Ou Mito Origem

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  • 7/26/2019 Ou Mito Origem

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    Ou mito OrigemUma Reviso do ethos umbandistanenhum discurso histricoI - INTRODUOouhum Movimento emergncia em ueIgua!dade como di"undido entre di"erentes#$ tes Distribui%o &tnica "a'er (araes(iritua!) sem hum usina) chouecava ou *ensamento da atua! +ociedade

    brasi!eira, o!ocava a (rova ou misone.s-mo) de"endeu dogm/tica Re!igi0es *e!as)

    N$+ 1uais & ou mito 2nica 3ato Origem)hum (ontuado determinado (e!o !oca! e (e!a

    uma (essoa 2nica, Nosso desa"io & in-em mani"estar-se contra a Umbandaa(resentou Uma "orma descentra!i'ada de+U$ Origem) surgindo gradua!mente Maneiraem varios 4ocais do 5rasi!) ou (rovocou

    N$+ M$I+ desacreditar mentes ortodo6as eDogm/tica,Um T#M Umbanda como um recurso de marcacantar (ara Diversidade e *!ura!idade em+U$+ Mani"esta%0es) *rocesso that NOdecorreu de cismas e ru(turas, #ssa car-acter.stica & +ua Origem "ruto de descentra!i-guincho) o ue (ossibi!itou a (artir de ou em Iniciar)INTRODUO de Regionais e!ementos emsua-rito !iturgia) mas +U$ (erdido semUnidade) caracteri'ada na 7ertente $"a'er +agrado8) marcando Tra%os omunas7arias como #sco!as em tem(os de Todos os,$ ren%a em # UM$ +u(rema Divindade

    Maneiras chamado di"erente) nsv/rios terreiros9 Tu() Deus) :ambi)O!orum) e Outros, #ssas Di"eren%as de no-menc!aturas ocorrem D#7ID$ a M$IOR OUmenos in"!uncia das cu!turas in2meras

    ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;8Rivas Neto) 3rancisco, Umbanda - $ *roto +.ntesesmica) (g,? #d, *ensamento#!ise Maria Rivas

    (,@@

    $NT##D#NT#+ $cad&mico do T d/ autor

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    "orma%o da Umbanda9 euro(&ia) $"ricanocana UO $merindia, 4ogo $bai6o veAaa *resen%a das (oderes divinos) ue+o - chamado de Ori6/) e6(!icando ain"!uncia a"ricano, Teremos voc $ncestraisi!ustre) marcando In"!uncia ind.gena americana3igura nd nd "a'er caboc!o ea "igura $"ricano

    (reto-ve!ho "a' e Outros,$ Umbanda) sendo Uma miscigena- Re!igioda) a(resenta Uma a(arente desconstru%ona 7ertente $ do +agrado) recriando #stes*rinc.(ios mesmos ombina%0es em entent, *rovar como inte!igente 4iberdade Uma e "!e6.ve!

    bi!idade) ue se encai6a *erce(%o decada gru(o OU indiv.duo) na De(endnciadois u!turais #ncontros) anos 1uais Bere#6(ostos, onsiderando ou no 5rasi!) emDu'entos anos) recebeu Uma $mostra decom Todas uanto +U$+ res(ectivas cu!turasteogonias e cosmogonia e) como miscigenouem ritmo !embrado) torna-se natura! (ara re-ria%o e a(arentes das Mistura nomenc!aturaturas) ue 7ertente Um com(0em a "a'er+agrado) no $m(!o territrio brasi!eiro,Ou o 5rasi!) sendo hum recesso continenteem beu di"erentes (ro(or%0es) a in"!unciacias u!turais d/ C #uro(a) "rica) $m&ricae sia) dando caracter.sticas es(ec."icascada Regio) ue com(0e Nosso terceiroritrio, Uma acom(anhou Umbanda #ssasRegionais) #4$ a(resenta a(resentouem Maneiras di"erentes 4O$I+ di"erentes) um

    *rocesso $berto Tao) detectar di"icu!touOrigem +U$, +ua $m(!a e descentra!i'ada$(resenta%o maneira de hum NO 4evouReconhecimento do +U$+ mani"esto diversi"icada"esta%0es,

    Neg!igenciaram-se Tra%os im(ortant.s-+imos) ue (oderiam (ontu/-simi!ares)

    (or #6em(!o) ou mediunidade de incor(oradosra%o e +U$+ res(ectivas entidades, Isto E"oi marcante em +eu e emergncia em di"e-

    renciou e ritua! di"eren%a *rocesso +eu,Nenhum mecanismo de incor(ora%o) sem(re

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    tivemos a *resen%a das entidades comocaboc!o e (reto-ve!ho) atuantes em todos osI terreiros de Umbanda, Ou nomea%0es atonar) o"icia!mente $IND$ (ermeia ou en/riodo Nascimento) (orem NO tira e6istenteia do ue ocorria A/) mas NO sido tinhaI nomeado, *ara mim 3$$ Me!hor com-

    (reendida) tomarei como #6em(!o) NO+seres uman) ue e6istia antesdo Nascimento na Nossa Me barriga)#nto aceitos (orem so socia!mente)nenhum ato do Nascimento e Mais) (or isso estamoso"icia!mente reconhecidos) $*O+ +ermosnomeados,

    *ara (ossamos nos a(ro"undar) MaFs#s(eci"icamente) eu naui!o ue deseAamos)# Nosso Necess/rio ue atre!emos ou dis-anos do curso va!ores #s(irituais) (ois como3a!ar de Uma es(.rita Re!igio) neg!igenci/ve!genciando ou es(iritua!G No H/ como !idarcom Maneira (uramente cient."ico estatema) considerando Nosso con- #streitoTato com a Umbanda) ns 3e' (erce-

    ber ou mundo como em *rocesso einterde(endente) +#$ OU) h/ NO comoconceber 3atos Iso!ados semana (ara conte6tua!i'ara!i'a%o Uma 7iso Mais humana e in-integra!) ue a!ia O Homem ea Rea!idadees(iritua!,II - O5#TOO Nosso Traba!ho T#M reava!iar obAectivoou mito 3unda%o da Umbanda e rever (ara "ormarma%oedesenvo!vimentodoethosumbandis-

    ta) caracteri'ada em +uas v/rias #sco!asJ,Regresso entrar em ritmo C 3unda%oo"icia!) datado de @>K= em) com ou m&dio :&!io3ernandino de Moraes, Demonstraremos ue#ste Movimento e +#U+ seguidores so vinhamestruturando de "orma gradua! e (rogressiva)organi'ar Maneira (ac."ica (rinci(a!mente +#U+e!ementos rito !it2rgico-(a.s,

    Dentre os-!it2rgica rito) itens in-"ati'aremos a *resen%a e es(eci"icidade

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    das astra!i'adas entidades) L$tores es(iritua!tuais Lcaboc!o) (reto-ve!ho) rian%a)

    ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;J#sco!as de Umbanda9 LNa Umbanda) casca de Diversidade dois seguidores+#U+ tem a!so Uma Diversidade ritos e"ormas Transmisso do onhecimento, #ssas v/rias "ormas de #ntendimento e7ivncia da Umbanda) de-#sco!as nomear segmentos UO, +o modos de 3a'er) (ensar e transmitir aUmbanda,

    (,@J

    pgina 3

    baiano) 5oiadeiro) marinheiro) e6u e

    Outros) em medi2nicos *rocessos) (rin-mari! na Moda!idade de incor(ora%ora%o ue caracteri'a caracteri'ou eUmbanda $t& O+ $tuais dias,III - M#TODO4OPI$$ metodo!ogia uti!i'ada (ara esta (escauisa "oi (ara a !iteratura contendo Revisotem(!ou de 4eitura) $n/!ise e Inter(reta%ode 4ivros) Aornais) gravuras) manuscritos)v.deos) #ntre Outros, 1ua!uer re- materiaisco!hido submetido Uma "oi a +e!ecao) ada ua *oss.ve! "oi de estabe!ecer hum

    (!ano sistemati'ado ue en"rentar 4eituraacom(anhar de $nota%0es e "ichamentosue serviram C 3undamenta%o terica "a'er#studo,I7 - U$ RO+$uca Rosa "oi hum dos M$IOR#+ "eiticeiros)+enao ou L"eiticeiroL tem(o +U$ Maior,

    # Necess/rio !embrar ue ou termo "eiti-eiro vinha arregado de (reconceitos deRa%a) c!asse e Re!igio, ser chamado3eiticeiro "oi (eAorativo, O (er.odo emRosa a(areceu cariti(o na sociedadeca "oi grande como turbu!ncia citados

    Ns anteriormente, #4# somava todos comoindeseAadas a(resenta *e!a so-ciedade (r&-abo!icionista) ou ouhum Tornou do $!vo des(re'o socia!

    (o!.tica) econmica e re!igiosa,+er negro) doutor de bru6a) vestes e!egantes)

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    moradia boa e 5em com com re!acionadaMu!heres 5rancas "oi inaceit/ve!) e Mais)hum #6em(!o (ar/gra"o Uma sociedade (&ssimo1ue NO Mudan%as deseAava) (rinci(a!mentedas mente c!asses o(rimidas, $++IM) &caracteri'ava ou Nosso *ersonagem) humhomem com o +U$ (ostura ue inverteu aLOrdemL sociais) ousou NO 3icar Lem +eu!ugar Le subverteu a Imagem ue acu!tura miscigenada *r/tica da era morta!mentenoti"icador,Uma "orma de $(resenta%o uca Rosa e+eu "ugia dois *adr0es cu!to da ideo!ogia de re-aceit/ve! con"iabi!idade, NO como c!asses interessava

    dominante, #nvo!veu cu!tos +#U+ Uma #M$mostra da +ociedade da era im(eria!,entrando no M#+MO !ibras #s(a%o (retoe #scravos) (rostitutas d/ Regio entra!do Rio) O+TUR#IR$+ autoridades (o!.ticas)a!ta +ociedade da +enhoras e ca(oeirasQ=)*r/tica *roibida "ina! $te O da Puerra do*araguai, #ste Movimento de Unio dehum termina da +ociedade era o !ado *erigotente,omo *r/ticas (reto) tao "ran'iu a testa) sem(re$ ignorncia & atre!adas encontravam)histeria e desgosto, 4igada C ambi%osuAos e entidades degradantes) misturava-senata da sociedade (or Meio im(eria!hum 3eiticeiro m&dio, $s Mu!heres)L5em vestida) ou carioca esco! "emininoL

    buscavam ser bene"iciados LsantosL cabe!os)ue tomavam uca Rosa (eriodicamente,

    Ou "a'er LcurandeirosL (ercorria carioca (arade ca(ita! e de!a $!&m,uca Rosa) antes de virar um L"eiti-L3amoso) eiro era a!"aiate, na Traba!havaRua do *ro"eta) casado e com hum "i!ho)

    (reocu(ava-se com ou su(orte d/ "a-!ia,#u "a%o registros INSIO do +U$+ $tividades)como L"eiticeiroL +o desde @>K) a(osdei6ar ou o escritrio de a!"aiate, entidade com

    dade) *ai 1uibombo) traba!hou de @>Q,Hum $*O+ (er.odo) +eu nome & con"uso

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    com diu ou nomo "a'er LsantoL ou com uaatuava, omo ocorre (a.s OM MUITO+ deatua!idade da da Umbanda santo,#stamos caracteri'ando medi2nicos ritos)

    (er.odo no (r&-$bo!i%o e (r&-re(2b!ica)/ NO (oderiam ser consideradas cu!-

    Na%o a UO de candomb!&) (ois a(resenta-7$M Mani"esta%o dos $ncestrais) #guns)com 3i!hos em di/!ogo com(!eto e consu!entes)com (orem $"ricano Tra%os "ortes, Uma3undamentos das Di"eren%as entre ou cu!to

    Na%o) andomb!& e Umbanda rituais O+ +oincor(ora%o dois #guns) es(.ritos ue Aa in-carnaram, Ns cu!tos de + Origem $"ricano

    incor(oram ou Ori6/ e M$I3 sem em transe3a!ar, Di"erente NO da Umbanda ue in-(ora ou Ori6/) mais sim) $ncestrais O+ eguns,V #sta (arte 3a'iam Mani"esta%0es ou o di/!ogoentre voc es(.ritoseosm&diunsou assistentes,

    (,@K) in-c!uiu ou crimes contra o es(iritismo entre vs+a2de *2b!ica9Ou (er.odo abordado "oi marcado cabe!ocam(o de (reconceito e into!erncia no ma-materia!) onstru%o do (etr!eo (ara o mundo humsobrenatura!) voc mesmos com com(onentes"or%a nentes da +ociedade) du(!a- gravemente into!er/ve!, De9 No havia #s(a%o (araOUTR$+ "ormas de ser e de (ensar nao seAa

    (ara LbrancaL, Isto E 3I$ N$+ *$4$7R$+ c!ara de

    4ouis ou!t9Um ano *ersegui%o educado $"ricano-amerindio-brasi!eiros Bas !ega!mente institu.do) ou$o 3im 4evou MUITO+ cu!tos urbanos,I es(.ritos dos Lcaboc!osL A/ marcavamM#+MO OM +U$ *resen%a ue *oucaDivu!ga%o $ssociaram-se um #4#+ O+

    (retos-ve!hos) e6us e muitos Outros, so-breviveram (ersegui%0es como in2meros edescrimina%0es ,,,

    uca Rosa com hum co!oue te6to$ugras @>>Q9

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    %rti+o 156 ! pune a (r>tica de medicamentosnd por indi7duos despro7idos ttu&oacadmico*%rti+o 15=! frase (r>ticasde ma+ia e feiti$os E) uso .E/a&isms e cartomancias para desesperadasentimentos de a&catro de ?dio e amor, incutircur>7eis cura inc@modo ). incur>7eis,

    Enfim a fascinar e su'Au+ar a credu&i!dade pB'&ica *%rti+o 158!(unia ou ccio-icio de curandeirismo*D uma a&ta Cuesto faer, estudemosou toda d> (opu&a$o*. estado funciona&das (rune "rasi&eiras pessoas eternas so resum!

    N)% +o (a&a7ra; o po7o No /em "rasi&

    Dois doe mi&hoes de ha'itantes E)s, humi&ho inBteis ndios E .) Cuase, humE i&ho Escra7os 3oAe 7oc e!es!cra7os e descendo E) andam CuaseinBteis, e raro Esparsos nos po7oados

    N% faendas e en+enhos %nti+as4*icamais ou enos i&hFes no7e*destes,Guinhentos mi& pertencem a pro! %H:I%

    priet>rias Escra7os, faendeiros de o (au&o,ad7o+ados, mdicos, En+enheiros, em!% macum'a= etinta e caracteriado'atuGues de ca'e&o usar, para tam'ores e %&+uns.ri+in>rio instrumentos d> frica*EssamBsica, em 'iarra irre+u&aridade )%

    soturna, um N. representa acessorio"aru&ho inBti&, pois eerce in! positi7an?s rasteAamos /ra'a&hos, ace&erando, com

    como )% Vi'ra$Fes, seus sets f&udicos*-omo reunioes N. comportam &imita$Festempo, pro&on+ando!se, na maioria dasitua$Fes, eu amarrei ou %&7orecer*o diri+idos

    pe&a Esprito sempre um, in7aria7e&menteter+i7ersa$Fes sem o'edeceu porGue

    E&e usado para punir reca&citrante 7ocri+or com Imp&ac>7e&*E norma&mente ou

    Esprito %fricano hum, a&so poremath de ca'oc&os*I K/.D., EJ%

    Gua para um &der Entidade, o . ms!N?s, por tanto ca'oc&o %prendeu com ou

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    africano 8

    ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;#ram considerados macumbas todos os ritos "a'iam voc usa atabaues) um*rocesso 4evando agenera!i'a%o dois cu!tos urbanos do +&cu!o ]I], #ste $cabou genera!i'a%o

    (or e!ementos Nao "ornecerim(ortant.ssimos (ara ou Reconhecimento dois ritos di"erentes determinadomomento,=+OU:$) 4ea!? Ou es(iritua!ismo) como m/gica e +ete 4inhas comoUmbanda) **Y@ Rio de aneiro-@>. #io de Janeiro, a partir de ou momento em

    Gueo capita& de faer /ornou pas, (assou arepresentam +rande p?&o de %tra$o*nocu&o LIL, ou -idade centro e, par!

    particu&ar!, tudo para DocM&ands, con!+re+a7a +rande contin+ente de(,@

    page 7

    (opu&a$o ne+ra para no aca'ar faer secu&ar 7iram acrescentar faer 7oc e+ressosVa&e do (ara'a e mi+rantes decadentes anosnordestinos*indica$Fes ha Gue ori+nina&casas!de!santo J> esti7essem tra'a&hando

    NaGue&a tempo* 7 - OO D# $M$RPO7amos (ara ou do #stado de +o *au!o) I-dade +orocaba) do +&cu!o ]I] "im)com oo de amargo) Nascido em Au!ho@=Q=) em +a(uca.) bairro de ocaes)

    3i!ho de Uma curandeira negra) escrava)hamada 3rancisca) MaFs conhecida comoLNhaL ou LTiaL Parota) segundo histrias3!orestan 3ernandes, $IND$ recorrendo $o#studo de 3!orestan 3ernandes) ns (odemoshum (ouco da en"ati'am biogra"iaoo de amargo, 7amos viaAar (ara ou de te6to"a'er soci!ogo9Joo de -amar+o Nasceu em arapu,'airro de -ocais, .nde cati7o foi de dois -a!

    mar+o de "arros*Ju&ho em 1858 foi'atiado, /endo como madrinha Nossa

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    Nhora das Dores*ua ae foi )ma pretocant, hum pouco de&irante, -hamada

    rancisca, as conhecida como Nh>Oir& e /ia -hica , Gue aia a&soa&+umas pr>ticas de curandeirismo 3infor!

    Dona o'tidas ma$Fes Eu+nia ari&iade "arros, para 'aio duas -amar+o

    "arros, Gue 7i7e pert em )ma -asa daI+reAa, construda por eu primoJoo de -amar+o4*atra7s )%inh> Dona %na /erea de -amar+o,

    praticante e uito cat?&ico de7oto, foiEu no come$ou Aoo cato&icismo*/ra'a&houN?s er7i$os na Depois da casa e &a7oura,

    como cati7o, rece'ido Gua&Guer tendo com certeaIN:)PN-I% )% e e doutros escra!7oc, o tempo de Nesta*Depois da :i'erta$o,

    %t 18

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    amargo) rea"irmada (e!o 3rio!i) Bhenou !ugares ue tinha +orocabano

    No ano de @@) +orocaba) a!ta "oiuma categoria de 7i!a $o Receber (seudo-

    (e!ourinho) (or $utori'a%o "a'er governa-dor Rio de aneiro, Tratava-se Umaidade "undada (or mame!ucos) OU +#$)com (ro"unda in"!uncia do miscigenados

    (osturas ind.genas,$ soroc idade de b) terra rasgada)como era conhecida cabe!os ind.genas) tinhahum sido (esca (o!e e a%a de anti +#U+te(assados avoengos, 3oi considerado (e-os mesmos hum territrio sagrado) devido $O

    "amoso aminho de 'ume) um Scone dacu!tura ind.gena, 3oi Nesta Regio) iniciativaDinamarca com O+ +#U+ mame!ucos e L(retos daterra L.ndios) ue Nasceu e cresceu ooamargo) "i!ho da "rica negra,+orocaba "undada !enda *e!a da #stradaOU aminho do +o! de 'ume) !igava como di-regions "a'er 7ersas (a.s) ou & "aci!itouna trans"ormar uebrados dois tro(eiros) (erdu-rando ento e cinuenta anos,Identidade ua %fricano, em hum Jo+ocom -om'ina$Fes restos mito&?+icas +enas

    +enas espa&hados uni7erso em hum %nti+opau&ista interiorano*)m Jo+o con!fronto hist?rico, com or$as ociais :.-%I,po&tica e re&i+iosa, Identidade Euro(eia, 'ranca, cat?&ica e esprita*tantoJo+os ., de -om'ina$o e de compara$o,inf&uenciaram a 7ida marcadamente )% e

    eu ministrio* 10;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;>3#RN$ND#+) 3!orestan, $ burguesia no Revo!u%o 5rasi!, JY>? #ditoraP!obo) uinta ed,JKK, (,@>Q)JK=@K3#RN$ND#+) 3!orestan, $ burguesia no Revo!u%o 5rasi!, JY>? #ditoraP!obo) uinta ed,JKK, (,@>Q)JK=

    (,@

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    Nesta Regio ocorriam como Maiores 3einive!ada moir, Ne!a & reuniam de$t& mesti%os grandes comerciantes e UW-cravos) envo!vidos com o das 3orma%otro(as) ue (odiam ser !iberado OU "ugitivosvoc, Na ondi%o de #ncontravam Re"2gioerrante,Havia idados omunas) (eueno co-merciantes e #scravos da Regio) comooo de amargo) ue circundavam estaom&rcio) marcando determinados (er.odos"a%o ano, "eiras Nthese) ocorriam vendidosdas de Moir) gado L) seco e mo!ha-dois `5ig Truc\ e simb!icos 5ens,

    Troca est/ (resente entre como in"!unciasoo amargo) 5em dois vida nabrasi!eiros,Ns co!ocamos como "oi C 3orma%o do !o-ca!) Onde Nasceu oo de amargo) (orcaracteri'armos como in"!uncias in2merasrecebidas em +eu Meio) (romovendoUma u!tura! miscigena%o) ue 7eio UW-estar (resente !iturgia em sua-rito, $!&mdas 1uest0es e6austivamente Nacionais

    A/ re"erido, M#+M$ Nesta*rov.ncia Outro su!"ato houve) ue Marcoua Regio, $ 4uta dois #scravos (retos (araedi".cio IgreAa uma) ue "oi vetado (e!otrs ve'es) antes de oo de amargo, ouue demonstrava uma c!ara tentativa de !e-gitima%o dois negros como idados,O *rimeiro #m(reendimento em ocorrido

    (or vo!ta de @K) *e!a Lon"raria do Ros/rio

    *retos dos Homens) dedicada a Nossa+enhora do Ros/rio Luase "oi $te O 2!timo3***4 -omo so&dados pertenciam ano tropeiro,homem &i7re e Independente Gue ne+ociou? cia7a N. ou o transporte do meio, comocomo ercadorias*a+ente %&m de e!&ncia do -omrcio, ou tropeiro /ornou!seindispens>7e& em .)/#% %ti7idades*oi Gueroficia& Emissario ou -orreio ou transmissorde notcias, ou intermedi>rio de ne+?cios,

    ou "i&hetes de transporte, faer recados, co&a+emmendas e #eceitas*

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    11I 1U$NDO "oi hum com(rado (or "a'en- ricosDeiro) trans"ormando-o em hum teatro eD#*OI+ em convento, Uma segunda tentativaem @> "oi) ue Durou $t& @=@J) BhenTeve 1uase (ronto (ara ser com(u!soria-mente Uma 3am.!ia vendidos (ara ricos e trans-em IgreAa at!ica "ormado, D#*OI+ emhum o!&gio +anta #scos!/stica,$ Terceira e 2!tima tentativa em $conteceu@=Q) Bhen a #scrava omunidade) Po-mandade da 5oa Morte) reso!veu onstrutoraUma IgreAa NO ir hegou a ser conc!u.do,omo (udemos (erceber) esta comunidade

    dade e sem(re demonstrou a su(remacia(oderio at!ica IgreAa da con"irma%o+#U+ cristos a!icerces) a!go ue vamos verna "igura de oo de amargo,Dando continuidade in"!uncias de recesso como

    beu) destacar ou Monsenhor oo+oares do $mara!) (or guardava 1uemRes(eito (ro"undo, +ua devido dedicadoaO $o (ovo de +orocaba) antes edurante uma e(idemia de "ebre amare!a, ouRes(eito ue consagrava Monsenhor ano)#u come%ara desde @=KK,Uma marcante "igura de oo de a-margo "oi $!"redinho, #ste mor- MeninoR#U em hum com hum cava!o e $cidentecomo dissemos) uma idade era conhecida

    #nvo!vimento montaria cabe!o com) ouue causou grande im(acto em todo o7oc habitantes e & trans"ormou em hummito !oca!, Teve Uma cru' $!"redinhoco!ocado) (erto de #strada da gua7erme!ha) (ara re!embrar anos trans(ondersseuntes +U$ morte, Neste !oca!) oo detinha amargo ou o h/bito de subir ve-Menino de "avor ou morto, $.) ocorreram"enmenos I *rimeiros medi2nicos) voc

    1uais considerado este estabe!ecimento como ininte!ig.ve!, (or vo!ta@>KQ) *assou a sentir *resen%a de

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    ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;@@O5 $*UD-) 7era Ravagnani? ON+ID#R$#+ $!gumas sobre ou "a'ertro(eirismo cic!o #O Ouro) em oo de amargo+orocaba) ((>Y

    (,@=

    page 9

    #s(irituais seres) ue mani"estavam(or Meio de 4u'es) c!ar0es) +inais ru.dos)O+ 1uais #4# NO conseguiu a entender,@JOutro Uma "oi marcante 3ator LvisoL) ueTeve durante ou sono, dia Neste) 7iu a IM$

    gem ha!oed Uma !inda mu!her de!u') (edia 4H# (ara (arasse debeber, tinha oo de amargo ou h/bitobebida) $!guns histrias ue #4# bebeu di'emcomo e6-#scravos MUITO+ Outros) como $*O+$tividades di/rias, Outros histrias ou gordura - !ivreshum a!co!atra viam como inveterado, havia comoDuas *ossibi!idades tanto *OUO (ot/ve!OU Muito di/ria, O "undamentaisnfs # 1ue uma mu!her D/-!he (edia 7iso ue

    (arasse de beber) (orue #4# tinha UmaMisso de um(rir,$ssustado) orreu Dire%o $o em curtorego das guas 7erme!has) em (ensar+& desem(enha) mas "oi im(edido (or 3or%asue desconhecias, Dirigiu-(/ra a serra+o 3rancisco) (esuisa ou tou(eira, noUm caminho encontrou (& ambar/)tentou ua nenhum resto) mais em Meio

    $o +i!ncio "a'er !oca!mente (ara arvore circunstncias "oiUma 3orte dada (e!a !u', Nenhum centro Desta7iu !u' um um gru(o menino ue consiste em!oiro de $'uis O!hos) Uma marrom mu!her ehum bai6inha homem e (reto) ue sumiude re(ente) resu!tando hum (adreat!ica,@>>@

    page 10

    H/ hum sentido Nesta simbo!ogia es(ec."icagia (resente nos terreiros) OU +#$) UmaRe(resenta%o *OD# m.tica ser in-ter(retada como +#NDO trs ases M$TRI:es"orma%o da Umbanda9 branco) (reto

    e ind.gena, Ou a(enas re(resentando (escas+O$+) T#M UM signi"icado es(ecia! ou um-5andista,uca Rosa & tinha in"!uncia Uma "orte$"ricano) oo de amargo Dei6a c!aroUma in"!uncia "orte do cato!icismo) inici-ando +U$ vida medi2nica 1uase como humdas tornar +agradas #scrituras) hum

    (ro"eti'ou, omo mo!dar recursos(er.odo e !oca! em "a'er isso viveu, oncreti-

    :ando-as na hum onstru%o do tem(!o)cristos anos mo!des, Rea!i'a%o ou tentativa

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    ante(assados negros +#U+) de !egitimar+U$ onvic%o re!igiosa mar) onstruindoUma IgreAa) ue 7eio a ser chamadoa(e!a do 5om esus da gua 7erme!ha)em @>K come%ou,*#++O$+ !ado de oo de amargodi'iam ue #4# / +U$+ e6ercia $tividadesantes de abrir IgreAa da +U$, I+TO ns#scondido Novamente "a'er mito 1uestoOrigem) ue 3I$ Muito c!ara) a re!a%o Bhencionamos #4# ou 3ato de ser L(ro"eti'ouL,Re!igi0es (r6imos abramicas Muito das)+a!vacionistas) $IND$ Mais caracteri'adaou risto dominncia,

    Re!embramos ou onceito da esco!a um-5andista) dis(ositivos (ort/teis com +#U+ com LtonsLe Matri'es u!turais) ue (ossibi!itam ousurgimento de v/rias Inter(reta%0es)segunda e6(erincia ea e6(erincia de cadagru(o OU individua!, *odero de novouestionar) ou (ara ser Umbanda NestehistriaG#stamos) aui) no en/rio de oo de a-margo) "a%a (aisagem carioca di"erenteuca Rosa) ue "oi marcadamente $"ricanocom ristas (ince!adas, demonstrando novos a(ro6ima) N$+ Regionais 1uest0es) comonenhum caso) dois tro(eiros) "aci!mente re!acionada$tuais anos 5oiadeiros da Umbanda, #nuantono Rio de aneiro) C 5eira Mar) Teve ou in-vo!vimento do *orto e dois Marinheiros,#ncontramos seme!han%as entre Dois O+1uarenta anos D#*OI+ tem ue ver

    ante(assados c!aramente anos ou cu!to)#gunguns e) como 1uest0es com o +U$ Re!a%o+ociais ue esto mo!dando 7$O & o conte6to $oes(iritua!, Isto E Tudo dentro hum (ro-cesso de "!e6ibi!idade) Inc!uso) Res(eitoZs Di"eren%as) dogmas +#M) ue 7ao doisteognico como as(ectos e cosmogonia1uest0es Regionais) com a sua vasta natura!i'adadade,I+TO NO # UmbandaG e!e a(resent/ssemos

    #stes +#M DI:#R um tem(o ritos #O nomodois envo!vidos) voce em hesite 4eitor

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    Di'er vai tentar rituais de UmbandaGRetornando ao Nosso no L*ersonagemL

    Ns (odemos dei6ar de en"ati'ar ue e6isteme!ementos Novos N$ Inter(reta%o (esso-oo de amargo em) (or #6em(!o)uma (o!.tica de embranuecimento do (a.s)e!e encontrava em +eu /(ice Neste

    (er.odo,7iso vemos emergir na Uma oo cri-$nca) !oira) O!hos c!aros, ou nsanos Tuc\ed austr.acos) ue imigraram

    (ara um +orocaba Regio) anos antes,$riana Dei6am in"!uncia a(arente, $!&mUma Inter(reta%o sociais) h/ Uma re!i-

    re!i- destes e!ementos Novos,Ns as(ectos re!igiosos vemos in-trodu%o de osme e Damio) os santosat!icos nd "igura rian%a, como ob-na servamos $"ricano cu!tura dois maba-$s) IbeAi Pmeos) nativas dois conAuntosgo-$ngo!a e com amer.ndia uru(ari arian%a 4oire,Houve Um Novo encontrado e $ssocia%o decu!turas de ea miscigena%o de 5ens sim-5o!icos) tanto de cam(o no-re!igiosa osmee Damio Maba%a e ibeAi uru(ari uantoNegros) .ndios e 5ran nenhum dom.nio socia!cos, Uma "igura INTRODUO da da rian%ae ariano (resente ns ritos um-

    banda,De tem(os entrar/ Desteonstitui%o na-".sico e rito !it2rgico de+U$ IgreAa, (s IgreAa "isicamente +U$