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ALUMÍNIO COBRE INOX LATÃO Ano III - edição 11 - 2014 Panorama setorial 2014 Soluções para óleo e gás Investimento em tecnologia é crucial para crescimento da indústria Aços longos Mercado se agita com a entrada de novos players

Panorama setorial 2014 - revistadoaco.com.br · dústria do aço e a economia do país. Ajudou ... seu nome, ressaltando a importância e con-tribuição do produto para o desenvolvimento

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Ano III - edição 11 - 2014

Panoramasetorial2014

• Soluções para óleo e gásInvestimento em tecnologia é

crucial para crescimento da indústria

• Aços longosMercado se agita com a entrada de novos players

Soluções para óleo e gásInvestimento em tecnologia é

REVISTA DO AÇO – Ano III – Número 11 – é uma publicação bimestral da Editora Revista do Aço.

Editor-chefe Marcelo Lopes ([email protected])

Edição Carlos Alberto Pacheco (Mtb 14.652-SP 2) ([email protected])

Projeto Editorial Revista do AÇO Projeto Gráfico Elbert Stein ([email protected])

Capa Elbert Stein Imagem de capa Instituto Aço Brasil Colaboradores desta edição Carlos Alberto Pacheco, Edson Urtado, Laura Calado, Luiz Gimenes Jr. ,

Marcos Rosenzvaig, Willmerson Ramos Publicidade e Comercial Francisco Salles – (11) 9 5556-7717 ([email protected])

Luis Cortez – (11) 9 9125-8489 ([email protected])

Marcelo Lopes – (11) 9 7417-5433 ([email protected])

Carlos A. de Luca – (11) 7881-2988 ([email protected])

Impressão e Acabamento Mundial Graff Ltda Tiragem 12.000 exemplares

Redação, Publicidade, Administração e Correspondência:

Rua Manuel Buchalla, 180 – São Paulo

Cep: 04230-030 – SP – Brasil – Telefone: +55 (11) 2062-1231

A Revista do AÇO é uma publicação empresarial segmentada à Cadeia produtiva do AÇO, objetivando os setores

Metal-mecânicos e Siderúrgicos

As matérias assinadas são de inteira de responsabilidade dos autores e não expressam necessariamente a opinião da

revista. As matérias publicadas poderão ser reproduzidas, desde que autorizadas e citadas a fonte. Os infratores ficam

sujeitos às penalidades da lei.

índiceProduto

Empresa 100% Nacional ............................................................................................................ 24

Artigo

Produtividade em Soldagem .................................................................................................... 26

Óleo e Gás

Soluções para a indústria de óleo e gás ................................................................................ 28

Mercado

Novidade no segmento de aços longos ................................................................................ 36

Internacional

Alacero faz raio X do mercado .................................................................................................. 38

Capa

O desafio de garantir produtividade e boa performance ............................................... 42

Cenário

Boas perspectivas para o setor metalmecânica ................................................................. 52

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IABR COMEMORA 50 ANOSOs 50 anos do Instituto Aço Brasil refletem o crescimento da indústria brasileira do aço, cuja produção subiu de 2 para 31,6 milhões de toneladas de aço bruto, posicionando o Brasil como 9º maior produtor mundial. De lá para cá, a entidade cresceu junto com a in-dústria do aço e a economia do país. Ajudou as empresas brasileiras a fortalecer os pilares econômico, social e ambiental em prol do seu desenvolvimento e da sociedade. Na década de 1970, o Instituto e seus associados realiza-ram o primeiro estudo completo do mercado brasileiro de aço, estimando a demanda para os anos seguintes. Naquele período, o Insti-tuto debatia com o governo e as indústrias investimentos para ampliar a capacidade de produção. As barreiras de exportação para o mercado internacional tomaram a agenda dos colaboradores do Aço Brasil na década de 1980. Já a década de 1990 foi marcada pela privatização, a começar pela Cosinor, Usiminas, Aços Finos Piratini, CST, Acesita, CSN, Cosipa e Açominas, empresas respon-sáveis por quase 70% da produção nacional da época. Esse movimento levou o Instituto a envolver-se nas grandes questões nacionais ligadas à indústria do aço, como os marcos regulatórios de portos, ferrovias, os assuntos ambientais, tributários, trabalhistas, além dos acordos de comércio exterior. Com a chegada do ano 2000, o Instituto passou a acompanhar a consolidação das empresas e seus aumentos de escala, ocasião em que foi criado o Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA) para fomentar o uso do mate-rial na construção civil. Passados noves anos, mais um marco: o então Instituto Brasileiro de Siderurgia passou a ser denominado Insti-tuto Aço Brasil, trazendo a força do aço para seu nome, ressaltando a importância e con-tribuição do produto para o desenvolvimento do País.

AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIAA ArcelorMittal fará investimentos de aproximadamente US$ 15 milhões na aquisição de equipamentos e adequações da linha de produção de sua unidade ArcelorMittal Vega, localizada em São Francisco do Sul, em Santa Catarina para iniciar a produção local do Usibor®, aço de alta resistência com aplicação na indús-tria automotiva. A iniciativa vem ao encontro de tendências de mercado e ao novo regime automotivo brasileiro, Inovar Auto, que estipula metas para as montadoras desenvolverem veículos mais leves, seguros e ambientalmente sustentáveis. O Usibor®, aço ao boro revestido de alumínio-silício (AlSi) especialmente desenvolvido pela ArcelorMittal para estampagem a quente, é importado desde 2012 das plantas da ArcelorMittal na Europa para aplicação na produção de novos modelos brasileiros, inclu-sive alguns que já alcançaram a classificação de 5 estrelas nas avaliações crash test do Latin NCAP em 2013. Esse produto faz parte do conjunto de soluções inovadoras em aço, denominado S-in Motion, que permite às montadoras economizar até 20% do peso do veículo, além da reduzir cerca de 15% nas emissões de CO2 durante a produção e vida útil do veículo. O Usibor® é utilizado principalmente na produção de peças estrutu-rais críticas para a segurança como colunas A e B, elemen-tos de reforço (para-choque frontal e traseiro, travessa do teto, longarinas) e túnel do assoalho. A ArcelorMittal pre-vê um aumento dos atuais 6% para 25% de utilização de aços de alta resistência entre eles o Usibor®, nos veículos brasileiros até 2025, acom-panhando a tendência da in-dústria automotiva global.

VALLOUREC OBTÉM CERTFICAÇÃO ISO 50001

A Usina Barreiro da Vallourec Tubos do Brasil obteve a certificação ISO 50001 – de efici-ência energética. Para obter a certificação, a Vallourec, por meio do seu sistema integrado de gestão, começou a se preparar em 2011, ano de apresentação da norma para o mun-do. “A conquista dessa certificação pela siderúrgica é resultado da gestão eficiente dos recursos energéticos”, diz a empresa.

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6 • Revista do Aço

NOVA FÁBRICA DA ARMCOA Armco do Brasil inaugurou sua quinta fábrica no País. Com investimento de R$ 230 milhões, a nova unidade é considerada a mais moderna relaminado-ra de aço da América Latina e irá ampliar em 50% a capacidade da empresa. “O projeto dessa nova planta tem como objetivo aumentar nossa competitividade no mercado”, a� rma Carlos Rotella, diretor-presidente da Armco. Segundo ele, investimentos em pesquisa e desenvolvimento têm sido feitos para atingir os pa-drões internacionais de e� ciência operacional e qua-lidade dos produtos. Instalada em terreno de 310 mil metros quadrados e com uma área construída de 45 mil metros quadrados, a fábrica de Jacareí tem capaci-dade para 200 mil t/ano e irá atender ampla gama de segmentos industriais. A Armco - que mantém parce-ria tecnológica com o grupo alemão Bilstein - produz aços de alto e baixo carbono, de alta resistência e bai-xa liga; aços rápidos, aços temperados, inoxidáveis e pré-revestidos (laminados a frio e relaminados).Informações:

www.armcostaco.com.br

METSO GANHA MENÇÃO HONROSA A planta móvel de britagem da Met-so recebeu menção honrosa no concurso de design promovido pela Design Forum Finland - entidade promotora do design � nlan-dês. Com forte ingrediente originado do design industrial, o novo britador integra aspectos como um visual que o destaca entre seus concorrentes, superior facilidade de utilização (usabilidade) e de manutenção, e um ambiente de trabalho mais seguro. O Lokotrack LT106 - planta móvel de bri-tagem da Metso, ganhadora de menção honrosa na competição para o Fennia Prize 2014 - pesa cerca de 40 toneladas. Este britador sobre esteiras processa vários tipos de materiais de alimentação para a indústria e para construção - materiais como rocha dura, resíduos minerais destinados a recicla-gem, asfalto e escórias oriundas de processos in-dustriais. Tuomas Tuokko - Designer Industrial na fábrica da Metso em Tampere, Finlândia - atuou desde o início no desenvolvimento do equipa-mento. “As principais metas de design estipula-vam um britador com visual moderno, que fosse custo- e� ciente para fabricar e que oferecesse segurança e facilidade de uso. Além disso, alguns de seus componentes deveriam ser compatíveis e, portanto, utilizáveis em outros modelos de produ-tos,” relata Tuomas Tuokko, designer envolvido no projeto, como pontos de partida.

SUCATA REAPROVEITADAA ArcelorMittal Vega, localizada em São Francisco do Sul (SC), co-letou mais de 80 mil toneladas de sucata metálica originadas em seu processo produtivo ao longo de 2013. Graças a uma gestão integrada, o aço, material 100% reciclável, foi totalmente reapro-veitado em unidades da empresa - de aços longos, em Minas Ge-rais e São Paulo e, de planos, no Espírito Santo. Cada tonelada de aço reaproveitado significa que se evitou extrair da natureza, aproximadamente, 1.900 quilos de minério de ferro, 560 quilos de calcário e 1.100 quilos de carvão. O uso da sucata metálica na produção garante ainda que os produtos tenham certificado de aço ecológico emitido pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT).Informações:

www.vegadosul.com.br

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BOAS EXPECTATIVAS PARA 2014A sinalização das montadoras Fiat, Volkswagen e General Motors de que seus pedidos de moldes � carão no Brasil em 2014 soou feito música para as ferramentarias que estavam perdendo encomendas para suas concorrentes asiáticas. “O Inovar--Auto vai impulsionar as vendas do setor”, a� rma Paulo Braga, um dos coordenadores do Arranjo Produtivo Local (APL de Fer-ramentaria) do ABC. O Inovar-Auto atraiu R$ 8,3 bilhões em investimentos para o País. A efetivação de investi-mentos é encarada como um incentivo para tirar do papel um programa de crédito especí� co para o setor, que entidades ligadas às ferramentarias entregaram no começo deste ano ao governo (BNDES e MDIC). No mo-mento, o APL do ABC busca � nanciamento junto a enti-dades � nanceiras para a concessão crédito às empresas do setor visando a quitação de dívidas.

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MÁQUINAS PARA CONSTRUÇÃO A venda de máquinas para construção deve al-cançar crescimento médio anual de 5,49% até 2018. A projeção consta do Estudo do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, di-vulgado pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema). O es-tudo indica ainda que a comercialização de equi-pamentos para a construção deve fechar o exercí-cio de 2013 com alta de 5% na comparação com o ano anterior. O desempenho do setor como um todo só não será melhor em 2013 devido à queda de 7% nas vendas de caminhões ro-doviários. “Essa categoria im-pacta fortemente no resultado � nal, dado o número absoluto de unidades envolvidas”, expli-ca Eurimilson Daniel, vice-pre-sidente da Sobratema.

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8 • Revista do Aço

QUALIFICAÇÃOA Unylaser Pro-dutos e Com-ponentes Metá-licos, de Caxias do Sul, é uma das três em-presas gaúchas s e l e c i o n a d a s para participar do Projeto de D e s e n v o l v i -mento de Fornecedores da Cadeia de Petróleo, Gás e Naval. O objetivo é ampliar a participação das in-dústrias nacionais para atender a demanda desse mercado no fornecimento de peças e equipamen-tos. Foram mapeados potenciais fornecedores no Brasil e cinco estados foram contemplados (Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul). O gerente comercial da Unylaser, Regis Puccini, disse que está sendo realizado um mapeamento dos pro-cessos atuais para a atualização e quali� cação des-ses procedimentos. A partir dessa adequação, será possível atender clientes como a Petrobras - que também faz parte do Comitê Nacional do Projeto -, estaleiros, construtoras de embarcações, platafor-mas etc. Informações:

www.unylaser.com.br

FORNECEDORES O Projeto de Desen-volvimento de Forne-cedores da Cadeia de Petróleo, Gás e Naval é promovido pelo Mi-nistério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvi-mento Nacional (ABDI) e com os comitês regionais de cada estado. No Rio Grande do Sul, fazem parte a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) e a Federação das Indús-trias do Estado (FIERGS). Impulsionado pelo proje-to Plano Brasil Maior, do governo federal, a medida visa posicionar a indústria nacional na cadeia de valor global de PN&G, impulsionando as empresas selecionadas de forma competitiva, estratégica e sustentável para atender as demandas desse setor.

ABIMAQ FECHA PARCERIA COM O BANCO BRDE

Com o objetivo de apoiar as suas associadas se-diadas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a Abimaq � rmou parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extre-mo Sul (BRDE), especializado na oferta de crédito de médio e longo prazo para o setor produtivo que tem autonomia � nanceira, administrativa e perso-nalidade jurídica própria, além de funcionar como repassador das linhas do BNDES, do cartão BNDES e da linha INOVACRED da FINEP. Informações:

www.abimaq.org.br

CAPACITAÇÃO O grupo siderúrgico Gerdau e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) anunciaram os resultados do primeiro ciclo do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), que visa capacitar empresas nas áreas de materiais e serviços da companhia em todo o País. Durante dois anos, 76 fornecedoras de unida-des da Gerdau em Minas (nas plantas de Divinópolis, Ouro Branco, Três Marias e Barão de Cocais) aderiram ao projeto em que foram investidos R$ 1,5 milhão. Ao todo, no Brasil foram aplicados cerca de de R$ 4 milhões em 264 empresas da Bahia, Ceará, Para-ná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo, além de Minas. O projeto é subsidiado, cabendo às empresas o investimento médio de 20% dos custos. Ainda de acordo com a coordenadora, as empresas que participaram do programa a� rmaram que diminuíram seu grau de dependência com a Gerdau. “Apesar de ser um projeto subsidiado pela siderúrgica, um dos seus objetivos é exatamente ca-pacitar as micro e pequenas fornecedoras para que essas aumentem sua competitividade no mercado e consigam ampliar sua carteira de clientes”, a� rmou. Informações:

www.gerdau.com.br

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QUEDA DE INVESTIMENTOSEstudo realizado pela consultoria Grant Thornton, o International Business Re-port - IBR 2013, revela que Brasil e Índia são os países em que a expectativa de investimento em máquinas e equipa-mentos para os próximos 12 meses mais caiu. De acordo com dados da pesquisa, apenas 47% dos líderes irão direcionar investimentos para a área no Brasil e 27% na Índia. A média global para esse tipo de investimen-to é de 34% e dos BRICs, de 36%. O relatório mostra queda de 20% no Brasil e de 27% na Índia em relação ao trimestre anterior. “No caso do Brasil, o cenário de incerteza econô-mica, falta de mão-de-obra quali� cada e problemas de in-fraestrutura e ambiente regulatório seguro ainda afetam esse tipo de investimento”, explica Leandro Scalquette, só-cio da Grant Thornton Brasil. “Os planejamentos de negó-cios tornam-se mais conservadores e a preferência agora é a cautela”.

TROCA DE COMANDOBenjamin Baptista Filho, que comanda a ArcelorMittal Brasil e é CEO de aços pla-nos do grupo na América do Sul, assumiu a presidência do conselho diretor do Insti-tuto Aço Brasil (IABr). A tro-ca de comando, que ocorreria em julho, foi antecipada a pedido do atual dirigente, Al-bano Chagas Vieira, que está deixando seu cargo na Votorantim Siderurgia. Com Bap-tista Filho, assume também Julian Alberto Eguren, presidente da Usiminas, como vice--presidente do conselho da entidade do aço. O mandato de ambos vigora até meados de 2016. Marco Polo Melo Lopes mantém-se na presidência-executiva.

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10 • Revista do Aço

EQUIPAMENTOSOs setores de mineração e energia elétrica são de extrema importância para a economia brasileira. Para se ter uma ideia, só em 2013, R$ 2, 376 bilhões entraram nos cofres públicos através dos royalties de minera-ção. As indústrias desses dois segmentos trabalham com equipamentos pesados e caros, que precisam estar funcionando perfeitamente, já que a quebra ou defeito de um deles podem acarretar prejuízos incalculáveis. Segundo Bruno Jansen di Nizo Lopes, diretor comercial da HPS Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos, espe-cializada na recuperação de cilindros hidráulicos e unidades hidráulicas para estes setores, um dos pontos cruciais no funcionamento desses equipamentos é manter o bom funcionamento dos cilindros e unidades hidráulicas. “Por isso, é necessário buscar empresas que utilizem produtos de boa qualidade e que façam a manutenção correta desses equipamentos”, a� rma. Ele explica também que as unidades hidráulicas são os equipamentos que acionam os cilindros, injetando óleo para que eles avancem ou recuem. Ele diz que a HPS resolveu estabelecer parcerias com empresas como a Nord-Lock, SuperBolt e Chersterton, que empregam muita tecnologia para garantir qualidade aos seus produtos. Informações:

www.hps.ind.br

ABIMAQ E ABDIB LUTAM POR CONTEÚDO NACIONAL JUNTO AO MDIC

Para ampliar a participação de produto nacional em usinas hidroelétricas e eólicas e subestações licita-das em leilões de energia nova e de transmissão de energia, representantes da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABI-DB) participaram de reunião no Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior no mês de dezembro, com Heloísa Menezes, secretária de Desenvolvimento da Produção do MDIC, e Júlio Lei-te Cardoso, assessor de Fomento à Produção, entre outros representantes. As entidades apresentaram o relatório intitulado “Análise da Indústria Nacional de Produção de Equipamentos para o Setor de Energia”, elaborado pela empresa Thymos Energia Consulto-ria. O documento deve subsidiar a decisão do MDIC e do Ministério de Minas e Energia (MME) de fazer cumprir a obrigatoriedade de conteúdo nacional mínimo nos editais dos leilões e concessões de em-preendimentos de geração e transmissão de energia promovidos pelo Governo Federal. “O que está sen-do solicitado é que empreendimentos � nanciados com recursos públicos [BNDES] tenham a obriga-toriedade de conteúdo nacional segundo regras estipuladas pelo órgão � nanciador, no caso o BN-DES”, a� rmou o presiden-te executivo da Abimaq, José Velloso.

ESCAVADEIRAS PARA ADUTORA A BMC-Hyundai entregou 15 equi-pamentos da Hyundai Heavy Indus-tries (uma escavadeira R380LC-9S, um rompedor e 13 escavadeiras R220-9S) que serão usados na obra do ramal do Agreste, um braço da transposição do Rio São Francisco que levará água do Eixo Leste da transposição do Rio São Francisco aos municípios do vale do Rio Ipojuca. “Para a BMC, participar de um projeto dessa dimensão é mais um passo importante para a consolidação da companhia como uma das principais fornecedoras de equipamentos de construção e movimentação de car-ga no Brasil”, a� rma Felipe Cavalieri, presidente da BMC--Hyundai. A escavadeira R220LC-9SB vai operar na obra do ramal do Agreste tem força de desagregação de 13.600 kgf e de escavação 10.400 kgf, o modelo oferece máximo conforto e segurança ao operador, mais resis-tência e também rapidez na execução de diferentes ti-pos de serviços. Dentre as principais características do equipamento destacam-se o motor de baixa emissão, com injeção mecânica e proteção contra acionamento acidental da partida, com o motor em funcionamento, o que evita quebras; o painel LCD de 7 polegadas com controle avançado, que permite ajuste para modo de trabalho personalizado e exibe relatório de falhas que ajudam na manutenção do equipamento; chassi em forma de “X”, totalmente soldado, para permitir maior resistência a impactos e torção decorridos nas diversas aplicações; e o sistema CAPO (Central Automática de Produção Operacional) para gerenciamento eletrônico do motor e da bomba hidráulica.

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ARCELORMITTAL E RENOVAÇÃO DA FROTA DE CAMINHÕES EM MG

A ArcelorMittal Aços Longos assinou termo de adesão ao plano de renovação da frota de caminhões em Minas Gerais. A em-presa vai atuar reciclan-do a sucata metálica desses veículos, otimi-zando o uso de recursos naturais e diminuindo os impactos provocados ao meio ambiente, além de contribuir para aumentar a se-gurança nas estradas mineiras. Como o aço é um produto 100% reciclável, a sucata metálica será reaproveitada na produção de cordoalhas, ver-galhões e outros produtos da ArcelorMittal Aços Longos, certi� cados com o rótulo ecológico da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O projeto de lei já aprovado pela Assembleia Le-gislativa do Estado e sancionado pelo governador Antonio Anastasia prevê tirar de circulação cerca de 94 mil caminhões. A proposta é trocar as unida-des antigas por outras novas ou seminovas com, no máximo, 10 anos de fabricação. Para incentivar a adesão, o programa vai oferecer uma linha de � -nanciamento especial, além de isenção do Impos-to sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O proprietário do caminhão ainda recebe-rá pelo peso em aço do caminhão, segundo preço praticado no mercado de sucata metálica.

THYSSENKRUPP INVESTE EM MGA ThyssenKrupp começou a construção de uma unidade fabril da Valvetrain em Poços de Caldas (MG). A nova fá-brica deve produzir eixos de comando de válvula mon-tados e integrados diretamente na tampa do cabeçote do cilindro, componentes essenciais para a combustão interna do motor. A instalação da ThyssenKrupp Valve-train em Poços de Caldas exigirá investimento de R$ 100 milhões. A previsão é que a nova fábrica esteja conclu-ída ainda em 2014, com início da produção planejado para 2015. A planta será capaz de produzir mais de um milhão de módulos por ano e irá gerar até 170 empre-gos diretos. A nova fábrica brasileira para módulos inte-grados já é a quarta da ThyssenKrupp para este produto especí� co: este ano entraram em operação as unidades de Dalian (China) e Ilsenburg (Alemanha), enquanto a de Changzhou (China) entrará em operação no início de 2015. De acordo com a ThyssenKrupp, a crescente de-manda por motores de alta potência, baixo atrito e má-xima rigidez dos componentes vêm desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento de novas tecnologias automotivas. No Brasil, a ThyssenKrupp Val-vetrain traz diversas inovações. A primeira delas consiste na montagem do eixo e do comando de válvula. O pro-cesso de produção, amplamente difundido na Europa, chega agora ao Brasil oferecendo vantagens em custo e peso comparado ao mo-delo tradicional no qual as peças são disponibilizadas separadamente.

Informações: www.thyssenkrupp-brazil.com

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12 • Revista do Aço

MANEJO DE RESÍDUOS Em fevereiro a Vermeer Brasil participou do XII Congresso Catarinense de Municípios, em Florianópolis (SC) e apresentou as soluções do portifólio da empresa. Os destaques � caram com o picador de galhos BC900XL e do destocador SC30TX, que atendem os requisitos para manejo e destinação sustentável dos resíduos das podas de árvores. “Nós já atendemos diversas prefeituras como, por exemplo, as de Hortolân-dia, Amparo, Arthur Nogueira, entre outras, no Estado de São Paulo, e queremos expandir nossa atuação no Sul do País. Também não podemos desconsiderar a conjuntura atual, diante do esgotamento dos aterros sanitários e com a Políti-ca Nacional de Resíduos Sólidos”, explica o Gerente do Segmento de Meio Ambiente da Vermeer Brasil, Lucas Zimmer. Informações:

www.vermeer.com

ROSSETTI É LÍDER NO SEGMENTO DE BASCULANTES

A Rossetti Equipa-mentos Rodoviá-rios fechou 2013 com a liderança de vendas de caçam-bas basculantes no Brasil. Os dados têm como base os emplacamentos de caminhões realizados no perí-odo de janeiro a dezembro do ano passado e são divulgados pelo Departamento Nacional de Trânsi-to (Denatran). O total de 2.876 caçambas vendidas representa uma participação de mercado de 22% e soma equipamentos vendidos em 23 estados bra-sileiros. Com a conquista do primeiro lugar, a fabri-cante emplacou uma diferença de 10,5% a mais em relação ao segundo colocado e 242% a mais que o terceiro. Além disso, a Rossetti consagrou-se como líder em seis estados: Espírito Santo (43%), Rio de Janeiro (42%), Minas Gerais (38%), Paraíba (37%), São Paulo (34%) e Bahia (25%). O resultado refor-ça a campanha publicitária que a empresa adotou em 2013, com o tema “Inovações que Valem Ouro”, e re� ete importantes contratos que foram fechados nesse período. Em junho, a Rossetti entregou 230 caçambas ao Ministério do Desenvolvimento Agrá-rio (MDA), órgão do Governo Federal, para atender as obras do Programa de Aceleração do Crescimen-to (PAC 2). Ao longo do ano, a fabricante também chegou a fornecer mais de 2.000 equipamentos para as Forças Armadas Brasileira. Além disso, em 2013, a Rossetti ampliou a sua presença mundial ao exportar 5% de sua produção de caçambas bascu-lantes para países como: Colômbia, República Do-minicana, Angola, Guatemala e Peru. Informações:

www.rossetti.com.br

IMPULSO A EXPORTAÇÕES BRASILEIRASPara alguns compradores de aço dos Estados Uni-dos, está mais barato hoje comprar aço da China ou do Brasil do que da Pensilvânia. O motivo é a

diferença entre os preços de quase todos os tipos de aço produzidos nos EUA

e do aço estrangeiro atingiu ní-veis recordes. A ampliação

dessa diferença, atri-buída ao excesso de

oferta global e à forte demanda por parte das fabricantes de automó-veis, provocou um salto das importações ameri-

canas, que devem chegar a 3,2 milhões de toneladas em

janeiro, um aumento de 23% em re-lação aos 2,6 milhões de toneladas importadas em janeiro de 2013. A diferença média de preço entre os EUA e a China saltou para US$ 159 por tonelada. As siderúrgicas brasileiras registram um aumento constante nas exportações de aço para o mercado americano. Em 2012, ano para o qual o instituto tem dados mais recentes, as siderúrgicas brasileiras exportaram 3,6 milhões de toneladas de aço para os EUA, 29,3% a mais que em 2011. Para 2013, o ins-tituto estima que os EUA tenham recebido 45% do total exportado pelo Brasil. Embora o governo chi-nês tenha tomado medidas para fechar usinas an-tiquadas, a produção de aço do país cresceu 7,5% em 2013, um recorde de 779 milhões de toneladas, sete vezes a do Japão, o segundo maior produtor de aço do mundo. As siderúrgicas americanas têm se bene� ciado dos preços mais altos no mercado interno, mas a expectativa é de que o aumento das importações provocará queda nos preços e enco-mendas de algumas das empresas.

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GRUPO BENER REPRESENTA AKIRA SEIKI NO BRASIL O Grupo Bener anunciou parceria de representação exclusiva da Akira Seiki, com sede em Taiwan. Dessa forma, a empre-sa completa a oferta de produtos de alta tecnologia. “Faltava uma linha de máquinas de alta qualidade com preço mais acessível, para quem está se iniciando na divisão High Tech”, explica Ricardo Lerner, diretor técnico da Bener. Desde que assumiu a representação da Makino no Brasil, no início de 2012, a Bener High Tech vem aumentando regularmente a sua participação no segmento de máquinas-ferramenta de alta tecnologia. Neste período, incorporou a representação exclusiva da fabricante de tornos suíços Tornos e dos avan-çados centros de usinagem e tornos da austríaca EMCO e da também taiwanesa YouShine Precision (YSP). Da linha da Akira Seiki virão os centros de usinagem verticais, centros de usinagem de 5 eixos, de pequeno porte, centros de furação e rosqueamento e tornos CNC de barramento inclinado. A Bener está demonstrando três máquinas da nova representa-ção, em seu showroom na cidade de Vinhedo, em São Paulo: o centro de usinagem vertical SR3- AXP com cursos de 762 x 410 x 460 mm, Spindle de 11.000 rpm com 15 HP de potência, o centro de usinagem vertical V5.5 A - XP com cursos de 1350 x 640 x 660 mm, Spindle de 12.000 rpm e 35 HP de potên-cia, ambas com motores de alto torque, e o torno SL25MC de barramento inclinado com ferra-mentas acionadas. O torno tem 530 mm de diâmetro de volteio, Spindle de 5000 rpm e torre de 12 ferramentas acionadas. Informações:

www.bener.com.br

LUCRO DA GERDAU A Gerdau apresentou lucro líquido de R$ 450,1 milhões no quarto trimestre de 2013, expansão de 243,5% na comparação anual. No ano completo, o lucro aumentou 11,1%, passando para R$ 1,58 bilhão. Os números são atribuídos aos controladores da compa-nhia, base para o cálculo de dividendos. A re-ceita líquida expandiu 14,8% na comparação entre os três últimos meses de 2013 e os de 2012, somando R$ 10,32 bilhões. No ano, a receita líquida foi de R$ 39,86 bilhões, cresci-mento de 5%. Os custos subiram menos que a receita no trimestre, 12,6%. As despesas também cresceram em ritmo bem menor que o da receita — as despesas com vendas avançaram 5,7% e as gerais e administrativas subiram 11,9%. Outras despesas operacio-nais caíram 34,7%. O lucro antes de juros, im-postos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 1,37 bilhão de outubro a dezembro de 2013, com alta de 53,8%. No ano completo, houve elevação de 14,6%, para R$ 4,78 bilhões. O resulta-do � nanceiro líquido da produtora de aços longos � cou negativo em R$ 355 milhões no quarto trimestre de 2013, alta de 59,9%. O número é decorrente, principalmente, da variação cambial líquida negativa sobre os passivos contratados em dólar.Informações:

www.gerdau.com.br

14 • Revista do Aço

VOESTALPINE REÚNE CONSELHOO Conselho Administrativo da Divisão Metalforming do grupo austríaco voestalpine - líder europeu em tubos e per� s especiais de aço, esteve reunido em fevereiro na sede da empresa de Caxias do Sul. O objetivo da reunião é acompanhar as atividades e projetos desenvolvidos pela empresa, bem como, o alinhamento estratégico para o próximo ano � scal, o qual se inicia em abril deste ano. Participaram o presidente da Divisão, Herbert Eibensteiner, o dire-tor de Tubos e Per� s, Günther Felderer e os diretores da subsidiária. As reuniões da diretoria do Conselho Administrativo do grupo voestalpine acontecem a cada três meses, mas os seus membros fazem ques-tão de estarem no Brasil, pelo menos, uma vez por ano para incentivar o trabalho da subsidiária, que vem ampliando de forma expressiva a sua atuação no mercado brasileiro. Informações:

www.meincol.com.br

QUEDA NA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE AÇOA produção brasileira de aço bruto em janeiro de 2014 foi de 2,7 milhões de toneladas, queda de 1,4% quando comparada com o mesmo mês em 2013. Em relação aos laminados, a produção de ja-neiro, de 2,1 milhões de toneladas, em comparação com 2013. Quanto às vendas internas, o resultado de janeiro de 2014 foi de 1,8 milhão de toneladas de produtos, redução de 0,7% em relação a janeiro de 2013. As exportações de produtos siderúrgicos em janeiro de 2014 atingiram 805 mil toneladas no valor de 613 milhões de dólares, representando de-clínio de 13,7% em volume e um aumento de 7,0% em valor. No que se refere às importações, regis-trou-se em janeiro o volume de 311 mil toneladas (US$ 349 milhões), crescimento de 11,9% em volu-me em relação a 2013. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em janei-ro foi de 2,1 milhões de toneladas, alta de 1,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Informações: www.acobrasil.org.br

INCENTIVO À FABRICAÇÃO A Abimei (Associação Brasileira dos Importadores de Má-quinas e Equipamentos Industriais) anunciou, em fevereiro, o lançamento do Condomínio Industrial de Inovação e Tec-nologia da Abimei em Pindamonhangaba, interior de São Paulo. O condomínio irá ocupar uma área de aproximada-mente 183 mil metros quadrados no distrito industrial do município, que já conta com mais de uma centena de empresas de médio e grande porte, graças à sua localização privilegiada, a meio caminho entre o Rio de Janeiro e São Paulo, e excelente infraestrutura. “O Condomínio terá gestão da Abimei e da empresa de arquitetura a:m studio, especializada em projetos industriais, que desenvolverá um projeto moderno e harmônico tanto nos galpões modulares como nas áreas comuns”, afirma Ennio Crispino, pre-sidente da Abimei. O objetivo, segundo ele, é incentivar o investimento estrangeiro no setor industrial do Brasil. “Queremos estimular as filiais brasileiras a trazer investimentos de suas matrizes para o nosso País, incentivando a geração de emprego e a renovação tecnológica da manufatura no País. Sempre acreditamos ser este o caminho do desenvolvimento e do aumento da produtividade do setor no Bra-sil”, ressalta. O presidente da Abimei ressalta ainda que, além de gerar empregos e receitas, a iniciativa irá trazer benefícios às matrizes e filiais com a redução dos custos dos produtos importados, além de favorecer o acesso às linhas de financiamento governamentais. “Essa é a nossa contribuição à inovação tecnológica do País”, enfatiza Crispino.Informações:

www.abimei.org.br

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16 • Revista do Aço

USIMINAS FECHA 2013 COM LUCRO

A Usiminas registrou lucro líquido de R$ 17 milhões em 2013, revertendo o prejuízo de R$ 598 milhões de 2012. O resultado se deveu ao crescimento do desempenho de todas as unida-des de negócio da Companhia, mesmo com o efeito negativo da desvalorização do real, frente ao dólar, de 14,6% no ano. O processo de melhoria da e� ciência operacional e controle de custos, aliado à performance de vendas no mercado inter-no, levaram o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depre-ciação e amortização) ao patamar de R$ 1,8 bilhão em 2013, representando um crescimento de 159% em relação a 2012. Como resultado da estratégia de priorizar uma maior integra-ção com os clientes do mercado interno, a Usiminas obteve em 2013 o maior volume de vendas domésticas desde 2008: 5,4 milhões de t (87% do total de vendas), crescimento de 7% em relação a 2012. A produção de aço bruto das usinas de Ipatinga e de Cubatão foi de 6,9 milhões de t, representando uma redução de 4% quando comparada a 2012, que foi de 7,2 milhões de t. Na Mineração Usiminas, o EBITDA alcançou R$ 582 milhões em 2013, aumento de 33% em relação a 2012. O volume de vendas de minério de ferro, em 2013, atingiu 6,8 milhões de t, 10% superior ao de 2012, em função da maior demanda no mercado interno. A produção caiu 2%, represen-tando 6,5 milhões de t.Informações:

www.usiminas.com.br

FINANCIAMENTO CEF E BBA Associação Brasileira dos Importa-dores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei) recebeu cartas de intenção do Banco do Brasil e da Caixa para � nanciar as empresas que aderirem ao Condomínio Industrial de Inovação e Tecnologia da entidade, lo-calizado em Pindamonhangaba. As ins-tituições � nanceiras ligadas ao Gover-no Federal estão dispostas a conceder linhas especiais de crédito para a cons-trução e montagem dos escritórios e ar-mazéns das empresas que quiserem se instalar no local. “O � nanciamento será negociado individualmente com cada empresa, respeitando a capacidade de crédito de cada uma”, explica Paulo Cas-telo Branco, vice-presidente da Abimei e responsável pela negociação com os bancos. A manifestação de interesse dos bancos de fomento federais será decisiva para viabilizar a construção do Condomínio, segundo o vice-presiden-te da Abimei. “As empresas conseguirão aderir ao projeto com mais segurança e tranquilidade, sabendo que já têm o dinheiro e quanto vão pagar por ele”, comenta.Informações:

www.abimei.com.br

PCP STEEL DIVULGA VENCEDORESO Grupo PCP Steel, de Caxias do Sul (RS) e a usina siderúrgica � nlandesa Ruukki já tem o vencedor da primeira edição da Competição Acadêmica Aços de Alta Resistência Ruukki. O estudante Thales de Oliveira Teixeira, de Belo Horizonte (MG) teve a melhor classi� cação entre os inscritos. O projeto é um estudo do aço de alta resistência ao desgaste RAEX 450 na produção de bordas laterais cortantes de caçambas de pá carregadeiras. Ele ganhará uma viagem à Finlândia, onde terá a oportunidade de conhe-cer as unidades da Ruukki, instaladas em várias cidades do país. O segundo lugar � cou com Luara Costa Morais, de São Bernardo do Campo (SP) e o terceiro com Daniel Lobato de Freitas, de Belo Horizonte, que receberão como prêmio a inscrição em um congresso de engenharia.

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USIMINAS É RECERTIFICADA PELA MARINHA DO BRASIL

A Usiminas foi recerti� cada para projetar, fabricar e for-necer aços navais para projetos da Marinha do Brasil. A família de chapas grossas e a linha de laminados a quente da siderúrgica, incluindo aços de alta resistência, foram quali� cadas pela Marinha para aplicação naval e uso ge-ral. O atendimento direto aos mercados naval e de óleo e gás corresponde, em média, 36% das vendas da Usiminas para o segmento industrial nos últimos cinco anos. Além deste volume, a empresa tem uma importante partici-pação indireta por meio do fornecimento para distribui-dores e Centros de Serviços que atendem a demandas destes mercados.Informações:

www.usiminas.com.br

SINOBRAS RECEBE PRÊMIOPor valorizar a aquisição de produtos e servi-ços em sua área de atuação, a Sinobras rece-beu, pelo segundo ano consecutivo, o Prêmio Redes de Desenvolvimento, concedido pelo Programa Redes de Desenvolvimento de For-necedores do Pará – REDES, da Federação das Indústrias do Estado do Pará – FIEPA. A premia-ção reconheceu as empresas que mais com-praram produtos e serviços de fornecedores paraenses no ano de 2012. A empresa � cou com o 3º lugar na categoria Absolutus, que reconheceu as empresas que mais investiram, em valor bruto, na compra de produtos e servi-ços diretos de fornecedores do Pará. Em 2012 a empresa investiu R$ 305 milhões na aquisição de produtos e serviços no Estado do Pará.

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18 • Revista do Aço

TUBEXPRESS AGORA É VAN LEEWEN PIPE O Van Leeuwen Pipe and Tube Group adquiriu a Tu-bexpress, uma empresa brasileira de distribuição de tubos para a indústria de transformação (petroquí-mica). A aquisição entrou em vigor a partir de 1 de janeiro de 2014. A estratégia do grupo Van Leeuwen visa a expansão e o fortalecimento de sua posição no mercado de vários países e em vários segmentos industriais através de aquisições e do crescimento autônomo. As aquisições visam expandir a especia-lização, e ampliar a marca geográ� ca da empresa. A aquisição no Brasil alinha-se com sua estratégia de crescimento. Mario Zupo, o fundador e atual di-retor administrativo da Tubexpress, transferirá suas responsabilidades diárias, mas pelos próximos dois anos permanecerá envolvido de perto para garantir uma transição integrada e uma maior expansão da empresa. Com a Tubexpress, o grupo Van Leeuwen no Brasil se concentrará principalmente no merca-do internacional de energia, especi� camente nos segmentos de gás e petróleo.

NOVO PRESIDENTEO executivo Carlos Ro-tella foi escolhido pelo grupo Votorantim para presidir seu braço de ne-gócios de aços longos, operado pela Votorantim Siderurgia (VS). Rotella era presidente da rela-minadora de aços planos Armco do Brasil desde 2007. Estava no grupo Votorantim desde 2006 e há seis anos à frente do negócio de aço. No mercado brasileiro, a Votorantim é a terceira maior siderúr-gica em vendas, com cerca 12% de participação. Fica atrás de Gerdau, a líder, e da ArcelorMittal. De janeiro a setembro de 2013, últimos dados da companhia, foram comercializados 1,36 milhão de toneladas de produtos laminados, 6% a mais que no mesmo período do ano anterior. Nos nove me-ses, a empresa obteve receita líquida de R$ 2,76 bilhões - valor correspondente a 14% da receita da Votorantim Industrial, holding dos negócios industriais. Informações:

www.votorantim.com.br

PRODUÇÃO DE AÇO TEM RETRAÇÃOCom as siderúrgicas chinesas em menor ritmo, a produção global de aço bruto registrou pequena queda de 0,4% em janeiro na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. O volume pro-duzido passou de 130,253 milhões de toneladas para 129,783 milhões de toneladas. Os dados são do balanço da World Steel Association (Worldsteel), entidade internacional que representa o setor side-rúrgico. A China, maior produtor de aço do planeta, produziu 61,573 milhões de toneladas no primeiro mês deste ano, contra 63,622 milhões de toneladas no mesmo intervalo de 2013, queda de 3,2% no período. Por outro lado, o Japão, segundo principal produtor, registrou incremento de 6,1% na mesma base de comparação. A produção atingiu 9,401 mi-lhões de toneladas, contra 8,863 milhões de tone-ladas no ano passado. Apesar disso, a produção no continente asiático contabilizou redução de 1,5% em janeiro, ante o mesmo período do ano passado. O resultado passou de 87,144 milhões de toneladas para 85,809 milhões de toneladas. Na América do Norte, o volume produzido caiu 0,6% em janeiro em relação ao mesmo intervalo de 2013, passan-do de 10,122 milhões de toneladas para 10,058 milhões de toneladas. Somente os Estados Unidos produziram 7,328 milhões de toneladas. Isto repre-senta retração de 0,5% na comparação com janeiro do ano passado, quando atingiu 7,362 milhões de toneladas. Já na União Europeia foi veri� cado incre-mento de 7,3% na produção de aço bruto no pri-meiro mês de 2014 na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Foram produzidas 14,409 milhões de toneladas, contra 13,433 milhões de toneladas em 2013. O resultado � cou positivo tam-bém na América do Sul, com pequena alta de 0,9% em janeiro. A produção no continente passou de 3,634 milhões de toneladas para 3,665 milhões de toneladas, conforme as informações da Worldste-el. No Brasil, foi registrada queda de 1,4% na com-paração com o mesmo intervalo do ano passado. No primeiro mês de 2014 as usinas siderúrgicas brasileiras produziram 2,738 milhões de toneladas de aço bruto. Em janeiro do exercício passado o re-sultado havia atingido 2,775 milhões de toneladas. Em 2013, a produção global de aço bruto cresceu 3,5%, impulsionada pela China, que respondeu por 48,5% do volume produzido no planeta no período. No acumulado do exercício passado, foram 1,607 bilhão de toneladas de aço, contra 1,552 bilhão de toneladas em 2012.

GERDAU EM MINASGrande parte dos R$ 2 bilhões que o grupo siderúrgico Gerdau prevê aportar no Brasil neste ano irá para Minas Gerais. De acordo com o vice-presidente executivo de Finanças, Controladoria e Relação com Investidores, André Pires de Oliveira Dias, os investimentos no Estado serão destinados à ampliação da produção na planta de Ouro Branco (Campo das Vertentes), bem como no projeto de expansão das atividades de mineração. As inversões globais previstas pela companhia para este exercício chegam a R$ 2,9 bilhões. “Do montante previsto no Capex, cerca de 70% � cam no Brasil e boa parte destes recursos é destinada a Minas Gerais, até mesmo pela representatividade dos negócios da companhia no Estado”, explicou Dias. O montante previsto para o atual exercício faz parte do pacote de R$ 5,8 bilhões e inclui, dentre outras ações, a expansão da unidade de tratamento de minério (UTM II), com conclusão do projeto prevista para o � m de 2016, e a construção de uma nova unidade, a UTM III, que deverá entrar em operação ao � m dos sete anos. Outra parte do plano de inversões diz respeito à construção de um centro de industrialização e comercialização de aços planos, segmento em que a Gerdau passou a ter produção própria em 2013, com a entrada em operação do laminador de bobinas a quente na usina de Ouro Branco.

CERCANDO OS NEGÓCIOS DA COPA 2014Oito dos doze estádios da Copa do Mundo 2014 ganharam cercamen-tos da Belgo Bekaert Arames, parceria entre os grupos ArcelorMittal e Bekaert, no seu entorno, acessos internos, estacionamentos e guarda--corpo das escadas. Ao todo foram mais de 20 quilômetros lineares em painéis de produtos como Nylofor, Gradil de Serralheiro e Securifor, cujo design inovador não permite transposição, ou seja, não pode ser escalado já que não permite o apoio das mãos e dos pés. Líder de mer-cado nesse segmento, o cercamento da Belgo Bekaert garante mais transparência, ventilação e segurança aos usuários. A solução é feita a partir do aço ecológico da ArcelorMittal, certi� cado pela ABNT (Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas).

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20 • Revista do Aço

CBA TERÁ UNIDADE EM SOROCABAA Companhia Brasileira de Alumínio, integrante do Grupo Votorantim, irá instalar em Sorocaba uma o� cina de manutenção e serviços de usinagem e caldeiraria. A nova unidade, que deve entrar em operação ainda este semestre, será montada em parceria com a empresa Tertecman, já instalada no

Distrito Industrial de Sorocaba e que atua nos seg-mentos de usinagem pesada, caldeiraria, serviços de montagem industrial e fabricação de equipa-mentos de elevação e hidromecânicos. A empresa irá se instalar em terreno de 16 mil metros quadra-dos, sendo 7.500 metros quadrados de área fabril e atenderá exclusivamente a demanda da CBA. Segundo a prefeitura, futuramente a tendência é a de que o setor de engenharia também seja trans-ferido para Sorocaba.

TECNOFEAL CRESCEA Tecnofeal Esquadrias de Alumínio, empresa brasileira que há 26 anos fabrica e instala produtos personalizados com alto padrão de qualidade, demonstra que, apesar das crises � nanceiras e de mercado que aconte-ceram nos últimos dez anos, é possível continuar crescendo. A empresa quadriplicou sua estrutura – somando 443% de ampliação - por meio, principalmente, da aplicação de mais de R$ 20 milhões em maquinários, equipamentos e áreas fabril e administrativa, além de parcerias com empresas estrangeiras e investimento em novas tecnologias. Em 2013, registrou crescimento de 151%. Para 2014, é esperado que a empresa cresça mais 10%. Como resultado, diversas alterações estão sendo realizadas no próprio complexo industrial da companhia, composto por três unidades localizadas em Diadema, Grande São Paulo, que conta com aproximada-mente 250 colaboradores. A Unidade 1, que possuía 5.000 m², passou a ter, a partir de dezembro de 2013, 8.000 m², para receber um novo centro de usinagem de 5 eixo e uma máquina de corte totalmente automatizada. Já a Unidade 2, com 7.000 m², abrigará a terceira linha de produção da empresa, que ganhou modernos maquinários trazidos do exterior, como braços automatizados, ponte rolante e dois sistemas robotizados para colagem dos vidros. A Tecnofeal também está montando um centro de distribuição de materiais em uma área de 2.000 m². O showroom, criado em 2005 e localizado em uma região nobre de São Paulo, também sofrerá algumas mudanças. O espaço será, segundo João Carlos Panzoldo, diretor da empresa, o que receberá mais investimentos em 2014. Informações:

www.tecnofeal.com.br

CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA DO ALUMÍNIO

A indústria de alumínio no Brasil deve obter crescimento aci-ma de 5% durante este ano, de acordo com as estimativas da Associa-ção Brasileira do Alumínio (Abal). No ano passado, se-gundo a associação, o setor cresceu 5,3%, com 1,5 milhão de toneladas de alumínio consumidas durante o período. “O mercado brasileiro de alu-mínio é forte e em 2014 acreditamos que não será diferente. Este ano devemos crescer novamente acima de 5%, impulsionados principalmente pelos segmentos de embalagens, transportes e constru-ção civil”, apontou o presidente do conselho dire-tor da Abal, Tito Martins. O executivo acrescenta que o crescimento da demanda de alumínio é uma oportunidade para a criação de novos produtos para diversos setores. “Na verdade, o desenvolvi-mento de nossa cadeia como um todo vai aconte-cer naturalmente. Existe uma série de novos usos para o alumínio, e a indústria é que deve promovê--los”, concluiu.Informações:

www.abal.org.br

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UNINDO FORÇASA brasileira Naturaço, tradicional fabricante de estruturas Metálicas, Per� s e Vigas Soldadas e a alemã SWF Krante-chnik, uma das maiores e mais conceituadas fabricante de equipamentos para movimentação de cargas acabam de � rmar parceria para atender as necessidades do mercado nacional.A ideia é apresentar aos clientes soluções completas no segmento de Pontes Rolantes, Pórticos, Semi-Pór-ticos e Monovias com capacidades de até 320 toneladas. A Naturaço fará a comercialização, instalação e manutenção de toda a linha de equipamentos da alemã SWF Krantechnik, agregando as estruturas metálicas de fabricação própria.Estas soluções em equipamentos de movimentação de carga estão disponíveis nas unidades de negócios da Naturaço em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra em São Paulo, onde facilitarão o tramite logístico devido à localização estratégica.A Naturaço conta com uma equipe altamente quali� cada pronta para atender a demanda do mercado que se encontra em pleno crescimento.Juntas Naturaço e SWF Krantechnik serão capazes de oferecer soluções com alto padrão de qualidade, tecno-logia e segurança a um custo competitivo.Para informações:

www.naturaco.com.br – Telefone: (11) 4823-9800

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24 • Revista do Aço

A empresa WR Glass Indústria e Comércio de Aces-sórios em Inox atende todo o mercado nacional

com produtos de alta qualidade a preços competitivos, mas segundo o diretor da empresa Willmerson Ramos o que realmente faz a empresa se destacar diante da concorrência é o empenho em ajudar a resolver os pro-blemas individuais de cada cliente. “Nosso atendimento personalizado nos permite entender bem para atender melhor cada necessidade específica”, afirma. A empresa atua nos setores vidreiro, construção civil e, em alguns casos, também atende o consumidor final.

Empresa 100% NacionalWR GLASS LANÇA NOVOS PRODUTOS; DICAS PARA INSTALAÇÃO E BOM USO DOS PRODUTOS

Da redação – redaçã[email protected]

Empresa 100% NacionalEmpresa 100% NacionalPRODUTO

A WR Glass está colocando agora no mercado um novo produto: a Torre fit WR Glass. Além dela, a empresa dispo-nibiliza o KIT TORRE FIT WR DE ENCAIXE. Fabricado em aço inox 304 (Tubo de Aço Inox Liso e escovado AISI 304). Kits com torres de 400 mm e 900 mm, com 1 ou 2 encaixes.

Ramos explica que são inúmeras as possibilidades de aplicação desse kit que privilegia principalmente a facili-dade de instalação sem comprometimento da segurança e estética, além de não necessitar furação nos vidros. De fácil manuseio, a solda em linha contínua fornece perfeitas condições

A WR Glass tem uma linha completa de conexões, tampas, junções e acessórios em aço inox e alumínio. Com esses itens produz:Box para BanheirosFechamentos de áreaGuarda-corpos Suportes e sistemas para escadas de vidroSuportes para tetos de vidroCorrimãoFerragens Puxadores para portas e itens de acessibilidade

para curvatura e montagem. O Kit é composto basicamente de canopla, parafusos e borracha de fixação. O diretor da em-presa explica que o grande diferencial desse produto, além da utilidade prática e beleza estética, é a facilidade de instala-ção que diminui, em muito, a mão de obra envolvida no pro-cesso, sem comprometer acabamento e segurança. Pode ser utilizado em guarda-corpo, corrimão e decorações internas.

Já o KIT TORRE FIT WR DE ENCAIXE cumpre sua princi-pal função de guarda-corpo com eficiência e ainda agrega um toque de requinte sem comprometer a vista do am-biente. É o único sistema que permite o aproveitamento de vidros. É recomendável que, se possível, os kits sejam ins-talados por profissionais capacitados ou então seguir com rigor as orientações do fabricante. “Nossa relação com os parceiros e clientes é sempre próxima e descontraída, seja ele vidraceiro, arquiteto, decorador ou cliente direto, e é es-sa acessibilidade que nos permite ouvir e atender sempre da melhor forma possível”, diz Ramos.

Consultoria O diretor da WR Glass alerta que é importante sempre

que possível consultar um arquiteto que, além de estar antenado com as novidades e tendências de mercado, esteja capacitado para combinar o belo com o funcio-nal. “É claro que ele também consulta parceiros da parte executiva para poder sempre indicar algo viável”, aposta.

Outra dica que ele dá é sobre o vidraceiro. “Esse pro-fissional será responsável por indicar o melhor vidro a

Produto

ser utilizado levando-se sempre em conta a segurança e funcionalidade, e, finalmente, mas não menos impor-tante, o instalador qualificado que irá garantir que todo esse esforço culmine em um produto final onde o cliente sente-se satisfeito com o produto / serviço adquirido e com a certeza de que fez a melhor escolha para ele e sua família”, aconselha.

Outras dicas sobre como dimensionar o que é preciso na hora de instalar um sistema Torre Fit de Encaixe WR Glass:

Inicialmente é importante fazer a medição da área em que o produto será instalado. É indicado um espa-cejamento de 1 metro entre colunas, utilizando-se vidro temperado padrão 10 mm.

As torres com altura de 400 mm são melhores apro-veitadas em vidros com altura máximas de até 950 mm; as torres com 900 mm de altura permitem outras me-didas. A fixação na base da torre fit é feita por meio de três buchas com parafusos equidistantes que garantem ótima fixação, mas é necessário lembrar que a base pa-ra essa fixação deve ser feita dentro das normas estabe-lecidas para sacadas e similares pelo órgão regulador da construção Civil. Ramos diz que depois disso é só es-colher um sistema fit com aparador na parte superior, um sistema com prolongador em que se pode instalar o corrimão ou simplesmente deixar o vidro exposto co-mo acabamento.

www.wrglass.com.br para maiores informações.

Araquari / SC (Parque Fabril)[email protected](47) 3447.6700

Unidade Cachoeirinha/RS (Matriz)[email protected](51) 2129.2100

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NOSSOS PILARESQUALIDADE, RAPIDEZ E EFICIÊNCIA

PRODUTOS Tubos de Aço com costura (entre 5/8” e 2”), espessura (entre 0,60 e 2,25mm); Perfil UDC e UDE, perfilados, espessuras (entre 2,00 e 3,00mm), Base até 150mm; Slitter, espessuras (entre 0,40 e 3,00mm); Chapas de Aço Carbono, Fina Frio, Fina Quente, Zincadas, Cos Civil, SAE 1045,

ASTM A36 e Chapas Grossas;

SERVIÇOS Corte Longitudinal, Slitter de espessura até

3,00. Largura máxima 1500mm; Corte Transversal, Chapas com espessura

até 16mm, Largura até 2200mm, podendo operar com bobinas de até 40 toneladas;

26 • Revista do Aço

Cada oficina de soldagem pode melhorar con-sideravelmente a sua produtividade simples-

mente concentrando-se em cinco principais formas de atitude, mas tome cuidado. Durante o curso normal de trabalho pode correr o risco de serem esquecidas. Então vejamos:1. Reduzir Volume Metal Solda: Somente satisfazer as

exigências do desenho nos dias de hoje não é sufi-ciente. O excesso de material de solda é um desper-dício muito caro. Reforçar um cordão de solda não contribui para a soldagem mais resistente ou mais segura: é um assunto que deve ser tratado com trei-namento e acompanhamento de fábrica;

2. Reduzir o Tempo de arco aberto: Procurar sempre melhorar a taxa de deposição de soldagem (TD) pa-ra atingir o depósito no menor tempo possível. Isto exige um processo de medição e conhecer a TD real aplicando-se sempre os melhores métodos e parâme-tros de soldagem. Obviamente o esforço para alcançar este objetivo pode significar uma tentativa de usar

Produtividade em Soldagem CINCO MANEIRAS PRÁTICAS PARA AUMENTA-LA EM SUA EMPRESApor (*) Luiz Gimenes Jr. e Edson Urtado

Imagens divulgação

ARTIGO

diferentes processos e procedimentos. A recompensa que pode ser adquirida por reduzir o tempo de arco para o mínimo possível, sempre é um esforço bem em-pregado. A introdução de incentivos aos soldadores tais como bônus ou participação nos lucros e resulta-dos (PLR) podem contribuir para tornar mais rápido o sucesso de melhoria junto aos soldadores.

3. A terceira recomendação diz respeito a instauração de um sistema que visa reduzir o desperdício rela-cionado com não conformidades, aos trabalhos de re-paração e consertos. Para dar conta de todas as essas ocorrências é preciso ter uma maneira eficiente de comunicá-las, investigar suas causas e implemen-tar ações corretivas para evitar a sua reincidência. Os elementos essenciais para este objetivo são o treinamento adequado e a

Parte 1

supervisão para monitorar o desempenho sob as condi-ções estabelecidas para tal.

4. Muito esforço deve ser aplicado para empregar os meios e métodos capazes de reduzir o trabalho do soldador. Ao estudar o trabalho que está sendo feito na fábrica pe-ça sempre o envolvimento e cooperação dos soldadores, com o intuito de implementar a disponibilidade de ferra-mentas e acessórios que melhorem a sua produtividade, reduzindo o esforço físico.

5. Reduzir o movimento ajuda a maximizar o tempo útil de arco aberto . Isso implica o estabelecimento de um sis-tema de abastecimento contínuo de trabalho novo para os soldadores, libertando-os da necessidade de realizar ações improdutivas auxiliares. Isto pode exigir a reorgani-zação do layout da área de trabalho e o fluxo de trabalho.Estas melhorias de produtividade não podem ser imple-

mentadas sem que a administração adote uma posição firme introduzindo uma abordagem integrada que envolva todos os setores, incluindo projeto, compras, planejamento, pro-dução e garantia da qualidade. Motivar todos os envolvidos e medir constantemente todos os dados relevantes, esforçar para atingir os objetivos acima irá ajudar a construir uma ba-se sólida para melhorar a rentabilidade.

Nas próximas edições serão fornecidas diversas ferramen-tas para que esse controle seja efetivo, iremos fornecer uma serie de tabelas para calcular e melhorar a produtividade na

soldagem para que você não desanime, desenvol-veu-se uma planilha eletrônica em Excel em que é possível fazer cálculos simplificados em custos para a soldagem caso seja der seu interesse envie uma mensagem eletrônica para o Professor Gime-nes no endereço [email protected] e receba gratuitamente o arquivo weldcost, se você tiver um mínimo conhecimento de soldagem e produtividade, com essa planilha já poderá tomar algumas ações caso não tenha nós revelaremos nas próximas edições o conteúdo da planilha e co-mo usá-la eficientemente.

Luiz Gimenes Jr. [email protected] do website www.infosolda.com.br, professor de graduação na FATEC-SP e pós--graduação no SENAI-SP, coautor do Livro SOLDAGEM da editora SENAI 2ed 2013 com mais de 30 anos de experiência em soldagem, consultor em Engenharia da Soldagem e pro-cessos industriais, atua no treinamento para engenheiros, tecnicos e projetistas e na Certi-ficação de pessoal.

Edson Urtado, [email protected] Eletricista com MBA em Finan-ças, é Consultor Técnico há 18 anos em Soldagem&Corte. Professor nos cursos de Pós-graduação Engenharia de Soldagem da ABS-IIW, SENAI-SP Automação e Inspeção em Soldagem e MBA-Gestão de Negócios na Fa-culdades Anhanguera, atua também como Consultor Comercial no segmento de distribui-ção de fontes de energia, equipamentos, trei-namento e estruturação de empresas.

Artigo

28 • Revista do Aço

Hoje a demanda de energia cresceu enorme-mente. A demanda é aproximadamente 25

vezes maior do que a consumida há 200 anos. Pes-quisas demográficas recentes mostram haver uma expectativa de que a população global alcance os 9 bilhões de pessoas em 2050, um aumento de 25% no número de habitantes.

A Agência Internacional de Energia (IEA - Internatio-nal Energy Agency) estima que será necessário um alto nível de investimento – cerca de 1,6 trilhões de dólares por ano - para suprir a demanda de energia em 2035. Grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento e tecnologias de manufatura serão cruciais para manter uma vantagem competitiva no longo prazo.

Empresas de exploração e produção são induzidas por demandas contínuas de governos internacionais e estão muito focadas na exploração de reservatórios de

ÓLEO E GÁS

água profundas e ultraprofundas. Estes projetos conti-nuam pressionando os limites da tecnologia. São pre-vistos investimentos de longo prazo no setor upstream (no mar).

As águas profundas estão entre as fronteiras de ex-ploração e produção mais importantes e desafiadoras atualmente. O sucesso dessa exploração oferece uma oportunidade única para incrementar significativamen-te as reservas mundiais comprovadas de óleo. Confor-me a exploração avança para as águas profundas, elas revelam ambientes cada vez mais desafiadores, técnica e economicamente falando, muitas vezes em fronteiras com infraestrutura de suporte local mínima.

Se aprofundar cada vez mais no oceano acarreta de-safios tecnológicos sem precedentes, os equipamentos envolvidos neste ambiente hostil devem ser desenvol-vidos cuidadosamente, usando-se tecnologia de ponta

Soluções para a indústria de óleo e gás(*) Marcos Rosenzvaig  Imagens divulgação

Fotos: sxc.hu

e engenharia avançada. De acordo com os engenheiros do setor há uma demanda crescente para usinagem de materiais exóticos, como aço inoxidável, duplex e super duplex, inconel e titânio. Estes materiais são amplamen-te usados em projetos costeiros devido às propriedades mecânicas e à resistência à corrosão na maioria das solu-ções ácidas-alcalinas e ambientes com cloro.

CaracterísticasContudo, para fornecedores de ferramentas de corte,

estes materiais fora dos padrões são geralmente catego-rizados como ligas resistentes a alta temperatura.

Buscando otimizar as condições de corte e a tec-nologia das ferramentas, é importante considerar as propriedades dos materiais e como elas podem afetar a usinagem. Em termos gerais, há quatro proprieda-des principais para serem avaliadas antes de escolher

as condições corretas de corte e as ferramentas: resis-tência à tensão, dureza, flexibilidade e condutividade térmica.

Para manter a sincronia entre os rígidos regulamen-tos de segurança e ambientais em projetos de águas profundas, as empresas E&P devem escolher equipa-mentos adequados, que suportem os ambientes corrosi-vos sujeitos à alta pressão e altas temperaturas.

Por exemplo, o Inconel 718 tornou-se muito popu-lar entre as empresas relacionadas ao setor de explo-ração upstream (no mar) devido às propriedades de excelente resistência à corrosão para as quais elas são muito apropriadas.

As microestruturas austeníticas desta superliga ba-seada em níquel proporcionam alta resistência e ren-dem força, otimizando os novos requerimentos de alta segurança.

Óleo e Gás

30 • Revista do Aço

Além disso, na usinagem do Inconel 718 há proble-mas maiores a serem verificados, que são caracterizados pelas temperaturas muito elevadas na aresta de corte da pastilha devido aos elementos abrasivos da composição do material (conteúdo elevado de níquel de 50-55% e cromo 17-21%), que resultam as taxas elevadas de des-gaste, cavacos, entalhe e quebra da pastilha.

A sensibilidade metalúrgica do Inconel 718 ao estres-se residual e aos efeitos de autoendurecimento durante a operação de corte podem reduzir drasticamente a vida útil esperada da ferramenta devido a grandes deformações da aresta de corte mesmo em baixas velocidades de corte.

Como uma das empresas de ferramenta de corte mais avançadas no mundo e na tentativa de usinar de forma eficaz as superligas, a ISCAR, empresa de ferra-menta de corte, desenvolveu com êxito a classe de metal duro IC806. Esta nova cobertura é o resultado da com-binação do substrato submícron com cobertura PVD e um tratamento pós-cobertura especial, que oferece uma vida da ferramenta significativamente melhor e melhor confiabilidade.

Sistema Usinar ligas em alta temperatura não é apenas uma

questão de escolha da cobertura e substrato corretos, mas é também a escolha da ferramenta de corte e geo-metria corretas.

Por exemplo, o processo de usinagem do inconel cla-deado (revestido de solda) que é geralmente encontrado nos componentes da árvore de natal e da cabeça de po-ço. A camada relativamente fina de Inconel soldada nas paredes internas destes componentes deve ser usinada com ferramentas de corte de metal duro. Este processo geralmente é chamado de mandrilar em desbaste e en-volve a preparação de usinagem crítica incluindo, entre outros, a necessidade de longos balanço de ferramentas, remoção de sobremetal instável e corte interrompido.

Todas estas desvantagens muitas vezes levam a vibra-ções e, como consequência, uma menor vida de ferramen-ta de metal duro. Como resultado, a operação de usinagem em revestimento de Inconel se tornou um obstáculo no processo de produção e eventualmente causa altos gastos

em manufatura. (fi-gura 1)

A solução é clara para os engenhei-ros de aplicações da ISCAR. Para esta aplicação eles reco-mendam a imple-mentação das ex-clusivas pastilhas de metal duro SNMG 432-EM-R da linha ISO, desenvolvidas especialmente pa-ra usinagem de ligas em altas temperaturas.

Uma das características mais importantes destas pas-tilhas é a ausência de raio. Seu ângulo de ataque de 45º reduz o desgaste do entalhe e permite melhorar tanto a velocidade quanto o avanço do corte, e proporciona tam-bém vida útil da ferramenta de longa duração. (figura 2)

Uma aresta de corte reforçada por uma pequena pre-paração da aresta é seguida de um ângulo de corte de 13º, o que permite uma profundidade considerável de 6 mm (0,236”) no corte nestes materiais difíceis de cortar.

Contudo, nem o corte nem a geometria destas pasti-lhas podem garantir a eficiência durante a usinagem das ligas em altas temperaturas, uma vez que é muito difícil alcançar o bom controle de arestas.

As ligas de altas temperaturas produzem uma tem-peratura muito elevada enquanto estão sendo cortadas. Ao remover de maneira eficiente o calor com a aplicação de refrigeração, os cavacos se tornam menos dúcteis e, deste modo, mais fáceis de quebrar.

O fato é que o sistema anterior de fornecimento de re-frigeração externa não é mais usado. A refrigeração através do fuso e através das ferramentas são obrigatórias quando há usinagem de ligas de alta temperatura.

Óleo e Gás

Figura 1

Figura 2

Hoje, as máquinas CNC padrão geralmente são equi-padas com os sistemas de refrigeração tradicionais, que fornecem a refrigeração em baixa pressão. Porém, quan-do há usinagem de ligas de alta temperatura, a faixa de calor gerada vai além do ponto de ebulição do refrige-rante, que vira vapor e não permite que o refrigerante chegue na zona de corte da usinagem, causando cho-que térmico nas arestas de corte e eventualmente um impacto negativo na vida das pastilhas.

Sistemas de refrigeração de alta pressão podem ultrapassar esta barreira termodinâmica pressurizan-do o refrigerante e entregando um volume de líquido suficiente através dos pequenos bocais de saída. Na pressão atmosférica, o refrigerante correndo nos bo-cais podem alcançar velocidades muito altas. Como resultado, é gerada uma força considerável nos cava-cos, diminuindo a temperatura e protegendo a aresta

de corte de choques térmicos, garantindo maior vida útil de ferramenta com pastilha de metal duro e me-lhor acabamento da superfície da peça.

Um exemplo de um sistema de ferramenta de refri-geração de alta pressão eficaz para centros de tornea-mento, tornos verticais e máquinas multi-tarefas é o sis-tema JHP da ISCAR.

Equipamentos A ISCAR atendeu

às necessidades do mercado ao desen-volver e fornecer fer-ramentas para flu-xos de refrigeração de alta e ultra alta pressão. (figura 3)

Óleo e Gás

Figura 3

32 • Revista do Aço

Implementando este sistema de ferramentas de re-frigeração de alta pressão, cavacos menores podem ser controlados mais facilmente - eles não se entrelaçam ao redor da peça ou dos componentes da máquina, assim não há necessidade de parar o processo frequentemen-te. Esta vantagem/característica adicional aumenta a produtividade e corta altos custos de fabricação.

Foi provado que a aplicação de refrigerante de alta pressão melhora consideravelmente a vida da ferramen-ta e controla cavacos quando há usinagem de aços ino-xidáveis e ligas de alta temperatura.

A nova SUMOGUN é a única broca canhão no mercado com cabeça de furação intercambiável com duas arestas de corte eficazes. Elas são mais produtivas que as brocas ca-nhão tradicionais com pontas soldadas. A broca tem o mes-mo conceito das brocas SUMOCHAM com ponteiras de ta-manhos intermediários e geometrias para vários materiais.

A SUMOGUN possibilita a substituição da ponteira den-tro da máquina, portanto não há necessidade de remover a broca para a troca da ponta. Ela oferece dois canais retos e alinhados com a pon-teira SUMOCHAN pa-drão, o que permite furos mais profundos e com taxas de avan-ço maiores quando comparada com as outras brocas canhão disponíveis no mer-cado. (figura 4).

A flexibilidade deste novo produto da ISCAR ofe-rece a capacidade de fixar as diferentes geometrias de ponteiras de acordo com o ma-terial e o tipo de aplicação. As pon-teiras SUMOCHAM podem ser remo-vidas facilmente usando uma chave plástica de polia-mida. (figura 5)

As brocas canhão SUMOGUN modulares padrão vem com uma característica adicional que é a troca modular da haste (acionador).

Esta solução de broca canhão revolucionária conta com conexão traseira, o que permite a fixação de dife-rentes padrões de tamanhos e tipos de hastes.

A nova SUMOGUN está disponível na faixa de di-âmetro de 14 a 25 mm, e conta com as ponteiras in-tercambiáveis padrão SUMOCHAM. Cada ferramenta com diâmetro padrão está disponível com canal me-dindo 400 e 800 mm de comprimento e podem ser usadas em centros de usinagem horizontais padrão, em tornos, em máquinas multitarefas e máquinas de-dicadas para broca canhão. O corpo destas ferramen-tas é revestido de níquel para fluxo constante e inin-terrupto de cavacos.

Para uso em furações com diâmetro maior que 25 mm, o novo sistema de furos da ISCAR, a COMBICHAM, é uma das melhores solu-ções para aumentar a produtividade e a eficiência no que diz respeito ao uso em furações profundas de óleo e gás. (figu-ra 6)

Este novo sistema de furação modular está dispo-nível em uma faixa de diâmetros de 26 a 50 mm. Ele é capaz de alcançar 5xD, oferecendo pontas de brocas de metal duro intercambiáveis fixadas em uma cabe-ça de furação piloto SUMOCHAM intercambiável que está fixada firmemente ao corpo da broca.

Estas características de brocas inovadoras oferecem uma ponteira piloto SUMOCHAM e pastilhas retificadas quadradas com alisadores em vários tamanhos, feitas na classe IC 808, uma nova classe de cobertura PVD da ISCAR.

Como a broca é realmente eficiente, ela permite fura-ção com altas taxas de avanço, oferecendo alto nível de precisão e ótimo acabamento superficial.

Óleo e Gás

Figura 4

Figura 5

Figura 6

Para usinagem de cavidades profundas nas peças do segmento de óleo e gás é recomendado o uso de ferramentas confiáveis que garantam a rigidez, vida da ferramenta, repetibilidade, precisão e performance de vida de ferramenta otimizada.

Neste caso, a tecnologia de usinagem mais avan-çada é a fresa de metal duro de EEP sólido “tudo em um” da ISCAR. Seu design de alta tecnologia fornece as melhores vantagens no fresamento das cavidades, oferecendo uma combinação imbatível das fresas de topo mais inovadoras:

A fresas de topo de metal duro EFP FEEDMILL utiliza uma configuração de aresta de corte com raio grande que permite taxas de avanço altamen-te melhoradas de até 0,5 mm/faca, a uma profundida-de de corte de 0,3 a 1,0 mm. Como resultado, a fresa oferece uma redu-ção significativa no tempo de ciclo, o que aumenta a produtividade. (fi-gura 7)

A geometria exclusiva das arestas de corte axial direciona a carga de corte através do fuso, oferecen-do alta estabilidade durante o corte e possibilitando altas taxas de avanço, mesmo com ferramentas de balanço longo. Esta característica exclusiva permite altas taxas de remoção de material durante a usi-nagem de alojamentos e cavidades em ligas de alta temperatura.

Depois da penetração na cavidade, as arestas de corte serrilhada oferecem picos planos, que permi-tem um melhor acabamento da superfície em com-paração com outras fresas de topo para desbaste. Os canais de divisão de cavaco também efetuam me-lhor distribuição de força, combinada com o passo variável da CHATTERFREE, que é a solução vencedora para taxas máximas de remoção de material.

Óleo e Gás

Figura 7

34 • Revista do Aço

Esta fresa exclusiva de metal duro está disponível em uma faixa de diâmetro de 6 a 20 mm, e é equipada com 4 e 5 canais. Com cobertura da classe de submí-cron IC 903, esta classe de material duro oferece um substrato da classe ultrafina que é protegida pela tec-nologia de cobertura AL-TEC. A combinação destes parâmetros oferece uma excelente resistência ao des-gaste e tenacidade.

Esta fresa de metal duro EFP também é eficaz nas aplicações de óleo e gás que precisam ser usinados em máquinas de baixa potência, equipadas com conexões de adaptação ISO40 / CAT40 / BT40.

Não há dúvidas de que a indústria de gás natural e óleo está em contato com nossa vida diária em in-contáveis formas. Ela abastece carros, aquece casas e cozinha comida. A indústria de óleo e gás fornece para os 6,9 bilhões de pessoas no mundo 60% de suas ne-cessidades de energia diárias. Os outros 40% provêm do carvão mineral, da energia nuclear e hidroelétrica, das energias “renováveis” como a eólica, solar e pro-dutos de biomassas, como lenha. A demanda global por energia continua a crescer, especialmente em pa-íses em desenvolvimento como a China e a Índia, e a indústria de óleo e gás vem sendo fonte de energia. Óleo e gás têm sido encontrados de forma crescente

em áreas desafiadoras, como águas profundas, regiões árticas e regiões politicamente desafia-doras do mundo.

Para atender a cres-cente demanda mundial de energia, os governos estão aprovando cada vez mais autorizações pa-ra perfurações em águas profundas. Empresas E&P preveem um grande crescimento em ativida-des offshore, enquanto a exploração e extração de óleo e gás em águas pro-

fundas podem alcançar taxas sem precedentes.Os projetos de águas profundas da superfície

até o leito do mar estão tipicamente em profundi-dades de 1500 a 2000 metros e o número de poços perfurados em profundidades de até 7000 metros continuam crescendo. Nestas profundidades, os ambientes hostis requerem equipamentos especiais e materiais exóticos para que as regulamentações de segurança que envolvem enormes investimentos sejam cumpridas.

Para cumprir com estes desafios e manter a pro-dutividade econômica, a ISCAR desenvolveu ferra-mentas de corte inovadoras e avançadas, apropria-das para usinagem de materiais exóticos que possam suportar os ambientes hostis de águas profundas. O crescente escopo para diferenciação leva a ISCAR a li-derar a forma de inovação através do desenvolvimen-to de novos produtos e ferramentas de corte atuais, enquanto garantem suporte técnico e lógico para ca-da cliente através de uma forte rede global. A ISCAR se compromete a criar soluções para um ambiente mais verde e melhor.

(*) Marcos Rosenzvaig atua no setor de óleo e gás da Iscar ([email protected])

Óleo e Gás

36 • Revista do Aço

Se as expectativas do Instituto de Aço Brasil (IABr) se confirmarem a siderurgia brasileira tão cedo não

vai ter o crescimento esperado. Na percepção de Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do IABr, a alta do dólar que acompanhamos no segundo semestre de 2013 ajudou a criar um cenário “desalentador”. Além disso, o custo Brasil, representado por altos impostos cobrados sobre produção e vendas de produtos siderúrgicos, a taxa de energia que, mesmo com a queda no preço, ainda pesa bastante na planilha e, para deixar o cenário menos favorá-vel, o governo resolveu retirar o benefício da alíquota extra de 10% referente a imposto de importação (II), cobrados desde outubro de 2012 sobre dez produtos de aço impor-tados com o intuito de proteger a indústria nacional.

Apesar disso, o mercado de aços longos começa 2014 com grandes possibilidades de negócios. Notícias do setor

dão conta que o setor terá novos atores e, quem já está no mercado, prepara novos investi-

mentos. A ArcelorMittal anunciou recentemente que ampliou

sua parceria com o Grupo Bekaert nas operações no Brasil, na Costa Rica e no Equador. Em território na-cional, o acordo envolve a

Novidade no segmento de aços longosNOVAS EMPRESAS VÃO INVESTIR NO SETOR E MOVIMENTAÇÃO DOS PLAYERS DEVE AGITAR MERCADO QUE ANDA CARENTE DE NOVIDADESLaura Calado – [email protected] Instituto Aço Brasil

MERCADO

transferência da Cimaf Cabos para o Grupo Bekaert. A Ci-maf, que produz cabos de aço para projetos de infraestru-tura, mineração, óleo e gás, deixará de fazer parte da Belgo Bekaert Arames (BBA), empresa que é uma joint-venture entre a ArcelorMittal e a Bekaert. Em comunicado envia-do a imprensa, a companhia explicou que a operação será feita com a troca de participações nos respectivos negó-cios e, dessa forma, não irá envolver recursos financeiros. A transação depende, ainda, de aprovação dos órgãos regu-ladores de cada país, explicou a ArcelorMittal na nota. Em 2013, a ArcelorMittal aços longos atingiu receita de R$ 41 milhões com o beneficiamento e a venda de coprodutos (resíduos da produção de aço destinados a outros segmen-tos econômicos). São escórias de alto-forno, finos de miné-rios de ferro, finos de carvão vegetal, e outros.

Outra grande do mercado, a Votorantim Siderurgia, a terceira maior em vendas, com cerca 12% de participação fez alterações no comando (veja nota na seção de no-tícias). De janeiro a setembro de 2013, últimos dados da companhia, foram comercializados 1,36 milhão de tonela-das de produtos laminados, 6% a mais que no mesmo pe-ríodo do ano anterior. Nos nove meses, a empresa obteve receita líquida de R$ 2,76 bilhões - valor correspondente a 14% da receita da Votorantim Industrial, holding dos negó-cios industriais.

A Gerdau, líder no segmento de aços longos nas Amé-ricas e uma das principais fornecedoras de aços longos especiais do mundo, anunciou,recentemente, junto ao Go-verno de Minas, investimentos de R$ 5,8 bilhões até 2020, principalmente voltados para a expansão das atividades de mineração de ferro da companhia.

Com esses investimentos, a empresa ampliará sua ca-pacidade de beneficiamento de minério de ferro para 24 milhões de toneladas/ano até 2020. Esses investimentos en-volvem a expansão da unidade de tratamento de minério 2 (UTM 2), com conclusão do projeto programada para o final de 2016, e a construção de uma nova unidade nesse seg-mento (UTM 3), que deverá iniciar sua operação ao término de 2020. Os empreendimentos estarão localizados em Mi-guel Burnier (Ouro Preto) e Várzea do Lopes (Itabirito).

Outras usinas como CSN também devem passar a atuar no setor de aços longos ainda em 2014. Já foi noticiado pela grande imprensa que a usina de longos da CSN está sendo construída na atual instalação de planos em Volta Redonda, Rio de Janeiro. Os investimentos nessa nova unidade giram em torno de R$ 1,2 bilhão de reais. Outra grande do merca-do que também deve atuar no segmento aços longos é a mexicana Simec que tudo indica deve concentrar suas ope-rações em Pindamonhangaba, interior de São Paulo.

Essa movimentação no mercado ajuda a movimentar a cadeia produtora. Desde a parte logística para o escoa-mento da produção até a mão de obra. A chegada da Si-mec é cercada de expectativa. Afinal, o grupo mexicano parece produz 5 milhões de toneladas de aço anuais em unidades localizadas no Mexico, Estados Unidos e Canadá, de onde exporta aço para vários países. A chegada ao Brasil coloca os mexicanos em disputa direta com os brasileiros da Gerdau. O grupo gaúcho concorre com os mexicanos na América do Norte no segmento de aços especiais para automóveis. É uma disputa que merece atenção.

Região NorteA movimentação siderúrgica acontece em todo o Pa-

ís. A fabricante de aço Siderúrgica Norte Brasil (Sinobras) vai investir US$ 200 milhões para dobrar sua capacidade de produção de aços longos em Marabá (PA). A companhia é dividida em quatro partes: um alto-forno para produção

de ferro-gusa, uma aciaria para fazer tarugos de aço, uma laminação para produzir vergalhão e fio-máquina e uma trefilaria. Entre os produtos trefilados, a Sinobras vende fios de aço para construção civil, arames lisos para a indústria, arames recozidos, treliças e telas. A Sinobras planeja fina-lizar a expansão e os ajustes no fim de 2015, para chegar a um ritmo de 800 mil toneladas ao ano de laminados já no meio de 2016. Mas apenas parte do novo volume será vendida diretamente. Do acréscimo de 500 mil toneladas, a companhia destinará 200 mil toneladas ao ano para o Grupo Aço Cearense (distribuidor e centro de serviços de aço), do qual faz parte. As demais 300 mil toneladas serão vendidas ao mercado doméstico, principalmente no Nor-te e Nordeste. Atualmente, a Sinobras tem cerca de 3% do mercado brasileiro de aços longos, que movimenta em tor-no de 11 milhões de toneladas e tem companhias como Gerdau, líder nacional com 45% das vendas, ArcelorMittal (39%), Votorantim (12%) e outros (2%).

Mercado

Representações Ciancio S/C Ltda

11 [email protected] Fagundes Filho, 252cj 126 - Vl Monte Alegre04304-000 - São Paulo - SP

Produtos representados no segmento de aço

• Barras Chatas, Redondas,Quadradas, Cantoneiras

• Redondos Mecânicos até 180mm.

• Tubos de Aço Carbono Estruturais e Condução, Perfi s Padrão e Especiais

• Vergalhões, Telas de Aço e Treliças

• Chapas e Bobinas

an ciancio aprovado.indd 1 7/12/13 12:05 AM

38 • Revista do Aço

No início do ano, a Alacero apresentou um estudo que mostra a situação latino-americana em rela-

ção ao comércio indireto de aço, ou seja, o intercâmbio de bens manufaturados com alto conteúdo de aço. O estudo “Comércio indireto de aço na América Latina: Tendências e Realidade” foi apresentado no mês de janeiro em uma conferência web. O trabalho feito pela Alacero revela que a atividade manufatureira de produtos com conteúdo de aço na região latino-americana está concentrada em pou-cos países e está ameaçada pelas importações maciças que vêm principalmente da China que são feitas muitas vezes em condições desleais ou subvencionadas. Do es-tudo conclui-se igualmente que América Latina é impor-tadora de produtos de comércio indireto de aço. Entre 2000 e 2010 as importações foram multiplicadas por 2,3 enquanto as exportações foram menos dinâmicas com um multiplicador de 1,9. O déficit comercial de 2010 foi o maior da década atingindo USD 71,2 mil milhões.

Além disso, a produção latino-americana de bens com alto conteúdo de aço e as exportações é originá-ria quase exclusivamente em três países: México (69%), Brasil (21%) e Argentina (7%), com uma preponderân-cia do setor automotivo (que responde por 56% das

Alacero faz raio X do mercadoENTIDADE LATINO-AMERICANA MOSTRA ESTUDO DO MERCADO DE AÇO NO CONTINENTEda redação - [email protected]

INTERNACIONAL

exportações), e dos mercados de Estados Unidos, Cana-dá e intra-regionais como destinos (com uma participa-ção em conjunto superior ao 90%).

O trabalho também observou as tendências nas ex-portações e importações no mundo além de identificar as principais correntes e setores ativos da América Latina.

O estudo da Alacero também observa que em alguns países os maiores valores da energia e as altas taxas de impostos geram altos custos de produção para as indús-trias colocando obstáculos no desenvolvimento de no-vos negócios manufatureiros.

ImportaçõesO estudo revela que na evolução das importações de

produtos de comércio indireto para América Latina (Ve-ja Gráfico 1) destaca-se o forte avanço da China em de-trimento de outros países fornecedores (como Estados Unidos ou Canadá) e do comércio intra-regional.

O gráfico 1 mostra que a América Latina importou intra-região 11% do fluxo no ano 2000, melhorando a tendência em 2005 com um máximo de 21%. Contudo, para 2011 o indicador atingiu 16%. Naquele ano, China atingiu 20% das importações, com um volume de 4,1

Instituto Aço Brasil

milhões de toneladas, enquanto no início do século só representou 2%.

É assim que a presença da China supera os fluxos intra-regionais, apresentando uma tendência de desin-dustrialização na América Latina, desencadeada pela crescentepressão sobre as indústrias manufatureiras lo-cais. Além disso, no período observado as importações latino-americanas de comércio indireto tiveram um cres-cimento médio anual de 7%, atingindo em 2010 um vo-lume de conteúdo de aço de 18,3 milhões de toneladas: 49% mais do que o volume registrado em 2009.

Todos os países da região são importadores de manu-faturas com alto conteúdo de aço. Entre eles destacam as

maiores economias como México, Brasil e Argentina. O Mé-xico, o principal importador, representava 58% destas em 2000, mais só chegou a 40% de participação em 2010.

Os outros países da região, com exceção de Venezue-la, aumentaram suas importações, particularmente no caso de Brasil, que representou um 25% das importações em 2010, contra somente 16% no ano 2000. No que diz respeito à composição das importações por categoria, a região mostrou uma tendência para uma maior diversi-ficação durante a primeira década do século 21. O setor automotivo que representou 39% do fluxo em 2000 foi de apenas 35% em 2010. Outros setores também dimi-nuíram ligeiramente ou mantiveram o desempenho ao longo da década. O vencedor do período foi o setor de maquinarias mecânicas que passou de 21% das impor-tações em 2000 para 26% em 2010.

ExportaçõesAs exportações de produtos de comércio indireto

ocorrem principalmente em três países: México, Brasil e Argentina. O México é historicamente o principal expor-tador da região. Em 2000 explicou o 77%, mas sua partici-pação caiu para 69% em 2010. Enquanto, Brasil e Argen-tina aumentaram sua participação atingindo 21% e 7% respectivamente em 2010. No mesmo ano, o volume total em conteúdo de aço nas exportações de América Latina subiu para 15,2 milhões de toneladas. Deste total, 63% (9,6 milhões de toneladas) foram exportadas para Estados Unidos e Canadá.

Internacional

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2000 20012002 2003 2004 200520062007 20082009 20102011

Intra-regional Extra-regional (excluindo a China)China

20%

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87%

11%

Gráfico 01- América Latina: Origem das importações de comércio indireto

Fonte: Alacero-wordsteel (com base em dados COMTRADE)

40 • Revista do Aço

Estes países são os principais parceiros comerciais de México no NAFTA (Tratado norte-americano de livre comércio) e centram a principal atividade de comércio indireto. Em 2011 o volume de exportações registrou um crescimento de 20% em relação a 2010 (Veja Quadro 1).

Os outros destinos, incluindo a União Europeia, prati-camente não importaram da América Latina. Isso mostra quão pouco diversificada é a estrutura de exportação da região, centrada principalmente no NAFTA e na própria zona. Como foi mencionada na apresentação do estudo, esta situação torna-se particularmente vulnerável, espe-cialmente quando o principal destino, Estados Unidos, enfrenta uma situação econômica complexa.

Além disso, destacou-se o valor positivo do cresci-mento nos fluxos intra-regionais que devem resultar, em geral, na criação de cadeias de valor transnacionais, em um melhor uso das sinergias entre os países e econo-mias de escala, permitindo uma indústria mais dinâmi-ca, eficiente e competitiva. Também foi sublinhado que a integração dos países latino-americanos é um desafio essencial para o seu desenvolvimento.

A análise setorial das exportações latino-americanas de produtos manufaturados com alto conteúdo de aço permi-tiu observar a alta concentração no setor automotivo, que já representava 47% do fluxo no ano 2000 e atingiu 56% em 2010, em detrimento dos outros setores (produtos me-tálicos, equipamentos elétricos, eletrodomésticos e outros transportes), com a exceção de um ligeiro aumento em 2

pontos no setor de maquinarias mecânicas no período, chegando em 2010 a representar 16% do total.

Entre 2000 e 2012, as exportações do setor automo-tivo cresceram a um ritmo de 8% anual, atingindo um volume semelhante em conteúdo de aço de 7,1 milhões de toneladas no final da década. Três países são os prin-cipais exportadores de automóveis: México, Argentina e Brasil. Estes dois últimos integram uma cadeia de valor regional no setor por meio do Mercosul.

Dados de 2013 Dados de 2013 divulgados pela Alacero indicam que

as importações de aço laminado da China para América Central atingiram um volume de 693.248 toneladas em 2013, um aumento de 74 % em relação a 2012 que ti-nha fechado com 397.878 toneladas. Com estes dados, América Central foi no ano 2013 o terceiro destino mais importante para os produtos chineses, atrás do Brasil (com 1,4 milhões de toneladas) e Chile (com 792.927 to-neladas). O Brasil aumentou as importações de produtos laminados da China em 51% em 2013.

O resultado total da América Latina mostra que as importações de produtos laminados da China fecharam em 2013 com um volume final de 5,3 milhões de tone-ladas, 17% a mais que em 2012. A América Latina foi responsável pelos 10 % das exportações totais chinesas que totalizaram 54,1 milhões de toneladas no período.

Os produtos mais importados da China para a América Latina durante 2013 foram os planos, com

Internacional

Fonte: Alacero-wordsteel (com base em valores processados pela wordsteel)

Quadro 01 - Distribuição das exportações latino-americanasMilhares de toneladas

2001

9.401

60

52

1

7.154

1.549

55

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1

MUNDO

UNIÃO EUROPEIA

OUTROS EUROPA

PAÍSES CIS

ESTADOS UNIDOS E CANADÁ

AMÉRICA LATINA

ÁFRICA

ORIENTE MÉDIO

ÁSIA E OCEÂNIA

CHINA

OUTROS

9.388

345

18

2

7.139

1.581

65

21

101

31

80

8.469

341

18

4

6.302

1.486

82

33

96

40

63

10.318

448

17

6

7.699

1.751

127

44

133

80

8

12.547

620

28

13

8.827

2.510

202

44

226

62

12

2000

12.166

620

25

21

8.028

2.862

192

65

281

53

14

13.723

656

33

31

9.332

3.108

229

67

185

65

15

14.166

787

37

44

9.062

3.554

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75

283

57

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13.391

862

37

52

7.947

3.748

284

85

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64

18

9.128

503

16

8

5.691

2.478

179

43

137

44

28

12.645

629

29

25

7.983

3.487

149

56

185

86

15

15.233

757

32

37

9.620

4.150

169

67

259

105

4

2002 2003 2004 2005 20072006 2008 2009 2010 2011

um total de 3,5 milhões de toneladas. Destacam--se as lâminas e bobinas de outros de aços liga-dos (1 milhão de toneladas), zincadas a quente (828.410 toneladas) e bobinas a frio (678.963 to-neladas), representando 30%, 23% e 19% do total de aços planos.

As importações chinesas de produtos longos atin-giram um volume anual de 1,2 milhões de toneladas, sobressaindo fio máquina (713.538 toneladas) e bar-ras (445.924 toneladas).

Além disso, foram importadas 523.036 toneladas de tubos sem costura.

Os produtos laminados chineses que tiveram um notório incremento nas importações para Amé-rica Latina em 2013, em relação ao ano anterior, fo-ram bobinas grossas a quente (+148%), fio-máquina (+84%) e cobertas de alumínio e zinco (+81%).

A Alacero é uma entidade civil sem fins lucrativos que reúne a cadeia de valor do aço da América Latina. A entidade foi fundada em 1959 e é formada por 46 empresas de 25 países, cuja produção é de aproxima-damente 70 milhões anuais- representando 95% do aço fabricado na América Latina. A Alacero é reco-nhecida como Organismo Consultor Especial para as Nações Unidas e como Organismo Internacional Não Governamental por parte do Governo da República do Chile, país sede da Secretaria Geral.

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891.0401.268.999

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Planos Tubos sem costura

4

2012 2013

Gráfico 02 - América Latina: Importação de produtos laminados

chineses por tipo, 2012/2013

Fonte: Alacero

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an moldalum 1-4 edição 9.indd 1 9/22/13 6:09 PM

O desafio de garantir produtividade e boa performanceEmbora o sEtor apontE problEmas para 2014, o otimismo garantE lugar ao solCarlos Alberto Pacheco Uma pergunta que se faz – e

se tornou obrigatória – ao empresário da área industrial é a seguinte: como será desenhado o cenário para o setor que utiliza a matéria-prima do aço em 2014? A resposta depende de algumas variáveis. Até porque uma avalia-ção fiel desse quadro depende-rá da reação do mercado após o primeiro trimestre ou mais preci-samente depois do Carnaval. De qualquer forma, pesquisa recente da Confederação Nacional da In-dústria (CNI), divulgada no final do ano passado, intitulada “Perfil dos Fabricantes de Estruturas de Aço – 2013” mostra, senão um céu de brigadeiro, perspectivas animado-ras para o segmento. Foram ouvi-das 684 empresas, das quais 286 de grande porte, 299 médias e 99 pequenas.

Realizada pelo Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) e a Associação Brasileira da Constru-ção Metálica (Abcem), a pesquisa mostra aspectos positivos e nega-tivos. Começando pelo negativo, o percentual das empresas do setor que pretendiam investir no ano passado caiu de 83% para 78,1%, considerado o menor percentual da série histórica iniciada em 2010. A CNI explica que tal retração ocor-reu porque 82,9% das empresas

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44 • Revista do Aço

“consideram a capacidade produ-tiva atual adequada ou mais que adequada para atender à deman-da”. Essa é uma tese.

Segundo o gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da confederação, Flávio Castelo Branco, o  programa de concessões do go-verno e os investimentos em infra-estrutura podem levar a resultados superiores às expectativas iniciais, mas ponderou que é preciso esperar para saber como será a “maturação” desses projetos. Há um temor dos empresários de que projetos em in-fraestrutura saiam logo do papel pa-ra se converterem em realidade.

De acordo com o levantamento, no rol das empresas que desejam investir, 55,8% prometem dar conti-nuidade aos seus projetos e 37,6% delas vão iniciar novos empreendi-mentos. A pesquisa constatou algo

defendido por alguns segmentos: os negócios ‘internos’ são o principal alvo da indústria. Afinal, 79,6% das organizações ouvidas têm o merca-do doméstico como foco principal e apenas 3,6% se concentrariam no mercado externo. Contudo, os em-presários temem alguns riscos para esse investimento, como as incerte-zas da política econômica (60,9%), a reavaliação da demanda ou eleva-ção da ociosidade (38,5%) e o custo do financiamento (29,2%).

Entre o final de 2013 e início des-se ano, percebeu-se uma atmosfe-ra de ligeira incredulidade com os rumos do setor, embora não haja razões para pânico. A Fundação Ge-túlio Vargas (FGV) revelou o recuo do Índice de Confiança da Indústria, de 0,4% entre dezembro e janeiro, passando de 99,9 para 99,5 pontos. Quanto ao nível de utilização da ca-pacidade instalada, uma boa notícia: houve aumento de 0,3 ponto per-centual, para 84,6%. A FGV explicou que o tópico que mede o grau de sa-tisfação com o momento atual dos negócios exerceu a maior influência na alta do índice no atual cenário: houve avanço de 3,4% em relação a dezembro, para 106,6 pontos, o maior patamar desde junho de 2013.

A avaliação do Instituto Aço Brasil sinaliza para um cenário positivo ante as previsões desanimadoras dos eco-nomistas. A palavra “retração” passa ao largo de sua análise conjuntural. O prognóstico leva em consideração a performance da produção nacional de dezembro de 2013 que somou 2,7 milhões de toneladas, ou seja, uma

alta de 4% em comparação a igual mês de 2012. Em relação aos lamina-dos, o quadro é o mesmo: a produção de dezembro, de 2 milhões de tone-ladas, superou em 5,9% os números do último mês do ano retrasado. No total acumulado de 2013 – 34,2 mi-lhões de toneladas de aço bruto e 26,3 milhões de toneladas de lamina-dos, redução de 1% e aumento 2,2%, respectivamente, em relação a 2012.

Em comunicado à Revista do Aço, o IABr está otimista quanto a 2014. “Há perspectiva da queda das importações devido à possível de-sestocagem, aumento das expor-tações face à suave recuperação do cenário internacional e incremento da produção de aço bruto”, justi-ficou a entidade. Quanto às ven-das, o instituto crê em expansão. “As vendas devem crescer 4,4% e o consumo aparente, 3,2%”. No co-municado, o IABr ponderou que a possível redução da produção de automóveis – “normas de seguran-ça se tornarão mandatórias e acaba o IPI reduzido para veículos” – deve-rá ser compensada pela alta de con-sumo na construção civil.

Visão diametralmente oposta a do IABr tem o presidente da GGD Metals, André Dias. Ele não enxerga perspec-tivas animadoras para a indústria do aço em 2014. “Infelizmente, este ano não começa de maneira otimista. São muitos os fatores econômicos que nos levam a crer que será um período com-plicado, sobretudo, pelas expectativas inflacionárias e de baixo crescimento do PIB, principalmente do setor indus-trial”, avalia. A GGD Metals, segundo

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CASTELO BRANCO: PROGRAMA DE CONCESSÕES DO GOVERNO E INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA PODEM SUPERAR EXPECTATIVAS.

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ele, traçou metas conservadoras para um 2014 repleto de incertezas.

Quanto ao volume de vendas, os números até dezembro poderão supe-rar 2014? Se houver avanço, o aumen-to será pequeno. “Nossas expectativas de crescimento são da ordem de 5% a 6%”, prevê o gerente corporativo de marketing da Açotubo, Fernando Del Roy. A empresa busca no segmento de petróleo uma oportunidade para alavancar a sua performance em 2014,

investindo em estoques estratégicos. Del Roy garante que a Açotubo figura no rol dos grandes prestadores de ser-viço da Petrobras.

O segmento de offshore também é uma das apostas do presidente da As-sociação Brasileira da Construção Me-tálica (Abcem), engenheiro Luiz Carlos Caggiano Santos, para alavancar o setor este ano. Embora considere que a demanda de estruturas metálicas continue vindo das indústrias ligadas à siderurgia e mineração, o mercado

parou desde o final de 2013. “As em-presas de engenharia estão com de-manda baixíssima e houve drástica redução das encomendas do setor de mineração. Neste primeiro trimestre, o crescimento será modesto, de até 10%”, avalia Caggiano.

CríticasA política econômica do gover-

no é alvo de críticas dos dirigentes e especialistas. “A política do go-verno Dilma Rousseff deve exercer

Capa

DIAS: GGD METALS TRAÇOU METAS CONSERVADORAS PARA UM 2014 REPLETO DE INCERTEZAS

DEL ROY: EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO DA AÇOTUBO SÃO DA ORDEM DE 5% A 6%

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CAGGIANO: SETOR NÃO ESTÁ FECHANDO GRANDES NEGÓCIOS PORQUE MUITOS MATERIAIS SÃO IMPORTADOS

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46 • Revista do Aço

influência no segmento do aço, so-bretudo por ser um ano de eleição. O modelo praticado pelo governo precisa ser revisto, caso contrário será impossível reverter o quadro de baixo crescimento”, comenta Del Roy. E, como consequência desse ce-nário, o gerente da Açotubo aponta para a retração na venda de  auto-móveis e motos, em virtude do grau de endividamento dos brasileiros. O mercado interno sofrerá com esse quadro de inadimplência, pois es-se modelo de fomentar o consumo interno – na sua ótica – vem susten-tando a economia nos últimos anos.

Já o diretor da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural

(Abece) e membro do Comitê Técnico de

Construção Metálica da entidade, engenheiro João

Luiz Zattarelli, lembrou que 2013 ter-minou com um dado negativo para

a economia brasileira. Em sua visão, a desvalorização do real frente ao dólar, a alta da inflação provocada pelo des-controle governamental no gerencia-mento financeiro do país e, sobretudo, a invasão chinesa na economia mun-dial “provocaram quedas no nível de crescimento do País”.

Em seu comunicado, o próprio Instituto Aço Brasil destacou aspec-tos da não competitividade da in-dústria. A divisão acontece em três fatores: os básicos (insumos) – ener-gia elétrica e gás natural, os estrutu-rais – determinados pelo avanço das importações no mercado doméstico –, que afeta a indústria do aço e se-tores consumidores e os fatores sis-têmicos (ambiente de negócios no País) relacionados ao PIB e nível de investimentos, carga tributária, cus-to de capital, infraestrutura e logísti-ca. No que se refere às importações, Caggiano é enfático: “o setor não

Principais fatores que influenciam o Risco Brasil

Item Positivo Negativo Comentários

Capacidade de pagamento das dívidas públicas externa e interna

Perspectiva de pagamento da dívida

Perspectiva de não pagamento da dívida

Principal indicador. Influencia diretamente o Risco Brasil. Qual investidor aplicaria seus recursos num país que não honrasse seus compromissos externos?

Crescimento do déficit/superávit público

Receitas superando despesas

Despesas superando receitas

As contas do governo têm de fechar. Se não fecham, há a opção dos empréstimos, o que aumenta a dívida. Quanto maior a dívida, mais difícil será honrá-la

Inflação e câmbioManutenção da inflação e do dólar baixos

Inflação e dólar em alta

A diminuição dos juros reais (por causa da inflação alta) e a alta do dólar fazem o investidor perder dinheiro e essa possibilidade o assusta

Situação da Previdência Social

Previdência sustentável a longo prazo

Não sustentável

Uma previdência sustentável não tem o risco de precisar de recursos não próprios para fechar suas contas, o que aumentaria o déficit público

Taxas de Juros Taxas suportáveis Taxas exorbitantes

Se as taxas são exorbitantes, sinal de alerta para os investidores. O País pode estar à beira da bancarrota

Fonte: Revista Espaço Acadêmico

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Vergalhões de aço: impostos são de 36,2% no Brasil ante 19,8% na China

Capa

ZATTARELLI: BOM DESEMPENHO DOS PROJETOS DE ESTRUTURAS DE AÇO, SOBRETUDO OS ATRELADOS AO PAC

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está concretizando grandes negó-cios porque muitos materiais e com-ponentes vêm de fora do País”.

Mesmo com a perda de competi-tividade em função das importações, será possível em algum momento de 2014 sonhar com a indústria exportan-do bens? Del Roy descarta essa possi-bilidade. “Não acredito em nenhuma melhoria significativa nas exportações se o dólar permanecer na casa dos R$ 2,35 a 2,5. O custo Brasil ainda é mui-to caro e nossa infraestrutura precisa melhorar muito nos  próximos  anos”, ponderou. Afastado certo tempo do cenário econômico-financeiro, o custo Brasil volta a ser a “pedra no sapato” do governo federal (veja box).

Custo Brasil é um pesadelo constanteO Instituto Aço Brasil revelou recentemente um dado interessante: a redu-ção média de 20% das tarifas de energia no País, por meio da Medida Provi-sória 579, não surtiu o efeito esperado para a indústria siderúrgica brasileira. Segundo o IAB, o impacto médio no segmento foi de apenas 4% negati-vos. O preço do insumo é um dos componentes do custo Brasil, que retira competitividade do segmento dentro e fora do país. Pesquisa feita pelo ins-tituto mostra que no atual cenário o preço do aço produzido na Alemanha é mais barato do que o fabricado em território nacional. O IAB calcula o custo dos tributos sobre a bobina a quente destinada ao mercado doméstico em 44,3% no Brasil, 21,7% na China e 27,1% na Ale-manha. Já os impostos que incidem sobre o vergalhão de aço, usado na construção civil, são de 36,2% no Brasil ante 19,8% na China e 27,2% na Ale-manha.  Outro fator que pesa contra a competitividade do aço nacional é o câmbio valorizado.E mais: o custo da energia, a manutenção das assimetrias tributárias (entre países), câmbio valorizado e as deficiências da logística impedem que a in-dústria do aço possa competir em condições de igualdade com concorren-tes de outros países num cenário internacional que tem um excedente de capacidade de produção da ordem de 587 milhões de toneladas em 2013, segundo previsão do Worldsteel Association. 

Capa

48 • Revista do Aço

Pessimismos à parte, haverá uma demanda reprimida para

a indústria do aço em 2014? “Resta alguma esperança de que, com as novas concessões e licitações que o governo liberou no final de 2012 para as obras de infraestrutura, al-gumas indústrias possam ter um período mais animador”, argumen-ta o presidente da GGD Metals. De fato, há uma expectativa do setor no andamento de obras fundamen-tais em infraestrutura, tais como a construção de estradas, viadutos e a modernização dos portos. “As empresas estatais não podem fre-ar seus investimentos em face das obras contempladas no Progra-ma de Aceleração do Crescimento (PAC)”, ressalta Caggiano.

Por outro lado, dirigentes e al-tos executivos da indústria consi-deram 2014 como um ano atípico, pois a Copa do Mundo e as elei-ções devem paralisar o País por al-gum tempo – como acredita André Dias – além do número de feriados regionais e nacionais que podem acarretar diminuição importante da produtividade e das vendas do setor. Apesar dessa possível parali-sação, há quem acredite na conti-nuidade do bom desempenho dos projetos de estruturas de aço, so-bretudo aqueles atrelados ao PAC, como é o caso do diretor da Abece. Além disso, a Copa e as Olimpíadas

de 2016 mais os investimentos no setor de infraestrutura, hotelaria, educação, agronegócio, obras de gás e petróleo garantirão o avanço dos projetos das empresas.

Mas que ninguém se iluda: se-gundo o presidente da GGD Metals há o chamado gargalo dos preços. “Todos os bancos internacionais trabalham com aumento do valor do dólar frente ao real, além de existir forte interesse no governo em estabelecer medidas protecio-nistas para a siderurgia local, fa-to que deve impactar nos preços importados e também nos locais”, destacou Dias. Há um segundo de-safio, de acordo com o presidente da Abcem: “o segmento do aço precisa elevar o seu potencial de credibilidade”, defende.

Há sempre um horizonte visível no final do túnel

É certo que qualquer previsão de crescimento da produção e das vendas é mais acertada após o car-naval, quando efetivamente o Brasil terá de correr contra o relógio se quiser recuperar a sua capacidade de investir na indústria. A realização de dois grandes eventos esportivos é um exemplo – e alerta – de que as coisas não estão saindo fora dos trilhos. De qualquer forma, o otimis-mo é a marca do brasileiro. “Espera-mos para 2014 a manutenção do crescimento do setor, mesmo com os problemas de sempre: alta carga tributária, taxa de juros elevada, in-flação e descontrole do governo na administração da dívida pública”, aposta Zattarelli. Afinal, há sempre um horizonte visível quando se al-cança o fim do túnel.

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Setor vive a expectativa do lançamento de obras fundamentais em infraestrutura

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52 • Revista do Aço

Dados da Abimaq mostram que a indústria bra-sileira de máquinas e equipamentos encerrou

2013 com queda de 5,7% no faturamento, para R$ 79,079 bilhões, no segundo ano consecutivo de retra-ção. A queda foi mais intensa que o recuo de 3,4% em 2012. No setor de máquinas, a expectativa para 2014 não é otimista, afirmou o presidente-executivo da enti-dade, José Velloso. “A situação continua piorando desde o começo do segundo semestre de 2012”, disse ele, afir-mando que o setor espera para este ano repetir os R$ 79 bilhões de faturamento de 2013.

A indústria brasileira já teve dias melhores. Uma série de fatores atrapalha que a indústria no geral te-nha um bom desempenho. Embora, no geral, o mo-mento não seja tão bom, é possível verificar alguns

Boas perspectivas para o setor metalmecânico CRIAÇÃO DE NOVOS MERCADOS EM OUTRAS REGIÕES É APOSTA PARA CRESCIMENTO Laura Calado – redaçã[email protected]

CENÁRIO

nichos e otimismo. É o que acontece, por exemplo, com o setor metalmecânica na região Nordeste do País. No mês de agosto de 2013, segundo dados do IBGE, o segmento registrou desempenho positivo. “No Nordeste o setor passa por um momento muito bom. A indústria automobilística está se deslocando para cá. A indústria de petróleo e gás também está em ascensão na Região. São indústrias de poder ger-minativo. Elas criam cadeias de produção na Região”, comenta o secretário executivo do Sindicato das In-dústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétri-co de Pernambuco, Girley Brazileiro.

Outra região do País tradicional no setor é a região Sul. Em entrevista publicada no Jornal do Comércio do RS, Getúlio Fonseca, presidente do Sindicato das

Instituto Aço Brasil

Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elé-trico (Simecs) estima que para 2014 o setor cresça de 5% a 6%, desde que se sustentem algumas con-dições. Dentre elas, a confirmação da expectativa da boa safra agrícola, da liberação de recursos para financiamentos pelo Bndes, situação favorecida pe-las eleições, e política cambial que possa ajudar a melhorar a competitividade do Brasil no exterior. “A orientação dos especialistas é que o empresariado economize neste ano, pois é muito provável que, já em 2015, o Brasil venha a pagar a conta da Copa do Mundo, da redução dos custos da energia elétrica e da crise do transporte coletivo. Temos que produzir e economizar mais neste ano para fazer frente à co-brança de 2015”, afirmou.

No Paraná, não é diferente. Até há pouco tempo, a base da economia paranaense era agrícola, mas o

setor metalmecânico também passou a ganhar for-ça na economia do Estado. Entre os anos de 2000 e 2009, o número de indústrias do setor cresceu 78,5%, conforme dados do Ministério do Trabalho e Empre-go, passando de 3.400 mil para 6.069 estabelecimen-tos. O crescimento dessa indústria está ligado à onda de industrialização fora da região Sudeste que ainda tem o maior número de indústrias, sobretudo no Es-tado de São Paulo.

Estímulo Para dar impulso à indústria brasileira, foi criado o

Projeto Setorial Indústria Mecânica Brasil (PS) reunin-do empresas que desenvolvem produtos, soluções e serviços de alto valor agregado para o setor metal-mecânico. Carolina Machado, gerente do projeto, diz que as empresas integrantes atendem a segmentos

Cenário

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que demandam alta tecnologia, entregas customizadas, qualidade superior e cumprimento fiel de prazos. O pro-grama é voltado para a prospecção de novos mercados e o incremento das exportações. O projeto tem apoio do Governo Federal por meio da Agência de Promoção às Exportações (APEX), órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Ser-viço Nacional de Aprendizagem (SENAI-MG), Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec) e do Banco do Brasil. “Com atuação destacada na inovação e no de-senvolvimento de soluções tecnológicas para os setores de mineração, siderurgia, metalurgia, petroquímico, ge-ração de energia, sucroalcooleiro, ferroviário, petróleo e gás, as empresas associadas investem em projetos que garantem maior produtividade, menores custos e um constante aprimoramento na qualidade dos produtos e serviços”, destaca a gerente.

Ela destaca que o Projeto Indústria Mecânica Brasil é destinado a ajudar e auxiliar as empresas que querem ser ajudadas. “No mínimo, elas precisam dedicar seu tempo e ter entre seus objetivos, foco no mercado inter-nacional. Exportar não é fácil. Na verdade, é ainda mais difícil para o setor metalmecânico, que além de tudo, precisa contar com uma boa logística para escoamento da produção”, explica. Segundo ela, há um estudo feito para o setor que mostra que entre o primeiro contato internacional e uma exportação efetiva, passam cer-ca de 7 anos. Com o projeto, as empresas conseguem encurtar esse tempo para, em média, 4 anos. “Então, de nossa parte, podemos ajudar a empresa na escolha de mercados nos quais ela tende a ter mais sucesso, ou seja, otimizar tempo e recursos para ações que possam gerar resultados”, afirma.

Ela diz ainda que ao participar de um projeto co-mo o PS as empresas menores acabam por se benefi-ciar por estarem trocando informações com empresas que estão em um estágio mais avançado e sabem o caminho das pedras. “Além disso, despesas com par-ticipações de feiras internacionais, contratação de um agente comercial internacional, acesso a estudos

específicos, dentre outros, podem contribuir bastante para que se possa exportar com mais facilidade e se-gurança”, acrescenta.

Carolina Machado diz que esse ano o PS entra em sua segunda fase de execução com boas perspectivas. “Planejamos manter nosso foco em países nos quais temos apresentado resultados satisfatórios, como Mo-çambique, Colômbia e Peru. Ações que promovem o estreitamento de laços comerciais são muito importan-tes no setor metalmecânico como, por exemplo, nossos Projetos Compradores. Esse tipo de ação nos possibilita receber no Brasil os potenciais compradores e mostrá--los in loco nossa capacidade produtiva, inovações tec-nológicas, além de entendermos com maior clareza as demandas do mercado internacional”, aposta.

Mão de obraPara Daniel Almeida, diretor-executivo da Associa-

ção Brasileira de Soldagem (ABS) a indústria metalme-cânica deverá ter um desempenho em 2014 similar ao de 2013. “Já para 2015 prevemos maiores dificuldades ainda, pois será necessário um ajuste fiscal intenso, independente de quem vai assumir a presidência”, an-tecipa. Segundo Almedia, o cenário econômico atual não sinaliza uma boa receptividade a investimentos, a exceção de alguns segmentos como, por exemplo, o automobilístico que trabalha com um planejamen-to de longo prazo em um mercado que tem um bom

Cenário

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ção

potencial. Além disso, ele lembra que o governo federal tem correspondido com o setor automobilístico com uma série desonerações, “mas o conjunto de nossa eco-nomia é muito preocupante, pois os resultados gerados são alarmantes e suscita desconfiança e insegurança aos empresários”, alerta.

Do seu lado, o diretor da ABS lembra que especifica-mente no setor em que atua, a soldagem, um segmento que está intimamente ligado ao setor metalmecânico e, portanto, seu desempenho acompanha o comporta-mento deste setor. “A inovação também exige investi-mentos e se a indústria está retraída com certeza não haverá estímulo à inovação”, pondera. Segundo ele, esse é um problema que tem solução a médio e longo prazo. “Temos falta de pessoal qualificado em todos os níveis. No caso da soldagem, há uma falta gigantesca de

soldadores qualificados e certificados, pois encontra-mos uma parcela muito pequena que passou por uma qualificação porém ao fazer um teste de certificação são reprovados, ou seja foram treinados mas não atendem aos quesitos que baseados em normas garantam que estejam aptos a desempenhar as funções para as quais ele foi qualificado”, diz.

Para tentar preencher essa lacuna, a ABS inicia este ano um curso para técnicos de nível médio. “Ambos os cursos são da estrutura do IIW-International Institute of Welding, Organização presente em 56 países. O Brasil é representado pela ABS”, diz. Ele explica que depois da aprovação nestes cursos os profissionais estão qualifi-cados e em seguida inicia-se o processo de certificação. “As qualificações estão previstas na norma ISO 3834, da-da a sua importância e credibilidade”, finaliza.

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