PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

IV REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSED

MATERIAL DE FORMAÇÃOPACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

Profa. Dra. Yvelise Freitas de Souza Arco-VerdeDiretora de Apoio à Gestão Educacinal

Secretaria de Educação BásicaMinistério da Educação

MATERIAL DA FORMAÇÃO

Utilização da produção do Ensino Médio Inovador;

Traz como referência básica as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio;

São textos reflexivos e provocativos, próprios para atividades coletivas e individuais;

Tem como lócus de debate a escola; Será disponibilizado digitalmente para serem

incorporados aos tablets;

COMPOSIÇÃO DO MATERIAL Material dar 1ª etapa de formação

Caderno 1 - Ensino Médio e formação humana integralO Jovem como sujeito do Ensino Médio

Caderno 2 - O Jovem como sujeito do Ensino Médio

Caderno 3 - O currículo do Ensino Médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana integral

Caderno 4 - Organização e gestão democrática da escola

Caderno 5 - Áreas de conhecimento e integração curricular

Caderno 6 - Avaliação no Ensino Médio

CADERNO 1Ensino Médio e formação humana integral

Autores: Carmen Sylvia Vidigal Moraes - USP Dante Henrique Moura - IFRN Dirce Djanira Pacheco e Zan - UNICAMP Jorge Alberto Rosa Ribeiro - UFRGS


SINOPSE

O caderno Ensino Médio e formação humana integral apresenta uma reflexão acerca dos desafios a serem enfrentados pelas políticas públicas para a superação dos problemas existentes, partindo de um resgate histórico dos problemas que caracterizam o Ensino Médio brasileiro.

Reafirma o direito social à universalização da escola pública de qualidade para todos(as).


Organização do caderno 1

O caderno 1 apresenta as seguintes temáticas:

1. Ensino Médio – Um balanço institucional

2. Desafios para o Ensino Médio

3. Rumo ao Ensino Médio de qualidade social: as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, o Direito à Educação e à formação humana integral

4. Outros desafios às políticas públicas de Ensino Médio

Proposta de atividade - Caderno 1


REFLEXÃO E AÇÃO

Nas DCNEM afirma-se que o Ensino Médio, em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se na formação integral do estudante, tendo, dentre outros

aspectos, o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como fundamento pedagógico e a integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência,

da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular.

Constituam grupos de até cinco colegas com a finalidade de buscar nessa parte do texto que vocês acabaram de ler, no documento das DCNEM e em outros textos que discutam esse

tema os principais princípios e fundamentos que constituem a proposta de formação humana integral.

Discutam e registrem, no âmbito de cada grupo, a compreensão acerca desses elementos.

Em seguida, reúnam todos os grupos para socializar as discussões e as conclusões de cada grupo, buscando elaborar a compreensão do grande grupo acerca de cada um dos elementos

que constituem a proposta de formação integral.

Finalmente, no grande grupo, reflitam sobre como desenvolver estudos que fundamentem práticas pedagógicas que possam contribuir para a materialização

dessa proposta na escola, considerando os aspectos potencializadores, assim como as eventuais dificuldades a serem superadas.

CADERNO 2O Jovem como sujeito do Ensino Médio

Autores: Paulo Carrano - UFF Juarez Dayrell - UFMG Licinia Maria Correa - UFMG Shirlei Rezende Sales - UFMG Maria Zenaide Alves - UFMG Igor Thiago Moreira Oliveira - UFMG Symaira Poliana Nonato - UFMG


SINOPSEO caderno O jovem como sujeito do Ensino Médio apresenta uma reflexão sobre a concepção de juventude buscando superar a visão de “problema a resolver” para a construção de conceitos que possibilitem bons relacionamentos.

Parte das orientações das DCNEM para demonstrar a necessidade de reconhecer experiências, saberes, identidades culturais como condição de um novo ordenamento escolar a partir do diálogo.

Apresenta múltiplas dimensões das identidades juvenis e a relação dos jovens com as novas tecnologias. Destaca como dimensões fundamentais para a compreensão de prática escolar do ensino médio a relação dos jovens com o mundo do trabalho, o território e os projetos de vida.

Por fim, aponta para o necessário debate sobre a participação juvenil e a visão dos jovens acerca da escola.




1. Construindo uma noção de juventude;

2. Jovens, culturas e identidades e tecnologias;

3. Projetos de vida, escola e trabalho;

4. Formação das Juventudes, participação e escola.

Proposta de atividade – CADERNO 2


REFLEXÃO E AÇÃO

Iniciamos com nosso diálogo falando do “jogo de culpados” na escola.

Como “virar este jogo e construir novos relacionamentos entre professores e seus jovens estudantes?

Em sua percepção, faz sentido esta afirmação de que professores e jovens se culpam mutuamente e os dois lados parecem não saber muito bem para que serve a escola nos dias de hoje?

Que tal promover uma discussão na escola sobre a questão dos sentidos do estar na escola para professores e estudantes?

E por que não elaborar estratégias para promover o reconhecimento mútuo?

Por exemplo, você pode elaborar mapas das identidades culturais juvenis do bairro; redigir cartas aos jovens estudantes para que eles se revelem além de suas identidades uniformizadas de alunos;

promover jogos de apresentação na sala de aula, dentre outras atividades.

E em quais outras iniciativas podemos pensar para ampliar o campo de conhecimento sobre quem são eles e elas que estudam e vivem na escola?

Buscar perceber como os jovens estudantes constroem o seu modo próprio de ser jovem é um passo para compreender suas experiências, necessidades e expectativas.

CADERNO 3O currículo do Ensino Médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana integral

Autores Carlos Artexes Simões – CEFET-RJ Mônica Ribeiro da Silva - UFPR


SINOPSEO caderno O currículo do Ensino Médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana integral apresenta uma reflexão sobre as práticas docentes e as relações dessas práticas com o campo teórico do currículo.

Indaga acerca das implicações que essas reflexões podem ter, considerando-se as necessidades e o direito à educação que possuem os alunos jovens (e adultos) do ensino Médio brasileiro.

Questiona acerca das formas de organização dos tempos, dos espaços e dos saberes que permitem maior integração e diálogo entre as disciplinas e as áreas de conhecimento e entre estas e os sujeitos alunos e professores da última etapa da educação básica.


Organização do caderno 3O caderno 3 apresenta as seguintes temáticas:

1. Pressupostos e fundamentos para um Ensino Médio de qualidade social: sujeitos do ensino Médio e formação humana integral

2. Dimensões da formação humana: trabalho, ciência, tecnologia e cultura e os sujeitos do Ensino Médio

3. Uma ação curricular integrada para uma formação humana integral.

4. A integração curricular, a partir das dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e cultura na prática escolar.

Proposta de atividade – Caderno 3


REFLEXÃO E AÇÃO

1. Faça a leitura da proposta curricular da sua escola e do componente curricular em que você atua.

2. Organize uma roda de diálogo com os jovens alunos da escola e com seus colegas professores; - sobre o currículo da escola; sobre o currículo vivido por esses alunos; sobre o sentido do conhecimento escolar, das

experiências vividas mediadas por esse conhecimento e sobre a necessidade de outros conhecimentos e abordagens; conduza de modo a

emergir propostas, sugestões de outros encaminhamentos para o currículo, para as disciplinas e para outros arranjos curriculares,

considerando as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia.

3. Sistematize as conclusões e socialize seus registros em redes virtuais interativas.

CADERNO 4Organização e gestão democrática da escola

Autores: Celso João Ferreti - UTFPR Ronaldo Lima Araújo - UFPA Domingos Leite Lima Filho - UTFPR


SINOPSE

Este caderno apresenta reflexões acerca da organização e gestão democrática da escola, no que diz respeito a participação de pais, estudantes professores e demais profissionais da educação na construção desse processo.

Induz discussões a respeito dos desafios práticos da gestão democrática.


Organização do caderno 4O caderno 4 apresenta as seguintes temáticas:

1. Gestão democrática da educação e gestão democrática da escola

2. A direção da escola e a gestão democrática

3. O Conselho Escolar e a gestão democrática

4. O Grêmio estudantil e a gestão democrática

5. Os desafios da prática: a gestão democrática da escola pública entre o proposto e o realizado

6. A gestão do trabalho pedagógico: o PPP em ação



REFLEXÃO E AÇÃO

Se existe um Grêmio Estudantil funcionando em sua escola, procure verificar como está atuando, quais os temas discutidos, que visão os integrantes têm de sua própria atuação,

assim como da escola e de seu funcionamento.

Converse com os integrantes do Grêmio sobre como é a sua participação nos processos de discussão e a decisão acerca da vida da escola, como são tomadas as decisões internamente, assim como

sobre o reconhecimento que têm pela direção, pelos professores e por funcionários.

Com base nesses levantamentos, a que conclusões você chega sobre a participação democrática no interior do Grêmio e sobre a participação dos jovens que o compõem nas

decisões tomadas pela escola?

Para ter uma ideia melhor do significado do conceito de resiliência, procure identificar, com um grupo de colegas, entre atividades propostas aos jovens pela secretaria de Educação, quais se guiam por

esse conceito.

O mesmo pode ser feito com relação a problemas de moradia, de transporte, de saneamento, relatados por alunos que vivem na localidade onde se situa a escola.

CADERNO 5Áreas de conhecimento e integração curricular

Autores: Marise Nogueira Ramos - UERJ Denise de Freitas - UFSCAR Alice Helena Campos Pierson - UFSCAR


SINOPSEEste caderno apresenta a discussão a respeito do direito, reconhecido pelas DCNEM, que o estudante do Ensino Médio tem de se inserir no mundo formal dos conhecimentos – culturalmente produzidos e sistematizados pelas ciências - e difundidos, aplicados e socialmente valorados – para que possam participar de maneira inclusiva na dinâmica da sociedade.

Provoca reflexões discutindo que a elaboração de um currículo integrado no Ensino Médio, em suas diferentes modalidades, enquanto formação humana, é um direito de todo brasileiro, uma conquista histórica e uma construção tardia na qual não devemos aceitar retrocessos.




1. O que são as áreas de conhecimento e qual sua relação com o currículo

2. O ensino integrado: trabalho, ciência, tecnologia e cultura

3. Caminhos para a aproximação do conhecimento das diferentes áreas: o trabalho como princípio educativo e a pesquisa como princípio pedagógico

4. O projeto curricular e a relação entre os sujeitos e desses com suas práticas.



REFLEXÃO E AÇÃO

Elaboração coletiva da proposta curricular integrada

I. Problematizar o processo de produção, fato ou fenômeno em múltiplas perspectivas: tecnológica, econômica, histórica, ambiental, social, cultural, etc.Resultado: Conjunto de questões que servem à seleção de conteúdos, ou seja, à seleção de conhecimentos necessários para resolver a problematização.

2. Explicitar teorias e conceitos fundamentais para a compreensão dos(s) objeto(s) estudado(s) nas múltiplas perspectivas em que foi problematizado.Resultado: Seleção integrada dos conteúdos de ensino. Teorias e conceitos aqui explicitados constituem os conhecimentos necessários para resolver a problematização e, assim, estruturar os conhecimentos de ensino selecionados.

3. Localizar as teorias e os conceitos explicitados nos respectivos campos da ciência (áreas do conhecimento, disciplinas científicas).Resultado: Identifica-se, assim, a raiz epistemológica desses conhecimentos, de modo que os componentes curriculares adquiram sentido e propósito no currículo em vez de reproduzirem as orientações ou manuais didáticos

4. Identificar relações dessas teorias e conceitos com outras do mesmo campo (disciplinaridade)Resultado: Ampliação e complementação dos conteúdos de ensino selecionados a partir da problematização, considerando que a aprendizagem geral de um conceito – isto é, de forma não pragmática ou somente instrumental – implica apreendê-lo na relação com os outros conceitos que dão unidade epistemológica a um campo científico.

5. Identificar relações com outros conceitos de campos distintos (interdisciplinaridade)Resultado: Indicação de abordagens interdisciplinares necessárias à explicação do problema na sua totalidade.

CADERNO 6Avaliação no Ensino Médio

Autores: Ocimar Alavarse - USP Gabriel Gabrowski – FEEVALE - RS


SINOPSEEste caderno apresenta os tipos de avaliação, as implicações para a atividade docente e os aspectos da organização da escola, reforçando a importância da integração entre a avaliação, o projeto político-pedagógico da escola e em consonância com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para Ensino Médio.




1. Avaliação educacional: introdução

2. Avaliação da aprendizagem: algumas questões

3. Avaliação e taxas de rendimento: uma relação a ser problematizada

4. Avaliações externas: novos desafios e tensões



REFLEXÃO E AÇÃO

Em consulta ao Projeto político-pedagógico e aos planos de ensino (aos quais você possa ter acesso) de sua escola, procure identificar os seguintes

elementos:

- Definição(ões) de avaliação da aprendizagem encontrada(s).

- Quais os instrumentos e procedimentos mais utilizados?

- Critérios para a atribuição de notas ou conceitos e de aprovação.

- Instâncias e participantes para definição da situação de cada aluno ao final do ano letivo

-Outras observações que considere relevantes para a avaliação de aprendizagem.

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