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Oxigenoterapia Profa. Lívia Almeida

Oxigenoterapia Profa. Lívia Almeida. Aspectos da fisiologia pulmonar •Fluxo aéreo pulmonar: Fluxo de ar através das vias aéreas na inspiração e expiração

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Oxigenoterapia

Profa. Lívia Almeida

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Aspectos da fisiologia pulmonar

• Fluxo aéreo pulmonar: Fluxo de ar através das vias aéreas na

inspiração e expiração. Resultado do gradiente de pressão entre a

entrada das vias aéreas e os alvéolos.

• Complacência pulmonar: Propriedade de distensão dos pulmões. Quanto mais elevada, maior o volume liberado

por unidade de pressão e vice-versa.

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Aspectos da fisiologia pulmonar

• Resistência pulmonar e das vias aéreas: Capacidade dos pulmões de resistir a entrada de

ar.

• Capacidade residual funcional: Quantidade de ar que fica nos pulmões ao final

da expiração.

• Constante de tempo: Tempo requerido para equilibrar as pressões

entre as vias aéreas proximais e distais (alvéolos).

Produto da resistência e complacência pulmonar.

Resistência Pressão

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Aspectos da fisiologia pulmonar

• Volume corrente: Quantidade de ar que entra aos pulmões em cada

inspiração.

• Volume minuto: Volume corrente X frequência respiratória.

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Aspectos da fisiologia pulmonar no Rn

• Fluidoterapia: Aumento da permeabilidade vascular pulmonar.

• Ambiente: Perda de temperatura corporal afeta o equilíbrio

ácido-básico, resultando em acidose metabólica e aumento do consumo de oxigênio.

• Cuidados com a pele: Equilíbrio hídrico e controle da temperatura.

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Aspectos da fisiologia pulmonar no Rn

• Posição do corpo: Essencial para a oxigenoterapia.

• Manejo das vias aéreas: Posicionamento, aspiração de secreções,

drenagem postural.

• Gastrintestinal: Descompressão do estômago melhora a excursão

diafragmática.

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Seguimento do Rn

• Avaliações radiológicas periódicas.

• Monitorização: Oxímetro de Pulso – proporção de hemoglobina

ligada às artérias. Monitor Transcutäneo de pO2.

Monitor Transcutäneo de pCO2

• Exames Laboratoriais: Gasometria Arterial

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Modalidades de Assistência Ventilatória

• Oxigenoterapia – Hood, cateter nasal de O2,

O2 circulante

• CPAP – CPAP nasal, CPAP traqueal

• Ventilação com Pressão Positiva – limitada por pressão, limitada por tempo, limitada por volume.

• Ventilação de Alta Freqüência – oscilatória, fluxo interrompido.

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Ventilação Mecânica

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Ventilação Mecânica

Mortalidade Morbidade

Objetivos ObstáculosReduzir as alterações da

relação ventilação-expansão, mantendo PaO2 normal.

Doença Pulmonar Crônica

Retinopatia da Prematuridade

Melhorar a ventilação alveolar, mantendo PaO2

normal.

Superdistensão alveolar

Hiperventilação

Diminuição da perfusão tecidual

Barotrauma

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Ventilação Mecânica

Diminuir o trabalho respiratório, evitando a

fadiga muscular

Aumento da resistência das vias aéreas

Supressão da respiração espontânea

Reexpandir áreas atelectásicas

Superdistensão alveolar

Redução da perfusão pulmonar, do retorno venoso e do débito

cardíaco

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• Indicações gerais: Hipoxemia e/ou hipercapnia (de acordo com os

valores do objetivos gasométricos) persistentes apesar da administração de oxigênio e da desobstrução das vias aéreas.

Condições clínicas pulmonares ou extrapulmonares em que exista um trabalho respiratório muito aumentado, com risco de fadiga e apnéia.

Troca gasosa alterada por falta de estímulo central ou diminuição da capacidade muscular.

Ventilação Mecânica

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• Indicações específicas: Apnéias recorrentes que não respondem a outras

medidas ou risco de fadiga muscular; PaO2<50 se Rn já estiver em CPAP nasal com

FiO2>60%;

PaCO2>50 nas primeiras 72h de vida.

Acidose grave persistente (pH<7,2 por período superior a 2 ou 4 h.

Piora gasométrica e/ou clinica apesar do uso de CPAP.

Ventilação Mecânica

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Variáveis do respirador:

• Fluxo: Fluxo enviado através do respirador.

• Fração inspirada de O2 (FiO2): Fração de oxigênio enviada através do respirador

• Pressão Inspiratória (Pinp): Deve expandir as áreas atelectásicas, aumentar

a PaO2 e diminuir a PaCO2

Maior onde há diminuição da complacência ou aumento da resistência pulmonar.

Ventilação Mecânica

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Variáveis do respirador:

• Pressão expiratória final (PEEP): Promove recrutamento alveolar mais homogêneo,

evitando o aparecimento de áreas atelectasicas e estando diretamente relacionado com a correção da hipoxemia.

• Frequência respiratória (FR): Tendência a utilização de frequências mais baixas

e próximas à fisiológica.

Ventilação Mecânica

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Variáveis do respirador:

• Tempo inspiratório (Ti): Tempo necessário para que haja uma boa

distribuição do volume corrente nos pulmões. Deve ser sempre menor ou igual ao Te.

• Tempo expiratório (Te): Tempo necessário para o esvaziamento dos

alvéolos.

Ventilação Mecânica

Os parâmetros do respirador irão variar de acordo com a patologia e a clínica do paciente

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Ventilação Mecânica

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Cuidados com o Rn em VM:

• Posição da criança: Confortável; Cabeça e tórax mais elevados do resto do corpo; Permitir visualização de tórax.

• Sonda orogástrica: Para evitar distensão e retorno do conteúdo

gástrico.

Ventilação Mecânica

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Cuidados com o Rn em VM:

• Tubo endotraqueal: Fixação e posição; Permeabilidade.

• Suporte hídrico:

• Suporte eletrolítico: Rn em VM são mais predispostos a distúrbios

eletrolíticos.

• Suporte nutritivo:

Ventilação Mecânica

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Cuidados com o paciente em VM:

• Fisioterapia respiratória:

• Antibioticoterapia: De acordo com avaliação médica.

• Vigilância para infecções.

• Monitorização.

• Monitorização do pH e gases.

• Acompanhamento radiológico.

Ventilação Mecânica

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Ventilação MecânicaIntervenções Justificativa1. Lavar as mãos. 1. Prevenir contaminação do

circuito do ventilador.

2. Conectar o circuito ao ventilador de forma asséptica, protegendo a conexão de saída para o paciente com gaze estéril.

2. Prevenir infecção.

3. Colocar água estéril no umidificador aquecido; ligar o mesmo até atingir a temperatura recomendada (32 a 36oC).

3. Os gases não umidificados são irritantes às mucosas das vias aéreas, provocando seu ressecamento.

4. Os parâmetros do ventilador deverão ser ajustados de acordo com a prescrição médica, antes de conectar o paciente ao ventilador.

4. Evitar o início da ventilação com parâmetros elevados.

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Ventilação Mecânica

Intervenções Justificativa5. Checar os parâmetros do ventilador a cada hora.

5. Podem ocorrer mudanças ou falhas no aparelho.

6. Avaliar os ruídos respiratórios quando houver alguma mudança no estado do paciente.

6. A avaliação dos ruídos respiratórios serve como indicador da necessidade de aspiração e atesta a eficiência da ventilação.

7. Manter o circuito do ventilador livre de condensação de água.

7. Além de provocar ruído que incomoda o paciente, a água no circuito pode interferir com a ventilação.

8. Manter os alarmes do ventilador ligados constantemente.

8. Assegurar-se do funcionamento adequado dos alarmes ao receber plantão.

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Ventilação Mecânica

Intervenções Justificativa9. Checar a fixação da cânula endotraqueal com frequência.

9. Evitar que o paciente se extube acidentalmente.

10. Aspirar a cânula endotraqueal quando necessário; usar técnica estéril de acordo com a técnica correta.

10. A aspiração endotraqueal não deverá ser feita de rotina e, sim, após avaliação dos ruídos respiratórios’.

11. Avaliar a dor e agitação. 11. Manter paciente tranquílo permite relaxamento dos músculos.

12. Observar sinais de pneumotórax.

12. Devido ao uso de pressões elevadas ou devido às condições dos pulmões.

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• Desmame: Após estabilização e melhora do quadro, reduzir

gradualmente parâmetros.

• Extubaç ão: Aminofilina – usada algumas vezes de acordo com

a rotina hospitalar. Previne futuras apnéias. Esavaziamento gástrico Aspiração da cânula endotraqueal, boca e narina. Insuflação pulmonar.

Ventilação Mecânica

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• Dependência da Ventilação Mecânica. Exceto o paciente que necessita de apoio

ventilatório após procedimento anestésico, o termo “ventilador dependente” é normalmente reservado para pacientes com uma necessidade de ventilação mecânica além de 24h ou aqueles que não tenham respondido adequadamente às tentativas de retirada.

Ventilação Mecânica

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• Após extubação: Aspirar boca e narinas; Colocar Rn em CPAP nasal; Observação continua do paciente; Reiniciar alimentação de 4 a 6 horas após.

Ventilação Mecânica

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• Complicações da VM: Pneumotórax; Pneumomediastino; Atelectasia; Displasia broncopulmonar; Infecções; Retinopatia da prematuridade; Distensão gástrica; Lesão das cordas vocais.

Ventilação Mecânica

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• Utiliza técnicas diversas de ventilação que resultam em volumes totais menores do que o espaço morto dos pulmões.

• Esses aparelhos reduzem o barotrauma porque permitem que a ventilação e trocas gasosas ocorram com a administração de uma pressão pequena de amplitude.

Ventilação de Alta Frequência

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Ventilação Mecânica

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Ventilação Mecânica

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CPAP Nasal

Pressão Positiva Contínua das Vias Aéreas

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CPAP Nasal

• Suporte ventilatório que administra a mistura O2 + ar comprimido com uma pressão positiva contínua em vias aéreas, através de prongas nasais.

• Objetivos: Corrigir a hipoxemia;

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CPAP Nasal

• Resultados: Pressão transpulmonar; Capacidade residual funcional; Complacência pulmonar; Diâmetro de vias aéreas.

Previne atelectasia;

Melhora a ventilação alveolar;

Melhora das trocas gasosas.

Pressão elevada ou inadequada

Hiperdistensão alveolar

Dificuldade nas trocas gasosas

Retenção de CO2

Pneumotórax

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CPAP Nasal

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CPAP Nasal

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CPAP Nasal

• Indicações:

Patologias com diminuição da capacidade residual funcional;

Manutenção do funcionamento de vias aéreas; Regularizar a respiração; Diminuir a resistência de vias aéreas.

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CPAP Nasal

• Indicações: Doença da Membrana Hialina; Edema pulmonar; Taquipnéia transitória; Aspiração meconial; Apnéia; Persistência do canal arterial; Desmame do respirador; Pós-operatório.

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CPAP Nasal

• Desmame do respirador: Facilita a transição para a respiração espontânea

• manter a permeabilidade das vias aéreas• aumentar a capacidade residual funcional• reduzir o trabalho respiratório.

Diminui a incidência de apnéia e previne atelectasias pós-extubação.

• Pós-operatório: Correção de onfalocele ou gastrosquise o

diafragma se eleva, diminuindo o volume pulmonar.

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CPAP Nasal

• Valores de pressão e FiO2: Pressão varia de 2 a 8 cm H2O

Inicialmente: pressão de 4 a 5 cm H2O e FiO2 30 a 40%.

Aumentos graduais e de acordo com a resposta clínica do paciente.

Quando pressão entre 6 e 8 e FiO2>60% e o Rn permanecer com PaO2<50, avaliar indicação de VM.

2-6 cm H2O

PaO2>50 + saturação entre 90 e 95%

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CPAP Nasal

• Recomendações para o uso do CPAP Nasal: Escolher o tamanho da pronga nasal apropriado

ao peso do Rn. Aquecer e umidificar os gases oferecidos. Instalar SOG e deixar aberta. Aspirar secreções em boca e narinas. Umidificar a mucosa oral e nasal. Descanso nasal por alguns minutos a cada 4-6h. Verificar o funcionamento do sistema.

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CPAP Nasal

• Recomendações para o uso do CPAP Nasal: Trocar o sistema cada 24-48h. Monitorização:

• Oximetria de pulso e gasometria.

Vigiar sinais vitais e estar atento.

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CPAP NasalIntervenções Justificativa1. Lavar as mãos. 1. Prevenir contaminação.

2. Conectar o circuito ao ventilador de forma asséptica.

2. Prevenir infecção.

3. Instalar o ventilador e o umidificador aquecido. Manter a umidificação aquecida entre 32 e 36oC.

3. O aquecimento da mistura de oxigênio promove a manutenção da temperatura corporal do paciente, e a umidificação ajuda a prevenir o ressecamento da mucosa das vias aéreas.

4. Aspirar as vias aéreas superiores. 4. A patência das vias aéreas superiores é importante para uma oxigenação adequada; a presença de secreções pode obstruir o fluxo de oxigênio e diminuir a pressão do fluxo

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CPAP NasalIntervenções Justificativa5. Lubrificas as narinas e ajustar o dispositivo nasal.

5. A lubrificação das narinas com creme à base de hidrocortisona reduz a irritação e o edema causado pala cânula e a pressão da passagem do ar na mucosa nasal.

6. Manter a cânula nasal bem segura e corretamente posicionada nas narinas; checar com frequência.

6. O dispositivo nasal é de fácil deslocamento, levando ao escape de ar e redução da pressão do CPAP.

7. Oferecer chupeta ao paciente. 7. Além de promover o descanso e acalmar o paciente, ocorre uma diminuição do escape de ar através da cavidade oral.

8. Observar com frequência a pele ao redor do dispositivo nasal’.

8. Manter o dispositivo bem ajustado às narinas e ao rosto.

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CPAP Nasal

Intervenções Justificativa9. Manter o recém-nascido tranquilo, agrupando os cuidados.

9. Colabora na redução da agitação, consequentemente reduzindo ou promovendo a estabilidade.

10. Manter o recém-nascido com sonda orogástrica aberta.

10. É comum a presença de distenção abdominal durante o CPAP nasal devido à entrada de ar no estômago; manter a sonda gástrica aberta promove a descompressão com redução da distensão e do desconforto.

11. Colher gasometria arterial 30` após o início do CPAP (segundo prescrição médica)

11. Para observar a resposta ao tratamento e ajustamento dos parâmetros de acordo com a necessidade.

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CPAP Nasal

• Desmame: Deve ocorrer após estabilização e melhora do

quadro clínico. Deve ocorrer de forma gradual.

• Complicações: Pneumotórax; Distensão gástrica; Obstrução nasal por acúmulo de secreções;

Altas pressões

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CPAP Nasal

• Complicações: Deformidade e sangramento nasal, lesão e

necrose de septo; Infecções; Redução do débito cardíaco.

Pressão elevada

Aumento da pressão

intratorácica

Diminuição do retorno venoso

Redução do débito cardíaco

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CPAP artesanal

O2 Ar comp.

Three-way

Aquecedor

Pronga

Selo d`água

7cm

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Oxi-hood

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Oxi-hood

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Oxi-hood

• Oxigênio aquecido e umidificado, oferecido de forma contínua, com flutuações mínimas nos níveis.

• Indicado para os pacientes que respiram espontaneamente e com estresse respiratório mínimo a moderado.

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Intervenções de Enfermagem

Intervenções Justificativa1. Lavar as mão e preparar material 1. Prevenir contaminação.

2. Acondicionar o capacete conectado ao circuito e umidificar.

2. Prevenir irritação da mucosa.

3. Manter um fluxo de oxigênio de 5 a 8

3. Prevenir acumulo de CO2

4. Ajustar a FiO2 de acordo com a saturação de oxigênio do Rn

4. Prevenir hiposaturações

5. Manter a mistura de oxigênio umidificado e aquecido.

5. Auxiliar na manutenção da temperatura corporal.

6. Posicionar a cabeça do Rn dentro do capacete: manter livre o espaço entre o pescoço e o capacete.

6. As aberturas ao redor do pescoço permitem a saída de CO2.

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Intervenções de Enfermagem

Intervenções Justificativa7. Monitorizar a concentração de oxigênio.

7. Prevenir a administração de altas concentrações de oxigênio

8. Evitar abrir o capacete ou retirar o Rn dele durante a terapia

8. Evitar flutuações na concentração do oxigênio, prevenindo hipóxia.

9. Trocar a água do nebulizador a cada 24h, e o circuito a cada 48h.

9. Prevenir a colonização de bactérias, evitando assim infecção

10. Aspirar as vias aéreas superiores quando necessário

10. Promover permeabilidade das vias aéreas e melhorar oxigenação

11. Seguir as intervenções de enfermagem gerais dos pacientes com desconforto respiratório

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Cânula Nasal

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Cânula Nasal

• Oxigênio é administrado diretamente nas cavidades nasais através do fluxo contínuo de oxigênio umidificado através da cânula

• Normalmente o fluxo de oxigênio não deve ultrapassar 1l/min. Irritação da mucosa nasal e faríngea Favorece a deglutição de ar e distensão

abdominal.

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Surfactante

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Terapêutica com surfactante exógeno

• Síndrome do Desconforto Respiratório: Profilática e Tratamento.

• Objetivos: Melhorar a ventilação pulmonar; Aumentar a complacência pulmonar.

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Terapêutica com surfactante exógeno

• Indicações: Profilática:

• Logo após o nascimento • IG<30sem• <2.500g

Terapêutica:• Após diagnóstico clínico e radiológico de SDR• Primeiras 6h de vida

• Dose: 100mg/Kg 2 doses

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Terapêutica com surfactante exógeno

• Modo de administração: Retirar frasco-ampola da geladeira; Se Rn em CPAP, intubar; Se Rn em VM, aspirar cânula; Estabilizar Rn; Administrar o surfactante pelo adaptador ou

direto na cânula; Administrar em bolus único; Realizar vigilância; Evitar aspiração até 2h após.

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Óxido Nítrico

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Terapêutica com Óxido Nítrico

• Potente vasodilatador pulmonar.

• Produz vasodilatação apenas no leito vascular pulmonar

• Ação – promove relaxamento muscular.

• Indicação – doenças pulmonares que causem vasoconstrição.

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Membrana de oxigênio extracorpórea

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Membrana de Oxigênio Extracorpórea

• O sangue do paciente passa através do circuito externo, onde ocorrem as trocas gasosas fora do pulmão.

• Indicado para recém-nascidos com falência respiratória aguda ou irreversível.

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Cuidados de Enfermagem

• Diante de um paciente com problemas respiratórios: Observar a coloração da pele (cianose, palidez,

acinzentado); Observar intensidade e freqüência do gemido

expiratório, batimento de asa de nariz, tiragens; Observar respiração tipo gasping ou do tipo

periódico com grandes pausas respiratórias; Observar episódios de apnéia seguidos de

bradicardia;

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Cuidados de Enfermagem

• Diante de um paciente com problemas respiratórios: Manter material sempre pronto: checar

funcionamento de laringoscópio.

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Cuidados de Enfermagem• Diante de um paciente em oxigenoterapia:

Observar e registrar parâmetros ventilatórios; Observar sinais de complicações (distensão

gástrica, obstrução nasal, lesão de septo); Verificar o perfeito funcionamento do sistema; Manter nível de umidificação e aquecimento dos

gases em temperatura ideal; Observar presença de choro audível em Rn

intubado; Manusear o Rn calmamente, principalmente, se

intubado.

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