Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Artigos

RECURSOS TECNOLÓGICOS: DIAGNÓSTICO E FORMAÇÃO NA UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE JCLIC

Cislaine de Fatima Ratti1

Profª. Drª. Josiane Medeiros de Mello2

Resumo

O Objetivo deste trabalho foi diagnosticar a utilização dos recursos, ofertar formação continuada específica na utilização da ferramenta educacional do software JClic, e avaliar a percepção desses professores na realização do curso ofertado. Esse trabalho foi realizado com professores e coordenadores no Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia – Ensino Fundamental e Médio, localizado no município de Maringá – Paraná. Foi desenvolvido com carga horária total de 32 horas/aula, divididos em oito encontros de 4 h/a de 50 minutos. Para diagnóstico da utilização de recursos tecnológicos na educação, foi aplicado um questionário com a maioria das questões fechadas. Após foi ministrado o curso e tomado os depoimentos dos professores com redação livre sobre o curso ofertado. Os resultados apontaram que os professores não foram capacitados na graduação para trabalhar com tecnologias da educação. Apesar do software Educacional JClic estar disponível no laboratório de informática de todas as escolas estaduais, 50% dos docentes nunca tinha ouvido falar. A maioria em seus depoimentos se sentem responsáveis pela formação de seus alunos, como cidadãos críticos e voltados para o momento atual. Com os resultados desta pesquisa pode-se concluir que os professores estão carentes de cursos de formação continuada que os capacite no uso de ferramentas de tecnologias aplicadas á educação. Com a utilização do software educacional JClic, os professores mostraram-se motivados e participativos, superando suas dificuldades e produzindo atividades diferenciadas.

Palavras-chaveComputador; Software Educacional JClic; Atividades Educativas, Aprendizagem

INTRODUÇÃO

Devido a grandes mudanças ocorridas na sociedade atual a partir da década

de 90, a educação passou por um processo de renovação para a utilização das

novas tecnologias. Com a chegada dos computadores nas escolas públicas grandes

transformações ocorreram para ocasionar melhoria na qualidade da educação, pois

sabe-se que os recursos tecnológicos trazem contribuição significativa para a prática

escolar. Enquanto as escolas recebiam gradativamente um laboratório de

informática, fora do muro da escola havia uma explosão tecnológica.

Pensar em educação de qualidade antes de tudo é desenvolver o uso crítico,

coerente e responsável das tecnologias, sendo essencial um processo de formação

continuada aos profissionais da educação, para atuarem com competência com os

recursos tecnológicos presentes nas escolas.

1 Professora PDE de Ciências do Estado do Paraná no Colégio Estadual Tânia Varella Ferreira – Município de Maringá e professora de Matemática no Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia – Maringá. E-mail: cislaine@seed.pr.gov.br2 Orientadora PDE: Professora Drª do Departamento de Ciências Morfológicas – UEM- Universidade Estadual de Maringá - Paraná. E-mail: jmello@uem.br

O JClic, segundo Fernandes (2010) é um software de autoria, ou seja, o

usuário pode criar atividades educativas multimídia a partir do software, podendo ser

utilizado nos diferentes níveis de ensino e por todas as diversas disciplinas da grade

curricular. O aplicativo JClic foi criado por Francesc Busquest nas versões em

espanhol e catalão, é uma aplicação de software livre, uma nova versão do software

Clic 3.0, utilizado pelos professores como ferramenta educacional para criação de

atividades didáticas desde o ano de 1992.

Acredita-se que com o uso eficaz das tecnologias disponíveis nas escolas

públicas muito se tem a contribuir para que a escola seja prazerosa aos educandos,

pois o conhecimento se constrói com base em constantes desafios, atividades

significativas que excitem a curiosidade, a imaginação e a criatividade em beneficio

de sua formação, contribuindo para sua emancipação e autonomia na construção

de seu próprio conhecimento.

Utilizar o laboratório de informática das escolas para preparação de atividades

educativas ainda tem causado um incômodo para grande parte dos educadores nas

escolas públicas. Percebe-se que poucos desenvolvem atividades com os alunos

fazendo uso de softwares educacionais. Portanto o objetivo deste trabalho foi

diagnosticar a utilização de recursos tecnológicos por professores atuantes na

escola pública, ofertar formação continuada específica na utilização da ferramenta

educacional do software JClic, e avaliar a percepção desses professores na

realização do curso ofertado.

REVISÃO DE LITERATURA

As perspectivas deste século, segundo Moran; Masetto; Behrens (2013, p.73),

apontam a “educação como pilar para alicerçar os ideais de justiça, paz,

solidariedade e liberdade”, onde somos desafiados a observar dois fatos

importantes, a “globalização” e “o advento da sociedade do conhecimento”, que está

“voltada para a produção intelectual com o uso intensivo de tecnologias”.

No decorrer de história nunca as pessoas tiveram acesso a tantas fontes

diferentes de informações, mas é preciso destacar que a sociedade da informação,

precisa de orientação. Na função real da educação como pilar, cabe a escola o papel

de transformar a sociedade da informação ou de maneira ainda mais grandiosa, era

da informação (VIEIRA [200?]).

O uso de equipamentos tecnológicos na sociedade atual torna-se cada vez

mais rotineiro para grande parte das pessoas no mundo todo, como todos os

modelos hoje disponíveis no mercado de celulares de última geração, iPADs, iPODs,

smartphone, tablets, nets e notebooks, utilizados pelos usuários para acessar

informações, serviços mais diversificados e redes de comunicação. É evidente que

todas essas tecnologias mudam drasticamente o comportamento das pessoas e

consequentemente afetam a rotina nas escolas. A maioria dos professores não

conseguem se adaptar a toda essa avalanche de informações e recursos, associado

ao perfil do aluno que mudou frente aos aparatos tecnológicos. Porém, mesmo com

alguns equipamentos presentes nas escolas, parece que pouco se tem modificado

na rotina da escola, que continua ainda tradicional, resistindo às inovações.

Percebe-se que um ou outro professor consegue ousar, mesmo sendo uma

desafiante função do educador a presença e utilização significativa dos recursos

tecnológicos. Como nos aponta Vieira ([200?] p. 1): “Numa era em que a sociedade

vive a velocidade dos bits e bytes, em que o acesso à informação, teoricamente,

está à disposição de todos”.

Nesse aspecto Moran (2000, p. 6) afirma que “o maior desafio é transformar

nossas vidas em um processo contínuo de aprendizagem, de evolução e de

realização; um processo cada vez mais pleno”. Frente a esse desafio de

aprendizagem permanente, utilizar a informática por meio de uso de jogos

educativos para ensinar ciências, pode ser vista como uma estratégia para inovar o

cotidiano da sala de aula.

Moran (2012, p. 81) apresenta o professor aprendiz ao mencionar que quando

se pensa em educação, costuma-se pensar no aluno aprendiz, muitas vezes

esquecendo-se que “é importante olhar os profissionais do ensino como sujeitos e

objetos também de aprendizagem”.

Com base nas considerações apresentadas por Moran; Masetto; Behrens

(2013, p. 77), “o acesso ao conhecimento e, em especial, à rede informatizada

desafia o docente a buscar nova metodologia para atender às exigências da

sociedade”, nos apontando um caminho em que “o docente inovador precisa ser

criativo, articulador e, principalmente, parceiro de seus alunos no processo de

aprendizagem”, assim cabendo ao educador o papel de “pesquisador do

conhecimento crítico e reflexivo”, apontando a direção para “caminhos coletivos de

busca e investigação para produção do seu conhecimento e do seu aluno”.

O educador ao fazer uso da tecnologia pode lançar desafios auxiliando os

alunos na busca de informações, para promover a aprendizagem e contribuir na

construção do conhecimento, na vertente da educação como transformação,

conforme nos aponta Alves (2001, p. 87), “educação para a integração, na linha de

uma engenharia do comportamento, ou educação para a transformação, na linha de

uma engenharia da ordem social”.

Ainda Alves (2001, p. 29) afirma que “um educador, é um fundador de

mundos, mediador de esperança, pastor de projetos”, então a curiosidade deve

impulsionar o educador a aprendizagem através do uso de computadores, mas para

isso é preciso conhecer para apropriar-se, ter curiosidade de buscar a inovação,

sem medo de errar, mas ter capacidade de ousar e principalmente ter consciência e

humildade que nossos alunos conhecem muito mais que nós, quanto a

funcionalidade dos recursos tecnológicos, pois eles são a chamada geração da

informação, que não significa geração do conhecimento. Para assim tornarem, é

imprescindível o papel do professor como mediador no processo, que podendo

inovar a prática pedagógica, faz uso dos equipamentos tecnológicos para levar o

conhecimento mais sistematizado.

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ciências os

recursos tecnológicos como o computador, enriquecem a prática docente, assim

sendo, ensinar ciências utilizando um software educacional pode tornar-se um ótimo

recurso que propicia situações diferenciadas de ensino, com a finalidade de

contribuir no desenvolvimento dos educandos (PARANÁ, 2008).

Nesse aspecto ainda nas Diretrizes de Ciências (PARANÁ, 2008, p. 77)

aponta que: “o lúdico é uma forma de interação do estudante com o mundo,

podendo utilizar-se de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a

curiosidade e o interesse” nos apontando que, o jogo é uma forma lúdica de

aprender os conteúdos, bem como desenvolver atitudes de socialização dos

conhecimentos desenvolvendo atividades pedagógicas com o uso do laboratório de

informática.

De acordo com Almeida; Fonseca Junior (2000, p. 16) “a informática aplicada

à educação tem funcionado como instrumento para a inovação”, e complementa

dizendo: “por se tratar de uma ferramenta poderosa e muito valorizada pela

sociedade, facilita a criação de propostas que ganham logo a atenção de

professores, coordenadores, diretores, pais e alunos”. É preciso criar possibilidades

de utilização de ferramentas da informática como recurso na escola, então

complementa que o recurso é questão essencial na escola:

Inserir computador na educação significa considerar a escola como espaço privilegiado de interação social, integrada a outros espaços de produção do conhecimento, promotora de comunicação e cooperação entre alunos, professores, administradores, comunidade, especialistas, etc. Portanto, implica em mudanças profundas no cotidiano das escolas (ALMEIDA; FONSECA JUNIOR, 2000, p. 103).

Segundo afirma Moran; Masetto; Behrens (2013, p. 81) a introdução das

novas tecnologias significa novos meios de construção do conhecimento, em que o

professor pode levar o uso de jogos educativos no computador como processo de

construção de conhecimento significativo, na perspectiva “dos benefícios que a era

digital pode trazer para o aluno como cidadão”, com a proposta de “novas formas de

aprender e de saber se apropriar criticamente de novas tecnologias, buscando

recursos e meios para facilitar a aprendizagem”.

Os mais diversos jogos que são desenvolvidos com a finalidade de

contribuírem para aprendizagem têm interface gráfica atraente, de fácil manuseio e

propiciam ao usuário divertimento e desta forma podem ser utilizados pelos

educadores com a intenção de apropriação diversificada para a aquisição de

conhecimentos.

Moran (2012, p. 112) afirma que jogos são métodos eficazes de

aprendizagem, os eletrônicos, “fazem parte das formas de diversão e do

desenvolvimento de habilidades motoras e de decisão”. Então propiciar o acesso a

informática aos educandos como metodologia diferenciada pode contribuir na

formação educacional.

Ainda segundo Moran; Masetto; Behrens (2013, p. 33): “os jogos digitais

estão cada vez mais presentes nesta geração, como atividades essenciais de

aprendizagem”, nos remetendo ao papel da escola em usá-las eficazmente. Que

não seja somente o de fazer parte do projeto político pedagógico, mas parte

integrante do trabalho docente com atividades colaborativas de pesquisas, uso de

softwares educacionais, integrando as tecnologias não como forma inovadora, mas

de contribuição do processo de ensino e aprendizagem.

O grande desafio para os educadores em geral é primar pela qualidade da

educação nas escolas, para tanto faz-se necessário:

Uma organização inovadora, aberta, dinâmica, com um projeto pedagógico coerente, aberto, participativo; com infraestrutura adequada, atualizada, confortável; tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas; uma organização que congrega docentes bem preparados intelectual, emocional, comunicacional e eticamente; bem remunerados, motivados e com boas condições profissionais, e onde haja circunstâncias favoráveis a uma relação efetiva com os alunos que facilite conhecê-los, acompanhá-los, orientá-los.; uma organização que tenha alunos motivados e preparados, intelectual e emocionalmente, com capacidade de gerenciamento pessoal e grupal (MORAN; MASETTO; BEHRENS, 2013, p. 23)

Porém para que se tenha qualidade é preciso investimento na formação do

profissional da educação, Belloni (1998) apresenta que a melhoria da qualidade da

escola passa pela formação dos professores numa nova perspectiva com relação às

tecnologias de comunicação e de informatização.

A formação do professor é destacada pela proposta de trabalhar jogos

utilizando software educacional, onde se configura o professor como mediador

pedagógico, desafiador e motivador, para que o aluno construa seu conhecimento.

Para que haja mudança significativa na educação é preciso ir além de termos

escolas muito bem equipadas com novas tecnologias, mas a diferença ocorrerá

quando tivermos educadores comprometidos com a práxis. Então a figura do mestre

como quem faz a diferença na vida escolar dos educandos, deve estar em destaque

e em formação contínua para que a aprendizagem realmente se efetive e a

educação seja de qualidade.

Ao pensar no processo educacional, questiona-se o papel do educador, como

agente promotor do conhecimento, então:

O professor tem um importante papel como agente promotor do processo de aprendizagem do aluno, que constrói o conhecimento num ambiente que o desafia e o motiva para a exploração, a reflexão, a depuração de ideias e a descoberta de novos conceitos (ALMEIDA, 1996, p. 162).

As reflexões sob o ponto de vista de Moran; Masetto; Behrens (2013, p. 142)

no que se refere ao processo de aprendizagem e tecnologia são apresentadas com

um amplo conceito de aprender, dando ênfase ao papel do aluno e do professor, no

uso eficaz da tecnologia. A definição do termo aprender segundo o autor é muito

mais amplo, apresentando a função prioritária, onde o professor desafiador passa a

assumir uma nova atitude ao desempenhar seu papel de “mediador entre o aluno e

sua aprendizagem, o facilitador, incentivador e motivador dessa aprendizagem”.

Ao trabalhar com diferentes tecnologias com a intenção de elaborar aulas

mais atraentes tendo em vista a variação de estratégias, supõe-se que o processo

de aprendizagem torna-se mais dinâmico e motivador para os educandos. É

pertinente destacar que fazer uso de software educacional não é tarefa fácil para a

maioria dos professores, pois estes são chamados de imigrantes digitais,

diferentemente dos alunos denominados de nativos digitais. Tudo se atualiza e muda

muito rapidamente, mal se aprende manipular um equipamento tecnológico e já

aparece outro mais sofisticado. É fato que na instituição escolar precisa haver

propostas pedagógicas que viabilizem o uso significativo das tecnologias, onde o

papel do educador como transmissor de conhecimento aponta para o caminho na

perspectiva de mediador pedagógico no processo educacional, que só acontecerá

com a formação continuada para o uso efetivo. A ideia de Moran; Masetto; Behrens

(2013, p. 153) afirma que: “faz parte da mediação pedagógica selecionar as técnicas

que favoreçam o processo de aprendizagem de acordo com o que se pretende que

os alunos aprendam [...]”.

Moran (2012, p. 18) destaca que “bons professores são a peça-chave na

mudança educacional”, e ainda complementa “a educação não evolui com

professores mal preparados”, então é preciso investir na formação continuada, para

que se tenha nas escolas bons educadores.

Na conclusão de Moran (2012, p. 167) “a educação tem de surpreender,

cativar, conquistar, [...] encantar, entusiasmar, seduzir, apontar possibilidades e

realizar novos conhecimentos e práticas”. Acredita-se que com o uso eficaz das

tecnologias disponíveis nas escolas públicas muito se tem a contribuir para que a

escola seja prazerosa aos educandos, pois “o conhecimento se constrói com base

em constantes desafios, atividades significativas que excitem a curiosidade, a

imaginação e a criatividade”.

Segundo o site oficial Zona Clic, (1992): JClic é uma plataforma para a

criação de jogo, e avaliação de atividades educacionais multimídia, desenvolvidos

na plataforma Java, sendo formado por um conjunto de aplicações informatizadas

que são utilizadas para a realização de diferentes tipos de atividades educacionais,

tais como: sequências de atividades, jogos de memória, quebra-cabeça,

associações, exercícios de texto, exploração, sopa de letras, palavras cruzadas,

dentre outros. O JClic é um software cujo principal propósito é o ensino ou o auto

aprendizado.

O usuário ao criar as atividades por meio do JClic author é quem determina a

sequência das mesmas que irão constituir-se ao final em um projeto ou pacote de

atividades. Posteriormente, o projeto poderá ser visualizado e executado utilizando-

se do aplicativo JClic Player (ZONA JCLIC [200?]).

A utilização do software de autoria JClic, pode ser usado nos mais diversos

conteúdos das disciplinas do currículo, permitindo aos usuários a criação de seus

próprios trabalhos para publicação ou aplicação em ambientes multimídia, de

internet e outros (MONTEIRO; LEMOS; SEIBERT, 2010).

METODOLOGIA

Esse trabalho foi realizado com professores e coordenadores do Colégio

Estadual Dirce Aguiar Maia – Ensino Fundamental e Médio, localizado no município

de Maringá – Paraná. Foi desenvolvido com carga horária total de 32 horas/aula,

divididos em oito encontros de 4 h/a de 50 minutos, nos meses de março a maio de

2014.

Para diagnóstico da utilização de recursos tecnológicos na educação, foi

aplicado um questionário com a maioria das questões fechadas.

Para a capacitação dos professores foram desenvolvidas atividades práticas

no laboratório de informática, utilizando o aplicativo JClic. O trabalho iniciou-se com

a apresentação do software e breve demonstração de criação de pacotes de

atividades específicas da disciplina de atuação de cada professor.

As aulas foram ministradas utilizando diversas ferramentas de ensino, como

projeção de slides, computadores, tutorial impresso do JClic disponibilizado aos

professores e imagens capturadas do Portal Dia a dia Educação, com o endereço

eletrônico que segue:

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?

conteudo=11>. As atividades desenvolvidas seguiram conteúdos disponibilizados

nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ciências e demais disciplinas

(PARANÁ, 2008), e imagens capturadas do Portal Dia a Dia Educação (PARANÁ,

2013?).

O desenvolvimento das atividades específicas do software Educacional JClic,

iniciou-se pela orientação de instalação. Foi disponibilizado o link

<http://clic.xtec.cat/es/jclic/download.htm> com o endereço do site oficial, para

efetuarem download do programa para uso no computador pessoal e também o

endereço eletrônico para que os professores pudessem acessar as atividades

publicadas pelos usuários do software em rede. Os professores também foram

orientados fazer o download do aplicativo, para realizarem as atividades off-line.

Em seguida utilizou-se a metodologia de inserção dos recursos de textos e

imagens, na biblioteca do software para utilização no desenvolvimento das

atividades. Também foi possível conhecer outras atividades possíveis de serem

construídas com o software.

Os participantes iniciaram o processo de construção da sequência didática de

atividades organizando e formatando a janela principal para o desenvolvimento da

atividade proposta. Após, construíram a atividade de jogo de memória, de quebra-

cabeça, de construção da atividade de resposta escrita, atividade de texto, atividade

sopa de letras e de palavras cruzadas. Ao final foi criada a tela de referências com o

material de apoio utilizado nas atividades.

Por último foi possível organizar a sequência de atividades que foram criadas

no projeto, alterando a ordem de execução. Ainda foram disponibilizadas

informações de como buscar atividades já construídas por meio do site oficial na

ZonaClic. Após realizou-se a socialização dos conhecimentos adquiridos no projeto

de intervenção pedagógica com os colegas da turma, apresentando o pacote de

atividades elaboradas.

Os professores participantes do curso redigiram ao final de maneira livre seu

depoimento com relação a participação no curso e a utilização de recursos

pedagógicos na educação.

RESULTADOS

Responderam ao questionário 2 professores que atuam na equipe

pedagógica e 6 em sala de aula com as seguintes disciplinas: 1 professor de

História, 1 de Língua Portuguesa, 1 de Ciências, 2 de Ciências e Biologia e 1 de

Ciências e Matemática.

A tabela 1 mostra as respostas obtidas dos professores no quesito a

formação e capacitação destes utilizando as tecnologias de educação.

Tabela 1 – Questões e porcentagem das respostas obtidas, sobre a capacitação dos professores com relação ao uso de tecnologias na educação.

Questões Nada Pouco Razoavelmente Bem Muito

bem

Seu curso superior o preparou para o uso de 75% 25% 0% 0% 0%

tecnologias na educação?

Seu curso de especialização o preparou para o

uso de tecnologias na educação?

100% 0% 0% 0% 0%

Os cursos de capacitação que você fez nos

últimos 2 anos o preparou para o uso de

tecnologias na educação?

50% 25% 12,5% 12.5% 0%

A tabela 2 mostra as respostas obtidas dos professores sobre a utilização dos

recursos tecnológicos aplicados a prática pedagógica.

Tabela 2 – Questões e porcentagem das respostas obtidas, sobre a utilização de recursos tecnológicos.

Questões Não Bem

pouco

Às

vezes

Frequen

temente

Sempre

Utiliza o computador para a atividade de

pesquisar/elaborar materiais e conteúdos para as

aulas?

0% 12,5% 0% 37,5% 50%

Utiliza o computador para trocar e/ou

compartilhar informações entre professores?

0% 25% 12,5% 37,5% 25%

Utiliza o computador para preparar lista de

exercícios de fixação?

0% 12,5% 12,5% 25% 50%

Utiliza os recursos computacionais para

pesquisar vídeo?

0% 0% 37,5% 25% 37,5%

Faz uso dos recursos computacionais para

desenvolver projetos com os alunos?

25% 25% 25% 12,5% 12,5%

A tabela 3 mostra as respostas obtidas dos professores sobre a utilização de

Softwares Educacionais, incluindo o JClic, aplicado a prática pedagógica.

Tabela 3 – Questões e porcentagem das respostas obtidas, sobre a utilização de Softwares Educacionais, incluindo o JClic.

Questões Não Bem

pouco

Às

vezes

Frequen

temente

Sempre

Realiza pesquisas sobre Software educacional? 37,50% 25% 12,5% 12,5% 12,5%

Já utilizou algum Software Educativo? 37,5% 50% 12.5% 0% 0%

Já ouviu falar no Software Educacional JClic? 50% 12,5% 0% 37,5% 0%

Já utilizou o Software Educacional JClic? 62,5% 25% 12,5% 0% 0%

A seguir, os depoimentos dos professores, tomados ao final da participação

no curso.

Professor 1 A. A. L. “Um dos desafios aos educadores é o uso das tecnologias disponíveis como ferramenta educacional. Para tanto faz-se necessário investir na formação do professor para que este aproprie-se dos recursos tecnológicos e posteriormente possa aplicá-los na sua prática pedagógica. A escolha do software JClic também é relevante, pois este além de ser um software livre que funciona em diferentes sistemas operacionais, por ser de autoria, possibilita a realização de atividades diversas e adequadas as necessidades de cada turma”.

Professor 2 A. J. S. “O uso efetivo de tecnologia nas escolas depende de dois movimentos paralelos: do professor enquanto sujeito, no sentido de se formar para uma incorporação tecnológica, e do sistema educacional, enquanto responsável pela implantação das condições de incorporação da tecnologia na escola através de capacitações”.

Professor 3 J. G.: “Cursos como estes para professores é muito válido e necessário e isso precisa ser realmente compreendido, principalmente por aqueles que ainda têm restrições quanto ao uso dos recursos tecnológicos disponibilizados na escola. Precisamos buscar cada dia mais nos aperfeiçoarmos com as novas tecnologias, pois elas contribuem e enriquecem muito o nosso trabalho.”

Professor 4 S. C. “Um curso como este é um momento oportuno para socialização de conhecimentos na área tecnológica e usá-los como uma estratégia para alcançar os objetivos educacionais propostos pelas diretrizes curriculares”.

Professor 5 G. A. O. “Este projeto vem justamente oferecer uma possibilidade de ensinar de maneira agradável e ao mesmo tempo possibilitará um trabalho mais voltado as atividades práticas, fazendo com que o aluno tenha melhor rendimento e dedicação, resgatando os conceitos científicos de que tanto necessita”.

Professor 6 A. F. F. “É maravilhoso saber que podemos montar uma aula cheia de atrativos e que chamará, realmente, a atenção dos nossos alunos que estão na era digital. Devemos nos atualizar nessa era digital e buscar cada vez mais utilizar dos recursos que estão disponíveis nas nossas escolas”.

Professor 7 J. E. L. C. “A capacitação dos Professores no uso de recursos tecnológicos é fundamental para auxiliar no processo de ensino aprendizagem, sendo assim é válido afirmar que o software educacional JClic é mais uma importante ferramenta auxiliadora dentre os recursos à serem aplicados”.

Professor 8 A. F F. “Nós realmente precisamos nos capacitar para sermos mediadores dessa “Geração Digital”, pois estamos na era da digitalização e é maravilhoso saber que podemos montar uma aula cheia de atrativos e que chamará, realmente, a atenção dos nossos alunos.”

DISCUSSÃO

Segundo Oliveira (2001, p. 7) “a inserção das tecnologias na educação pode

trazer para a educação brasileira, transformações pedagógicas e metodológicas no

ensino”. Ainda complementa afirmando que: “A escola não pode ignorar o que se

passa no mundo. As novas tecnologias […] transformam espetacularmente não só

nossas maneiras de comunicar, mas também de trabalhar, de decidir, de pensar”.

Na análise dos resultados observa-se que os professores consideram que

não foram capacitados, ao nível de graduação e de pós-graduação para trabalhar

com tecnologias da educação. Poucos afirmaram (25%) que os cursos de

capacitação os preparam para utilização de tecnologias na educação.

Segundo Vieira (2011), para que o uso das tecnologias seja eficaz e faça

interferência positiva na qualidade da educação, é preciso investir na formação do

profissional da educação.

O computador quando utilizado de forma adequada, traz melhorias para o processo ensino-aprendizagem, promovendo o desenvolvimento de diversas habilidades, deixando as aulas mais criativas, motivadoras, dinâmicas, envolvendo os alunos para novas descobertas e aprendizagens. Para que isso ocorra de fato, é necessário investir na capacitação do professor para a utilização das novas tecnologias em sala de aula através de uma formação continuada, onde esse professor passe a ser um mediador de uma aprendizagem interativa, consciente, crítica e inovadora. VIEIRA (2011, p. 62).

Ainda segundo Vieira (2011, p. 9) é preciso “formar o professor para que

conheça, domine e usufrua das novas tecnologias, e principalmente do computador

e os seus recursos pedagógicos, para implementar o processo educativo”.

A formação continuada dos professores é fator de suma importância neste processo, sua busca de conhecimentos para melhor desenvolver seu trabalho, a necessidade de integração da prática pedagógica com os computadores, e por consequência propiciar ao aluno a construção de conhecimentos, pelas abordagens educativas que poderá estar utilizando na sua prática educativa VIEIRA (2011, p.10).

Valente (1997, p. 20) diz que: “O mundo atual exige um profissional crítico,

criativo, com capacidade de pensar, […], de trabalhar em grupo e de conhecer seu

potencial intelectual, com capacidade constante de aprimoramento”.

Com o processo de formação continuada e permanente o professor atuante

em sala, sentir-se-á mais seguro e consciente podendo atuar de forma mais

dinâmica, contribuindo na perspectiva do aluno como construtor do conhecimento,

com a proposta de aplicabilidade do uso do software livre como uma ferramenta de

ensino.

No planejamento das atividades pedagógicas, ainda observa-se que alguns

professores (12,5%) utilizam pouco os recursos computacionais para pesquisar,

elaborar materiais e conteúdos para as aulas. Segundo Tajra (2002) para que haja

sucesso quanto à utilização da Informática Educativa é preciso primeiramente

investir na capacitação dos professores.

[...] são os momentos em que os professores assumem o papel de aluno e, por meio de um professor com conhecimento em informática educativa, são repassados os conteúdos tecnológicos e os elos existentes entre tecnologia e as propostas pedagógicas (TAJRA, 2002, p. 123).

Apenas 12,5% dos professores avaliados afirmaram que desenvolvem

projetos educacionais com seus alunos, que envolvam recursos computacionais. É

pertinente destacar que fazer uso de software educacional não é tarefa fácil para a

maioria dos professores, pois estes são chamados de imigrantes digitais,

diferentemente dos alunos denominados de nativos digitais.

“O conceito de nativos digitais foi cunhado pelo educador e pesquisador Marc Prensky (2001) para descrever a geração de jovens nascidos a partir da disponibilidade de informações rápidas e acessíveis na grande rede de computadores–a Web”. (PESCADOR, 2010, p. 1).

A mediação do professor é imprescindível para o desenvolvimento de um

bom trabalho nas escolas, envolvendo os alunos, com o uso do computador e da

internet, e para isso ele precisa ter domínio das ferramentas, ter segurança,

estar capacitado e de suporte tecnológico.

Uma atividade bastante comum em sala de aula são os exercícios de fixação,

que podem ser elaborados em diversos formatos utilizando os recursos

computacionais. Porém somente 25% dos professores afirmaram que utilizam.

O vídeo é um ótimo recurso coadjuvante no ensino, quando devidamente

utilizado, conforme afirma: Vasconcelos; Leão (2009), quando enfatiza que sua

utilização de forma diferenciada, estimula o aprendiz devido ao dinamismo,

possibilitando assim a recriação de formas inusitadas, de vivências dentro ou fora do

local de ensino. Porém nem todos os professores exploram devidamente os

recursos computacionais para pesquisa de um vídeo.

Poucos professores, 25% realizam sempre ou frequentemente, pesquisas

sobre Software educacional. Cabe despertar o professor na busca por novos

recursos que ele pode explorar, pois muitas vezes este não tem tempo hábil para

pesquisar e buscar novas ferramentas que o auxiliem no trabalho do cotidiano. 87%

dos professores pesquisados afirmaram que nunca utilizaram ou que utilizam pouco

as ferramentas dos Softwares Educativos.

Segundo Sancho, (1998, p. 169) “O software educativo é um conjunto de

recursos informáticos projetados com a intenção de serem usados em contexto de

ensino e aprendizagem”. Apesar do software Educacional JClic estar disponível no

laboratório de informática de todas as escolas estaduais, 50% dos professores

nunca tinha ouvido falar, e poucos 12,5% tinham utilizado. Para Oliveira (2001), os

softwares educativos podem instrumentalizar o docente na sua tarefa cotidiana,

levar de maneira mais acessível, o aluno à aprendizagem de conceitos relacionados

com conteúdos curriculares.

Atualmente é comum observar professores que ainda não dominam o uso de

tecnologias ou não sabem como aplicá-las no ambiente educacional. Na maioria das

vezes o professor não recebeu uma formação específica para o exercício desta

competência.

O curso ministrado aos professores veio suprir essa carência educacional. Os

participantes puderam criar seus projetos com temas e conteúdos específicos das

disciplinas de atuação, utilizando as diretrizes curriculares estaduais, abordando as

diversas áreas do conhecimento, contemplando as turmas e os diferentes níveis de

atuação.

Com todas as transformações que estão ocorrendo na sociedade atual, o

professor precisa estar em constante formação, ou seja, atualizar-se para uso

pedagógico das tecnologias existentes nas escolas. Por meio da busca pessoal e de

mais oportunidades para formação continuada, isso pode tornar-se possível.

"Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador,

a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão da

prática". (FREIRE, 1991, p. 58).

A proposta da inserção do software JClic como ferramenta educacional,

otimizou possibilidades de um recurso a mais, para que os educadores tivessem a

oportunidade de conhecer as potencialidades do software, os recursos disponíveis

no site oficial e a elaboração do pacote de atividades.

A principal ferramenta utilizada foi o computador, que propiciou a elaboração

de atividades utilizando-se do software educacional JClic, pesquisas na internet, e

construção das atividades propostas. Estas atividades foram realizadas com

entusiasmo e motivação pelos participantes, onde o uso do computador e do

software, tornou a aula dinâmica e motivadora, contribuindo assim de forma

significativa para aprendizagem sobre o tema. Segundo Thobias, (2000) o

computador propõe mudanças da concepção ensino aprendizagem, tornando-se o

aluno pensador, ativo e crítico. Essa importante ferramenta possibilita, ao aluno,

entrar em contato com as ciências em geral, criando seus próprios modelos.

Segundo Kenski (2007), as novas tecnologias trouxeram para a educação

mudanças importantes e positivas, e com o uso dos computadores, sites

educacionais e softwares mudam a realidade de aula tradicional para uma aula

dinâmica. Segundo Vieira (2011, p, 9) “para que isso ocorra de fato, faz-se

necessário compreendê-las e incorporá-las pedagogicamente, garantir que o seu

uso, faça a diferença”.

O software educativo “é uma dessas ferramentas privilegiadas que podem

integrar favoravelmente o projeto pedagógico da escola, ampliando a efetividade do

processo ensino aprendizagem” (OLIVEIRA, 2001, p. 87).

O software JClic possibilita muitas contribuições para uma educação de qualidade, para que isso ocorra na prática o professor tem que estar se aperfeiçoando, sempre se participando de cursos de formação continuada para a utilização das novas tecnologias no processo ensino-aprendizagem, planejando, criando atividades e jogos educativos para atender as necessidades de seus alunos, podendo também promover a participação dos alunos, como autores de projetos, onde sob a orientação do professor mediador, os alunos sejam estimulados a serem sujeitos ativos na construção de novos conhecimentos. (VIEIRA, 2011, p. 63).

Finalizando as atividades os relatos dos professores apontam para a

necessidade de novos cursos na área e o desejo de se capacitar tecnologicamente,

para satisfatoriamente acompanhar os seus alunos nativos digitais. Além da

motivação e o entusiasmo.

Destacando os resultados apresentados sobre a utilização do Software

Educacional JClic como ferramenta pedagógica, percebe-se que a sua contribuição

é importante no processo ensino aprendizagem, por meio de atividades com

objetivos e conteúdos específicos para cada turma específica, lembrando que faz-se

necessário a formação continuada do professor para elaboração de uma aula ou um

projeto bem estruturado, que garanta o sucesso do processo educativo envolvendo

a tecnologia, através de aulas mais atrativas, dinâmicas, lúdicas e prazerosas.

A maioria dos professores em seus depoimentos se sentem responsáveis

pela formação de seus alunos, como cidadãos críticos e voltados para o momento

atual, por isso a importância de estarem comprometidos dia a dia como o novo,

buscando novas formas de ensinar através dos recursos tecnológicos. Os

professores percebem que inserindo as tecnologias através da utilização de um

software educacional no desenvolvimento de atividades didáticas, podem modificar

as concepções de ensino tradicional, presentes ainda em nossas escolas.

O uso do software JClic, foi considerado pelos professores como uma

ferramenta pedagógica que pode proporcionar melhorias na aprendizagem a partir

de conteúdos diversos, com objetivos de uso previamente definidos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com os resultados desta pesquisa pode-se concluir que os professores estão

carentes de cursos de formação continuada que os capacite no uso de ferramentas

de tecnologias aplicadas a educação. Recursos que podem nos dias atuais serem

considerados pouco complexos, como planejamento de aula, montagem de lista de

exercícios de fixação, ainda não são devidamente explorados por todos os docentes.

O trabalho foi desenvolvido com professores, que puderam conhecer o

software, instalar o programa nos computadores pessoais e também fazerem uso

dos computadores do laboratório de informática do Paraná digital. A utilização do

Software Educacional JClic na construção de pacotes de atividades didáticas pôde

possibilitar aos profissionais uma ferramenta a mais para enriquecer a prática

pedagógica dos docentes. Os cursistas se envolveram na elaboração dos pacotes

de atividades pedagógicas desenvolvidas utilizando o software, atingindo o objetivo

inicial de conhecer as potencialidades deste recurso. Puderam explorar as diversas

atividades que podem ser desenvolvidas por meio do programa e perceber como

sua utilização pode tornar-se eficaz no processo de ensino e aprendizagem com

vistas à melhoria no ensino.

Apresentar e explorar as potencialidades do software educacional com os

cursistas nos fez perceber que os professores aprendem com satisfação, mesmo

não tendo tanta afinidade com os recursos tecnológicos, porém é preciso considerar

que nossa geração ainda tem muitas dificuldades de manuseio e que é preciso

investir em aperfeiçoamento permanente.

REFERÊNCIAS

ALVES, R. A. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Papirus, 3. ed. 2001.

ALMEIDA, F. J.; FONSECA JUNIOR, F. M. Proinfo: Projetos e Ambientes Inovadores. Série

de Estudos Educação a distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 2000.

ALMEIDA, M. E. B. de. A formação de recursos humanos em informática educativa

propicia a mudança de postura do professor?. Campinas: Unicamp/Nied, 1996.

BELLONI, M. L. Tecnologia e formação de professores: rumo a uma pedagogia pós-

moderna?. Educ. Soc. Campinas, v. 19, n. 65, p. 143 - 162. 1998. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-

73301998000400005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt> Acesso em: 07 jun. 2013.

FERNANDES, E. G. Manual JClic. Curitiba: SEED, n, 2010. Disponível em:

<http://www.sitedaescola.com/downloads/Manual_%20JCLIC_vers%E3o%20EscolaBR.pdf>

Acesso em: 15 maio 2013.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

MONTEIRO, A. B.; LEMOS, A. V.; SEIBERT, T. E. Software livre Jclic: explorando

conceitos matemáticos através da criação de atividades lúdicas. São Paulo, 2010,

Disponível em:

<www.projetos.unijui.edu.br/matematica/cnem/cnem/principal/mc/PDF/MC10.pdf> Acesso

em: 05 jun. 2013.

MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação

pedagógica. 21. ed. Campinas : Papirus, 2013.

MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos caminhos e como chegar lá. C5. ed.

Campinas: Papirus, 2012.

______ Aprendendo a viver: caminhos para a realização plena. São Paulo: Paulinas, 2. ed.

2000.

OLIVEIRA, Celina Couto. Ambientes informatizados de aprendizagem: Produção e

avaliação de software educativo. Campinas, SP: Papirus, 2001.

PARANÁ, Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação. Galeria de imagens.

Disponível em: <http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/listaEventos.php>

Acesso em: 07 set. 2013.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação (SEED). Diretrizes Curriculares da

Educação Básica de Ciências. Curitiba. Impr. Of. do Est. do Paraná, 2008. Disponível em:

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_cien.pdf>

Acesso em: 03 out. 2013.

PESCADOR, C. M. Tecnologias digitais e ações de aprendizagem dos nativos digitais,

Caxias do Sul, 2010. Disponível em: <www.ucs.br/.../artigos/artigos/.../TECNOLOGIAS

%20DIGITAIS%20E%...> Acesso em: 28 nov. 2014. Dissertação de Mestrado “Ações de

Aprendizagem dos Nativos Digitais Interagindo em Redes Hipermidiáticas”

PRENSKY, M.: Digital Natives Digital Immigrants. In: PRENSKY, Marc. On the Horizon.

NCB University Press, Vol. 9 No. 5, October (2001a). Disponível em

<http://www.marcprensky.com/writing/>. Acesso em: 28 nov. 2014.

SANCHO, Juana. Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

TAJRA, S. F. Informática na educação: professor na atualidade. São Paulo: Ética, 2002.

THOBIAS, M. A. L. S. A Internet e o Ensino de Ciências. Bauru, 2000. 126 p. Dissertação

(Mestrado em Educação para a Ciência) - Faculdade de Ciências, Câmpus de Bauru,

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

VASCONCELOS, F. ; LEÃO, M. A utilização de vídeos didáticos na introdução de

conceitos científicos em um museu de ciências, Florianópolis, 2009. Disponível em:

<posgrad.fae.ufmg.br/posgrad/viienpec/pdfs/118.pdf> Acesso em 28 nov. 2014.

VIEIRA, A. B. M. O impacto da mídia na construção dos valores sociais, 200?,

Disponível em: <http://www.epm.tjsp.jus.br/Sociedade/ArtigosView.aspx?ID=7444> Acesso

em: 28 nov. 2014.

VIEIRA. J. M. F. As contribuições e possibilidades do software JClic no processo

ensino-aprendizagem, 2011. Trabalho de Conclusão do Curso de pós-graduação Lato Sensu em

Mídias Integradas na Educação, da Universidade Federal do Paraná. Disponível em:

<http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/33566>. Acesso em: 20 nov. 2014.

ZONA CLIC, 1992. Disponível em: <http://clic.xtec.cat/es/jclic/ > Acesso em: 17 out. 2013.