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ICOB EM FESTA Ninguem dorme nessa praça PÁGINA 4 abertas N O 21 MAIO DE 2014 CONTATO Avenida Américo Vespúcio, 1599 Bairro Nova Esperança - BH - MG CEP: 31 230 250 PÁGINAS Junho, o mês festivo PÁGINA 12 Projeto comemora 10 anos de muito trabalho. PÁGINAS 6 E 7

Paginas abertas maio 2014

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PÁGINAS ABERTAS maio de 2014. Uma publicação realizada em parceria com o Centro Universitário Newton Paiva

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Projeto comemora

10 anos de muito trabalho.

PÁGINAS 6 E 7

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PÁGINA 2 | Jornal Páginas Abertas | Maio de 2014

PROFESSOR ÉDERSON

INFORMATIVO DO INSTITUTO CULTURAL OLEGÁRIO BALBINORua Margarida P. Torres , 1460 - Nova Esperança - Belo Horizonte - Minas Gerais - CEP 31230 390 Contato: 31. 3032-5452 - e-mail: [email protected] ou blog: icobmg.blogspot.comRECURSOS HUMANOSCOORDENADOR/PROFESSOR: Éderson Batista Balbino, DIRETORA FINANCEIRA: Rosemayre Costa Carvalho, ADVOGADA:Donata Terezinha Balbino

JORNAL – LABORATÓRIO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON / CENTRAL DE PRODUÇÃO JORNALÍSTICA – CPJCOORDENADORA DO CURSO DE JORNALISMO: Juliana Lopes Dias, COORDENADOR DA CENTRAL DE PRODUÇÃO JORNALÍSTICA - CPJ: Eustáquio Trindade Netto – MG02146MT, PROJETO GRÁFICO E DIREÇÃO DE ARTE: Helô Costa – Registro Profissional 127-MG, colaboraram nesta edição estagiários e alunos do curso de Jornalismo: Caíque Rocha, Frederico Vieira e João Paulo Freitas (monitoria); Arthur Vieira, Camila Chagas, Fernando Oliveira, Jéssica Ribeiro, Manuel Carvalho, Raquel Durães, Rayza Kamke, Shirlei Rossana, Thaynara Amaral e Thiago Caldeira(textos); Kênia Cristina e Márcio Júnio (diagramação)

CORRESPONDÊNCIA: Centro Universitário Newton - Campus Carlos Luz: Rua Catumbi, 546 - Caiçara - Belo Horizonte - Minas Gerais - CEP: 31230-600 - Telefone: (31) 3516-2734 - [email protected]

Expediente

A Copa das divergências

O ICOB oferece cursos comunitários de supletivo do ensino médio e Pré-Enem.

É necessário levar xerox da carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. Mais informações no telefone 3032-5452.

Você pode realizar a sua inscrição na avenida Américo Vespúcio, n°1599, no bairro Nova Esperança.

O ano de 2014 já iniciou com a promessa de passar em um piscar de olhos. Além das eleições presidências, que já estão dando o que falar com a corrida rumo ao Palácio do Planalto e Piratini, o Brasil também sedia a Copa do Mundo.

Sendo assim, as manifestações continuam pipocando em todo o Brasil, principalmente em protesto contra os gastos exorbitantes para a realização da Copa do Mundo. Uma promessa do ex-presidente Lula. Triste legado para uma nação que enfrenta os mais variados tipos de proble-mas. O povo vive desconfiado quando vai às prateleiras dos supermercados, temendo a volta da inflação, já que os preços dos produtos não param de subir.

A população não é contra a Copa do Mundo. Pelo contrário, o Brasil é o “País do Futebol”. No entanto, condena os gastos superfaturados para a realização do evento, enquanto a fome senta à mesa de milhares de famílias brasileiras. Além disso, o governo federal tem que cumprir à risca o tal do “padrão Fifa”. Um paradoxo diante de um cenário um tanto quanto caótico da reali-dade do país, onde a saúde teima em não sair da UTI e a

violência aumenta gradativamente, principalmente por causa da onda de criminalidade, com índices assustado-res nas grandes, médias e pequenas cidades.

Bom, ao que tudo indica, as manifestações vão con-tinuar, principalmente porque estamos às vésperas da realização da Copa do Mundo e a população, com cer-teza, não vai cessar os seus protestos, já que bilhões de reais estão sendo “torrados”, enquanto as filas aumen-tam nos hospitais e postos de saúde. No entanto, espera-mos que essas manifestações não sejam recheadas de violência – como aconteceu nos grandes centros —, mas sim de atos democráticos e reivindicatórios.

Enfim, o governo priorizou a Copa do Mundo em detrimento às prioridades de melhorias em outros setores tão sonhados pela população, como saúde e educação, por exemplo.

E qual será o legado da Copa? Com certeza, alguns estádios vão se transformar em “elefantes brancos”.

Agora é com você, boa leitura e até a próxima edição do Páginas Abertas.

Editorial Futuro

“Acordei para a vida”

CAIQUE ROCHA E THAYNARA AMARAL

(3º PERÍODO E 1º PERÍODO)

Mais uma vez, os alunos do ICOB mostraram a diferença dos cursos pré-vestibular e supletivo oferecidos pela ONG. Assim como em anos anteriores, vá r ios de les consegu i ram ingressar em importantes cen-tros universitários. O bom traba-lho realizado pelos professores e coordenadores do Instituto tem dado certo, fazendo com que a maioria dos estudantes não ape-nas consiga uma vaga em um curso superior, mas também concluam o ensino médio.

É o caso da Ana Tércia Mar-tins, que não estudava há 27 anos, porém, com a ajuda do ICOB, conseguiu alcançar seus objetivos. “Foram duas vitórias: eu completei o ensino médio e ingressei na Escola Guignard (Faculdade UEMG)”. Segundo ela, a atenção e o conhecimento dos professores foi o que m ais chamou sua atenção.

— O ICOB representa hoje um conjunto de amigos com quem eu e toda a comunidade poderá sempre contar.

O caso de Ana é parecido com o de Jonnathan Farah, 22, auxiliar administrativo. Por meio de um colega de trabalho, ele conheceu o Instituto e parti-cipou por seis meses. Além de concluir o ensino médio, hoje ele estuda Administração na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Belo Horizonte (FACISA/BH).

— Acordei para a vida! Voltei a estudar depois de quatro anos e consegui criar perspectivas den-tro do meu curso. Só tenho a agradecer o bem que o ICOB faz para a comunidade.

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PÁGINA 3 | Jornal Páginas Abertas | Maio de 2014

Cuidado comas academias populares!

Especialistas condenam as academias populares de Belo Horizonte, que vieram com o objetivo de oferecer atividades saudáveis para a população

ARTHUR VIEIRA (3º PERÍODO)

As academias populares estão insta-ladas em diversas praças de BH. Elas têm o objetivo de oferecer uma opção de atividade física para a população. A fim de proporcionar uma vida mais saudá-vel às pessoas que recorrem a esses espaços. Mas, o que muita gente não sabe é que esses equipamentos podem causar lesões graves pela falta de acom-panhamento de um especialista.

Em entrevista ao “Paginas Aber-tas”, o professor de educação física, Carlos Diniz, 30, enumera vários pro-blemas que podem ocorrer nessas academias. O primeiro é o fato desses espaços ficarem em praças, perto de vias de transito, onde a produção de gás carbônico é maior, dificultando a

oxigenação do sangue durante a ativi-dade. A falta de instrutores é outro agravante, mas Carlos comenta que mesmo com a presença desses profis-sionais, a utilização desses equipa-mentos seria perigosa. “Além de não poderem ficar 24 horas no local, eles teriam de fazer uma avaliação indivi-dual para cada pessoa que fosse utili-zar os equipamentos da academia”, completou.

Joana Marques, 35, entrevistada em uma das academias, ficou assus-tada em saber os riscos e disse que “agora o jeito é procurar uma acade-mia particular para se exercitar”. Por isto, são aconselháveis atividades mais leves, como por exemplo, a caminhada ou aproveitar a ciclovia.

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PÁGINA 4 | Jornal Páginas Abertas | Maio de 2014

Cidade

Onde estão os bancos e lixeiras das praças?Moradores da Região Noroeste sofrem com a falta de itens básicos em áreas de lazer

Foto: Arthur Vieira

THIAGO CALDEIRA (5º PERÍODO)

Localizadas na Região Noroeste de Belo Horizonte, as praças do Jornal e Milton Laje poderiam ser consideradas um atrativo para a população local e, até mesmo, para quem mora próximo a essa região. Porém, a realidade encontrada hoje não é bem essa. Essas áreas verdes, que poderiam ser utilizadas para praticas de esportes, passeios de grupos escolares e até mesmo para encontro de amigos, não disponibilizam infraestrutura básica para que isso possa acontecer.

A dona de casa Gabrielle Matos, 22, é frequentadora assídua da Praça do Jornal e ressalta a falta de instrumentos básicos para oferecer o mínimo de con-forto possível para a população

— Eu moro do outro lado da Avenida Américo Vespúcio há quase quatro anos. Todas as tardes trago meus filhos aqui na praça, mas isso está ficando difícil de acontecer, porque não temos bancos para sentar e, muito menos, lixeiras para descartarmos um papel de bala ou um saquinho de picolé.

O jornal Diário do Comércio mudou-se para a Avenida Américo Ves-púcio em 1988 e a infraestrutura da época era bem precária. Então, para dar os primeiros passos em busca de uma melhoria, o jornal assumiu a responsa-bilidade de construção, paisagismo, arborização e ajardinamento da praça, que faz divisa com o terreno onde hoje encontra-se a sede do jornal.

“Foi de responsabilidade do jornal até a virada do século, quando a prefeitura de Belo Horizonte assumiu o compromisso de fazer a manutenção do espaço”, explica o atual presidente do Diário do Comércio, Luiz Carlos Motta Costa. Alguns aparelhos de ginástica foram ins-talados recentemente na Praça do Jornal. Isso poderia ser usado como um atrativo a mais para os moradores.

— Talvez com a chegada dos apare-lhos, algo melhore aqui na praça, pois não adianta nada fazer uma benfeitoria como essa, se o mato vive alto e as gale-rias de escoamento de água estão sem grades de proteção

Infelizmente, esses são alguns problemas encontrados pelos morado-res da região, que persistem no sonho de um dia ver a praça sendo melhor cuidada e tendo a atenção que a mesma realmente merece.

PRAÇA MILTON LAJE

Situada entre a rua Nova Friburgo e a rua Vassouras, a situação da Praça Milton Laje não é diferente. Seus usuá-rios também reclamam da falta de itens básicos para os frequentadores do local — mesmo com a existência de bancos, há poucas lixeiras, insuficientes para atender a demanda da praça —. Como consequência, moradores e frequenta-dores acabam fazendo o descarte incor-reto do lixo na praça ou próximo a ela. Alguns moradores do local que não qui-seram se identificar, comentaram que uma vez ou outra é feita alguma manu-tenção na praça, mas ressaltam que isso não acontece com frequência.

Acostumado com a tranquilidade do interior e com praças sempre cheias que se tornaram pontos de encontro entre

amigos, o aposentado Francisco Batista, 80, natural de Curvelo, comenta:

— Em minha cidade, passava a tarde toda jogando conversa fora com amigos em uma praça próxima a minha casa. Aqui é praticamente impossível, a falta de estrutura, dificulta pessoas com a idade avançada como eu a , a perma-necer muito tempo nesses espaços.

A regional Noroeste foi procurada e, em resposta, o gerente Rodrigo Araújo Cruz, da Regional de Comuni-cação Social Noroeste (GERCOM--NO), informou que “a falta de bancos na Praça do Diário do Comércio e de lixeiras na Praça Milton Laje são em função de ações de vandalismos come-tidos nos espaços públicos”. Ele ainda salienta que o contrato de manuten-ção de praças já foi licitado e está em processo de analise pela Comissão Permanente de Licitações da Secreta-ria Municipal de Obras e Infraestru-tura. Quando o processo de licita-ção terminar, serão recolocados os bancos e lixeiras destruídos.

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Capacitar

Uma história de fraternidade e amorDirigido pela Irmã Fátima Gonçalves, o Educandário e Creche Menino Jesus atende à comunidade e mostram aos alunos novas oportunidades

CAMILA CHAGAS E RAQUEL DURÃES

5º PERÍODO

Fundado em 1932, por freiras fran-cesas e brasileiras, atualmente a institui-ção tem cerca de 425 crianças e adoles-centes, com idade entre dois a dezoito anos. Com o apoio de 33 colaboradores, o Educandário oferece, além de carinho e amor, oficinas de dança, música, teatro, corte e costura. Além disso, a educação profissional dos pré-adolescentes conta com o Projeto Capacitar, que já está na sua nona turma e com oito anos de fun-cionamento. No curso profissionalizante os alunos aprendem informática, monta-gem e desmontagem de computadores, português, matemática, linguagem, educação social e formação humana. Após o curso, os jovens passam por uma avaliação seletiva e são encaminhados para o mercado de trabalho. “Hoje temos

na região 70 aprendizes. Nosso objetivo é manter a casa com uma boa estrutura para todos, pois nós acreditamos na mis-são. Nunca desistimos de nenhum aluno”, relata Irmã Fátima.

O Educandário recebe o apoio da

comunidade e de algumas empresas nacionais, como a Feira Shop, Banco do Brasil e Congregação São João Batista, e outras internacionais, como a empresa alemã de engenharia Kuttner, para se manter em atividade. Apesar disso,

Irmã Fátima reconhece que ainda pas-sam por momentos difíceis, mas que não perde a fé.

— Nosso foco é que a dignidade está acima de tudo. Mesmo com problemas, o trabalho é muito gratificante. No final, somos muito felizes e a dificuldade é só uma pedrinha no caminho. Temos que acreditar e não deixar que os desafios nos desanimem.

O Educandário e Creche Menino Jesus, funciona das 07:00 às 17:30 e está localizado na rua Itapagipe, nº 622, no bairro Concordia, próximo ao Hospi-tal São Francisco de Assis. A creche recebe doações de roupas, alimentos, brinquedos, materiais escolares e pro-dutos de higiene pessoal. Doações em dinheiro podem ser feitas por meio do Banco do Brasil. (Agência:1626-8/Conta:12827-9).

Ederson Batista Balbino (professor) com alguns dos alunos do projeto Educandário.

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ICOB comemora os

Em evolução desde 2004, Instituto Cultural Olégario Balbino almeja voos ainda maiores

10 anosde atividade

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É com muito orgulho que o Instituto Cultural Olegário Balbino, fundado pelo professor Éderson Batista, que sonhava com uma educação de qualidade e acessí-vel a todos, comemora dez anos de exis-tência. Há muito a festejar.

Em 2004, desejoso por oferecer um cursinho pré-vestibular e supletivo à população de baixa renda de sua comuni-dade (Região Noroeste de Belo Hori-zonte), Éderson reuniu-se a um grupo de amigos professores e fundou o Instituto. O sonho se tornava realidade.

Atualmente, o Instituto é vinculado à Escola Municipal Arthur Guimarães no período noturno, gentilmente cedida pela secretaria da regional. Desenvolvendo um belo trabalho educacional, mais de 1650 alunos já realizaram o sonho de ingressar em uma universidade ou concluír o ensino médio, não parando por aí. Muitos, egressos do Instituto, já têm pós-graduação, mes-trado e um futuro imenso a trilhar. Além do ensino de qualidade, o ICOB promove tam-bém palestras e eventos educacionais.

Para evitar a evasão escolar e a exclu-são de futuros alunos, não há prova de seleção para o ingresso nos cursos ofereci-dos pelo ICOB. As sessenta pessoas inscri-tas têm a vaga garantida e os demais inte-ressados são inseridos em uma lista de espera. Visando realmente abranger a população, sempre é aberta mais de uma turma e pessoas de qualquer região da cidade podem se inscrever.

O Instituto não conta com nenhum tipo de apoio financeiro de órgãos públi-cos. Os alunos que podem ajudar, con-tribuem mensalmente com R$60,00.

Os profissionais que prestam ser-viço ao ICOB são voluntários, traba-lham pela manutenção e pela educa-ção, em um processo contínuo de for-mação e ensino, em prol de uma educa-ção gratuita, mas de qualidade.

Outro sonho dos profissionais que trabalham no ICOB é ter seu pró-prio escritório, e isso já está sendo realizado. O escritó-rio próprio facilitará a relação extra classe entre alunos e pro-fessores , po i s os atendimentos dei-xarão de ser realiza-dos nos horários de aula e nos corredo-res. O escritório sim-plificará e particula-r i z a r á o c o n t a t o aluno-psicólogo, dire-toria e professores.

Devido ao excelente tra-balho desenvolvido, o Instituto é merecedor de todo o destaque que tem recebido. Este é um belíssimo exemplo de incentivo à educação para todo o país. Parabéns Instituto Ole-gário Balbino!

O Instituto não conta com nenhum tipo de apoio financeiro de órgãos públi-cos. Os alunos que podem ajudar, con-tribuem mensalmente com R$60,00.

Os profissionais que prestam ser-viço ao ICOB são voluntários, traba-lham pela manutenção e pela educa-ção, em um processo contínuo de for-mação e ensino, em prol de uma educa-ção gratuita, mas de qualidade.

Outro sonho dos profissionais que trabalham no ICOB é ter seu pró-prio escritório, e isso já está sendo realizado. O escritó-rio próprio facilitará a relação extra classe entre alunos e pro-fessores , po i s os atendimentos dei-xarão de ser realiza-dos nos horários de aula e nos corredo-res. O escritório sim-plificará e particula-r i z a r á o c o n t a t o aluno-psicólogo, dire-toria e professores.

Devido ao excelente tra-balho desenvolvido, o Instituto é merecedor de todo o destaque que tem recebido. Este é um belíssimo exemplo de incentivo à educação para todo o país. Parabéns Instituto Ole-gário Balbino!

10 anosFotos: Arquivo ICOB

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PÁGINA 8 | Jornal Páginas Abertas | Maio de 2014

Comunidade

“Participação é essencial”Moradores buscam inclusão em questões politicias; sinais de mudanças no pensamento social

FERNANDO OLIVEIRA – 3º PERÍODO

Já está em andamento a nova edi-ção da Conferência Municipal de Polí-tica Urbana de Belo Horizonte. A ideia do projeto é abrir espaço para a partici-pação da comunidade em questões políticas, que definirão nos próximos quatro anos, as principais alterações do plano diretor e das leis urbanas.

A Conferência é realizada em qua-tro etapas, em que são discutidas as plenárias dos setores populares, empresariais e técnicos, além da capa-citação dos delegados, elaborações de

projetos em grupos, e a plenária final. A primeira etapa ocorreu no dia 18 de Fevereiro, na região Noroeste. O evento que aconteceu na Escola Municipal de Belo Horizonte, serviu para eleger os nove representantes da Regional na plenária popular.

A etapa de capacitação da turma ocorreu nos dias 15, 22 e 29 de março, na Secretaria Municipal de Educação. Esta parte é responsável por inserir os delegados e suplentes eleitos em cur-sos como condição de habilitação para a próxima etapa da conferência.

METAS

Em nota, a prefeitura de BH infor-mou os seguintes objetivos do projeto:

- Avaliar a condução e os impactos da implementação das normas conti-das no Plano Diretor e na legislação de parcelamento, ocupação e uso do solo e sugerir alterações, a serem aprova-das por lei, das diretrizes estabeleci-das nessas leis;

- Criar condições para que as pro-postas para atualização do Plano Dire-tor, da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo e da legislação urbanística

correlata sejam resultado de processo de discussão com a sociedade;

- Assegurar a participação dos diver-sos setores e categorias sociais na revi-são da legislação, de forma a conhecer e articular as diferentes visões dos atores que participam da dinâmica urbana;

- Deliberar sobre a revisão do Plano Diretor e seus instrumentos, da Lei de Par-celamento, Ocupação e Uso do Solo e da legislação urbanística correlata a partir do conteúdo dos Planos Diretores Regionais e, ainda, com base nas decisões do Conselho Municipal de Política Urbana – Compur.

Curiosidade

Ofi cina da cervejaLúpulo, malte de cevada e graxa. A tradicional reunião que marca anos e anos de amizade

JÉSSICA RIBEIRO E SHIRLEI ROSSANA

(5° PERÍODO)

Uma simples aposta de futebol rende há 14 anos. Com inicio em dezembro de 1998, Eduéster, o Bola, ganhou a brincadeira e teve como prêmio uma caixa de cerveja. A partir disso, o grupo de amigos, originalmente composto por Bola, Valdir, Barrabás, Nilsinho, Jhou Careca, Chuca, Márcio, PDT e Odorico começou a se reunir para comemorar o fim de ano, matar a saudade e jogar conversa fora e sempre no mesmo lugar — a oficina do Valdir.

Atualmente, outros amigos se juntaram ao evento, e até mesmo a “Maria Pintada”, figura folclórica do bairro Aparecida, cruzeirense fanática, que segundo Nilsinho, organizador do evento, costuma se autodefinir “a mais feia da região”.

Brincadeiras à parte, um dos marcos para a ausência das mulher es nos encontros é estrutura do local, uma ofi-cina automotiva, inclusive com banheiro precário. Apesar disso, já tentaram se reunir em outros locais, “mais chi-ques, mas nunca foi igual à oficina, pois não tinha o mesmo clima aconchegante das primeiras festas”, comenta o orga-nizador. Por consenso, tem sido sempre na oficina que o grupo vê como o local ideal.

Os anos se passam e, a cada reunião, uma nova página dessa aventura etílica é escrita. Cada capítulo com surpresas a mais, afinal, nunca se sabe o que pode surgir de uma simples brincadeira entre amigos, não é mesmo?

Foto: Arthur V

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PÁGINA 9 | Jornal Páginas Abertas | Maio de 2014

RAQUEL DURÃES (5º PERÍODO)

Os profissionais de design estão em alta nos últimos anos. Todos dese-jam ser reconhecidos e bem remune-rados. Entretanto, de nada adianta o domínio total do Photoshop, Corel Drawn, Ilustrator, e outros programas, se as ideias continuarem no senso comum. Daniel Taiar Marinho Oli-veira, 23, e Luiz Fernando Campolina, 20, estudantes de design na FUMEC, afirmam que “para se destacar, um designer gráfico precisa, acima de tudo, ser original. Ir além do que for proposto. Criar sensações às quais as pessoas não estejam acostumadas”.

Com o espaço profissional cada vez mais segmentado e competitivo, surge uma grande ameaça para os designers brasileiros, a falta de capacitação. É que muitas pessoas que não são formadas na profissão atuam na área e, na maioria dos casos, não realizam corretamente o que deveria ser feito.

– Essas pessoas contam com clien-tes que, às vezes, preferem pagar menos, mesmo que seja um serviço sem quali-dade — explica Daniel.

SEGMENTAÇÃO DE MERCADO

O design, especialmente nas áreas gráficas, oferece grande flexibilidade de mercado. O designer pode traba-lhar com animação, ilustração, edito-ração, publicidade e em outros veícu-los de comunicação. Entretanto, toda essa variedade pode se transformar em dificuldade para quem está come-çando na área. “É que”, segundo Daniel, “apesar de ter um lado posi-tivo, também é bastante difícil buscar o destaque de alguma forma”.

“O designer de hoje tem que ser bom em pesquisa, saber interpretar as sutilezas do comportamento humano, filtrar e organizar grandes quantida-

des de informação, trabalhar em equipe, saber cobrar, e muito mais”, enumera o professor Breno Pessoa, subcoordenador do curso de Design Gráfico da Escola de Design da UEMG (Universidade Estadual de Minas Gerais). As dificuldades estão ligadas a um mercado de trabalho que se renova diariamente, e obriga, como em quase todas as áreas, o profissional a se atua-lizar constantemente.

PROFISSIONAL GRADUADO

Nos últimos anos, pode-se observar um enorme crescimento no número de instituições oferecendo cursos de design, em variados níveis de qualidade — “em grande parte, devido à demanda crescente por profissionais da área”, explica Breno. Na maioria das universi-dades, o curso de graduação em Design Gráfico dura, em média, quatro anos e valoriza a prática em artes e comunica-ção visual por meio das disciplinas pro-gramas para o curso. Dentre elas, histó-ria da arte e do design, cinema, funda-mentos da linguagem visual, fotografia, desenho e filosofia, entre outras.

Por isso, o designer não pode se limitar a estudar projetos gráficos. Em vez disso, deve procurar conhecer e saber as demandas da sociedade e, a partir daí, aplicar seus projetos visando à melhoria do ambiente em que vive. Estágio é a palavra chave para uma boa formação, por isso, corra atrás de está-gios. É um diferencial no currículo e conta muitos pontos a seu favor.

O que se aprende em sala de aula deve ser praticado. Lembre-se de que, o profissional deve ter conhecimento real sobre a rotina de um designer gráfico, e isso só é possível vivenciar por meio dos estágios. Há uma diferença grande entre o que se aprende em sala de aula e o que é feito no dia-a-dia da profissão.

Uma imagem, mil palavras

O design gráfi co vem ganhando cada vez mais espaço junto às novas mídias e desenvolvimentos tecnológicos. Mas, para ser um bom profi ssional, não basta apenas dominar softwares.

APRESENTE UM BOM PORTFÓLIOConfira as dicas dadas pelo professor Breno Pessoa e estudantes da área:

O conhecimento de um designer não pode se restringir ao uso de

softwares. “Uma imagem vale mais que mil palavras”, escolha e saiba como utilizar

uma imagem na mensagem visual. Para se destacar na multidão, o profissional deve ter um portfólio não

só atraente e qualificado, mas, também, diferenciado — fora do senso

comum — que mostre o estilo do profissional. O bom portfólio deve ser projetado para se adaptar a variados formatos

e suportes. Bons currículos devem ser montados tendo em vista cada empresa

para qual são enviados ou apresentados. Mantenha bons relacionamentos. Como em qualquer outra profissão,

especialmente aquelas voltadas para a comunicação, ter um amplo network

(rede de relacionamentos) é fundamental. SERVIÇOS GRÁFICOS NO CAIÇARAM & V Design Gráfico - Rua Itaguaí, 397 – (31) 3347- 8819;

Agel Soluções Gráficas - Rua Catumbi, 166 – Frente – (31) 2556-3766;

Alfa Gráfica - Rua Hematita, 655 - (31) 3464-3563;Editora e Gráfica Silveira - Rua Hélio Lazzaroti, 185 - (31) 3464-3767.

Cultura

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PÁGINA 10 | Jornal Páginas Abertas | Maio de 2014

Entretenimento

A copa chegou! Vai ter diversão, sim.As atrações para os amantes do futebol durante a Copa

PÁGINA 10 | Jornal Páginas Abertas | Maio de 2014

A copa chegou! Vai ter diversão, sim.A copa chegou! Vai ter diversão, sim.As atrações para os amantes do futebol durante a Copa

CAÍQUE ROCHA - (3º PERÍODO)

FREDERICO VIEIRA - (5º PERÍODO)

Durante o período de disputa dos jogos da Copa do Mundo ocorrem as

tradicionais “Fan Fests”, eventos são organizados pela própria FIFA, que

oferecem aos visitantes, experiências ligadas ao esporte e à competição — jogos,

brincadeiras e demais formas de entretimento. A ideia surgiu em 2002 e o principal

objetivo é fazer com que as pessoas que não terão acesso aos jogos, sintam o clima da Copa.

Mas, atenção: em Belo Horizonte, essa convenção será no Expominas , no bairro da

Gameleira (região oeste da cidade), o que dificultará o deslocamento de muitos interessados.

Para os moradores da nossa região, ainda há algumas opções de diversão envolvendo o futebol,

mas nada ligado à entidade máxima do esporte. O Páginas Abertas foi à administração do Shopping

Del Rey, principal ponto de lazer da região noroeste, para saber se nas dependências do shopping

haverá algum espaço para os fãs de futebol, uma vez que a tour da taça da FIFA ocorreu no

estacionamento do mesmo.

Sem resposta, andamos pelo shopping e descobrimos que desde o dia 23 de junho está

rolando a “Arena do Futebol”, que irá até o dia 26 de julho. O evento proporciona aos

visitantes algumas das sensações de uma partida real. O som da torcida, estrutura dos

melhores vestiários do mundo, e exposição de algumas camisas históricas da nossa

seleção. Quem quiser poderá até mesmo testar a potência de seu chute.

Durante o período, qualquer pessoa poderá visitar o local de segunda

a sábado, das 10h às 22h; aos domingos, das 14h às 20h.

A entrada é gratuita.

Page 11: Paginas abertas maio 2014

28 de junho - Belo Horizonte - 13:00

28 de junho - Rio de Janeiro - 17:00

30 de junho - Brasília - 13:00 04 de julho - Rio de Janeiro - 13:00

05 de julho - Salvador - 17:00 9 de julho - São Paulo - 17:00

05 de julho - Brasília - 13:00

30 de junho - Porto Alegre - 17:00

29 de junho - Fortaleza - 13:00

29 de junho - Recife - 17:00

01 de julho - São Paulo - 13:00

01 de julho - Salvador

OITAVAS DE FINAL

12/0613/0617/0618/0623/0623/06

17:0013:0016:0018:0017:0017:00

BRASILMéxicoBRASIL

CamarõesCamarões

Croácia

xxxxxx

CroáciaCamarõesMéxicoCroáciaBRASILMéxico

1º 2º

JOGOSGRUPO A

DATA HORA

13/0613/0618/0618/0623/0623/06

16:0018:0016:0013:0013:0013:00

EspanhaChile

EspanhaAustráliaAustráliaHolanda

xxxxxx

HolandaAustráliaChileHolandaEspanhaChile

1º 2º

JOGOSGRUPO B

DATA HORA

14/0614/0619/0619/0624/0624/06

13:0022:0013:0019:0016:0017:00

ColômbiaCosta do Marfim

ColômbiaJapãoJapãoGrécia

xxxxxx

GréciaJapãoCosta do MarfimGréciaColômbiaCosta do Marfim

1º 2º

JOGOSGRUPO C

DATA HORA

14/0614/0619/0620/0624/0624/06

16:0018:0016:0013:0013:0013:00

UruguaiInglaterra

UruguaiItáliaItália

Costa Rica

xxxxxx

Costa RicaItáliaInglaterraCosta RicaUruguaiInglaterra

1º 2º

JOGOSGRUPO D

DATA HORA

15/0615/0620/0620/0625/06 25/06

13:0016:0016:0019:0016:0017:00

SuiçaFrançaSuiça

HondurasHonduras

Equador

xxxxxx

EquadorHondurasFrançaEquadorSuiçaFrança

1º 2º

JOGOSGRUPO E

DATA HORA

15/0616/0621/0621/0625/0625/06

19:0016:0013:0018:0013:0013:00

ArgentinaIrã

ArgentinaNigériaNigéria

B.Herzegovina

xxxxxx

B.HerzegovinaNigériaIrãB.HerzegovinaArgentinaIrã

1º 2º

JOGOSGRUPO F

DATA HORA

16/0616/0621/0622/0626/0626/06

13:0019:0016:0018:0013:0013:00

AlemanhaGana

AlemanhaEUAEUA

Portugal

xxxxxx

PortugalEUAGanaPortugalAlemanhaGana

1º 2º

JOGOSGRUPO G

DATA HORA

17/0617/0622/0622/0626/0626/06

13:0018:0013:0016:0017:0017:00

BélgicaRússiaBélgica

Coreia do SulCoreia do Sul

Argélia

xxxxxx

ArgéliaCoreia do SulRússiaArgéliaBélgicaRússia

1º 2º

JOGOSGRUPO H

DATA HORA

QUARTAS DE FINAL SEMIFINAIS FINAL

TERCEIRO LUGAR

04 de julho - Salvador - 17:00 8 de juLho - Belo Horizonte - 17:00 13 de julho - Rio de Janeiro - 16:00

12 de julho - Brasília - 17:00

TABELA DOS JOGOS DA COPA DO MUNDO 2014

Page 12: Paginas abertas maio 2014

Festa

A sanfona não parou e o forró continuou...Em época de grandes transformações na quadrilha mineira, grupos realizam trabalho social, mas se sentem desvalorizados por órgãos governamentais

RAYZA KAMKE – 5º PERÍODO

Com o chapéu de palha na cabeça e alegria no coração, o marcador conduz a maior festa popular e tradicional da cidade. Vestidos de chita, camisas xadrez, o forró latente nos pés. Das comi-das: caldos, quentão, pé de moleque, canjica. Na decoração não faltam ban-deirinhas, bombinhas, balões e a tradi-cional fogueira. Sem falar nas crendices e simpatias que acompanham o folião pelo céu estrelado e as noites frias do mês de junho. Trazida pelos portugueses, a Festa Junina logo foi incorporada aos costumes do brasileiro, e hoje, é um legado que vem passando por gerações.

Na festa, que homenageia alguns dos santos mais populares da Igreja Católica: Santo Antônio (13 de junho), São João (24 de junho), e São Pedro (29 de junho), o momento mais esperado da folia é a quadrilha, um estilo de dança que apor-tou no Brasil em 1808, junto com a família portuguesa. Lançada pelas cortes france-sas, logo foi fundida à tradição histórica do

país. No maior evento popular da cidade, o Arraial de Belô promove anualmente uma grande festa com direito a premia-ções das melhores quadrilhas. Com adap-tações modernas e tecnológicas, os qua-drilheiros de Belo Horizonte se inovam, mas sem fugir das tradições.

FINANCEIRO X SOCIAL

Entre os 43 grupos quadrilheiros de Belo Horizonte, segundo a FEQUAJUR--MG (Federação das Quadrilhas Juninas de Minas Gerais), é indiscutível o envolvi-mento de todos os participantes. Para Pelé, diretor e marcador do grupo “Famí-lia Kossaco”, é preciso mais apoio gover-namental para que o trabalho não ter-mine. “Muitos grupos já pararam por falta de apoio. Hoje o nível das quadrilhas pro-fissionais de Beagá é elevadíssimo, é um espetáculo incrível. E, por incrível que pareça, a população da cidade não sabe a grandeza que é isso, não valoriza”, lamen-tou. O grupo, fundado há 16 anos, ficou em 7º lugar no Arraial de Belô 2013, o que para Pelé é uma grande conquista, já que

a “Família” passa por dificuldades de montar e manter o grupo anualmente.

Segundo o diretor, os grupos de qua-drilha de Belo Horizonte buscam, por meio da União Junina Mineira – enti-dade que representa todos os grupos de quadrilha junina de Minas Gerais, mais apoio governamental para manter a tra-dição da quadrilha e o trabalho social que é feito com a juventude das comuni-dades. “Existem integrantes de quadri-lhas que são usuários de drogas, mas quando começam os ensaios, eles param. É uma terapia. A importância que tem é muito grande”, ressaltou.

Diferente dos grupos quadrilheiros mais famosos, que recebem auxilio de patrocinadores, os grupos de quadrilhas de comunidades carentes contam ape-nas com uma taxa de subversão ofere-cida pelo Arraial de Belô, pela participa-ção. Este valor é reinvestido em festas, rifas e programações sociais para obter um lucro maior, e consequentemente fazer uma quadrilha de melhor quali-

dade. Pelé explica que, “é um trabalho social, sem fins lucrativos, mas que, infelizmente, é preciso pensar num lado financeiro sim, para que você consiga colocar o grupo em atividade”.

E NO ARRAIAL...

Apesar da disputa acirrada, na “hora H” não existe melhor. O Arraial de Belô, maior festa popular da cidade, agrega toda família Belo Horizontina, do avô ao neto. Dividido entre dois gru-pos – o Grupo A e o de Acesso, a classifi-cação é semelhante a do futebol: sobem quatro equipes, descem quatro equi-pes, anualmente. Realizada há alguns anos na Praça da Estação, este ano a festa será realizada após a Copa do Mundo FIFA, em julho. Além do con-curso na capital, existe a competição estadual, que reúne quadrilhas da grande Beagá, e o concurso nacional, onde se apresentam uma quadrilha de cada estado do Brasil. Dentro de cada equipe, existe a satisfação de fazer parte da história e da tradição do pa ís.

Fato

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