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A INCLUSÃO ESCOLAR : UM
DESAFIO PARA O MUNDO
CONTEMPORÂNEO
Prof. ÉRICA ANDREIA CORTEZ MONTEIRO
Psicóloga, Psicopedagoga, Pedagoga, Brinquedista,
Especialista em Psicologia Analítica, Gestão Escolar
e Direito Educacional
“TODO MUNDO É MELHOR EM ALGUMA COISA. ALGUNS SÃO MELHORES EM MUITAS COISAS. TUDO QUE A ESCOLA TEM A FAZER É DAR OPORTUNIDADE PARA CADA UM DESCUBRA E DEMONSTRE EM QUE É MELHOR”. TENESSE WILLIAN.
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Incluir: do latim includere – abranger, compreender,
envolver
Excluir: do latim excludere
INCLUSÃO: EDUCAÇÃO DE
QUALIDADE PARA TODOS
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Processo dinâmico cujo objetivo primordial é encontrar as melhores situações para que cada aluno se desenvolva dentro de suas potencialidades, das características de sua escola e das variáveis educacionais de tempo e oportunidades (déc. 90)
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Aluno de inclusão: Nas escolas, todos
são “de inclusão”. Ao se referir por ex:
aluno surdo, diga aluno com (ou que
tem)deficiência.
Cadeirante - O termo reduz a pessoa a
objeto. Diga pessoa em cadeira de
rodas. ( ESCOLA ESPECIAL 2007,p.13.)
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Deficiente- Não devemos reduzir as
pessoas e suas capacidades à
deficiência. O correto é pessoa com
deficiência.
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Portador de Deficiência: A deficiência
não é algo que a pessoa porta
(carrega). O correto é pessoa com
deficiência.
Escola ou classe normal- Devemos
dizer escola ou classe regular ou
comum. ( ESCOLA ESPECIAL 2007, p.13.)
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INCLUSÃO
DIVERSIDADE
Pressupõe
valorização
enriquecimento
do desenvolvimento social e pessoal
RECUSAR UM ALUNO COM
DEFICIÊNCIA , SEGUNDO A LEI
FEDERAL 7.853, DE 24/10/89,EM SEU
ART.8, É CRIME.
A LDB TAMBÉM PREVÊ A INCLUSÃO
DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA
REDE PÚBLICA DE ENSINO.
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10
Estamos atrasados....
“Os ambientes não estão
preparados para receber os
sujeitos com necessidades
especiais”
Corde
A Inclusão é a modificação da sociedade como pré-requisito para
que a pessoa com necessidades especiais possa buscar seu desenvolvimento e exercer a
cidadania. (Sassaki, 1997)
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A Inclusão refere-se à oportunidade que
pessoas com deficiências têm de
participar plenamente nas atividades
educacionais, de emprego, de consumo,
de recreação, comunitárias e domésticas
que são específicas do quotidiano
social.(Florian, 1998)
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INTEGRAÇÃO – A proposta significativa era inserir a pessoa com deficiência no espaço escolar no qual era preciso habilitá-la, educá-la para torná-la apta a satisfazer os padrões do meio social
INCLUSÃO - A proposta é incluir todas as crianças e/ou pessoas visando uma reestruturação do espaço escolar para todos os alunos, onde à sociedade escolar deva ser modificada para atender as necessidades de todos os seus membros
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OS DILEMAS DA INCLUSÃO
Principais dilemas apresentados por Norwich(1993):
O dilema do currículo comum: um aluno
com graves problemas de aprendizagem
deve aprender os mesmos conteúdos por
meios diferentes dos seus colegas?
O dilema da identificação: a identificação
dos alunos com NEE ajuda-os ou, pelo
contrário, marca-os negativamente?
NORWICH, B. (1993). “Ideological dilemmas in special needs education:
practioners’ views”. Oxford Review of Education
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ESCOLA INCLUSIVA
Cada municipio organize para:
1.Identificar o perfil de seu alunado;
2.Identificar o conjunto das necessidades educacionais
presentes nesse conjunto;
3.Desenvolver experiências piloto para aprendizagem;
4.Desenvolver um projeto pedagógico condizente com
os resultados dessas avaliações
BREVE HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
EXCLUSÃO
SEPARAÇÃO
INTEGRAÇÃO
INCLUSÃO
As pessoas com necessidades especiais não estão
inseridas em nenhum tipo de instituição de ensino.
As pessoas com necessidades especiais
estão inseridas em escolas especiais e as
pessoas “ditas normais”, no ensino regular.
As pessoas com necessidades especiais estão na mesma
instituição de ensino que as “ditas normais”, mas em
grupos separados. Mesma escola, sala diferente.
As pessoas com necessidades especiais estão
inseridas na mesma instituição de ensino e no
mesmo grupo das pessoas “ditas normais”.
A política de educação inclusiva implementada pelo MEC tem como foco a garantia do acesso de todos à escolarização, a implementação das condições de acessibilidade necessárias e o fortalecimento dos serviços da educação especial para atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, visando reverter os quadros históricos de exclusão educacional.
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Idade Média IMAGENS RETRATADAS DA ÉPOCA CRIANÇAS E ANJOS COM ASPECTOS SINDRÔMICOS
A Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948) uniu os povos do
mundo todo, no reconhecimento de
que:
“todos os seres humanos nascem
livres e iguais em dignidade e em
direitos. Dotados de razão e de
consciência, devem agir uns para com
os outros em espírito de fraternidade”
(Art.1º). 19
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•Nações Unidas, da UNESCO, da UNICEF, do Banco Mundial e de outras entidades
•Todas as crianças têm o direito de ser educadas umas com as outras, independentemente das suas condições físicas, intelectuais, afetivas, sociais, linguísticas ou outras.
•A inclusão é benéfica quer no plano educativo quer no plano social.
•Uma dezena de instrumentos e de documentos internacionais defende o princípio da educação inclusiva:
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A legislação brasileira assegura uma sociedade para todos, por meio da Constituição de 1988, que assumiu os mesmos princípios postos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;
O Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA), Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990, dispõe, em seu Art. 3º, 4º,53,54,55.
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Lei de Diretrizes e Bases da
Educação(LDB), Lei nº 9.394, de
20.12.1996 - a universalização do ensino
para os cidadãos de 0 a 14 anos de idade, e
a responsabilidade do município de
desenvolver os passos necessários para
implementar, em sua realidade sócio -
geográfica, a educação inclusiva, no
âmbito da Educação Infantil e
Fundamental.
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A Política Nacional para a Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência prevista no Decreto
3.298/99 estabelece:
a matrícula compulsória de pessoas com
deficiência, em cursos regulares, a consideração
da educação especial como modalidade de
educação escolar que permeia transversalmente
todos os níveis e modalidades de ensino, a oferta
obrigatória e gratuita da educação especial em
estabelecimentos públicos de ensino, dentre
outras medidas (Art. 24,I,II,IV).
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O documento “Saberes e Práticas da Inclusão no
Ensino Fundamental”, publicado em 2003
reconhece que:
Toda pessoa tem direito à educação,
independentemente de gênero, etnia, deficiência,
idade, classe social ou qualquer outra condição. O
acesso à escola extrapola o ato da matrícula,
implicando na apropriação do saber, da
aprendizagem e na formação do saber, da
aprendizagem e na formação do cidadão crítico e
participativo; A população escolar é constituída
de grande diversidade e a ação educativa deve
atender às maneiras peculiares dos alunos
aprenderem.
“Se você deixa de ver a pessoa, vendo apenas a deficiência quem é o cego?
Se você deixa de ouvir o grito do seu irmão para a justiça, quem é o surdo?
Se você não pode comunicar-se com sua irmã e a separa, quem é o mudo?
Se sua mente não permite que seu coração alcance seu vizinho, quem é o deficiente
mental? Se você não se levanta para defender os
direitos de todos, quem é o aleijado? A atitude para com as pessoas deficientes
pode ser nossa maior deficiência... E a sua também”
(Autor desconhecido)