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aquele tempo, disse Jesus aos seus discípu- los a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as pru- dentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, come- çaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o es- poso; ide ao seu encontro’. Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpa- das estão a apagar-se’. Mas as prudentes res- ponderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores’. Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’. Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’. Portanto, vigiai, porque não sa- beis o dia nem a hora». domingo, 5 de Novembro de 2017 Folha Paroquial # 320 C laustro PARÓQUIA DE SANTA MARIA DE REFOIOS DO LIMA N «Aí vem o Esposo: ide ao seu encontro» Evangelho de 12 de Novembro XXXII Tempo Comum Com a parábola das dez virgens, Jesus quer incutir-nos a coragem para espe- rarmos, sem desfa- lecimento, o dia da sua vinda, ao mes- mo tempo que nos ensina a estar de vigia, preparados para ir ao seu en- contro. A lâmpada acesa é, para nós, sinal da fé e da vi- gilância. Mt 25, 1-13

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aquele tempo, disse Jesus aos seus discípu-los a seguinte parábola: «O reino dos Céus

pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as pru-dentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, come-çaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o es-poso; ide ao seu encontro’. Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpa-das estão a apagar-se’. Mas as prudentes res-ponderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores’. Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’. Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’. Portanto, vigiai, porque não sa-beis o dia nem a hora».

domingo, 5 de Novembro de 2017

Folha Paroquial # 320Claustro

PARÓQUIA DE SANTA MARIA DE REFOIOS DO LIMA

N«Aí vem o Esposo: ide ao seu encontro»

Evangelho de 12 de Novembro XXXII Tempo Comum

Com a parábola das dez virgens, Jesus

quer incutir-nos a coragem para espe-rarmos, sem desfa-lecimento, o dia da sua vinda, ao mes-

mo tempo que nos ensina a estar de

vigia, preparados para ir ao seu en-

contro. A lâmpada acesa é, para nós,

sinal da fé e da vi-gilância.

Mt 25, 1-13

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Santa Maria de Refoios do Lima Claustro - 05/11/2017 2SERVIÇO RELIGIOSO | 6 a 12 Nov | XXXI SEMANA TEMPO COMUM

DIA ¹ SERVIÇOS e Intenções da EUCARISTIA Lugar OfereceSeg • 6 17 Maria Gonçalves Fabião (aniv) e marido Tourão filhosTer • 7 17 Maria Fernanda Brandão Lopes Casa Bárrio família

Custódia Alves Antunes Mosteiro famíliaAdriano da Costa Amorim (aniv) Ranhados filha

20:30 Meditação CristãQua • 8 17 Custódia Fernandes Alves Stª Eulália marido

Pais de Manuel Oliveira Araújo Gonçalves Stª EuláliaRosária Amorim Gomes e marido Tourão famíliaAntónio José Araújo (aniv) Ferreiros esposaJoaquim Vaz Martins Outeiro esposaJosé Amorim Araújo (aniv) Moselos filho JoãoJoaquim Araújo Gonçalves e cunhado Pedro Golfeiros esposaRosa Afonso Pereira e irmã Teresa Ribeiro CustódiaMaria da Costa Amorim e marido Arcozelo irmã LaurindaAntónio Fabião Rodrigues Tourão primo de França

Pais e sogros de Custódia Lima Rodrigues CostaAntónio da Costa Rodrigues Casal Novo esposaManuel Sousa Alves Pte. Lima Conf S Sebastião

Silvério Palma da Silva Stª Eulália famíliaQui • 9 17 Francisco Gomes de Sousa (aniv) e esposa Penas nora Lurdes

Leopoldina Maria Silva Rocha Lima (aniv) Sá netaSex • 10 10-12 Confissões

17 José Antunes Araújo Devesa irmã GlóriaLuís Filipe Cunha Lima (aniv) Cartarida pais

Sáb • 11 8 Custódia Maria de Lima (aniv) e marido Reborido neto GualterAdelaide de Sousa Lima e pais Soutinho famíliaMaria de Lima Pereira e marido Enchia famíliaJosé Manuel Lima Genço filha CustódiaMaria Lúcia Rodrigues Amorim S. Mamede famíliaPais de Ana de Jesus Lima Amorim NogueiraPais e avós de Manuel Moreira Lourenço NogueiraJoão do Nascimento Araújo e esposa Cedofeitas famíliaDavid Alves de Lima Pousada esposaManuel Sousa Alves Pte. Lima Conf S Sebastião

9:30 Missa na Vacariça17 [Vespertina] Santíssimo Sacramento Stª Eulália Carmo Barbosa

Dom • 12 32º TC

8 Senhora das Dores Fontaínhas Deolinda Martins

9:15 Catequese10:30 Povo

ANOTE: 12 a 19 de Novembro: Semana dos Seminários

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Santa Maria de Refoios do LimaClaustro - 05/11/2017

LEITORES NOVEMBRO

3

AGENDA PAROQUIAL- sujeita a actualizações -

DIA • Hora • Actividade - Serviço - EventoNOVEMBRO

5 Encerramento Semana da Diocese e Ordenações

11 Início do Peditório das ConfrariasDEZEMBRO

9-10 Festa da Senhora da Conceição9 21 Terço e Procissão de velas

10 15 Missa Solene e Procissão17 Fim 1º período da Catequese

16-23 CATEQUESE 10º ANO25 Natal do Senhor

JANEIRO 2018

1 Santa Maria Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz

CRIAÇÃO DA DIOCESE DE VIANA “A fim de proporcionar mais vanta-

gens ao povo de Deus e atender de melhor forma às suas crescentes necessidades, pa-receu-nos ser a altura de se constituir uma outra diocese, que tem sido parte do terri-tório da Arquidiocese de Braga, em Portu-gal. Assim, tendo auscultado sobre o as-sunto a opinião quer da Conferência Epis-copal Portuguesa quer do venerável irmão Ângelo Felici, Arcebispo de Cesareia e Núncio Apostólico de Portugal, determi-namos o seguinte: separamos da Arquidio-cese de Braga o território de que é consti-tuído o distrito de Viana do Castelo e nele criamos a Diocese de Viana e o templo de Santa Maria Maior aí existente como cate-dral, com os direitos e privilégios das igre-jas catedrais”.

São estas as palavras iniciais da bula Ad aptiorem populi Dei, datada de 3 de No-vembro de 1977, pela qual o Bem-Aventu-rado Paulo VI criou a nossa Diocese. E é bem provável que muitos dos vianenses de então, informados da decisão papal, te-nham exclamado: “Graças a Deus!”

Viam finalmente realizado um sonho, cujas raízes remontavam, fundamental-

mente, aos primórdios da nossa nacionali-dade, quando as terras entre os rios Minho e Lima, sem deixarem religiosamente de ser parte da Diocese de Tui, pertenciam à nova nação fundada por D. Afonso Henri-ques, situação essa que se manteve até 1381. Por esta data, ensombrada pelo Grande Cisma do Ocidente (1378-1417), alguns cónegos da Sé de Tui — contrários à sujeição a Avinhão do Bispo de Tui e do reino de Castela — abandonaram o Cabi-do e fixaram-se na margem esquerda do rio Minho, constituindo uma administração eclesiástica directamente ligada a Roma. Mas, mesmo após o cisma e a reunificação da Diocese de Tui, o território entre Lima e Minho manteve uma acentuada auto-nomia eclesiástica. Foi por isso anexado, em 1473, à Diocese de Ceuta e, em 1514, à Arquidiocese de Braga. Mas bastaram uns escassos 30 anos para começarem as tentativas de desmembramento, cuja in-tensidade aumentou a partir dos inícios do século passado — “a fim de proporcionar mais vantagens ao povo de Deus” do Alto Minho, acabou por reconhecer também o Beato Paulo VI.

Dia 4 Nov - SÁBADO - VESPERTINA Ana Maria S. Santos e António G. Pereira (2ª leitu-ra e Oração dos Fiéis)

DIA 5 NOV - XXXI TEMPO COMUM 8h 10:30hRosa Maria A. Alves Fátima Amorim Lima José Oliveira Araújo

Zélia Maria G. Costa Bernardete Gonçalves António Alves Araújo

Dia 11 Nov - SÁBADO - VESPERTINA Celeste Patrocínio e Glória Gomes de Lima (2ª leitura e Oração dos Fiéis)

DIA 12 NOV - XXXII TEMPO COMUM 8h 10:30hRosa de Araújo Lima Conceição Sousa Arnaldo Alves Sousa

Ana Bárbara Antunes Lucinda Pereira Araújo Goretti M. Amorim

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Última“Jesus há de vir, tomar-nos-á pela mão, e ordenar-nos-á: «Levanta-te, ressuscita»”

O Senhor sabe que aquele pai é ten-tado a deixar-se cair na angústia e no de-sespero, e recomenda-lhe que conserve acesa a chamazinha que arde no seu cora-ção: a fé. «Não tenhas medo! Continua a manter acesa a chama da fé!» E valeu? Sim; Jesus, chegado a casa dele, ressuscita a menina e entrega-a viva aos pais.

No caso de Lázaro, ressuscita-o qua-

tro dias depois de ele ter morrido; já esta-va sepultado. E Jesus manda-o sair do túmulo. A esperança cristã apoia-se e alimenta-se desta posição que Jesus as-sume contra a morte. Por nós, nada po-demos; encontramo-nos indefesos peran-te o mistério da morte.

«Não tenhas receio – diz-nos Jesus –; crê somente!» A graça de que necessita-mos naquele momento – uma graça imensa! – é conservar acesa no coração a chama da fé. Porque Jesus há de vir, to-mar-nos-á pela mão, como fez com a filha de Jairo, e ordenar-nos-á: «Levanta-te, ressuscita».

Audiência Geral do Papa a 18/10 O enigma da morte recebe luz da

esperança cristã, chegando esta a cantar: «Felizes os mortos que morrem no Se-nhor». A Marta, que chora pela morte de seu irmão Lázaro, o Senhor Jesus assegura: «Teu irmão ressuscitará», pois, «quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido, vi-verá».

Eu não sou a morte; «Eu sou a res-surreição e a vida». «Crês nisto?» – per-gunta ele a Marta. Jesus, porém, faz a mesma pergunta a cada um de nós, sem-pre que a morte dilacera o tecido da vida e dos afetos. Com a morte, a nossa exis-tência toca o cimo, tendo diante de nós a vertente da fé ou o precipício do nada.

O desafio que então nos lança Jesus é continuar a crer. Assim fez Ele com Jairo, a quem acabam de comunicar que a sua filha morreu, não há mais nada a fazer, de que serve incomodar o Mestre?! Jesus ouve e apressa-se a tranquilizar Jai-ro: «Não tenhas receio; crê somente!»