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Panorama Econômico Internacional e Brasileiro
Encontro com o Mercado Lubs - IBP
02 de julho de 2012
Diretoria de Desenvolvimento Econômico e Associativo
Gerência de Estudos Econômicos
Crise Internacional e Canais de Transmissão para o Brasil
Nível de atividade Brasil e Estado do Rio
Cenário para a Política Econômica
Expectativas de Mercado
Sumário
3
Política Monetária Taxas de Juros (% a.a.)
Fonte: The Economist
“(...) todo mundo desenvolvido está preso numa armadilha de liquidez.”
Paul Krugman, The New York Times, 20 de outubro de 2010
USA Inglaterra Euro Zona China India Brasil
0,3% 0,5% 1,3%
6,6% 7,3%
12,2%
Cenário Internacional
Euro: Nova expansão monetária
EUA:QE 2 Japão: Programa de expansão monetária
Zona do Euro: Expansão monetária
2010: O contexto para o tsunami monetário
Cenário Internacional
EUA: QE 1 Expansão monetária
Desvalorização: principal arma por maior parcela na
deprimida demanda global
“(...) todo mundo desenvolvido está preso numa armadilha de liquidez.” Paul Krugman, The New York Times, 20 de outubro de 2010
“janela de oportunidade”
para o BR se financiar a juros menores.
Fonte:
2011: O grande buraco fiscal Ajuste fiscal era inevitável diante do efeito depressivo sobre a economia mundial
Julho de 2011:
Escalada da dívida resulta em pacote grego. Recursos correspondem à mais da metade do
PIB da Grécia.
EUA também com dificuldades fiscais:
“Moody's ameaça reduzir nota da dívida dos EUA” Agência Reuters, 13 de julho.
Queda anunciada da SELIC:
Taxa estava em 12,5% e em ascensão.
Fonte: FMI
Cenário Internacional
2011: O grande buraco fiscal 2012: O grande buraco fiscal Aumenta a crise na Zona do Euro
Escalada da dívida grega: 142% 160% do PIB
Necessidade de economia anual de 47% do PIB
Crise na Espanha: • Pacote de socorro €100 bi; • Rebaixamento do Rating
espanhol.
Alívio na situação fiscal americana
Queda da taxa Selic para 9%, com previsão de 7,5% para final de 2012. Fonte: FMI
Cenário Internacional
-5
-4
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-2
-1
0
1
2
3
4
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
EUA
Zona do Euro
Recuperação Econômica (Crescimento do PIB, %)
Dólar e política fiscal mais flexível explicam melhor desempenho americano.
Falta de consenso no Euro é grande entrave à retomada: união fiscal é tão improvável quanto desejável.
Fonte:
Cenário Internacional
‐1
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1
2
3
4
5
6Crescimento Mundial
PIB (% a.a.) 2001
11 de Setembro 1997
Crise Asiática
%
2011 - 2012 Crise Fiscal
1987 Crash da bolsa
“Segunda-feira Negra"
1980 Crise do Petróleo
2008 - 2009 Subprime
Recuperação Lenta
Fonte: FMI
Investimentos em Carteira (US$ milhões)
2008 - 2009 Subprime
2011- 2012 Crise fiscal
Fonte: Banco Central
Maior aversão a Riscos => recomposição de Portfólio dos Investidores Estrangeiros
Balança Comercial – Zona do Euro (US$ milhões)
Fonte: MDIC
Maior impacto via conta financeira: Exportações brasileiras representam apenas 10% do PIB
Fonte: Secex EU responde por 21% das exportações brasileiras
Crise Internacional e Canais de Transmissão para o Brasil
Nível de atividade Brasil e Estado do Rio
Cenário para a Política Econômica
Expectativas de Mercado
Sumário
Atividade econômica x Produção Industrial (IBC x PIM‐PF ‐ % em 12 meses )
Assim como em 2009, desaceleração é mais forte na indústria
Fontes: PIM-PF / IBGE ; IBC / BC
Economia Indústria
1,77
2,81
‐8
‐6
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‐2
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jul‐0
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IBC‐Br
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‐1,05
‐3,39
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PIM‐Br
PIM‐RJ
Atividade econômica x Produção Industrial (IBC% 12 meses x PIM-PF)
A desaceleração é menos intensa na economia do Rio
Fontes: PIM-PF / IBGE ; IBC / BC
Economia Setores ligados à infraestrutura, notadamente a Construção Civil, mantêm a economia do Rio em patamar mais elevado que no Brasil.
1,77
2,81
‐8
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IBC‐Br
IBC‐RJ
Atividade econômica x Produção Industrial (IBC% 12 meses x PIM-PF)
Desaceleração na Indústria fluminense é mais forte
Fontes: PIM-PF / IBGE ; IBC / BC / Anfavea
Indústria
‐1,05
‐3,39
‐15
‐10
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jan‐09
abr‐09
jul‐0
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jul‐1
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PIM‐Br
PIM‐RJ
Forte recuo das atividades ligadas ao petróleo: 30% da Indústria total. Consequência da menor produção de óleo diesel devido da baixa atividade fabril no setor automotivo.
Bebidas e edição e impressão.
Redução nas expectativas de venda veículos em 2012: 4,5% para 3,5%.
Metalurgia e Química (ex‐refino)
Crise Internacional e Canais de Transmissão para o Brasil
Nível de atividade Brasil e Estado do Rio
Cenário para a Política Econômica
Expectativas de Mercado
Sumário
“Com essas medidas nós estamos começando um aquecimento da economia nesse 1º semestre (...) no 2º semestre devemos estar crescendo a taxas próximas
de 5%” – Ministro da Fazenda
Ago ‐ 2011: Plano Brasil Maior ( desoneração folha )
Set ‐ 2011: Inicio da redução da taxa SELIC;
Dez ‐ 2011: Redução do IPI de móveis e eletrodomésticos da linha branca;
Mar ‐ 2012: Prorrogação da redução do IPI da linha branca;
Abri ‐ 2012: Novas medidas do plano Brasil Maior
Ampliação do crédito e prazos (aporte do Tesouro);
Desoneração da Folha de pagamentos;
Mai ‐ 2012: Redução do IOF para crédito automotivo;
Redução do IPI para automóveis;
Políticas brasileiras
Desonerações atuais e aumento dos gastos terão de ser compensados no futuro por aumento da carga tributária ou da dívida. Investimentos públicos não avançam: pacotes seriam correspondentes a 50% dos investimentos do governo federal. Poupança interna baixa, tanto pública como privada: Despoupança pública (déficit nominal, 2,61% do PIB) expulsa setor privado e mantem balanço de pagamentos dependente do financiamento externo. Aumento do crédito via Tesouro não aumenta investimento da economia. Taxa de câmbio com persistente tendência à apreciação: Inflação é o limite para a desvalorização do Real. Barreiras não evitam entrada de capitais, mas acentuam o movimento de saída em momentos de crise. O investidor externo perde na queda da bolsa e na conversão para o dólar. Bacen apenas evita viradas bruscas. Taxa básica de juros ainda elevada X inflação acima da meta: patamar do juro básico não é explicado apenas pela inflação, mas também pelo comportamento da política fiscal. Ou seja, não cairá por voluntarismo, caso o objetivo ainda seja o controle da inflação.
Políticas brasileiras Políticas (temporárias) de demanda não atacam o quadro de dificuldades
que tem marcado a economia brasileira:
Crise Internacional e Canais de Transmissão para o Brasil
Nível de atividade Brasil e Estado do Rio
Cenário para a Política Econômica
Expectativas de Mercado
Sumário
Expectativas Brasil 2012: Incerteza internacional altera expectativas de mercado
Expectativas de Mercado Mediana ‐ Agregado 2011 2012*
IPCA(%) 6,50 4,95
IGP‐M (%) 5,10 5,70
Taxa de câmbio ‐ Fim do período (R$/US$) 1,88 1,95
Meta Taxa Selic ‐ Fim do período (% a.a) 11,00 7,50
PIB (% do crescimento) 2,70 2,18
Produção Industrial (% do crescimento) 0,30 0,50
Conta Corrente (US$ Bilhões) ‐52,61 ‐65,00
Balança Comercial (US$ Bilhões) 29,79 20,00
Invest. Estrangeiro Direto (US$ Bilhões) 66,66 55,00
* Expectativas Dados de:22/06/2012
Fonte: Bacen
Expectativas Brasil 2013: O cenário é de recuperação da atividade e alta Inflação
Expectativas de Mercado Mediana ‐ Agregado 2012 2013
IPCA(%) 4,95 5,50
IGP‐M (%) 5,70 5,00
Taxa de câmbio ‐ Fim do período (R$/US$) 1,95 1,90
Meta Taxa Selic ‐ Fim do período (% a.a) 7,50 9,00
PIB (% do crescimento) 2,18 4,20
Produção Industrial (% do crescimento) 0,50 4,20
Conta Corrente (US$ Bilhões) ‐65,00 ‐71,50
Balança Comercial (US$ Bilhões) 20,00 15,00
Invest. Estrangeiro Direto (US$ Bilhões) 55,00 59,00
Expectativas Dados de:22/06/2012
Fonte: Bacen