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Ovinicultura de leite /queijo na região da Serra da Estrela PROSE Maria Eugenia Lemos – DSAVRC- Seia Outubro - 2013

Ovinicultura de leite /queijo na região da Serra da ... · - Angola, África do Sul, Austrália, Brasil, Canadá, Hong Kong, EUA, ... O interessado faz o pedido para exportar junto

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Ovinicultura de leite /queijo na região da Serra da EstrelaPROSE

Maria Eugenia Lemos –DSAVRC- Seia Outubro - 2013

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Requisitos de Estruturas e procedimentos para a habilitação de exportação para Países Terceiros

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Exportação para países terceiros

• Na área da DSAVRC, tem-se feito exportação para os seguintes Países Terceiros :

- Angola, África do Sul, Austrália, Brasil, Canadá, Hong Kong, EUA, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique e Rússia.

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Exportações de queijo /requeijão na área da DSAVRC

• Em 2013 a DSAVRC procedeu às seguintes exportações• QUEIJO E REQUEIJÃO

• - Angola – 72.519,58 Kg• - África do Sul – 1.002,16 Kg• - Austrália – 654 Kg• - Brasil – 36.913,60 Kg-• - Canadá – 3.609,52 Kg• - China Hong Kong – 54 Kg• - China Macau – 2.378,18 Kg• - China RP – 854,22 Kg• - EUA – 1.6491,62Kg• - Guiné Bissau – 2.462,29• - Moçambique – 29.232,47 Kg

• Durante o ano de 2012 na área da DSAVRC procedemos às seguintes exportações:

• - Angola – 22. 569,59 Kg• - África do Sul – 1. 691,12 Kg• - Austrália – 1. 225,3 Kg• - Brasil – 7. 022,2 Kg• - Canadá – 2. 578 Kg• - China Macau – 1 .064,37 Kg• - EUA – 1.476 Kg• - Emirados Árabes Unidos – 11,05 Kg• - Filipinas – 2,7 Kg• - Moçambique – 22 .672,47 Kg• - Russia – 8. 149,63 Kg

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Requisitos de Estruturas e procedimentos para a habilitação de exportação para Países Terceiros

INTRODUÇÃO

Exportação para Países Terceiros – Queijo / Requeijão

A Exportação de Produtos Animais, obedece a Regras Sanitárias definidas pelo País de Destino.

Implica a emissão de Certificados Sanitários em Portugal.

LEMBRE-SE QUE PODE TER QUE SER CONSULTADO O PAÍS DE DESTINO, PELO QUE DEVE EFETUAR O SEU PEDIDO DE INFORMAÇÃO COM A DEVIDA ANTECEDÊNCIA.

Por sua vez, pode também ser exigida documentação adicional, conforme os destinos.

A Entidade emissora é a DSAVRC que detêm toda a informação inerente à Exportação em causa.

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Requisitos de Estruturas e procedimentos para a habilitação de exportação para Países Terceiros

Queijo e outros Produtos Lácteos

O Queijo e requeijão podem apresentar riscos específicos para a saúde humana que tornam necessário o estabelecimento de regras específicas de higiene.

Os operadores das empresas do setor alimentar que se dediquem a qualquer fase da produção, transformação e distribuição de leite e produtos láteos, devem cumprir os requisitos gerais de higiene previstos no anexo II do Regulamento (CE) n.º 852/2004, e em quaisquer outras disposições específicas previstas no Regulamento (CE) n.º 853/2004.

Os requisitos específicos que os Operadores do Setor do Leite e Produtos Lácteos devem respeitar , estão de uma forma geral, definidos no Regulamento (CE) n.º 853/2004.

Os Operadores das empresas de queijo só podem colocar no mercado os produtos que tenham sido preparados e manipulados exclusivamente em estabelecimentos que tenham sido aprovados pela autoridade competente, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV)- Queijarias aprovadas !

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Certificação para exportaçãoINFORMAÇÕES GERAIS

• 1 .O interessado faz o pedido para exportar junto da Direção de Serviços Veterinários Regionais, do local onde se situa o estabelecimento de produção ou de armazenagem do produto a exportar;

• 2. Este pedido deverá ser efetuada atempadamente (pelo menos 48 horas antes da previsão de emissão do certificado hígio-sanitário), e indicar todas as informações consideradas necessárias .

• 3. No caso de se encontrar acordado um procedimento e/ou certificado hígio-sanitário entre Portugal e o país de destino, a DSVR procederá ao controlo documental e físico do produto, e se tudo estiver conforme, emitirá de seguida o respetivo certificado;

• 4. No caso de não se encontrar acordado um procedimento e/ou certificado hígio-sanitário entre Portugal e o país de destino, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária terá de entrar em contacto com a autoridade competente daquele país, e acordar o respetivo procedimento e/ou certificado;

• 5. Estabelecidos os procedimentos, proceder-se-á como descrito em 3;

• 6. Por vezes o país de destino não responde às questões colocadas, ou a urgência da exportação não permite aguardar por uma resposta e/ou estabelecimento de acordo prévio. Nestas situações, e caso o interessado insista em exportar, a DGAV não poderá responsabilizar-se pela entrada ou não do produto no país terceiro.

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1- Obrigações dos operadores/produtores

No setor do Leite e dos Produtos Lácteos são considerados Operadores, no âmbito da Higiene Pública Veterinária:

• 1. O Criador ou Produtor de Animais (vacas, ovelhas, cabras), numa exploração com vista à produção de Leite .

2. Os Responsáveis pelos Postos de Receção do Leite .

3. Os Responsáveis por Estabelecimentos que produzem, Queijo, Requeijão, Iogurte, Manteiga e outros Produtos Lácteos;

4. Os Distribuidores e Transportadores de Leite, Queijo e outros Produtos Lácteos.

• A procura de um elevado nível de proteção da vida e da saúde humanas, é um dos objetivos fundamentais da legislação alimentar europeia, tal como se encontra estabelecido no Regulamento (CE) n.º 178/2002 de 28 de janeiro

• Assim, todos os operadores ao longo da cadeia de produção, devem garantir que a segurança dos géneros alimentícios de origem animal não seja comprometida.

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1- Responsabilidades e Obrigações Gerais dos Operadores

• LEITE E PRODUTOS LÁCTEOS - ESTABELECIMENTOS

A)-De acordo com a legislação alimentar comunitária, os operadores do sector alimentar, são os principais responsáveis pela segurança dos géneros alimentícios.

B)- Os operadores das empresas do sector alimentar asseguram que todas as fases da produção, transformação e distribuição de géneros alimentícios sob o seu controlo satisfaçam os requisitos pertinentes em matéria de higiene estabelecidos na legislação em vigor.

• 1.1- Os responsáveis pelos Estabelecimentos de Produtos Lácteos devem informar a DGAV, designadamente a Direção de Serviços de Veterinária da Região da sua área:

1.1.1.-Quem são os seus fornecedores de leite crú (para que possam ser informados do estatuto sanitário dos efetivos produtores de leite, dos seus fornecedores, e de qualquer alteração na sua classificação sanitária).

1.1.2-Quando o leite cru não estiver conforme os requisitos legais em matéria de células somáticas, teor de mesófilos totais e presença de antibióticos.

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1-Responsabilidades e Obrigações Gerais dos OperadoresCooperação com as Autoridades Competentes

• ESTABELECIMENTOS

Os operadores das Empresas do Sector Alimentar devem cooperar com as autoridades competentes, nomeadamente nos seguintes aspetos:

• a) Informar a DSAVR de todos os estabelecimentos sob o seu controlo que se dedicam a qualquer das fases de produção, transformação e distribuição de géneros alimentícios, tendo em vista o registo de cada estabelecimento;

• b) Assegurar que a autoridade competente dispõe em permanência de informações atualizadas sobre os estabelecimentos;

• c) Garantir que um estabelecimento deixe de operar se a autoridade competente retirar a sua autorização, ou, em caso de autorização condicional, se a não prorrogar ou não conceder a autorização definitiva;

• d) Permitir o acesso à autoridade competente a edifícios, locais, instalações e demais infraestruturas;

• e) Disponibilizar qualquer documentação e registos exigidos nos termos da legislação em vigor, ou considerados necessários pela autoridade competente para a avaliação da situação.

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Atenção!

É obrigação dos operadores conhecerem as normas exigidas pelos países para os quais pretendem exportar , devendo averiguar atempadamente junto da DSAVR, se já existem acordos estabelecidos ou histórico de exportação de determinado produto para determinado destino.

Nesta página- http://www.dgv.min-agricultura.pt, pode encontrar informação relativa a Leite e Produtos Lácteos no que diz respeito :

Obrigações do Operador/ProdutorControlos OficiaisLegislaçãoLista de Estabelecimentos Aprovados

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2- Obrigações da Direção Geral de Alimentação e Veterinária

Certificação da Exportação

2.1. A Direção Geral de Alimentação e Veterinária deve assegurar que todos os produtos de origem animal exportados da União Europeia obedecem à legislação da União Europeia e/ou aos requisitos estabelecidos pelo país importador, no que diz respeito às instalações onde são produzidos e à higiene da produção .

2.2 A certificação de exportação é feita por médicos veterinários oficiais habilitados para o efeito e de acordo com os procedimentos instituídos e as normas legais em vigor.

2.3 Dado que existem regras distintas na exportação, dependendo dos requisitos definidos pelo país de destino, os certificadores devem, previamente à emissão de certificados, obter detalhes dos requisitos de exportação para a mercadoria a certificar.

Atenção! – Nos certificados a emitir, são obrigatoriamente usados os modelos definidos

pelos serviços centrais da DGAV que não deverão, em circunstância alguma, ser objeto de alteração.

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2- Obrigações da Direção Geral de Alimentação e Veterinária

Certificação da Exportação

Estabelecimentos aprovados

2.4- A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) enquanto Autoridade competente, elabora e mantém atualizada a "Lista Oficial dos Estabelecimentos Aprovados" que utilizam Géneros Alimentícios de Origem Animal,

2.5- A DGAV é responsável por fazer as vistorias para habilitação das empresas para exportação para Países Terceiros , para verificação das condições necessárias para efetuar a exportação.

2.6 -Às empresas autorizadas a exportar são feitas vistorias ANUAIS .

2.7- A DGAV é responsável pela verificação da conformidade dos produtos a exportar e pela emissão de respetivo certificado

2.8 – A DGAV faz a consulta às autoridades de destino quando se efetuar uma exportação para um País pela primeira vez .

2.9 Manter atualizada a informação relativa aos certificados a utilizar para cada País, e conhecer as restrições para cada situação .

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3- Modelos Generalistas de Certificados - Produtos de Origem AnimalQuando as Condições hígio-sanitárias de exportação não são oficialmente conhecidas!

• Produtos de origem animal para consumo humano - (Mod. 757 DGAV)

• A utilização deste modelo pressupõe a prévia assunção de responsabilidade por parte do operador interessado quanto ao destino da mercadoria, porquanto apenas se aplica a situações em que as condições hígio-sanitárias de exportação não são oficialmente conhecidas!

• Importa garantir que, para as situações em que a exportação irá ocorrer pela primeira vez, deverá contactar a DSAVRC no sentido de concretizar a devida consulta às autoridades congéneres do país de destino.

A DGAV deve verificar previamente se a exportação em causa (considerando o país de destino e o tipo de produto), tem já definido um modelo a utilizar e verificar quaisquer outras situações em que possa haver restrições conhecidas às exportações em causa.

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3.1- Certificação novos mercados

• Costa do Marfim e Camarões,• Mod. 1030 DGAV - Não acordado, elaborado para a Costa do Marfim e

Camarões, utilizar-se eventualmente em exportações para novos mercados.

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Foto cedida por Queijaria da Natália

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4- Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• A Comunidade Europeia celebra anualmente um certo número de acordos com países terceiros e organizações internacionais. Esses acordos podem ser de carácter abrangente, como os acordos de comércio ou específico nomeadamente na definição de requisitos hígio-sanitários.

• Assim, os países para os quais existem acordos ou condições específicas de certificação, são:

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

Condições Específicas• Síria

-- Leite e Produtos Lácteos - Não havendo indicações da autoridade competente do país de destino, deverá ser emitido o certificado sanitário Mod. 818/DGV, a coberto de assunção de responsabilidades por parte do interessado quanto a eventual decisão desfavorável no destino da mercadoria.

• Suíça--Não é requerida certificação de produtos de origem animal para a Suíça. A certificação pode no entanto ser solicitada pelo expedidor por motivos vários como seja a exigência do agente importador ou do agente transportador, devendo, quando requeridos, ser emitidos pelos nossos serviços.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• Turquia• Leite e Produtos Lácteos - Não havendo indicações da autoridade

competente do país de destino, deverá ser emitido o certificado sanitário Mod. 709 DGAV, a coberto de assunção de responsabilidades por parte do interessado quanto a eventual decisão desfavorável no destino da mercadoria

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• Angola

• Leite e Produtos Lácteos - Não havendo indicações da autoridade competente do país de destino, deverá ser emitido o certificado sanitário Mod. 748/DGAV, a coberto de assunção de responsabilidades por parte do interessado quanto a eventual decisão desfavorável no destino da mercadoria.

• (De acordo com indicações de alguns exportadores, as autoridades de controlo no destino (Angola), exigem, no contexto da crise alimentar dos produtos originários da China, uma declaração oficial relativa à ausência de contaminação com melamina (Modelo Declaração Melanina). Assim, esta declaração, poderá igualmente ser emitida a pedido do interessado.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• Arábia Saudita

• Leite e Produtos Lácteos – (Arábia Saudita - Condições Especiais e Acta)

• Arábia Saudita - Condições Especiais

Os certificados sanitários Mod. 690 DGAV e Mod. 691 DGAV, ambos aplicáveis à exportação de produtos lácteos para a Arábia Saudita foi elaborado de acordo com informações da autoridade competente do país de destino.

Chama-se especial atenção dos serviços para o necessário cumprimento do preconizado nos pontos 2, 4, e 5 da acta da reunião realizada entre o Ministério do Comércio e da Industria do Reino da Arábia Saudita e a Embaixada da Republica Portuguesa em Riade, para discutir o embargo imposto pelo Reino da Arábia Saudita às importações de leite e de produtos lácteos de Portugal devido à BSE.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• Arabia Saudita:• Exige que o leite seja proveniente de explorações sem BSE.• Exige que o leite esteja isento de resíduos de antibióticos como o cloranfenicol e

também de nitrofuranos.• Que os contentores sejam devidamente selados pelas autoridades portuguesas .

Nota: De acordo com as informações que possuímos, o exportador e o estabelecimento de produção têm de estar ambos registados na Autoridade Competente da Arábia Saudita

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• Venezuela. • A exportação deste tipo de produtos só está autorizada para

estabelecimentos aprovados pelas Autoridades Sanitárias deste País , os estabelcimentos habilitados são os que constam nos certificados de habilitação: – Indulac - Industrias Lácteas, Lda. (DLT 625) – Formageries Bel Portugal, S.A. (Lacto Ibérica - Lacto Açoreana) (ALT

579)

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• Argentina• Para a exportação de produtos de origem animal para a Argentina é

necessário constar em Listas de estabelecimentos autorizados (sistema de Pré-listagem)

• Qualquer empresa que pretenda exportar para este país, e não conste nas listas supracitadas, deve solicitar junto da DGAV a inclusão na mesma.

• Para exportar Produtos de Origem Animal para a Argentina deve ser seguido o procedimento seguinte:

– Para que um estabelecimento possa ser incluído no sistema de pré-listagem, os operadores devem realizar o seu pedido à DSAVR em que esteja localizado o estabelecimento, mediante o preenchimento de um requerimento das autoridades da Argentina.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• ARGENTINA• Leite e Produtos Lácteos - relativamente a esta lista importa ter presente

que apesar dos estabelecimentos estarem aprovados a exportar, ainda não existe certificado homologado para os produtos lácteos de ovinos e caprinos (uma vez que só existe para produtos lácteos de bovinos).

• A exportação de produtos lácteos de pequenos ruminantes está pendente da aprovação do modelo de certificado por parte das autoridades competentes daquele país.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano- BRASIL

• BRASIL• - Reconhecimento da equivalência do sistema de inspeção sanitária

português

• O sistema de controlos oficiais português foi já, no sector das carnes, dosleites e do pescado, avaliado e considerado equivalente ao brasileiro. Asautoridades competentes portuguesas responderam aos questionários técnicosfornecidos pelo Departamento de Inspecção de Produtos de Origem Animal(DIPOA), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da AgriculturaPecuária e Abastecimento (MAPA). Na resposta ao questionário são esclarecidos

• aspectos relativos à legislação aplicável ao sector, competências dos diferentes• organismos e actividades e metodologias da inspecção sanitária portuguesa.

• Esta 1ª fase culminou, nos referidos sectores, com a realização pelo DIPOAde uma missão veterinária para verificar in loco o sistema de controlos oficiaisportuguês.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano- BRASIL

No decurso das missões foram visitados os estabelecimentos que, à• data, haviam manifestado interesse em exportar. • Esta fase ficou concluída com a publicação das listas de estabelecimentos

autorizados a exportar e dos produtos autorizados. • Esta informação está disponível para consulta no site do MAPA• www.agricultura.gov.br, no item “sistemas de informação”, “SIGSIF”, “Listas de• Estabelecimentos Estrangeiros Habilitados à Exportação para o Brasil”.

• O DIPOA poderá determinar visitas de auditoria periódicas aos países• reconhecidos e aos seus estabelecimentos credenciados, com vista a assegurar a• manutenção das condições aprovadas, podendo manter ou suspender, a qualquer• tempo, essa habilitação, caso haja comprometimento do sistema de inspeção ou• por queda do padrão hígio-sanitário dos mesmos.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano- BRASIL NOVOS ESTABELECIMENTOS

• BRASIL

1.ª fase: Habilitação do estabelecimento• Para que o seu estabelecimento fique habilitado a exportar leites e seus produtos, para além

de cumprir com os requisitos legais comunitários e nacionais relacionados com a produção de géneros alimentícios, deverá, também, ter conhecimento dos requisitos legais e brasileiros e aplicá-los na sua produção

• A legislação brasileira pode ser consultada no Site Oficial da Autoridade Competente Brasileira.

• Deverá, então, formalizar a solicitação de habilitação de exportação para o Brasil com os Serviços Veterinários da Região (DSVR) onde se situa o seu estabelecimento.

• A DSVR efetuará um controlo ao seu estabelecimento para verificar se cumpre com os requisitos brasileiros.

• Se tudo estiver conforme com o seu estabelecimento, a Direção-geral de Alimentação e Veterinária propõe ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) o aditamento do seu estabelecimento à Lista de Estabelecimentos Habilitados a Exportar para o Brasil.

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4- Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• BRASIL• 2.ª fase: Registo dos rótulos• Após a habilitação do seu estabelecimento a exportar para o Brasil -leites e seus produtos,

terá de iniciar o processo de registo de rótulos que obedece a critérios estipulados pelas autoridades brasileiras.

• 1. Deverá fazer o preenchimento do Formulário e anexar o rótulo ao mesmo.

• 2. Após o preenchimento do formulário, deverá submetê-lo aos Serviços Veterinários da Região (DSVR) onde situa o estabelecimento, que assinam a página que lhes é destinada.

• 3. De seguida, deve submeter o formulário à consideração das autoridades brasileiras (MAPA/SDA/DIPOA).

• 4. deferimento por parte das autoridades brasileiras e encontrando-se o rótulo registado, o seu estabelecimento pode iniciar a exportação para aquele país, devendo para tal solicitar a emissão do certificado hígio-sanitário aos Serviços Veterinários da Região .

• 5. A DSVR procederá ao controlo documental e físico do produto e, se tudo estiver conforme, emitirá de seguida o respetivo certificado.

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4- Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

É importante frisar que no registo de um rótulo está implícita, a aprovação damemória descritiva do modo de fabrico, da sua fórmula e respetiva embalagemautoridades competentes brasileiras.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

África do Sul :

Para a exportação de géneros alimentícios para a África do Sul, deverá obter uma autorização de importação por parte da autoridade competente (Department of Agriculture, Forestry and Fisheries) daquele país.

• Poderá consultar a legislação, os procedimentos de exportação e os formulários para obter a respetiva autorização de exportação, no site oficial da autoridade da África do Sul. Este formulário deve ser preenchido pelo importador, a fim de obter a respetiva autorização de exportação.

• Essa autorização de importação, deverá ser apresentada aos Serviços Veterinários da Região (DSVR) onde se situa o estabelecimento de produção ou de armazenagem, do produto que pretende exportar.

• A DSVR procederá ao controlo documental e físico do produto e, se tudo estiver conforme, preencherá e validará os dados solicitados na autorização de importação.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• Brasil

• Todos os produtos a exportar para o Brasil devem ter rótulos registados pelas autoridades brasileiras e ter origem em estabelecimentos que constem na Lista de Estabelecimentos Habilitados a Exportar para o Brasil.– Produtos Lácteos

• A circular n.º 481/2013/CGPE/DIPOA alterou os requisitos sanitários que devem constar no certificado de leite e produtos lácteos ao Brasil e é aplicável a partir de 2 de setembro de 2013.

• No caso de exportação de leite e produtos lácteos produzidos com leite de ovelha e/ou cabra considerar a Circular n.º 817/2010/CGPE/DIPOA.

• Considerar as instruções normativas do Brasil referidas nos pontos 3 e 4 do Capítulo VI – CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA do Mod. 1133 DGAV e nos pontos 8 e 9 do Capítulo VI – CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA do Mod. 1033A DGAV, a saber IN 42 1999 e

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• A exportação pra o Brasil pressupõe :• 1- Que o queijo de leite cru , tenha mais de 60 dias de maturação a uma temperatura de + 5º C.

• 2- Que sejam feitas analises ao queijo a todos os parâmetros exigidos pela legislação comunitária e também a Coliformes a 45º. Analises feitas a 5 amostras de um lote. Resolução - RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001.

• 3- Através da circular 481/2013/CGPE/DIPOA de julho -2013, ficou o operador obrigado a garantir também que o queijo cumpre com um nível aceitável de dioxinas , radioatividade, antiparasitários .

• 4- Aos estabelecimentos que exportam para o Brasil tem que ser feita obrigatoriamente uma vistoria por ano , qualquer que seja o grau de incumprimento da vistoria anterior ( o mesmo se aplica à Rússia ).

• 5-Todos os estabelecimentos forneçam leite para o estabelecimento tem que estar aprovados (exceto se for produção primaria- explorações )

• AS autoridades Brasileiras poderão visitar os estabelecimentos , quando assim o entenderem –dão muita atenção a:

• - Controlo de pragas• - Vestuário do pessoal• - Boas praticas de fabrico • - Condensação de humidade nos tectos.• - Barreira sanitária- o acesso à sala de fabrico .

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Instruções para preenchimento do formulário de aprovação do rotuloOs diplomas citados podem ser consultados no site www.agricultura.gov.br noitem “legislação

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Resposta do DIPOA ao pedido de aprovação de rotulos

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Formulário para pedido de Aprovação Rótulos- BRASIL

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• Colômbia

• Os estabelecimentos, que produzem produtos lácteos, interessados em exportar para a Colômbia devem estar previamente autorizados e registados no ICA.-SUBGERENCIA DE PROTECCIÓN Y REGULACIÓN PECUARIA

• PREVENCIÓN DE RIESGOS ZOOSANITARIOS.• Os estabelecimentos devem pedir a autorização no ICA, através do

importador Colombiano, da seguinte forma:– Preencher o formulário de habilitação dos estabelecimentos de leite e

produtos lácteos. – Este formulário deve ser remetido num documento original para o ICA,

juntamente com os anexos da documentação solicitada no formulário. – A documentação deve ir devidamente assinada pelo responsável do

estabelecimento, assim como devidamente validada pelos serviços oficiais (assinada e carimbada). (Nota: a documentação anexa pode também ser apresentada em formato eletrónico)

– Terão que ser pagos $44.100 pesos colombianos ao ICA. – Uma vez avaliada positivamente a anterior documentação pelo ICA, o

organismo procederá à inclusão na lista de estabelecimentos.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• Em cada exportação de produtos lácteos, o importador colombiano deve solicitar ao ICA a emissão de um “Documento Zoosanitário de Importación”. Este documento deve ser solicitado previamente ao embarque, sendo válido unicamente para um só carregamento, com uma vigência de 90 dias.

• Uma vez realizados os passos anteriormente descritos, pode ser feita a exportação dos produtos, acompanhados do certificado Mod. 1098 DGAV.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• Marrocos Condições Especiais

Não havendo indicações da autoridade competente do país de destino, o certificado sanitário -Mod. 696 DGAV deverá ser emitido a coberto de assunção de responsabilidades por parte do interessado quanto a eventual decisão desfavorável no destino da mercadoria.

• Para Marrocos poderá ser necessária a emissão de certificação suplementar por indicação do interessado, nomeadamente o certificado Mod. 470 DGAV, relativo à ausência de radioatividade no produto.

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• RUSSIA

• Qualquer empresa que pretenda exportar para este país e não conste na lista supracitada, deve solicitar junto dos serviços centrais, via DSAVRC, a inclusão na mesma.

• Estas empresas deverão ter, pelo menos, negociações em curso com importadores russos. O processo de inclusão nas listas implica um contacto prévio com as autoridades russas que aprovarão, ou não, a referida inclusão.

• Legislação Russa e AcordosAs empresas exportadoras devem garantir o cumprimento dos requisitos hígio-sanitários da legislação russa/União Aduaneira.

4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• RUSSIA• Leite e Produtos Lácteos • A 30 de Abril de 2009 é assinado entre a Direção Geral da Saúde e Consumidores

da Comissão Europeia (DG SANCO) e Chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Federação Russa (Rosselkhoznadzor) um acordo que determina que até 01 de Setembro de 2009, o conjunto de medidas que proporciona a segurança de leite e produtos lácteos exportados da CE para a FR, em conformidade com a legislação russa, será aplicado e controlado.

• O certificador oficial da autoridade competente só emite o certificado de exportação de leite e produtos lácteos, derivados de bovinos e pequenos ruminantes, a exportar da CE para a FR, quando os requisitos de certificação no ponto 1, 2 e 3 daquele protocolo são cumpridos:

• 1. Se o período de armazenamento e entrega para o leite cru na CE exceder as 24 horas, os produtores asseguram, com base em verificações próprias, que os níveis máximos russos de microrganismos (contagem bacteriana total em leite cru e de salmonela em produtos lácteos) são respeitados. A execução dessas garantias é controlada pelas autoridades veterinárias competentes dos Estados Membros (EM) da CE.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• 2. Os produtores asseguram, e as autoridades veterinárias competentes dos EM realizam a vigilância e o acompanhamento da implementação dos requisitos e normas da FR, no que respeita aos níveis de resíduos de antibióticos em leite cru.

. Análises laboratoriais oficiais, realizadas no âmbito deste acompanhamento, são efetuadas em laboratórios credenciados da CE, no que diz respeito aos níveis de resíduos de antibióticos em leite cru. A CE e FR comunicarão entre sim, os níveis de deteção e os métodos laboratoriais utilizados, respetivamente na CE e na FR.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• 3. A CE informará a FR, quando ocorrer nos produtos lácteos da CE, um aumento nos níveis de radioatividdae acima dos níveis máximos russos…..!!!!!!!!!!!!

• 29/09/2009: publicação da lista das primeiras empresas do sector do leite e produtos lácteos pelas autoridades da FR.

• Formação da União Aduaneira • Mediante a assinatura de um acordo em Outubro de 2007 é formada a União

Aduaneira (UA) entre a Federação Russa, a República do Cazaquistão e a República da Bielorrússia.

• A formação desta união interestatal prevê a abolição de taxas e restrições económicas no território dos 3 países.

• São então aprovados pela UA regras de vigilância veterinária comuns que deverão ser seguidas pelos países que pretendem exportar para qualquer dos estados membros da UA.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

Rússia• Normas explicativas para a certificação para a Rússia • Pré-Notificação :

1-O exportador deverá solicitar previamente a licença de importação à autoridade competente do estado membro da UA de destino da mercadoria

• 2-As empresas exportadoras devem garantir o cumprimento dos requisitos hígio-sanitários da legislação russa/União Aduaneira. – Licença de importação

• A consulta dos diplomas é possível em :– http://ec.europa.eu/food/international/trade/eu-

russia_spsissues_en.htm – http://ec.europa.eu/food/international/trade/sps_requirements_en.h

tm

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A lista de estabelecimentos habilitados a exportar e normas para exportação para a Federação Russa pode ser consultada no site oficial do Rosselkhoznadzor:

http://www.fsvps.ru/fsvps/importExport?_language=en

http://ec.europa.eu/food/international/trade/sps_requirements_en.htm

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• I – Reconhecimento do sistema de controlo oficial português • A UA reconhece o sistema de controlo oficial português a partir do momento em que haja uma garantia por parte da

Autoridade Competente portuguesa (DGAV) de que os estabelecimentos nacionais autorizados a exportar para a UA cumprem os requisitos legais daquela União. Para isso a DGAV assegura que esses estabelecimentos são sujeitos a controlos oficiais periódicos (pelo menos uma vez por ano).

• Os estabelecimentos deverão atender aos requisitos previstos na legislação da UA geral e específica no que diz respeito às condições estruturais e de equipamento, aos processos tecnológicos e à aplicação das normas higiénicas de segurança e de valor nutricional dos géneros alimentícios.

• As análises deverão ser efetuadas em laboratórios que consigam dar cumprimento a nível de métodos e limites de deteção quando especificados e diferentes dos da UE. A frequência das análises deverá, pelo menos, respeitar a recomendada pela autoridade russa.

1. Frequência das análises recomendada para controlo do processo de produção

• Indicador de Segurança Repetição das análises em produtos cárneos e lácteos, dependendo do tipo de produto

• Microbiologia ( mesófilos microrganismos anaeróbios e aeróbios facultativos, coliformes, Salmonella, Listeriamonocytogenes) --------------- Uma em 10-15 dias

• Células somáticas (no leite) Não menos do que uma em 10 dias • Elementos tóxicos 1-2 em 6 meses • Micotoxinas: aflatoxina M1 (em leite) Uma em 3 meses • Pesticidas Uma em 3-6 meses • Antibióticos Uma em 3-6 meses • Inibidores (no leite) Uma em 10 dias

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• Namíbia

•Para a exportação de géneros alimentícios para a Namíbia, deverá obter uma autorização de importação por parte da autoridade competente (Ministry ofAgriculture, Water & Forestry) daquele país.

• No site oficial da Autoridade da Namíbia, poderá consultar o formulário a preencher pelo importador, a fim de obter a respetiva autorização de exportação.

• Essa autorização de importação deverá ser apresentada nos Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais (DSAVR), onde se situa o estabelecimento de produção ou de armazenagem do produto que pretende exportar.

• A DSAVR procederá ao controlo documental e físico do produto e, se tudo estiver conforme, preencherá e validará os dados solicitados na autorização de importação.

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4-Condições Específicas Relativas à Certificação de Produtos de Origem Animal para Consumo Humano

• África do Sul• O exportador deve ter uma autorização de exportação emitida

pela autoridade de Africa do Sul - IMPORT PERMIT • Modelos Generalistas para IMPORT PERMIT

• Certificado de Origem e Salubridade (Generalista - Versão PT/EN/FR) -Mod. 1126 DGAV (02-08-2013) Utilizar nas exportações para países terceiros que estabelecem requisitos específicos no Import Permit.

• Certificado de Origem e Salubridade (Generalista - Versão PT/EN/ES) -Mod. 1127 DGAV (02-08-2013) Utilizar nas exportações para países

terceiros que estabelecem requisitos específicos no Import Permit.

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Foto cedida por queijaria da Natalia

Obrigada pela atenção