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PARECER TÉCNICO
ÁGUA SUBTERRÂNEA
Marina Ferreira de Melo
Gestora Ambiental
______________________
Rubrica
1.365.390-2 Masp Data: 03/07/2019
“Documento para simples conferência: não substitui o original, que poderá ser solicitado diretamente na unidade de análise.”
Danúbia Gonçalves Cardoso Coordenadora URGA SM
Data: 03/07/2019
Processo: 29156/2019 Protocolo: 0395120/2019 Dados do Requerente/ Empreendedor
Nome: MINERAÇÃO BMW LTDA. CPF/CNPJ: 32.184.831/0001-57 Endereço: RUA PERNAMBUCO, 156
Bairro: ALFREDO CUSTÓDIO Município: POUSO ALEGRE/MG
Dados do Empreendimento Nome/Razão Social: MINERAÇÃO BMW LTDA. CPF/CNPJ: 32.184.831/0001-57 Endereço: ESTRADA DEJANIRA FRA\NCO FERNANDES, 907. FAZENDA BARRA.
Distrito: IPIRANGA Município: POUSO ALEGRE
Responsável Técnico pelo Processo de Outorga Nome do Técnico: PEDRO HENRIQUE RAMOS CREA: 5063561937
Dados do uso do recurso hídrico UPGRH: GD5 Bacia Estadual: RIO SAPUCAÍ Bacia Federal: RIO GRANDE
Latitude início: 22°12”57.63” S Longitude início: 45°53’13.05” W
Latitude fim: 22°12”57.85” S Longitude fim: 45°53’11.59” W
Dados enviados Extensão total da intervenção (m): 933 Extensão total da intervenção (m²): 478,883 Volume dragado (m³/dia): 60,21 m³/h Profundidade da cava (m): 12
Equipamento instalado: BOMBA CENTRÍFUGA Potência do motor (cv): 250
Diâmetro de sucção (mm): 200 Tempo previsto de funcionamento da bomba (h): 8
Porte conforme DN CERH nº 07/02 P[ ] M[ x ] G[ ] Finalidades
EXTRAÇÃO MINERAL Produção bruta: 50.000 m³/ano Substância mineral explorada: areia e argila
Modo de Uso do Recurso Hídrico
26 - DRAGAGEM EM CAVA ALUVIONAR PARA FINS DE EXTRAÇÃO MINER AL
Uso do recurso hídrico implantado Sim [ ] Não[ x ] Recalque [ x ] Gravidade [ ]
Dados da Captação/ Bombeamento
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Vazão Liberada
(m³/h) 60,21 60,21 60,21 60,21 60,21 60,21 60,21 60,21 60,21 60,21 60,21 60,21
Dia/ Mês 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24
Horas/Dia 08:00 08:00 08:00 08:00 08:00 08:00 08:00 08:00 08:00 08:00 08:00 08:00
Volume (m³/mês)
11560,32 11560,32 11560,32 11560,32 11560,32 11560,32 11560,32 11560,32 11560,32 11560,32 11560,32 11560,32
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Observações:
1. A vazão liberada corresponde à vazão total/polpa (60% de água + 40% de areia)
2. Passível de LAS
3. Deferido com condicionantes
4. Modalidade: Autorização
5. Validade: 10 anos
Condicionantes:
1. Instalar coletores de óleo e graxa nas bases das dragas onde estão localizados os motores à diesel, a fim de evitar o derramamento dos mesmos na água e/ou no solo. Apresentar ao Órgão Ambiental um relatório fotográfico evidenciado a instalação dos coletores. Prazo: 30 (trinta) dias a contar da instalação do empreendimento.
2. Efetuar o cadastro referente ao uso do recurso hídrico no Sistema de Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos – SISCAD, disponível no InfoHidro, acessível por meio do site http://sisemanet.meioambiente.mg.gov.br, bem como, protocolar junto ao órgão ambiental documento comprobatório do cadastramento. Prazo: 30 (trinta) dias após a publicação da portaria de outorga.
Análise Técnica
1. Caracterização do empreendimento
A presente análise técnica se refere ao processo de outorga nº 29156/2019 , através do qual o
requerente MINERAÇÃO BMW LTDA. , CPF/CNPJ 32.184.831/0001-57, solicitou autorização
para “dragagem em cava aluvionar para fins de extração mineral” situada entre as coordenadas
geográficas inicial 22°12”57.63” S / 45°53’13.05” W e final 22°12”57.85” S / 45°53’11.59” W ,
no município de Pouso Alegre .
O requerente é detentor do processo na Agência Nacional de Mineração (ANM) nº 830229/2019,
o qual se encontra na fase atual de licenciamento (conforme comprovante de licença municipal
para extração mineral anexado ao processo de outorga), para a substância mineral areia e
argila , e a área total da poligonal é de 49,62 ha (Figura 1, Figura 3 e Figura 4).
As atividades a serem desenvolvidas pelo empreendimento são listadas na Deliberação
Normativa Copam nº 217, de 06 de dezembro de 2017:
• A-03-01-8 Extração de areia e cascalho para utilização imediata na construção civil,
produção bruta de 50.000 m³/ano, atividade de médio potencial poluidor e médio porte,
enquadrada na classe 3;
• A-03-02-6 Extração de argila usada na fabricação de cerâmica vermelha, produção bruta
de 12.000 t/ano, atividade de médio potencial poluidor e pequeno porte, enquadrada na
classe 2.
Destaca-se que em consulta à Infraestrutura de Dados Espaciais do Sisema (IDE Sisema),
verificou-se que não há incidência de fator locacional na região da intervenção, e que esta não
está localizada em área de preservação permanente (Figura 2). Desta forma, o empreendimento
é passível de Licenciamento Ambiental Simplificado .
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O empreendimento possui uma área total de 511.225m², incluindo o acesso interno na
propriedade da Fazenda Barra, e a área de lavra será de 478.883m² (ou 47,88 hectares), inserida
na poligonal minerária.
Todas as informações contidas neste parecer foram fornecidas pelo empreendedor através de
formulário e relatório técnico sob responsabilidade técnica de Pedro Henrique Ramos, CREA
5063561937.
Figura 1 . Imagem de satélite com a localização da poligonal ANM nº 830229/2019. Fonte: Google Earth Pro e Cadastro Mineiro da ANM.
Figura 2. Localização da área de intervenção sem incidência de fator locacional, com a poligonal ANM nº 830229/2019 em rosa. Fonte: IDE Sisema.
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Figura 3. Dados do processo ANM nº 830229/2019. Fonte: Cadastro Mineiro ANM.
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Figura 4. Poligonal ANM nº 830229/2019. Fonte: Cadastro Mineiro da ANM.
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2. Contexto geológico e hidrogeológico local
De acordo com o Sistema Integrado de Informação Ambiental (Siam), a unidade geológica se
trata de depósitos coluvionares, aluvionares e de terraços (Figura 5).
Já segundo a IDE Sisema, a área de intervenção está localizada entre as unidades Corpo
Ortognaisse Pouso Alegre (litotipos ortognaisse, tonalito, migmatito) e depósitos aluvionares
(Figura 6). Ainda segundo a IDE Sisema, o domínio hidrogeológico do local se trata do Cristalino
Ortognaisse Pouso Alegre e de Formações cenozoicas/depósitos aluvionares.
Figura 5. Mapa geológico da região da intervenção conforme Siam.
Figura 6. Mapa geológico da região da intervenção conforme IDE Sisema.
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a. Caracterização geológica e hidrogeológica – Rela tório Técnico
Segundo relatório técnico, a área situa-se no ambiente de planície aluvionar recente, cuja litologia
é característica pela formação de camadas horizontalizadas com boa homogeneidade e
hidráulica lateral. São formados principalmente pela migração dos canais das drenagens e
alargamento do leito fluvial e constituídos basicamente por depósitos incoesos de cascalhos,
areias médias e grossas, seixos, lentes de argila e restos de matéria orgânica, além de areias
sílticas. O domínio mostra potencial mineral para extração de areia, com baixa resistência ao
corte e penetração.
Foi também informado que, localmente, a área está inserida em terreno horizontal, de planície
fluvial, que abriga o leito e os meandros abandonados alagadiços ou secos (drenados), e
planícies de inundação tanto no médio Sapucaí como de seus afluentes. A várzea do rio Sapucaí
forma uma faixa aluvionar incluindo leito, planícies de inundação e terraços fluviais quaternários.
Além disso, o nível do lençol freático na várzea é bastante superficial, onde se encontra
aproximadamente a 2,25 metros de profundidade.
Hidrogeologicamente, a área é caracterizada por estar localizada sobre Aquíferos Fissurais, o
Sistema Aquífero Aluvial. As aluviões quaternárias são constituídas de misturas de areias, siltes,
argilas e cascalhos em proporções variáveis, distribuídas ao longo dos rios e mantendo com
estes conexão hidráulica.
3. Processo produtivo
As substâncias minerais a serem explotadas na área são areia e argila, cujas destinações são
para uso direto na construção civil e na indústria de cerâmica vermelha.
a. Método de lavra
Os métodos a serem utilizados para a extração dos minérios no empreendimento serão:
• escavação mecânica com escavadeira e/ou retroescavadeira (areia e argila);
• dragagem em cava submersa (areia).
Inicialmente remove-se a capa orgânica por meio de escavação mecânica direta, por
equipamento de escavação (escavadeiras ou tratores/pás-carregadeiras) e carregamento em
caminhões basculantes que fazem o transporte do material, que será reservada para a
recuperação da área. O material lavrado correspondente à argila será amontoado no pátio, onde
permanecerá estocado até ser comercializado, enquanto que a parte correspondente a areia
será direcionada a um processo de classificação.
A argila terá o aproveitamento de 100% e será destinada para o consumidor ou armazenada às
margens da cava para posterior uso na recuperação da própria atividade de extração.
Para a extração de areia, será inicialmente empregado o desmonte mecânico, até o afloramento
do lençol freático, e conforme o avanço da lavra for se aprofundando no terreno a extração
ocorrerá pelo método de dragagem.
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A dragagem trata-se de um sistema de bombeamento que realiza a sucção da polpa formada na
superfície do leito submerso. A draga pode possuir também um dispositivo mecânico na
extremidade da tubulação de fundo, cuja função é desagregar o material da superfície do leito.
O sistema de bombeamento será montado sobre uma barcaça móvel.
Durante o avanço da lavra, deverão ser confeccionados os taludes da configuração final. Os
taludes finais da cava deverão apresentar inclinação média de 45°, variando entre 30° a 60°,
com aproximadamente 5 metros de altura e bermas variando de 1 a 3 metros de largura, estando
sujeita a alterações, dependendo das características dos materiais que os constituem.
b. Beneficiamento
O minério lavrado passará por uma peneira estática que terá a função principal de reter partículas
de granulometria acima de 4,8 mm.
O passante é direcionado para uma caixa de bomba e bombeado para dois ciclones onde sofrerá
a deslamagem e desaguamento.
O material retido na peneira estática, composto predominantemente por cascalho, é
encaminhado para pilhas de rejeito. O material passante do peneiramento segue em forma de
polpa e é bombeado para dois ciclones. Assim, a fração mais fina da polpa (overflow) será
destinada até o tanque de decantação, enquanto o restante (underflow) escoará para a pilha de
estocagem. A areia nesta pilha é considerada como produto acabado e será retomada por pá-
carregadeira e carregada nos caminhões basculantes.
O material fino desaguado desta pilha de estocagem junto com a água do beneficiamento retorna
por canaletas até a cava, dessa maneira a água ficará dentro de um sistema hídrico fechado,
não sendo lançada em cursos d’água.
c. Plano de drenagem
A drenagem de toda a área de extração, incluindo a área de decapeamento, deverá ser
implantada e mantida em circuito fechado, assim como no sistema de captação e decantação
dos efluentes líquidos gerados no processo de beneficiamento e armazenamento do minério, de
modo que toda água será destinada para a própria cava.
Esse sistema de drenagem das águas no local tem por finalidade:
• Diminuir a velocidade das águas das chuvas, promovendo a decantação do material
mais grosseiro;
• Represar as águas por tempo suficiente para promover a decantação do material fino;
• Represar as águas por tempo suficiente, para sua total clarificação.
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4. Estimativa de Cálculo para a Vazão necessária ao Empreendimento
O empreendimento irá operar uma produção anual de 50.000 m³ de areia e 12.000 t de argila.
A draga móvel irá bombear 60,21 m³/h de polpa, sendo 60% de água e 40% de areia. Admitiu-
se a umidade agregada à areia de 10 %. Dessa forma, será perdido 2,41 m³/h de água que ficará
retida na areia.
O regime de operação será de 8 horas/dia de segunda a sexta-feira e 4 horas/dia aos sábados,
durante 24 dias/mês, 12 meses/ano.
5. Duração da intervenção
Conforme avaliação da jazida, a lavra possui uma vida útil estimada em 85 anos. Os limites
previstos para um horizonte de 10 anos e final podem ser observados nas imagens no Anexo I.
6. Medidas de controle ambiental e recuperação de á reas exploradas
a. Medidas de controle ambiental
As medidas de monitoramento adotadas no empreendimento durante o período de instalação e
operação estão sintetizadas no quadro abaixo.
Impacto Ambiental Medidas mitigadoras Poluição visual e impacto paisagístico
Implantação de cortina vegetal no entorno do empreendimento
Poluição do ar Umidificação das pilhas de decapeamento, vias de acesso, vias internas e pátios de manobras;
Poluição das águas Manutenção adequada dos equipamentos; Implantação da bacia de contenção para o tanque de combustível e da caixa de retenção de óleos e graxas; Sistema de decantação para as águas residuárias da lavagem da areia; Lavra em circuito fechado.
Poluição sonora Uso de silenciadores e manutenção adequada dos equipamentos; Uso de EPI’s
Poluição do solo Reafeiçoamento dos taludes da borda da cava para reduzir declividade; Envio do resíduo doméstico para aterro sanitário; Venda de sucata para sucateiros
Aumento do tráfego Manutenção da estrada de acesso não pavimentada; Sinalização das estradas e orientação aos motoristas
Saúde e segurança dos trabalhadores
Uso de EPI’s; Habilitação para operação de equipamentos; Instalações de apoio adequadas; Treinamentos
Geração de empregos Geração de empregos diretos e indiretos local
b. Recuperação de áreas exploradas
As pilhas de disposição de estéreis devem ser mantidas em área delimitada, sendo realizado o
controle efetivo para que sejam evitados os processos de erosão ou deslizamentos. Esse
material poderá ser usado para posterior reconfiguração final dos taludes, bem como para
beneficiar a recuperação e o crescimento da vegetação.
As etapas de recuperação da área serão concomitantes às de exploração.
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Após o encerramento das atividades de lavra no local, remanescerá com duas lagoas de 20,1
ha cada, com pit final variando entre as cotas 793 e 796 metros. No entorno das lagoas
remanescerão taludes submersos e emersos recuperados em solo.
As atividades de recuperação terão 3 fases distintas: recuperação física, recomposição vegetal
e povoamento do lago.
Recuperação física
Será realizado o reafeiçoamento dos taludes da borda do lago remanescente, em todo perímetro
do mesmo, simultaneamente a lavra, fazendo o corte da crista do talude da margem lançando-
se o material resultante do corte para o interior da mesma.
Recomposição vegetal
Implantação da cortina vegetal: plantio de uma linha de sansão do campo no perímetro da área
do empreendimento;
Reflorestamento com espécies nativas: plantio de vegetação nativa nas áreas no entorno da
lagoa, buscando além da recomposição florística, também a faunística.
Povoamento do lago
A lagoa remanescente da atividade extrativa deverá ser povoada com alevinos (1 alevino para
cada 5m² de superfície do lago). As espécies recomendadas poderão ser adquiridas junto a
piscicultores particulares da região, que são: Tilápia (70%); Curimbatá (15%); Carpa (10%); e
Trairão (5%).
A área objeto apresentará plena aptidão para receber um uso futuro, como a criação de peixes
(pesca esportiva) e para a criação de áreas de lazer.
Ressaltando que a escolha deve recair na opção que melhor se adequar às condições ambientais
e socioeconômicas da região.
7. Considerações finais
Este parecer técnico refere-se exclusivamente às questões técnicas relativas ao pedido de
outorga de direito de uso dos recursos hídricos, não abarcando a análise documental,
administrativa, judicial ou de conveniência e oportunidade da Administração Pública.
Cabe esclarecer que o Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM, não possui
responsabilidade técnica sobre os projetos do sistema de controle ambiental liberados para
implantação, sendo a execução, operação e comprovação de eficiência destes de inteira
responsabilidade da própria empresa e/ou do seu responsável técnico.
Ressalta-se que a Outorga em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo requerente,
de outras licenças legalmente exigíveis.
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8. Parecer Final
Diante do exposto, a equipe técnica da Unidade Regional de Gestão das Águas do Sul de Minas
considera satisfatórios os estudos apresentados e é favorável ao DEFERIMENTO do processo
de outorga nº 29156/2019 , com condicionantes, para o requerente MINERAÇÃO BMW LTDA. ,
CPF/CNPJ 32.184.831/0001-57, na modalidade autorização para dragagem em cava aluvionar
para fins de extração mineral de AREIA E ARGILA , para uma vazão de polpa 60,21 m³/h, com
tempo de bombeamento de 08:00 horas/dia , 24 dias/mês, 12 meses/ano . A intervenção será
realizada entre as coordenadas geográficas inicial 22°12”57.63” S / 45°53’13.05” W e final
22°12”57.85” S / 45°53’11.59” W , no município de Pouso Alegre , com validade de 10 anos
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ANEXO I
PARECER TÉCNICO
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Previsão da lavra para o horizonte de 10 anos. Fonte: relatório técnico.
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Previsão final da lavra. Fonte: relatório técnico.