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PENSAMENTO CENTRAL 7 A SEMANA 51 MEU PROFESSOR: ____________- DOMINGO, DIA ___DE ________DE__. TEXTO DE OURO: Lc 3:16: “João respondeu a todos, dizendo: “Eu, na verda- de, vos batizo com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, de quem não sou digno de desatar as correias de suas alparcas: Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. (At 1:5; 11:16; 19:4) Lc 3:4: Como está escrito no livro das pa- lavras do profeta Isaías, que diz: “Voz de um que clama no deserto: Preparai o ca- minho do Senhor; e fazei direita as suas sendas! (Is 40:3-5) Lc 3:5: Todo vale se encherá, e todo mon- te e outeiro se abaterá; e o caminho tortuo- so se converterá em retidão, e os caminhos pedregosos serão aplainados; Lc 3:6: e toda carne verá a Salvação de Deus’’. (Sl 98:2; Is 52:10; Lc 2:30) Lc 3:7: E João dizia à multidão que saía para ser batizada por ele: “Linhagem de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura? Lc 3:8: Produzi, pois, frutos próprios de ar- rependimento, e não comeceis a dizer den- tro de vós mesmos: A Abraão temos por pai; porque eu vos digo que Deus pode levan- tar destas pedras filhos a Abraão. (Jo 8:33, 39) Lc 3:9: E agora mesmo já está posto o ma- chado à raiz das árvores; e toda árvore, pois, que não der bom fruto, será cortada e lançada no fogo”. Lc 3:10: E a multidão o interrogava, di- zendo: “Que faremos, pois?” (At 2:37) Lc 3:11: E ele, respondendo-lhes, disse: “Quem tiver duas vestimentas, que repar- ta com aquele que não tem, e quem tiver alimentos, faça o mesmo. (Tg 2:15, 16) Lc 3:12: E chegaram também alguns dos publicanos, para serem batizados, e lhe disseram: “Mestre, que devemos fazer?” (Lc 7:29) Lc 3:13: Então, ele lhes disse: “Não exijais mais do que aquilo que vos está ordenado”. (Lc 19:8) Lc 3:14: E alguns dos soldados também o interrogaram, dizendo: “E nós, que fare- mos?” E ele lhes disse: “A ninguém trateis com violência e nem defraudeis, e conten- tai-vos com o vosso ordenado”. (Êx 23:1; Lv 19:11) “Não meças o caráter de um homem pelos seus caluniadores”. (R. C. Trench) OS MENINOS CRESCERAM LEITURA CONGREGACIONAL LIÇÃO 07

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PENSAMENTO CENTRAL

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MEU PROFESSOR: ____________- DOMINGO, DIA ___DE ________DE__.

TEXTO DE OURO: Lc 3:16: “João respondeu a todos, dizendo: “Eu, na verda-de, vos batizo com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, de quem não sou digno de desatar as correias de suas alparcas: Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. (At 1:5; 11:16; 19:4)

Lc 3:4: Como está escrito no livro das pa-lavras do profeta Isaías, que diz: “Voz de um que clama no deserto: Preparai o ca-minho do Senhor; e fazei direita as suas sendas! (Is 40:3-5)

Lc 3:5: Todo vale se encherá, e todo mon-te e outeiro se abaterá; e o caminho tortuo-so se converterá em retidão, e os caminhos pedregosos serão aplainados;Lc 3:6: e toda carne verá a Salvação de Deus’’. (Sl 98:2; Is 52:10; Lc 2:30)

Lc 3:7: E João dizia à multidão que saía para ser batizada por ele: “Linhagem de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura?Lc 3:8: Produzi, pois, frutos próprios de ar-rependimento, e não comeceis a dizer den-tro de vós mesmos: A Abraão temos por pai; porque eu vos digo que Deus pode levan-tar destas pedras filhos a Abraão. (Jo 8:33, 39)

Lc 3:9: E agora mesmo já está posto o ma-chado à raiz das árvores; e toda árvore,

pois, que não der bom fruto, será cortada e lançada no fogo”.Lc 3:10: E a multidão o interrogava, di-zendo: “Que faremos, pois?” (At 2:37)

Lc 3:11: E ele, respondendo-lhes, disse: “Quem tiver duas vestimentas, que repar-ta com aquele que não tem, e quem tiver alimentos, faça o mesmo. (Tg 2:15, 16)

Lc 3:12: E chegaram também alguns dos publicanos, para serem batizados, e lhe disseram: “Mestre, que devemos fazer?” (Lc 7:29)

Lc 3:13: Então, ele lhes disse: “Não exijais mais do que aquilo que vos está ordenado”. (Lc 19:8)

Lc 3:14: E alguns dos soldados também o interrogaram, dizendo: “E nós, que fare-mos?” E ele lhes disse: “A ninguém trateis com violência e nem defraudeis, e conten-tai-vos com o vosso ordenado”. (Êx 23:1; Lv 19:11)

“Não meças o caráter de um homem pelos seus caluniadores”. (R. C. Trench)

OS MENINOS CRESCERAM

LEITURA CONGREGACIONAL

pois, que não der bom fruto, será cortada

LIÇÃO07

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PENSAMENTO CENTRAL DO DIA

SEGUNDA, ____/____/____

• TEXTOS DO DIA: IS 11:1, 2; SL 71:7, LC 2:40-50; SL 49:15; 40:11; ÊX 23:15; DT 16:1-6:

• 0023 – JESUS, CHEIO DO ESPÍRITO DE SABEDORIA DE DEUS, SEMPRE ESTEVE COM OS SEUS PAIS:

O crescimento físico, espiritual e moral. Mas nenhum crescimento é frutífero sem a graça de Deus. A graça de Deus é o mel da sua bondade sobre nós – a qual comove os corações dos homens em nosso favor. Este fortalecimento será provado no Templo, pelos doutores: Ele triunfará sobre eles. Ele havia crescido, como homem, na sabe-doria divina. Os sete Espíritos de Deus são manifestados em Cristo (Is 11:2, 3). (1) O Espírito do Senhor (“Jeová”); (2) o Espírito de Sabedoria; (3) o Espírito de Inteligência; (4) o Espírito de Conselho; (5) o Espírito de Fortaleza; (6) o Espírito de Conheci-mento; (7) o Espírito do Temor do Senhor. (a) Pelo Espírito de Jeová ele foi concebido (Lc 1:35; 2:11); (b) pelo Espírito de Forta-leza, ele cresceu e se fortaleceu (Lc 2:40); (c) pelo Espírito de Sabedoria, ele foi cheio desde os seus doze anos (Lc 2:40b, 52); (d) pelo Espírito de Temor, ele ficou no Templo (Lc 2:43); (e) pelo Espírito de Conhecimen-to, ele ouvia, interrogava e discutia com os doutores (Lc 2:47); (f) pelo Espírito de In-teligência, ele respondia (Lc 2:47); (g) pelo Espírito de Conselho, ele executou o seu ministério terreno a partir do seu batismo, quando este desceu sobre ele em forma corpórea de uma pombinha (Lc 3:22). To-dos estão revelados no livro de Lucas:Lucas 2:40: E o menino crescia e se fortalecia em

Espírito, e era cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.

Lucas 2:41: E todos os anos os seus pais iam a Jeru-salém, à Festa da Páscoa.

O menino fortalecido e cheio de sabedo-ria será provado no Templo aos doze anos! Era uma ordenança legal que os varões se apresentassem diante de Deus três vezes ao ano (Êx 23:15-17; 34:23; Dt 16:1-18):

• JESUS E O ESPÍRITO DE TEMOR (IS 11:2, 3):

Jesus Cristo, na sua tenra idade juvenil, teve que fazer uma grande escolha. Os sete Espírito de Deus, que são um, em suas manifestações ministeriais estariam sobre ele todo o tempo do seu ministério, como lemos no primeiro parágrafo desta lição. Mas, ele deveria eleger um dos sete para ser o guia da sua vida. Sua eleição foi melhor do que a de Salomão, pois ele escolheu o Espírito de Temor. Com a ma-nifestação desse Espírito, ele teria vitória em todas as coisas. Ele temeria a Deus, ele temeria os seus pais, ele temeria os mandamentos divinos, ele temeria suas autoridades ministeriais e civis. Esse temor não é um tipo de medo, mas um respeito tão especial por meio do qual ele jamais transgrediria as suas ordens. Este Espírito de temor, que faz falta nos filhos de hoje, foi o grande segredo de Jesus.

O ESPÍRITO SANTO NA VIDA HUMANA DE CRISTO

Jesus nunca deixou os seus pais como alguns mentirosos ensinam. Jesus cresceu ao lado de seus pais, mesmo depois da morte de José. Ele cuidou de sua mãe, sempre, até à Cruz, quando a encomendou a João, seu discípulo amado. Ele não passou a sua juventude entre os essênios, nem era membro de partido político algum. Nem trazia outra mensagem que não fosse a men-sagem do Evangelho de Deus. Jesus sabia respeitar às autoridades constituí-das nos seus dias. Nunca teve nenhum problema com elas. Ele dizia: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Ele morreu no centro, entre dois ladrões. Mesmo sem ser sua obrigação, pagou impostos injustos. Ele deu um exemplo da sabedoria para se viver (1 Sm 17:25).

CADEIA TEXTUAL

Romanos 3:23x

João 1:14

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TERÇA, ____/____/____

A DIVINDADE NO ALTAR

• TEXTOS DO DIA: JESUS ERA A LUZ DO GÊNESIS, JO 1:9-14; SL 49:6; 1 JO 2:8; CL 1:16; HB 1:2:

Em João 1:4, temos a demonstração da luz gloriosa que Adão perdeu ao pecar (Rm 3:23); quando o homem perdeu as suas vestes de luz no Éden, Jesus era a sua luz e a sua glória. Pelo pecado o homem foi destituído dessa luz maravilhosa. Esta luz, agora, é revelada no corpo literal de Cristo, por ocasião da transfiguração (v.14). Ele es-tava vestido de uma roupa tão branca que nenhum lavandeiro da terra poderia fazer semelhante; o seu resplendor era maior que a glória do sol:João 1:9: isto é, a Luz verdadeira, que veio ao mun-

do para iluminar a todos os homens;

O Verbo em carne era a grande chance para o homem apalpar a verdade, mas o mundo não deu ouvido à sua voz. O mun-do surgiu quando o Verbo agiu, mas não o reconheceu. O salto que o autor deu, ao descrever isto, foi gigante: ele passou pela eternidade, fez uma escala em Gênesis 1, e, depois, veio para a nova criação narrada em João 1, onde o Verbo se encarna defini-tivamente. Mas o Verbo que atuou no prin-cípio não foi conhecido pelo mundo que havia criado. No entanto, o próprio Verbo necessitava de um corpo profético que ver-balizasse a sua intenção para que o Ancião de Dias a executasse:João 1:10: estava no mundo e o mundo foi feito por

ele, mas o mundo não o reconheceu.

O Verbo veio para coletar os frutos do ar-rendamento da sua herança recebida do seu Pai, o dono da vinha; mas os lavradores o mataram (Mt 21:33-43). Os seus arren-datários eram os filhos de Jacó. Mas eles o rejeitaram. Mas ainda há promessas de restauração para eles, não neste tempo da graça.A nação de Israel será restaurada, pois é o grande tesouro achado pelo mercador. Aqui temos o significado da parábola do tesouro escondido, quando aquele homem encontra o tesouro e o esconde, e regressa, a fim de vender tudo o que tem; mas de-pois volta e compra a terra onde o tesouro estava. Israel é, na graça, o tesouro escon-dido. Uma parábola perfeita para explicar esse texto, pois o tesouro é Israel. Mas o tesouro não o reconheceu. Mas ele voltará para comprar a terra.

• ELE TABERNACULOU ENTRE NÓS, E VIVEU TODAS AS FASES DA VIDA DE UM HOMEM ATÉ À SUA MORTE NA CRUZ:

Eis aqui um Tabernáculo em forma de cor-po humano, cheio de graça e de verdade e não cheio de juízo e de fogo. João viu tudo isso no monte da Transfiguração. Jesus se lembraria disso na oração intercessora (Jo17: 4, 5). Enfim, o Verbo que não era apenas uma voz de comando, agora se tornou carne. Da mesma forma como ele se tornou carne, nos tornamos filhos, mas sem interferência do homem. E o Verbo se fez carne e habitou (tabernaculou) entre nós. Ele se tornou homem com humildade (Fp 2:5-8), e isso implicou em grandes mis-térios. Assumiu a natureza humana, e de-pois a imunizou, e pede para que comamos a sua carne, no capítulo 6, a fim de termos uma humanidade perfeita, como deveria ser desde o princípio. Cheio de graça: foi disso que ele se encheu, antes de revelar-se verdadeiro: de graça; pois quando ele esteve no mundo como Anjo do Senhor, não conheceu a graça. E foi por isso que Moisés não quis que ele o acompanhasse, pois não sabia o que era graça. Somente na condição humana, ele poderia saber o que era a graça:João 1:11: Veio para o que era seu, e os seus não

o receberam.

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PENSAMENTO CENTRAL DO DIA

QUARTA, ____/____/____

• TEXTOS DO DIA: JO 1:11:• QUEM O RECEBEU? (PARTE 1)João 1:11: Veio para o que era seu, e os seus não

o receberam.

Parte dos israelitas, os gentios, e alguns judeus o receberam. A este povo ele o chamou de “Minha Igreja”. E a estes deu-lhe o poder de serem feitos filhos de Deus. O poder foi dado à Igreja, que recebeu o domínio da vinha, agora não mais formada de lavradores, mas como filha do proprie-tário. Foi uma decisão do dono da vinha. Aqui, João faz alusão à História da Igreja desde o seu princípio. A Igreja, a nação poderosa, é profetizada por Deus antes da fundação do mundo, quando o Luzeiro foi lançado da presença de Deus. Aqui vemos a glória da profecia da Igreja no início do livro: (1) a Igreja como a nação santa (Ez 31:11); (2) a Igreja como a esposa (Ap 22); (3) a Igreja que crê nele (Jo 3:16); (4) a Igreja que crê no seu Nome; (5) a Igreja que recebe poder de filhos pela adoção (Rm 8:15-18). O poder de receber a filia-ção pela fé no seu Nome: o nome tem po-der para dar filiação. A Igreja passou a ser a predadora de Sata-nás. Eis aí a origem e o motivo da criação da Igreja. Imediatamente após a rebelião do grande querubim, Deus providenciou um povo substituto para louvor da sua glória, isto é, a Igreja. E o povo incumbi-do de executar essa sentença é a Igreja, “a elite dentre as nações”. Por isso, a Igreja foi eleita antes da fundação do mundo (Ef 1:6).A Igreja também assumiu, temporariamen-te, na terra o lugar de Israel no sacerdócio universal, enquanto esta nação escolhida dorme (Êx 19:5, 6). O sacerdócio universal era para ser cumprido por Israel, entre as nações (Êx 19:5, 6), mas foi negligenciado por ele, quando preferiu ser como as na-ções gentílicas, ao rejeitar o reino de sacer-dotes, nos dias de Samuel.

Entenda que o propósito de Deus, no iní-cio, era especial; este propósito universal havia sido revelado a Abraão (Gn 12:1-3); este propósito seria cumprido se a nação aceitasse ser um sacerdócio para todas as nações; isto é, ser o que a tribo de Levi veio a ser para toda a nação de Israel. Deus que-ria que todas as tribos de Israel fossem um só sacerdócio para todas as demais nações, pois através desse sacerdócio israelita to-das as famílias da terra seriam abençoadas (Êx 19:5, 6).Mas Israel não quis subir no topo do mon-te Sinai para receber este sacerdócio. Por causa dessa negligência, Israel teve seu propósito mudado no dia em que cons-truiu um bezerro de ouro com os recur-sos trazidos do Egito para a construção do Tabernáculo.O sacerdócio instituído por Moisés, agora, era menor do que o propósito original. O propósito original estabelecia, antes que as primeiras pedras fossem quebradas, que as nações seriam como as tribos, quando recebessem o serviço sacerdotal de Arão. Israel seria como Arão, e as tribos, como as nações.Com a mudança, Levi tomou o papel da nação sacerdotal e tornou-se a tribo sacer-dotal. Deveria ser Judá, mas, na ocasião em que Moisés lançou o desafio, em Êxodo 32:26, somente os levitas ficaram ao lado de Moisés. Deus elegeu a tribo de Levi por isso. Ela aproveitou a oportunidade. As-sim, o propósito universal ficou vacante e, para ser sacerdote entre as nações, Deus escolheu a Igreja. Pedro, líder da Igreja em Jerusalém, entendeu isso perfeitamente, e escreveu: “Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Tsião (Sião) uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido”.

QUEM RECEBEU AQUELE HOMEM QUE VINHA DE DEUS?

A origem da Igreja, a elite do Reino: No Salmo 102:12-28, temos várias profecias em um amplo texto que parece ser apenas um simples salmo de-vocional; mas nele estão inseridas as três medidas de farinha de Mateus 13:33.Tsião (Sl 102:13) que fala de Jerusalém; as nações (Sl 102:15), que representam os gentios; e a Igreja, o povo que havia de ser criado (Jo 10:16; 17:20). Este povo ainda seria criado, mas foi edificado por Cristo (Mt 16:18) e profetizado por Ezequiel (31:11). A Igreja assumiu o lugar do Luzeiro. No dia em que Luzeiro foi expulso do Éden celestial, foi lançada sobre ele uma sentença: “Um povo, dentre as mais poderosas das nações te dará o trata-mento que tu mereces”.

CADEIA TEXTUAL

Êxodo 19:5, 6=

1 Pedro 2:9

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QUINTA, ____/____/____

COMO O RECEBEMOS?

• TEXTOS DO DIA: IS 53:1-4; IS 49:7; SL 22:6; MC 9:12; 1 PE 3:18; IS 53:10; JO 1:10, 11; MT 8:17; HB 9:28; 1 PE 2:24; RM 10:16:

• QUEM O RECEBEU? (PARTE 2)João 1:12: Mas a todos aqueles que o receberam

deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, isto é, aos que creem no seu Nome;

Os filhos gerados de um novo nascimento são natos do Reino de Deus (Sl 87). Não são frutos de uma relação entre homem e mulher, mas da ação direta do Espírito San-to de Deus em nosso espírito. Esses deta-lhes revelam que o novo nascimento é o meio pelo qual podemos recebê-lo. Nascer segundo a vontade da carne significa que o homem desejou, por instinto sexual, e houve um intercurso; da vontade do varão significa que houve o desejo de gerar um fi-lho, por isso o sangue tem poder na carne. Mas João acaba dizendo que foi a vontade de Deus que nos produziu, o que significa que nascemos pela vontade de Deus. E, uma vez que nascemos de novo, somos feitos como ele, segundo a vontade do Es-pírito. Não houve interferência humana. Logo, conclui-se que João está realmente tratando de uma nova criação:João 1:13: os quais não foram gerados do sangue,

nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.

• PROFECIA DO ANTIGO TESTAMENTO: JESUS SERIA REJEITADO PELOS JUDEUS, IS 53:1-4:

A mensagem foi pregada, antes e através de toda a Lei: o braço do Senhor estendi-do, o mesmo que tirou Israel do Egito, foi revelado na cruz. A mensagem do Evange-lho foi pregada silenciosamente entre os homens, na casa de seu povo. Os profetas inquiriam angustiados, mas era um misté-rio escondido (1 Pe 1:10):Isaías 53:1: Quem terá crido em nossa mensagem,

e a quem foi revelado o braço do Senhor Jeová?

Foi brotando de uma geração incrédula e nasceu a raiz de Jessé; uma geração sobre quem o Espírito Santo quis repousar. Paulo escreve aos filipenses que ele humilhou-se duas vezes, como homem e como servo

(Fp 2:5-8). Como um trabalhador comum de Nazaré jamais chamaria a atenção dos poderosos. Somente no monte da Trans-figuração ele revelou o seu verdadeiro rosto (Mt 17:1-5). Mas os discípulos não o memorizaram e não guardaram aquele referencial. Sem (1) parecer, (2) sem for-mosura, (3) sem beleza:Isaías 53:2: Porque foi brotando como renovo (“in-

fante”) diante dele, como raiz de terra seca. Não tinha parecer nem formosura; e, quando olhávamos para ele, não víamos nenhuma beleza, para que o desejássemos. (Is 11:1; 52:14)

Os líderes políticos e religiosos o despre-zaram. Como filho de um carpinteiro, ele experimentou o trabalho de um obreiro e foi experimentado nos labores peculiares de um servo comum:Isaías 53:3: Foi desprezado e abandonado pelos ho-

mens; homem de dores, familiarizado com os sofrimen-tos (“do trabalho pesado”); e, como um de quem os homens ocultavam os seus rostos, era desprezado, e dele não fizemos caso algum.

Ele tomou sobre si (sua alma) as conse-quências, do pecado: (1) enfermidades, (2) dores; mas sobre o seu corpo levou a cruz (como Isaque levou a lenha para o altar); mas os homens diziam que ele sofria pelas suas próprias culpas e estava sendo ferido por Deus:Isaías 53:4: Verdadeiramente, ele tomou sobre si as

nossas enfermidades e carregou as nossas dores; no en-tanto, nós o considerávamos culpado, ferido e afligido por Deus.

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PENSAMENTO CENTRAL DO DIA

SEXTA, ____/____/____

A PREPARAÇÃO DO CAMINHO PARA O CRISTO

• TEXTOS DO DIA:• 0025 – O TEMPO E A

MENSAGEM DE JOÃO, LC 3:1-18; MT 27:2; 14:1; LC 1:13; JO 11:49; 18:13; AT 4:6; MT 26:3; MT 3:3; MC 1:3; LC 3:4-6; JO 1:23; ML 3:1:

Precisamos conhecer o relato histórico do ministério de João. Lucas fez questão de listar as autoridades de então para valori-zar historicamente o ministério de João. Observe que há vários nobres citados: Ti-bério, Pilatos, Herodes e vários tetrarcas. (1) O tempo em que João pregou sob o poder do Imperador Tibério César; mas seu nascimento foi marcado pelos dias de Herodes, pois a Judeia tinha o seu próprio rei. Era importante que os acontecimentos fossem registrados sob este reinado. Mas quando João começou a pregar, Herodes havia perdido aquele título, e nesse tempo era conveniente que os registros fossem feitos sob o poder da Síria, que era uma província romana. Assim, nesse tempo, o Imperador nomeou a Pilatos, como gover-nador, e aos tetrarcas, com quem dividiu o antigo reino de Herodes:Lucas 3:1: E no ano quinze do reinado de Tibério

César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, e Herodes, tetrarca (“que dividia o poder com outros três”) da Galileia, e o seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da região de Traconites, e Lisânias, tetrarca de Albidínia,

Caifás exerceu o seu sacerdócio de 18 d.C. a 36 d.C. Assim como os anjos trouxeram Boas-Novas aos pastores, anos depois Deus trouxe revelação a João no deserto. Lembre-se que João abdica do sacerdócio levítico para servir de ponte e precursor ao ministério de Cristo. Jesus não era da tribo de Levi, mas de Judá. Seu sacerdócio não estava ligado ao sacerdócio levítico, mas ao sacerdócio da ordem de Melquisedeque;

assim, João, pelo nazireado, serviria de grande bênção para o ministério de Jesus. João ligou o ministério de Moisés ao de Cristo, mediante o nazireado. Antes que o ministério do jovem Jesus começasse, Deus precisava preparar o caminho para ele através de João, o Batista. O caminho da mensagem era o coração das pessoas que estava cheio de pedras, isto é, cheio de decepções; pois quantos falsos Messias se levantaram até o Cristo? Quanta decepção aconteceu? Alguns estavam no caminho alto demais, isto é, eram tão espirituais aos seus própiros olhos, que acabariam não vendo a bênção chegar. Outros estavam tão abaixo, isto é, tão longe da verdade, tão rejeitados!Lucas 3:2: durante o sumo sacerdócio de Anás

(“Jeová é gracioso”) e Caifás (“depressão”), veio no deserto a revelação da palavra de Deus a João, filho de Zacarias.

Haveria uma preparação para o ministério de Jesus, Is 40:3, 4:Isaías 40:3, 4: Voz do que clama no deserto: “Pre-

parai o caminho ao Senhor Jeová; aplainai no deserto uma vereda a nosso Deus. Todo vale será levantado, e todo monte e colina serão rebaixados, e o caminho tortuoso será endireitado, e os lugares ásperos serão nivelados.

Lembro-me que ainda criança observava o pastor Firmino, ao estabelecer 30 dias de oração geral em todos os cultos. Quanta murmuração entre os que não gostavam de orar. Nesse tempo nossa igreja em Belém do Pará gerou milhares de almas para o reino de Deus. A igreja vivia em grandes lutas, mas eram todas motivos de triunfo. Quando o Evangelista Bernard John-son estava para chegar para a Campanha Evangelística Boas Novas, a igreja orava. Mas, antes que a campanha começasse, o Pr. Elienai Cabral, ainda bem jovem, viajava para Belém e ali ficava por mais de 40 dias pregando em todas as congregações, preparando a chegada do Pr. Bernard. O sucesso era garantido. O caminho estava plano para a mensagem chegar.

CADEIA TEXTUAL

Malaquias 3:1=

Isaías 40:1-4

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SÁBADO, ____/____/____

OS TRÊS BATISMOS SÃO UM

• TEXTOS DO DIA: JO 3:16; AT 1:5; AT11:16; EF 4:5:

Logo depois que Moisés atravessou o Jor-dão, Deus o preparou para deixar este mundo. A travessia de Moisés pelo Jordão foi uma das últimas experiências que ele teve. João começaria onde Moisés teria terminado. Mas a tentação do precursor é vencida quando este sabe quem é, e para o que veio. O trabalho de preparação no ca-minho não pedregoso, isto é, levar Cristo a um povo de coração arrependido, a fim de que ele possa instituir o batismo com o Espírito Santo e o batismo com fogo.O batismo nas águas é a segunda parte da pregação. A pregação ainda não estará completa se não houver o batismo da pes-soa que creu. O discipulado não é prepara-ção de batismo, mas é a preparação para entrar na vida cristã, entendendo-a para tornar-se um novo ganhador de almas.O batismo é um só. A ordem de batizar é imperativa, pois é em nome do Pai, do Fi-lho e do Espírito Santo. A pessoa é batizada na ordem imperativa da divindade. A igre-ja de Atos realizou o batismo “em nome de Jesus”, porque nós somos batizados no corpo de Jesus no momento em que so-mos imersos nas águas. Isto é, nós somos imersos no corpo de Jesus, e não no corpo do Pai, nem no corpo do Espírito Santo, porque somente há um corpo na divinda-de, o corpo de Cristo Jesus. Embora haja o (1) batismo com o Espírito Santo, (2) o batismo do Espírito Santo, e (3) o batismo com fogo, todos eles formam um só batis-mo. Mas a ordem de batizar nas águas foi dada em nome do Pai, do Filho e do Espí-rito Santo.Vejamos por quê: (1) No batismo com o Espírito Santo, o elemento onde se batiza é o Espírito Santo, e o recipiente é o crente, pois ele é imerso no Espírito Santo. Nossa alma e nosso corpo são cheios do Espírito Santo. E o batizador é Cristo. Jesus é quem nos batiza no Espírito Santo. (2) No batis-mo do Espírito Santo, o elemento é o corpo de Cristo, pois o recipiente, que é o cren-te, é imerso no corpo de Cristo. O batismo nas águas é uma figura original do batismo na cruz; é uma manifestação daquilo que ocorre no momento em que cremos, pela fé.O batismo nas águas é o cumprimento público daquilo que acontece pela fé. Pois todos somos batizados em um corpo pelo

Espírito Santo (1 Co 12:14). O batizador é o Espírito Santo, pois ele nos batiza no corpo de Cristo, e o tipo que faz o papel do Espírito Santo é o ministro que nos intro-duz nas águas batismais. Se alguém morrer sem ter tido a oportunidade de receber o batismo nas águas, de qualquer forma foi batizado no batismo da morte de Cristo na cruz, como o ex-ladrão na cruz (Rm 6:1-5). Devemos cumprir toda a justiça. Jesus disse a João que também precisava ser ba-tizado, ao declarar: “É necessário cumprir toda a justiça”. Quem participa da Ceia do Senhor sem ser batizado nas águas in-vade o lugar Santo sem passar pela Bacia de bronze. Segundo a Bíblia, se o sacerdote não se lavasse na Bacia de bronze, e en-trasse impuro no lugar Santo, morreria. Na caminhada de nossa fé, cremos no Altar de holocausto, somos batizamos na Bacia de bronze, e podemos participar da mesa dos pães no lugar Santo.(3) No batismo com fogo, o elemento é o Pai (Mc 10:35-40). O recipiente é o crente, e o batizador é Cristo. Jesus nos batiza no Pai, que é fogo. Este batismo não é ime-diato como os outros, mas é durante toda a nossa vida, nos preparando para viver no céu. Ele ocorre nas circunstâncias, e enquanto não aprendemos a lição, não nos aprova e voltamos a repetir a classe de fogo. Havia um tradição entre os hebreus com respeito ao nó das alparcas. O Rev. Patrizi descobriu que Josué Bem Levi (239 d.C.) disse: “Um discípulo deve executar para o seu mestre qualquer serviço que um escravo faz para o seu dono, exceto desa-marrar suas sandálias”:Lucas 3:16: João respondeu a todos, dizendo: “Eu,

na verdade, vos batizo com água, mas eis que vem aque-le que é mais poderoso do que eu, de quem não sou digno de desatar as correias de suas alparcas: Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.

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