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Será anunciado, na 4ª feira da próxima semana, pela equipe econômica do governo, o resul- tado da reunião sobre a taxa bá- sica de juros (Selic). Esperamos que, desta vez, o Copom tenha sensibilidade social e perceba que manter a atual política mo- netária, aumentando ou man- tendo os juros, apenas aprofun- da a crise, contrariando todas as expectativas da classe trabalha- dora e do setor produtivo no que tange à geração de empregos e ao fortalecimento do País. O conservadorismo equivocado demonstrado pelos tecnocratas do governo por ocasião da úl- tima divulgação da taxa, em 28 de maio, mantendo-a em 11% ao ano, tem de dar lugar a uma atitu- de progressista e coerente de re- duzir substancialmente os juros para frear a inflação, incentivar a produção e o consumo, distribuir renda, combater o desemprego e a pobreza. Manter os juros altos representa um convite tentador aos grandes especuladores. Tomara que, ago- ra, o governo promova uma boa queda na taxa de juros e dê um passo importante para recolocar a economia brasileira nos trilhos do desenvolvimento pleno. Trabalho Cristina (no centro, 1ª da esq. p/dir.): PNE, 20 metas para os próximos 10 anos mental (6 a 14 anos) e do ensino médio (15 a 17 anos). A lei amplia a oferta de educação infantil em creches para atender, no mínimo, 50% das crianças até 3 anos. O Plano fixa também que 50% das escolas públicas deve- rão oferecer educação em tem- po integral e atender ao menos 25% dos alunos da educação básica. Outra meta importante é a va- lorização dos profissionais do magistério das redes públicas de Educação básica de forma a equiparar seu rendimento mé- dio ao dos demais profissionais, com escolaridade equivalente, até o final do 6º ano de vigência deste Plano. A Força Sindical promoverá a capacitação de dirigentes sindicais da área da Educa- ção. “Nosso objetivo é qualificar os sindicalistas da Educação, que integram o setor dos servidores municipais, para participarem das plenárias municipais, regionais, estaduais e nacional, e fiscalizar a aplicação do Plano Nacional de Educação, sancionado pela presi- denta Dilma em 25 de junho”, in- forma Cristina Helena Gomes, co- ordenadora do Secretariado dos Servidores Municipais da Força e presidenta do Sindicato da cate- goria em Itapira. Em 2010, o governo federal reali- zou a Conae (Conferência Nacio- nal de Educação), ocasião em que foi elaborada a lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE), para vigorar de 2011 a 2020. A pro- posta foi enviada pelo governo ao Congresso Nacional em 2010 e aprovada neste ano. O novo PNE apresenta 10 diretrizes objetivas e 20 metas. Metas O Plano Nacional de Educação foi sancionado pela Lei nº 13.005 e estabelece 20 metas a serem cumpridas nos próximos 10 anos. Segundo Cristina, entre as metas para melhorar a qualidade educa- cional no País estão a erradicação do analfabetismo e a universaliza- ção da educação infantil (crianças de 4 e 5 anos), do ensino funda- Eletricitários_ Proposta não agrada trabalhadores da Emae Juros altos: um convite aos especuladores Miguel Torres Presidente da Força Sindical Renata Castelo Branco Jaélcio Santana Celso Luís: “Vamos deliberar nossas próximas ações” Arquivo Stieesp O Sindicato dos Eletricitários de São Paulo (Stieesp) e trabalhado- res da Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) rejeitaram proposta de reajuste salarial ofe- recida pela empresa. Segundo Celso Luís de Souza, presidente do Stieesp, a propos- ta foi rejeitada por não atender as reivindicações dos trabalhadores, que, entre outros, prevê estabili- dade de emprego e reposição da inflação medida pela Fipe mais au- mento real. “Iremos lutar por uma proposta que atenda as necessi- dades dos trabalhadores. A cate- goria merece respeito”, afirmou. Celso disse que o Sindicato pediu a mediação do novo secretário de Energia, Marco Mroz. Caso a inter- venção não surta efeito positivo, as negociações serão encaminha- das para uma possível concilia- ção no TRT, mas o sindicalista não descarou a possibilidade de greve. “Vamos reunir os trabalhadores em assembleia para deliberar as próximas ações”, finalizou. Força Sindical capacita dirigentes da Educação Objetivo da Central é fiscalizar a aplicação do Plano Nacional de Educação Publieditorial Opinião

Página Sindical do Diário de São Paulo 08 de julho de 2014 - Força Sindical

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Destaque: Força Sindical capacita dirigentes para fiscalizar a aplicação do Plano Nacional de Educação; Artigo do presidente da Força Sindical, Miguel Torres sobre juros altos; Luta dos Eletricitários para reajustes salariais.

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Page 1: Página Sindical do Diário de São Paulo 08 de julho de 2014 - Força Sindical

Será anunciado, na 4ª feira da próxima semana, pela equipe econômica do governo, o resul-tado da reunião sobre a taxa bá-sica de juros (Selic). Esperamos que, desta vez, o Copom tenha sensibilidade social e perceba que manter a atual política mo-netária, aumentando ou man-tendo os juros, apenas aprofun-da a crise, contrariando todas as expectativas da classe trabalha-dora e do setor produtivo no que tange à geração de empregos e ao fortalecimento do País.O conservadorismo equivocado demonstrado pelos tecnocratas do governo por ocasião da úl-tima divulgação da taxa, em 28 de maio, mantendo-a em 11% ao ano, tem de dar lugar a uma atitu-de progressista e coerente de re-duzir substancialmente os juros para frear a inflação, incentivar a produção e o consumo, distribuir renda, combater o desemprego e a pobreza.Manter os juros altos representa um convite tentador aos grandes especuladores. Tomara que, ago-ra, o governo promova uma boa queda na taxa de juros e dê um passo importante para recolocar a economia brasileira nos trilhos do desenvolvimento pleno.

Trabalho

Cristina (no centro, 1ª da esq. p/dir.): PNE, 20 metas para os próximos 10 anos

mental (6 a 14 anos) e do ensino médio (15 a 17 anos). A lei amplia a oferta de educação infantil em creches para atender, no mínimo, 50% das crianças até 3 anos. O Plano fixa também que 50% das escolas públicas deve-rão oferecer educação em tem-po integral e atender ao menos 25% dos alunos da educação básica.Outra meta importante é a va-lorização dos profissionais do magistério das redes públicas de Educação básica de forma a equiparar seu rendimento mé-dio ao dos demais profissionais, com escolaridade equivalente, até o final do 6º ano de vigência deste Plano.

A Força Sindical promoverá a capacitação de dirigentes sindicais da área da Educa-

ção. “Nosso objetivo é qualificar os sindicalistas da Educação, que integram o setor dos servidores municipais, para participarem das plenárias municipais, regionais, estaduais e nacional, e fiscalizar a aplicação do Plano Nacional de Educação, sancionado pela presi-denta Dilma em 25 de junho”, in-forma Cristina Helena Gomes, co-ordenadora do Secretariado dos Servidores Municipais da Força e presidenta do Sindicato da cate-goria em Itapira.Em 2010, o governo federal reali-zou a Conae (Conferência Nacio-nal de Educação), ocasião em que

foi elaborada a lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE), para vigorar de 2011 a 2020. A pro-posta foi enviada pelo governo ao Congresso Nacional em 2010 e aprovada neste ano. O novo PNE apresenta 10 diretrizes objetivas e 20 metas.

MetasO Plano Nacional de Educação foi sancionado pela Lei nº 13.005 e estabelece 20 metas a serem cumpridas nos próximos 10 anos. Segundo Cristina, entre as metas para melhorar a qualidade educa-cional no País estão a erradicação do analfabetismo e a universaliza-ção da educação infantil (crianças de 4 e 5 anos), do ensino funda-

Eletricitários_ Proposta não agrada trabalhadores da Emae

Juros altos: um convite aos especuladores

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Celso Luís: “Vamos deliberar nossas próximas ações”

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O Sindicato dos Eletricitários de São Paulo (Stieesp) e trabalhado-res da Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) rejeitaram proposta de reajuste salarial ofe-recida pela empresa.Segundo Celso Luís de Souza, presidente do Stieesp, a propos-ta foi rejeitada por não atender as reivindicações dos trabalhadores, que, entre outros, prevê estabili-dade de emprego e reposição da inflação medida pela Fipe mais au-mento real. “Iremos lutar por uma

proposta que atenda as necessi-dades dos trabalhadores. A cate-goria merece respeito”, afirmou.Celso disse que o Sindicato pediu a mediação do novo secretário de Energia, Marco Mroz. Caso a inter-venção não surta efeito positivo, as negociações serão encaminha-das para uma possível concilia-ção no TRT, mas o sindicalista não descarou a possibilidade de greve. “Vamos reunir os trabalhadores em assembleia para deliberar as próximas ações”, finalizou.

Força Sindical capacita dirigentes da EducaçãoObjetivo da Central é fiscalizar a aplicação do Plano Nacional de Educação

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