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E E COS COS DA DA M M ATRIZ ATRIZ Boletim Paroquial Paróquias de Caminha e Vilarelho Ano LIII - Nº 1075 - de 30 de Outubro a 05 de Novembro de 2016 A liturgia deste domingo convida-nos a contemplar o quadro do amor de Deus. Apresenta-nos um Deus que ama todos os seus filhos sem excluir ninguém, nem sequer os pecadores, os maus, os marginais, os “impuros”; e mostra como só o amor é transformador e revivificador. Na primeira leitura (Sab 11,22-12,2) um “sábio” de Israel explica a “moderação” com que Deus tratou os opressores egípcios. Essa moderação explica-se por uma lógica de amor: esse Deus omnipotente, que criou tudo, ama com amor de Pai cada ser que saiu das suas mãos mesmo os opressores, mesmo os egípcios porque todos são seus filhos. O Evangelho (Lc 19,1-10) apresenta a história de um homem pecador, marginalizado e desprezado pelos seus concidadãos, que se encontrou com Jesus e descobriu n’Ele o rosto do Deus que ama… Convidado a sentar-se à mesa do “Reino”, esse homem egoísta e mau deixou-se trans- formar pelo amor de Deus e tornou-se um homem generoso, capaz de partilhar os seus bens e de se comover com a sorte dos pobres. A segunda leitura (2 Tes 1,11-2,2) faz referência ao amor de Deus, pondo em relevo o seu papel na salvação do homem (é d’Ele que parte o chamamento inicial à salvação; Ele acompanha com amor a caminhada diária do homem; Ele dá-lhe, no final da caminhada, a vida plena)… Além disso, avisa os crentes para que não se deixem manipular por fantasias de fanáticos que apare- cem, por vezes, a perturbar o caminho normal do cristão. In “Dehonianos” XXXI DOMINGO DO TEMPO COMUM

Paróquias de Caminha e Vilarelho - Freguesias de … · A canonização da Madre Teresa de Calcutá, como todos a chamávamos, no dia 04 de Setembro, encheu - nos a todos de alegria

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Page 1: Paróquias de Caminha e Vilarelho - Freguesias de … · A canonização da Madre Teresa de Calcutá, como todos a chamávamos, no dia 04 de Setembro, encheu - nos a todos de alegria

EECOSCOS DADA MMATRIZATRIZ Boletim Paroquial

Paróquias de Caminha e Vilarelho Ano LIII - Nº 1075 - de 30 de Outubro a 05 de Novembro de 2016

A liturgia deste domingo convida-nos a contemplar o quadro do amor de Deus. Apresenta-nos um Deus que ama todos os seus filhos sem excluir ninguém, nem sequer os pecadores, os maus, os marginais, os “impuros”; e mostra como só o amor é transformador e revivificador. Na primeira leitura (Sab 11,22-12,2) um “sábio” de Israel explica a “moderação” com que Deus tratou os opressores egípcios. Essa moderação explica-se por uma lógica de amor: esse Deus omnipotente, que criou tudo, ama com amor de Pai cada ser que saiu das suas mãos – mesmo os opressores, mesmo os egípcios – porque todos são seus filhos. O Evangelho (Lc 19,1-10) apresenta a história de um homem pecador, marginalizado e desprezado pelos seus concidadãos, que se encontrou com Jesus e descobriu n’Ele o rosto do Deus que ama… Convidado a sentar-se à mesa do “Reino”, esse homem egoísta e mau deixou-se trans-formar pelo amor de Deus e tornou-se um homem generoso, capaz de partilhar os seus bens e de se comover com a sorte dos pobres. A segunda leitura (2 Tes 1,11-2,2) faz referência ao amor de Deus, pondo em relevo o seu papel na salvação do homem (é d’Ele que parte o chamamento inicial à salvação; Ele acompanha com amor a caminhada diária do homem; Ele dá-lhe, no final da caminhada, a vida plena)… Além disso, avisa os crentes para que não se deixem manipular por fantasias de fanáticos que apare-cem, por vezes, a perturbar o caminho normal do cristão.

In “Dehonianos”

XXXI DOMINGO DO TEMPO COMUM

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Santa Teresa de Calcutá

Tive o privilégio e a responsabilidade de a ter

conhecido, de ter convivido com ela, rezado

com ela e aprendido muito com ela.

A canonização da Madre Teresa de Calcutá,

como todos a chamávamos, no dia 04 de

Setembro, encheu - nos a todos de alegria. A

mim, particularmente, deu-me uma grande

satisfação interior, porque era alguém que eu

conheci de perto, com quem falei várias

vezes, ao lado de quem rezei e de quem rece-

bi uma grande advertência, que me doeu, na

altura, mas que mudou muito a minha forma

de pensar e de actuar junto dos mais desfavo-

recidos e dos mais fragilizados.

Em muitas canonizações os santos são-nos

distantes, sabemos muito pouco deles, e o

que conhecemos é por aquilo que lemos nos

meios de comunicação. Mas a Madre Teresa

foi para mim, muitas vezes, companheira de

caminho, e é por isso que sinto o dever de

partilhar o muito que aprendi dela ao longo

da minha vida, não por aquilo que li sobre

ela, mas por aquilo que presenciei estando a

seu lado.

O meu primeiro encontro com a Madre Tere-

sa foi em Roma, creio que em 1980, numa

Jornada Mundial da Juventude onde partici-

pei com jovens da Diocese de Évora. Num

encontro com alguns jovens e alguns anima-

dores da pastoral juvenil, dei por mim lado a

lado com a Madre Teresa. Ali estava ela com

o seu terço, sempre na mão, e o seu saco de

pano gasto, com duas pegas de madeira,

levando consigo muito pouca coisa. Magra,

rosto marcado pela rugas, mas revelador de

uma mensagem de Deus que nos tocava a

todos. Como o Papa tardava em chegar,

Madre Teresa disse, em inglês, a uma outra

irmâ da sua congregação que estava a seu

lado: « Vamos rezar.» E começaram as duas a

balbuciar em voz baixa as contas do rosário.

Aquele « vamos rezar» da Madre Teresa

tocou-me bem fundo, a mim, que estava dis-

traída e aproveitava o tempo para olhar para

tudo e todos. Senti naquele momento que o

segredo do apóstolo está na oração e é nela

que recebemos a força para andar pelo mun-

do levando o amor de Deus aos mais excluí-

dos, como foi o caso desta santa do nosso

tempo. Ela que dirá mais tarde, « que as

mãos que ajudam são mais sagradas que os

lábios que rezam«, sabe por experiência que

as mãos não ajudam se o coração não reza.

Aliás, sempre que me encontrei ao lado da

Madre Teresa, ela rezava. A oração era, pois,

a força da sua acção ao lado dos mais pobres

e excluídos .

Encontrei-me com a Madre Teresa na Comu-

nidade de Taizé ( França), também num

encontro mundial de jovens. O sorriso da

Madre Teresa, a sua simplicidade, o seu amor

a Jesus que transparecia na paz do seu rosto,

a todos cativavam. Mais uma vez me encon-

trei com ela nas muitas horas de oração, no

testemunho que dava aos jovens, na sua pre-

sença junto ao Irmão Roger, fundador da

comunidade. Uma criança sem olhos, chama-

da Jacinta, acompanhava muitas vezes a

Madre Teresa, como a dizer-nos que a sua

missão era transportar a luz de Jesus pelo

mundo, não com muitas palavras, mas com

gestos e atitudes. Numa conversa a sós com

ela, perguntei-lhe qual era o seu segredo de

santidade. Respondeu-me em francês: «C’est

l’ amour de Deu.» (continua)

+ Faleceu no passado domingo, dia 23 de

Outubro de 2016, o Senhor Delfim Fernan-

des, aos 75 anos de idade. O seu funeral reali-

zou-se no dia 24 de Outubro na Capela de

Nossa Senhora da Agonia.

Foi a sepultar no cemitério municipal de

Caminha.

As nossas mais sentidas condolências a todos

os familiares e amigos.

VIDA CRISTÃ

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Dia 30:

- Luís Filipe Rocha Agostinho;

- Marco Gomes Gonçalves.

Dia 31:

- Filipa Soraia Fernandes Oliveira.

Dia 01:

- Mário Rui Rego Fernandes;

- Maria Luísa Fernandes Dias;

- António Matias de Brito.

Dia 02:

- Luís Miguel Rocha de Sousa.

Dia 03:

- José Manuel Fernandes Pereira;

- Rui Pedro Soares de Almeida;

- Carlos Manuel Tenedório Pinto.

Dia 04:

- Abel Jorge Vila Pouca Soutulho;

- Benedita Augusta Alves;

- Jorge Manuel C. Gonçalves Fão.

Dia 05:

- Diana Martins Branco;

- Judith Faro;

- Cristina Maria Afonso Carvalho;

- Secundino Rodrigo Monteiro Vaz;

- Fernando Manuel Carvalho Dâmaso;

- Celeste Jesus P. Oliveira Mendonça;

- Rui Manuel Pontedeira Vieira.

Informamos que o Jubileu das Almas do Pur-

gatório em Caminha é, como sempre, no dia

2 de Novembro:

14:00h - Sacramento da Reconciliação

15:00h - Eucaristia cantada com Solene Ofí-

cio em honra dos Fiéis Defuntos e no final

visita ao Cemitério.

Neste mesmo dia em Vilarelho teremos

eucaristia ás 7:00h e no final visita ao Cemi-

tério. O Jubileu das Almas será no Sábado

dia 19 de Novembro:

09:00h - Sacramento da Reconciliação

10:00h - Eucaristia cantada pelos Irmãos da

Confraria das Almas e no final visita ao

Cemitério.

Família saudável A família é uma célula da sociedade, onde

tudo acontece e as gerações se formam para

a vida. Se a família estiver de boa saúde, a

sociedade também estará bem. Ao contrário,

se nas famílias houver desunião e separação,

a sociedade ressente-se e torna-se também

ela desunida e ferida. Vamos, pois, ter esta

preocupação em mente e na nossa oração.

CURIOSIDADES!

Conversa de amigos Diz um amigo para o outro:

- Uma vez, quando eu era miúdo, o meu pai

deu-me dinheiro para ir pagar a conta da luz,

mas em vez disso comprei um rifa cujo o

prémio era um carro. Quando cheguei a casa

e contei ao meu pai levei uma tareia de que

nunca me vou esquecer. No entanto dias

mais tarde tocaram-nos à porta e estava lá

fora um carro.

E diz o outro amigo:

- Era o carro que tinha saído na rifa.

- Não. Era o carro da EDP, que tinham vindo

cortar a luz. E levei tareia novamente!

SORRIA!

ANIVERSÁRIOS FIÉIS DEFUNTOS

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FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • Director: Pe. Rui Filipe Rodrigues Colaborador: Ricardo Miguel Lourenço Lagoa • Publicação: Semanal • Tiragem: 300 Ex. • Tel.: 258 921 413

E-mail: [email protected] • Site: paroquiadecaminha.com - Isento a) nº1 art 12º DR 8/1999 de 9 Junho

DIA HORA/LOCAL INTENÇÕES

Segunda a Sábado

08:00 Eucaristia no Convento de St. António

Segunda Dia 31

18:00 Eucaristia na Capela de Nossa Senhora da Agonia

Terça Dia 01

11:30 Matriz

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS - Almas do Purgatório - m. c. Confraria das Almas; - Martinho Barbosa - m. c. Confraria das Almas; - Vetúria Jorge de Matos Esteves e Almas do Purgatório; - José Manuel Pereira Brochas, pai, avós e tios; - Isac Gonçalves Presa e família.

Quarta Dia 02

07:00

Vilarelho

08:30 Misericórdia

14:00 Matriz

15:00 Matriz

COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS Eucaristia cantada com Solene Ofício em honra dos Fiéis Defuntos. No final visita ao Cemitério

- José Maria Lourenço do Poço (Aniv.) e sua esposa; - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho; - Matilde Rosa Gomes, Maria Martins de Sousa e família. Exposição, Oração de Laudes e Bênção do Santíssimo Sacramento Sacramento da Reconciliação

Eucaristia cantada com Solene Ofício em honra dos Fiéis Defuntos. No final visita ao Cemitério

Sexta Dia 04

18:00 Matriz

- Dom da Vida; - Martinho Barbosa - m. c. Confraria das Almas; - Lino José Portela, pais, sogros, cunhados e sobrinhos; - Celestina Gomes; - Maria Ângela Sobral.

Sábado Dia 05

17:00 Matriz

18:15 Vilarelho

- Martinho Barbosa - m. c. Confraria do Bom Jesus dos Mareantes; - Armando José Jorge Matos; - Laurinda Fernandes Pereira de Carvalho e sogros; - Maria Beatriz Azevedo da Cunha Felgueiras Carvalho; - Elidia Fernandes Carido, Júlio Ricardo, Manuel João e Júlio Nasci-mento Capela.

- Abílio Ramos Rodrigues e pais; - João Martins Rodrigues, pais, irmã e cunhado; - António Luís de Aragão Pereira e pais.

Domingo Dia 06

11:30 Matriz

XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM - Martinho Barbosa - m. c. Confraria do Bom Jesus dos Mareantes; - Delfim José da Silva e Florinda Nascimento.

Serviço Religioso