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Um corpo, de massa m, está preso a extremidade de uma mola, de constante elástica k, e apoiado sobre uma superfície horizontal sem atrito. A outra extremidade da mola se encontra presa em ponto fixo. Afasta-se o corpo da posição de equilíbrio e libera-se o corpo. Determine:a) A equação de movimento do corpo;b) A velocidade em função da massa m, da constante elástica k, da amplitude A e da distância x entre o corpo e o ponto de equilíbrio da mola;c) O módulo da velocidade máxima;d) A aceleração em função da massa m, da constante elástica k e da distância x entre o corpo e o ponto de equilíbrio da mola;e) O módulo da aceleração máxima;f) A energia cinética;g) A energia potencial;h) A energia total.
Dados do problema
• massa do corpo: m;• constante elástica da mola: k.
Esquema do problema
Adota-se um sistema de referência com sentido positivo para a direita. O bloco é deslocado e solto a força elástica da mola fará com que retorne à posição de equilíbrio, a velocidade estará apontando no sentido contrário do referencial e aumentando em módulo no sentido da posição de equilíbrio (figura 1).
Solução
a) Aplicando a 2.a Lei de Newton
F = m d 2 xd t 2 (I)
temos que a única força que atua no bloco é a força elástica da mola ( F E ), dada por
F E =−k x (II)
o sinal de negativo na força elástica representa que ela atua contra o sentido do deslocamento do bloco (atua no sentido de restabelecer o equilíbrio). Substituindo a expressão de (II) em (I), obtemos
−k x = m d 2 xd t 2
m d 2 xd t 2 k x = 0
esta é uma Equação Diferencial Ordinária Homogênea de 2.a Ordem. Dividindo toda a equação pela massa m, temos
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figura 1
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d 2 xd t 2
km
x = 0
fazendo a definição 02 ≡ k
m , escrevemos
d 2 xd t 2 0
2 x = 0
a solução deste tipo de equação é encontrada fazendo-se as substituições
x = e t d xd t
=e t d 2 xd t 2 = 2 e t
2 e t 02 e t = 0
e t 2 02 = 0
2 02 = 0
e t
2 02 = 0
2 =− 02
= − 02
1, 2 =± 0 i
a solução será
x =C 1 e 1 tC 2e2 t
x = C1 e 0 i tC 2e− 0 i t
onde C1 e C2 são constantes de integração, usando a Relação de Euler (leia-se óiler) e i θ = cos θi sen θ
x = C1 cos 0 ti sen 0t C2 cos m 0 t−i sen 0 t x =C 1 cos 0 ti C1 sen 0 tC2 cos 0 t−iC 2 sen 0 t
coletando os termos em seno e co-seno, temos
x = C 1C 2 cos 0 t i C1−i C2 sen 0 tx = C1C2 cos 0ti C1−C2 sen 0 t
definindo duas novas constantes α e β em termos de C 1 e C 2, ficamos com
≡ C1C2 e ≡ i C 1−C 2
x = cos 0 t sen 0t (IV)
multiplicando e dividindo esta expressão por 2 2
x = cos 0 t sen 0 t 2 2
2 2
x = 22
2 2cos 0 t
2 2sen 0t
2
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fazendo as seguintes definições
A ≡ 2 2 , cos φ≡
2 2 e sen φ≡
2 2
x = A cos φ cos 0tsen φ sen 0t
Observação: lembrando da seguinte propriedade trigonométrica
oos a−b = cosa cos bsena senb
x = A cos 0 t−φ
b) A velocidade é dada por
v = d xd t
derivação de x = A cos 0 t−φ
a função x( t ) é uma função composta cuja derivada, pela regra da cadeia, é do tipo
d x [u t ]d t
= d xd u
d ud t
com x u = cos u e u t = 0 t−φ , assim as derivadas serão
d xd u
=−sen u =−sen 0 t−φ e d ud t
= 0
d xd t
= A [ −sen 0t−φ . 0 ]=− 0 A sen 0t−φ
v =− 0 A sen 0 t−φ (V)
sendo o seno dado por
cos2θsen 2θ = 1senθ= 1−cos2θ
v =− 0 A 1−cos 2 0 t−φ
v =− 02 A2 [ 1−cos 2 0 t−φ ] (VI)
escrevendo a solução do item (a) na forma
cos 0 t−φ = xA
cos 2 0 t−φ = x 2
A2 (VII)
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substituindo a expressão (VII) em (VI) e a definição de 02 feita acima, temos
v =− km
A2 1− x 2
A 2 v =− k
mA 2 A 2−x 2
A2 v =− k
m A2−x 2
c) Na solução do item (b) analisando o termo entre parênteses A 2−x 2 temos que x 2 é sempre positivo, portanto este termo terá um valor máximo para x = 0, assim o módulo da velocidade máxima será
∣v máx ∣= km
A2−0 2
∣v máx ∣= km
A 2
∣v máx ∣= A km
d) A aceleração é dada por
a = d vd t
derivando a expressão (V) do item (b), temos
derivação de v =− 0 A sen 0 t−φ
a função v( t ) é uma função composta cuja derivada, pela regra da cadeia, é do tipo
d x [u t ]d t
= d xd u
d ud t
com v u = sen u e u t = 0 t−φ , assim as derivadas serão
d vd u
= cos u = cos 0 t−φ e d ud t
= 0
d vd t
=− 0 A [ cos 0 t−φ . 0 ] =− 02 A cos 0 t−φ
a =− 02 A cos 0t−φ
comparando esta expressão com a solução do item (a) e com a definição de 02 feita acima,
obtemos
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a =− km
A cos 0t−φ x
a =− km
x
e) A aceleração máxima ocorre para o valor máximo de x que ocorre quando a amplitude é máxima, ou seja, x = A, assim
∣a máx ∣=− km
A
f) A energia cinética é dada por
E C =mv 2
2(VIII)
substituindo a expressão (V) em (VIII)
E C=m− 0 A sen 0t−φ
2
2
E C =m 0
2 A 2 sen 2 0 t−φ 2
substituindo a definição de 02 feita acima, temos
E C=m− 0 A sen 0t−φ
2
2
E C= m km
A 2 sen 2 0 t−φ 2
E C =k A 2
2sen 2 0 t−φ
g) A energia potencial elástica é dada por
E P =k x 2
2(IX)
substituindo a solução do item (a) na expressão (IX)
E P =k [ A cos 0t−φ ]
2
2
E P =k A 2
2cos2 0 t−φ
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h) A energia total será dada pela soma dos resultados dos itens (f) e (g)
E T =E CE P
E T =k A 2
2sen 2 0 t−φ k A 2
2cos2 0 t−φ
E T =k A 2
2 [ sen 2 0 t−φ cos2 0 t−φ ]
da Trigonometria temos que cos 2 θsen 2 θ= 1 , assim obtemos
E T =k A 2
2
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