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À procura da brisa suave Depois de um ano de trabalho para muitos, eis que chegam os dias de férias, de descan- so e repouso. Sonha-se com dias de sol, es- calar montanhas, banhar-se no rio ou no mar, ou simplesmente com a leitura de um bom livro. Tudo o que possa proporcionar um tem- po de lazer, de descontração ou de relax. Dar asas ao espírito, que se quer livre e leve. Mas quando estiveres sentado à mesa de um restaurante à beira mar, e cometeres a extravagânciade saborear uma lagosta, reflete por alguns minutos. Esse bichinhotão delicioso que tens sobre a mesa, no qual mexes com os dedos e ainda partes com o martelo para não desperdiçar nada, lembra- te que tocas o rijo com as mãos e saboreias o mole, o que se come. Enquanto falas e ris, esse bichinho”, mole e rijo, bem pode recordar-te que passou por várias transformações para chegar a ser o que é hoje, algo apetecível. Na verdade, a lagosta, à medida que vai crescendo sente o desconforto da casca, por isso esconde-se debaixo de rochas e por si mesma, liberta-se do invólucro que a aperta como um colete de forças que não a deixa expandir, e ali perma- nece, escondida para não ser comida por al- guma presa até se revestir de uma nova cas- ca que a protege e que lhe dá mais espaço para se poder desenvolver. Ora o que a faz crescer e portanto sair da casca, é o des- conforto de se sentir apertada. O estímulo que a faz lutar para ser maior advém daquela sensação de estar sufocada, acorrentada. Por outras palavras, as amarras da casca não a deixam ser livre para crescer. Imaginemos que a lagosta podia ir ao médico para encon- trar ajuda para o seu problema. Certamente que o doutor lhe receitava medicação para anestesiar a dor. Tal processo iria por certo aliviar o jugo do mal-estar, mas não a levaria ao crescimento. Sair para fora, romper o grilhão que não deixa sonhar, significa ter a coragem de ouvir o seu ser mais profundo, libertar as correntes, esconder-se para ou- vir o grito interior, é colocar-se no caminho da vida adulta, é pedagogicamente perceber que quando dói também se está a crescer. Não trilhar caminhos mais curtos, ou seguir a via mais fácil. Quando se aceita dialogar com as adversidades da vida, vai-se mais longe e sobe-se mais alto. O tempo de férias é uma oportunidade para entrar mais dentro de si e exercitar a es- cuta. Quando se valoriza o silêncio e se ha- bita mais no castelo interior, fazendo calar os sentidos exteriores, deixamos que o co- ração seja o nosso mestre. Ao longo do ano vive-se numa correria tantas vezes angusti- ante. O nosso ser mais profundo pede reco- lhimento e interioridade, mas a força da gravidade puxa-nos para baixo, e andamos demasiado curvados, voltados para as ten- dências egocêntricas, de tal modo que nos esquecemos de olhar para o alto para respi- rar o ar puro e contemplar as estrelas. Mas se as férias nos cansarem, coragem, demos um passo em direção Àquele que nos diz: Vinde a mim, todos os que estais can- sados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de cora- ção e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.(Mt 11, 28-30). Como diz o Papa Francisco, é sempre válido buscar um amigo ou um especialista quando estamos com um problema, mas não se deve esquecer Jesus. Não nos esqueçamos de nos abrir a Ele e de contar-Lhe a nossa vida, confiar-Lhe as pessoas e as situações. Ele nos espera, não para resolver magicamente os nossos problemas, mas para nos fortale- cer neles. Jesus não tira os fardos da vida, mas a angústia do coração; não nos tira a cruz, mas carrega-a connosco.Há sempre uma brisa suave! Boas férias. OS REBENTINHOS Abertura Destaque: O tempo de férias é uma oportunidade para entrar mais dentro de si e exercitar a escuta.Abertura 1 Inquietações 2 Noticias das Salas 3 História 8 Entrevista 9 Passatempos 10 ERPI 11 ERPI Atividades 12 Vitaminas 16 Edição Final de ano

OS REBENTINHOS - centrosocialparoquialalfeizerao.com Julho... · O tempo de férias é uma oportunidade para ... Jesus não tira os fardos da vida, ... de sucesso o seu desenvolvimento

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À procura da brisa suave

Depois de um ano de trabalho para muitos, eis que chegam os dias de férias, de descan-so e repouso. Sonha-se com dias de sol, es-calar montanhas, banhar-se no rio ou no mar, ou simplesmente com a leitura de um bom livro. Tudo o que possa proporcionar um tem-po de lazer, de descontração ou de relax. Dar asas ao espírito, que se quer livre e leve. Mas quando estiveres sentado à mesa de um restaurante à beira mar, e cometeres a “extravagância” de saborear uma lagosta, reflete por alguns minutos. Esse “bichinho” tão delicioso que tens sobre a mesa, no qual mexes com os dedos e ainda partes com o martelo para não desperdiçar nada, lembra-te que tocas o rijo com as mãos e saboreias o mole, o que se come. Enquanto falas e ris, esse “bichinho”, mole e rijo, bem pode recordar-te que passou por várias transformações para chegar a ser o que é hoje, algo apetecível. Na verdade, a lagosta, à medida que vai crescendo sente o desconforto da casca, por isso esconde-se debaixo de rochas e por si mesma, liberta-se do invólucro que a aperta como um colete de forças que não a deixa expandir, e ali perma-nece, escondida para não ser comida por al-guma presa até se revestir de uma nova cas-ca que a protege e que lhe dá mais espaço para se poder desenvolver. Ora o que a faz crescer e portanto sair da casca, é o des-conforto de se sentir apertada. O estímulo que a faz lutar para ser maior advém daquela sensação de estar sufocada, acorrentada. Por outras palavras, as amarras da casca não a deixam ser livre para crescer. Imaginemos que a lagosta podia ir ao médico para encon-trar ajuda para o seu problema. Certamente que o doutor lhe receitava medicação para anestesiar a dor. Tal processo iria por certo aliviar o jugo do mal-estar, mas não a levaria ao crescimento. Sair para fora, romper o grilhão que não deixa sonhar, significa ter a coragem de ouvir o seu ser mais profundo, libertar as correntes, esconder-se para ou-vir o grito interior, é colocar-se no caminho

da vida adulta, é pedagogicamente perceber que quando dói também se está a crescer. Não trilhar caminhos mais curtos, ou seguir a via mais fácil. Quando se aceita dialogar com as adversidades da vida, vai-se mais longe e sobe-se mais alto. O tempo de férias é uma oportunidade para entrar mais dentro de si e exercitar a es-cuta. Quando se valoriza o silêncio e se ha-bita mais no castelo interior, fazendo calar os sentidos exteriores, deixamos que o co-ração seja o nosso mestre. Ao longo do ano vive-se numa correria tantas vezes angusti-ante. O nosso ser mais profundo pede reco-lhimento e interioridade, mas a força da gravidade puxa-nos para baixo, e andamos demasiado curvados, voltados para as ten-dências egocêntricas, de tal modo que nos esquecemos de olhar para o alto para respi-rar o ar puro e contemplar as estrelas. Mas se as férias nos cansarem, coragem, demos um passo em direção Àquele que nos diz: “Vinde a mim, todos os que estais can-sados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de cora-ção e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mt 11, 28-30). Como diz o Papa Francisco, “é sempre válido buscar um amigo ou um especialista quando estamos com um problema, mas não se deve esquecer Jesus. Não nos esqueçamos de nos abrir a Ele e de contar-Lhe a nossa vida, confiar-Lhe as pessoas e as situações. Ele nos espera, não para resolver magicamente os nossos problemas, mas para nos fortale-cer neles. Jesus não tira os fardos da vida, mas a angústia do coração; não nos tira a cruz, mas carrega-a connosco.” Há sempre uma brisa suave! Boas férias.

OS REBENTINHOS

Abertura

Destaque:

“O tempo de

férias é uma

oportunidade

para entrar

mais dentro de

si e exercitar a

escuta.”

Abertura 1

Inquietações 2

Noticias das Salas

3

História 8

Entrevista 9

Passatempos 10

ERPI 11

ERPI

Atividades 12

Vitaminas 16

Edição Final de ano

Inquietações ADIAR A ENTRADA NO 1º CICLO

A partir do dia em que nascem, todas as crian-ças têm uma data marcada para entrar para o 1º Ciclo e isto acontecerá aproximadamente quando fazem 6 anos. Contudo, esta prontidão, cronologicamente determinada pelo sistema educativo português, nem sempre deixa Pais, Educadores e Professores convencidos de que a criança “está preparada.”

Frequentemente surgem algumas dúvidas e por vezes é mesmo necessário optar por enquadra-mentos diferenciados, tais como o adiamento escolar ou o apoio pedagógico, por exemplo. Aquando da entrada da criança para o 1º Ciclo, o caminho a seguir é falar com a Educadora, perceber melhor as áreas mais frágeis em com-paração com o grupo e procurar uma avaliação psicopedagógica.

A decisão é muitas vezes difícil de tomar e pe-sam também fatores de ordem emocional da criança, como o acompanhar ou não o grupo de pares, o ficar desmotivada com a repetição de conteúdos ou a insegurança gerada por se ver confrontada com aprendizagens para as quais não tem maturidade. Por tudo isto, os Pais de-vem tentar reunir o máximo de informação pos-sível e procurar ajuda.

A entrada de um filho para o 1º Ciclo, é um mo-mento muito importante na vida da criança e dos Pais. Os Pais encaram esta mudança como uma transição do lúdico para o trabalho. Muitos transmitem a frase “Agora é a Sério,” como se o Pré-Escolar não fosse essencial para o ama-durecimento da criança e desenvolvimento das competências necessárias para prepará-los pa-ra este momento. A criança passa agora a ser um “aluno.”

Cada vez mais, um bom desempenho escolar dos filhos faz parte dos objetivos dos Pais. Muitos acabam por elevar as expectativas e privilegiar o aluno em detrimento da criança. Se a criança é um bom aluno, muito bem, se não é, está o caldo entornado. É-lhe exigido mais e melhor. É criada muita tensão à volta dos resultados es-colares. Muitas vezes são-lhes atribuídas horas extras de trabalhos e atividades que não dei-xam tempo para descansar, muito menos para brincar. Mas cuidado, todas estas sobrecargas físicas, e emocionais podem refletir-se ao longo do ano letivo, levar a uma consequente diminui-ção do desempenho do aluno, falta de confian-ça, desinteresse escolar, isolamento e o aumen-to de uma baixa autoestima derivada do senti-mento de falhanço perante os Pais.

Cada criança é única e os Pais devem tomar a sua decisão relativamente ao facto do filho es-

tar ou não pronto para ingressar no 1º Ano da Escola Primária, tendo em conta as ca-racterísticas da criança. Enquanto para uma criança pode ser benéfico atrasar um ano, para outras pode ser prejudicial. Por isso, os Pais devem tomar esta decisão de acordo com o perfil do seu filho. Não existe uma regra. Há de facto competências que se ti-verem mais desenvolvidas podem ajudar a realizar esta transição de forma tranquila. Mas há também crianças, não melhores nem piores que as demais, que chegam aos 6 anos e cujas competências justificam o de-sacelerar do processo.

Também é importante lembrar que a idade cronológica nem sempre equivale a maturi-dade emocional ou mental, e que o tempo não é o único fator de desenvolvimento da criança. Na verdade, se há alguém que pode ajudar no desenvolvimento delas, são os Pais. Partilhar do crescimento delas, e ter noção real das suas características e capa-cidades, é essencial para os ajudar na tran-sição para o 1º Ano. Não tem apenas que ver se a criança tem potencial cognitivo, se aprende bem ou não, se memoriza bem ou não, se tem maturidade emocional, se a lin-guagem está desenvolvida, se consegue fi-car sentado e atento durante períodos ra-zoáveis de tempo ou só quer (ainda) brinca-deira. Será que está disponível e preparado para começar esta caminhada? Uma criança que aos 5 anos já demonstra vontade pró-pria para aprender a ler não é nem melhor, mais esperta, mais inteligente, ou mais bri-lhante que uma criança que, na mesma ida-de, tem é necessidade de correr, saltar e brincar.

Aqui trata-se de respeitar o ritmo e as ne-cessidades da faixa etária e de lhes res-ponder de forma adequada a essas necessi-dades. A criança que fica mais um ano no Pré-Escolar não fica desfavorecida em ter-mos de competição com os colegas que não fizeram esse caminho. Na verdade, interes-sa é que a criança compita consigo própria, que se supere, que se torne melhor que no dia anterior, e que tenha como referencial de sucesso o seu desenvolvimento pessoal e não a competição com os pares.

Lembramos que esta transição deverá ser um grande momento para os vossos filhos, e não um momento de stress e tensão para toda a família.

Somos os meninos mais crescidos dos dois berçários. A Edite e a Patrícia dizem que o tempo passa depressa e é verdade porque nós aprendemos a fazer coisas que não sabíamos

antes. Por exemplo: já comemos a comidinha dos grandes (nada de paparoca passada, isso é para os bebés), também frutinha com a nossa mão e já tentamos levar à boca.

Outra novidade que vos queremos contar: Co-

mo o solinho chegou, e já sabemos andar, po-demos ir ao parque, andamos, “corremos”, brincamos no escorrega (com ajuda claro, em-bora alguns queiram fazer tudo sozinhos), far-tamo-nos de rir.

Também gostamos muito de brincar na salão com muitas bolas coloridas e balões.

Sabem uma coisa? Somos tão crescidos que já experimentámos o insuflável, só um ou outro colega não gostou, mas nós, os outros, diverti-

mo-nos bastante. Somos crianças muito ativas, meiguinhas e bem dispostas e se nós estamos felizes a Patrícia e a Edite também estão.

As férias estão a chegar, para o próximo ano novas aventuras e descobertas esperam por

nós.

Beijinhos e boas férias, até setembro.

Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1

BERÇÁRIO 2

Durante o ano,

prestes a terminar

muitos e belos momentos

pudemos partilhar!

De algumas “pupilas”

o primeiro gatinhar

de outros,

o primeiro sorriso…

Alguns meninos,

nem deram por isso!!!

Um pedido vos fazemos:

Que nunca esqueçamos

de contemplar com o coração

e reconhecer com gratidão

que cada momento da vida

é para ser gozado com emoção!

Umas boas férias de Verão

a Sara e a Cinda

vos desejam do coração...

Noticias das Salas: SALA 1 ANO

Um ano passou, e muito aconteceu…

Alguns de nós deram os primeiros passos, ou-tros disseram as primeiras palavras, outros

ainda “voaram mais alto” e mudaram de sala.

Rimos muito e divertimo-nos a valer, também choramos e fizemos valentes birras, mas tudo isso faz parte do crescimento e da nossa evo-lução!

Brincamos muito e exploramos tudo o que es-tava à nossa volta, aprendemos muitas coisas!

Partilhamos bons momentos e aqui fomos, so-mos, e queremos continuar a ser FELIZES…

Este ano está a chegar ao fim e com ele mui-

tas experiências que nos fizeram crescer!

SALA MISTA

Olá a todos! O ano está quase a terminar e estamos mesmo quase a ir de férias!!! Neste ano, fizemos e aprendemos muitas coisas com

a Rute e a Antónia e brincámos muito! Também fizemos amigos e tornámo-nos uns meninos mais crescidos, faladores e autónomos.

Queremos partilhar convosco duas novas ex-periências que gostámos muito. Uma foi o pic-nic que fizemos em conjunto com os nossos amigos da sala dos dois anos. No dia 31 de

maio, fomos ao parque de merendas da Serra dos Mangues, brincámos muito, vimos e apa-nhámos pinhas, pauzinhos e caruma e almoçá-mos lá. Foi uma manhã diferente e mesmo mui-to divertida. A outra experiência é que neste

mês, pela primeira vez, já vamos à praia com os amigos e as professoras! Está a ser tão di-vertido, entusiasmamo-nos tanto que às vezes até “chove” areia e lá temos as professoras a chamarem pelo nosso nome… É assim… mas nós

divertimo-nos muito!

Agora vamos descansar, recarregar baterias e em setembro estamos de volta!

BOAS FÉRIAS!!!

SALA 3 ANOS

Noticias das Salas: SALA 2 ANOS

As últimas novidades da sala dos dois anos antes das merecidas férias!!!

Gostamos muito de animais por isso num lindo

dia de primavera fomos ver os animais a casa da Ana.

Vimos as galinhas e o galo, pintainhos, patos, a tartaruga e as ovelhas. Não queremos os ani-mais com fome por isso tratámos deles, demos

“comidinha” e água fresca. No galinheiro, fomos ao ninho retirar os ovos. Já na nossa sala e com os ovos que trouxemos, fizemos uma atividade de culinária: dois deliciosos bolos, um de iogur-te e outro de chocolate! Quem provou sabe bem

que estavam deliciosos!!

E porque gostamos muito de passear, conhecer e descobrir o Mundo, fomos ao jardim da avó da Kenzie ver as flores, saber os seus nomes e chei-ros! .

Ainda trouxemos manjericos para a nossa sala para comemorar os Santos Populares.

E por falar nesta festa vocês, foram às Mar-chas de São João ver os meninos dançar? Foi muito bonito, nós eramos os marchantes mais no-vos mas dançamos linda-mente sempre de mão na cintura e a rodar a saia!

Agora vamos de férias aproveitar o sol e quando regressarmos vamos entrar por uma nova porta a do Pré-escolar. Na sala dos 3 anos vamos aprender muitas coisas novas, brincar, passear, cantar e dançar!

Boas Férias! Beijinhos dos meninos, da Maria João e da Ana!!!

E mais um ano letivo está a chegar ao fim!

Parece que ainda foi ontem que os “nossos me-

ninos” começaram a vir à escolinha, e afinal já

passou um ano! Alguns eram ainda tão depen-

dentes de nós e agora no dia a dia ao olhar pa-

ra eles vimos o quanto cresceram e ficaram

muito mais autónomos, “desenrascados”. Quan-

do seguimos assim um grupo, sentimos que são

os “nossos meninos”, conhecemos os seus cho-

ros, os seus medos, as suas birras… e eles tam-

bém nos conhecem a nós. E à medida que o

tempo passa, é para nós um orgulho vê-los

crescer! Mas agora é tempo de ir à praia, brin-

car na areia, e tomar umas banhocas no mar

(que é mesmo o mais divertido).

No nosso grupo, todos gostam de molhar o

pé, a barriga e alguns, até a cabeça. Dão

cada mergulho!!!! Mas nós queremos mesmo

é que os nossos meninos se divirtam e se-

jam felizes! E em setembro quando voltar-

mos (mais crescidos ainda) vamos todos

para a Sala dos 4 Anos. Boas Férias!!!

De cabeça na lua De olhos no céu Houve tanta coisa Que se aprendeu

Demos a volta Ao sistema solar Fomos de foguetão O espaço explorar

Não somos astronautas Mas estamos bem perto Só o que nos falta É o fato certo

E sabem que mais? Andámos a aprender Que no universo Há muito para ver

À volta do sol, Que é uma estrela brilhante Rodam os planetas Num baile constante

E são oito os planetas Deste sistema solar Uns são bem quentes Outros são de gelar

Fomos ao Planetário Para aprender mais Sobre o sol e os planetas E outros astros que tais…

Noticias das Salas: SALA 4 ANOS

Fizemos trabalhos Tínhamos que saber, Sobre o nosso planeta Para aos outros dizer…

Tanto que aprendemos Brincando em conjunto Ficámos especialistas Neste “espacial” assunto…

E de cabeça na lua Sempre nós andámos, Mas não distraídos Sempre bem informados

Podemos mostrar Numa ocasião As nossas pesquisas Numa Exposição…

Agora se quiserem Na lua andar, Tudo o que precisam É nos perguntar…

Na sala dos 4 anos Somos mesmo demais Andamos na lua; Somos “ espaciais”…

SALA 5 ANOS

Olá, somos os finalistas da sala dos 5 anos, e no dia 21 de julho fizemos uma grande festa para comemorar este acontecimento. Foi uma noite

divertida e cheia de surpresas.

Os nossos pais fizeram-se passar por nós e apresentaram os pinguins de uma forma muito engraçada.

Depois a Cila e a Carla entregaram-nos a pasta

de finalistas, o chapéu, um livro com a história que foi inventada por nós e pelos nossos pais e uma bolsa com um lápis. Também oferecemos uma flor de tecido aos nossos pais.

No final, houve um jantar partilhado com os

nossos pais, família, amigos e colaboradores do centro e cantámos os parabéns. Foi uma noite cheia de alegria e emoções.

Este ano letivo está a chegar ao fim, o nosso trabalho com este grupo está a fi-nalizar e é com grande saudade e nostal-

gia que nos despedimos. Foi uma etapa muito importante para a vida destas cri-anças. Esperamos ter contribuído de algu-ma forma para que sejam uns jovens feli-zes, confiantes e responsáveis.

Até sempre!

Beijinhos das amigas Cila e Carla

Noticias das Salas:

SALA DO C.A.T.L.:

FÉRIAS DE VERÃO

Estas férias têm sido “ultra” mexidas no ATL, tão mexidas aliás que chegamos “ultra” cansados…

Piscinas, vela, barco a motor, parques aquáti-cos, jogos de água… e tantas outras coisas…

Mas a melhor atividade, a mais divertida, a que nos vai acompanhar durante muito tem-po… foi a amizade que cimentámos nos mo-

mentos partilhados uns com os outros. Cada sorriso, cada brincadeira, cada salpico de água e partilha de lanche, cada gargalhada… Essas sim, vão fazer parte de nós durante muito tempo!

Conhecemos novas caras, fizemos novas ami-zades e aprofundámos as nossas “velhas” amizades…

Sem dúvida um verão a recordar...

História: A AVENTURA DO ELEFANTE AZUL

No coração da selva, nasce um novo bebé-elefante. Nascem muitos elefantes na selva. Mas esta é a primeira vez que nasce um elefante todo azul. Como é bebé, este elefante ainda não sabe que é diferente dos outros. Mas é feliz, mesmo sendo azul. “Ena, venham ver este bebé elefante”, diz o macaco, muito divertido. “É todo azul!”. “Eu cá pensava que os elefantes eram sempre cin-zentos”, diz o antílope. “Qual é o problema em ser azul?”, pergunta a mãe-elefante, orgulhosa do seu bebé. “A cor é muito bo-nita. É um lindo elefante azul”. Mas o macaco não para de rir. O elefante azul começa a ficar triste. Embora a

mãe goste muito dele, todos os outros animais da selva olham-no com espanto. O elefante não sabe por que ra-zão a cor da sua pele é tão dife-rente dos outros animais. O leão é amarelado e a girafa tem man-chas castanhas. O veado e o ja-

vali têm uma cor castanha dourada e até o hipopóta-mo é cinzento, tal como a mãe do elefante. “Tenho de encontrar outros animais com a mesma cor que eu”, decide o elefante azul. Não precisa de caminhar muito até encontrar alguns pássaros que cantam alegremente nas árvores. As suas penas são azuis-escuras. “Olá, vocês aí são azuis como eu”, diz o elefante. Mas, assim que se aproxima dos pássaros, eles fo-gem a voar. Eis que o elefante azul encontra dois elefantes mais velhos e um hipopótamo. Estão todos a tomar banho num lago. “Que bela ideia”, pensa ele. “Se tomar banho neste lago, a minha pele é capaz de ficar com a mesma cor deles”. O elefante azul toma um banho muito demorado, mas tudo continua na mes-ma. A pele está da cor do céu, tão azul como dantes. Agora, o elefante azul fica triste a va-ler. Começa a caminhar devagarinho, em direcção a uns campos onde se vêem lindas flores azuis. O vento abana as flores, que parecem tão bonitas! “Olá florinhas”, diz o elefante, com a voz muito triste. “Vocês são da mesma cor que eu. Quem me dera que fossem animais, em vez de flores, para podermos ser amigos”. As flores flutuam com o vento e não respondem. Está cada vez mais só, o elefante azul. Continua a andar em direcção ao mar e vai cantando baixinho, para as gaivotas ouvirem: “Os pássaros azuis logo fugiram As flores azuis nem me respondem Os animais azuis nunca existiram Comigo, só peço que brinquem”. Chegado à praia, o mar é todo azul e as ondas cor-rem suavemente pela areia. As gaivotas voam em circulo, por cima do elefante azul.

“Olá, grande mar azul. Tens a mesma cor que eu”, suspira ele. “Estou à procura de amigos azuis”. Acena com a tromba e despede-se da praia. O elefante azul caminha mais um bocado. De repen-te, vê que está às portas de uma aldeia muito tran-quila. Todas as casas têm flores de cores vivas à entrada e telhados vermelhos. O elefante azul baloiça a tromba durante algum tempo. “Aqui também não encontro amigos azuis”, pensa ele, resignado com a sua sorte. “Vou voltar para trás”. De repente, ouve um barulho muito alto. O ar vibra ao som de um tambor e de outros instrumentos. Assustado, o elefante azul esconde-se atrás de um muro. Quando resolve espreitar, vê uma banda de música a passar, com muitas pessoas vestidas com unifor-mes azuis. São exatamente do mesmo azul que a pele dele. O elefante azul resolve ir atrás daquela banda. Passado algum tempo, encontra um grupo de crian-ças que brincam alegremente no recreio da escola. Nem acredita no que os seus olhos vêem. Todas as crianças vestem batas azuis, da mesma cor que ele. “Olá , Senhor Elefante”, cumprimentavam as crian-ças. “Gostava de brincar connosco, Senhor Elefante?”, perguntam elas. O elefante azul fica deliciado. Agora sentia-se realmente fe-liz. Terminadas as aulas, as crian-ças despem as batas azuis e correm ao encontro do elefante azul. Por debaixo das batas, elas tinham roupas de todas as cores. Mas o elefante pensa que as crianças já não vão querer brincar com ele, porque agora já não estão vestidas de azul. A verdade é que as crianças não se importam com a cor do elefante. “Não sejas pateta”, riem elas. “Estas são as nossas roupas, cada qual veste-se da cor que quer”. “Vamos fazer um jogo”, dizem as crianças. O elefante azul brinca com as crianças até o sol começar a pôr-se. “É tempo de ir-me embora”, diz-lhes ele. “A minha mãe está à espera que eu chegue a casa”. As crianças ficam tristes com a partida do elefan-te. Como recordação, oferecem-lhe um lindo ramo de flores cor-de-rosa. “Adeus, Senhor Elefante”, dizem elas. “Volte de-pressa, para podermos brincar outra vez”. O elefante azul sente-se muito, muito feliz. “Afinal, todos podem ser meus amigos”, pensa ele. “Não importa a cor que têm, ou que não têm, desde que se-jam amigos”.

1 - Dados em forma de apresenta-

ção que considera importantes:

Chamo-me Maria Antónia Carvalho Migueis e tenho 30 anos. Filha de imigrantes, nasci em França, a 4 de novembro de 1986 e 18 meses mais

tarde tive um maninho. A minha mãe tinha mais de 40 anos e o meu pai mais de 50 e mesmo assim, os dois nascemos cheios de saúde. Quando os meus pais se reformaram, em 1999, viemos viver para Portugal, tinha eu 12 anos e o

meu mano 10. Foi então que vim parar a Alfeize-rão, terra da minha mãe, onde vínhamos passar as nossas férias do Natal e de verão. Fui estudar para a escola de São Martinho do Porto para o 8ºano. A minha adaptação não correu

muito mal pois eu já dominava a língua portuguesa, que os meus pais fizeram questão de me ensinar desde muito pequena. Concluí o meu 12ºano e fui estudar para a Universidade em Lisboa. Formei-me em Ensino do Português e do Francês.

Ainda não sou casada, mas por pouco tempo, pois daqui a um mês deixarei de ser solteira. Ainda não tenho filhos, mas costumo dizer que tenho muitos de coração, pois todas as crianças que já passaram por mim também são um pouco minhas.

2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?

Em dezembro de 2010, dois meses após ter con-cluído o meu curso universitário, o padre Joaquim convidou-me para vir trabalhar para o Centro, pois precisavam de alguém para o berçário. Na

altura uma das funcionárias estava de licença de maternidade e outra de baixa. Sem nenhuma ex-periência profissional, deram-me essa chance e eu agarrei-a pois queria muito trabalhar, ganhar experiência profissional, e também gostava muito

de crianças. Fui muito bem acolhida pelas colegas e ensinaram-me bastante. Os anos foram passando, não tinha trabalho na minha área, foram precisando de mim, fui gostan-do do que fazia e fui ficando: já lá vão sete anos,

“o tempo voa”. Posso dizer que cresci enquanto

Série de Entrevistas: Centro Social Paroquial - Colaboradoras

mulher e profissional nesta casa. Deixar-me-á muita saudade pois por circunstâncias da vida, motivos pessoais (casamento e mudança de re-gião) sairei no fim do mês desta instituição.

Agradeço o carinho manifestado ao longo des-tes anos. Foi um prazer, um privilégio fazer parte desta família. 3 - Num olhar de memória, conte-nos algum

acontecimento que mais a marcou ao longo destes

anos de trabalho.

Ao longo destes sete anos de trabalho, um dos

acontecimentos que mais me marcou foi em ju-lho de 2015, aquando da festa de finalistas do primeiro grupo que acompanhei. Escolhi este momento porque foram quase cinco anos a ob-servar o desenvolvimento daqueles meninos, es-

tabelecendo uma ligação muito forte com eles e portanto, foi uma emoção muito grande para mim, entregar-lhes as pastinhas de finalistas e ter de me despedir de muitos deles. 4 - Neste tempo de crise, partilhe uma mensa-

gem de esperança:

A mensagem de esperança que quero partilhar neste tempo de crise é que devemos desfrutar mais da vida que temos, dando mais valor ao pouco que temos, não pensando tanto nos pro-blemas da vida. Vivemos num país tranquilo, on-

de as nossas crianças crescem em paz, onde não passam fome, e onde têm acesso a cuidados mé-dicos ao contrário de outras que não têm essa possibilidade. Devemos pensar que há pessoas em situações piores que a nossa, ao invés de nos

lamentarmos tanto.

Ingredientes:

2 a 3 pêssegos 1 gelatina de sabor a pêssego 2 pacotes natas 6 colheres de sopa de açúcar 4 folhas de gelatina Bolacha maria Café instantâneo

Preparação Descasca-se e corta-se o pêssego em fatias finas e coloca-se no fundo de uma forma. Faz-se a gelatina, conforme as indicações de confeção e cobre-se o pêssego com a mesma. Deixa-se solidificar. À parte colocam-se as folhas de gelatina de molho até ficarem macias, e depois derre-tem-se ao lume com uma colher de sopa de água e mexendo bem para não coagular. Ba-tem-se as natas e junta-se o açúcar e a gela-tina derretida.

Receita:

SEMI FRIO DE FRUTA

Passatempos: Caça Palavras

Encontra o nome de 6 coisas que adoramos no verão! Labirinto

No verão todos os caminhos nos levam à praia… Ajuda esta família a encontrar o caminho para a praia!

Adivinhas

O que é que é? Dorme em pé e anda deitado.

Qual é a cabeça que não tem medo de pancada.

O que é que é? Tem o tamanho de uma bola e enche a casa até à porta

Após ter este preparado, coloca-se uma parte em cima da gelatina, depois molham-se as bo-lachas no café e forma-se uma camada de bo-lachas, por fim coloca-se a outra parte das natas e leva-se ao frigorifico. Para desenformar, passa-se uma faca à volta da forma e leva-se a forma por uns segundos a água quente.

Bom apetite!!

O envelhecimento é compreendido como um

processo de vida, durante o qual vão surgindo

modificações de forma natural e progressiva.

Esta é uma fase difícil de aceitar, no entanto

se a família for uma estrutura presente os

vínculos afetivos serão mantidos e este per-

curso tornar-se-á mais leve.

Antigamente a família portuguesa tinha um

padrão de vida diferente em que os filhos cui-

davam dos pais, o que atualmente não aconte-

ce. Estamos cada vez mais distanciados do

modelo tradicional, no qual o idoso ocupava um

lugar de destaque.

Encontramo-nos, portanto, perante um impor-

tante período de transição. Os pais foram ha-

bituados a cuidar e chegou a hora de serem

cuidados. Não é fácil assumir esta mudança.

Através da nossa experiência percebemos o

quanto é importante a presença da família na

instituição, pois os idosos carregam a expec-

tativa de receberem a sua atenção e essa não

deve ser defraudada. A visita de filhos e ne-

tos ajuda-os a não se sentirem depositados e

abandonados.

Os nossos idosos dedicaram as suas vidas aos

seus, daí que, estarem rodeados de familiares

e amigos, enche-lhes o coração de alegria e

transmite-lhes a energia necessária para ten-

tarem ultrapassar as suas limitações.

Nesta etapa o que o idoso necessita é de se

sentir valorizado, amado e acarinhado, de mo-

do a poder viver com tranquilidade e dignida-

de.

Estrutura Residencial para Idosos: A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA ERPI

ONDAS DE CALOR

Os idosos exigem mais cuidados no verão

Nesta estação mais quente

do ano, os idosos exigem

uma atenção especial por-

que as altas temperaturas

registadas no verão podem

trazer diversos riscos para

a saúde. É muito importan-

te ter alguns cuidados no dia a dia para evi-

tar problemas de saúde, tais como, a desidra-

tação, agravamento de doenças crónicas, cãi-

bras, esgotamento e golpes de calor, situa-

ções que pela sua gravidade, podem obrigar a

cuidados médicos de emergência.

O envelhecimento é acompanhado pela dimi-

nuição da sensação de sede, redução da

perceção do calor e da capacidade de elimi-

nar o calor do corpo.

Para proteger a saúde do idoso é funda-

mental estar informado e seguir algumas

recomendações da Direção Geral da Saúde.

Principais cuidados a ter em situações de

calor intenso:

- Mantenha-se informado relativamente às

condições climatéricas para poder adotar

os cuidados necessários.

- Conheça os sinais /sintomas relativos à desi-

dratação, golpes de calor e outras complica-

ções. Em caso de emergência ligue 112;

- É importante evitar as zonas de poluição ele-

vada uma vez que as temperaturas elevadas e a

poluição do ar estão, muitas vezes associadas;

Hidratação:

- Beber água mesmo que não tenha sede – o

ideal é consumir no mínimo 2 litros de água ao

longo do dia;

- Se beber sumos, deve-se optar por sumos de

fruta natural sem açúcar;

- Evitar ao máximo as bebidas alcoólicas e be-

bidas com muito açúcar;

- As refeições devem ser frias, leves e comer

mais vezes ao dia. Evitar refeições, muito

quentes e muito condimentadas;

Arrefecimento:

- Evitar a exposição direta ao sol, especialmen-

te entre as 11 e as 17 horas;

- Evitar atividades físicas no exterior, princi-

palmente nos horários mais quentes;

- Utilizar o ar condicionado se possível;

Estrutura Residencial para Idosos: ONDAS DE CALOR (Continuação)

- Evitar atividades físicas que exijam mui-

to esforço, principalmente nos horários

mais quentes;

- No exterior, procurar locais à sombra e

frescos;

- Usar roupas leves, claras, soltas e não

esquecer do chapéu e dos óculos de prote-

ção contra a radiação UVA e UVB;

- Usar protetor solar com índice de prote-

ção igual ou maior que 30;

- Evitar ficar em viaturas expostas ao sol

e se o carro não tiver ar condicionado, não

feche completamente as janelas. Leve

água suficiente para a viagem e, sempre

que possível, viaje de noite;

Para mais informações:

E-mail: [email protected]

Linha Saúde 24: 808 24 24 24

Fonte: https://www.dgs.pt/saude-ambiental-

calor/recomendacoes.aspx

ATIVIDADES

No Dia da Amizade

Aqui… na nossa Residencial para Idosos, passámos este dia de uma forma bastante divertida! Abordámos este tema com ges-

tos, partilhámos beijinhos e abraços pelos nossos colegas. Chegámos à conclusão, que apesar da nossa idade, a Amizade é algo muito importante, o estar atento ao colega do lado, perceber se necessita de uma pa-

lavra, ajuda, mimo…

Deixamos aqui alguns dos momentos de verdadeira cumplicidade e amizade entre utentes e casais.

Estrutura Residencial para Idosos: ATIVIDADES

Comemoração do início da Primavera e o dia da leitura

O início da Primavera começou com muitas

flores, cor, música e histórias!

Crianças e Idosos mais uma vez tiveram a oportunidade de partilhar momentos únicos de verdadeira partilha e cumplicidade. As crianças do Casal Pardo e Escola do 1. Ciclo

do Casal Velho, contaram histórias tão bo-nitas como engraçadas. Foram pequenos grandes contadores de histórias! Nós os mais idosos, encenámos a história da Lebre e da tartaruga, fazendo ver aos mais pe-

quenos que o tempo tão precioso soube a tartaruga aproveitar “DEVAGAR SE VAI AO LONGE! NÃO HÁ NADA QUE ENGA-NAR!” No final, e ao som de Tchaikovsky, fizemos uma grande orquestra, cada um na

sua vez fez tocar o seu instrumento.

Celebração da Páscoa

Começámos a preparação para a Páscoa, de uma forma bastante doce! Com as mãos na massa, fizemos lindos folares, entre bolas e torcidos, lá escondemos um ovo. Ficaram

mesmo saborosos e parecidos com os de compra! Obrigada à pastelaria Cinderela, na preciosa ajuda da confeção da massa.

Nesta Páscoa, descobrimos ainda através de pequenas pistas quem tinha o nosso ovo

da Páscoa. Pequeno jogo de Estimulação Cognitiva, que permitiu preservar ou me-lhorar o desempenho ou as funções cogniti-vas, como sejam a memória, a atenção e o raciocínio. Tivemos ainda… uma coelhinha

muito especial, na entrega deste miminho!

Para celebrar esta época festiva, o Sr. Pa-dre Joaquim, realizou uma missa Pascal. Toda a comunidade foi convidada a partici-par, tendo sido a concelebração liturgica

alegremente animada com cânticos alusivos à época, cânticos e alegria marcaram esta cerimónia tão importante para todos. Vive-mos esta data especial, com mais ânimo pa-ra seguir em frente, apesar das nossas do-

res, tristezas e pequenos desencontros da vida.

Visita ao moinho da Cela

No mês de Abril, fomos visitar o moinho da Ce-la. Para surpresa de todos, fomos recebidos por um jovem da nossa idade! Naquele espaço,

todos ouviram com atenção a explicação do Sr. Jorge, voluntário, que gentilmente nos acolheu de braços abertos, e que contou a sua ligação ao moinho agora recuperado. Todos partilharam com ele histórias e memórias de outrora.

No final, partilhámos um belo lanche e celebrá-mos o aniversário do Sr. Luís.

Foi um dia muito bem passado!

O Dia da Família na nossa

Estrutura Residencial para Idosos

A Família foi o mote para envolver utentes e

famílias. As famílias dos nossos utentes foram convidadas a fazer uma pequena seleção de fo-tos do seu familiar, conseguindo assim uma re-trospetiva de vida. Utentes e familiares, revi-veram tempos distantes, momentos alegres e

outros menos alegres. Tivemos a oportunidade de poder perceber e conhecer os utentes na sua juventude. Deparámo-nos com vidas surpre-endentes!

Utentes, famílias, colaboradoras e restante

Estrutura Residencial para Idosos: ATIVIDADES

comunidade, apreciaram esta iniciativa, que desmistificou um pouco o processo de

envelhecimento, levan-do as gerações mais novas a entenderem melhor este percurso.

No dia 28 de Maio, a Pastoral Familiar do Patriarcado de Lisboa convidou todas as famílias e algumas Instituições, a partici-par na Festa da Família, entre as quais,

nós participamos.

Este ano, a Festa decorreu na cidade de Alcobaça, junto ao mosteiro, sob o te-ma: "A Alegria do Amor" (AL).

À semelhança dos anos anteriores, decor-

reram várias atividades para as famílias, confe-rências, feira familiar e celebração das Bodas Ma-trimoniais durante a Eu-

caristia, presidida pelo Cardeal Patriarca, D. Ma-nuel Clemente.

Estrutura Residencial para Idosos: ATIVIDADES

Visita ao Atelier do Doce

Como é bom conversar em volta de uma me-sa! Os Utentes tiveram uma tarde recheada

de coisas bem doces no Atelier do Doce, proporcionando uma inter-relação utente/comunidade.

A comida também nos faz viajar no tempo. Relembramos a infância ao saborear um de-

terminado doce. Ao participar neste tipo de atividade, os idosos interagem, trocam idei-as, há um resgate cultural.

1 de junho - 1º Aniversário da ERPI

Num intercâmbio intergeracional crianças,

idosos e amigos comemoraram o primeiro aniversário da Estrutura Residencial para Idosos.

Ida a São Martinho do Porto

O mês de Junho começou com muito sol… e nada melhor que ir a S. Martinho passear!

É maravilhoso ver e ouvir o canto dos pás-saros, o som do mar, ver pessoas diferen-

tes, paisagens…

Lanchámos na esplanada, e ainda, podemos ver e fazer umas compras nas barra-quinhas da Festa de Santo

António.

Festa de S. João

Todos a marchar…lá foi o Centro José Nazá-rio desfilar!

Ao som da música “S. João dá cá um balão!”, fomos todos marchar. Com alguma vontade de o Centro representar, os mais idosos não podiam faltar! Assim sendo, todos a rigor,

lá fomos pôr as saias a rodar.

O Verão na nossa Residencial para Idosos

Esta iniciativa permitiu aos seniores desfru-

tar de um dia diferente, em salutar convívio! Repousar e conviver, contribuindo assim para a saúde física e mental, reproduzindo-se no seu bem-estar, contribuindo para um envelhe-cimento mais ativo.

Cheios de estilo…lá fomos nós o sol aprovei-tar!

Crianças e seniores, mais uma vez tiveram a oportunidade de conviver e partilhar episó-dios das suas vidas.

Perceberam o quanto é bom poderem ainda desfrutar destes pequenos momentos!

Todos os seniores e colabora-doras, desejamos a todos umas

excelentes Férias!

Rua da Alegria, nº2 2460-151 ALFEIZERÃO

PREÇO: 1,00 SONHO

Publicação quadrimestral

Creche / Educação Pré-Escolar / CATL Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO Vitaminas

PARÁBOLA DO SEMEADOR

SE…

Se a nota dissesse não é uma nota que faz a música… não haveria sinfonia. Se a palavra dissesse não é uma palavra que faz uma página… não haveria Livro. Se a pedra dissesse não é uma pedra que constrói uma parede… não haveria casa. Se a gota dissesse não é uma gota de água que faz o rio… não haveria oceanos. Se cada grão dissesse não é um grão que faz brotar uma seara… não haveria colheita. Se cada homem dissesse não é um gesto de amor que pode salvar a humanidade… o mundo ficaria cada vez mais desumano. Se cada homem dissesse jamais haverá paz, dignidade e felicidade na terra o mundo tornar-se-ia um inferno.

Assim como a sinfonia precisa de cada nota; o Livro de cada palavra; a casa de cada pedra, o oceano de cada gota de água; a seara de cada grão de trigo... a humanidade também precisa de ti! Onde quer que estejas és único e, portanto, insubstituível. De que estás à espera para te comprometeres? O mundo precisa do meu, do teu, do nosso compromisso para que seja realmente aquele Lugar que eu, que tu, que nós todos desejamos e merecemos para vivermos felizes...

www.centrosocialparoquialalfeizerao.com

Tel: 262 999 341 Correio electrónico: [email protected]

Estrutura Residencial para Idosos / Centro de Dia / Convívio / Apoio Social

Centro Comunitário Pastoral José Nazário Rua Pe. João Matos Vieira, nº18

Casal Pardo 2460-197 ALFEIZERÃO

Tel: 262 999 220 Correio eletrónico: [email protected]