Panorama Sobre a Educação 2007 Indicadores Da OCDE

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  • 7/26/2019 Panorama Sobre a Educao 2007 Indicadores Da OCDE

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    Education at a Glance 2007: OECD Indicators

    Summary in Portuguese

    Panorama sobre a Educao 2007: Indicadores da OCDE

    Sumrio em Portugus

    O Panorama sobre a Educao um compndio anual de informao sobre os sistemasde educao na OCDE e pases associados. Foca as seguintes reas-chave: participao eprestaes na educao; investimento pblico e privado, educao ao longo da vida; econdies escolares para alunos e professores.

    A edio de 2007 d especial ateno ao ensino superior e revela que apesar da suarpida expanso no existem ainda sinais de que as qualificaes educativas estejam aperder o seu valor.

    E, pela primeira vez, o Panorama sobre a Educaoexplora a questo da eficincia naeducao e fornece algumas indicaes sobre o esforo que ser necessrio caso sepretenda que o ensino atinja a mesma relao de valor/investimento encontrada noutrasprofisses.

    EDUCATION AT A GLANCE 2007: OECD INDICATORS ISBN 92-64-032886 OECD 2007 1

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    OPanorama sobre a Educao constitui a resenha anual da OCDE sobre a

    informao e anlise da educao fornecendo uma rica, comparvel e

    actualizada variedade de indicadores sobre os sistemas de educao nos 30pases membros da OCDE e numa srie de pases parceiros. As principais reasabrangidas so:

    Participao e prestaes na educao

    Despesa pblica e privada na educao

    Balano da aprendizagem ao longo da vida

    Condies para alunos e professores

    A edio de 2007 investiga os efeitos da expanso do ensino superior nosmercados de trabalho. As taxas de diplomados do ensino superior tm crescidosignificativamente nos pases da OCDE nas dcadas mais recentes, mas serque o aumento da oferta de trabalhadores com nveis de qualificao elevadostem sido acompanhado pela criao de empregos melhor remunerados? Ouser que todas as pessoas com um diploma universitrio se contentaro, nofuturo, com o salrio mnimo? Tendo em conta os dados mais recentes eindicadores comparveis entre os pases da OCDE, a publicao Panoramasobre a Educao 2007 revela que a expanso do ensino superior teve umimpacto positivo para o indivduo e para as economias nacionais e que no h,por enquanto, sinais de uma inflao do valor das qualificaes.

    Pela primeira vez, a publicao Panorama sobre a Educao tambmanalisa a questo da eficincia da educao (Indicador B7). Embora esteindicador seja ainda exploratrio, revela a medida do esforo necessrio paraque o ensino se reinvente a si prprio, tal como outras profisses j o fizeram,de modo a fornecer uma melhor relao custo/eficincia num momento decrescentes presses nos oramentos pblicos.

    Aspectos principais desta edio:

    Houve um progresso considervel no nmero de indivduos quecompletam o ensino secundrio nos pases da OCDE.

    Em 22 dos 29 pases da OCDE e nos parceiros econmicos da Estnia,Israel, Federao Russa e da Eslovnia, 60% ou mais dos adultos jcompletaram pelo menos o ensino secundrio, enquanto 26% completaram oensino superior. Constata-se que:

    - A proporo de indivduos entre os 25 a 34 anos em todos os pasesmembros da OCDE que concluram o ensino secundrio em mdia 13 pontospercentuais mais alta que a da faixa etria entre os 45 e os 54 anos. Estatendncia particularmente acentuada na Blgica, Frana, Grcia, Irlanda,Itlia, Coreia do Sul, Portugal e Espanha, assim como no parceiro econmicoChile, os quais viram um aumento de 20 pontos percentuais ou mais nonmero de jovens adultos que completaram o ensino secundrio.

    Tabela A1.1a. DesempenhoEducacional populao adulta

    (2005)

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    - Em todos os pases da OCDE, os jovens adultos (25-34 anos) tm trsvezes mais probabilidade de se terem diplomado em cincias do que outrosadultos (55-64 anos). No entanto, esta proporo desce para menos de duas

    vezes para o caso das engenharias. Na Dinamarca, Alemanha, Hungria eNoruega, em breve iro sair mais engenheiros do mercado de trabalho do queos que entraram em anos recentes.

    - Entre a populao mais jovem a tendncia vai para as cincias sociais,cincias empresariais e direito. Quase um tero da populao adulta ingressounestas reas de estudo. Os jovens adultos detm quase 3.5 vezes mais grausindividuais nestas reas do que os adultos mais velhos.

    - A proporo das faixas etrias mais novas e mais velhas a enveredarpelos estudos na rea da educao est prxima de 1 nos pases da OCDE. NaDinamarca, Alemanha, Holanda, Sucia e no Reino Unido esta proporo

    inferior a 1, indicando um potencial problema para encontrar educadores vistoque no haver educadores suficientes para substiturem os que se reformaronos prximos anos.

    No entanto observam-se variaes no desempenho de jovens de 15anos entre programas de ensino geral (de prosseguimento de estudos)e vocacional (profissionalizante).

    Em 9 dos 10 pases da OCDE para os quais h dados disponveis, osresultados do PISA 2003 revelam que os jovens de 15 anos em programasprofissionais e pr-profissionais apresentam resultados estatisticamentesignificativos de desempenho inferior em matemtica, comparativamente

    queles que frequentam os cursos gerais (de prosseguimento de estudos). Emmdia, no conjunto dos pases da OCDE, os jovens de 15 anos inscritos emprogramas gerais (de prosseguimento de estudos) revelam um desempenhosuperior em 45 pontos, e aps o ajuste de factores socio-econmicos adiferena ainda se mantm em 27 pontos de diferena.

    Mais jovens concluem o ensino secundrio e o equilbrio entre osgneros est a mudar.

    Desde 1995, a taxa de concluso do ensino secundrio tem aumentado auma mdia de 7% nos pases da OCDE com informao comparvel. Em 21

    dos 24 pases da OCDE, a taxa de concluso excede os 70%, enquanto que naFinlndia, Alemanha, Grcia, Irlanda, Japo, Coreia e Noruega igual ousuperior a 90%. Entretanto, a disparidade entre as taxas de concluso doMxico e da Turquia e os outros pases da OCDE est a diminuir.

    - As mulheres tm agora mais probabilidade de concluir o ensinosecundrio que os homens um reverso do padro histrico. A taxa deconcluso para as mulheres mais baixa que a dos homens apenas na Coreia,Sua e Turquia; so iguais dos homens apenas no pas parceiro da Eslovnia.

    - Enquanto em muitos pases os homens tm mais probabilidade de seguircursos profissionais, em quase metade dos pases representados, ou no existediferena entre os gneros ou h uma maior proporo de mulheres a enveredar

    Quadro A2.3.Taxas deconcluso do Ensino

    Secundrio em programasgerais (orientados para o

    prosseguimento de estudos), porgnero (2005)

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    por este tipo de estudos.

    O nmero de diplomados do ensino superior tambm est a

    aumentar.

    No conjunto dos 24 dos pases da OCDE com informao comparvel, umamdia de 36% dos alunos completaram um grau universitrio tradicional. Naustria, Finlndia, Itlia, Portugal, na Repblica Eslovaca e na Sua, as taxasde diplomados duplicaram ao longo dos ltimos 10 anos. No entanto, existemgrandes disparidades entre os pases em termos das taxas de alunos queconcluem com sucesso quer um grau universitrio quer o ensino superiorpolitcnico. Os indicadores mostram que:

    - As taxas de diplomados de universidades tradicionais variam entre os20% ou menos em pases como a ustria, Alemanha e Turquia e mais de 40%

    na Austrlia, Dinamarca, Finlndia, Islndia, Itlia, Holanda, Nova Zelndia,Noruega e Polnia. Essas taxas de diplomados tendem a ser superiores empases onde os cursos so de menor durao.

    - A taxa de diplomados de cursos de menor durao e de orientaoprofissionalizante (ensino politcnico) representa 9%, e a taxa de diplomadosdos cursos conducentes a qualificaes em investigao avanada correspondea 1.3%.

    - No conjunto dos 19 pases da OCDE para os quais h informaodisponvel, uma mdia de 30% dos alunos inscritos no ensino superior no oconclui.

    Existem grandes variaes percentuais de jovens que esperamingressar no ensino superior.

    Cerca de 57% dos jovens de 15 anos em pases da OCDE esperamingressar na universidade, mas esta taxa varia entre valores to altos como 95%na Coreia e valores to baixos como 21% na Alemanha. Os indicadoresmostram que as expectativas variam de pas para pas consoante os nveis dedesempenho individuais, gnero, antecedentes socio-econmicos e estatuto deimigrao.

    - A informao recolhida em 2003 atravs do Programa da OCDE para

    Avaliao Internacional de Estudantes (PISA) demonstra que as expectativasdos jovens de 15 anos, em termos da concluso de um programa de nvelsuperior, esto directamente relacionadas com o seu desempenho namatemtica e na leitura.

    - Independentemente das suas prestaes acadmicas, os jovens de 15 anosde antecedentes socio-econmicos mais baixos tm menos probabilidade decompletar o ensino superior do que os de antecedentes socio-econmicos denvel mais elevado.

    - Na maioria dos pases, os jovens de 15 anos descendentes de imigrantestm maior probabilidade de concluir um programa de nvel superior do que osseus pares do pas de origem. As expectativas relativas destes alunos so ainda

    Quadro A3.1.Taxas deconcluso Superior -Tipo A

    (1995, 2000, 2005)

    EDUCATION AT A GLANCE 2007: OECD INDICATORS ISBN 92-64-032886 OECD 2007 4

    http://www.oecd.org/dataoecd/20/29/39297872.pdf?contentId=39297873http://www.oecd.org/dataoecd/20/29/39297872.pdf?contentId=39297873http://www.oecd.org/dataoecd/20/29/39297872.pdf?contentId=39297873http://www.oecd.org/dataoecd/20/29/39297872.pdf?contentId=39297873http://www.oecd.org/dataoecd/20/29/39297872.pdf?contentId=39297873http://www.oecd.org/dataoecd/20/29/39297872.pdf?contentId=39297873http://www.oecd.org/dataoecd/20/29/39297872.pdf?contentId=39297873http://www.oecd.org/dataoecd/20/29/39297872.pdf?contentId=39297873http://www.oecd.org/dataoecd/20/29/39297872.pdf?contentId=39297873
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    mais elevadas quando comparadas com as de alunos do pas de acolhimentocom aptides e antecedentes socio-econmicos similares.

    As escolas e as sociedades enfrentam grandes desafios na integraode imigrantes.

    A migrao internacional tornou-se uma questo-chave na maioria dospases da OCDE causando debates intensos sobre como podem os imigrantesser integrados com sucesso nas sociedades e nos mercados de trabalho. O PISAacrescenta uma nova e importante perspectiva discusso com a suaanlise/diagnstico do sucesso educacional dos alunos de 15 anos que provmde famlias imigrantes. evidente que no futuro surgiro desafios srios paraos sistemas educativos, especialmente na Europa. Os indicadores mostram que:

    - Entre os 14 pases da OCDE com populaes imigrantes significativas, os

    alunos de primeira-gerao ficam em mdia 48 pontos equivalente a mais deum ano escolar atrs dos seus colegas nativos na escala matemtica do PISA.A desvantagem no desempenho de alunos de segunda-gerao ainda de unssignificativos 40 pontos. No Canad, Luxemburgo, Sucia e Sua e no pasparceiro de Hong Kong - China, os alunos de segunda-gerao tm umdesempenho significativamente melhor que os de primeira-gerao, sendo adisparidade no desempenho reduzida a 31 pontos na Sua e a 58 pontos naSucia.

    - A desvantagem no desempenho de alunos com antecedentes de imigraovaria largamente entre os pases membros, desde valores insignificantes naAustrlia, Canad e Nova Zelndia at mais de 90 pontos na Blgica e

    Alemanha, mesmo para crianas de segunda-gerao.

    Poucos pases podem dar-se ao luxo de confiar apenas nas famliasricas em bens e/ou capital humano para fornecer sociedadeindivduos com nveis de educao elevados.

    O sucesso dos pases, em termos de facultarem aos alunos de fracosrecursos socio-econmicos o acesso ao ensino superior, varia muito. Odecrscimo de empregos no-qualificados em pases desenvolvidos sugere queos trabalhadores pouco qualificados esto em risco de se tornarem um fardosocial crescente e podem enfrentar desigualdades cada vez maiores. A

    necessidade de nivelar os patamares entre alunos de famlias economicamentemais favorecidas e menos favorecidas no apenas uma questo de igualdade,mas tambm uma forma de aumentar o campo de recrutamento para empregosaltamente qualificados e um aumento geral da competitividade no emprego. Osindicadores mostram que:

    - Em muitos pases, os alunos tm maior probabilidade de ingressar noensino superior se os seus pais tiverem cursos superiores. A Irlanda e aEspanha facultam o acesso mais equitativo ao ensino superior enquanto naustria, Frana, Alemanha e Portugal os alunos de menores recursos socio-econmicos tm apenas metade da probabilidade de ingressar no ensinosuperior do que a sua proporo na populao poderia sugerir.

    Caixa C3.1Crescimento alongo prazo no nmero de

    alunos inscritos fora do seu pasde nacionalidade.

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    http://www.oecd.org/dataoecd/19/50/39298167.pdf?contentId=39298168http://www.oecd.org/dataoecd/19/50/39298167.pdf?contentId=39298168http://www.oecd.org/dataoecd/19/50/39298167.pdf?contentId=39298168http://www.oecd.org/dataoecd/19/50/39298167.pdf?contentId=39298168http://www.oecd.org/dataoecd/19/50/39298167.pdf?contentId=39298168http://www.oecd.org/dataoecd/19/50/39298167.pdf?contentId=39298168http://www.oecd.org/dataoecd/19/50/39298167.pdf?contentId=39298168http://www.oecd.org/dataoecd/19/50/39298167.pdf?contentId=39298168http://www.oecd.org/dataoecd/19/50/39298167.pdf?contentId=39298168http://www.oecd.org/dataoecd/19/50/39298167.pdf?contentId=39298168http://www.oecd.org/dataoecd/19/50/39298167.pdf?contentId=39298168
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    Quanto mais tempo uma pessoa investe no ensino, maior aprobabilidade de obter emprego e ser melhor remunerado.

    As economias dos pases da OCDE dependem cada vez mais de umaoferta estvel de trabalhadores bem qualificados, e esta uma tendncia queprovavelmente aumentar. Consoante as populaes dos pases da OCDEenvelhecem, os nveis mais altos de habilitao acadmica e uma idade dereforma mais tardia ajudaro a baixar as taxas de dependncia e a aliviar o pesodo financiamento das penses pblicas. Os indicadores mostram que:

    - As taxas de emprego aumentam consoante o grau acadmico obtido namaioria dos pases da OCDE. Com poucas excepes, a taxa de emprego paradiplomados do ensino superior significativamente superior dos diplomadosdo ensino secundrio.

    -A taxa de emprego feminino um factor essencial no clculo das taxasglobais de emprego. Os sete pases Dinamarca, Islndia, Nova Zelndia,Noruega, Sucia, Suia e o Reino Unido com mais alta taxa de emprego paraos indivduos com idades compreendidas entre os 25 e os 64 anos tambmesto entre os que possuem maior taxa de emprego para a populao feminina.

    - As diferenas nas taxas de emprego entre homens e mulheres so maioresem grupos com menores habilitaes acadmicas. Entre aqueles semqualificaes secundrias a possibilidade de estar empregado 23% mais altapara os homens do que para as mulheres. Esta taxa desce para 10 pontospercentuais para os mais qualificados.

    - No conjunto dos 25 pases da OCDE e no pas parceiro Israel, osindivduos com cursos universitrios e formao avanada para a investigaocientfica tinham rendimentos pelo menos 50% mais altos do que os indivduoscujo nvel mximo de escolaridade alcanado era inferior ao ensino secundrio.

    - Em todos os pases estudados, a populao feminina ganha menos do quea populao masculina com iguais nveis de habilitaes acadmicas. Elasganham habitualmente entre 50% e 80% do vencimento auferido por homenscom os mesmos nveis de escolaridade.

    Os pases da OCDE despendem 6.2% do seu PIB colectivo eminstituies de ensino e esto a comear a pensar mais sobre a

    eficincia dos seus sistemas educativos.

    A expanso da educao tem sido acompanhada por investimentosfinanceiros massivos. Entre 1995 e 2004, e para todos os nveis educativoscombinados, a despesa em instituies de ensino aumentou em mdia 42% nospases da OCDE. Os indicadores mostram que no conjunto dos pases daOCDE, os resultados da educao podem ser aumentados em 22% mantendoos nveis actuais de investimento, evidenciando-se o seguinte:

    - A despesa com os servios educativos fundamentais (excluindoactividades de investigao e desenvolvimento e servios suplementares) eminstituies de ensino superior , em mdia, de 7 664 dlares americanos por

    Tabela A9.1Taxas privadasinternas de retorno para umindivduo que obtenha uma

    licenciatura de nveluniversitrio, ISCED 5/6 (2003)

    Tabela B2.1.Despesa cominstituies de ensino empercentagem do PIB para todos

    os nveis de educao (1995,2004)

    EDUCATION AT A GLANCE 2007: OECD INDICATORS ISBN 92-64-032886 OECD 2007 6

    http://www.oecd.org/dataoecd/20/28/39297920.pdf?contentId=39297922http://www.oecd.org/dataoecd/20/28/39297920.pdf?contentId=39297922http://www.oecd.org/dataoecd/20/28/39297920.pdf?contentId=39297922http://www.oecd.org/dataoecd/20/28/39297920.pdf?contentId=39297922http://www.oecd.org/dataoecd/20/28/39297920.pdf?contentId=39297922http://www.oecd.org/dataoecd/20/28/39297920.pdf?contentId=39297922http://www.oecd.org/dataoecd/20/28/39297920.pdf?contentId=39297922http://www.oecd.org/dataoecd/20/27/39297945.pdf?contentId=39297946http://www.oecd.org/dataoecd/20/27/39297945.pdf?contentId=39297946http://www.oecd.org/dataoecd/20/27/39297945.pdf?contentId=39297946http://www.oecd.org/dataoecd/20/27/39297945.pdf?contentId=39297946http://www.oecd.org/dataoecd/20/27/39297945.pdf?contentId=39297946http://www.oecd.org/dataoecd/20/27/39297945.pdf?contentId=39297946http://www.oecd.org/dataoecd/20/27/39297945.pdf?contentId=39297946http://www.oecd.org/dataoecd/20/27/39297945.pdf?contentId=39297946http://www.oecd.org/dataoecd/20/27/39297945.pdf?contentId=39297946http://www.oecd.org/dataoecd/20/27/39297945.pdf?contentId=39297946http://www.oecd.org/dataoecd/20/27/39297945.pdf?contentId=39297946http://www.oecd.org/dataoecd/20/28/39297920.pdf?contentId=39297922http://www.oecd.org/dataoecd/20/28/39297920.pdf?contentId=39297922http://www.oecd.org/dataoecd/20/28/39297920.pdf?contentId=39297922http://www.oecd.org/dataoecd/20/28/39297920.pdf?contentId=39297922http://www.oecd.org/dataoecd/20/28/39297920.pdf?contentId=39297922http://www.oecd.org/dataoecd/20/27/39297945.pdf?contentId=39297946http://www.oecd.org/dataoecd/20/28/39297920.pdf?contentId=39297922
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    aluno, variando desde 4 500 dlares americanos ou menos na Grcia, Itlia,Polnia e Turquia, para mais de 9 000 dlares americanos na Austrlia,ustria, Dinamarca, Noruega, Sua e Estados Unidos.

    - Os pases da OCDE gastam em mdia 81 485 dlares americanos poraluno ao longo da durao dos ensinos bsico e secundrio, variando entremenos de 40 000 dlares americanos no Mxico, Polnia, Eslovquia eTurquia at 100 000 dlares americanos ou mais na ustria, Dinamarca,Islndia, Luxemburgo, Noruega, Sua e Estados Unidos.

    - Menos despesa por unidade no conduz necessariamente a menordesempenho. Por exemplo, as despesas acumuladas da Coreia e da Holandaesto abaixo das mdias da OCDE, no entanto, ambos esto entre os pasescom melhor desempenho no inqurito PISA 2003.

    As fontes privadas de financiamento para a educao esto a tornar-se cada vez mais importantes...

    Em mdia, os pases da OCDE destinam 13.4% do total da despesa pblicas instituies de ensino, mas este valor varia entre 10% ou menos naRepblica Checa, Alemanha, Grcia, Itlia e Japo at mais de 20% no Mxicoe na Nova Zelndia. Em 2004, uma mdia de 87% das despesas em todos osnveis de ensino proveio de fontes pblicas. Em todos os pases para os quaisexiste informao comparvel, para todos os nveis de educao combinados, oinvestimento pblico aumentou entre 1995 e 2004. No entanto, a despesaprivada aumentou ainda mais em quase trs quartos destes pases. Cerca de24% das despesas em ensino superior e 20% das despesas em instituies de

    ensino pr-escolar vieram de fontes privadas.

    mas a proporo de financiamento privado, assim como aspropinas, variam muito nos pases da OCDE.

    Observam-se grandes diferenas entre os pases membros da OCDE e ospases parceiros relativamente mdia das propinas cobradas pelas instituiesde ensino superior tipo-A. Um quarto dos pases da OCDE (os nrdicos, aRepblica Checa, Irlanda e Polnia) no cobra propinas no ensino pblico. Poroposio, as instituies pblicas num quarto dos pases da OCDE e pasesparceiros cobram propinas a alunos nacionais superiores a 1 500 dlares

    americanos. Entre os 19 pases da Unio Europeia analisados, apenas 2 tmpropinas anuais que representem mais do que 1 100 dlares americanos poraluno nacional a tempo inteiro, mas estas despesas relacionam-se comestabelecimentos de ensino privados dependentes de apoio estatal.

    Nos pases da OCDE onde os alunos tm de pagar propinas podem,no obstante, ter tambm acesso ao ensino superior tipo-A.

    - Os pases da OCDE onde se solicita aos alunos que paguem propinas epodem beneficiar de subsdios pblicos especialmente significativos nodemonstram nveis mais baixos de acesso ao ensino superior tipo-A, emcomparao com a mdia da OCDE. Por exemplo, a Austrlia (82%) e a Nova

    Tabela B2.2.Despesa cominstituies de ensino em

    percentagem do PIB (2004)

    EDUCATION AT A GLANCE 2007: OECD INDICATORS ISBN 92-64-032886 OECD 2007 7

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    Zelndia (79%) tm uma das mais elevadas taxas de entrada no ensino superiortipo-A e a Holanda (59%) e os Estados Unidos (64%) esto acima da mdia daOCDE. O Reino Unido (51%) est ligeiramente abaixo da mdia da OCDE

    (54%), embora a entrada no ensino superior tipo-A tenha registado umaumento de 4 pontos percentuais entre 2000 e 2005.

    As pessoas esto a aproveitar as oportunidades de ensino quer maiscedo na vida como mais tarde, e cada vez mais pessoas procuram oensino no estrangeiro.

    Embora existam variaes substanciais entre os pases em termos das taxasde participao na educao e formao contnua no-formal em contextolaboral, em quatro dos pases da OCDE Dinamarca, Finlndia, Sucia eEstados Unidos mais de 35% da populao entre os 25 e os 64 anos

    participou nesse tipo de educao e formao nos ltimos 12 meses.- Os adultos com nveis mais altos de educao tm maior probabilidade de

    participar na educao e formao contnua no-formal em contexto laboral doque adultos com nveis mais baixos de educao.

    - Em mais de metade dos pases da OCDE, 70% das crianas entre os 3 e 4anos esto inscritas quer no ensino pr-escolar quer no ensino primrio. Nos 19pases europeus da OCDE essa proporo atinge os 75.9%.

    - Em 2005, mais de 2.7 milhes de alunos universitrios estavam inscritosem estabelecimentos de ensino fora dos seus pases de nacionalidade,representando um aumento de 5% no total de alunos estrangeiros do ano

    anterior.

    A durao dos cursos, salrios dos professores e rcio de alunos porprofessor variam muito de pas para pas.

    As decises sobre quantas horas e anos os alunos passam na sala de aulas eas disciplinas que estudam, reflectem as prioridades e preferncias nacionais.As limitaes oramentais tambm contribuem para moldar o ensino: ossalrios dos professores representam o maior custo individual na educao e,como tal, representam uma condicionante vital para os legisladores queprocuram manter a qualidade do ensino bem como conter as despesas. Apesardo tamanho das turmas se ter tornado um tpico aceso em muitos pases da

    OCDE, as evidncias do seu impacto no desempenho dos alunos so dspares.Entre as evidncias nestes aspectos intrnsecos da poltica educativa,salientam-se as seguintes:

    - Entre os pases da OCDE, o ensino da leitura, escrita e literatura,matemtica e cincias, consiste em cerca de 50% do tempo de instruoobrigatrio dos alunos entre os 9 e os 11 anos. Na Austrlia e nos pasesparceiros do Chile e de Israel, 13% ou menos do currculo obrigatrio dedicado leitura, escrita e literatura; enquanto em Frana, Mxico e Holanda30% ou mais do currculo obrigatrio dedicado a estas disciplinas.

    - Os salrios dos professores com, pelo menos 15 anos de experincia no

    Tabela D3.2Salrios dosprofessores (mnimo, aps 15anos de experincia e mximo)

    no ensino secundrio (2005)

    EDUCATION AT A GLANCE 2007: OECD INDICATORS ISBN 92-64-032886 OECD 2007 8

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    ensino secundrio, so mais de duas vezes o nvel do PIB per capita na Coreiae no Mxico; na Islndia, Noruega e no pas parceiro de Israel os salrios so75% ou menos do que o PIB per capita. Estes salrios variam entre menos de

    16 000 dlares americanos na Hungria e 51 000 dlares americanos ou mais naAlemanha, Coreia e Sua e mais de 88 000 dlares americanos noLuxemburgo.

    - Embora a avaliao dos alunos em termos de responsabilizao dasescolas e a preparao de avaliaes sejam cada vez mais comuns nos pasesda OCDE e dois teros dos pases membros da OCDE tenham regulamentaoque exige avaliao ou autoavaliao do 3 ciclo do ensino bsico, muitopoucos pases fazem uso das avaliaes das escolas e informao provenienteda anlise contabilstica das escolas para atribuir recompensas e/ou sanesfinanceiras s escolas.

    - De 2000 a 2005, o tamanho mdio das turmas no variou significativamente,mas as diferenas em termos do tamanho das turmas nos pases da OCDEparecem ter diminudo. O tamanho das turmas diminuiu em pases que tinhamturmas relativamente grandes, como o Japo, Coreia e Turquia, e aumentou empases com turmas de tamanho relativamente pequeno como a Islndia.

    OECD 2007

    Este sumrio no uma traduo oficial da OCDE.

    A reproduo deste sumrio permitida desde que sejam mencionados o copyright da OCDE e ottulo da publicao original.

    Os sumrios multilinges so tradues dos excertos da publicao original da OCDE,publicada originariamente em Ingls e Francs.Encontram-se livremente disponveis na livraria on-line da OCDEwww.oecd.org/bookshop/Para mais informaes, entre em contato com a OECD Rights and Translation unit, Public Affairs

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