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sados, por não terem voz ou serem tratados como se fossem ninguém, traduz-se ou revela- se no amar a pobreza que Cristo encarnou, não no abstrato, mas sim, no amá-Lo a Ele, a Sua carne pobre, frágil e sofredora na carne dos irmãos. Chegamos à nossa bendita esperança, também menina e amiga, que sempre nos espera e não tem pressa, não fosse ela tantas vezes abafa- da pela voz dos poderosos e dos violentos. Não deixemos que nos tirem a esperança!, como gosta de dizer o papa Francisco. Quan- do pergunto às crianças o que é a esperança, todas dizem logo que é esperar. Bem, sim, esperar e esperança dizem-nos que a vida é um projeto em construção, e que o coração humano está voltado para um depois, um ama- nhã e um futuro, para o qual nos sentimos atraídos, em direção a esse horizonte de ple- nitude, do sentido último de todas as coisas, e para esse abraço, do rio que desagua no mar, do bebé apertado ao peito da mãe, da amada que busca o amante, do gemido em parto a nascer para uma vida plena em Páscoa de amor. Esperar um amigo que muito queremos, mas que à última hora telefona a dizer que não pode vir, essa é uma espera em vão; ou espe- rar um filho que está para chegar de autocar- ro, ou noutro meio de transporte, mas que no percurso da viagem encontra uma fila longa e demorada, o que vai retardar a hora da che- gada, a ponto de se pensar que já não vem. Enfim, tantas esperas carregadas de emoção, mas que as surpresas da vida fizeram abortar em sabor de desilusão. Não, a esperança é mais do que esperar, pois ela é a garantia das coisas que se esperam e a certeza daquelas que não se vêem (Heb 11, 1). Essas coisas novas, “os novíssimos do homem”, porque se referem às realidades últimas da nossa vida, o Céu, a Vida Eterna de comunhão com Deus, a nossa vida acolhida e transformada na luz da Páscoa do Senhor. Na verdade, a esperança não desilude porque ela é fruto da Páscoa, vida nova que já está semeada em nós desde o nos- so batismo. E tudo isto porque o Verbo de Deus encarnou e se fez homem (Jo1, 14), e podemos ver a Sua Glória. De facto, a Esperança não desilude. Feliz Natal e abençoado ano 2016. OS REBENTINHOS Abertura A Esperança não desilude A esperança é uma amiga que anda de mãos dadas com a fé e a caridade, agem sempre em harmonia e conjuntamente. A menina esperança nasce da fé e alimenta-se da caridade. As três formam uma família bem unida. Elas são envia- das por Deus até nós para nos seduzirem. Dize- mos que são virtudes teologais porque são infundidas por Deus no coração e na alma de todos nós. No caminho que vamos percorrendo, a nossa vontade e elas, celebram pequenas alianças cada dia, para que tudo se vá fortale- cendo, mas quando se chega ao fim da viagem, fica só a caridade. Assim, a caridade é o dom mais sublime, ao qual todos nós devemos aspi- rar. Neste Natal que se aproxima, sabe bem parti- lhar sobre estas amigas, que são muito irmãs, e que nos querem fazer muito bem. Acendem-se luzes e estrelas no céu, no presépio, nos berços e sobretudo no coração de cada um de nós. Mas a esperança não se pode apagar, pois ela ilumina a nossa mente e enche o coração de uma imensa alegria. A esperança não desilude, mas faz-nos correr para a meta com gosto e sem nos cansar- mos. Sobre a nossa amiga fé podemos dizer que ela ilumina os nossos olhos e aquece o coração, e que sustém em forma de fundamento, a espe- rança. Ter fé não é uma coisa vaga ou abstrata, mas é uma relação viva e cheia de amor à pessoa de Jesus. Este Cristo que nasceu despido e pobre na manjedoura da gruta de Belém, pois não havia lugar para Ele na hospedaria (Lc 2, 7). Sim, O Menino Jesus, que encarnou na pobreza e foi aquecido na montanha de ternura da Vir- gem Maria e no espanto de José. Ele que se identificou com os sem teto, que foi sem abrigo, e que aceitou ser vagabundo de Deus. A menina caridade ensina-nos a ter um coração de pobre e ser irmão de todas as criaturas, especialmente as mais pequeninas, aquelas em relação às quais somos indiferentes e nos pas- sam despercebidas. No entanto, todas essas criaturas são amadas por Deus, desde o irmão verme, a irmã água, as irmãs estrelas, o irmão sol, a mãe terra, a irmã humildade daqueles que têm um coração manso e doce, aos que sabem perdoar e não guardam ressentimento, aos que sempre sabem sorrir. Esta ecologia de todos os seres em irmandade de fraterna comunhão, na defesa dos mais débeis e daqueles que são abu- DESTAQUE: Amar a carne sofredora de Cristo na carne dos irmãos. Não deixeis que vos roubem a esperança! Dezembro 2015 Ano V, Nº14 Inquietações 2 Noticias das Salas 4 Mensagem 8 História Infantil 9 Entrevista 10 Vitaminas 12 Edição Natal

OS REBENTINHOS - centrosocialparoquialalfeizerao.com · A menina esperança nasce da fé e alimenta-se da caridade. As três formam uma família bem unida. Elas são envia- ... a

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sados, por não terem voz ou serem tratados como se fossem ninguém, traduz-se ou revela-se no amar a pobreza que Cristo encarnou, não no abstrato, mas sim, no amá-Lo a Ele, a Sua carne pobre, frágil e sofredora na carne dos irmãos. Chegamos à nossa bendita esperança, também menina e amiga, que sempre nos espera e não tem pressa, não fosse ela tantas vezes abafa-da pela voz dos poderosos e dos violentos. Não deixemos que nos tirem a esperança!, como gosta de dizer o papa Francisco. Quan-do pergunto às crianças o que é a esperança, todas dizem logo que é esperar. Bem, sim, esperar e esperança dizem-nos que a vida é um projeto em construção, e que o coração humano está voltado para um depois, um ama-nhã e um futuro, para o qual nos sentimos atraídos, em direção a esse horizonte de ple-nitude, do sentido último de todas as coisas, e para esse abraço, do rio que desagua no mar, do bebé apertado ao peito da mãe, da amada que busca o amante, do gemido em parto a nascer para uma vida plena em Páscoa de amor. Esperar um amigo que muito queremos, mas que à última hora telefona a dizer que não pode vir, essa é uma espera em vão; ou espe-rar um filho que está para chegar de autocar-ro, ou noutro meio de transporte, mas que no percurso da viagem encontra uma fila longa e demorada, o que vai retardar a hora da che-gada, a ponto de se pensar que já não vem. Enfim, tantas esperas carregadas de emoção, mas que as surpresas da vida fizeram abortar em sabor de desilusão. Não, a esperança é mais do que esperar, pois ela é a garantia das coisas que se esperam e a certeza daquelas que não se vêem (Heb 11, 1). Essas coisas novas, “os novíssimos do homem”, porque se referem às realidades últimas da nossa vida, o Céu, a Vida Eterna de comunhão com Deus, a nossa vida acolhida e transformada na luz da Páscoa do Senhor. Na verdade, a esperança não desilude porque ela é fruto da Páscoa, vida nova que já está semeada em nós desde o nos-so batismo. E tudo isto porque o Verbo de Deus encarnou e se fez homem (Jo1, 14), e podemos ver a Sua Glória. De facto, a Esperança não desilude.

Feliz Natal e abençoado ano 2016.

OS REBENTINHOS

Abertura

A Esperança não desilude A esperança é uma amiga que anda de mãos dadas com a fé e a caridade, agem sempre em harmonia e conjuntamente. A menina esperança nasce da fé e alimenta-se da caridade. As três formam uma família bem unida. Elas são envia-das por Deus até nós para nos seduzirem. Dize-mos que são virtudes teologais porque são infundidas por Deus no coração e na alma de todos nós. No caminho que vamos percorrendo, a nossa vontade e elas, celebram pequenas alianças cada dia, para que tudo se vá fortale-cendo, mas quando se chega ao fim da viagem, fica só a caridade. Assim, a caridade é o dom mais sublime, ao qual todos nós devemos aspi-rar. Neste Natal que se aproxima, sabe bem parti-lhar sobre estas amigas, que são muito irmãs, e que nos querem fazer muito bem. Acendem-se luzes e estrelas no céu, no presépio, nos berços e sobretudo no coração de cada um de nós. Mas a esperança não se pode apagar, pois ela ilumina a nossa mente e enche o coração de uma imensa alegria. A esperança não desilude, mas faz-nos correr para a meta com gosto e sem nos cansar-mos. Sobre a nossa amiga fé podemos dizer que ela ilumina os nossos olhos e aquece o coração, e que sustém em forma de fundamento, a espe-rança. Ter fé não é uma coisa vaga ou abstrata, mas é uma relação viva e cheia de amor à pessoa de Jesus. Este Cristo que nasceu despido e pobre na manjedoura da gruta de Belém, pois não havia lugar para Ele na hospedaria (Lc 2, 7). Sim, O Menino Jesus, que encarnou na pobreza e foi aquecido na montanha de ternura da Vir-gem Maria e no espanto de José. Ele que se identificou com os sem teto, que foi sem abrigo, e que aceitou ser vagabundo de Deus. A menina caridade ensina-nos a ter um coração de pobre e ser irmão de todas as criaturas, especialmente as mais pequeninas, aquelas em relação às quais somos indiferentes e nos pas-sam despercebidas. No entanto, todas essas criaturas são amadas por Deus, desde o irmão verme, a irmã água, as irmãs estrelas, o irmão sol, a mãe terra, a irmã humildade daqueles que têm um coração manso e doce, aos que sabem perdoar e não guardam ressentimento, aos que sempre sabem sorrir. Esta ecologia de todos os seres em irmandade de fraterna comunhão, na defesa dos mais débeis e daqueles que são abu-

DESTAQUE:

Amar a carne

sofredora de

Cristo na carne

dos irmãos.

Não deixeis que

vos roubem a

esperança!

Dezembro 2015

Ano V, Nº14

Inquietações 2

Noticias das

Salas 4

Mensagem 8

História

Infantil 9

Entrevista 10

Passatempos 10 Vitaminas 12

Edição

Natal

Inquietações O VALOR DO NATAL

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 2

E de repente, como um passo de magia,

chegamos a Dezembro, mês do Natal!

O Natal é uma das épocas mais desejadas e

especiais do ano, vivida em grande euforia,

sobretudo pelas crianças, resumindo-se

praticamente a dois grandes símbolos: os

presentes e o Pai Natal.

Mas afinal o Natal é mais do que a celebra-

ção dos presentes e a figura do Pai Natal,

um “boneco” associado à ideia de um

homem simpático de idade avançada, de

barbas brancas, muito barrigudo, de faces

rosadas e sempre vestido com um fato ver-

melho e branco. É uma época de troca de

carinho, amor, de valores e de partilha. O

Natal representa acima de tudo, a come-

moração do nascimento do menino Jesus.

Este ano as atividades de preparação para

o Natal no Centro Social Paroquial de

Alfeizerão foram numa linha de envolver

não só as crianças, mas também as suas

famílias no genuíno espírito desta quadra.

Assim, e a cada família, foi lançado o repto

de construir uma figura do presépio, de

decorar uma bola, um CD ou um símbolo

associado à quadra. A originalidade, a cria-

tividade, o amor e o envolvimento de todos

os membros da família nesta tarefa, é fon-

te de acrescido entusiasmo nos mais

pequenos.

Também a elaboração por cada criança de

uma lembrança de Natal para a família,

contribui para reforçar sentimentos de

pertença e de solidariedade, aprendendo

que a magia do Natal não se resume à quan-

tidade de prendas que recebe, mas à ale-

gria de dar e aos laços de afeto e carinho

que entre todos se estabelecem.

Por isso, propusemos às crianças que

escolhessem um brinquedo, para ofere-

cer a outra criança que o não pode ter.

E também por isso e porque PARTI-

LHAR é essencial à magia do Natal, o

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

aproveitou este clima para lançar na

semana entre 7 a 11 de dezembro,

uma ação de solidariedade social, visan-

do satisfazer os desejos de Natal das

crianças da Instituição de apoio a crian-

ças desfavorecidas “O Aconchego” –

Peniche, iniciativa esta, que contou com

a colaboração das famílias das n/ crian-

ças/utentes.

Este gesto permite às N/ crianças per-

cecionarem, que há crianças como elas,

com contextos bem distintos, aprenden-

do que há tanta ou mais felicidade no

dar, quanto no receber. A criança que

aprende e interioriza os valores de

generosidade e da solidariedade torna-

se multiplicadora potencial para um

mundo cada vez melhor.

Mas porque, igualmente, a vivência do

espírito natalício deve também propor-

cionar momentos de encontro e partilha

entre o Centro Social e as famílias, a

N/ habitual Festa de Natal terá lugar

na 6ª feira, dia 18 de dezembro às 15

horas.

Num cenário repleto de cor, animação e

criatividade, as crianças, apoiadas pelas

respetivas Educadoras serão as prota-

gonistas, memorizando todas as can-

ções, textos e coreografias. Não é fácil

Ano V, Nº14

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

disciplinar o comportamento das crianças,

ante a excitação que a presença dos pais,

avós, familiares e o envolvimento festivo

suscitam, vendo-se as colaboradoras obri-

gadas a redobrar o seu trabalho no

desenrolar da festa. Mas, no essencial,

sobressai a magia do Natal e o ambiente

de carinho e afetos que culmina na parti-

lha do lanche de tentadoras iguarias, ofe-

recido pelas famílias das crianças.

Embora esta seja uma quadra festiva, é

também nela que a solidariedade deve ser

ensinada e transmitida às crianças, sobre-

tudo através do exemplo. Lembrando-lhes

que há pessoas que pouco ou nada terão

na mesa de Natal. Lembrando-lhes que

ajudar quem mais precisa é um dos gestos

mais nobres da época. Ensinando-lhes que

o espírito de Natal, assenta no amor e na

entrega ao próximo e não na quantidade

de presentes que têm debaixo da árvore.

Página 3 OS REBENTINHOS

Inquietações O VALOR DO NATAL

Ensinar às crianças o respeito aos outros,

a necessidade de partilhar, a existência

de realidades diferentes, a importância

de serem responsáveis para com o meio

ambiente, é só por si, um presente que

perdura pela vida toda!

Afinal o Natal deveria ser todos os dias!...

BERÇÁRIO 2

Olá somos os meninos do berçário 1. No nosso grupo há cinco meninos e duas meninas , todos temos mais de um ano, por isso só dois dos nossos colegas ainda não andam.

Como já somos mais crescidinhos e gostamos de andar de um lado para o outro, vamos mui-tas vezes brincar no salão e na sala grande. Jogamos com muitas bolinhas pequenas, já sabemos dar pontapés e mandá-las ao ar com a ajuda da Antónia e da Edite que também brin-cam connosco. Alguns de nós divertem-se

Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 4

Uma criança—uma nova esperança Há braços quentes, longos a chamar-te Há murmúrios de Amor que te soletram Um sentir de poema que te envolve.

Há sorrisos de estrelas nos caminhos.

Envolta em neblina se desdobra teu ser.

Teu silêncio grita de presença Teu viver É já uma Mensagem.

Ano V, Nº14

SALA MISTA

Em ti se abre a Terra.

Renovada Esperança de novo despertar.

Mensageira de Deus comunga em ti o Mundo No silêncio profundo daquilo que não dizes.

Cresce, Ama e Sê Livre. (Maria Lumi) Votos de Boas Festas e Um Ano Novo

a anunciar novas Esperanças

A todas as crianças e seus familiares!

As Novidades da Sala Mista

O nosso dia a dia é uma alegria, logo de manhã não pode faltar pãozinho e água para o estôma-go reconfortar. Gostamos de ouvir uma história e de cantar uma canção depois não perdemos tempo a sala fica uma confusão!

Gostámos de descobrir o Outono e de pintar a nossa mão, construímos uma árvore com muita animação.

Houve um dia que brincámos com muitas folhas de plátano, também rasgámos folhas de revista e fizemos um trabalho.

Mas naquela manhã que brincamos com muitas bolas coloridas não nos vamos esquecer espera-mos que esse dia volte a acontecer.

Está a chegar o Natal, uma árvore quisemos enfeitar e com os nossos papás podemos contar.

Os meninos, a Maria João e a Ana Maria querem desejar a todos Um Santo Natal e um Feliz Ano Novo! Parabéns a Jesus

Que acabou de nascer

Ele é tão pequenino

Todos o querem ver

muito a subir os degraus e a deslizar no escor-rega, com a ajuda da Edite e da Antónia, claro! Também gostamos de entrar dentro do túnel e “brincar” com os poufs.

Outra novidade, já não gostamos de comida passada, por isso começámos a comer o segun-do como os meninos grandes.

Beijinhos e um xi - coração apertadinho para todos. (Quando queremos já damos beijinhos)

SALA 3ANOS

Noticias das Salas: SALA 2 ANOS

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Olá! Somos os meninos da sala dos 3 anos e

este ano estamos a trabalhar os “valores” com

a Vanessa e a Andreia. Elas pretendem ajudar-

nos a interiorizar valores como a amizade, o

amor, a partilha, a solidariedade, entre outros,

para que possamos saber estar e saber viver

em sociedade. Não tem sido fácil, porque com

esta idade ainda pensamos muito no nosso “eu”

e pouco nos outros, mas com empenho e dedi-

cação havemos de lá chegar.

A atividade de que mais gostámos até agora

foi a da partilha de brinquedos na sala, em que

cada um de nós trouxe um brinquedo de casa

para poder partilhar com os colegas. Havia

todo o tipo de brinquedos e pudemos experi-

mentá-los a todos, foi mesmo muito divertido.

E sabem uma coisa? Portámo-nos muito bem,

não fizemos birras, deixámos os nossos cole-

gas brincar à vontade com os nossos brinque-

dos e tivemos muito cuidado para não estragar

nada.

Olá! Nós somos os meninos da sala dos 2 anos.

Por acaso até somos mais meninas que meninos,

mas isso não importa, o importante mesmo é

que somos todos amigos. Bom, às vezes nós

também nos chateamos e não percebemos por-

que é que o nosso colega tem um brinquedo que

nós queríamos, afinal em nossa casa é tudo nos-

so, aqui na escolinha temos que partilhar com os

outros meninos. Mas a pouco e pouco nós vamos

aprendendo e vamos percebendo como é bom

ter amigos.

O que nós mais gostamos de fazer é ouvir uma

história, ir ao parque (mas agora não podemos

porque está frio e chuva, só o vimos pela jane-

la), ou então dançar, já temos mesmo algumas

coreografias para algumas músicas que tocam

no rádio. Também gostamos de fazer trabalhi-

nhos. Este Natal até os nossos pais ajudaram a

O nosso próximo passo é a oferta de brinque-

dos que já não usamos a meninos que não têm

com que brincar. Está a chegar o Natal, que é

uma época de amor e partilha e não queremos

meninos tristes. Façam como nós, ajudem a

fazer mais crianças felizes. Já agora, aprovei-

tamos para desejar a todos um Santo Natal e

um Feliz Ano Novo!

Página 5 OS REBENTINHOS

decorar um presépio. Agora já sabem a quem

saímos com os nossos “dotes artísticos”. Mas

o que nós gostamos mesmo, mesmo de fazer,

é mexer em tudo o que a Rosita, a Patrícia e

a Cláudia têm em cima da mesa!! Também se

não é para nós mexermos, porque é que elas

deixam ali à nossa altura?

Aproveitamos para desejar a todos um Feliz

Natal, sem tosses nem gripes a atrapalhar, e

com muitos miminhos que é mesmo o que nós

mais gostamos e não custa nada a dar.

Olá, somos os meninos da sala dos 4 anos, e que-

rem saber uma grande novidade?

Este ano escrevemos uma carta ao Pai Natal a

pedir dois presentes.

A Cila conversou connosco e disse-nos que só

podíamos escolher dois presentes porque o Pai

Natal tinha muitos meninos para dar prendas.

Para decorar a carta, pintámos a cara do Pai

Natal com lápis de cor e colámos algodão no bar-

rete. Depois a Cila e a Carla puseram a carta

num envelope e fomos a pé aos correios enviar a

carta.

Agora, esperamos que o Pai Natal seja nosso

amigo e nos ofereça algum dos presentes que

pedimos.

A Cila e a Carla contaram-nos algumas histórias

de Natal e uma delas foi a história do Nasci-

mento do Menino Jesus em que a Cila

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 6

Noticias das Salas: SALA 4 ANOS

SALA 5 ANOS

nos explicou a importância deste acontecimento

e como o Menino Jesus é nosso amigo.

Estamos também a fazer alguns trabalhos de

Natal para a nossa sala ficar mais bonita, temos

um presépio e uma árvore de Natal, e assim

vamos vivendo a magia desta quadra festiva. Os

meninos da sala dos 4 anos, a Cila e a Carla dese-

jam a todos um Feliz e Santo Natal.

Ano V, Nº14

Olá a todos!!! Este ano já somos uns crescidos e

já estamos na sala dos cinco anos. Recebemos

amiguinhos novos e a brincadeira tem sido mais

que muita!

Descobrimos que gostamos muito de fazer tra-

balhinhos e até temos jeitinho, pois já pintamos

muito bem! Temos brincado muito com os alga-

rismos e também com as formas geométricas.

Sabiam que cada forma geométrica tem uma

canção?! E por entre pozinhos de perlimpimpim

apareceu um jogo novo à nossa sala. Chama-se

Tangram e vem de longe…da China! Tem sido um

verdadeiro delírio... descobrimos que consegui-

mos fazer muitas construções com este quadra-

do mágico!

Como têm visto, os nossos dias são muito preen-

chidos, mas o melhor ainda está para vir... está

quase a começar a nossa grande viagem pelo fun-

do do mar!!! Esperem para ver as surpresas que

aí vêm…

Aproveitamos para vos desejar um Santo e Feliz

Natal e boas entradas!!!

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Centro de Convívio, no Centro Comunitário Pastoral José Nazário

DIA DA SOLIDARIEDADE e ATIVIDADES DE NATAL

No dia 15 de Novembro 2015, realizou-se um

Almoço Solidário com objetivo de angariar fun-

dos para a construção do Lar Residencial para

Idosos no Casal Pardo. Obrigado a todos os que

participaram!

Página 7

Noticias das Salas: SALA DO C.A.T.L.: FÉRIAS DE NATAL

Durante as próximas

duas semanas todos os

dias serão bons para

aproveitarmos estas férias de Natal: “Vamos

conhecer os Morcegos”, atividade dinamizada

pelo serviço Educativo de Alcobaça, tem como

objetivo sensibilizar as nossas crianças para a

importância dos mesmos, dando a conhecer a

forma como vivem, como se alimentam e quais as

suas principais ameaças; participação em dife-

rentes ateliês como pintura aromática em que

serão testados diferentes ingredientes culiná-

rios e registadas as descobertas; rea-

lização de pequenas experiências e

entender o porquê de tal acontecer;

na expressão plástica pretendemos

que o céu seja o limite

para a nossa criatividade, não fosse

“Viajar pelo espaço” a temática do

nosso projeto educativo; no atelier de dança e

de expressão musical, pretendemos desenvolver

pequenas improvisações, explorando diferentes

materiais, potencialidades sonoras do corpo, voz

e instrumentos.

OS REBENTINHOS

Nestas mini férias, teremos ainda a possi-

bilidade de mantermo-nos mais ativos e

saudáveis com diferentes

jogos aquáticos bem como a

ida ao cinema onde iremos

assistir à grande estreia do

filme “Hotel Transylvania 2”.

Para terminar, não podemos dei-

xar de referir a nossa ida ao

Centro José Nazário, não esti-

véssemos nesta quadra Natalícia,

pretendendo com esta atividade proporcio-

nar às nossas crianças experiências enri-

quecedoras que vão muito além de presen-

tes ou bens materiais.

Entre muitas outras atividades, em suma,

pretendemos que sejam umas férias enri-

quecedoras tendo como princípio básico

orientador da nossa prática tornar os espa-

ços de ATL locais lúdicos, com preocupa-

ções socioeducativas de complemento ao

processo educativo e formativo das nossas

crianças, desenvolvendo projetos e ativida-

des numa abordagem holística da criança,

tendo em conta o seu desenvolvimento a

nível psicomotor, cognitivo e sócio afetivo.

Para decorar a nossa sala, os utentes do Cen-

tro de Convívio reutilizaram cápsulas de café

e construíram pinheirinhos.

Todos gostamos de trabalhar,

assim aprendemos a reciclar

e o ambiente ajudar.

A todos desejamos um

Feliz Natal e um Bom Ano!

Mensagem AQUELE QUE VEM

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 8

Aquele que vem

é aquele que nos conhece e quer bem.

Aquele que vem e nasce

é aquele que nos ama,

desde sempre e para sempre,

e nunca se cansa de nos amar.

Aquele que vem e cresce

é aquele que se fez e faz pequeno

e que o seu Reino não é deste mundo.

No entanto, o seu Reino tem a ver connosco,

pois Ele é o Emanuel.

O seu Reino, não é deste mundo,

mas esse Reino traz a paz e estabelece a justiça.

O seu Reino não é deste mundo,

mas acolhe o grito dos pobres,

escuta o choro dos aflitos,

fortalece os desamparados,

levanta os caídos,

dá o lugar primeiro aos sem voz,

e oferece um berço aos sem casa.

Ei-Lo, O que vem, que nasce, cresce e faz caminho

connosco,

mas não havia lugar para Ele na hospedaria (Lc 2,7);

Ele, O Deus Menino,

que sendo rico, se faz pobre, manso e humilde.

Por isso, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a

vossa libertação está próxima! (Lc 21,29).

Ano V, Nº14

A Direção do Centro Social Paroquial

deseja a todas as crianças que frequen-

tam a nossa Instituição e suas famílias,

bem como a todos os Amigos, Benfeitores

e Funcionários

um Santo e Feliz Natal e um abençoado

ano de 2016

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 9

História UM CONTO DE NATAL

João, de 8 anos, foi com os pastores a

Belém visitar Jesus.

Quando chegou ao presépio

olhou para Jesus e Jesus

olhou para ele. As lágrimas

vieram-lhe aos olhos.

— Porque choras? — perguntou Jesus.

— Porque não Te trouxe nada.

Mas podes, mesmo assim, dar-me qualquer

coisa — respondeu Jesus.

João ficou muito contente e disse:

- Eu gostava de Te dar o que tenho de

melhor.

- Então queria três coisas de ti — disse

Jesus.

João propôs imediatamente:

— O meu game-boy, o meu comboio elétri-

co e o meu carro telecomandado.

— Não, disse Jesus, não preciso dessas

coisas. Não foi por isso que eu nasci e que

vim à terra. Eu queria outra coisa de ti.

— O quê então? — perguntou o João,

ansioso por saber.

— Dá-me o último trabalho que fizeste na

escola — disse Jesus baixinho para que

ninguém ouvisse.

João ficou aflito. Aproximou-se do presé-

pio e disse também baixinho:

— Ouve Jesus, a pro-

fessora deu-me uma

negativa...

— É por isso mesmo que

eu o quero!.

- Mas, porquê? — per-

guntou o João.

— Dá-me sempre o que aches menos bom

na tua vida. Prometes?

— Prometo, se assim o queres... — respon-

deu o João.

— Eu quero ainda um

segundo presente — conti-

nuou Jesus. Dá-me a tua

caneca do pequeno-almoço.

— Mas... eu parti-a esta manhã?

— Traz-me tudo o que partiste e o que

está partido na tua vida para eu reparar.

Dás-me a tua caneca?

— Está bem. Se assim o queres…

— E agora o meu terceiro presente. Traz-

me a resposta que deste à tua mãe quan-

do ela te perguntou como é que a caneca

se tinha partido.

Aí o João baixou a cabeça e começou a

chorar convulsivamente.

— Eu, eu, eu... menti... Eu

disse que a caneca tinha

caído no chão e que a cul-

pa tinha sido da minha

irmã mais nova... Mas a

verdade é que fui eu que a empurrei da

mesa porque estava furioso.

— Traz-me todas as tuas mentiras, as

tuas invejas e ciúmes, o teu orgulho, tudo

o que pensas ter feito de mal — disse

Jesus. Se me trouxeres tudo isso eu pego

-te nos meus braços, consolo-te e ajudo-

te. Aceitas dar-me este presente?

O João ficou maravilhado. Ajoelhou-se e

o seu coração encheu-se de alegria.

OS REBENTINHOS

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 10

1 - Dados em forma de apresentação que considera importantes:

Sou a Márcia, tenho 33 anos e sou

mãe “babada” do Zé Pedro de 5 anos

e da Margarida de apenas três

meses. Estou casada há oito anos, tenho uma

família maravilhosa da qual me orgulho imenso. Os

meus pais e irmã sempre me transmitiram valores

que eu considero fundamentais para a minha vida,

os quais tento agora transmitir aos meus filhos.

São estes mesmos valores que tento igualmente

transmitir às crianças dos vários grupos que

tenho acompanhado ao longo da minha vida profis-

sional, pois não sendo meus filhos são sem dúvida

os meus “meninos”.

2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?

Trabalho nesta instituição desde Setembro de

2003, o mesmo ano em que terminei a minha licen-

ciatura em Educação de Infância. Contudo, o meu

percurso nesta instituição iniciou-se antes. Ao

longo de vários anos, durante o mês da praia, aju-

dei na sala da creche e como a minha irmã Cláudia

trabalhava na instituição pedia-me para a ajudar

também nas festas de Natal. Oficialmente sou

educadora de infância nesta instituição há 12

anos, no entanto, estou ligada a esta “casa” há

pelo menos 18 anos.

3 - Num olhar de memória, conte-nos algum acon-tecimento que mais a marcou ao longo destes anos de trabalho.

Não consigo de forma alguma isolar apenas um

único acontecimento que me marcou. Foram tan-

tos, tão significativos e importantes que monopo-

lizava os Rebentinhos só com a minha entrevista!

Considero-me uma privilegiada por trabalhar nes-

te ramo, porque todos os dias damos muito de

nós, contudo, recebemos mil vezes mais! Todas as

Série de Entrevistas:

Centro Social Paroquial - Colaboradoras

crianças que cruzaram o meu caminho ensina-

ram-me algo e deixaram a sua marca. Só espero

que eu, de algum modo tenha feito o mesmo

para com elas. Tenho também nas minhas cole-

gas uma segunda família. Como em qualquer

família há pequenas zangas, algumas chatices,

mas acima de tudo somos família, crescemos e

aprendemos juntas e juntas ajudamo-nos a ser

o melhor que podemos ser.

4- Neste tempo de crise, partilhe uma mensagem de esperança:

Eu tenho muita esperança e otimismo no futuro.

Penso que se assim não fosse nunca poderia tra-

balhar com crianças. Espero que de algum modo

os valores que tentamos viver e transmitir no

nosso dia a dia às crianças façam com que a

solidariedade, a compaixão, o amor, o respeito e

a tolerância sejam os pilares do Futuro.

Ano V, Nº14

Ingredientes:

1 kg abóbora

1 cálice aguardente

10 g fermento em pó

2 dl sumo de laranja

3 raspa de laranja

400 g farinha

3 ovos

q.b. sal

1. Descasca-se e coze-se a abóbora em água e

sal. Escorre-se muito bem e esmaga-se com a

mão.

2. Desfaz-se o fermento no sumo de laranja e

junta-se ao puré de abóbora.

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 11

Receita: Filhós de Abóbora

3. Juntam-se também os ovos inteiros, a aguar-

dente e a raspa das cascas das laranjas.

4. Finalmente, liga-se tudo com a farinha e

amassa-se bem.

5. Tapa-se o alguidar com um pano e embrulha-

se num cobertor. Deixa-se ficar a levedar em

local temperado.

6. Depois da massa levedada frita-se às colhe-

radas em azeite quente.

7. Escorrem-se sobre papel absorvente e envol-

vem-se em açúcar e canela.

OS REBENTINHOS

Passatempos:

Os habitantes de toda a terra

são convidados a ir ao presépio

para admirar o Presente de

Deus: Jesus Cristo!

Preenche este sudoku com astros.

Em cada linha e em cada coluna

não pode haver astros repetidos

ANO SANTO DA MISERICÓRDIA

Jubileu

Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO

PREÇO: 1,00 SONHO

Tel: 262 999 341

Fax: 262 980 470

Correio electrónico:

[email protected] www.centrosocialparoquialalfeizerao.com

Centro Social

Paroquial de

Alfeizerão

Publicação quadrimestral

Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO São as pessoas

humildes, cheias de esperança na

bondade de Deus, que acolhem Jesus e O reconhecem. Assim o Espírito

Santo iluminou os pastores de Belém, que acorreram à

gruta e adoraram o Menino. Papa Francisco

Vitaminas

"Na misericórdia, temos a prova de como Deus ama. Ele dá

tudo de Si mesmo, para sempre, gratuitamente e sem pedir

nada em troca. Vem em nosso auxílio, quando O invocamos." (Papa Francisco, Bula de proclamação do

Jubileu Extraordinário da Misericórdia)