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Ano XI - Nº 139 Dezembro de 2015 Sindicato dos Bancários promove 6º Prêmio CINEB. Pág. 7 Campanha natalina dos Correios leva criança ao Papai Noel Há 26 anos, a campanha encaminha cartinhas de crianças, de até 10 anos de idade, ao Papai Noel. Em 2014, as agências da Diretoria Regional dos Correios de São Paulo receberam 280 mil cartinhas, das quais 85 mil foram cadastradas e 54 mil apadrinhadas. Pág. 3 Divulgação

Campanha - jornalcentroemfoco.com.br · despedido sem justa causa. A diferença salarial entre funções iguais e realizadas no mesmo local, com a mesma perfeição técnica, entre

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Ano XI - Nº 139Dezembro de 2015 Sindicato dos

Bancários promove 6º

Prêmio CINEB.Pág. 7

Campanha natalina

dos Correios leva criança

ao Papai Noel

Há 26 anos, a campanha encaminha cartinhas de crianças, de até 10

anos de idade, ao Papai Noel. Em 2014, as agências da Diretoria

Regional dos Correios de São Paulo receberam 280 mil cartinhas, das quais 85 mil foram cadastradas e

54 mil apadrinhadas. Pág. 3

Divulgação

2 SP - Dezembro de 2015

Vd. Nove de Julho, 160 - 5º , Cj. 57 - CEP 01050-060 - Tels.: (11) 3255-1568 / www.jornalcentroemfoco.com.br e-mail: [email protected] - Edição: Carlos Moura - DTR/MS 006 - Colaboração: Cecília Queiroz - Edição de Arte: Binho Moreira

Tiragem: 20 mil exemplares - Distribuição Gratuita. O Centro em Foco é publicado pela CM Edições Jornalísticas - ME

As matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente o pensamento do jornal.

Expediente

linhas centrais

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HÁ 11 ANos INFoRMANDo sobRE A VIDA No CENTRo.

o jornal da região central.

Direito e Justiça Economia, Finanças & Riquezas

Helena Amazonas

Racismo só atrasa Ser ou não ser devedor, eis a questão!

Luciano Abreu

SAMARITANOSPosto Jardim Paulista

Se você quer ser voluntário; Se você quer ajudar; Estender a sua mão ao próximo; Escutar com o coração, sem preconceito com

atenção e respeito. Então venha para os Samaritanos.VOcê SeRá MuITO beM RecebIdO.

Ligue para nós: (11) 3288-4111Samaritanos Posto Jardim Paulista

Alameda Rio Claro, 190 -São Paulo - SPwww.samaritanos.org.br

Mais da metade da população brasileira é

negra. Embora já tenha se passado 127 anos da abolição da escravatura em nosso país, dados concretos demonstram que o racismo persiste.

Um dos indica-dores é o recente le-vantamento realizado pelo Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) que apontou: os não negros percebem rendimen-tos 63,7% a mais que os negros. Ou seja, os negros continuam ocu-pando os cargos de me-nor remuneração.

Outro indicador são as frases que habi-tam nosso vocabulário e que são ditas, mui-

tas vezes sem a intenção de atacar os negros, mas que acabam por fortale-cer o preconceito. Frases que muitas vezes parecem inofensivas, tais como “a coisa está preta”, “lista ne-gra” etc., na verdade refle-tem um imaginário racista já enraizado na mentalida-de comum. Acabam, ine-vitavelmente, por reforçar inconscientemente a ideia de que o que provêm do negro é de menor qualida-de, obscuro, não confiável etc.

A Constituição Fede-ral tem como princípio a igualdade entre todos e veda a discriminação de cor. O racismo e a discri-minação em razão da cor de pele é proibido por lei e sua prática pode caracte-rizar crime inafiançável.

No âmbito do trabalho, o negro que for vítima de racismo e de “brincadei-ras” de caráter pejorativo, pode ver caracterizado o assédio moral e pleitear junto à Justiça do Traba-lho indenização por dano moral ou até mesmo, conforme o caso e gravi-dade, a rescisão indireta do contrato de trabalho,

de maneira a romper o contrato e receber as verbas rescisórias como se tivesse sido despedido sem justa causa.

A diferença salarial entre funções iguais e realizadas no mesmo local, com a mesma perfeição técnica, entre trabalhadores cuja dife-rença de tempo na fun-ção não seja superior a dois anos é proibida. Nestes casos cabe ação trabalhista para assegu-rar a equiparação e as diferenças salariais cor-respondentes.

A intolerância tão percebida em nossa so-ciedade acaba travan-do o desenvolvimento pessoal, social, cultural e político. O racismo deve ser vigorosamen-te combatido e extirpa-do definitivamente de nosso ambiente social.

Helena AmazonasAdvogada Cível e TrabalhistaRua Dom José de Barros, 17 - Cj. 24 - CentroTel.: 3258-0409

O final do ano está chegando e este é o momento de maior

“tentação” ao seu bolso. Quem colocou em prática duas das excelentes Fer-ramentas Financeiras, das quais falamos anteriormente e que estão ao alcance e à disposição de todos - Pla-nejamento e o Orçamento Financeiro - já está melhor preparado para viver este momento do ano, do ponto de vista dos cuidados neces-sários com o seu bolso.

Nesta época, as ofertas de tudo o que existe para vender são intensificadas, já que os bolsos dos traba-lhadores formais são refor-çados com o 13º salário, e as pessoas são incentivadas a usarem mais o seu dinhei-ro com os tais “presentes”, sejam eles de “Natal” ou de “confraternizações” com “pessoas queridas”. Os ape-los emocionais são muito fortes e levam até quem não têm dinheiro para gastar a se sentir na obrigação de fazê--lo, contraindo, para isso, um malefício à sua vida: dívidas.

As dívidas chegam ao in-divíduo de várias formas - as principais são: empréstimos

- com um familiar, cooperati-vas, bancos, financeiras, entre outros -; compras parceladas em muitas vezes “sem juros” (eles sempre estão embutidos no preço final); o atraso de pagamentos de compromissos financeiros mensais fixo: con-tas de água, de energia elétri-ca, de gás, entre outras. Estas dívidas devem ser evitadas, já que todas têm custo adicional, que servirá para empobrecer financeiramente aquele que a contrai.

Diferentemente das cita-das, existe um tipo de dívida que pode enriquecer os con-traentes: é aquela assumida pelo empreendedor - o fi-nanciamento, utilizado para possibilitar a concretização de algo muito bem planeja-do, com antecedência: pro-duções agrícolas, cientificas, industriais, intelectuais, entre outras. Mas mesmo para este tipo de dívida é necessário o uso antecipado de Ferramentas Financeiras fundamentais, como o Plane-jamento e o Orçamento.

Veja como valem muito o tempo e os esforços em cuidar bem de seu dinheiro - fruto do seu trabalho -, para que ele seja utilizado de acordo com

os propósitos de vida bem defi-nidos, senão vai ocorrer o que diz a canção popular: “dinhei-ro na mão é vendaval...”.

Procure pensar bem antes de se deixar levar apenas por suas emoções ou impulsos, já que ficar devendo sempre custará muito mais do que a reflexão exigirá de você. Lembre-se, tanto o final do ano em curso, quanto o início do ano novo, são excelentes oportunidades de enriquecer sua vida e a de sua família.

Então, que tal Enriquecer Sua Vida?

Envie suas perguntas e comentários para [email protected]

Luciano AbreuConsultor, gestor,palestrante e planejadorfinanceiro pessoalfamiliar e empresarial

3SP - Dezembro de 2015 comunidade

O Papai Noel da cam-panha de Natal dos Correios, tem “tira-

do expediente” no Prédio Histórico da Empresa Brasi-leira de Correios e Telégra-fos, no Centro, desde o dia 12 de novembro, quando a diretoria fez a abertura ofi-cial da campanha.

Naquele dia Papai Noel e Mamãe Noel foram recebi-dos por 70 crianças da EMEI Armando de Arruda Pereira, houve o lançamento dos se-los de Natal e apresentação do coral ECTOM, formado por empregados dos Cor-reios, com temas natalinos.

Realizada há 26 anos, a campanha foi criada para responder cartas de crian-ças, de até 10 anos de ida-de, que escrevem ao Papai Noel e, sempre que possí-vel, atender aos pedidos de

Papai Noel atende nos Correios

presentes daquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

Em 2014, a Diretoria Regional dos Correios de São Paulo Metropolitana, que abrange a capital paulis-ta, Grande São Paulo, ABC, Baixada Santista, litoral sul, Vale do Ribeira e região de Mogi das Cruzes, recebeu 279.479 cartinhas, das quais 85.441 foram cadastradas e 53.976 adotadas.

Padrinhos Disseminar o encanta-

mento natalino por meio da campanha só é possível com a ajuda dos mais de 120 mil empregados dos Correios e da sociedade brasileira, que podem participar atu-ando como padrinhos. Os padrinhos são aqueles que adotam as cartinhas, provi-denciando os presentes soli-

citados pelas crianças. Como Funciona

A adoção de cartas da campanha é feita da mesma maneira em todo o Brasil: as cartas enviadas pelas crian-ças são lidas e selecionadas. Em seguida, são disponi-bilizadas para adoção em determinadas unidades da empresa. Os Correios não entregam cartas para adoção diretamente à população, em suas residências. As car-tas do Papai Noel dos Cor-reios ficam disponíveis ape-nas nos locais indicados pela empresa, listados no blog da campanha.

Os presentes relativos às cartas adotadas são en-tregues pelos padrinhos nos pontos divulgados pelos Cor-reios para que posteriormen-te a entrega seja feita pelos carteiros. Não é permitida a

A obra na rua 7 de Abril, não pedida, não dese-jada e não necessária,

visto que constitui uma via para carga e descarga de mer-cadorias e pessoas para o cal-çadão do centro-novo. A rua não era um problema para os pedestres o nó da região é o calçadão com seus milhares de buracos, que não recebem a adequada conservação por parte da prefeitura. Daí que, um projeto elaborado em gabinete, com ar condiciona-do e cafezinho, sem prévia consulta aos comerciantes e trabalhadores atuantes na localidade e entorno, só po-deria dar no que deu: uma quebradeira do comércio, além de um gasto de dinhei-

Insensível ao clamor popular, Prefeitura não ouve a população.

ro absolutamente desnecessá-rio e inútil. Praticamente, uma centena de comerciantes entra em falência e mais de seiscen-tos trabalhadores são conduzi-dos ao desemprego.

Gestão Municipal atual age com arrogância e está de-cretando a falência de mais de 600 famílias. Quando o secre-tário de Coordenação das Sub-prefeituras veio à região da 7 de Abril para anunciar a obra, deparou-se com a oposição de munícipes que conseguiram fazer-lhe apenas três integran-tes. Depois, ele simplesmente recolheu o microfone e foi em-bora com sua trupe de mais de vinte pessoas. Não se dignou a ouvir e analisar as ponderações populares. A rua 7 de Abril

quebrada às pressas deixou todos inconformados, restan-do agora à comunidade, após, a Audiência Pública na Câ-mara Municipal, neste dia 9, que a Secretaria das Subpre-feituras entregue ao vereador Laércio Benko, cópia do con-trato da obra e comprove sua viabilidade econômica para a região. Os responsáveis por esse malfadado projeto serão responsabilizados civil e poli-ticamente pelos danos causa-dos a essa comunidade.

Carlos Beutel Comerciante e líder comunitário Promotor da Caminhada Noturna pelo Centro

Abertura da Campanha, com a chegada de Papai e Mamãe Noel em sua casa instalada na agência central dos Correios.

entrega direta do presente e, para assegurar a observân-cia desse critério, o endere-ço da criança não é informa-do ao padrinho.

O prazo para adoção das cartinhas é 18/12, mesmo prazo para a postagem gra-tuita dos presentes e encer-ramento oficial da Campa-nha no Prédio Histórico dos Correios. Mais informações podem ser obtidas no blog da campanha (http://blog.correios.com.br/papainoel-

doscorreios [1]), ou pelos te-lefones 3003-0100 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 725 7282 (demais lo-calidades).

Os pontos de apadrinhamento

São mais de 100 pontos de apadrinhamento espalha-dos na Grande São Paulo, Região do Alto Tietê, ABC, Baixada Santista e Vale do Ribeira (área de abrangência da DR/SPM). Entre eles, está a Casa do Papai Noel, loca-

lizada no Prédio Histórico dos Correios (Av. São João, s/nº, Vale do Anhangabaú). Nos pontos de leitura, em-pregados, clientes e pessoas da comunidade podem ler as cartinhas e escolher uma para apadrinhamento.

Os presentes mais pedi-dos pelas crianças, nas car-tinhas são: bonecas, video-game, bicicletas, material escolar, roupas, carrinhos, computador, celular, ele-trônicos.

4 SP - Dezembro de 2015comunidade

A última campanha dos bancários mostrou mais uma vez a im-

portância de manter firme a luta pelo fim das metas abusivas. Em 2015 houve a inclusão da cláusula 57 na Convenção Coletiva de Tra-balho (CCT). Ela funciona como um complemento à cláusula 56 - de prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - que já existe des-de 2010 e vem alcançando resultados capazes de im-possibilitar aos bancos negar que haja cobranças exagera-das por metas.

“Os resultados da ferra-menta de denúncia, de ja-neiro de 2011 para cá, são alarmantes. A maioria das queixas no nosso canal tra-ta de metas abusivas, o que está totalmente relacionado ao assédio moral. E isso em todas as instituições finan-ceiras, mesmo em bancos públicos. O aumento con-siderável das denúncias a cada ano pedia esse aprimo-ramento conquistado este ano”, ressalta Dionísio Reis, secretário de Saúde do Sin-dicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

A nova cláusula consis-te num programa de desen-volvimento e organização para melhoria contínua das relações de trabalho. A prevenção de conflitos já prioriza a construção de um ambiente saudável, pro-moção de valores éticos, morais e legais, além do comprometimento dos ban-cos para que o monitora-mento de resultados ocorra com equilíbrio, de forma positiva. “Mas não é isso que ocorre. E continuamos pressionando os bancos que descumprem a con-venção coletiva. Os exem-plos da abusividade são as denúncias que chegam ao

Bancários avançam no combate ao assédio moral

Sindicato”, alerta Dionísio. Essa nova cláusula con-

quistada será um dos temas da mesa de saúde do traba-lhador com a Fenaban, agen-dada para 9 de dezembro, na sede da federação dos ban-cos, em São Paulo.

Novo passo - “A partir deste ano, os bancos, por meio de um termo de en-tendimento, um compro-misso formal, aderiram ao programa. Isso agora faz parte da CCT. Em maio de 2016 ocorrerá uma primei-ra reunião de acompanha-mento das iniciativas até então realizadas, em con-junto com a Fenaban e a Contraf”, explica.

Essa reunião debate-rá as cobranças por metas que extrapolam o bom sen-so e os limites da saúde do trabalhador. Participarão representantes dos bancos e também dos represen-tantes dos bancários, via comissões de empresas de cada instituição financeira. “Queremos dar efetividade à cláusula 57, priorizando os valores morais e legais. Quando a cobrança não res-peita o afastamento de um bancário, férias, licença-ma-ternidade, fazendo com que colegas tenham de assumir as metas e aumentando es-sas demandas de maneira exorbitante, esses valores

Os cinco maiores bancos (Caixa, BB, Bradesco, Itau e

Santander) atuantes no Brasil tiveram, nos primei-ros nove meses deste ano, lucro líquido somado de R$ 54,794 bilhões, crescimen-to de 24,3% em relação ao mesmo período do ano pas-sado.

Mesmo com o crédito crescendo abaixo da infla-ção este ano, as receitas vindas dessas operações tiveram alta de 31,5% no período e somaram R$ 295,769 bilhões.

Sem dúvida a explica-ção está na escalada das taxas de juros bancárias que batem recordes a cada mês. A taxa do rotativo do cartão de crédito, por exemplo, chegou a 414% ao ano. Além disso, os ganhos com títulos subiram 57,8%, em boa medida graças ao aumento da Selic.

Os títulos públicos compõem boa parte da carteira dos bancos, o que significa que quem paga é a sociedade já que estamos falando de recursos públi-cos drenados para os cofres das instituições financeiras.

Por outro lado, os bancos seguem cortando postos de trabalho. Nos úl-timos doze meses, os cin-co maiores reduziram em 11.689 o número de tra-balhadores. Além de retirar recursos da sociedade por meio dos juros cobrados dos clientes e dos cofres públicos, ainda geram so-

deixam de existir”, ressalta. Excessos, sim - No pri-

meiro dia de negociação da Campanha 2015, em 2 de setembro, os bancos reco-nheceram que pode haver excessos na cobrança de metas por parte dos gesto-res. “Lutamos para melho-rar as condições de traba-lho e a cada ano um passo é dado nesse sentido. Por mais difícil que seja a rea-lidade dos bancários diante das cobranças e do assédio moral, não podemos deixar de colocar o dedo na ferida e ignorar esse problema tão complexo. Quase todas as agências têm um bancário afastado ou tomando me-

brecarga impensável para a categoria bancária.

Segundo o INSS, entre 2009 e 2013, o número de bancários afastados por doença cresceu 40,4%. So-mente em 2013, mais de 18 mil bancários (18.671) foram afastados. Desse to-tal, 27% por transtornos mentais e comportamentais (como estresse, depres-são, síndrome do pânico) e 24,6% por LER/Dort.

Uma pesquisa feita com quase doze mil bancários (11.925), em julho deste ano, somente em São Paulo, Osasco e região, aponta que a atual política dos bancos compromete a saúde dos empregados: 19% responde-ram que usam medicamen-tos controlados. Esse alto índice de afastamentos está relacionado a gestão dos bancos que apostam numa rotina de metas abusivas, ex-trema pressão e assédio mo-ral como meio de aumentar sua produtividade. A pesqui-sa também revela que entre as prioridades da campanha para os trabalhadores estão o fim das metas abusivas (59%) e o combate ao asse-dio moral (57%).

Com todo esse lucro não pode ter discriminação, não pode ter assédio moral, não pode ter adoecimen-to. Com todo esse lucro os bancos deveriam cumprir seu papel social, principal-mente com seus trabalhado-res, começando pela manu-tenção dos empregos e fim das metas abusivas.

dicamento. Repensar esse modelo é urgente!”, conclui o dirigente sindical, res-saltando a importância da participação dos bancários,

denunciando os problemas nos locais de trabalho. “A ferramenta só funciona com a atuação conjunta entre Sindicato e bancários.”

Adoecimento

SEEB-SP

Gerardo Lazzari/SEEB-SP

5SP - Dezembro de 2015 comunidadeSP - Dezembro de 2015 5

Sabe aquelas ondas de calor e os suores no-turnos que tanto inco-

modam na menopausa? Eles podem ser tratados e ameni-zados de forma natural, com essa planta utilizada desde o tempo de nossas avós. Os princípios ativos contidos nas folhas de amora são conheci-dos como fito-hormônios que possuem efeito semelhante ao estrógeno, auxiliando no tratamento de sintomas desta fase, como suores noturnos, ondas de calor, alterações do sono e nervosismo.

Muitas ervas que têm seu uso popular consagra-do foram objeto de estudos científicos que comprovaram seus benefícios. A amora está entre elas. A Morus spp faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de In-teresse do SUS (RENISUS), constituída de espécies vege-

Ondas de calor? Amora uma solução fitoterápica.

tais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produ-tiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil.

A palavra “amora” deriva do latim morari, que signi-fica demorar, pois suas fo-lhas demoram a brotar, após o período de frio. De acordo com a espécie, há colorações diferentes dos frutos: amora branca (Morus alba), amora preta (Morus nigra) e a amo-ra vermelha (Morus rubra). Seus importantes princípios ativos diferem de uma espé-

cie a outra. Na realidade, o que pensamos ser o fruto é um agrupamento de vários minúsculos frutinhos. Sua constituição: nutrientes, como pectina, vitaminas B1, vitamina B2, betacaroteno, tanino e ácido linoleico. Amora também é rica em vi-tamina C.

Indicações:. Seus benefícios vão

além de tratar esta importan-te fase na vida da mulher.

. Seu uso na menopausa trata os sintomas clássicos como fogachos e suor no-

turno, nervosismo, falta de libido, ressecamento vaginal e dores de cabeça. Estudos demonstram eficácia na repo-sição hormonal.

. É um importante au-xiliar no tratamento do dia-betes mellitus, constipação, TPM, cistite e enfermidades nos rins e no fígado.

. É expectorante, um óti-mo antioxidante e tem ação antiinflamatória.

. Ajuda a prevenir a oste-oporose, por ser rica em mi-nerais.

. Auxilia no aumento do bom colesterol sangüíneo.

. Tratamento dietético da anemia. É considerada um tô-nico de sangue na medicina tradicional chinesa.

Cada parte da planta possui indicações espe-cíficas, de acordo com seus princípios ativos:

. A raiz é útil no trata-

mento do reumatismo, hiper-tensão arterial e problemas oculares.

. O fruto é tônico para o sangue, laxante, atua em do-enças hepáticas e renais.

. Folha: tratamento de febre, dor de cabeça, ondas de calor, analgésico, antibac-teriana, anti-inflamatório, ex-pectorante, etc.

Cuidados no uso:Não utilize folhas

frescas para suas prepa-rações fitoterápicas. Dei-xe-as secar pelo menos um dia para eliminar a toxidade.

As frutas são impor-tante auxiliar no trata-mento da constipação, mas, se você comer em excesso, poderá apresen-tar diarréia.

Não coma frutos ver-des, somente os madu-ros.

Não utilize por con-ta própria sem ter um diagnóstico. Procure por orientação de um profis-sional de saúde da sua confiança.

Praparo do chá: Utilize apenas folhas secas. Na medi-cina popular e na fitoterapia brasileira, utiliza-se a infusão. Já na medicina tradicional chinesa, a ênfase está nas características energéticas da planta, e seu uso é através da decocção (cozimento lento e prolongado da planta em fogo baixo).

Este artigo tem caráter informativo, não substitui acompanhamento de capaci-tado profissional da Saúde.

Vera Ligia Lemos - Biomédica Acupunturistahttp://acupunturaeequilibrio.blogspot.com – [email protected]

6 SP - Dezembro de 2015artes e cultura6 SP - Dezembro de 2015

Para a sobrevivência e desenvolvimento do SUS é preciso cons-

truir e fortalecer a consci-ência política de que um sistema universal é o me-lhor caminho para a justiça social e a proteção da saúde de todos sem distinção.

Grande parte das melho-ras nos indicadores sociais brasileiros nas últimas dé-cadas estão ligados à saúde. É quase impossível discutir saúde sem considerar a eco-nomia, o meio ambiente, o saneamento, a habitação, os direitos como um todo. Porém, precisamos nos de-

SUS: uma política pública ameaçada.dicar à construção e fortale-cimento de uma consciência política no povo de que um sistema universal é o me-lhor caminho para a justiça social e a proteção da saúde de todos sem distinções. Esta consciência fortalecerá a luta pela qualificação do SUS como um modelo su-perior que deve ser apoiado pela sociedade brasileira.

O SUS que foi pensado e no qual acreditamos ao longo do tempo foi sendo desfigurado e moldado de acordo com os interesses financeiros. A atenção bá-sica está sendo preterida,

desprezada, em detrimen-to de uma maior aplicação de recursos na média e alta complexidade. A população adoece por falta do atendi-mento básico, por falta de medidas preventivas e acaba em tratamentos hospitalares, muitas vezes mais dispendio-

sos, o que achata mais ainda os recursos públicos. Neste ano, faltaram vacinas para os cães e gatos. O combate à dengue, por falta de comba-te adequado, apesar da dedi-cação dos técnicos, esbarrou na falta de planejamento e demora das medidas, como a larvicida. Em março, colhe-remos os frutos do descaso, agora com mais um desastre: a microencefalia.

Tudo o que relato aqui foi incansavelmente publi-cado por mim neste jor-nal desde 2009. Convidei muitos à participação, à reflexão sobre como esta-

vam os rumos da saúde, num sistema subfinanciado. Espero, de alguma forma, ter colaborado para que se abrissem as discussões em torno desta política públi-ca respeitada em todo o mundo. Agradeço a todos que acompanharam os ar-tigos e me incentivaram a escrevê-los. Agradeço espe-cialmente a Carlos Moura pela oportunidade que me foi dada em fazer parte de seus colaboradores duran-te todos esses anos. Foi sempre um grande orgu-lho para mim ter minhas palavras publicadas neste

jornal sério e justo, que comunga os mesmos prin-cípios que defendo. Mas, acredito que tudo tem um tempo e assim encerro mi-nhas publicações,abrindo espaço para novos cola-boradores que possam, como eu, contribuir para a luta em defesa do SUS. Obrigada e Feliz Natal.

Carmen MascarenhasConselheira Participativa Municipal pela Bela VistaEducadora Popular de SaúdeTel.: (11)3569-7923Cel.: (11) 98849-9240

Novembro é o mês da Consciência Ne-gra! Em todo o país

celebrou-se a luta contínua contra o racismo e a discri-minação racial. Ressaltamos a realização em Brasília da Marcha das Mulheres Ne-gras, com a participação de 50 mil mulheres marchan-do “contra o racismo, a vio-lência e pelo bem viver”. Durante o percurso da mar-cha, as palavras de ordem atentaram para a efetivação de politicas públicas para as doenças específicas das mulheres negras, oriundas de características hereditá-rias, fator étnico, condicio-nante genético e condicio-nante social, o que, aliados à discriminação racial e de gênero, potencializam sua vulnerabilidade.

O Ministério da Saú-de, através da Secretaria de Políticas de Saúde, no Manual de doenças mais importantes, por razões étnicas, na população bra-sileira afrodescendente (de 2001), reconheceu a sistemática incidência de

Tai Chi Pai Lin e prevenção das Síndromes Étnicas

determinadas doenças na população negra. Entre ou-tras, o Manual constata a diabetes melitus tipo 2 e a hipertensão arterial, como síndromes étnicas, isto é, doenças que têm maior prevalência entre as mulhe-res negras.

Na Medicina Chine-sa, tanto a Hipertensão Arterial quanto a Diabe-tes Mellitus 2 estão rela-

cionadas ao desiquilíbrio energético entre os órgãos rins e fígado, bloqueio de energia causado por ali-mentação inadequada, que causa danos ao baço e ao estomago (excessos de ali-mentos picantes, quentes, álcool, açúcar, gorduras, farinha branca...), ausência de atividade física, stress, desordens emocionais face ao excesso de pensamentos

negativos ou obsessivos, as preocupações que conges-tionam o baço (responsável pelo transporte de alimen-tos, líquidos e energia) e outras.

Oportuno ressaltar que na Medicina Tradicional Chinesa os fenômenos do corpo humano estão liga-dos à natureza; síndromes são causadas face ao desi-quilíbrio físico, que como

uma rede atinge também o equilíbrio mental, emocio-nal e espiritual. A junção entre as energias criadoras e geradoras Yang e Yin, fru-to da sintonia e interação entre nossos processos in-ternos com os universais, nos une à natureza e é con-dição “SINE qua non” para a manutenção da saúde.

A prática regular da gi-nástica energética Tai Chi Pai Lin, atua como preven-ção das síndromes, equili-brando a energia, regula-rizando a pressão arterial, sem químicas, efeitos se-cundários, de forma equili-brada e duradoura. Após o esvaziamento necessário à captação e eliminação dos excessos e toxinas na “Res-piração Tartaruga”, exer-citamos as Práticas Fun-damentais (“Miao Miao” - Maravilha das Maravi-lhas), com movimentos do exercício Balanço 1, traba-lhando a saúde do coração e pulmão, transportando energia, sangue e fluídos influindo diretamente no equilíbrio da pressão arte-

rial; no Balanço 2, o mo-vimento “giro de cintura” abraçada à Região do Tai Chi (baixo ventre, centro da energia vital) massageia o baço, pâncreas, estoma-go, trabalhando com os dois lados do corpo, unin-do sangue e energia, yin e yang, corpo e espírito. Por fim, a Postura do Univer-so, também conhecida por Postura da Árvore, onde os braços se unem num abra-ço circular, com os pés en-raizados no solo e a cabeça ligada ao Céu, restaura o equilíbrio, renovando a energia, fortalecendo men-te e corpo, serenando a pressão.

Venha praticar conos-co: quarta-feiras, às 7h30 na Pça Roosevelt; às 9h, na UBS República (Praça Bandeira, 15), e descubra como abrir um fluxo de energia no corpo rumo ao equilíbrio... bem estar!

Lenny Blue de OliveiraMonitora de Tai Chi Pai [email protected]

7SP - Dezembro de 2015

Nesta segunda-feira, dia 7, no salão do “Café dos Bancá-

rios”, instalado na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo (Edifício Marti-nelli), aconteceu a 6ª edição do Prêmio CINEB. O evento homenageou filmes e comu-nidades que participam do Projeto CINEB (circuito de exibição gratuita do cinema nacional, realizado pelo Sin-dicato e a Brazucah Produ-ções), tendo como mestre de cerimônias o jovem e muito aclamado ator, Caio Blat. A atriz Camila Márdila, que fez marcante atuação no filme “Que horas ela volta?”, foi destaque entre os convi-dados presentes.

Há 8 anos, o Projeto CINEB leva filmes brasilei-ros para as comunidades da periferia de São Paulo, sem cobrança de ingresso e com farta distribuição de pipoca para a plateia. Somente em 2015 exibiu mais de dez filmes, em 43 sessões, que reuniram 6 mil pessoas.

Além de diversos curtas--metragens, foram premia-dos os filmes: Sabotage, de Ivan P13; O Menino no espelho, de Guilherme Fiu-za Zenha; Rio 2, de Carlos Saldanha; Tainá 3, de Rosa-ne Svartman; O Mercado de notícias, de Jorge Furta-do; Irmã Dulce, de Vicente Amorim; Meus dois amo-res, de Luiz Henrique Rios; e Que horas ela volta?, de Anna Muylaert. As comu-nidades, igrejas e universi-dades que ajudam a viabi-lizar a exibição dos filmes selecionados pelo Projeto, também são premiadas.

Sindicato dos Bancários em noite de premiação do Cinema Nacional

Este ano, quase 30 desses grupos - de todas as regiões da cidade - participaram da premiação.

São eles: Zona Les-te - Associação Vila Rica, PROCEDU, Ong JUNTOS e Instituto Alana; Zona Sul - Fávela Canão, Galpão Hidro Trevo, Escola Estadual Joa-quim Alvarez Cruz, Quadra CCA, Associação Chácara do Conde, Paróquia Nossa Senhora Aparecida - do Gra-jaú, Escola Estadual Maria Ribeiro Guimarães Bueno e Escola Estadual JD Moraes Prado II; Zona Oeste - Paró-quia santo Estevão, Paróquia São José do Jaguaré, Paró-quia Nossa Senhora Apare-cida - Vila Anglo e Escola Estadual Prof. Manuel Ciri-dião Buarque; Centro - Pro-jeto “De Abraços Abertos”; Zona Norte - Paróquia Nati-vidade do senhor e Espaço Tijolinho; Itapecerica da Serra – Escola Estadual Cas-tro Ferreira Junior. Entre as universidades: Fatec Ipiran-ga, Faculdades Anhanguera - Campo Limpo e Faculda-des Anhanguera - Osasco.

De acordo com o coor-denador do projeto, Cidálio Vieira Santos, “A premiação do CINEB visa reconhecer o trabalho dos produtores dos filmes realizados em nosso país e destacar as comuni-dades, entidades e universi-dades pelo esforço em bem receber as sessões de exibi-ção. Afinal, o filme só vira cinema quando chega até as pessoas”.

Mais informações: blog http://cineb.spbancarios.com.br

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rial; no Balanço 2, o mo-vimento “giro de cintura” abraçada à Região do Tai Chi (baixo ventre, centro da energia vital) massageia o baço, pâncreas, estoma-go, trabalhando com os dois lados do corpo, unin-do sangue e energia, yin e yang, corpo e espírito. Por fim, a Postura do Univer-so, também conhecida por Postura da Árvore, onde os braços se unem num abra-ço circular, com os pés en-raizados no solo e a cabeça ligada ao Céu, restaura o equilíbrio, renovando a energia, fortalecendo men-te e corpo, serenando a pressão.

Venha praticar conos-co: quarta-feiras, às 7h30 na Pça Roosevelt; às 9h, na UBS República (Praça Bandeira, 15), e descubra como abrir um fluxo de energia no corpo rumo ao equilíbrio... bem estar!

Lenny Blue de OliveiraMonitora de Tai Chi Pai [email protected]