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Ano XI - Nº 133 27 de Maio a 25 de Junho de 2015 Aliados do Parque Augusta realizam 6º Pic Nic à Moda Antiga. Pág. 10 CASA MÁRIO DE ANDRADE É REABERTA A casa foi reaberta ao público após importante reforma, que durou cinco meses e custou R$ 550 mil. Pág. 3 LecoSouza/Divulgação

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Ano XI - Nº 13327 de Maio a 25 de Junho de 2015 Aliados do

Parque Augusta realizam 6º Pic

Nic à Moda Antiga.

Pág. 10

CAsA MárIo de ANdrAde é

reAbertA

A casa foi reaberta ao público após importante reforma, que durou cinco meses e custou R$ 550 mil. Pág. 3

LecoSouza/Divulgação

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2 SP - 27 de Maio a 25 de Junho de 2015

Vd. Nove de Julho, 160 - 5º , Cj. 57 - CEP 01050-060 - Tels.: (11) 2864-0770 / 3255-1568 / www.jornalcentroemfoco.com.br e-mail: [email protected] - Edição: Carlos Moura - DTR/MS 006 - Colaboração: Cecília Queiroz - Edição de Arte: Binho Moreira

Tiragem desta edição: 20 mil exemplares - Distribuição Gratuita. O Centro em Foco é publicado pela CM Edições Jornalísticas - ME

As matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente o pensamento do jornal.

expediente

linhas centraisdireito e Justiça

Helena Amazonas

No último dia 6/5/2015, após mais de dois anos, a Proposta de

Emenda à Constituição conhe-cida como “PEC das Domésti-cas” foi aprovada pelo Senado, sendo encaminhada para san-ção da presidência da Repúbli-ca para entrar em vigor.

Ficou definido que domés-tico é aquele que presta servi-ços em residência por período superior a dois dias por sema-na, sendo proibida a contrata-ção de menor de 18 anos.

Esses trabalhadores já tinham alguns direitos asse-gurados pela Constituição Federal, como registro em carteira, salário mínimo, fé-rias acrescidas de 1/3 e 13º salário, aviso prévio, repouso semanal, licença à gestante de 120 dias e estabilidade de 5 meses após o parto, jornada de 44 horas semanais e horas extras, entre outros. Agora o Senado aprovou que os de-pósitos fundiários, até então optativos para os empregados domésticos, passam a ser obri-gatórios no valor equivalente a 8% da remuneração.

Além disso, o doméstico dispensado sem justa causa tem direito, como os demais

Os novos direitos dos empregados domésticos

trabalhadores, a uma multa de 40% sobre o total dos depósi-tos fundiários. Para este fim o empregador deve depositar em uma conta vinculada ao FGTS 3,2% do valor do depósi-to fundiário que será liberado em caso de dispensa sem jus-ta causa. Se houver pedido de demissão ou dispensa por justa causa esse valor é devolvido ao patrão. O seguro desemprego passa a ser devido em valor equivalente a 1 salário mínimo por até três meses.

O adicional noturno tam-bém foi assegurado para aque-les que trabalham no horário entre 22h e 5h com acrésci-mo de 20%, como os demais trabalhadores. A hora noturna é menor do que a hora diur-na, tendo duração de 52,5 minutos. Ou seja, na jornada das 22 às 5 horas, estas sete horas trabalhadas serão consi-deradas como 8 horas.

A jornada é de 8 horas diárias ou 44 horas semanais, sendo permitida a prestação de 2 horas extras diárias, des-de que acordadas entre patrão e empregado. As primeiras 40 horas extras mensais devem ser pagas em dinheiro com acréscimo de 50%. As demais horas extras devem ser com-pensadas com folgas ou com redução da jornada dentro do período de um ano. O traba-lho em domingos e feriados deverá ser compensado ou acrescido de 100%.

Ficou assegurado o inter-valo de 1 hora para alimenta-ção e descanso se a jornada for superior a 6 horas diárias. Pode haver acordo escrito

entre as partes para que o intervalo seja de apenas 30 minutos. Também pode haver acordo para que o empregado trabalhe por 12 horas conse-cutivas com 36 de descanso.

O acompanhamento em viagem deve estar previsto em acordo escrito prévio e neste caso as horas efetivamente tra-balhadas podem ser compen-sadas. A jornada de trabalho deverá ser obrigatoriamente registrada em controle manual, mecânico ou eletrônico.

O trabalhador domés-tico passou a ter direito ao salário-família e ao seguro por acidente de trabalho, res-peitadas as regras da Previ-dência Social. O empregador deve contribuir com 8% para o INSS, além de 0,8% a título de seguro contra acidente de trabalho. Todas as contribui-ções previdenciárias serão re-colhidas através de um único boleto bancário (Simples Do-méstico) e os valores poderão ser deduzidos do imposto de renda do empregador.

Já o auxílio-creche vai de-pender da negociação entre os sindicatos, sendo fixado por convenção ou dissídio co-letivo.

A “PEC das Domésticas” é um avanço no reconheci-mento e valorização do traba-lhador doméstico, corrigindo injusta discriminação e injus-tificável tratamento desigual.

Helena Amazonas AdvogadaRua Dom José de Barro, 17, conj. 24Tel.: 3258-0409

Crônica do José Ignácio

A passos lassosParou quando seus pés de-

ram no meio-fio. Ali pisa-ram e ali ficaram, com os

calcanhares se descolando hesi-tantemente da beira da calçada e os dedos se agitando no ar, para fora dos sapatos rasgados. Nesse vai e vem, seus olhos se fechavam a intermitências, como se ele fosse tirar uma soneca en-quanto decidisse o que fazer da-quele ponto em diante.

O que acabou fazendo foi um sinal com a mão, de que que-ria atravessar a rua. Era um sinal de “jóia”, com o polegar estendi-do e os demais dedos dobrados, com que ele brindava os veículos mais próximos, acompanhado de uma piscadela de olho, que não se sabe se era uma pálpebra que se fechava com intenção, ou que não se abria mais de cansaço.

Talvez por falta de convicção no gesto, ou por causa da distân-cia, ou por culpa de muita má vontade mesmo, os motoristas que se aproximavam não sabiam direito o que ele pretendia, e não reduziam a velocidade para incentivá-lo a lançar-se no asfalto. E ali ele ficava, com os pés em equilíbrio precário na calçada, ba-lançando no vácuo com o dedão em riste.

Magoado, ao que parece, com a pouca consideração dos automobilistas, ele começou a girar sobre os calcanhares, como

se fosse dar as costas para o trá-fego. Sua perna, no entanto, de-cidiu diferente, e esticou-se num movimento letárgico para forçá-lo a descer da guia. Os vetores opos-tos da perna e do tronco enros-caram-se no quadril e deslizaram para lados contrários, arrastando outra perna, braços e pescoço, feito esquartejamento em câmera lenta.

Suspenso ali na borda do lancil, o monumento à indecisão finalmente atraiu a atenção dos condutores, que foram parando lentamente para assistir ao espe-táculo da estátua retorcida que ga-nhava o bitume e superava uma a uma as faixas brancas pintadas no chão. Cambaleando, ele descre-veu sua rota em direção ao outro lado da rua, destino que naquele momento parecia tão remoto quanto o outro lado do oceano.

Antes de alcançar o passeio defronte, parou no meio da via, retirou o gorro ensebado e deu uma coçadinha no cocuruto. Não dá para dizer ao certo, mas era como se, de repente, numa lufada de lucidez, ele saboreasse o meio da travessia, a vitória de ter em-preendido e a sensação de estar vivo.

Na guerra de trincheira que é o trânsito, a sobrevivência é incer-ta. Porém, naquela manhã abafa-da, a má sorte cochilou, nenhuma circunstância adversa prevaleceu,

nenhuma estatística de aciden-tes teve o prazer de aumentar, e o tropeçudo chegou ao outro lado da rua ileso, ou melhor, não mais nem menos alquebrado do que já estava.

Para agradecer a todos os fatores do universo que confa-bularam a seu favor, ou movido, quem sabe, pela mais genuína incredulidade, ele olhou para trás, fitando sem compreender a margem de onde saíra. Acompa-nhou com a cabeça, vai e vem, o fluxo dos carros que se punham de novo em movimento. E, es-quecendo o motivo que o levara a percorrer o caminho, ergueu o pé bamboleante para voltar ao outro lado.

José Ignácio C. Mendes NetoUrbanografistajicmendes@gmail.comwww.literaturacidades.com.br

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3SP - 27 de Maio a 25 de Junho de 2015 empreendimentos centrais

ANUNCIE AQUI

HÁ 11 ANos INFoRMANDo sobRE A VIDA No CENTRo.

o jornal da região central.

Após cinco meses de portas fechadas para o público, a antiga-

mente denominada Oficina da Palavra Casa Mário de Andra-de, foi reaberta neste dia 25 de maio, cheia de novida-des e oferecendo uma pro-gramação rica e diversifica-da de cursos e workshops de diversas áreas. E com novo nome: Oficina Cultu-ral Casa Mário de Andrade.

O espaço, pertencente a Secretaria de Cultura do Es-tado de São Paulo, passou por um processo de conservação para abrigar exposição que con-templa a existência de um dos maiores escritores brasileiros do século XX, no ano em que se completam 70 anos de sua mor-te. A Casa ganhou um galpão de 200 m² quadrados, interligado à oficina pela rua Margarida. Na entrada principal foi instalada uma estátua de sete metros de altura, em chapa de metal, com o perfil de Mário de Andrade. A arte foi feita por artesãos a par-tir de um desenho de Mário, fei-to pela artista norte-americana Beatrix Scherman, datado de 1922/1923, e que faz parte do acervo do IEB.

As melhorias realizadas aconteceram na parte interna e externa, inclusive na calçada e nos canteiros. A Casa foi pintada por dentro e por fora e teve toda a fiação elétrica revisada, além de ter pisos e forros trocados. A es-tante e o piano do escritor foram restaurados. O galpão erguido na lateral da Casa tem capacidade para 200 pessoas, que atende-

Casa Mário de Andrade é reaberta com diversificada programação de oficinas culturais

rá como uma área programável atrelada aos eventos da Oficina, promovendo exibição de filmes, apresentação de peças teatrais, espetáculos de dança e shows, inclusive nos fins de semana.

Com um novo conceito, além de atividades regulares como Oficina, a Casa ganhou um teor museológico: em qua-tro salas, fica a exposição per-manente Morada do coração perdido, com curadoria de Car-los Augusto Calil, cineasta, críti-co e ensaísta, professor da USP e ex-secretário de cultura da cidade de São Paulo. O acervo conta com mais objetos pessoais do escritor, entre cartas inéditas e curiosidades como o óculos, pasta de couro, suporte de ma-ta-borrão e espátula - ambos de casca de tartaruga. Há, ainda, um livro que tem um carimbo de Clichê de Chumbo em for-mato de cruz, que era a marca-ção utilizada por ele para organi-zar sua biblioteca. E para melhor reproduzir o ambiente da casa do escritor, foi desenvolvida uma biblioteca com temas que Mário de Andrade escreveu e

obras escritas sobre ele. O acer-vo conta, também, com volumes que foram do Movimento Mo-dernista em primeiras edições.

Nova Casa, nova programação.

Entre as atrações da programação inaugural, a produtora executiva Daniela Conde mostra formas de financiamento para produ-ção independente de TV e cinema no Brasil, para quem está interessado em viabilizar projetos audiovisuais, o que envolve a elaboração de projetos e planos de negócios.

História da Perfumaria, sob a coordenação de Renata Ashcar, considerada a maior es-pecialista do Brasil na área de perfumes, é um minicurso que vai atender os apaixo-nados por perfume. Nele, os alunos farão uma imersão com-pleta no universo da perfumaria, sua história e evolução. Também serão abordados aspectos rela-cionados à arte da perfumaria, seus ingredientes, sua criação e linguagem olfativa. A última aula será uma visita monitorada ao

Espaço Perfume Arte + Histó-ria, em Perdizes.

No segmento de foto-grafia, estão programados dois workshops: Processos artesanais de fotografia, com coordenação de Luisa Malzoni; e a Criação em foto-grafia para culinária, com An-gela di Sessa. Marcio Périgo e o convidado João Carlos Luengo vão ministrar a Oficina de xilo-gravura em grandes formatos - a história de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. Este curso destina-se a ilustradores, artis-tas plásticos e estudantes de artes e literatura – as matrizes terão dois metros por oitenta centímetros, trabalhadas coleti-vamente pelos participantes.

De acordo com a cura-doria da Casa, o Ateliê Perma-

nente de Criação Textual, com a coordenação de Luiz Bras, objetiva estimular, de maneira livre, porém disciplinada, a pro-dução de contos e crônicas de qualidade. Serão desenvolvidas atividades práticas de redação e leitura crítica, intercaladas com a apresentação e análise de clás-sicos da literatura. “Diferente-mente das oficinas tradicionais, o ateliê terá um início, mas não necessariamente um meio e um fim: os participantes poderão frequentar quantos encontros quiserem - poucos, muitos ou indefinidamente”, informa Bras. A oficina Caminhos da literatura infantil e juvenil, com Marcelo Maluf, pretende incentivar a produção de textos voltados aos jovens leitores.

Música e teatro tam-

bém fazem parte da pro-gramação. Na área musi-cal, haverá o workshop de Criação musical em baixa tecnologia, com o violonis-ta e produtor musical Marcelo Ozorio. A proposta é a criação de uma trilha sonora experi-mental para a exposição Tra-mas, em cartaz no Galpão da Casa Mário de Andrade, por meio da chamada baixa tecnolo-gia, como gravadores portáteis, fita cassete, instrumentos mu-sicais rústicos, populares e/ou artesanais e sons que se mani-festam na cidade de melancóli-cas trilhas cinematográficas.

Em evento único, será re-alizada a palestra interativa Macunaíma – uma experiência teatral, com coordenação de Mirtes Mesquita. Atriz, con-tadora de histórias, produtora e diretora teatral, Mirtes situa Macunaíma, de Mário de An-drade, no contexto histórico e literário brasileiro, e aborda a célebre adaptação teatral reali-zada por Antunes Filho.

Detalhes da progra-mação de junho e julho e como fazer inscrições: www.oficinasculturais.org.br/programacao

Serviço:Oficina Cultural Casa Mário de Andrade Rua Lopes Chaves, 546 - Barra Funda Telefone: (11) 3666-5803 / 3826-4085 [email protected] De 2ª feira das 13h às 22h e Sáb. das 9h às 13h

NandaGalibi/Divulgação LecoSouza/Divulgação

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4 SP - 27 de Maio a 25 de Junho de 2015comunidade

Caderno do Jornal Centro em Foco - Edição Nº 133

GUACO: Do Chá ao xarope, seu aliado no tratamento da tosse.Em meio à pauta ne-gativa de ataques aos direitos trabalhistas

na Câmara dos Deputados, ao menos um ponto pode ser comemorado pelos tra-balhadores. Uma emenda à MP 664 apresentada pelo deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e apro-vada em maio por um placar acirrado (232 votos a favor e 210 contra) resgata a fór-mula 85/95 para as aposen-tadorias.

O deputado apresentou uma proposta de mudança de cálculo nas aposenta-dorias elaborada pela CUT e as outras cinco maio-res centrais sindicais, em 2009, em conjunto com o Ministério da Previdência, a Secretaria Geral da Presi-dência da República e o en-tão deputado federal Pepe Vargas (PT-RS), durante o governo Lula.

A fórmula, na prática, permite ao trabalho ‘fugir’ do fator previdenciário, que não deixará de existir. A 85/95 garante aposen-tadoria igual à do último salário para quem atingir a seguinte equação: tempo de contribuição + idade = 85 (para mulheres) ou 95 (para os homens). Exemplo: um trabalhador que tiver 60 anos de idade e 35 de contribuição e, portanto, atingiu a soma 95, já pode se aposentar sem desconto. Para as mulheres, a mesma lógica, mas com uma car-ga menor: com 55 anos de idade e 30 de contribuição, aposentadoria cheia. O teto do INSS, atualmente, é de R$ 4.662.

“Essa proposta da CUT e das demais centrais é fun-damental para o momento de crise que vivemos, num cenário em que a economia precisa ser revigorada, e atende a uma reivindicação histórica de acabar com o famigerado fator previden-ciário criado pelo tucano Fernando Henrique Cardo-

Sua aposentadoria pode mudar. Você sabe o que está em jogo?Fórmula 85/95, aprovada durante sessão que discutia a Medida Provisória 664, se transforma em alternativa a modelo imposto durante governo de Fernando Henrique Cardoso

so (FHC), para diminuir os vencimentos dos trabalha-dores aposentados”, avaliou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

A proposta da 85/95, como tantos outros proje-tos importantes, havia sido deixada na gaveta pelos de-putados e senadores que se elegeram no ano seguinte, até ter sido resgatada.

Entenda o fator previ-denciário - Em 1999, FHC sancionou a lei 9.876 que instituiu o fator previdenci-ário sob a alegação de que era preciso inibir as aposen-tadorias tidas pelo antigo governo como “precoces” e adiar o ingresso dos tra-balhadores na Previdência Social. A fórmula considera idade, tempo de contribui-ção e expectativa de vida no momento da aposentadoria. Como a expectativa de vida dos brasileiros aumentou a cada ano, em função das melhorias das condições sociais, na prática, o fator previdenciário serviu para reduzir, em média, 40% do valor dos benefícios.

A partir da mudança aprovada, só sofrerá os efei-tos do fator previdenciário os trabalhadores e trabalha-doras que não quiserem es-perar o tempo para comple-tar as somas 85 e 95.

A emenda de Arnaldo Faria de Sá tem conteúdo idêntico ao texto encami-nhado à época por Pepe Vargas, que também reduz o tempo para obtenção de aposentadoria integral caso o trabalhador não tenha atingido a Fórmula 85/95.

Como exemplo, o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) aponta que um trabalhador com 53 anos, que ganhe R$ 1 mil mensais, tenha co-meçado a trabalhar aos 18 anos e quiser se aposentar já, terá a redução de 33,5% nos vencimentos pelo fator previdenciário e receberá R$ 665. Para ter direito ao

valor integral, precisará de mais sete anos de contri-buição. Já com a fórmula 85/95, precisará trabalhar metade disso, 3 anos e meio, para receber o valor integral.

Fórmula 85/95 não vai piorar as contas do País, diz professor Eduardo

Fagnani a UnicampNão há falta de dinhei-

ro na Previdência, que é financiada pelo orçamento da Seguridade Social. A fór-mula 85/95 é “muito me-lhor” que a situação atual das aposentadorias, mas não é nenhuma “concessão ex-traordinária”. O Brasil não tinha crise econômica, mas o Plano Levy tratou de criar uma. Opiniões de Eduardo Fagnani, amparadas em da-dos. Leia a entrevista para o site da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

CUT: A imprensa e os analistas conservadores têm dito que a fórmula 85/95, apesar de até re-conhecerem que vai fa-cilitar a vida dos futuros aposentados, vai preju-dicar as contas do País, inclusive produzindo des-confiança nas agências de risco e classificação. Isso é verdade? Fagnani: Em geral, especialmente no tocante à Previdência, eles cometem uma desonestida-de intelectual. Eu acho que há sempre um conflito de interesses, porque em geral eles têm ligações com o sis-tema financeiro, seja como clientes, seja como parte

do conglomerado. Eu andei vendo uns números que eu fiquei absolutamente assus-tado. Esses números que estão sendo divulgados são falsos. Ninguém tem esses números.

Que tipo de núme-ros? Têm sido divulgados números sobre o impacto nas contas da Previdência. São números que sequer o Ministério da Previdência ainda tem, sobre a análise desse impacto. Na verdade eles continuam fazendo um terrorismo econômico com a Previdência, porque há outra razão: a Previdência é o maior investimento social que existe, de 8% do PIB. Então o que está em jogo é capturar esses recursos, retroceder nesses direitos para capturar esses recur-sos.

Privatizar? É capturar o recurso. Quer dizer, você suprime direitos, faz uma nova reforma da Previdên-cia, ela vai deixar de gastar um tanto, então você pode gastar esse dinheiro com a questão financeira. Esse que é o jogo. Já desde a Constituição de 1988 há essa tentativa de demonizar a Previdência. A Previdên-cia é a Geni da República, porque ela é o maior gasto social. Isso eles nunca acei-taram. A gente tem visto mitos sobre isso que não correspondem à realidade. Desde o mito que existe déficit, de que no Brasil não existe idade mínima, e por aí vai.

No caso do fator pre-videnciário, as aposenta-dorias por tempo de con-tribuição tendem a ser residuais no futuro. Porque esse tipo de aposentadoria diz respeito a pessoas que entraram no mercado de trabalho quando o merca-do ainda dava alguma se-gurança. Então as pessoas ficavam muito tempo num mesmo emprego. Dos anos 90 pra cá, a tendência é que dificilmente um traba-lhador fique num mesmo emprego, no mercado for-mal, por 35 anos. Os da-dos do ministério (da Pre-vidência) mostram que em 2011, por exemplo, 55% das aposentadorias foram por idade, 17% por invali-dez. E as aposentadorias por tempo de contribuição, que são essas do fator, o estoque é de 28%. Então, a tendência é de que cada vez mais as aposentadorias por idade sejam prepon-derantes. Desde a emenda constitucional 20 de 1998, há duas formas de se apo-sentar. Uma é por idade, 65 anos homem e 60 mu-lher.

65 anos homem e 60 mulher? Existe a aposenta-doria por idade. 65 anos ho-mens e 60 mulheres, mais 18 anos de contribuição. Esta forma tende a ser a aposentadoria preponderan-te, pelas características do mercado de trabalho. A fór-mula 85/95 dá, por exem-plo, numa conta hipotética e simplificada, 60 anos de idade mais 35 de contri-buição. Isso não existe em lugar nenhum do mundo. Não existe lugar nenhum no mundo em que você tem de comprovar tanto tempo de contribuição e de idade. Se você pegar os países eu-ropeus, em geral, a aposen-tadoria é em torno de 60, 62 anos, 65 no máximo, e muitos nem exigem tempo de contribuição, exigem só tempo de trabalho.

São muito poucos os pa-íses que exigem tempo de contribuição. O que eu que-ro dizer é que as regras bra-sileiras não são uma jabuti-caba, não são um ponto fora da curva. Já são extrema-mente restritivas. Se você comparar a realidade socio-econômica e demográfica desses países... Como eu vou comparar a situação de um país europeu, do ponto de vista da renda per capita e do PIB com o Brasil? Não obstante, nós já temos des-de 1998 essa regra de 65 e 60 anos por idade. Mais a exigência de contribuição, nossas regras são bem mais rígidas que as desses países. Especialmente quando se leva em conta a expectativa de vida. Se levada em consi-deração a exigência de tem-po de contribuição, estamos em patamar semelhante ao dos Estados Unidos, 35 anos.

No Brasil, então, na situação menos severa, temos de ter no mínimo 18 anos de contribui-ção, o que já é bastante draconiano. Em 1998 (na reforma previdenciária pretendida pelo governo FHC), eles queriam esta-belecer 65 e 60 anos, mais 35 anos de contribuição, o que seria a hipótese mais restritiva do mundo. Mas a resistência a essa ideia forçou e deu origem a duas formas de contribuição. Ou você se aposenta com 65 ou 60 anos e mais 18 anos de contribuição, ou você se aposenta com 35 ou 30 anos de contribuição, con-siderando ainda as varia-ções do fator previdenciá-rio. O que eu quero dizer é que afirmam que no Brasil não existe aposentadoria por idade, que não existe idade mínima. Isso é men-tira. Não dá para comparar a realidade dos países, mas nos dois casos temos fór-mulas semelhantes aos pa-íses escandinavos.

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Caderno do Jornal Centro em Foco - Edição Nº 133

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A Mikania glomerata Spreng, o nosso gua-co, é nativo da Amé-

rica do Sul. Também conhe-cido como Cipó-caatinga, Cipó-catinga, Cipó-sucuriju, Coração-de-Jesus, Erva-co-bre, Erva-de-cobra, Guaco--de-casa, Guaco-de-cheiro. É uma das plantas medicinais mais populares do Brasil.

A cumarina, presente na composição química da plan-ta, é um dos princípios ativo do guaco, responsável pela sua atividade expectorante e broncodilatadora. Mas seu uso vai mais além: Suas pro-priedades medicinais con-templam também as funções diurética, anti-reumática,

GUACO: Do Chá ao xarope, seu aliado no tratamento da tosse.Como broncodilatador,

abrindo os brônquios para a passagem do ar, como bal-sâmico, dissolvendo o muco acumulado nos pulmões; como expectorante, promo-vendo a eliminação das se-creções que estão deposita-das nos pulmões.

Contra - indicações : Usuários de anticoagulantes, gestantes e crianças meno-res do que um ano de idade. O guaco potencializa a ação do ipê roxo. Não use se ti-ver menstruação abundante. Não faça uso contínuo.

Atenção: Se você apresen-ta tosse crônica, precisa averi-guar se esta é decorrente de alguma doença que necessita

febrífuga, sudorípara, para tratar infecções intestinais, depurativa e até como cica-trizante de ferimentos.

O Guaco faz parte da lista de medicamentos fito-terápicos do SUS, com regis-tro na Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (ANVI-SA). Sua ação é comprovada para tratar tosse, bronquite, asma, pigarro, rouquidão e inflamação na garganta.

O guaco age de várias formas para combater a tosse:

cuidados especiais, como a tu-berculose ou mesmo câncer.

Para fazer um delicio-so e eficiente xarope para este friozinho que já se faz presente:

Caramelize uma xícara (chá) de açúcar mascavo, acrescente três xícaras (chá) de água, um pedaço de gen-gibre ralado, meio limão com casca e um pauzinho de ca-nela. Ferva por dez minutos, desligue o fogo e acrescente aproximadamente dez folhas de guaco picadas e um den-te de alho amassado. Abafe por uns vinte minutos, coe. Quando esfriar, guarde em um frasco escuro, na geladei-ra, por até um mês.

O Chá (infusão), além de um aromático delicioso, é útil como auxiliar no tra-tamento até do reumatismo, devido ao seu efeito antiin-flamatório. Utilize as folhas frescas ou mesmo secas. Tome no mesmo dia do pre-paro. Prepare adicionando meio litro de água fervida a duas colheres (sopa) rasas das folhas de guaco picadas. Abafe por dez minutos, coe e sirva.

Vera Ligia LemosBiomédica Acupunturistahttp://[email protected]

Sua aposentadoria pode mudar. Você sabe o que está em jogo?Fórmula 85/95, aprovada durante sessão que discutia a Medida Provisória 664, se transforma em alternativa a modelo imposto durante governo de Fernando Henrique Cardoso

São muito poucos os pa-íses que exigem tempo de contribuição. O que eu que-ro dizer é que as regras bra-sileiras não são uma jabuti-caba, não são um ponto fora da curva. Já são extrema-mente restritivas. Se você comparar a realidade socio-econômica e demográfica desses países... Como eu vou comparar a situação de um país europeu, do ponto de vista da renda per capita e do PIB com o Brasil? Não obstante, nós já temos des-de 1998 essa regra de 65 e 60 anos por idade. Mais a exigência de contribuição, nossas regras são bem mais rígidas que as desses países. Especialmente quando se leva em conta a expectativa de vida. Se levada em consi-deração a exigência de tem-po de contribuição, estamos em patamar semelhante ao dos Estados Unidos, 35 anos.

No Brasil, então, na situação menos severa, temos de ter no mínimo 18 anos de contribui-ção, o que já é bastante draconiano. Em 1998 (na reforma previdenciária pretendida pelo governo FHC), eles queriam esta-belecer 65 e 60 anos, mais 35 anos de contribuição, o que seria a hipótese mais restritiva do mundo. Mas a resistência a essa ideia forçou e deu origem a duas formas de contribuição. Ou você se aposenta com 65 ou 60 anos e mais 18 anos de contribuição, ou você se aposenta com 35 ou 30 anos de contribuição, con-siderando ainda as varia-ções do fator previdenciá-rio. O que eu quero dizer é que afirmam que no Brasil não existe aposentadoria por idade, que não existe idade mínima. Isso é men-tira. Não dá para comparar a realidade dos países, mas nos dois casos temos fór-mulas semelhantes aos pa-íses escandinavos.

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6 SP - 27 de Maio a 25 de Junho de 20156 sP - 27 de Maio a 25 de Junho de 2015

Artigo publicado no jor-nal ‘O Estado de São Paulo’ (“O STF deve

chancelar a boa gestão públi-ca”, de Helena Nader, Jacob Palis Junior, Rubens Naves e Thiago Donnini) faz defe-sa enfática da modalidade de gestão das Organizações Sociais (OSs), dando-lhe ca-ráter público. Seus autores mostram casos de sucesso em âmbito federal.

Estudos desenvolvidos pelo Ministério do Plane-jamento caracterizam, no entanto, essa modalidade de gestão como sendo de natureza privada. O fato de instituições privadas serem qualificadas como OSs pelo poder público, com base na Lei n.º 9.637/98, inicia-tiva do governo Fernando Henrique Cardoso, não lhes confere um caráter público e tampouco os acordos ad-ministrativos estabelecidos se confundem com convê-nios. Inserem-se, com mais propriedade, na categoria de contratos em que pode haver conflitos de interesses na relação de prestação de serviços, sendo imprescindí-vel controle público efetivo sobre sua atuação.

Defendidas com o argu-mento de agilidade adminis-trativa e de serem sinônimo de boa gestão, inclusive para

o desenvolvimento tecnológi-co e cientifico do País, essas entidades criaram a expec-tativa de que conseguiriam captar recursos privados, mas dependem de recursos públi-cos. Os conflitos de interes-ses observados por gestores públicos e órgãos de contro-le, tais como Controladorias, Ministérios Públicos, Legis-lativo, Tribunais de Contas, Judiciário e Conselhos Ges-tores, mostram improprie-dades e inadequações no funcionamento das OSs, até mesmo em desacordo com legislações específicas que as instituíram.

São conhecidas, entre-tanto, alternativas de gestão pública que podem atender às mesmas exigências de agi-lidade, eficiência e eficácia. Experiências bem sucedidas de administração pública in-direta, como é o caso do uso pelo poder público das mo-dalidades de autarquias, au-tarquias especiais, fundações públicas e fundações estatais, para citar algumas. Mesmo a modalidade da administra-ção direta, associada à ideia de inoperância por seus crí-ticos, deve ser considerada uma boa escolha, a depender do perfil da instituição e das condições de trabalho e go-vernança oferecidas.

Ao invés de incentivar o

debate do tema, as motiva-ções do artigo resvalam para a tentação de mobilizar a opinião pública para que cri-tique a iniciativa do PT e do PDT de ingressar com Ação Direta de Inconstitucionali-dade dessa lei federal (Adin n.º 1.923/DF) e exerça pres-são sobre o Supremo Tribu-nal Federal (STF) no sentido da urgente afirmação da in-tegral constitucionalidade do que vem sendo praticado.

Provocam esses partidos para que reconsiderem seus questionamentos, uma vez que lançam mão das OSs em seus governos. Citam os autores que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inova-ção encaminhou em 2013 ao STF uma síntese dos be-nefícios proporcionados pelo modelo das OSs às ativida-des do setor e argumentam com o que pratica hoje o Município de São Paulo.

Ocorre que não apenas esses partidos, mas a socie-

dade como um todo quer saber se o eventual julga-mento da constitucionalida-de de parte ou da totalidade dessa legislação federal dará cobertura legal para práti-cas que parecem estar de-sacordo com essa e outras legislações. O argumento do fato consumado e da demora no julgamento, decorridos quase 15 anos da iniciativa jurídica, não pode impedir que questões igualmente relevantes sejam objeto da análise e julgamento do STF, ainda mais considerando a existência de dezenas de leis estaduais e municipais que ampliaram o seu escopo e di-versificaram seu uso.

Como explicar o uso de recursos públicos por entida-des privadas escolhidas pelo poder público sem processo seletivo e aplicados sem o respeito à lei de licitações? Sendo entidades privadas, como justificar a cessão de servidores públicos para nelas trabalharem? Sendo teoricamente sem fins lucra-tivos, em quanto importa a taxa de administração embu-tida sem transparência nos contratos de gestão firmados e quais devem ser os crité-rios de contratação e remu-neração do seu corpo direti-vo, muitas vezes praticando valores acima da adminis-

Organização Social: sinônimo de boa gestão pública?tração pública e mesmo do mercado?

Os mecanismos de con-trole têm se mostrado efe-tivos? Como explicar a as-sociação de entidades para atender aos critérios de qua-lificação e impedir que se perpetuem problemas como os detectados, por exemplo, na Santa Casa de São Paulo, qualificada indevidamente como Organização Social? Os problemas detectados em auditorias, por exemplo, em relação à SPDM – Asso-ciação para o Desenvolvi-mento da Medicina -, aler-tam o Poder Judiciário para desvios de finalidade no uso de recursos públicos, com base em legislações estadu-ais e municipais?

Há, hoje, uma verdadei-ra febre na utilização des-se expediente de OSs para burlar medidas consagradas na gestão pública, tais como atender aos princípios da transparência, publicidade dos atos, critérios objetivos de contratação e compras, realização de processos lici-tatórios, concursos públicos e respeito aos direitos dos trabalhadores e cidadãos, e naquilo que está consagrado em leis nos sistemas univer-sais de saúde (SUS), assis-tência social (SUAS), previ-dência social e educação.

Inicialmente utilizadas nas áreas de saúde e cultura, rapidamente as OSs estão sendo elevadas à categoria de opção preferencial para todas as políticas públicas, chegando mais recentemente ao campo das pesquisas pú-blicas e da ciência, tecnologia e inovação. Em São Paulo, o Governo Alckmin pretende extinguir fundações públicas importantes, como FUNDAP e CEPAM, e aprovou lei para que a Fundação Casa, as Uni-dades de Conservação Am-biental e o Investe São Paulo passem para gestão de Orga-nizações Sociais.

Que o fato consumado de haver crescente uso des-sa modalidade de gestão em governos de diferentes parti-dos políticos e a crise políti-ca atual não sejam utilizados como fatos determinantes para inibir o debate aprofun-dado e a análise jurídica que tanto clama a sociedade des-se marco legal no sentido de proteger o Estado brasileiro da crescente privatização de recursos e terceirização da gestão.

Carlos NederDeputado estadual pelo PTSecretário municipal de saúde de São Paulona gestão de Luiza Erundina - 1990/1992

No dia 30/05/2015, no Sindicato dos Químicos, à Rua

Tamandaré, nº 348, na Li-berdade, acontecerá a Pré Conferência de Saúde da Região Centro, etapa para a 18ª Conferência Municipal de Saúde de São Paulo, cujo tema é: “Saúde Pública de Qualidade para Cuidar Bem das Pessoas: Direito do Povo Brasileiro”. Abaixo transcre-vo resumidamente o Mani-festo da 19ª Plenária Nacio-nal de Conselhos de Saúde, Entidades e Movimentos Po-pulares e Sociais, que deverá ser defendido durante todas as etapas das Conferências:

· Em defesa incondicional do SUS público, universal, de qualidade e sob a gestão pú-blica e direta do Estado;

· Em repúdio à proposta transforma o acesso univer-sal como direito social em acesso pela via do mercado;

· Pelo alcance da desti-nação mínima de 10% das Receitas Correntes Brutas da União, garantindo o inves-timento público e o finan-ciamento progressivo, que venha a se tornar exclusivo, da rede pública estatal de serviços de saúde;

· Pelo respeito às delibe-rações das Conferências de Saúde nas três esferas de go-verno. Os Planos de Saúde e

Pré Conferência Regional de Saúde

A Secretaria de Es-tado da Saúde decidiu orientar

os municípios paulistas a prorrogarem por mais duas semanas a campa-nha de vacinação contra a gripe no Estado de São Paulo. Até 3 de junho, a pasta pretende imunizar 11,8 milhões de paulistas - o número corresponde à

Vacinação contra gripemeta de 80% das 14,7 mi-lhões de pessoas que com-põem o público-alvo.

O último balanço da pasta, desta quinta-feira, 21 de maio, aponta que 47% de adesão do público prioritário da campanha: bebês a partir dos seis me-ses e crianças menores de cinco anos de idade, idosos a partir dos 60 anos, ges-

tantes, puérperas (mulhe-res que tiveram filhos nos últimos 45 dias), indíge-nas, funcionários do siste-ma prisional e a população privada de liberdade, além das pessoas diagnosticadas com doenças crônicas e os profissionais de saúde do Estado.

Até o momento, em todo o Estado de São Pau-

lo, 4.822.868 pessoas fo-ram imunizadas contra o vírus Influenza, causador da gripe. Na capital, os imunizados são 1.234.104 e na Grande São Paulo, 605.093. Agora, a preocu-pação maior é com os pais que ainda não levaram as crianças entre seis meses e menos de cinco anos de idade para vacinar: 33% de

cobertura, ou 1.021.460 vacinados.

Entre as gestantes, a cobertura é de 38,4%: 166.483 grávidas foram imunizadas, desde o iní-cio da campanha em 4 de maio. Os idosos, com 60 anos ou mais, são os que mais aderiram à campanha, com 80% da meta atingida, ou, 2.425.150 vacinados.

Também foram vaci-nados 820.245 pacientes diagnosticados com doen-ça crônica; 45.895 puér-peras, até 45 dias após o parto; 320.248 trabalha-dores da saúde; 3.645 in-dígenas e outras 19.742 pessoas relacionadas ao sistema prisional.

Continuação na pagina 7

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Sonhos Zugon Villar

Os seres humanos sem-pre invejaram os por-tadores de asas. E a

curiosidade, os sonhos e a perseverança sempre deram resultados espetaculares aos seus seguidores. Com isso, e mais muito trabalho, anos e anos de planejamento e dedi-cação conseguimos voar. Ah! O vento batendo no rosto, tudo lá embaixo é tão pequeno, os problemas ficam tão longe e o espírito voa mais alto que o nosso balão colorido e aqueci-do. Bartolomeu de Gusmão foi o primeiro homem a subir às nuvens, isto por volta do ano de 1.700, depois vieram os franceses de Montgolfier, os ingleses com o Henry Caven-dish, e por fim... o brasileiro Alberto dos Santos Dumont, agora já com motor e sem dar bola ao vento, subiu pelos ares de Paris, contornou a tor-re Eiffel e mostrou que brasi-leiro pode voar como qualquer outro ser huma-no. Pode sim! Vou te contar uma estorinha, agora de avião: Correu o boato aqui no Brasil, que um con-terrâneo havia voado com um aparelho mais pesado que o ar e este carinha era de Minas e precisamente do sítio de Ca-bangú, que era encostado à ci-dade de João Aires. O prefeito em discurso sobre o assunto disse o seguinte: O homem pode ter até voado, mas ele nunca nasceria em Cabangú! Nasceu sim! E você também pode! E só confiar nos seus sonhos que seu Anjo o levará onde você planejar.

Sonho do mês Júlio César, aquele do

Veni, vidi, veci, do Alea jacta est e do Até tu Brutus, en-trou no exército como sol-dado, mas foi o maior gênio e conciliador político que o mundo já conheceu. Naquele tempo, para governar bem não se podia deixar inimigos vivos, hoje são feitos apenas acordos com valores e pizzas. Galgou, entre batalhas no Egito, na Gália, hoje França, e dentro do próprio território romano, com muita maestria, todos os

SONHOS E BALõESpostos possíveis chegando ao patamar máximo da velha re-pública. Percebendo que Roma não era uma republiqueta de bananas, decidiu contar com auxiliares de cabeça boa, por-que, segundo ele; para que uma nação fosse, realmente mundial, o poder teria que ser dividido entre administrado-res que pudessem contar com força política, recebendo com isto, suas benesses, mas tam-bém as grandes responsabili-dades. Começou aumentando as cadeiras do senado para no-vecentos assentos, incluindo aí pessoas do povo e pessoas de territórios tomados. Claro, de-sagradou toda a aristocracia - medidas populares nunca agra-daram milionários de herança. O resto desta história está em todo lugar, mas o que ele so-nhou você só encontra aqui.

Suetônio, que escreveu sobre a vida de Júlio César,

registrou no Mórbidus, que em uma visita à casa do general Cássio Longui-no, contou ter sonhado que voando em uma carruagem de ar, encontrou-

-se com o Deus Júpiter que apertou sua mão. Calpúrnia, a esposa de Cássio, replicou-lhe na hora: Não vá mais ao senado sozinho, pois estão tramando pela sua vida. Se fosse agora, o Zugon Villar teria dito assim: Caro doutor general presiden-te, sonhar com deuses é sinal de morte, aperto de mão é con-vite para visitas e carruagem voando, hoje seria um balão, é traição em andamento por pes-soas conhecidas, ou seja, seu consciente não percebeu, mas seu inconsciente já sabe. Por isso, às vezes, aquela preguiça ou vontade de desistir. Faria até uma quadrinha: Caro Júlio, não se iluda / A vida não é pas-sageira / mas o futuro se estuda / com olhos de feiticeira.

Toda a primeira quarta-feira do mês às 20 horas, temos uma palestra gratuita e com assun-tos diferentes: dos “Deísticos” aos “Científicos”. Apareça para um cafezinho na Escola dos An-jos, no templo Ayasofia - rua Ál-feres Magalhães, 347 - Santana.

Organização Social: sinônimo de boa gestão pública?Inicialmente utilizadas

nas áreas de saúde e cultura, rapidamente as OSs estão sendo elevadas à categoria de opção preferencial para todas as políticas públicas, chegando mais recentemente ao campo das pesquisas pú-blicas e da ciência, tecnologia e inovação. Em São Paulo, o Governo Alckmin pretende extinguir fundações públicas importantes, como FUNDAP e CEPAM, e aprovou lei para que a Fundação Casa, as Uni-dades de Conservação Am-biental e o Investe São Paulo passem para gestão de Orga-nizações Sociais.

Que o fato consumado de haver crescente uso des-sa modalidade de gestão em governos de diferentes parti-dos políticos e a crise políti-ca atual não sejam utilizados como fatos determinantes para inibir o debate aprofun-dado e a análise jurídica que tanto clama a sociedade des-se marco legal no sentido de proteger o Estado brasileiro da crescente privatização de recursos e terceirização da gestão.

Carlos NederDeputado estadual pelo PTSecretário municipal de saúde de São Paulona gestão de Luiza Erundina - 1990/1992

No dia 30/05/2015, no Sindicato dos Químicos, à Rua

Tamandaré, nº 348, na Li-berdade, acontecerá a Pré Conferência de Saúde da Região Centro, etapa para a 18ª Conferência Municipal de Saúde de São Paulo, cujo tema é: “Saúde Pública de Qualidade para Cuidar Bem das Pessoas: Direito do Povo Brasileiro”. Abaixo transcre-vo resumidamente o Mani-festo da 19ª Plenária Nacio-nal de Conselhos de Saúde, Entidades e Movimentos Po-pulares e Sociais, que deverá ser defendido durante todas as etapas das Conferências:

· Em defesa incondicional do SUS público, universal, de qualidade e sob a gestão pú-blica e direta do Estado;

· Em repúdio à proposta transforma o acesso univer-sal como direito social em acesso pela via do mercado;

· Pelo alcance da desti-nação mínima de 10% das Receitas Correntes Brutas da União, garantindo o inves-timento público e o finan-ciamento progressivo, que venha a se tornar exclusivo, da rede pública estatal de serviços de saúde;

· Pelo respeito às delibe-rações das Conferências de Saúde nas três esferas de go-verno. Os Planos de Saúde e

os Planos Plurianuais devem ser aprovados pelos Conse-lhos de Saúde com base nas diretrizes aprovadas pelas Conferencias de Saúde.

· Pelo efetivo controle social com autonomia e in-dependência perante a ges-tão e pela implementação das deliberações dos Conse-lhos de Saúde municipais, estaduais e nacional;

· Pela eliminação do limi-te da Lei de Responsabilida-de Fiscal para despesa com pessoal na saúde e apoio ao PL 251/2005 que amplia a possibilidade de gastos com pessoal para o setor saúde;

· Pelo fim da Desvincu-lação das Receitas da União (DRU);

· Pela criação do Impos-to sobre Grandes Fortunas e pelo aprofundamento dos mecanismos de tributação para a esfera financeira;

· Contra a adoção de mo-delos privatizantes de gestão e pela revogação das leis que deram origem às Organiza-ções Sociais e similares;

· Contra os subsídios pú-blicos e pelo fim da renúncia fiscal aos planos privados de saúde;

· Contra a entrada do capital estrangeiro nos ser-viços de assistência à saú-de e pela revogação da Lei 13.019/2015;

· Contra a PEC 451/2014 que afronta a Constituição Federal por tornar obrigatório que as empresas contratem plano de saúde para o trabalhador pago com benefício fiscal;

· Contra a PEC 86/2015 que trata do Orçamento Im-positivo por retirar recursos da saúde pública;

· Em defesa de concur-sos públicos, com Plano de Carreira Nacional para os trabalhadores do SUS e con-tra todas as formas de preca-rização do trabalho;

· Em repúdio ao PL 4.330/2004 da terceirização e flexibilização do trabalho, que permite a terceirização inclusive da atividade-fim, rompendo todos os direitos dos trabalhadores brasileiros;

· Em apoio à instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os planos de saúde;

· Pela exigência ao julga-mento no Supremo Tribunal Federal da ADIN que proíbe o financiamento de campa-

nha eleitoral por empresas; · Em repúdio à PEC

171/1993 que reduz a maio-ridade penal;

· Em repúdio às Medidas Provisórias 664 e 665 que retira direitos previdenciá-rios e trabalhistas.

Além das propostas aci-ma que não poderão deixar de ser exigidas por nós, de-vemos nos lembrar de que o centro de SP é deficiente na quantidade de Unidades Básicas de Saúde (UBS), que deveriam ser no mínimo 17; não temos um Hospital de Referência para a popula-ção da região central, além de deixarmos latente nossa necessidade de um ou mais CEU (s), que mesmo sendo considerado da área da edu-cação, promoverá a saúde física e mental de nossas co-munidades.

Leiam na íntegra este documento, além do do-cumento norteador da 18º Conferência Municipal de Saúde de SP, que se encon-tra no site do Conselho Mu-nicipal de Saúde de SP ou solicite pelo telefone à Se-cretaria Municipal de Saúde.

Carmen MascarenhasEducadora Popular de SaúdeConselheira Participativa Municipal pela Subprefeitura Sée-mail: [email protected]

Pré Conferência Regional de Saúde

Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo

que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha visa proteger a população de outros dois tipos do vírus influenza: A (H3N2) e B. A vacina foi produzida pelo Instituto Butantan, unidade ligada à pasta, através de um processo de transferên-

Combate aos vírus influenza A (H3N2) e Bcia de tecnologia.

Duas outras vacinas es-tarão disponíveis, durante a campanha: a pneumocócica 23-valente, para prevenir doenças como pneumonia, meningite e bacteremia/septi-cemia (infecção generalizada do sangue); destinada especi-ficamente aos idosos hospitali-zados ou residentes em asilos e casas de repouso, às pessoas diagnosticadas com doenças

crônicas (cardiovasculares, pulmonares, renais, diabetes mellitus, hepáticas e hemo-globinopatias) e aos imunode-primidos (transplantados, com neoplasias e infectados pelo HIV). A outra vacina, imuniza contra difteria e tétano.

“É imprescindível tomar a vacina o quanto antes, pois somente após 15 dias come-ça a fazer efeito. Não dá pra esperar o inverno chegar pra

se imunizar, principalmen-te as gestantes, já que uma única dose, protege dois se-res: a mãe e seu bebê, que só vai precisar ser imuniza-do novamente, depois dos seis meses”, alerta Helena Sato, diretora de Imuniza-ção da Secretaria de Estado da Saúde.

Mais informações, pelos fones: 3066-8701/ 8702/ 8707/ 8708

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8 SP - 27 de Maio a 25 de Junho de 2015linhas centrais8 sP - 27 de Maio a 25 de Junho de 2015

Inverno e suas miste-riosas longas noites e curtos dias cinzentos;

ventos frios, árvores forta-lecendo a raiz, absorvendo e conduzindo ao tronco a energia das folhas que caem; animais reduzindo movimentos e resguardando energia, quietude no ar! E quanto a nós...? Como lidar a nível físico e emocional com as mudanças da nova estação?

O mestre Liu Pai Lin, generoso e sábio percursor da prática de Tai Chi Pai Lin no Brasil, dizia que “o ser humano pertence à na-tureza, obtendo ar puro o sangue se renova, o espíri-to fica límpido e desta for-ma obtemos o sentimento de amor pela natureza!” As sábias palavras do amoroso

mestre reafirmam a nossa ligação com a natureza, e nos remetem ao profundo respeito e amor que deve-mos a ela.

Através da contempla-ção da natureza os antigos mestres da Medicina Tradi-cional Chinesa descobriram os mistérios da pulsação que gera, nutre e preserva as diferentes formas de vida no universo. A simbiose das energias complementa-res, opostas e alternantes Yin e Yang, céu e terra - du-alidade de toda a criação os inspirou a desenvolver prá-ticas para o fortalecimento e preservação da energia no homem.

O sentimento de amor e respeito à natureza implica na obediência a seus ciclos e no caso do inverno em

observar que é tempo de recolhimento. Tal como as árvores que fortalecem sua raiz, é tempo de aquietar e ter cautela para não desper-diçarmos a energia vital.

A estação inverno é li-gada ao elemento água que rege os rins, filtros do cor-po, guardiões da energia vi-

Tai Chi Pai Lin - “Recolhimento no Inverno!”

tal e ancestral, ge-rador das energias

e funções mais vitais e profundas do ser humano. O rim alimenta e controla os ossos e às doenças como artrose, artrites e osteopo-roses, entre outras ligadas à diminuição de sua energia. É responsável pela vitalida-de, força de vontade, intui-ção, percepção, “desejo de ir” e ante seu desiquilíbrio, sobrevêm sentimentos e

emoções como medo, inse-gurança, letargia, ausência de autoestima.

Há que se atentar à ad-moestação contida no con-trovertido livro do Impera-dor Amarelo “Huang Di Nei Jing”, texto médico com mais de dois mil anos fundamen-tado no Taoísmo, de que no inverno devemos: “... deitar cedo, levantar-se tarde. Con-servar a vontade para preser-var o pensamento. Evitar o frio, procurar o calor. Evitar a transpiração para não desor-denar a energia yang conser-vada no interior.”

Na natureza, a água evapora com o excesso de calor e nos seres humanos a energia da água é desperdi-çada pelo excesso de stress e fortes emoções. Reduzir pensamentos e esforços atra-

vés da quietude e repouso é uma forma de se recolher, conservando a energia “evi-tando a transpiração”.

A prática do Tai Chi Pai Lin nos concilia com a energia do inverno, com treinamentos meditativos, respiração suave e atenção no baixo ventre, equilibran-do emoções, eliminando stress com o relaxamento. Consonantes, os treinamen-tos externos desbloqueiam, revitalizam e recuperam a energia vital.

Venha praticar conosco. Todas às quartas feiras, às 7h30, na Pça Roosevelt e às 9h, na UBS - República (Pra-ça da Bandeira,19). Vens?

Lenny Blue de OliveiraMonitora de Tai Chi Pai [email protected]

O Instituto de Econo-mia Agrícola (IEA/Apta), da Secretaria

de Agricultura e Abasteci-mento do Estado de São Pau-lo, informa aos produtores rurais, tradicionais e orgâni-cos, técnicos, nutricionistas, empresários, estudantes e profissionais ligados à gas-tronomia e comunidade em geral que o curso sobre Plan-tas Medicinais e Aromáticas, sob responsabilidade de San-dra Maria Pereira da Silva, pesquisadora do Polo Apta Vale do Paraíba, está com inscrições abertas.

O cultivo, manejo e uti-lização de plantas medicinais e aromáticas, dentro do sis-tema de produção agroeco-lógico e orgânico, são ativi-dades previstas no programa da Política Nacional de Plan-tas Medicinais e Fitoterapia, informa a coordenação do evento. O objetivo do curso é discutir conceitos e técni-cas que precisam ser adota-

Curso sobre Plantas Medicinais e Aromáticasdos para as boas práticas de produção, considerando ain-da a importância da identifi-cação botânica das espécies para o uso com segurança e eficácia.

“A proposta deste trei-namento técnico de curta duração é disponibilizar in-formações botânicas e agro-nômicas de um rol plantas medicinais e aromáticas disponíveis na Coleção do Setor de Fitotecnia do Polo Vale do Paraíba/APTA - Pin-damonhangaba, aos partici-pantes, com aulas teóricas e práticas através de demons-tração de plantas”, ressalta a pesquisadora.

Programação:. Conceito sobre Plantas

Medicinais e Aromáticas;. Identificação botânica;. Aspectos agronômicos

(propagação, cultivo e ma-nejo);

. Reconhecimento das plantas medicinais e aromáti-

cas (banco de fotos e demons-tração de plantas in natura).

Valor de Investimento: R$ 130,00, com desconto de 50% para funcionários pú-blicos e estudantes.

Vagas: 25 (a realização do curso, será adiada no caso de não atingimento do número mínimo de 10 ins-criçoes)

Os interessados podem preencher a ficha de inscri-ção no site do IEA. Maiores detalhes podem ser obtidos com a pesquisadora Geni Sa-tiko Sato, através do e-mail: [email protected].

Serviço: Mini-curso “Plantas Medicinais e Aromáticas” 12 de junho de 2015 (sexta-feira), das 09h às 13h Instituto de Economia Agrícola Praça Ramos de Azevedo 254 - Centro Inscrições: www.iea.sp.gov.br

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9SP - 27 de Maio a 25 de Junho de 2015 artes e cultura

Tai Chi Pai Lin - “Recolhimento no Inverno!”O espetáculo Meu Vo(o)

Apolinário estreou em 16 de maio, no Teatro

Jaraguá, para temporada de dois meses, com sessões aos sábados, às 18h e domingos, às 16h. O texto é do escritor Da-niel Munduruku (menção hon-rosa do Prêmio Literatura para Crianças e Jovens na Questão da Tolerância, da Unesco, em 2004) e a direção de José Se-bastião Maria de Souza,.

Um adolescente, narra-dor da história, sofre bulling, por sua origem indígena, e seu sofrimento diminui com a descoberta de uma sabedoria ancestral - transmitida por seu avô - que o leva para a aceita-ção de si, de sua origem e de sua cultura. No palco são ence-nadas as memórias que o neto (personagem de Wesley Leal) guarda do avô (J. Lopes Índio). E o grande ensinamento do adulto é garantir ao pequeno índio o orgulho de sua origem,

No Teatro Jaraguá, Meu Vo(o) Apolinário, com texto premiado pela Unesco.raiz e ancestralidade.

“A leveza da atuação de Wesley Leal, o menino ator--dançarino em seu devir nietzs-chiano, e a personagem de um avô representado por J. Lopes Índio, na sinceridade discreta e rigorosa de sua encenação, transmitem ao presente a di-mensão de uma história indi-vidual e universal. Comovente em sua dignidade, esta narrati-va confere uma força quase re-ligiosa à transmissão de valores e experiências, reencantando o mundo em meio aos acele-rados processos de sua despo-etização”, fala a filósofa e pro-fessora Olgária Matos sobre a encenação.

De origem Munduruku (povo de tradição guerreira da região do Vale dos Tapajós, Pará), Daniel ganhou prêmio Jabuti e da Academia Brasileira de Letras pelas obras Coisas de Índio - Versão Infantil e Olho Bom do Menino, respecti-

vamente. Autor de 47 livros infantojuvenis sobre a cultura indígena, o escritor é formado em Filosofia, com licenciatura em História e Psicologia, dou-torado em Educação pela Uni-versidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado em Literatura pela Universidade Federal de São Carlos.

Em toda a sua produção, o livro Meu Vô Apolinário: um Mergulho no Rio da

(Minha) Memória (Studio Nobel) é o seu texto favori-to, por ser emotivo e fruto de uma vivência real. “A partir da experiência com meu avô nas-ceu o livro e o escritor”, con-ta. Um casal de amigos, que segundo ele, conhece culturas do mundo todo também serviu de inspiração. “Para eles os ín-dios têm algo que falta ao bra-sileiro: a ancestralidade. Pensei sobre isso e descobri um boni-

to significado: raízes. Concluí que esses amigos diziam que ser índio é ter raízes. Isso me fez buscar - na memória - mi-nhas raízes ancestrais. Aí me lembrei de meu avô. Foi ele quem me ensinou a ser índio.”

Ao falar da peça Meu Vo(o) Apolinário, o diretor José Sebastião Maria de Souza faz referência a Dostoievsky (“você só é universal quando fala de sua própria aldeia”): “Este é um espetáculo que fala de Índios. Por isso essa reflexão sobre origens, raiz, ancestralidade. Poderia ir além da aldeia Munduruku, e situar--se na Finlândia, Japão, França, Bahia ou Vila Nova Cachoeiri-nha. O texto de Daniel Mun-duruku nos ensina a ter orgu-lho de ser aquilo que a gente é simplesmente”.

A proposta da montagem é colaborar na formação de uma consciência cidadã. “A ideia é conduzir a plateia a uma atitu-

de mais tolerante com relação às diferenças. Os educadores podem utilizar o espetáculo como recurso para debater so-bre preconceitos”. O objetivo é refletir sobre questões pre-sentes na sociedade brasileira quando o assunto é o “índio”, seu papel e sua contribuição para a constituição da identida-de nacional.

Serviço:Meu Vo(o) ApolinárioTemporada: 16 de maio a 19 de julhoEspetáculos: Sábado, 18h e domingo, às 16hDuração: 60 minutosIndicação de faixa etária: LivreTeatro Jaraguá (dentro do Novotel Jaraguá)Rua Martins Fontes, 71, Centro - Tel.:3255-4380Preços: R$ 50 e R$ 25 (Meia)http://www.mamberti.com.br/jaragua/emcartaz.html

Camila Damiani

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10 SP - 27 de Maio a 25 de Junho de 2015artes e cultura

A sessão gratuita do fil-me Rio 2 acontece no dia 16 de junho, às

19h, na Paróquia da Nossa Senhora da Achiropita, lo-calizada no bairro Bela Vis-ta. O distrito é famoso por reunir milhares de pessoas todos os anos para a tradi-cional Festa da Achiropita e também por ter recebido diversos imigrantes italianos. Antes de Rio 2, será exibido o documentário Lado Cen-tro, produzido por partici-pantes da Oficina Laborató-rio Livre de Criação no Sesc Pompéia, com realização da Clandestino Filmes, seguido de um breve debate.

O longa Rio 2 tem a di-reção do brasileiro Carlos Saldanha e retrata um dos lugares mais conhecidos do mundo: o Rio de Janeiro. O enredo dá continuação à his-tória de Blu e Jade, duas ara-ras-azuis que, após se apai-xonarem, constroem uma vida junto com os filhos. Em meio aos questionamen-tos de viver em uma cidade grande, eles decidem partir para uma viagem pela Flo-resta Amazônica. E é lá que

começa uma grande aventu-ra cheia de ação. Um filme de animação que emociona toda a família!

A sessão de Rio 2 integra a programação especial da 16ª edição do Cinema Petrobras em Movimento, iniciativa que difunde e exibe filmes de longa-metragem da recente produção nacional por todo o país. Em parceria com o pro-jeto CineB, serão feitas outras sessões em bairros paulistas durante os próximos meses.

“Nós levamos toda a infraestrutura para montar

nossa sala de cinema, que contempla telão, som, ca-deiras, projetor, material de divulgação e um pipoqueiro. Desta forma, o CineB tem ajudado a democratizar o acesso à produção brasileira, especialmente nas regiões mais carentes da cidade”, diz Cidálio Vieira Santos, co-ordenador do projeto.

O CineB é um circuito itinerante de cinema reali-zado pelo Sindicato dos Ban-cários de São Paulo, Osasco e Região e pela Brazucah Produções. Desde 2007, o

já atingiu um público supe-rior a 43 mil espectadores em mais de 350 sessões gra-tuitas realizadas em comu-nidades e universidades de São Paulo. A iniciativa busca democratizar o acesso ao ci-nema nacional e divulgar os filmes produzidos no Brasil. Já foram exibidos na tela do CineB mais de 78 longas-me-tragens e 50 curtas-metra-gens, além da realização de 23 pré-estreias exclusivas.

“O nosso sindicato é um sindicato cidadão. E o CineB é mais uma história de su-

Projeto CineB realiza exibições gratuitas de filmes no Centrocesso entre as nossas inicia-tivas. Por que levar cultura e lazer para a população ajuda a nos transformar em uma sociedade melhor e mais jus-ta”, afirma Juvândia Morei-ra, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

Mais informações em: http://cineb.spbanca-rios.com.br

Sinopse Lado Centro (20’)Cinco mulheres for-

tes, um bairro e um sonho em comum: a casa própria. Olympia, Carmem, Regina, Inês e Raquel contam suas histórias e ajudam a expor os problemas de moradia na cidade de são paulo, na visão de quem os vive. Em con-traste, falam sobre o amor a um bairro central: O Bixiga.

Sinopse RIO 2 (102’)

Blu vive feliz no Rio de Janeiro ao lado da compa-nheira Jade e seus três filho-tes, Carla, Bia e Tiago. Seus donos, Linda e Túlio, estão agora na floresta amazônica, fazendo novas pesquisas. Por acaso eles encontram a pena

de uma ararinha azul, o que pode significar que Blu e sua família não sejam os últimos da espécie. Após vê-los em uma reportagem na TV, Jade insiste para que eles partam para a Amazônia. Blu ini-cialmente reluta, mas acaba aceitando a ideia. Assim, toda a família parte em uma viagem pelo interior do Bra-sil rumo à floresta amazôni-ca sem imaginar que, logo ao chegar, encontrarão um velho inimigo: Nigel.

Serviço:Projeto CineBExibição do filme Lado Centro/Rio 2Classificação etária: LivreLocal: Paróquia da Nossa Senhora da AchiropitaRua 13 de Maio, 478 - Bela VistaData: 16 de junho, terça-feira, às 19hIngressos: retirada na secretaria da igreja ou reserva pelo e-mail [email protected] (enviar nome e profissão)

Quando o assunto é sexo, todo mundo se interessa. Sexo não sai

de moda. E quem não gosta de falar sobre? E principalmente de praticá-lo? Agora imagine um grupo de especialistas pes-quisando a fundo a vida sexual de pessoas normais, colocando câmeras em suas casas e parti-cipando dos seus cotidianos… O resultado não poderia ser melhor: uma comédia que se transforma em um “Congresso Nacional de Sexologia”, desti-nado aos estudiosos, amado-res, profissionais e curiosos sobre o tema. O espetáculo, com duração de 80 minutos, estreou em 23 de maio e fica

em cartaz até 27 de junho, no Bibi Ferreira. As apresentações acontecem sempre aos sába-dos, às 19h.

De forma bem humorada, o espetáculo retrata o com-portamento sexual e as rela-ções humanas. No formato de um congresso sério e im-portante, um elenco cheio de química, apresenta histórias como a de um filho que se assume gay diante de um pai homofóbico, e do casal que se conhece na pizzaria e vai dire-to para o motel; além de des-tacar uma discussão entre os órgãos sexuais diferente, atra-vés de bonecos hilários. Tudo isso e mais um pouco... en-

volvendo esquetes, números solos e vídeos, garante ao pú-blico explosões orgasmáticas de risos, em um cenário que convida o público a viajar e re-fletir se o sexo ainda é tabu. Entre os sexuais congressis-

tas estão: Charles Paraventi, Lucas Domso e Daniela Bres-cianini, dirigidos por Claudio Torres Gonzaga (ator, diretor premiado e redator), no texto do próprio Lucas Domso.

“Sempre tive a neces-

sidade de contar histórias. Atuando, escrevendo ou num simples bate papo, meu ofício é entreter, informar, confun-dir e esclarecer, se possível, oferecer alguns momentos de prazer aos que me ouvem. Alguns atores desempregados que conheço, fazem bicos como garçons, relação esta, em minha opinião, comple-tamente ligada, pois a verda-deira função do artista é a de servir em busca do agrade-cimento, ou do aplauso. No Congresso, tento contar um pouco sobre o que penso em relação ao sexo, seus tabus e preconceitos, e a melhor ma-neira que encontrei para isto,

foi dando risadas e mostrando que podemos falar abertamen-te sobre este tema que literal-mente gera a vida”, declara Domso, o autor.

Serviço: Congresso Nacional Sexologia Temporada: 23 de maio até 26 de junho, sab. às 19h Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia) Teatro Bibi FerreiraAv. Brigadeiro Luís Antônio, 931 - Bela Vista Telefone: (11) 3105-3129 Duração: 80 min Capacidade: 312 lugares Classificação: 16 anos

“Congresso Nacional de Sexologia” no Teatro Bibi Ferreira

Divulgação

Divulgação

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11SP - 27 de Maio a 25 de Junho de 2015

vista abaixo.Como foi para vocês

a chegada em São Paulo pela primeira vez?

No início nos assustou o trânsito, a distância entre os lugares e das pessoas, o medo que o paulistano tem de se

relacionar com pessoas novas e, principalmente, o preço da cer-veja nos bares (rsrsrs). A parte positiva é que aqui se tem tudo à disposição; São Paulo oferece possibilidades que no interior

não temos, como diversos ba-res de rock, estúdios de grava-ção, lojas de todos os gêneros e diversos pontos turísticos para todos os gostos.

Sobre o Centro de São Paulo, o que vo-cês podem nos relatar...

comunidade

Os Aliados do Parque Augusta realizam, neste dia 31 de

maio, das 13h às 18h a 6ª edição do Pic Nic à Moda Antiga, na rua Augusta, entre as ruas Caio Prado e Marques de Paranaguá.

Os seres humanos ne-cessitam de seus semelhan-tes para sobreviver, criar formas de expressão cultu-ral, comunicar-se, perpetuar a espécie e obter realização plena como indivíduos. O que forma o caráter humano nos indivíduos da espécie humana é a convivência em grupo. É a socialização.

É por meio da socializa-ção que a espécie humana se integra entre si ao grupo em que nasceu, absorvendo o conjunto de hábitos, costu-mes e regras característicos de seu grupo e esta sociabili-dade acontece quando parti-cipamos da vida em socieda-de, assimilando todas as suas principais características. Quanto mais coerente for a socialização, mais sociável o ser humano tenderá a ser.

Por conta do progresso

Pic Nic à Moda Antiga, na Augusta.

e do desenvolvimento de-senfreados, onde produzir e trabalhar para sobreviver se tornaram prioridades, esta sociabilidade foi se perden-do pelo caminho e o que se vê são índices alarmantes de distúrbios mentais, que levam o indivíduo a come-ter atrocidades monstru-osas, sem nem ao menos conseguirmos explicações. São Paulo é a cidade com o maior índice de pertur-bações mentais do mundo, causado exatamente pela

alta urbanização associada com privações sociais.

Esta necessidade de convívio social tem aflorado mundo afora e um movi-mento de apropriação dos espaços públicos, retorno às ruas, ocupação de praças e espaços livres nas cidades vêm acontecendo natural-mente. Alguns governantes mais inteligentes e com mais visão de futuro já percebe-ram esta demanda e estão mudando seu conceito de cidade, deixando-a mais

humana e habitável, crian-do possibilidades concre-tas para esta sociabilidade, com a criação de calçadões, aumentando as ciclovias, diminuindo a circulação de carros em centros urbanos adensados, inventando par-ques suspensos, focando suas gestões muito mais no bem estar coletivo que nos interesses privados que vi-sam seus lucros e vantagens pessoais. Bogotá tornou-se uma cidade referência nesse sentido, mas para isso ide-

alizou uma reforma urbana significativa e corajosa, pre-valecendo o interesse geral sobre o particular.

É disso que precisamos e o Parque Augusta virou um ícone importante desta necessária transformação que a sociedade precisa ter. A população está carente de tudo, saúde, educação, respeito, dignidade e, princi-palmente, qualidade de vida. Novos tempos trazem novas necessidades e o direito à cidade é essencial nos dias de hoje. Segundo o sociólo-go e urbanista Robert Park, a cidade é a tentativa do homem de refazer o mundo em que vive mais de acordo com os desejos do seu cora-ção, que ao fazer a cidade o homem refaz a si mesmo.

Esta humanização da cidade, portanto, é funda-mental e urgente, mas tris-temente percebemos que os nossos administradores es-tão atrasados nesse sentido, presos ainda a uma política ultrapassada de favorecimen-tos e trocas que degradam cada vez mais com a cidade

em que vivemos, destruin-do áreas verdes, priorizando construções, ocupando com concreto armado os espaços livres que poderiam ser usa-dos para o lazer. Desespera-dos, não vemos outra saída que ocuparmos asfaltos para confraternizarmos em um Pic Nic, nos enfiamos no “Bu-raco da Minhoca” para cele-brarmos a vida e nos unimos em protestos para defender-mos o que existe de mais no-bre e milagroso, que é a Vida.

O Pic Nic à Moda Anti-ga, além de possibilidade de convívio social e confrater-nização, é um ato em defesa desta preciosa e última área verde do centro de São Pau-lo e pela criação do Parque Municipal Augusta 100% li-vre - sem prédios. O Parque Augusta precisa resistir e vencer. Precisa existir livre e pleno, como cada um de nós. Parque Augusta Já!

Sérgio Carrera Mais informações: 99609-7057 www.facebook.com/parqueaugusta

foi dando risadas e mostrando que podemos falar abertamen-te sobre este tema que literal-mente gera a vida”, declara Domso, o autor.

Serviço: Congresso Nacional Sexologia Temporada: 23 de maio até 26 de junho, sab. às 19h Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia) Teatro Bibi FerreiraAv. Brigadeiro Luís Antônio, 931 - Bela Vista Telefone: (11) 3105-3129 Duração: 80 min Capacidade: 312 lugares Classificação: 16 anos

A banda de heavy metal, Válvera, foi formada no interior de São Pau-

lo, em 2010. O quarteto re-alizou grandes shows desde então, em diferentes locali-dades. Este ano, com o apoio do Muqueta Records, lança o seu primeiro álbum, inti-tulado “Cidade em Caos”, entre os meses de maio e junho.

Glauber Barreto (voca-lista e guitarrista), Rodrigo Torres (guitarra), Jesiel La-goin (baixista) e Vini Rossig-nolo (baterista) tocaram no festival MPB (Metal Pesado Brasileiro) no Sesc Osasco, com as bandas Claustrofobia

Válvera é heavy metal do bome Soulspell.

A banda pro-mete grandes surpresas: eles começaram o ano soltando o “lyric vídeo” da faixa “Ex-tinção”, já com boa visualização no Youtube e conce-deram entrevistas de destaque em portais de rock and roll e me-tal. Para entrar em contato com a banda, acesse a página do Facebook: www.face-book.com/bandavalvera

Veja o que a Válvera mandou para o leitor do Centro em Foco, na entre-

Frequentamos a Galeria do Rock, é o melhor lugar para encontrar CDs dos mais di-versos, bandas novas que sempre tão por lá, as melho-res lojas de artigos de rock. Também conhecemos a Pra-ça da Sé, a Catedral - que é muito bonita; tem a Praça da Republica onde já acontece-ram vários shows de Rock durante as viradas culturais. O Theatro Municipal nós co-nhecemos apenas por fora... quem sabe um dia não nos apresentamos lá?

Por que tentar a car-reira aqui em Sampa? Vo-cês já têm um tempo de carreira na capital, o que

têm a dizer a bandas que estão começando nessa vida difícil do Rock and roll, na nossa cidade?

Estamos tentando nossa carreira em São Paulo por-que é onde o público está, é onde a coisa acontece, de verdade. Casas noturnas, festivais, as grandes bandas estão aqui. O que dizemos a todos é: não desista, cor-ra atrás dos sonhos, porque apesar de difícil, vale a pena.

Há exatamente quanto tempo estão em SP?

Nós mudamos para São Paulo no dia 14 de agosto de 2013, a data que mudou nossas vidas.

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23 praças com internet grátis3.500 novos pontos de iluminação

Central de triagem de lixoCentro Esportivo Tietê

Cine Belas Artes

29 km de faixas de ônibus 30 km de ciclovias

O QUE foi feito noCentro de SP

Saiba o que foi feito perto de você e em toda a cidade:

oquefoifeito.prefeitura.sp.gov.br