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Ano XI - Nº 129 Janeiro de 2015 Terraço Nobre comemora 21 anos de boa gastronomia no Centro Pág. 15 Com o enredo “Simplesmente Elis - A fábula de uma voz na transversal do tempo”, a escola desfilará um pouco da bonita e complexa história de Elis Regina, a estrela maior da MPB. VAI-VAI CONTARÁ A HISTÓRIA DE ELIS NO SAMBÓDROMO Josué Cordeiro/SPTuris Desfile da Vai-Vai 2013

Pág. 15 Josué Cordeiro/SPTuris VAI-VAI coNtArá A ...jornalcentroemfoco.com.br/PDF/129.pdf · Da ABSOLUTA, tem a simpatia mística, o encanto e a felicidade ... da fartura e da

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Ano XI - Nº 129Janeiro de 2015 Terraço Nobre

comemora 21 anos de

boa gastronomia no Centro

Pág. 15

Com o enredo “Simplesmente Elis - A fábula de uma voz na

transversal do tempo”, a escola desfilará um pouco da bonita

e complexa história de Elis Regina, a estrela maior da MPB.

VAI-VAI coNtArá A hIstórIA de elIs No sAmbódromo

Josué Cordeiro/SPTuris

Desfile da Vai-Vai 2013

2 SP - Janeiro de 2015

São Paulo ou Sampa, cidade ABSOLUTA, sim! ela é, como o alfa e o omega, o princípio e o fim

Com mesmo significado das duas letras do grego alfabeto tal definição é a que melhor lhe cabe -

corresponde ao correto

Dos iguais, dos diferentes, dos semelhantes e do diverso nela não há dispensáveis, todos têm papel de importância:

fomenta o plural, alimenta a diversidade e dispensa coadjuvância É de vanguarda, sempre foi protagonista,

mas abriga o universo

ABSOLUTA, porque consegue manter em convívio pacífico o mais moderno e o mais antigo, em sua total significância

preservando tradições e costumes das populações do país inteiro e as culturas de povos que nela já não são vistos estrangeiros

Lugar do humilde e do esnobe, do pequeno e do grande do capital e do trabalho, do empregado e do empresário

do simples e luxuoso, da pobreza e riqueza, do miserável e milionário Também de quem vive escondido e de gente que se expande

Augusta de ontem, Augusta de outrora, Augusta de hoje - da transformação -, Augusta de agora Augusta, a mulher bonita, Augusta charmosa e hilária

Augusta, a bola da vez - da especulação imobiliária

Na Augusta da música, dos teatros, dos cinemas do stand up, do parque do futuro... das plateias mais diversas

Há militantes por causas, “ativistas” sem bandeira artistas underground e afamados - de carreiras

Gente do bem, gente do mal, pessoal da “pegação” contraventor “descolado” e gente de pequena ambição

Nela há o luxo, o lixo, muitas tribos - o diverso o “Bicho”, a prostituição, o 171, contados em prosa e verso

AUGUSTA, ao gosto de todos!

Vd. Nove de Julho, 160 - 5º , Cj. 57 - CEP 01050-060 - Tels.: (11) 2864-0770 / 3255-1568 / www.jornalcentroemfoco.com.br e-mail: [email protected] - Edição: Carlos Moura - DTR/MS 006 - Edição de Arte: Binho Moreira

Tiragem desta edição: 20 mil exemplares - Distribuição Gratuita. O Centro em Foco é publicado pela CM Edições Jornalísticas - ME

As matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente o pensamento do jornal.

expediente

linhas centrais

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nGesso

São Paulo: ABSOLUTA!

composições poéticas de carlos Moura

Faz-se palco e cenário internacional de dramas e comédias de um povo que facilmente chora e sorri, é dramático e bem-humorado Da ABSOLUTA, tem a simpatia mística, o encanto e a felicidade aplaude aos que nela fazem sucesso com labor e honestidade Cidade do belo e do feio, do bom e do ruim, em nível de excelência do cidadão “boa vida” e daquele “sem nada”, da fartura e da carência É o lugar do nostálgico e do boêmio, do vivaz e do comportado do triste, do feliz, do conservador, do antenado, do simples e sofisticado

ABSOLUTA, por ser infinito espaço de seres abandonados: pra eles é caminho, é estação, é parada, é destino - sempre seguro Nativos ou não, bêbados, sóbrios, loucos e ajustados a amam e por, às vezes, deixá-los à própria sorte, também a odeiam

É singular, ímpar, não tem igual no leste, oeste, sul e norte, daqui e de acolá, no país e lá fora, não há e nem haverá A ABSOLUTA é para as raças e povos de todas as línguas das diversas crenças, saberes e sabores, a terra da melhor sorte.

O bom, o positivo e o belo, dela não se ausentam gente de coração dilatado, em sua cena está sempre presente

Há muita gente com razão e indivíduos sem querer profissionais compromissados, mesmo aqueles do lazer!

Há na rua sui generis, decanos trabalhadores

que 24h diárias vivem, com prazer: sangue, suor e amores E num sem número de recomendados pontos comerciais

do turismo, da cultura e gastronomia, são agentes especiais

No restaurante, também decano, há um garçom especial... elegante, gentil, educado, na PIOLIN, serviço mais que cordial Augusto, da Augusta fiel vassalo, atende “ao gosto” o cliente

que de suas qualidades não esquece: a principal, que é ser muito gente.

3SP - Janeiro de 2015 coMunidade

composições poéticas de carlos Moura

Parece pretensão, pode ser ousadia, mas o tema do enredo da Vai-

-Vai não poderia, mesmo, ser de outra escola. Afinal, “Simplesmente Elis - A fá-bula de uma voz na trans-versal do tempo”, levará ao Sambódromo um pouco da bonita e complexa história de Elis Regina, a “Pimenti-nha”, considerada a estrela maior da Música Popular Brasileira, cujas interpre-tações são ovacionadas há décadas.

Não é a primeira vez que a Escola destaca a fi-gura de Elis. Em 2012 conquistou o 3º lugar de-fendendo um tema que homenageava mulheres fa-mosas no Brasil e no mun-do, que incluía a cantora. Naquele ano a homenagem foi dividida com Eva, Im-peratriz Leopoldina, Anita Garibaldi, Clarice Lispector, entre outras. A comissão de Frente “Cor de Rosa Cho-que” fazia alusão à música homônima de Rita Lee, que veio com a atriz Adria-na Lessa na frente, eviden-ciando vários tipos de mu-lheres que brilham: mães, empregadas, escravas e su-per-heroínas. O público se levantou no Anhembi para ovacionar a Escola, cantou o samba, demonstrando que era ela sua favorita para o 1º lugar - que não aconte-ceu porque os jurados não tiveram a mesma percepção.

Na ocasião, o carnava-lesco foi o mesmo Alexan-dre Louzada que este ano divide o papel com outros dois carnavalescos - Eduar-do Caetano e André Marins, o que para os torcedores da Vai-Vai sinaliza positivamen-te. E assim, a Vai-Vai assegu-ra estar forte e seguirá para

Vai-Vai contará a história de Elis no Anhembi pra ganhar o Carnaval 2015

o Sambódromo com aproxi-madamente 3 mil compo-nentes.

Como dizia Chacrinha, “o Velho Guerreiro”, a Vai--Vai está com tudo e não está prosa: é uma das maio-res agremiações do carna-val brasileiro, a escola com o maior número de tí-tulos do Grupo Especial do carnaval de São Paulo, ostentando 16 títulos de campeã (1967, 1970, 1978, 1981, 1982, 1986, 1987, 1988, 1993, 1996, 1998, 1999, 2000, 2001, 2008, 2011), sendo a única es-

cola de samba instalada na região central. E a despeito do resultado de cada carna-val, a Escola vê crescer em suas instâncias o número de celebridades: certamen-te por sua importância para o Brasil, pelo que já fez e faz na “música clássica”, o maestro João Carlos Mar-tins está entre aquelas que emprestam seu brilho à agremiação e demonstram obter retorno em felicidade. Outras que se incorporaram são a cantora Maria Rita e apresentadora de TV Ana Hickmann.

Reluziu, seu canto ecoou no meu Brasil Cantora igual jamais se ouviu

Saracura a cantar, bem mais feliz Simplesmente Elis

Carnaval a Bela Vista está em festa Quá quá ra quá quá

Vem viajar, a hora é esta Mergulhando na emoção

Encontrei inspiração Divina voz, salve a rainha Fiz Louvação em aquarela

Na passarela hoje tem arrastão

Upa neguinho na estrada é demais

Presidente: Darly Silva (Neguitão) Carnavalescos: Alexandre Louzada, Eduardo Caetano e André MarinsDiretor de Carnaval: Janaina Decarli Diretores de Harmonia: Fer-nando Penteado e Wagner Amancio Intérpretes: Márcio Alexandre e Gilsinho Mestre de Bateria: Mestre Thadeu

Samba-enredo 2015(Compositores: Zeca do Cavaco, Zé Carlinhos e Ronaldinho FDQ)

Vou a romaria como nossos pais De um falso brilhante eu fiz fantasia

Maria Maria

Águas de março a rolar Trem azul vai passar, um sonho mais lindo Na batucada da vida, um samba no Bexiga

Vai amanhecer A cantar a dor o amor o bêbado e a equili-

brista A voz do povo diz que o show de todo artista

Tem que continuar Glória fino da bossa com Jair só alegria Hoje retrato em preto e branco na folia

A grande estrela deste meu país.

Composição da Escola Mestre-Sala: Pingo Porta-Bandeira: Paulinha Rainha de Bateria: Camila Silva Componentes: 3 mil.Quadra: Rua São Vicente, 276 - Bela Vista

O Grupo Especial desfilará no Sambódromo nas noites de 13/02 (sexta-feira) e 14/02 (sábado). Primeira noite (dia 13), a partir das 23h:1ª) Mancha Verde2ª) Tucuruvi

3ª) Tom Maior4ª) Dragões da Real5ª) Rosas de Ouro6ª) Águia de Ouro7ª) Nenê da Vila Matilde

Segunda noite (dia 14), a partir das 22h30:1ª) Vila Maria2ª) Gaviões da Fiel3ª) Mocidade Alegre4ª) Império de Casa Verde5ª) Acadêmicos do Tatuapé6ª) Vai-Vai7ª) X-9 Paulistana

Fernando Heise

Foto à esquerda, Vai-Vai apresenta a história do vinho no Sambódromo, em 2013. Ao lado, desfile técnico na passarela do samba, em 2015.

Divulgação

4 SP - Janeiro de 2015coMunidadememórias do centro

A cidade de São Paulo está diante de uma catástrofe social, eco-

nômica e ambiental sem pre-cedentes. O nível do sistema Cantareira está em cerca de 6% e segue baixando por volta de 0,1% ao dia. O que signifi-ca que, em aproximadamente 60 dias, o sistema pode secar COMPLETAMENTE!

O presidente da Sabesp declarou que o sistema pode ZERAR em março ou, na me-lhor das hipóteses, em junho deste ano. E NÃO HÁ UM PLANO B em curto prazo. Isto significa que seis milhões de pessoas ficarão pratica-mente SEM UMA GOTA DE ÁGUA ou com enorme escas-sez. Não é que haverá apenas racionamento ou restrição. Poderá haver ZERO de água, NEM UMA GOTA.

Você já se deu conta do que isto significa em termos sociais, econômicos (milhares de estabelecimentos inviabili-zados e enorme desemprego) e ambientais? Você já se deu conta de que no primeiro momento a catástrofe atingirá os mais vulneráveis (pobres, crianças e idosos) e depois to-dos nós?

O que nos espanta é a passividade da sociedade e das autoridades diante da iminência desta monumental catástrofe. Todas as medidas tomadas pelas autoridades e o comportamento da sociedade são absolutamente insuficien-tes para enfrentar este verda-deiro cataclismo.

Parece que estamos todos anestesiados e impotentes

O Carnaval no centro histórico de São Pau-lo, nas décadas de

1950 e 1960, tinha uma par-ticularidade muito interes-sante e chamava-se “Concur-so de Resistência”, na época, patrocinado pela Rádio e TV Record e pela Orniex, em-presa que fabricava sabão, detergente e sapólio para limpeza doméstica.

Eram três dias que pa-reciam intermináveis. Uma sirene anunciava a abertura do concurso, ao meio-dia de sábado e só terminava na terça-feira a tarde. As pesso-as tinham que ficar dançan-do ao som de marchinhas de carnaval, em cima de um palanque, montado na antiga Av. Itororó (começo da Av. 23 de Maio, junto a Praça da Bandeira) bem em frente de onde morávamos.

No sábado, início do concurso, o palanque ficava abarrotado de gente, ho-mens e mulheres. Tinham

para agir, para reagir, para pres-sionar, para alertar, para se mo-bilizar em torno de propostas e, principalmente, em ações e planos de emergência de curto prazo e políticas e comporta-mentos que levem a uma drás-tica transformação da nossa relação com o meio ambiente e os recursos hídricos.

Há uma unanimidade de que esta é uma crise de LON-GUÍSSIMA DURAÇÃO por termos deixado, permitido, que se chegasse a esta dra-mática situação. Agora, o que mais parece é que estamos acomodados e tranquilos num Titanic sem nos dar conta do iceberg que está se aproxi-mando.

Nosso intuito, nosso apelo, nosso objetivo com este alarme é conclamar as autoridades, os formadores de opinião, as lideranças e os cidadãos a se conscientizarem urgentemente da gravíssima situação que vive a cidade, da dimensão da catástrofe que se aproxima a passos largos.

Precisamos parar de nos enganar. É fundamental que haja uma grande mobilização de todos para que se tomem ações e medidas à altura da dramática situação que vive-mos. Deixar de lado rivalida-des e interesses políticos, elei-torais, desavenças ideológicas. Não faltam conhecimentos, não faltam ideias, não faltam propostas (o Conselho da Ci-dade de São Paulo aprovou um grande conjunto delas). Mas faltam mobilização e li-derança para enfrentar este imenso desafio.

Todos precisamos assumir nossa responsabilidade à altu-ra do nosso poder, de nossa competência e de nossa cons-ciência. O tempo está se esgo-tando a cada dia.

Oded GrajewRede Nossa São Paulowww..nossasaopaulo.org.br

AlarmeCarnaval no Centro dos anos 50 e 60

um número pendurado no pescoço e vestiam as mais variadas, esquisitas e engra-çadas fantasias. Fiscais de prancheta nas mãos, obser-vavam atentamente os can-didatos dançando e se movi-mentando, pois, se ficassem parados, eram desclassifica-dos. O intervalo para des-canço era de trinta minutos, a cada quatro horas de dan-ça. Era nesse curto espaço de tempo, que alguns dan-çarinos vinham a nossa casa pedir para tomar água na

torneira do quintal, e nós, com muita complacência, oferecíamos também alguns sanduíches.

As marchinhas não pa-ravam de tocar. Dormíamos e acordávamos com elas to-cando na nossa cabeça. O público que assistia era mui-to grande, principalmente no sábado, domingo e terça--feira. Na segunda-feira dimi-nuia um pouco, por ser dia normal de trabalho.

Muitas pessoas des-maiavam no palanque, ou-

tras desistiam por cansaço ou por problemas de saúde e eram assistidas por médicos e enfermeiros de uma am-bulância de plantão. Ficavam deitadas em macas, de co-bertor e tomando soro, umas ao lado das outras. Na terça--feira de carnaval, contava-se nos dedos de uma só mão, os heróis remanescentes dessa incrível jornada sobre--humana de resistência.

Lembro-me que, inva-riavelmente, durante anos seguidos, o grande vencedor do Concurso de Resistência, era sempre um homem fan-tasiado de índio, com um enorme cocar na cabeça. Até hoje permanece a dúvi-da: não sei se era sempre o mesmo homem, ou sempre o mesmo índio!

Walter Leone é publicitário,atua na área de Marketingescreve crônicas sobre oCentro Histórico de São Paulo.

Wordpress

Até o dia 31 de janeiro, no horário de funcio-namento do metrô

- das 04h40 à meia noite -, na Estação Sé, o paulistano pode visitar a exposição fo-tográfica “Percorrendo São Paulo”, composta por 36 imagens extraídas do li-vro, de mesmo título, escrito por Sergio Oliveira e Cris-tiane Cambria, dois jovens autores que incitam o leitor a fazer uma viagem por São Paulo através da leitura.

As imagens retratam São Paulo a partir de de-poimentos de vários perso-nagens paulistanos, que de alguma forma contribuíram

“Percorrendo São Paulo”: exposição fotográfica homenageia a cidade, no metrô Sé

Mostra é uma opção de passeio para celebrar aniversário de São Paulo

com a construção da his-tória da cidade. Trata-se de um “livro de arte”, bilíngue (português e inglês), com 368 páginas, produzido em papel couchet, com fino aca-bamento, que está à venda nas grandes livrarias do país.

Com o título atribuído

pelo poeta Paulo Bomfim, o livro “Percorrendo São Paulo” apresenta depoimentos de nomes importantes da política nacional, além de personalida-des como o maestro João Car-los Martins, o advogado Kalil Abdala, o ator Júlio Rocha e o apresentador televisivo Edu

Guedes, que também con-tribuíram para enriquecer as histórias contadas.

Livro e exposições, como a da estação Sé, apresentam aos leitores e visitantes os contrastes de uma cidade rica e pobre, cinza e verde, e procura despertar nos cidadãos a observação e admiração de sua grandeza, apresen-tando pontos históricos, culturais, de lazer e en-tretenimento. O livro tem também a função de um guia turístico, com inúme-ras indicações fornecidas pelos personagens presen-tes em suas páginas.

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lgaç

ão

5SP - Janeiro de 2015 linhas centrais

Caixas- d’água sempre fechadas com tampas ou telas.

Não deixaracumular águaem pneus, calhas e lajes.

Não deixar acumular água em recipientes, lonase brinquedos.

Eliminaros pratos dos vasos de plantas.

Saiba como proteger sua família seguindo estas dicas de prevenção:

Se você perceber sintomas como:

Dor de cabeça ou no fundo dos olhos

Febre alta Manchas vermelhasno corpo

Fraqueza, dor intensa no corpo ou nas juntas

FIQUE ATENTO AOS CRIADOUROS DO MOSQUITO QUE PODEM ESTAR NO SEU BAIRRO OU NA SUA CASA, ISSO É MUITO PERIGOSO.

Não tente se automedicar, é muito perigoso. Procure imediatamente uma das unidades de saúde.

Informações: prefeitura.sp.gov.br ou ligue 156.

direito e Justiça

Helena Amazonas

Se não prestar atenção paga conta indevida

Época de final de ano e início de um novo representa um dese-

quilíbrio no orçamento de qualquer família. São os gastos com presentes e fes-tas natalinas, encontros de confraternização, viagens ou atividades para os filhos em férias, providências com material escolar etc. Com

tantos gastos é comum o descuido na conferência dos débitos nos extratos bancários.

O aumento da utilização do cartão de crédito/débito nos mais variados pontos de comércio pode acarretar transtornos, tais como frau-de, clonagem e utilização indevida do cartão por ter-ceiros.

É fundamental fazer o controle dos descontos re-alizados em sua conta cor-rente. Ao constatar descon-tos indevidos e comunicar o banco, é comum as agências bancárias se recusarem a fazer o devido reembolso. Argumentam que as movi-mentações de empréstimos, compras, transferências

ou saques só poderiam ter sido realizados mediante a utilização de senha, o que significaria, em seu enten-der, um desleixo do próprio correntista com a manuten-ção de seu cartão. Procuram desta maneira se eximir de qualquer responsabilidade.

No entanto, os bancos são responsáveis pela se-gurança e fiscalização dos serviços prestados. Sob a justificativa de facilitação das operações bancárias e redução de custos empresa-riais, a instituição bancária coloca à disposição dos cor-rentistas a opção por reali-zação de saques, transferên-cia de valores, resgate de aplicações e solicitação de empréstimos pelo simples

acesso a terminal eletrôni-co, colocando em risco toda a operação.

Ao disponibilizar tal pro-cedimento, o banco assume o risco de permitir a qual-quer pessoa, mediante frau-de, efetuar transferências e saques em nome do cliente, sem que se apure a veraci-dade daquela manifestação de vontade. Atualmente é de conhecimento público a ocorrência de inúmeras frau-des e burlas no sistema de segurança de bancos, deven-do estes assumirem os riscos de sua atividade econômica.

Não se pode admitir que o consumidor tenha de arcar com os prejuízos de-correntes da falha no siste-ma de segurança da institui-

ção financeira. O serviço que é ofereci-

do pelo banco deve manter rigorosa segurança, eis que é de sua responsabilidade a administração de patrimô-nio alheio.

Havendo recusa do ban-co em ressarcir eventuais débitos indevidos, a Justiça deve ser acionada a fim de

se obter a devolução dos valores correspondentes e ainda uma eventual inde-nização por danos morais. Pense nos seus direitos!

Helena Amazonas AdvogadaRua Dom José de Barros,17, conj.24Tel.: 3258-0409

6 SP - Janeiro de 2015linhas centrais

Caderno do Jornal Centro em Foco - Edição Nº 129

Os trabalhadores pre-cisam ficar de olho em seus extratos

de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro passado diminuiu para cinco anos o prazo prescricional para o empregado cobrar na Justi-ça os valores de FGTS não depositados pelos empre-gadores nesse período. Ou seja, passados cinco anos, mesmo que a empresa não tenha creditado os valores devidamente, o trabalhador não poderá mais recorrer à Justiça para fazer valer seu direito. Antes da decisão, o prazo para entrar com ação era de 30 anos.

A decisão, que teve início ao analisar recurso de uma ex-funcionária do Banco do Brasil que recor-reu ao Judiciário alegando que a contribuição não foi recolhida, agora vale para todos. O trabalhador tem até dois anos para acionar a Justiça e cobrar os débitos, mas somente os valores dos cinco anos anteriores.

Maus pagadores - Os ministros do STF acompa-nharam o voto do relator, Gilmar Mendes, por en-tender que o tempo para reclamar as parcelas não re-cebidas deve seguir prazo razoável em relação aos de-mais direitos trabalhistas, que é de cinco anos.

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Juvandia Moreira, a decisão é um absurdo e favorece as empresas mau pagadoras. “As empresas mau pagado-ras – e o país está cheio delas – deixam de creditar o direito do trabalhador, contando com a possibilida-

STF comete injustiça contra trabalhadoresDecisão que reduz para cinco anos prazo para que empregado cobre valores não depositados no FGTS favorece empresas mau pagadoras

de de demora para acionar a Justiça”, afirma a dirigen-te. “Os sindicatos devem acompanhar essa situação de perto. Também orienta-mos os bancários a analisar atentamente os extratos mensais do FGTS para con-ferir se os depósitos estão sendo feitos corretamente. Enquanto isso, vamos pro-curar um deputado interes-sado na defesa dos direitos dos trabalhadores para fa-zer um projeto de lei que desfaça esse absurdo come-tido pelo STF.”

O advogado trabalhis-ta Ericson Crivelli também critica a mudança: “A deci-são do STF tem consequ-ências desastrosas para a proteção dos trabalhadores com repercussão negativa também na execução de políticas públicas, no caso a garantida de condições iguais de bem estar social a todos. Segundo entende-mos, a decisão colide com o desenvolvimento da pro-teção ao mundo do traba-lho, que vinha caminhando desde a década de 40 com a instituição da estabilida-de e, posteriormente, com a criação do FGTS. Trata--se de um entendimento extremamente conservador e que acolhe os interesses das empresas mau pagado-ras”.

Financiamento imobiliá-rio - A decisão do Supremo Tribunal Federal conse-gue lesar os trabalhadores duplamente. Primeiro ao restringir seu tempo para recorrer à Justiça em caso de descumprimento do pagamento de um direi-to. Depois, porque pode enfraquecer os programas de habitação, ao estimular a evasão dos recursos do FGTS diante da prescrição

mais rápida. Por exemplo, em 2013 foram alocados R$ 46,4 bilhões aos agentes fi-nanceiros para financiamen-to imobiliário via FGTS.

Só na Caixa Federal, entre janeiro e setembro de 2014, as contratações da carteira de crédito habi-

O governo federal publicou em de-zembro do ano

passado duas medidas pro-visórias 664 e 665, que alteram as regras da con-cessão de benefícios pre-videnciários e trabalhistas.

As medidas alteram re-gras do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e da Previdência Social, em re-lação ao seguro-desempre-go, seguro-defeso, abono salarial, pensão por morte e o auxílio-doença. Haverá ainda mudanças nas pe-rícias médicas. A Media Provisória estabelece a possibilidade do governo fazer parcerias com em-presas para que elas façam a avaliação médica dos em-pregados para a concessão do benefício, que deverá ser homologada pelo Ins-tituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Pensão por morte - Os critérios para obter pensão por morte também ficarão mais rigorosos e o valor por beneficiário será reduzido. As novas regras não se aplicam a quem já recebe a pensão. O gover-no vai instituir um prazo de “carência” de 24 meses de contribuição do segura-do para que o dependente

tacional somaram R$ 94,2 bilhões. Desse total, R$ 29,4 bilhões eram de re-cursos do FGTS, o que re-presenta 31%.

“Se os maus patrões passarem a usar do subter-fúgio de não pagar o FGTS, sabendo que não serão for-

çados pela Justiça a honrar seu compromisso com os trabalhadores, muito des-ses recursos que hoje aju-dam a financiar o sonho da casa própria, estarão perdi-dos ou, pior, aumentando a desigualdade social, já que ficarão nos cofres dos em-

presários”, critica a presi-denta do Sindicato, Juvan-dia Moreira.

Veja matéria publicada no site do STF, com a ínte-gra do voto do relator.http://www.stf.jus.br/por-tal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=279716

Veja outras medidas que atingem o trabalhador: obtenha os recursos.

Atualmente, não é exigi-do tempo mínimo de contri-buição para que os depen-dentes tenham direito ao benefício, mas é necessário que, na data da morte, o se-gurado esteja contribuindo.

Será estabelecido ainda um prazo mínimo de dois anos de casamento ou união estável para que o cônjuge obtenha o benefício. A atu-al legislação não estabelece prazo mínimo para a união.

Pelas medidas provisó-rias editadas pela presiden-te Dilma Rousseff, deixará de ter direito a pensão o dependente condenado pela prática de crime que tenha resultado na morte do segu-rado. Atualmente, o direito de herança já é vetado a quem mata o segurado, mas não havia regra com relação à pensão por morte.

Outra mudança é a vita-liciedade do benefício. Côn-juges “jovens” não recebe-rão mais pensão pelo resto da vida. Pelas novas regras, o valor será vitalício para pessoas com até 35 anos de expectativa de vida - atual-mente quem tem 44 anos ou mais. A partir desse limi-te, a duração do benefício dependerá da expectativa de sobrevida.

Desse modo, o benefici-ário que tiver entre 39 e 43 anos receberá pensão por 15 anos. Quem tiver idade entre 33 e 38 anos obte-rá o valor por 12 anos. O cônjuge com 28 a 32 anos terá pensão por nove anos. Quem tiver entre 22 e 27 anos receberá por seis anos. E o cônjuge com 21 anos ou menos receberá pensão por apenas três anos.

Abono salarial - Outro benefício que será limita-do pelo governo é o abono salarial, que equivale a um salário mínimo vigente e é pago anualmente aos tra-balhadores que recebem remuneração mensal de até dois salários mínimos. Atu-almente o dinheiro é pago a quem tenha exercido ati-vidade remunerada por, no mínimo, 30 dias consecuti-vos ou não, no ano.

Com a medida provisó-ria só poderá obter o bene-fício o trabalhador que te-nha exercido atividade por seis meses.

Auxílio-doença - O governo também mudou as normas para concessão do auxílio-doença. Hoje o valor é pago pelo Instituto Na-cional de Seguridade Social (INSS) ao trabalhador que ficar mais de 15 dias afasta-

do das atividades.Com a edição da MP, o

prazo de afastamento para que a responsabilidade passe do empregador para o INSS será de 30 dias. Além disso, será estabele-cido um teto para o valor do auxílio equivalente à média das últimas 12 con-tribuições.

Seguro-defeso - Ou-tra alteração anunciada pelo governo diz respeito ao seguro-desemprego do pescador artesanal, o cha-mado seguro-defeso. Trata--se de um benefício de um salário mínimo para os pescadores que exercem atividade exclusiva e de forma artesanal. O valor é concedido nos períodos em que a pesca é proibida para permitir a reprodu-ção da espécie.

A MP editada por Dil-ma veda o acúmulo de benefícios assistenciais e previdenciárias com o seguro-defeso. O pescador que recebe, por exemplo, auxílio-doença não poderá receber o valor equivalen-te ao seguro-defeso. Além disso, será instituída uma carência de três anos a partir do registro oficial como pescador, para que o valor seja concedido.

Caderno do Jornal Centro em Foco - Edição Nº 129STF comete injustiça contra trabalhadores

Decisão que reduz para cinco anos prazo para que empregado cobre valores não depositados no FGTS favorece empresas mau pagadoras

presários”, critica a presi-denta do Sindicato, Juvan-dia Moreira.

Veja matéria publicada no site do STF, com a ínte-gra do voto do relator.http://www.stf.jus.br/por-tal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=279716

Veja outras medidas que atingem o trabalhador:

...“onde as fontes da paixão são profundas, as fontes celes-tes ficam logo secas” Chuang Tzu - as palavras do filósofo taoísta que tinha como mote o respeito à ordem natural das coisas, bem se adequam com o verão. Na Medicina Chi-nesa seu elemento é o fogo, cuja energia Yang evapora a água, esgota energia ”fontes ficam secas”. Os órgãos cor-respondentes são o coração, o intestino delgado, os tecidos vasculares e ante ao desiquilí-brio de tais órgãos, fatalmente a nível espiritual vai faltar ale-gria, felicidade, discernimento, lucidez e equilíbrio, e sobrar intolerância, atitudes radicais, julgamentos precipitados, ten-do em vista sermos uma rede a nível físico e espiritual.

Tai Chi Pai Lin - “Serenando no verão”...

Por outro lado, há que se atentar para as síndromes físicas, tais como fadiga, ver-tigens, náuseas, opressões no peito, suores abundantes, alte-ração na pressão arterial, mal súbito que ocorrem em con-sequência de “calor no céu, na terra ele é fogo”.

No intuito de preservar nossa energia vital nesses dias

quentes de verão, há que se ter cuidado com os excessos. Por ser o verão, uma estação de vitalidade, férias e alegria, pode nos conduzir para uma explosão de falsa alegria, bus-cando prazeres excessivos e euforia o que inibe o espírito e turva o discernimento. A alimentação deve ser leve, fria baseada em frutas e hortali-

ças, absorvendo á água conti-da nelas; ervas e legumes com sabor amargo reduzem o calor interno.

A prática do Tai Chi Pai Lin é um treinamento para qualquer estação e no verão é imprescindível para a sereni-dade e acalmar o fogo do cora-ção. A Mestra Jerusha Chang, discípula direta do Mestre Liu Pai Lin, admoesta que sendo “o coração fogo e que a do-ença do coração está ligada ao movimento”, é importante aquietar um pouco, serenar e porque não? Meditar no horário do coração, isto é das 11h00 ás 13h00.

Nas vivências de Tai Chi Pai Lin, costumamos encerrar a prática com a Postura da Árvore ou Postura de abraçar

a árvore, em que abraçamos a “nossa arvore” com mente e coração vazio e enraizado com o peso do corpo nos pés, o “fogo desce e a água sobe”. Tal postura direciona a energia pelo corpo, subindo e des-cendo, desenrolando-se pelos membros, unindo energias, fortalecendo nossa raiz, unin-do céu e terra e gerando saú-de e vitalidade.

A postura da árvore por ser meditativa, é muito apro-priada para o verão por manter o nosso coração sereno.

Os Mestres cultuavam a natureza com o respeito de aprendiz e seu legado é a ob-servação humilde respeitosa das sincronicidades entre a na-tureza e o organismo.

A coexistência pacífica

entre o Yang e Yin, resultado de uma prática constante é o alicerce para nosso equilíbrio e culminará em serena alegria interior, bem estar físico e es-piritual longevidade e saúde.

Por fim...”dica para os dias tórridos: coloque algumas se-mentes de aniz no filtro e/ou na garrafinha de água! Refresca e ajuda a serenar, acalmando o “chi”, além de ser delicioso!

Lenny Blue de OliveiraMonitora de Tai Chi Pai Lin4as feiras às 7h30 - Pça Roosevelt / 9h 5as feiras, às 10h - Matilha Cultural(Rua Rego Freitas, 542) ([email protected])Retorno às atividades em 11/02

8 SP - Janeiro de 20158 sP - Janeiro de 2015

MOBILIDADE ACESSÍVEL

Como se sabe, pessoas cegas não dirigem ve-ículos, não pedalam

sozinhas, não usam skates ou patins e, se não for a pé ou por veículo conduzido por outra pessoa enxergan-te/vidente, que oportunida-de têm de se deslocar em uma cidade, como precisa fazer qualquer cidadão?

Com essa preocupação e, mais tarde, em atendi-mento à Lei de Mobilidade Urbana 12.587/12, a empre-sa mineira Geraes (www.geraestec.com.br) criou o pioneiro sistema DPS2000, com o que havia disponível para equipar ônibus e seus usuários cegos para que um pudesse perceber o outro. Ao cego c o u b e adquirir e portar algo se-melhan-te a um controle remoto e o sistema, embora não tenha recebido toda a atenção que mereceria dos governos, hoje funciona nas cidades de Jaú, Araucária e Limeira.

Pouco depois, pela lou-vável iniciativa de um prefei-to do interior de São Paulo, o Grupo Criar (www.gru-pocriar.com.br) idealizou o BUSALERT, já valendo-se de tablets e smartphones. Tanto por texto como por áudio, esse sistema informa a distância, o tempo estima-do de chegada e o número de paradas até o ponto onde o usuário informou, ainda avisando ao motorista que há uma pessoa com defi-ciência no local, para que fique atento e até mesmo posicione melhor o veícu-lo. Embora em testes em outras cidades, São Carlos, onde tudo começou, ainda

Acessibilidade, autonomia e segurança no transporte público

é a única cidade a dispor do sistema.

Outra possibilidade, e essa já disponível em doze cidades brasileiras (dentre as quais Maceió, Recife, Santo André, São Caetano do Sul e Diadema) é o CIT-TAMOBI (www.cittamo-bi.com.br), cuja versão mais comum e a destinada às pessoas com deficiência “Acessibilidade - CittaMobi” têm aplicativos que podem ser baixados gratuitamente no Google Play e na Apple Store.

Idealizado e em constan-te desenvolvimento por um programador cego, Luiz Edu-ardo Porto Mariz, esse siste-ma permite que mesmo um

usuário com de-ficiência v i s u a l localize um pon-to de ô n i b u s

e se desloque ao mesmo, sa-bendo o horário de chegada com margem de erro de até um único minuto. Isso signi-fica que, para pessoas cegas ou não, haverá maior confor-to e segurança, já que não será necessário ficar parado no ponto, muitas vezes situ-ado em locais ermos ou des-cobertos, mas se deslocar para lá apenas no momento de embarque. Além disso o aplicativo mostra os pontos próximos e o momento em que se deve desembarcar.

Enfim, por um custo in-significante para um ônibus de cerca de R$ 500 mil, são três dicas de empresas total-mente brasileiras, visando melhor atender toda a popu-lação, incluindo as pessoas cegas e com baixa visão, que, segundo o Censo de 2010, somam quase 350 mil ape-nas na cidade de São Paulo.

“Se somos progressistas, se sonhamos com uma sociedade menos agres-

siva, menos injusta, menos violenta, mais humana, deve-mos defender a capacidade do ser humano de intervir no mundo. As crianças pre-cisam crescer no exercício desta capacidade de pensar, de ter assegurado o direito de aprender a decidir e não apenas seguir os programas a elas impostos. Não é possí-vel refazer este país, demo-cratizá-lo, humanizá-lo, tor-ná-la sério, com adolescentes brincando de matar gente.” (Paulo Freire - Pedagogia da Indignação)

A participação cidadã na gestão pública sempre foi uma conquista da cidadania organizada e iniciativa dos cidadãos, não de governos. Essa inovação democrática tem conquistado espaços importantes através da re-sistência destes coletivos ao modelo de consumo, mer-cantilização e precarização do que antes era público, especialmente a saúde e a educação.

Há muitos modos da violência manifestar-se no cotidiano das cidades e das pessoas que nelas vivem e discuti-los é sempre um modo de aprofundar o deba-te sobre a dignidade humana em uma perspectiva histó-rica e cultural. Os impactos deste modelo de desenvolvi-mento na dignidade humana não podem ser ignorados.

Cada vez mais temos ob-servado grupos envolvidos no enfrentamento da preca-rização da vida, do empobre-cimento das maiorias, do co-lapso dos serviços públicos, da perda de valor do traba-lho e a redução da proteção social. Eles posicionam-se contra a desigualdade e

O aprofundamento da Democracia e a dignidade do homem

apresentando para a socieda-de e para as instituições po-líticas suas demandas, como a melhoria dos serviços pú-blicos e do direito à cidade.

O aprofundamento da democracia é vital para combatermos a exclusão e a desigualdade. O exercício democrático não deve se re-sumir à prática de eleições livres, lícitas e periódicas. O povo quer ser ativo e ter pa-pel protagonista entre uma eleição e outra.

As centrais e os sindica-tos, ao lado de outros atores da sociedade civil organiza-da, são fundamentais nes-se processo. Temos de agir conjuntamente sempre que tivermos interesses conver-gentes, de forma solidária e firme na defesa da justiça e dos mais fracos. Quanto mais alinhados, organizados e mobilizados estivermos, mais forte será a voz da sociedade na definição da

agenda pública e maiores serão as chances de avan-çarmos nas pautas mais pro-gressistas, como a redução da jornada, o enfrentamento à discriminação de gênero e raça e a construção de um Estado de bem-estar social que dê oportunidades iguais e permita o pleno desenvol-vimento de todos os cida-dãos.

Nossa luta é a mesma daqueles que combateram e venceram a ditadura militar. É também a luta por melho-res condições de trabalho e renda. Porém precisamos avançar e exigir mais inves-timentos em ciência, tecno-logia e inovação, aproximan-do universidades e centros de pesquisa das empresas, assim como universalizar a educação de qualidade, desde a infância, visando sempre a igualdade de opor-tunidades para todos e para o desenvolvimento pleno da

cidadania.Há, no entanto, pedras

a serem removidas do cami-nho, como as distorções na organização política do país que não favorecem o deba-te público e seu aprofunda-mento de forma eficiente para provocar mudanças importantes. Muitas vezes, propositadamente, a política conduz ao embate visando criar obstáculos às transfor-mações. Uma estratégia de resistência é não permitir que se perpetue a indife-rença e descaso dos órgãos e entidades da administra-ção pública direta e indireta de em relação às instâncias e aos mecanismos de parti-cipação social nas políticas públicas.

Carmen MascarenhasConselheira Participativa MunicipalE-mail: [email protected]

“ Nossa luta é a mesma daqueles que combateram

e venceram a ditadura militar. É também a luta

por melhores condições de trabalho e renda.

9SP - Janeiro de 2015sP - Janeiro de 2015 9

A baixa umidade do ar pode desencadear uma série de com-

plicações respiratórias e agravar doenças já exis-tentes. Portanto, se o tempo estiver seco, colocar em prá-tica algumas dicas pode evitar maiores problemas.

Segundo a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), deve-mos ficar em estado de aten-ção quando a umidade rela-tiva do ar estiver entre 20 e 30%, e em estado de aler-ta ao cair para 20% a 12%. Abaixo destes níveis é de-cretado estado de emer-gência. Quanto menor for a umidade do ar, mais cui-dados devem ser tomados para evitar complicações alérgicas e respiratórias.

Em consequência do tem-po seco, o ressecamento das vias aéreas leva a do-enças como rinite e rinos-sinusite, uma inflamação da mucosa que reveste a cavidade nasal; assim como a descompensação de asma e da doença pulmonar obs-trutiva crônica (DPOC), que diminuem a capacidade respi-ratória.

Grupos de risco:Embora haja registros de

baixa umidade do ar em mui-tos Estados brasileiros, as re-

Clima seco: os perigos da baixa umidade.Dicas simples podem prevenir agravamento de doenças respiratórias

giões sudeste e centro-oeste enfrentam os maiores proble-mas, intensificados pela falta de chuva e aumento no nível de poluição no ar.

Independentemente da região, os principais grupos de risco são os portadores de doenças respiratórias crônicas e os indivíduos mais expostos a ambientes de baixa umidade.

A SPPT pede atenção re-dobrada aos pacientes que já têm problemas respiratórios, aconselhando-os a seguir cor-retamente as orientações mé-dicas e manter rigorosamente o tratamento indicado.

Dicas:Para não correr riscos e

se manter saudável durante o inverno, a médica aponta al-gumas dicas importantes:

Mantenha arejados am-bientes fechados, umidifican-do-os com vaporizadores ou recipientes com água nos dias

mais secosPara evitar desidratação, é

aconselhável consumir bastan-te líquido e evitar a prática de atividade física entre 10h e 16h

Em casa, carpetes e cor-tinas que acumulam poeira devem ser lavados e aspirados com frequência. Atenção para os cantos dos cômodos que podem juntar pó, assim como beiradas de móveis e estrados de cama.

As vestimentas usadas neste período também mere-cem um cuidado especial. Por ficarem dentro do armário, as roupas mais quentes, que só são usadas no inverno, de-vem ser lavadas e coloca-das ao sol antes de usar, evitando o mofo e o odor desagradável.

Informação distribuída pela Acontece Comunicação e Notí[email protected]

Pimenta: Ardor que tempera e cura!

A pimenta é sempre lembrada por sua ardência, principal-

mente em pratos típicos de algumas regiões do mun-do. Mas seu uso vai muito além de um saboroso tem-pero a esquentar os pratos!

Ela é um “alimento funcional” (além de nu-trientes, possui componen-tes de ação protetora, me-dicinal e terapêutica).

A “capsaicina”, seu componente ardido, é um excelente afrodisíaco. Pos-sui ação anti-inflamatória, analgésica, digestiva, car-diotônica e contém antio-xidantes e protetores do DNA celular (previnem contra o câncer).

Tempere seus pratos com uma pimentinha e induza o organismo a produzir mais en-dorfinas, promoven-do uma sen-sação de

bem-estar, bom humor e po-tencializando a imunidade.

Estudos vêm demons-trando sua ação antifúngica (mata fungos), hipotensiva, anti-bacteriana, com efeitos anti-diabéticos, diminui o risco de doenças cardiovas-culares e inclusive reduz a dor crônica. São ricas em vi-tamina A, E e C, ácido fólico e zinco.

É importante, no entan-to, o uso com moderação, pois o excesso pode levar a problemas gástricos e agra-var hemorróidas.

Para fazer uma conserva de pimentas, adicione-as à água fervente e cozinhe por poucos minutos. Escorra a água e coloque-as em água com gelo, in-

terrompendo o cozimento. Coloque-as secas em um frasco limpo e adicione vi-nagre ou azeite até cobri--las.

Há um hábito popular de colocar um vaso de pi-menteira próximo à porta da casa ou comércio, para afastar olhos invejosos.

Vera Ligia LemosBiomédica Acupunturistahttp://[email protected]

10 SP - Janeiro de 2015linhas centrais10 sP - Janeiro de 2015

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), no ano

passado surgiram mais de 30 mil novos casos de câncer colorretal (designação que envolve câncer de cólon, de reto e de intestino grosso). Anualmente, essa doença leva à morte cerca de 14 mil pessoas, embora possa ser tratada e curada quando identificada logo no início. Daí a importância cada vez maior do diagnóstico preco-ce, antes que o tumor possa se espalhar para outros ór-gãos. Estudos realizados na Universidade de Pensilvânia (Estados Unidos) mostram que a colonoscopia pode re-duzir em até 70% o risco de câncer colorretal avançado quando indicada a pacientes de médio risco.

Entre os fatores de ris-co para esse tipo de câncer pode-se ressaltar predisposi-ção genética, histórico fami-liar, sedentarismo, obesida-de, tabagismo, dieta rica em carnes vermelhas e pobre em fibras. Até bem pouco tempo atrás, a eficácia da colonoscopia em homens e mulheres de médio risco para câncer colorretal era desconhecida. Hoje já se sabe que esse exame - que pode ser explicado como

Como detectar câncer de cólon e de reto?Quando bem indicada, colonoscopia pode reduzir drasticamente a taxa de mortalidade pela doença

uma ‘endoscopia do intesti-no’ - vem substituindo rapi-damente a sigmoidoscopia, exame pouco invasivo que permite identificar anorma-lidades no ânus, reto, cólon sigmoide e porção distal do cólon descendente.

De acordo com o médi-co endoscopista Edson Ide, do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Pau-lo, a colonoscopia permite a visibilidade de todo o in-testino grosso, enquanto na sigmoidoscopia (rígida ou flexível) a região observada é menor, medindo em torno de 60cm - ou seja, menos da metade do órgão. “Esses estudos são muito importan-tes para a classe médica, já que confirmam e avalizam a colonoscopia como método

de escolha para o diag-nóstico e a p r e v e n ç ã o do câncer c o l o r r e t a l a v a n ç a d o , r e d u z i n d o drasticamen-te a taxa de mortalidade nos pacientes selecionados.”

O especialista explica que a colonoscopia permite o diagnóstico de pólipos, tumores benignos, focos de sangramento, câncer na fase inicial, além de uma série de doenças benignas (mas não menos importan-tes) como, por exemplo, a doença inflamatória intesti-nal. “Esse exame é um meio muito eficaz de detectar e

tratar, removendo tumores benignos com potencial ma-ligno ou mesmo o câncer em sua fase mais precoce.”

Ainda de acordo com o INCA, há uma grande chan-ce de cura quando o câncer colorretal é diagnosticado precocemente - sendo que a remoção dos pólipos antes que se tornem malignos é de fundamental importân-cia. Na presença de alguns sintomas, como diarreia, có-

licas ou gases persistentes, presença de sangue ou pus nas fezes, mudança na co-loração e textura das fezes, perda de peso sem razão aparente - principalmente seguida de cansaço, náuseas e vômitos -, entre outros, é

importante procurar orien-tação médica.

Fonte: Dr. Edson Ide, médico endoscopista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo - www.cdb.com.br

Sonhos

O primeiro caso de Febre Chi-kungunya foi

registrado no Brasil, em setembro de 2014, no Amapá, estado que faz fronteira com a Guiana Francesa, onde é recor-rente. Atualmente, se-gundo o Ministério da Saúde, já foram diagnos-ticados aproximadamente 1400indivíduos com a doença. Os principais ve-tores são os mesmos da Dengue, o Aedes aegypti e Aedes albopictus, e os sintomas são muito pare-cidos, com febre, dores no corpo, dor de cabeça, vermelhidão no corpo, dores nas juntas (artral-gia), náuseas e vômitos.

Segundo artigo pu-

Atenção para Dengue e Febre Chikungunya

blicado no periódico científico Nature, por Bhatt e colaboradores, há estimativa de que 390 milhões de pessoas com dengue ao redor do mundo. Em solo nacio-nal, conforme informa-ções do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), 813 municípios apresen-tam situação satisfatória em relação ao número de casos, entre eles es-tão São Paulo e Rio de Janeiro. Já em estado de alerta encontram-se 533 cidades e, em alto risco, são 177 - sendo a região Nordeste a mais crítica.

Informação distribuídapela Acontece Comunicação

11SP - Janeiro de 2015 coMunidade

Sonhos Zugon Villar

Os Seres Biológicos Pensan-tes, nós mesmos, observa-dos pelo sistema adminis-

trativo do mundo, como fossemos animais, algum Deus, a própria Natureza ou apenas pelo Acaso, so-mos vistos como bilhões de unida-des usuárias e esbanjadoras de to-dos os recursos naturais. Claro que fazemos isto para nos mantermos vivos, para manter quase todos os outros seres também vivos, e para que a civilização possa progredir dentro do quadro que nossos cria-dores projetaram.

O corpo Humano, segundo o livro Anjoterismo, na página 115, é um conjunto de órgãos semi e auto-suficientes como um comple-xo de empresas com finalidades múltiplas, que são as funções me-tabólicas, as psicológicas e o rela-cionamento com o mundo externo. O homem/mulher dispõe de locais para recepção de matérias primas - físicas e psicológicas - que em sua fábrica (corpo/organismo) se transformam em combustível pron-to para uso, com a distribuição cor-reta entre os mo-tores destinados à fabricação dos insumos exigidos pela geração da energia necessária a seu correto metabolismo/funcio-namento e a sua distribuição nos locais corretos. E depois a elimi-nação dos resíduos gerados nesses processos, bem como dos materiais deteriorado.

Tudo isso dentro deste invólu-cro de pele, estruturado por carne, gordura e ossos, trançados com nervos e músculos interligando to-dos os equipamentos em suas fun-cionalidades distintas. Tendo ainda que manter-se atualizado com os acontecimentos externos para o funcionamento perfeito entre as etapas biológicas por todo o con-junto dos órgãos dentro deste cor-po, que é uma indústria fantástica, maravilhosa e... tão nossa!

O Ser Humano é incomple-to e, salvo raras exceções, só tem capacidade para operar um tipo de trabalho em que pode oferecer uma qualidade perfeita.

Por isto, uma sociedade para ser plena, deve ser montada como o foi nosso organismo: individu-alizados com características dife-rentes, porém similarizados, onde cada um destes sócios consegue demonstrar-se adequado naquilo

SOnhOS E fAbriCAçãOque se proponha correto, assim como marido e esposa, gostos com as mesmas direções, porém com percursos próprios, além de serem socializantes e autoestimulados.

Sonho do mêsA Magali Pereira Meneghin

dos Santos, que mora em Barueri, mas, que assim como a marquesa, nunca morou em Santos, diz que em um sonho que teve, já há al-gum tempo atrás, estava em um navio à deriva e pensando estar grávida, enquanto algumas pesso-as insistiam em jogar xadrez com ela. Oi Magali, embora pareça um sonho de acontecimentos atuais, este não o é, é um destes que nos indicam um futuro distante, reve-lando possibilidades que surgirão em nossa caminhada pela vida. Navio é negócio lucrativo à vista, mas como se mostra à deriva, sig-nifica desconhecimento de fatos que estão se desenrolando à sua volta; gravidez é o espaço que nos separa do futuro, jogo de xadrez

mostra habilidade mental, e como diz o Anjoteris-mo: Tudo te será dado se puderes desejar com cla-reza e constância aquilo que alme-jas, mas também a ti tudo poderá

ser negado se no transcorrer dos dias e das noites não te atentares aos detalhes oferecidos.

E para interpretar seu futuro, um versinho com base em um po-ema da Cora Coralina. A quem te pedir um peixe, dá lhe uma vara de pescar / Dê a linha e o anzol, a chumbada a isca e o mar / Pois nem só de pão vive o homem, mas de la-zer, disputas e ar.

Na primeira quarta-feira de fevereiro, dia 4, pontualmente às 20h, começaremos o curso de Qui-romancia com a Turma de 2015. O endereço é Rua Alferes Magalhães, 347 - próximo da Estação Santana do metrô.

Para participar, você deve en-viar um e-mail com seu Nome e Sobrenome para [email protected], solicitando uma vaga no grupo. A participação é vincula-da a contribuição semanal/por aula de 1kg de alimento não perecível que será revertido para as casas de caridade as quais já o fazemos cor-riqueiramente. O número de vagas é limitado a 15 participantes e as inscrições se encerraram quando atingirmos este número.

O templo da 1ª Igreja Presbiteriana Inde-pendente de São

Paulo, localizado na rua Nestor Pestana, 136/152, que completará seu sesqui-centenário no dia 5 de mar-ço próximo, passa por uma importante reforma, que inclui obras de restauro de equipamentos e adornos, além de pintura. A congre-gação que ali se reúne vem realizando eventos espe-ciais em comemoração aos 150 anos, mas sua grande expectativa é quanto ao dia em que poderá contemplar o templo após essa reforma. A Igreja foi organizada em 5 de março de 1865.

O escritório Atmos Ar-quitetura e Consultoria Ltda. foi contratado para execução das obras, por intermédio dos arquitetos Nilson e Priscila Endo, que indicaram a arquiteta Sue-li Pessoa, especializada em pinturas decorativas, para realizar um serviço de pin-tura especial que envolve “marmorização” - no caso da Catedral Presbiteriana, o processo imita o mármore travertino em suas nuances, o mais acentuado possível nos fustes (corpo das colu-nas) e douração no capitel (cabeça das colunas) e nas arandelas do templo.

“Trata-se de um traba-

Catedral Presbiteriana em reforma no ano de seu sesquicentenário

lho que objetiva resgatar o dourado da pintura original. Então, para dar um efeito mais delicado, optamos por pintar os fustes imitando o mármore travertino, consi-derando que não buscamos algo ostentoso, mas boni-to, e o tempo que temos para executar o serviço é relativamente curto. O que fazemos aqui é quase, mas não é restauração”, afirmou Sueli Pessoa. O trabalho está sendo realizado sem a utilização de qualquer ma-terial especial, consiste no processo de pintura artísti-ca, em si, na qual os recur-sos empregados são a cria-tividade da profissional e a tinta esmalte de alto brilho da Coral / Akzo Nobel, que por meio do projeto social “Tudo de Cor” doou à Igreja 1.500 litros de tintas.

De acordo com Priscila Endo, o tra-balho na Catedral Presbiteriana co-meçou aos poucos, como uma ade-quação necessária aos padrões atuais de infraestrutura e segurança das edificações ocu-padas pela Igreja Presbiteriana Inde-

pendente de São Paulo (IPI SP), e acabou tornando-se a “menina dos olhos” dela e de seu es-poso Nilson Endo. “Parti-cipar de um trabalho de restauro no templo onde nos casamos é uma grande honra e um enorme privi-légio.”

Ela conta que seu escri-tório tem inúmeros outros trabalhos já realizados na cidade de São Paulo, San-tos, interior do Brasil, e até mesmo uma casa em Cintra, Portugal. “Nosso trabalho diz respeito, principalmen-te, a domicílios residen-ciais, escritórios e paisagis-mo, e por intermédio de sócios também realizamos projetos de maior porte: es-colas, conjuntos de prédios residenciais e comerciais, etc. Para viabiliza-los, conta-mos com grandes amigos e parceiros, como a arquiteta Sueli Pessoa, que está pri-morosamente realizando no templo uma pintura espe-

cial de restauro.”Sueli Pessoa é arquite-

ta de interiores, paisagista, mosaicista e artista plástica autodidata. Formada pela Faculdade Mackenzie, em 1991, tem destacada atua-ção em projetos de reforma e decoração residencial e comercial. Na região central, entre outros trabalhos que realizou, está o desenvolvi-do no prédio do Restaurante Vegetariano Apfel, onde fez intervenções na fachada, recuperando parcialmente o mármore original e todas as ferragens, e novas pinturas do saguão de entrada, traba-lho que contou com a parti-cipação do arquiteto Roberto Sambi Colotto.

Fotos: Sambi Colotto

12 SP - Janeiro de 2015coMunidade

Não há mais dúvi-da sobre a urgên-cia na criação do

Parque Augusta, a sua extrema necessidade e a importância de se manter este precioso espaço livre de prédios, para o delei-te da população. Bastou os portões serem abertos por alguns que perderam a paciência de esperar sua abertura pelas vias ju-diciais que, pelo que vem demonstrando, tem dois pesos e duas medidas, pois em menos de quatro dias foi expedido uma reinte-gração de posse que não faz o menor sentido, uma vez que a população não quer se apoderar de nada, quer apenas frequentar o parque, direito este es-tabelecido em cláusula pétrea nas escrituras do terreno, portanto, fechado arbitrariamente há um ano e sem resultado favorável nas ações em andamento para a sua abertura legal, para que lotassem a área aos milhares, com filas enormes nos portões. Es-tima-se que 30 mil pessoas estiveram lá.

Campanha Parque Augusta Já!

A conclusão que se chega é que o povo não aguenta mais promessas ao vento. O planeta reage às agressões desastrosas do homem à natureza. A cidade vive uma tremenda crise hídrica. O calor bei-ra o insuportável. Não tem mais cabimento destruir árvores para ocupar as áre-as com concreto. Isso che-ga ser cruel e desumano com a população. Não faz mais sentido o prefeito ig-

norar tudo isso sem tomar uma decisão. A solução está nas mãos dele e, cer-tamente, ele não poderá lavá-las como fez Pilatos, pois já nos falta água nas torneiras. Portanto, que ele siga em frente, que seja corajoso e nos entre-gue o presente que come-çou a embrulhar no Natal de 2013 e não chegou ao fim. Que ele dê o laço fi-nal nesse tão desejado pre-sente, porque os cidadãos

paulistanos estão com o nó na garganta querendo o PARQUE AUGUSTA JÁ!

breve histórico A luta pela criação do

PARQUE MUNICIPAL AU-GUSTA já dura 13 anos. Inúmeras atividades rea-lizadas, atos de protesto, eventos lúdicos, manifes-tações de rua, oficinas, debates, piqueniques, assembleias, festivais, au-diências públicas etc. Foi

um caminho longo, árduo e cansativo, mas que resul-tou na criação do Projeto de Lei do Parque Augusta. Uma das ações mais efica-zes e com maior repercus-são foi a Campanha Parque Augusta Já! Diversos artis-tas, jornalistas e cidadãos de São Paulo e de outras cidades aderiram à campa-nha e enviaram suas fotos segurando seu cartaz com as 3 palavrinhas mágicas: “Parque Augusta Já”. Não foi em vão, finalmente, a sanção do prefeito aconte-ceu às vésperas do Natal de 2013. Muita alegria, festa e comemoração pela conquista. Porém, o pacote veio vazio, algumas sema-nas depois o senhor pre-feito declarou à imprensa não ter o dinheiro para a desapropriação.

Um ano se passou, o parque foi arbitrariamen-te fechado, contrariando a cláusula pétrea na escritura de uso público do terreno. A solução financeira para a desapropriação foi enca-minhada ao prefeito, mas mesmo assim ele insiste em ignorá-la para não to-

mar a decisão que contraria os interesses privados das construtoras. Por isso, deci-dimos retomar a Campanha Parque Augusta Já, convo-cando a população, artistas, jornalistas a aderirem de al-guma maneira, seja através de uma poesia, com uma história, empunhando seu cartaz, sozinho ou com seu pet, compondo uma músi-ca, desenhando uma char-ge, ou simplesmente com-partilhando e repassando aos seus amigos o que for criado.

A Campanha será man-tida até que o Parque Au-gusta seja efetivamente concretizado, mas estabele-cemos uma primeira etapa até o Dia do Meio Ambien-te, dia 05 de junho. Data em que realizaremos o Pic Nic à Moda Antiga, que es-peramos já aconteça dentro do nosso tão querido Par-que Municipal Augusta.

“É um por todos e to-dos por ela: a mossa cidade mais humana e habitável!”

Aliados do Parque AugustaContato: (11) 9 9609-7057Sérgio Carrera

Em 2009, durante a co-bertura do Festival de Bandas Independentes

que aconteceu na Pça da Luz, o Centro em Foco conheceu a Muqueta na Oreia e a des-tacou entre as participantes, na matéria que publicou. Portanto, é a segunda vez que o grupo aparece em uma de nossas páginas. A Muque-ta foi formada em 2007 no Embu das Artes e tem dois álbuns lançados: “Lobiso-mem em Lua Cheia (2010) e “Blatta” (2013).

Hoje, está entre as jovens bandas mais diferenciadas no cenário do rock & roll do Brasil. Possui clipes divertidís-simos - o último é o impagável “Hardware, Software e Tu-pperware”, e toca em grandes festivais com as consagradas Sepultura, Ratos de Porão, Raimundos, Project 46, Dead

A banda de metal Muqueta na Oreia e o “shopping do roqueiro”

13SP - Janeiro de 2015 artes e cultura

De 24 de janeiro a pri-meiro de março, a Cai-xa Cultural apresenta

a Exposição Paulistanos Ilus-trados, de Paulo Caruso, em sua sede na Praça da Sé, 111, com entrada gratuita, das 9 às 19 horas. A partir de cerca de 200 ilustrações, caricaturas e gravuras, com o traço e texto irreverentes do paulistaníssimo cartunista, a mostra traz histó-rias muitas vezes trágicas, in-sólitas e na maioria divertidas, de personagens que fizeram a cidade São Paulo.

Dr. Arnaldo, Ramos de Azevedo, Joaquim Eugênio de Lima, Oscar Freire, Frei Ca-neca, Prestes Maia, Gabriel Monteiro da Silva, Brigadeiro Luiz Antonio e Asa White Billings, integram a exposição. Trata-se de um belo presente de Paulo - cartunista, a São Paulo - cidade, que comemora seus 461 anos. Durante a visi-ta, o paulistano poderá conhe-cer a história de sua cidade e dos personagens por trás de

Paulistanos ilustrados, com humor: Um passeio pela história da cidade

Em 2009, durante a co-bertura do Festival de Bandas Independentes

que aconteceu na Pça da Luz, o Centro em Foco conheceu a Muqueta na Oreia e a des-tacou entre as participantes, na matéria que publicou. Portanto, é a segunda vez que o grupo aparece em uma de nossas páginas. A Muque-ta foi formada em 2007 no Embu das Artes e tem dois álbuns lançados: “Lobiso-mem em Lua Cheia (2010) e “Blatta” (2013).

Hoje, está entre as jovens bandas mais diferenciadas no cenário do rock & roll do Brasil. Possui clipes divertidís-simos - o último é o impagável “Hardware, Software e Tu-pperware”, e toca em grandes festivais com as consagradas Sepultura, Ratos de Porão, Raimundos, Project 46, Dead

A banda de metal Muqueta na Oreia e o “shopping do roqueiro”

Fish, entre outras. E a agenda da Muqueta está tomada por compromissos que materiali-zam essa diferenciação.

Conversamos com os in-tegrantes da banda sobre a relação deles com o centro de São Paulo e soubemos que o local visitado por eles quan-do estão juntos em Sampa, é a Galeria do Rock – nem po-deria ser diferente, não é?

O vocalista Ramires

conta: “A primeira vez que estive na Galeria, comprei um disco do Kiss”. O baixis-ta Cris também lembra uma de suas atitudes no ‘templo dos roqueiros’: “Eu sempre quis comprar um coturno e fazer uma tatuagem, então fiz o primeiro, e o segundo - a tattoo -, na época não ti-nha grana: minha filha tinha nascido... tinha outras priori-dades”. Hoje em dia, ele tem

uma tatuagem belíssima do logotipo da Muqueta.

Os outros dois integran-tes da banda também quise-ram falar de sua relação com o Centro, veja:

Cf - Henry, conte como foi a sua primeira vez nos corredores da Galeria do Rock?

“Por incrível que pareça, foi há pouco tempo. Eu venho de uma família de sambistas e apreciadores de MPB, não tinha o hábito de frequen-tar a Galeria. Na verdade, eu descobri o rock/metal não faz muito tempo, foi assistindo àqueles programas da MTV. Quando escutei Pantera, Sli-pknot, resolvi que era isso que eu queria fazer na minha vida. E no ano passado, fui até a 24 de Maio para fotografar uma loja que estava colocando o Muqueta entre os mais ven-

didos... eu pirei com o lugar, é claro. Qual o roqueiro que não iria curtir?”

O seu diferencial no rock/metal, onde é conhecido como “Demolidor”, explica--se pelo fato de ter uma rela-ção nada antiga com o meio. A despeito de sua história ele tem características bem dife-rentes entre os bons bateris-tas, quase excepcionais.

Cf - Bruno Zito, é fato que o guitarrista da Muqueta vai a Galeria do Rock, religio-samente?

“Exatamente! Quase que uma vez por semana vou conferir os acessórios para a banda, as novas camisetas - por sinal, preciso comprar uma nova do Lamb of God -, e também compro minhas munhequeiras lá. A quantida-de de artigos, pôsteres, cha-veiros, adesivos, entre outras

milhares de coisas que exis-tem naquele lugar... eu pos-so ficar horas conversando a respeito com outros fãs do gênero, é muita coisa. Nós viemos de Embu, em Embu só tinha camisa do Iron Mai-den, nada contra a banda, muito pelo contrário, eu até gosto, mas pra quem vem de um lugar que só tem camisa de uma única banda, é um deleite encontrar outros es-tilos, estampas, camisetas de outros grupos, bandas que eu admiro... encontro tudo na Galeria. Não tivesse conheci-do a Galeria do Rock, eu ain-da estaria escutando só Iron Maiden, e talvez o Muqueta nem teria existido.É preciso conhecer todos os estilos”.

Conheça melhor a Mu-queta na Oreia e saiba de seus shows em www.muquetanao-reia.com ou nas redes sociais.

avenidas e monumentos fa-mosos que a identificam.

“Com a exposição, ex-presso meu amor pela cidade demonstrando que São Paulo é a síntese dos sonhos e ação de pessoas que ousam e realizam, não do árido concreto que er-gue e destrói coisas belas”, explica o cartunista, arquiteto e caricaturista Paulo Caruso, que anualmente premia a ci-dade comemorando dois ani-versários no dia 25 de janeiro. O de São Paulo e de seu pai, o primeiro Paulo Caruso, nascido também no dia 25.

Personagens e suas histórias

A dificuldade de encon-trar um carrasco que aceitasse enforcar o revolucionário Frei Caneca, que acabou sendo fuzilado; os desafios do mul-tirracial Victor Brecheret para realizar sua obra prima, o Monumento às Bandeiras, en-frentando anos de burocracia, e as peripécias do engenheiro canadense Asa White Billings para suprir o abastecimento de água da cidade no início do século XX são algumas das histórias curiosas que acompa-

nham os personagens ilustra-dos por Caruso.

Na exposição, o francês Victor Dubrugas e sua Ladeira da Memória e o amigo Ramos de Azevedo, que deu ares de metrópole à velha vila de tro-peiros; Dr. Arnaldo, fundador da Faculdade de Medicina e o impagável Gimno Amleto Me-neghetti, morto aos 99 anos depois de décadas escalando telhados dos endinheirados paulistas para roubar-lhes um pouco do luxo e riqueza. Sua última prisão, aos 90 anos, aconteceu nos telhados de uma casa na Fradique Couti-nho, Vila Madalena, que hoje abriga a Livraria da Vila.

São personagens cuja própria história se confunde com a história e DNA de São Paulo e seu multiculturalismo inegável. Franceses, portu-gueses, gaúchos, ingleses, ca-nadenses, mineiros, cariocas, pernambucanos e baianos, como Oscar Freire, que aos 18 anos formou-se pela Fa-

culdade de Medicina da Uni-versidade São Paulo, onde foi catedrático com apenas 32 anos. Ou o italiano Giseppe Martinelli, biscateiro, açou-gueiro e trabalhador do Cais de Santos, que acabou sendo fabricante de navios e repre-sentante do Loide italiano no Brasil, antes de construir o famoso edifício Martinelli, com seus surpreendentes 25 andares, para 1929.

Paulistanos ilustresSimultaneamente, outra

divertida crônica da cidade es-tará presente na Paulista. Afi-xadas nos totens/placas com a identificação das travessas que cortam a avenida, a caricatura dos personagens que deram origem aos nomes, como Pam-plona, Joaquim Eugênio de Lima, ministro Rocha Azevedo. E no Conjunto Nacional, as historias e totens em tamanho original dos onze ilustrados, além dos edifícios da Gazeta, Museu de Arte de São Paulo e o próprio Conjunto Nacional,

todos desenhados pela pena talentosa de Paulo Caruso. Rea-lizada com o apoio da Prefeitu-ra de Prefeitura de São Paulo, a exposição será aberta no dia 25 de janeiro, devendo se pro-longar até dois de março.

Paulo CarusoPaulistano formado pela

Faculdade de arquitetura da Universidade São Paulo, Paulo Caruso trabalhou em todos os grandes jornais e revistas do País. Manteve durante 25 anos sua coluna Avenida Bra-sil, na revista Isto é, cria os desenhos ao vivo do programa Roda Vida, Tevê Cultura, desde 1986, é músico e compositor, autor de 14 livros e possui tra-balhos expostos no Museu da Sátira e Caricatura da Basiléia, Suiça, além de exposições na França, Portugal, Argentina e Estados Unidos. Recebeu vá-rios prêmios entre os quais o de melhor desenhista do ano de 1991, pela Associação Pau-lista de Críticos de Arte e Sa-lão Carioca de Humor.

14 SP - Janeiro de 2015artes e cultura

Cantos Gerais é um projeto musical que une vários artistas

com objetivo único: colo-car no mercado musical um trabalho de qualidade, gra-vando trabalhos autorais de cada um. A ideia partiu de Costa Senna, que iria gra-var seu trabalho individual, mas contemplando a união cada vez maior entre ele e amigos com os quais faz o Sarau Bodega do Brasil há cinco anos, pensou e resol-veu apresentar-lhes a ideia.

A Bodega do Brasil é um Sarau já consagrado, que acontece todo segun-do sábado de cada mês, em que artistas têm a oportunidade de apresen-tar suas criações, princi-palmente na música, lite-ratura de cordel e poesia.

Artistas do Sarau Bodega do Brasil gravam DVD Cantos Gerais

Os artistas parceiros de Senna nesse projeto, que constitui-se em um DVD, fazem carreira solo, mas também são participan-tes habituais do sarau, onde foram garimpados, e

o qual possibilitou diver-sas parcerias entre alguns deles, porém, nunca en-volvendo todos ao mesmo tempo.

O projeto é ousado, uma grande produção, e

pretende qualidade su-perior a conquistada, até aqui, nos trabalhos indi-viduais, por isso além dos cantores-compositores, en-volve diversos outros artis-tas, como instrumentistas

e bailarinos com atuação reconhecida no meio, além de coreografia e cenários de Angela Dizioli.

Os “protagonistas” de Cantos Gerais são Costa Senna, Cacá Lopes, Carlos Mahlungo, Tiago Stocco e Josué Campos. O DVD, que será gravado, duran-te show ao vivo,em 22 de fevereiro no Teatro Cla-ra Nunes (Diadema - SP), reunirá 21 músicas, com cada artista interpretando obras autorais, e já pode ser adquirido junto aos ar-tistas - por venda antecipa-da -, ao valor de R$ 30,00.

As músicas e seus intérpretes

Costa Senna: Nas Asas da Leitura, Maracás de Maracatu, Os Quatro Ele-

mentos e A Voz de Gita; Cacá Lopes: João Grilo e Chicó, Sonhos e Mitos, Cacá “qué” Caqui e Maria Bonita; Carlos Mahlungo: Luz, Óh Mãe África!, Cui-dado e Borboletar;Tiago Stocco: A Palavra Certa, Não jogue Lixo no Chão, A Bailarina e Metafé; Josué Campos: Filha, tu és Tudo, Luarada, Parte de Você e Minha Princesa.

Serviço:Gravação ao vivo do DVD “Cantos Gerais”Teatro Clara NunesRua Graciosa, 300 - Centro de DiademaData: 22 de fevereiroIngresso: Gratuíto Classificação: LivreInformações: 4066-3366

15SP - Janeiro de 2015 eMPreendiMentos centrais

Com 21 anos comple-tados este mês o Ter-raço Nobre, inaugura-

do em janeiro de 1994, está entre os principais restau-rantes instalados na região central. Não só pela boa gas-tronomia que oferece, mas também por sua localização, instalações e atendimento - considerado pelos clientes habituais um item de peso significativo no tocante a escolha do estabelecimento para a frequência diária.

Instalado no primeiro andar do Edifício Eiffel, na Praça da República, o restau-rante se destaca pela alimen-tação saudável e de qualida-de, oferecendo uma série de opções a sua clientela, que tem à disposição 980 metros quadrados de uma área que faz parte de um prédio pro-jetado por Oscar Niemayer. São quatro amplos salões dis-cretamente decorados e com toda a funcionalidade que busca sua clientela. Aliás, não é à toa que os serviços fre-quentemente extrapolam o horário formal do almoço.

Eventos como come-moração de aniversários e festas para petit comité são comuns no espaço. No entanto, as atrações e ver-satilidades da casa, bem ex-ploradas pelos clientes, não desviam os proprietários, a gerência e funcionários do cumprimento da função pri-mordial de um restaurante, que é servir refeições. Dia-riamente, o restaurante atrai cerca de 400 clientes, no horário de almoço, servindo mais de 30 diferentes pra-tos, entre frios e quentes.

Hoje, os bons restau-rantes não têm mais aquela aparência formal e sisuda de antigamente, são verdadei-ros espaços de convivência.

Terraço Nobre: comemora 21 anos de boa gastronomia no Centro.

Eles organizam e promovem confraternização de fim de ano e festas em outras da-tas comemorativas. Bom e moderno, o Terraço Nobre absorveu esse status.

A logística - Além do salão principal, com capa-cidade para 240 pessoas, o restaurante possui uma sala para reuniões e palestras empresariais com 50 lugares e espaço para coffee break; uma sala onde tradicional-mente são realizados aniver-sários e comemorações, in-clusive nos fins de semana, equipada de telão e aparelho de DVD, para 72 pessoas; e a parte mais charmosa da casa, que não tem similar em toda a concorrência:

uma área externa, de 250 m². Esta área externa dispõe de 56 cadeiras em mesas, com guardassóis, além de uma diversidade de árvores frutíferas e hortaliças.

Os clientes habituais - Em 21anos de existência, o Terraço Nobre foi palco e cenário de muitos encontros, manifestações de diferentes sentimentos e, ao mesmo tempo, alvo de inúmeras ava-liações, quase sempre muito positivas e semelhantes, por parte dos habituais. O aten-dimento está presente em 100% dos depoimentos que se ouve sobre a casa. Possi-velmente, aí está a explicação para a fidelidade dos clientes.

Sonia Benedetti, da So-

brasc, diz: “Almoço há 21 anos no Terraço, desde que foi inaugurado. Adoro o car-dápio, o atendimento e a lo-calização. Sempre comemo-ro o aniversário da minha mãe aqui”.

Amigos de longa data, o editor de publicações di-dáticas Gilberto Calado e o empresário José Arruda almoçam juntos no Terraço Nobre, diariamente, há 18 anos. O primeiro frequen-tava o restaurante fazia dois anos, quando o amigo passou a sentar-se à mesa com ele, mas a explicação para a fide-lidade à casa tem os mesmos motivos, sendo o principal, o atendimento. No dia a dia, ambos não comem em outro

estabelecimento, é fideli-dade mesmo: Calado conta que, trabalhando há mais de 40 anos na região central - a maior parte desse tempo na região da República - sempre almoçou fora de casa e que antes de conhecer o ‘Terra-ço’ teve muitos problemas de saúde, devido a comida que ingeria em diferentes restaurantes ‘bacanas’, sendo obrigado a trocar toda hora. Os problemas se acabaram quando passou a frequentar o restaurante das irmãs Alba e Alva, onde encontrou “se-gurança para comer tranqui-lo, sem medo”. Ele afirma: “além da excelente comida - feita com a maior higiene, ingredientes de qualidade e supervisão de nutricionista -, as instalações confortáveis e preço justo, aqui o atendi-mento é de alta qualidade: ‘todas as meninas’ nos ser-vem com sorriso no rosto o tempo todo, a simpatia é tamanha... elas vestem a ca-misa da casa de tal forma, que devem ganhar muito bem. Tudo aqui é muito bom, nada a reclamar, mas o atendimento é o maior dife-rencial”. O empresário José Arruda disse não ter nada a acrescentar, por concordar 100% com o amigo.

Esse atendimento que

tem garantido a satisfação da clientela, é realizado por uma equipe de 21 profissio-nais qualificados, incluindo cozinheiros especializados na tradicional comida brasileira caseira, todos sob a orienta-ção de uma nutricionista. Um detalhe chama atenção no serviço do Terraço Nobre: to-dos os alimentos servidos têm uma mostra armazenada por até três dias, diante de even-tual necessidade de análise do que, normalmente, está sen-do oferecido aos clientes.

O Terraço Nobre man-tém convênios com empre-sas de diferentes segmentos e, de maneira proativa, atra-vés de sua Assessoria de Ma-rketing. Hoje, são mais de 100 as empresas convenia-das, que pela parceria garan-tem 10% de desconto nas re-feições de seus empregados.

Serviço:Restaurante Terraço NobreSistema self-service por quiloDe segunda a sexta-feira, das 11 às 15hPraça da República, 177 - 1º andarFones: 3255-1270 9 9865-2574www.terraconobre.com.br

Fotos: Francisco Alves