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 1 Estudo de Tempos e M Estudo de Tempos e M é é todos todos Paulino G. Francischini Paulino G. Francischini

p2421apo Estudo de Tempos e Metodos Versao 2

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Estudo de Tempos e Mtodos

Paulino G. Francischini

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Objetivo do Curso

l Fornecer os conceitos fundamentais do Estudo de Tempos e e Projetos de Mtodos

l Fornecer noes tericas e ferramentas de trabalho para a definio de anlise de problemas de m todo de trabalho

l Apresentar metodologia sistem tica para a execuo de Projetos de Mtodos e Medida do Trabalho

l Exercitar as tcnicas fundamentais a serem apresentadas

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Conceitos

Estudo de Tempos e Mtodos (ET&M) o estudo sistem tico dos sistemas de trabalho com os seguintes objetivos: Desenvolver o m todo mais adequado, geralmente aquele de menor custo Padronizar este m todo Determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e devidamente treinada, trabalhando em um ritmo normal, para executar uma tarefa ou operao especfica Orientar o treinamento no m todo especificado

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Partes do ET&M

l Projeto de Mtodos Encontrar o melhor m todo de se executar uma tarefa

l Estudo de Tempos ou Medida do Trabalho Determinar o tempo-padro para execut-lo

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Perguntas a serem respondidas ...

Qual a melhor maneira de se executar uma determinada tarefa?

Mtodo PadroQual deveria ser o tempo necessrio para executar um ciclo do Mtodo Padro?

Tempo Padro

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Aplicaes do ET&M

l Avaliao do desempenho atual ou passado Medida de produtividade Plano de incentivos Avaliao de m todos de trabalho alternativos Controle

l Previso do desempenho futuro Estimativa de custos (interno ou terceirizado) Seleo de recursos Organizao das tarefas Arranjo fsico das instalaes

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O que Tempo Produtivo?

l Tempo Produtivo (Agregao de Valor) Operaes

l Tempo Improdutivo (Sem Agregao de Valor) Inspees Esperas Armazenamento Transporte

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Eliminar o Tempo que NO Agrega Valor

l Soluo Eficiente: fazer certo a coisa Desempenho: fez o que esperava que fizesse?

l Soluo Eficaz: fazer a coisa certa Abordagem crtica necessria esta tarefa? Por qu fazemos o que fazemos Por qu fazemos desta maneira

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Metodologia de Soluo de Problemas1

1. Definir o problema

2. Analisar o problema

2 1 2 3 4 5 Errado

3. Busca de possveis solues

3

4. Escolher uma soluo

4

5. Implantar a soluo

5 Certo

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Definir o Problema: O Problema Existe?

l So realmente problemas? Problemas sem solu o Problemas com uma nica soluo Problema com vrias solues

l Falsa dicotomia Nove mais quatro so catorze ou quatorze? Na poltica, se voc no de esquerda, de direita Em um filme de faroeste, se no for mocinho bandido

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Restries de um problema

Restries reais

Restries pelo conhecimento

Restries fictcias

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Espao de Soluo do Problema

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ExemploEncontrar uma linha poligonal constituda por 4 segmentos de reta que passe por todos os pontos da figura abaixo

x

x

x

x

x

x

x

x

x

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ExemploConstruir 4 tringulos eqilteros de lado l utilizando apenas 6 segmentos de reta de tamanho l l

=

4x

l

l

l

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Histrico:

Taylorismo: Movimento de racionalizao idealizado por Frederick Taylor, considerado o Pai da Administrao Cientfica, autor de Princpios de Administrao Cientfica, introduzido nos EUA no incio do sculo XX. Caractersticas: Separao entre pensar e fazer Produtividade depende diretamente da remunerao O Homem um mero instrumento de trabalho

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Princpios de Administrao CientficaO desconhecimento por parte da Administrao do processo produtivo a raiz dos problemas de Administra controle: Estudo dos movimentos elementares de cada operrio, identificando os teis e eliminando os in teis para oper in intensificar o trabalho Eliminar a iniciativa operria na escolha do melhor mtodo oper m Administrao passa a definir e impor o melhor mtodo de trabalho com o respectivo tempo padro Administra m

1.

2.

Se o trabalho for estudado, analisado e simplificado (dominado) pela Administrao, o operrio Administra oper adequado pode ser escolhido mais facilmente Cada tipo de trabalho requer um tipo especfico de operrio. No h necessidade de homens excepcionais espec oper h Fornecer treinamento adequado Habilidades pessoais especficas espec

3.

O Planejamento e Controle da Produo so funes da gerncia e no mais do encarregado Produ fun Gerncia deve apoiar-se em especialistas apoiar Organizao em departamentos especficos Organiza espec Elemento central da Programao e Controle da Produo so as Ordens de Servio (O.S.s) Programa Produ Servi (O.S.

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Novo Conceito de Soluo de Problemas

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PP

A

D

A

A C

D

CClasse pensante Classe no pensante

CGerente Operrio

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Mtodo de anlise% de Valor

l Priorizar o processo a ser analisado% de Itens

MP

l Desenhar o processoPA MP! Ativ. ! Ativ. ! Ativi. ! Ativ. ! Ativ. Ativ. ! Ati!

l Dividir o processo em atividades

PA

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l Dividir a atividade em elementos

Atividade! Elemento ! Elemento ! Elemento !

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Priorizao de Processos Curva ABC

l Conceito: Ordenao e classificao dos itens pela importncia relativa (priorizao) Poucos vitais, muitos triviais

l Aplicao: Quais os trabalhos mais importantes e concentrar -se neles (mais demorados, maior custo, mais freq entes)

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Curva ABC Classificao

l Agrupamento em 3 classes

Classe A:

Poucos itens (< 20%) Grande peso no efeito total (70 a 80%)

Classe B:

Itens de importncia intermediria

Classe C:

Grande quantidade de itens (> 50%) Pouco peso no efeito total (< 10%)

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Curva ABC% de Valor

A

B

C% de Itens

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Curva ABC Exemplo de AplicaoAtividades em uma Agncia BancriaN 1 2 3 4 5 6 ... 78 Tarefa Abertura de C.C. Entrega de tales Aplicaes em CDB Aplicaes em Fundos Consultas mesa Abert. de cheque esp. ................................... Reclamao de saldo Min/dia 177 42 22 15 14 12 ..... 1 Acumulado 177 219 241 256 270 282 ....... 480 % Acum. 37.0 45.9 50.5 53.8 56.3 58.8 ........ 100.0

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ntroduo s Tcnicas de Registro AnalticoGrfico do Fluxo do Processo Fluxograma Mapofluxograma Diagrama de Freqncia de Percurso

l 1.

1.1 1.2 1.3

l 2.

Grficos de Atividade Grfico de Atividade simples Grfico de Atividade m ltiplo Diagrama homem -m quina

2.1 2.2 2.3

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Fluxograma

l Natureza do grfico HomemAnalisa apenas trabalho humano

x

ProdutoAnalisa apenas o percurso do produto

Rotina da fbrica

x

Rotina do escritrio

Fluxo principalFluxo nico

x

Incorpora sub-processoFluxo em ram os ramos

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Recomendaes para Fluxograma Determinar a atividade a ser estudada Definir o objeto a ser seguido Definir os pontos de incio e fim Cabealho com dados Descrio do processo Distncias Tempo Sum rio com dados

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Simbologia

Operao Inspeo Armazenamento Transporte Espera

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Fluxograma

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Fluxograma em ramos

l Caractersticas: Permite uma viso geral e concisa do processo Representa sub -processos indicando componentes/informaes/documentos a entrada de

Deve obedecer a uma simbologia padronizada para facilitar a visualizao

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Fluxograma em ramos

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Mapofluxograma

l Caractersticas: Fluxograma elaborado sobre a planta onde se realiza a atividade estudada Fornece uma viso geral do processo Favorece visualizao de transportes muito longos No fornece dados sobre a intensidade dos fluxos de movimentao Pode apresentar movimentos em m ltiplos pavimentos

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Mapofluxograma

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Diagrama de Freqncia de Percurso

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Sumrio

Item

Mtodo Atual

Mtodo Proposto

Diferena

Operaes Transporte Inspeo Armazenamento Esperas Distncia (m)

10 9 8 7 6 37

8 5 4 4 3 31

2 4 4 3 3 6

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Grficos de Atividades

l Caractersticas: Registro de sub-divises do processo em funo do tempo, fornecendo detalhes quanto ao aproveitamento do tempo Objetivo de m quina(s) estudo: homem(s), m quina(s), homem(s) e

Permite a distino de: Tempo produtivo x tempo improdutivo Sincronizao de movimentos Balanceamento do trabalho

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Convenes

l Atividade Produtiva

l Atividade Improdutiva

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Tipos de Grficos de Atividades

Grficos de Atividades

Grfico de Atividades Simples

Grfico de Atividades Mltiplas

Somente Homens

Somente Mquinas

Grfico Homem-Mquina

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Grfico de Atividade SimplesAntesPega malote na pr-triagem 1

n.

Min. 0 1 2 3 4

DepoisPega malote na pr-triagem Caminha at caminho Pega malote na pr-triagem Caminha t pr-triagem 1 1 1 1

Caminha at caminho

8

Coloca malote no caminho

1

Caminha at pr-triagem

8

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Grfico de Atividades Mltiplas

Caractersticas: Considera duas ou mais seq ncias simultneas de atividades numa mesma escala de tempo Inclui:

l Atividade independente: quem (homem ou m quina) executa a ao detm o controle do tempo

l Atividade dependente: necessidade de disponibilidade simultnea de tempo de quem participa da operao

l Espera: Ociosidade ou atividade no definida

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Grfico de Atividades Mltiplas

Seg. 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

Conferncia da mala

Descarga da mala

Transporte da mala

Separao da mala

Ociosidade Ociosidade Ociosidade

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Grfico Homem-Mquina

l Caractersticas: Caso particular do Gr fico de Atividades Mltiplas que registra o trabalho conjunto de operador(es) e m quina(s) Objetivo: minimizao do tempo improdutivo (ou maximizao da taxa de utilizao da capacidade) dependendo do enfoque: Parada dos equipamentos Ociosidade da mo -de-obra Reduo do tempo de ciclo

l Tempo de Ciclo: tempo decorrido durante uma seqncia repetitiva de eventos

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Grfico Homem-Mquina

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Estudo de Tempos: Medida do Trabalho

l Objetivo: Determinao do Tempo Padro

l Mtodos: Medida direta do trabalho Cronometragem Amostragem do Trabalho Medida indireta do trabalho Tempos Sintticos Pr -determinados (MTM)

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Cronometragem

l Tcnica de medida observando-se in loco o local de trabalho ou atravs de vdeos Exige preparao prvia Uso de equipamentos adequados Uso de tcnicas para evitar alterao de ritmo ou hbitos do funcionrio Tratamento adequado ao funcionrio para diminuir ou evitar o stress durante a cronometragem

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Recomendaes para Cronometragem

l Verificar se a operao repetitiva

l Entrar em contato com os envolvidos Gerente, supervisor do setor e funcionrio

l Obter informaes sobre a operao e o operador envolvido Experincia na funo Idade Definir claramente o incio e o fim do ciclo a ser cronometrado

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Cronometragem

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Cronometragem: Dividir o ciclo em elementos

l Considerar: Elementos regulares x elementos menos freqentes(colocar peas na caixa) pe (fechar a caixa)

Elementos intrnsecos x elementos extrnsecos(separar cartas) (esperar pelo malote)

Trabalho humano(operador monta palete) palete)

x x

trabalho da m quina(empilhadeira movimenta palete) palete)

Mtodo Padrp(opera (operao normal)

Incidentes

(queda de ferramenta)

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Recomendaes

l Dividir a operao em elementos Elementos curtos Permita anotao dos tempos cronometrados Incio e fim definidos Critrios para separao de elementos Perda de contato Ganho de contato Rudo

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Diviso em Elementos

Elemento 1

Elemento 2

Elemento 3

Elemento 4

Dispara cronmetro

Perda de Contato

Ganho de Contato

Rudo

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Recomendaes

l Coleta e registro de dados Uso de cronmetro/coletor de dados Tcnicas de leitura Contnua Repetitiva

l Determinao do nmero de ciclos a serem cronometrados

l Nivelamento dos tempos

l Eliminar elementos extrnsecos. Ex: falhas ou acidentes no trabalho

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Recomendaes

l Avaliao do ritmo do operador Comparao com m dias histricas Avaliao pessoal do cronoanalista Habilidade do operador Esforo dispendido Condies de trabalho Consistncia (sub/super avaliao)

l Calcular as m dias aritm ticas dos tempos cronometrados Mdia Aritm tica = Tempo Observado = TO

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Recomendaes

l Determinao do Tempo Normal TN=Tempo Observado x Fator de Rtmo TN = TO x FR onde: FR > 100% - Ritmo acima do normal FR = 100% - Ritmo normal FR < 100% - Ritmo abaixo do normal

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Clculo do Tamanho da Amostra

l N = nmero de elementos necessrios

l N = nmero de elementos cronometrados

l X = Tempos cronometrados

l Para erro relativo = 5% e confian a = 95%

40 N X 2 ( X ) N '= X

2

2

l Se N < N ento a amostra suficiente

l Se N > N ento necessrio mais cronometragens do elemento

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Clculos do Tamanho da Amostra

N1 2 3 4 5 6 7 8 9

X

X2

40 N X 2 ( X ) N'= X

2

2

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Determinao do Tempo Padro

l Determinao das tolerncias (TOL%) Tolerncia pessoal = geralmente 5% Tolerncia devido fadiga = geralmente 5% Tolerncia para esperas fora de controle = estimativa

l Clculo do Tempo Padro

100 TP = TN . 100 TOL %

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Amostragem

l Caractersticas Medio de aspectos gerais do trabalho Observao de vrios operadores No requer preciso rigorosa (e0) Anotao de observao instantnea (sim/no) Alterar constantemente o trajeto percorrido pelo observador (roteiro) Hor rio de observaes aleatrio

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Vantagens da Amostragem Menor custo Estudo simultneo de vrios postos de trabalho Diminui possibilidade de variaes ocasionais Evita constrangimento dos operadores Uso de analistas menos qualificados Menos montonos e fatigantes Dispensam equipamentos sofisticados

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Desvantagens da Amostragem Necessita proximidade dos postos observados No fornece informaes detalhadas No registra igualdade de m todos entre os operadores

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Medida indireta do trabalho

l Procedimento que analisa qualquer operao manual ou m todo em movimentos bsicos requeridos para sua execu o, associando a cada movimento um tempo sinttico determinado pela natureza do movimento e pelas condies sob as quais ele executado

l Tipos de sistema de tempos pr-determinados: Sistema Fator-Trabalho (REFA) Sistema BTM Sistema MTM

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Methods-Time Measurement

l Caractersticas: Desenvolvido a partir de filmagens de operaes No exige estimativas do observador Utiliza tempos normalizados (TN) disponveis em tabelas Unidade de medida de tempo: TMU ( ou UMT) TMU = 0,00001 H 0,0006 min 0,036 seg

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Projeto de Mtodos===> Melhoria do Mtodo ===> Projeto do Mtodo

l Mtodo antigo

l Mtodo novo

l Contedo Ergonomia Velocidade de movimentos Princpios de Economia de Movimentos

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Ergonomia

l Conceito: Adaptao das tarefas e do ambiente de trabalho caractersticas sensoriais, perceptivas e fsicas do homem s

l Objetivo: Estudo do ser humano em relao s suas: Habilidades Capacidades Limitaes

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Tabela Antropomtrica

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Velocidade de movimentos

l Tarefa: Colocar clips dentro de orif ciosDepsito das porcas Item Mo Direita Mo Esquerda Duas Mos

Caixa Moinho

T (min) Prod/min T (min) Prod/min

0,01730 57,8 0,01351 74,0

0,01832 54,6 0,01510 66,2

0,02459 81,3 0,01778 112,5

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Princpios de Economia de Movimentos

Quanto ao uso do corpo humano Quanto disposi o do local de trabalho Quanto ao projeto das ferramentas e dos equipamentos

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