado de
extrema importância no desenvolvimento intelectual.
:A interação com a família foi o que mais me chamou a atenção.
:Achei difícil, por isso muito bom, desenvolve o raciocínio,
concentração e ajuda a pensar.
:A atividade em família faz toda a diferença.
Figura – Torre de Hanói
Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng
O aluno sempre que incentivado ou desafiado a planejar, a criar e a
desenvolver estratégias, amplia seu conhecimento nos conteúdos ou termos
matemático envolvido.
Como ação pedagógica Moura (2010), comenta:
“... a importância do jogo está nas possibilidades de aproximar a criança do conhecimento científico, levando-a a vivenciar “virtualmente” situações de solução de problemas que a aproximem daquelas que o homem “realmente” enfrenta ou enfrentou” (MOURA, 2010, p. 94-95).
O JOGO RESTA UM
O jogo Resta Um, também foi muito divertido, porém as placas de isopor
foram entregues já cortadas, os alunos tinham apenas que encapá-las com o EVA e
formar os pinos. A professora entregou já com os furos para evitar que as crianças
tivessem contato com o fogo. Esta atividade também foi trabalhada em sala de aula,
os alunos brincaram e em seguida levaram para casa para brincar com a família e
está novamente teceu alguns comentários dos pais. Veja os:
:É um jogo que precisa de atenção, raciocínio e muita paciência.
:O jogo resta 1 é um verdadeiro desafio, quem joga deve estar atento
nas estratégias para alcanças os objetivos.
:O jogo é muito legal e muito bom para o raciocínio e meio complicado,
mas é divertido.
:O jogo é interessante descontrai e estimula o raciocínio.
:No início difícil, tentei trapacear minha filha e ela percebeu o que me
vez perceber o quanto o jogo atrai as crianças.
:O jogo é de extrema concentração, nos faz pensar antes de mover as
peças, estratégico.
:Neste jogo o desafio é deixar apenas uma pino, mas nós apostamos
quem deixava menos em menos tempo, já que ninguém conseguiu deixar um pino.
:Complicado. Meu filho fica muito empolgado para que eu participe,
isso é bom.
Figura – Resta Um
Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng
O jogo Resta Um, é um jogo interessante e empolgante, favorecendo o
entretenimento a todos independentemente da idade. É possível proporcionar
momentos de diversão que contemple também o aprendizado, na elaboração de
estratégias, no empenho em resolver situações problema. De forma simples,
envolvendo algumas situações de disputa ou apenas de realização na execução de
atividades envolvendo a concentração, representa um grande avanço no
aprendizado e também na disciplina escolar.
“O jogo desempenha um papel importantíssimo na Educação Matemática. Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos simbólicos dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança" (KISHIMOTO, 1994, p. 22).
JOGO DA DIVISÃO
O jogo com a divisão também foi uma atividade divertida. A princípio o jogo
seria em trio, porem por ter que esperar o adversário fazer a conta, dois sempre se
distraiam com conversa atrapalhando quem estava fazendo a operação, então o
jogo foi adaptado para somente dois jogadores, e assim melhorou a concentração e
o rendimento, também acrescentamos/adaptamos algumas regras, quem errar a
divisão volta duas casas, o que estimulou o adversário a prestar atenção na divisão
do outro.
Esta atividade ao ser levada para o ambiente familiar para jogarem, pais e
filhos, interagindo, ensinando e aprendendo/relembrando juntos, apresentou um
comportamento de companheirismo, disputa e diversão entre outras situações
prazerosas, que se estende ao ler os relatos dos pais e ou responsáveis.
Relato dos pais e ou responsáveis:
:Jogo interessante para desenvolver de forma criativa e divertida para
melhor aprendizado.
:Gostei da atividade e penso que precisa de mais atividades como essa
e principalmente mais desafios nos conteúdos matemáticos.
:Muito didático onde através deste e possível interagir e também se
divertir com filhos, despertando o raciocínio lógico e o cálculo mental.
:Muito bom, desenvolve a memorização praticando as operações
matemáticas e a interação familiar.
:Foi legal, adorei interagir com minha filha, foi uma diversão com
aprendizado.
:A atividade é muito estimulante relembrando a tabuada e a divisão.
:Foi bom relembrar o mistério da matemática brincando.
:Legal, interativo e me fez lembrar de quando estudava.
:O jogo é um complemento do conteúdo fazendo ou ajudando o aluno a
aprender de forma divertida.
:Muito divertida a disputa nos cálculos mentais.
:Gostei muito de brincar com minha filha e aprender.
Figura – Jogo da Divisão
Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng
O encerramento das atividades se deu mediante a apresentação das
atividades para os pais e ou responsáveis, lembrando que era para apresentar no
dia da matemática 06/05/2015 e que devido a paralisação3, foi alterada.
Os pais e ou responsáveis responderam um questionário de avaliação dos
jogos durante as aulas de matemática que comprovou a aceitação dos jogos e
brincadeiras nas aulas de matemática, assim como a interação, cooperação,
companheirismo nas atividades de forma a compartilhar o ensino/aprendizado no
ambiente familiar.
Figura - Encerramento
Fonte - Colégio Jorge Schimmelpfeng
Foram 73 dias de greve na rede estadual do Paraná. Em apenas um quadrimestre letivo, duas
grandes greves de professores, datando 09/02/2015 até 09/03/2015 e 25/04/2015 até 09/06/2015.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante todas as atividades a avaliação sempre esteve presente, mediante a
confecção dos jogos, interação entre os alunos, cooperação, no desenvolvimento
das atividades, no trabalho em grupo, na superação diante os desafios, na execução
das operações matemáticas e o envolvimento na elaboração das histórias
envolvendo termos matemáticos, na interação familiar, envolvimento da família na
execução de jogos e brincadeiras, comprovando a aceitação e de certa forma a
diversão, a disputa e o companheirismo.
Na apresentação dos jogos para outras turmas do Colégio, foi notória a
valorização, a auto estima nos alunos dos 6 anos, em transmitir o conhecimento.
Conforme observado nos relatos dos pais e ou responsáveis durante o
desenvolvimento do projeto, as atividades com brincadeira e jogos nas aulas de
matemática, são bem aceitas contribuindo inclusive na relação professor-aluno, e
família-escola, convém dizer que estas relações são percebidas o que aumenta a
satisfação e a motivação profissional, onde o docente se sente valorizado, e mais
que isso, sente orgulho da profissão de ensinar e aprender.
REFERÊNCIAS
KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo : Pioneira, 1994.p 22. Apud
*Moura, Manuel O.de. A séria busca no jogo: do lúdico na matemática. A Educação
Matemática em revista, Blumenau: SBEM, v. 2, n. 3, p. 17-24, ago/dez. 1994.
KUMON, Toru – Estudo Gostoso da matemática. 1995, 3ª Ed. Rio de janeiro.
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
MOURA, Manuel O. de, A séria busca no jogo: do lúdico na matemática. A Educação
Matemática em revista, Blumenau: SBEM, v. 2, n. 3, p. 17-24, ago/dez. 1994.
NOVA ESCOLA EDIÇÃO ESPECIAL– PCN Fáceis de entender. De 1º a 4º série, São Paulo,
ed. Abril, 24/09/2012. http://www.educacao.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-
virtual/espaco-educar/ensino-fundamental/ensino-fundamental/fundamental-
I/revistas/pcn%20-%20%20matematica.pdf Darcy de Oliveira e Suad Nader.
RAMOS, Flávia Brocchetto. Literatura infantil: de ponto a ponto. Curitiba: CRV, 2010.
PAZ, Octavio. O arco e a lira. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
Apud:http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2012/Educacao_e_Infancia/Trabalho/
07_41_18_2182-6708-1-PB.pdf acessado em 13/11/2015.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. A produção da leitura na escola: pesquisas X propostas. São
Paulo: Ática, 1995. Apud: http://gebe.eci.ufmg.br/downloads/306.pdf. acessado em
13/11/2015
SOUZA, Maria de Fátima Guerra – Fundamentos da Educação Básica para Crianças.
Volume 3, In: Módulo 2. Curso PIE – Pedagogia para Professores em Exercício no Início de
Escolarização. Brasília, UnB, 2002.
SOUZA, José Ricardo – Atividades Matemáticas na Formação de Professores: O Lúdico
como estratégia de ensino-aprendizagem.
Sites visitados.
http://www.fema.edu.br/index.php/ensinomatemat.html- acessado em 7/09/2014 LEM.