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31/5/2011
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Conceito:
� Parada Cardiorrespiratória: Interrupção súbita e brusca
da circulação sistêmica e da respiração.
� Morte Biológica Irreversível: Deterioração irreversível
dos órgãos e sistemas, que se segue à PCR, quando não se
instituem as manobras de circulação e oxigenação.
� Morte Encefálica (frequentemente referida como morte
cerebral): ocorre quando há lesão irreversível do tronco e
do córtex cerebral, por injúria direta ou falta de oxigenação,
por um tempo, em geral, superior a 5min em adulto com
normotermia.
� Reanimação Cardiopulmonar (RCP): é um
procedimento de emergência aplicado quando constatamos
que a vítima teve uma parada das atividades do coração e do
pulmão.
Função do Coração
� Bomba Dupla: bombeia o sangue para ospulmões e para todo o corpo;
� Em adultos bate cerca de 70 vezes porminuto; e
� Cada batimento cardíaco é iniciado por umestímulo elétrico.
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SITUAÇÕES COM MAIOR RISCO DE EVOLUIR PARAUMA PCR
Cardiopatias (destas, a doença aterosclerótica coronária é a
mais importante)Pneumotórax hipertensivo
Hipertensão arterial Hemopericárdio
Diabetes Choque Elétrico
Antecedentes familiares de morte súbita
Obstrução das vias aéreas
Anóxia Broncoespasmo
Afogamento Reação anafilática
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Parada Cardíaca Por Ritmo Cardíaco Anormal
� Taxa de sobrevivência e precocidade da RCP e SAV.
Início da RCP
minutos
Chegada SAV
Minutos
Taxa( % ) Sobrevivência
0-4 0-8 43
0-4 16+ 10
8-12 8-16 6
8-12 16+ 0
12 + 12+ 0
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Morte Cardíaca Súbita� As melhores chances de sobrevivência dependem
da RCP e da desfibrilação precoces.
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4 Min: Inicia-se a lesãocerebral
10 Min: Mortecerebral estabelecida
Modalidades de Parada Cardiorrespiratória
� Assistolia - É a cessação de qualquer atividade elétricaou mecânica dos ventrículos.
� Fibrilação ventricular - É a contração incoordenada domiocárdio em conseqüência da atividade caótica dediferentes grupos de fibras miocárdicas, resultando naineficiência total do coração em manter um rendimento devolume sangüíneo adequado.
� Taquicardia ventricular sem pulso - É a sucessão rápidade batimentos ectópicos ventriculares que podem levar àacentuada deterioração hemodinâmica, chegando mesmo aausência de pulso arterial palpável, quando, então, éconsiderada uma modalidade de parada cardíaca, devendoser tratada com o mesmo vigor da FV.
� Atividade elétrica sem pulso (AESP) - Écaracterizada pela ausência de pulso detectável napresença de algum tipo de atividade elétrica, comexclusão de taquicardia ou FV.
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Sinais e Sintomas da PCR
� Dor torácica;
� Sudorese;
� Palpitações precordiais;
� Tontura
� Escurecimento visual
� Perda de consciência
� Alterações neurológicas
� Sinais de baixo débito cardíaco
� Parada de sangramento prévio
Sinais Clínicos
� Inconsciência;
� Ausência de movimentos respiratórios;
� Ausência de pulsos em grandes artérias (femural e
carótidas) ou AUSÊNCIA DE SINAIS DE
CIRCULAÇÃO
Quando não fazer RCP?
Quando a presença de sinais de morte evidente:
1. Decapitação;
2. Esmagamento completo de cabeça ou tórax com PCR;
3. Calcinação (tornarse cinzas) ou carbonização (em forma
de carvão);
4. Estado de putrefação ou decomposição;
5. Rigidez cadavérica (rigor mortis);
6. Apresentação de manchas hipostáticas (livor mortis);
7. Secção do tronco.
OBSERVAÇÃO:
Em termos legais, somente um
profissional médico poderá atestar que
uma pessoa está definitivamente morta.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR As diretrizes do AHA 2010, enfatizam RCP de alta
qualidade:
� Frequência da compressões de 100/min;
� Profundidade mínima da compressão de 5 cm para
adulto, aproximadamente 4 cm para bebês e 5 cm para
crianças;
� Retorno total do tórax apos cada compressão;
� Minimização das interrupções nas compressões
torácicas;
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Nova sequência da análise primária:
D – Perigo de cena
R - Reponsividade
C – Circulação (compressão torácica precoce)
A – Liberação das vias aéreas
B - Respiração
Localizando a Posição das Mãos para Compressões Torácicas
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Localizando a Posição das Mãos para Compressão Torácica (cont.)
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Localizando a Posição das Mãos para Compressão Torácica (cont.)
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Mãos no Tórax para Compressões Torácicas
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Compressões Torácicas
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Compressões Torácicas� Comprima 5 cm
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Compressões e Ventilações
� Razão compressão:ventilação de 30:2
� Cheque pelo retorno da circulação espontânea
após cinco ciclos;
� Reinicie o ciclo com as compressões;
(se não houver pulso ou respiração).
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Necessidade de Troca
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Uso correto da ventilação com máscara Pocket
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Uso correto da ventilação Máscara AMBÚ 2 mãos
Uso correto da ventilação Máscara AMBÚ 2 mãos
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Uso correto da ventilação Máscara –AMBÚ 4 mãos
Manobra > 8 anos
Adulto
1 a 8 anos
criança
Latente
< de 1 ano
Vias aéreas
Inclinação da cabeça e elevação do queixo se trauma ,tração da mandibula
Inclinação da cabeça e elevação do queixo se trauma ,tração da mandíbula
Inclinação da cabeça e elevação do queixo se trauma ,tração da mandíbula
Respiração inicial
2 respirações
2 segundos
2 respirações
1 a ½ seg
2 respirações
1 a ½ seg
repirações subsequentes
10 a 12 p/ min 20 p/ min 20 p/ min
Pulso checar Carotídeo Carotídeo Braquial ou femural
Pontos anatômicos
Metade inferior
esterno
Metade inferior
esterno
um dedo abaixo da linha inter-mamária.
Manobra > 8 anos
Adulto
1 a 8 anos
criança
Latente
< de 1 ano
Método de compressão
Punho e base
das mãos
Punho e base das
mãos2 ou 3 dedos ou 2 polegares com as mãos envovolvendoo tórax
Profundidade
5 cm 5 cm 4 cm
Freqüência de compressão
100/min 100/min Pelo menos 100/min
RN 120min
Relação compressão / ventilação
30: 2 30:2 30:2RN 30:2
Glossário:� Normotermia: temperatura normal.
� Aterosclerótica Coronária: doença arterialcoronariana ou arteriosclerose coronariana écaracterizada pelo estreitamento dos vasos que supremo coração em decorrência do espessamento da camadainterna da artéria devido ao acúmulo de placas.
� Anoxia é a "ausência" de oxigênio, um agravanteda hipóxia.
� Pneumotórax hipertensivo: desenvolve-se quando o arproveniente do(s) pulmão(ões) ou do meio ambiente(pneumotórax traumático) passa para a cavidade pleural,com a possibilidade de que este possa ser comprimidodevido a um mecanismo valvular.
� Hemopericárdio: É o acúmulo de sangue no sacopericárdico (pericardio).
� Broncoespasmo: estreitamento da luz bronquial comoconsequência da contração da musculatura dos brônquios,o que causa dificuldades para respirar.
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