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1. Rodolfo, brasileiro, engenheiro, solteiro, sem ascendentes ou 1. Rodolfo, brasileiro, engenheiro, solteiro, sem ascendentes ou descendentes, desapareceu de seu domicílio há 11 (onze) meses e descendentes, desapareceu de seu domicílio há 11 (onze) meses e até então não houve qualquer notícia sobre seu paradeiro. Embora até então não houve qualquer notícia sobre seu paradeiro. Embora tenha desaparecido, deixou Lisa, uma amiga, como mandatária para a tenha desaparecido, deixou Lisa, uma amiga, como mandatária para a finalidade de administrar-lhe os bens. Todavia, por motivos de finalidade de administrar-lhe os bens. Todavia, por motivos de ordem pessoal, Lisa não quis exercer os poderes outorgados por ordem pessoal, Lisa não quis exercer os poderes outorgados por Rodolfo em seu favor, renunciando expressamente ao mandato. Rodolfo em seu favor, renunciando expressamente ao mandato. De acordo com os dispositivos que regem o instituto da ausência, De acordo com os dispositivos que regem o instituto da ausência, assinale a alternativa correta. assinale a alternativa correta. (A)O juiz não poderá declarar a ausência e nomear (A)O juiz não poderá declarar a ausência e nomear curador para Rodolfo, pois Lisa não poderia ter curador para Rodolfo, pois Lisa não poderia ter renunciado o mandato outorgado em seu favor, já renunciado o mandato outorgado em seu favor, já que só estaria autorizada a fazê-lo em caso de que só estaria autorizada a fazê-lo em caso de justificada impossibilidade ou de constatada justificada impossibilidade ou de constatada insuficiência de poderes. insuficiência de poderes. (B) A renúncia ao mandato, por parte de Lisa, era (B) A renúncia ao mandato, por parte de Lisa, era possível e, neste caso, o juiz determinará ao possível e, neste caso, o juiz determinará ao Ministério Público que nomeie um curador Ministério Público que nomeie um curador encarregado de gerir os bens do ausente, encarregado de gerir os bens do ausente, observando, no que for aplicável, o disposto a observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores. respeito dos tutores e curadores. (C) Os credores de obrigações vencidas e não pagas (C) Os credores de obrigações vencidas e não pagas de Rodolfo, decorrido 1 (um) ano da arrecadação de Rodolfo, decorrido 1 (um) ano da arrecadação dos bens do ausente, poderão requerer que se dos bens do ausente, poderão requerer que se determine a abertura de sua sucessão provisória. determine a abertura de sua sucessão provisória. (D) Poderá ser declarada a sucessão definitiva de (D) Poderá ser declarada a sucessão definitiva de Rodolfo 10 (dez) anos depois de passada em julgado Rodolfo 10 (dez) anos depois de passada em julgado a sentença que concedeu a sucessão provisória, a sentença que concedeu a sucessão provisória, PARTE GERAL Fundamento A) Art. 23 CC B) Art. 23 CC C) Arts. 26 cc art. 27, IV , CC D) Art. 39, CC, PU

PARTE GERAL

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Page 1: PARTE GERAL

1. Rodolfo, brasileiro, engenheiro, solteiro, sem ascendentes ou descendentes, 1. Rodolfo, brasileiro, engenheiro, solteiro, sem ascendentes ou descendentes, desapareceu de seu domicílio há 11 (onze) meses e até então não houve qualquer desapareceu de seu domicílio há 11 (onze) meses e até então não houve qualquer notícia sobre seu paradeiro. Embora tenha desaparecido, deixou Lisa, uma amiga, notícia sobre seu paradeiro. Embora tenha desaparecido, deixou Lisa, uma amiga, como mandatária para a finalidade de administrar-lhe os bens. Todavia, por como mandatária para a finalidade de administrar-lhe os bens. Todavia, por motivos de ordem pessoal, Lisa não quis exercer os poderes outorgados por motivos de ordem pessoal, Lisa não quis exercer os poderes outorgados por Rodolfo em seu favor, renunciando expressamente ao mandato. Rodolfo em seu favor, renunciando expressamente ao mandato. De acordo com os dispositivos que regem o instituto da ausência, assinale a De acordo com os dispositivos que regem o instituto da ausência, assinale a alternativa correta. alternativa correta.

(A)O juiz não poderá declarar a ausência e nomear curador (A)O juiz não poderá declarar a ausência e nomear curador para Rodolfo, pois Lisa não poderia ter renunciado o para Rodolfo, pois Lisa não poderia ter renunciado o mandato outorgado em seu favor, já que só estaria mandato outorgado em seu favor, já que só estaria autorizada a fazê-lo em caso de justificada impossibilidade autorizada a fazê-lo em caso de justificada impossibilidade ou de constatada insuficiência de poderes. ou de constatada insuficiência de poderes.

(B) A renúncia ao mandato, por parte de Lisa, era possível e, (B) A renúncia ao mandato, por parte de Lisa, era possível e, neste caso, o juiz determinará ao Ministério Público que neste caso, o juiz determinará ao Ministério Público que nomeie um curador encarregado de gerir os bens do nomeie um curador encarregado de gerir os bens do ausente, observando, no que for aplicável, o disposto a ausente, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores. respeito dos tutores e curadores.

(C) Os credores de obrigações vencidas e não pagas de (C) Os credores de obrigações vencidas e não pagas de Rodolfo, decorrido 1 (um) ano da arrecadação dos bens do Rodolfo, decorrido 1 (um) ano da arrecadação dos bens do ausente, poderão requerer que se determine a abertura de ausente, poderão requerer que se determine a abertura de sua sucessão provisória.sua sucessão provisória.

(D) Poderá ser declarada a sucessão definitiva de Rodolfo 10 (D) Poderá ser declarada a sucessão definitiva de Rodolfo 10 (dez) anos depois de passada em julgado a sentença que (dez) anos depois de passada em julgado a sentença que concedeu a sucessão provisória, mas, se nenhum concedeu a sucessão provisória, mas, se nenhum interessado promover a sucessão definitiva, nesse prazo, os interessado promover a sucessão definitiva, nesse prazo, os bens porventura arrecadados deverão ser doados a bens porventura arrecadados deverão ser doados a entidades filantrópicas localizadas no município do último entidades filantrópicas localizadas no município do último domicílio de Rodolfo. domicílio de Rodolfo.

PARTE GERAL

Fundamento

A) Art. 23 CC

B) Art. 23 CC

C) Arts. 26 cc art. 27, IV , CC

D) Art. 39, CC, PU

Page 2: PARTE GERAL

2. Suponha que tenha sido publicada no Diário Oficial da União, do dia 26 de abril de 2011 2. Suponha que tenha sido publicada no Diário Oficial da União, do dia 26 de abril de 2011 (terça-feira), uma lei federal, com o seguinte teor: “Lei GTI, de 25 de abril de 2011. Define o (terça-feira), uma lei federal, com o seguinte teor: “Lei GTI, de 25 de abril de 2011. Define o alcance dos direitos da personalidade previstos no Código Civil. alcance dos direitos da personalidade previstos no Código Civil. O Presidente da República O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º: Os direitos da personalidade previstos no Código Civil aplicáveis aos nascituros são Art. 1º: Os direitos da personalidade previstos no Código Civil aplicáveis aos nascituros são estendidos aos embriões laboratoriais (in vitro), ainda não implantados no corpo humano. estendidos aos embriões laboratoriais (in vitro), ainda não implantados no corpo humano. Art. 2º: Esta lei entra em vigor no prazo de 45 dias. Brasília, 25 de abril 2011, 190º da Art. 2º: Esta lei entra em vigor no prazo de 45 dias. Brasília, 25 de abril 2011, 190º da Independência da República e 123º da República.” Ante a situação hipotética descrita e Independência da República e 123º da República.” Ante a situação hipotética descrita e considerando as regras sobre a forma de contagem do período de vacância e a data em que considerando as regras sobre a forma de contagem do período de vacância e a data em que a lei entrará em vigor, é correto afirmar que a contagem do prazo para entrada em vigor de a lei entrará em vigor, é correto afirmar que a contagem do prazo para entrada em vigor de lei que contenha período de vacância se dá :lei que contenha período de vacância se dá :

(A) pela exclusão da data de publicação (A) pela exclusão da data de publicação da lei e a inclusão do último dia do prazo, da lei e a inclusão do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente à entrando em vigor no dia subsequente à sua consumação integral, que na situação sua consumação integral, que na situação descrita será o dia 13/06/2011.descrita será o dia 13/06/2011.

(B) pela inclusão da data de publicação e (B) pela inclusão da data de publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente à sua consumação no dia subsequente à sua consumação integral, passando a vigorar no dia integral, passando a vigorar no dia 10/06/2011.10/06/2011.

(C) pela inclusão da data de publicação e (C) pela inclusão da data de publicação e exclusão do último dia do prazo, entrando exclusão do último dia do prazo, entrando em vigor no dia 09/06/2011.em vigor no dia 09/06/2011.

(D) pela exclusão da data de publicação e (D) pela exclusão da data de publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor do último dia do prazo, entrando em vigor no dia 11/06/2011.no dia 11/06/2011.

FundamentoLei Complementar n.º 95/98, com modificações posteriores, disciplina o tema desta forma: Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na data de sua publicação" para as leis de pequena repercussão. § 1º A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subseqüente à sua consumação integral. (Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº 107, de 26.4.2001) § 2º As leis que estabeleçam período de vacância deverão utilizar a cláusula ‘esta lei entra em vigor após decorridos (o número de) dias de sua publicação oficial’ .(Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº 107, de 26.4.2001)

Page 3: PARTE GERAL

3. Considere que o filho de Mário Lins de Souza e de Luna Ferreira de Melo tenha 3. Considere que o filho de Mário Lins de Souza e de Luna Ferreira de Melo tenha sido registrado com o nome de Paulo de Souza. Nessa situação hipotética, sido registrado com o nome de Paulo de Souza. Nessa situação hipotética,

A) Paulo, se assim o desejar, poderá, no A) Paulo, se assim o desejar, poderá, no prazo de até um ano após atingir a prazo de até um ano após atingir a maioridade, introduzir em seu nome um maioridade, introduzir em seu nome um patronímico materno, sem que precise patronímico materno, sem que precise justificar sua vontade.justificar sua vontade.

B) é obrigatória, em razão da abolição do B) é obrigatória, em razão da abolição do traço patriarcal da legislação civil traço patriarcal da legislação civil brasileira, a adoção do sobrenome brasileira, a adoção do sobrenome materno, de modo que o registro de materno, de modo que o registro de nascimento de Paulo poderá ser alterado nascimento de Paulo poderá ser alterado a qualquer momento e, até mesmo, de a qualquer momento e, até mesmo, de ofício.ofício.

C) apenas por meio do casamento será C) apenas por meio do casamento será possível a Paulo alterar seu nome, o que possível a Paulo alterar seu nome, o que será feito com a inclusão de sobrenome será feito com a inclusão de sobrenome da esposa.da esposa.

D) Paulo poderá, se assim o desejar, D) Paulo poderá, se assim o desejar, incluir em seu nome apelido que seja incluir em seu nome apelido que seja notório, o que deverá ocorrer por meio de notório, o que deverá ocorrer por meio de pedido devidamente instruído e dirigido pedido devidamente instruído e dirigido ao oficial do cartório de registro civil.ao oficial do cartório de registro civil.

Fundamento:

A) Art. 56 da Lei n. 6015/73: "O interessado, no primeiro ano após ter atingido a maioridade civil, poderá, pessoalmente ou por procurador bastante, alterar o nome, desde que não prejudique os apelidos de família, averbando-se a alteração que será publicada pela imprensa". B) Facultativo C) §1º, art. 1.565 CCD) §7º, art. 57 da lei 6015/73.. o juiz

Page 4: PARTE GERAL

4. Assinale a opção correta acerca das pessoas naturais e jurídicas.4. Assinale a opção correta acerca das pessoas naturais e jurídicas.

A) Na sistemática do Código Civil, não se A) Na sistemática do Código Civil, não se admite a declaração judicial de morte admite a declaração judicial de morte presumida sem decretação de ausência.presumida sem decretação de ausência.

B) A existência legal das pessoas B) A existência legal das pessoas jurídicas de direito privado começa com o jurídicas de direito privado começa com o início de suas atividades jurídicas.início de suas atividades jurídicas.

C) A personalidade civil da pessoa natural C) A personalidade civil da pessoa natural tem início a partir do nascimento com tem início a partir do nascimento com vida, independentemente do vida, independentemente do preenchimento de qualquer requisito preenchimento de qualquer requisito psíquico.psíquico.

D) O indivíduo de 16 anos de idade, ao D) O indivíduo de 16 anos de idade, ao contrair casamento, adquire a plena contrair casamento, adquire a plena capacidade civil por meio da capacidade civil por meio da emancipação, voltando à condição de emancipação, voltando à condição de incapaz se, um ano após o casamento, incapaz se, um ano após o casamento, sobrevier a separação judicial.sobrevier a separação judicial.

Fundamento:Art. 2º CC. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

Page 5: PARTE GERAL

5. A respeito das diferenças e semelhanças entre prescrição e decadência, no 5. A respeito das diferenças e semelhanças entre prescrição e decadência, no Código Civil, é correto afirmar que:Código Civil, é correto afirmar que:

(A) a prescrição acarreta a extinção do direito (A) a prescrição acarreta a extinção do direito potestativo, enquanto a decadência gera a potestativo, enquanto a decadência gera a extinção do direito subjetivo.extinção do direito subjetivo.

(B) os prazos prescricionais podem ser (B) os prazos prescricionais podem ser suspensos e interrompidos, enquanto os suspensos e interrompidos, enquanto os prazos decadenciais legais não se suspendem prazos decadenciais legais não se suspendem ou interrompem, com exceção da hipótese de ou interrompem, com exceção da hipótese de titular de direito absolutamente incapaz, contra titular de direito absolutamente incapaz, contra o qual não corre nem prazo prescricional nem o qual não corre nem prazo prescricional nem prazo decadencial.prazo decadencial.

(C) não se pode renunciar à decadência legal (C) não se pode renunciar à decadência legal nem à prescrição, mesmo após consumadas.nem à prescrição, mesmo após consumadas.

(D) a prescrição é exceção que deve ser (D) a prescrição é exceção que deve ser alegada pela parte a quem beneficia, enquanto alegada pela parte a quem beneficia, enquanto a decadência pode ser declarada de ofício a decadência pode ser declarada de ofício pelo juiz.pelo juiz.

PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA

Fundamento:

A)

B) Art. 207

C) Art. 191

D) Art. 210

Page 6: PARTE GERAL

6. Assinale a opção correta respeito da prescrição e da decadência.6. Assinale a opção correta respeito da prescrição e da decadência.

A) A prescrição iniciada contra o A) A prescrição iniciada contra o credor continua a correr contra o credor continua a correr contra o sucessor universal absolutamente sucessor universal absolutamente incapaz.incapaz.

B) Não corre prescrição enquanto B) Não corre prescrição enquanto pendente a condição suspensiva em pendente a condição suspensiva em relação ao negócio jurídico.relação ao negócio jurídico.

C) Pode haver renúncia à C) Pode haver renúncia à decadência prevista em lei por decadência prevista em lei por aquele que a aproveita. aquele que a aproveita.

D) A pretensão condenatória não D) A pretensão condenatória não exercitada no prazo legal sujeita-se exercitada no prazo legal sujeita-se aos efeitos da decadência. aos efeitos da decadência.

Fundamento:A) art. 196 CCB) Art. 199 CC.Não corre igualmente a prescrição:I - pendendo condição suspensiva;

C) Art. 209

D) Art. 205

Page 7: PARTE GERAL

7. O negócio jurídico depende da regular manifestação de vontade do 7. O negócio jurídico depende da regular manifestação de vontade do agente envolvido. Nesse sentido, o art. 138 do Código Civil dispõe que agente envolvido. Nesse sentido, o art. 138 do Código Civil dispõe que “são anuláveis os negócios jurídicos quando as declarações de vontade “são anuláveis os negócios jurídicos quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio”. diligência normal, em face das circunstâncias do negócio”. Relativamente aos defeitos dos negócios jurídicos, assinale a alternativa Relativamente aos defeitos dos negócios jurídicos, assinale a alternativa correta. correta. (A) O falso motivo, por sua gravidade, viciará a (A) O falso motivo, por sua gravidade, viciará a

declaração de vontade em todas as situações e, por declaração de vontade em todas as situações e, por consequência, gerará a anulação do negócio jurídico. consequência, gerará a anulação do negócio jurídico.

(B) O erro não prejudica a validade do negócio (B) O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante.conformidade da vontade real do manifestante.

(C) O erro é substancial quando concerne à (C) O erro é substancial quando concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, ainda que quem se refira a declaração de vontade, ainda que tenha influído nesta de modo superficial. tenha influído nesta de modo superficial.

(D) O erro de cálculo gera a anulação do negócio (D) O erro de cálculo gera a anulação do negócio jurídico, uma vez que restou viciada a declaração de jurídico, uma vez que restou viciada a declaração de vontade nele baseada.vontade nele baseada.

NEGÓCIOS JURÍDICOS

Fundamento:A) Art. 140. CC (...) só

viciará a quando (...)

B) B) Art. 144. CC. C) Art. 139, II (...)

modo relevante (...)D) Art. 143 (...) apenas

autoriza a retificação da declaração de vontade(...)

Page 8: PARTE GERAL

8. A respeito dos defeitos 8. A respeito dos defeitos dos negócios jurídicos, dos negócios jurídicos, assinale a opção correta.assinale a opção correta. A) A lesão é um defeito que surge A) A lesão é um defeito que surge

concomitantemente à realização do negócio e concomitantemente à realização do negócio e enseja a sua anulabilidade. Entretanto, enseja a sua anulabilidade. Entretanto, permite-se a revisão contratual para evitar a permite-se a revisão contratual para evitar a anulação, aproveitando-se, assim, o negócio.anulação, aproveitando-se, assim, o negócio.

B) Se, na celebração do negócio, uma das B) Se, na celebração do negócio, uma das partes induzir a erro a outra, levando-a a partes induzir a erro a outra, levando-a a concluir o negócio e a assumir uma obrigação concluir o negócio e a assumir uma obrigação desproporcional à vantagem obtida pelo outro, desproporcional à vantagem obtida pelo outro, esse negócio será nulo porque a manifestação esse negócio será nulo porque a manifestação de vontade emana de erro essencial e de vontade emana de erro essencial e escusável.escusável.

C) O dolo acidental, a despeito do qual o C) O dolo acidental, a despeito do qual o negócio seria realizado, embora por outro negócio seria realizado, embora por outro modo, acarreta a anulação do negócio jurídico.modo, acarreta a anulação do negócio jurídico.

D) Tratando-se de negócio jurídico a título D) Tratando-se de negócio jurídico a título gratuito, somente se configura fraude quando gratuito, somente se configura fraude quando a insolvência do devedor seja notória ou haja a insolvência do devedor seja notória ou haja motivo para ser conhecida, admitindo-se a motivo para ser conhecida, admitindo-se a anulação do negócio pelo credor.anulação do negócio pelo credor.

Fundamento:

A) § 2º , art. 157

B) Definir erro. Art. 138)

C) Art. 146

D)Art. 198

Page 9: PARTE GERAL

9. A respeito dos defeitos e 9. A respeito dos defeitos e da invalidade do negócio da invalidade do negócio jurídico, assinale a opção jurídico, assinale a opção correta.correta. A) O negócio jurídico resultante do vício de A) O negócio jurídico resultante do vício de

coação não é passível de confirmação, por coação não é passível de confirmação, por ser nulo de pleno direito.ser nulo de pleno direito.

B) Configura-se o vício de lesão quando B) Configura-se o vício de lesão quando alguém, premido pela necessidade de salvar alguém, premido pela necessidade de salvar a si mesmo, ou a pessoa de sua família, de a si mesmo, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação onerosa.assume obrigação onerosa.

C) São anuláveis os negócios jurídicos por C) São anuláveis os negócios jurídicos por vício de erro.vício de erro.

D) São nulos os negócios jurídicos por vício D) São nulos os negócios jurídicos por vício de dolo.de dolo.

Fundamento:

A) Art. 171. CC. (...) é anulável (...)B) Art. 156. CC. Estado de perigo.C)Art. 171, II, CC. II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.D) Art. 147, CC. (...)é anulável (...)

Page 10: PARTE GERAL

10. Assinale a opção correta 10. Assinale a opção correta com relação à com relação à

responsabilidade civil.responsabilidade civil. A) O dano deve ser certo, por essa razão não A) O dano deve ser certo, por essa razão não

é possível a indenização por dano eventual, é possível a indenização por dano eventual, decorrente da perda de uma chance.decorrente da perda de uma chance.

B) Tratando-se de responsabilidade subjetiva B) Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente pode contratual, a responsabilidade do agente pode subsistir mesmo nos casos de força maior e subsistir mesmo nos casos de força maior e de caso fortuito, desde que a lei não coíba a de caso fortuito, desde que a lei não coíba a sua previsão.sua previsão.

C) De acordo com o regime da C) De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil objetiva.responsabilidade civil objetiva.

D) A extinção da punibilidade criminal sempre D) A extinção da punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil indenizatória.obsta a propositura de ação civil indenizatória.

RESPONSABILIDADE CIVIL

Fundamento:

A) Art. 186

B)

C) Art. 188

D)Art. 186, 187

Page 11: PARTE GERAL

11. Acerca da 11. Acerca da responsabilidade civil por responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a fato de outrem, assinale a

opção correta.opção correta. A) Em razão da inexistência de relação de A) Em razão da inexistência de relação de

preposição, empresa locadora de veículos não preposição, empresa locadora de veículos não possui responsabilidade sobre danos que o possui responsabilidade sobre danos que o locatário cause a terceiros no uso do carro locatário cause a terceiros no uso do carro locado.locado.

B) O empregador é responsável por dano B) O empregador é responsável por dano causado por empregado seu, ainda que causado por empregado seu, ainda que praticado com desvio de atribuição, caso o praticado com desvio de atribuição, caso o ofendido não tenha conhecimento desse desvio.ofendido não tenha conhecimento desse desvio.

C) O simples afastamento do filho menor da C) O simples afastamento do filho menor da casa dos pais exime-os da responsabilidade casa dos pais exime-os da responsabilidade pelos atos lesivos que ele venha a praticar.pelos atos lesivos que ele venha a praticar.

D) Para responsabilizar os pais por atos lesivos D) Para responsabilizar os pais por atos lesivos causados por filho menor, a vítima necessita causados por filho menor, a vítima necessita demonstrar a culpa in vigilando desses pais.demonstrar a culpa in vigilando desses pais.

Fundamento:

A) STF Súmula nº 492. A empresa locadora de veículos responde, civil e solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado.

B) Art. 932, III.

C) Art. 932.CC (...) pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade (...);D) Art Art. 933. CC (...) ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados (...)

Page 12: PARTE GERAL

12. Durante dez anos, empregados de uma fabricante 12. Durante dez anos, empregados de uma fabricante de extrato de tomate distribuíram, gratuitamente, de extrato de tomate distribuíram, gratuitamente, sementes de tomate entre agricultores de uma certa sementes de tomate entre agricultores de uma certa região. A cada ano, os empregados da fabricante região. A cada ano, os empregados da fabricante procuravam os agricultores, na época da colheita, para procuravam os agricultores, na época da colheita, para adquirir a safra produzida. No ano de 2009, a fabricante adquirir a safra produzida. No ano de 2009, a fabricante distribuiu as sementes, como sempre fazia, mas não distribuiu as sementes, como sempre fazia, mas não retornou para adquirir a safra. Procurada pelos retornou para adquirir a safra. Procurada pelos agricultores, a fabricante recusou-se a efetuar a agricultores, a fabricante recusou-se a efetuar a compra. O tribunal competente entendeu que havia compra. O tribunal competente entendeu que havia responsabilidade pré-contratual da fabricante. responsabilidade pré-contratual da fabricante. A responsabilidade pré-contratual é aquela que:A responsabilidade pré-contratual é aquela que:

(A) deriva da violação à boa-fé (A) deriva da violação à boa-fé objetiva na fase das negociações objetiva na fase das negociações preliminares à formação do preliminares à formação do contrato.contrato.

(B) deriva da ruptura de um pré-(B) deriva da ruptura de um pré-contrato, também chamado contrato, também chamado contrato preliminar.contrato preliminar.

(C) surgiu, como instituto jurídico, (C) surgiu, como instituto jurídico, em momento histórico anterior à em momento histórico anterior à responsabilidade contratual.responsabilidade contratual.

(D) segue o destino da (D) segue o destino da responsabilidade contratual, como responsabilidade contratual, como o acessório segue o principal.o acessório segue o principal.

Fundamento:

Embora não haja previsão expressa no Código Civil acerca da fase de negociações preliminares, os enunciados 25 e 170 das Jornadas de Direito Civil do STJ reconhecem a aplicação da boa-fé objetiva em todas as fases do contrato, o que inclui a fase pré-contratual. Enunciado 25 do CJF - Art. 422: o art. 422 do Código Civil não inviabiliza a aplicação pelo julgador do  princípio da boa-fé nas fases pré-contratual e pós -contratual.  Enunciado 170 do CJF – Art. 422: A boa-fé objetiva deve ser observada pelas partes na fase de negociações preliminares e após a execução do contrato, quando tal exigência decorrer da natureza do contrato.

Page 13: PARTE GERAL

13. Maria celebrou contrato de compra e venda do carro 13. Maria celebrou contrato de compra e venda do carro da marca X com Pedro, pagando um sinal de R$ da marca X com Pedro, pagando um sinal de R$ 10.000,00. No dia da entrega do veículo, a garagem de 10.000,00. No dia da entrega do veículo, a garagem de Pedro foi invadida por bandidos, que furtaram o Pedro foi invadida por bandidos, que furtaram o referido carro.referido carro.A respeito da situação narrada, assinale a alternativa A respeito da situação narrada, assinale a alternativa correta.correta.

(A) Haverá resolução do (A) Haverá resolução do contrato pela falta superveniente contrato pela falta superveniente do objeto, sendo restituído o do objeto, sendo restituído o valor já pago por Maria.valor já pago por Maria.

(B) Não haverá resolução do (B) Não haverá resolução do contrato, pois Pedro pode alegar contrato, pois Pedro pode alegar caso fortuito. caso fortuito.

(C) Maria poderá exigir a (C) Maria poderá exigir a entrega de outro carro. entrega de outro carro.

(D) Pedro poderá entregar outro (D) Pedro poderá entregar outro veículo no lugar no automóvel veículo no lugar no automóvel furtado.furtado.

Fundamento:A) Art. 233. e Art.

234.Sendo assim, a tradição, isto é, a entrega do objeto, é o marco da responsabilidade no âmbito da compra e venda. Antes dela, o vendedor responde pelo objeto. Se ele se perde em virtude de furto, ou seja, de evento fortuito, a solução legal é a resolução contratual, sem obrigação para qualquer das partes. Evidentemente, caberá ao vendedor restituir o que já recebeu, evitando-se, assim, o enriquecimento sem causa, vedado pelo art. 844 do Código Civil.

Page 14: PARTE GERAL

14.Sônia, maior e capaz, decide doar, por instrumento 14.Sônia, maior e capaz, decide doar, por instrumento particular, certa quantia em dinheiro em favor se seu particular, certa quantia em dinheiro em favor se seu sobrinho, Fernando, maior e capaz, caso ele venha a se sobrinho, Fernando, maior e capaz, caso ele venha a se casar com Leila. Sônia faz constar, ainda, cláusula de casar com Leila. Sônia faz constar, ainda, cláusula de irrevogabilidade da doação por eventual ingratidão de irrevogabilidade da doação por eventual ingratidão de seu sobrinho. Fernando, por sua vez, aceita seu sobrinho. Fernando, por sua vez, aceita formalmente a doação e, poucos meses depois, casa-se formalmente a doação e, poucos meses depois, casa-se com Leila, conforme estipulado. No dia seguinte ao com Leila, conforme estipulado. No dia seguinte ao casamento, ao procurar sua tia para receber a quantia casamento, ao procurar sua tia para receber a quantia estabelecida, Fernando deflagra uma discussão com estabelecida, Fernando deflagra uma discussão com Sônia e lhe dirige grave ofensa física.A respeito da Sônia e lhe dirige grave ofensa física.A respeito da situação narrada, é correto afirmar que Fernandosituação narrada, é correto afirmar que Fernando (A) não deve receber a quantia em (A) não deve receber a quantia em

dinheiro, tendo em vista que a doação é dinheiro, tendo em vista que a doação é nula, pois deveria ter sido realizada por nula, pois deveria ter sido realizada por escritura pública. escritura pública.

(B) deve receber a quantia em dinheiro, (B) deve receber a quantia em dinheiro, em razão de o instrumento de doação em razão de o instrumento de doação prever cláusula de irrevogabilidade por prever cláusula de irrevogabilidade por eventual ingratidão. eventual ingratidão.

(C) não deve receber a quantia em (C) não deve receber a quantia em dinheiro, pois dirigiu grave ofensa física dinheiro, pois dirigiu grave ofensa física à sua tia Sônia. à sua tia Sônia.

(D) deve receber a quantia em dinheiro, (D) deve receber a quantia em dinheiro, em razão de ter se casado com Leila e em razão de ter se casado com Leila e independentemente de ter dirigido grave independentemente de ter dirigido grave ofensa física a Sônia. ofensa física a Sônia.

Fundamento:

Art. 557,CC. Podem ser revogadas por ingratidão as doações:II - se cometeu contra ele ofensa física;

Ocorre que:

Art. 564. Não se revogam por ingratidão:

IV - as feitas para determinado casamento.

Page 15: PARTE GERAL

15. No que se refere aos 15. No que se refere aos contratos, assinale a opção contratos, assinale a opção

correta.correta. A) O mandato escrito é A) O mandato escrito é

materializado por meio da materializado por meio da procuração, como ocorre com o procuração, como ocorre com o mandato judicial que o advogado mandato judicial que o advogado recebe de seu cliente.recebe de seu cliente.

B) Dono de hotel, por não ser B) Dono de hotel, por não ser considerado depositário, não considerado depositário, não responde por roubo de bagagem responde por roubo de bagagem dos hóspedes efetuado pelos dos hóspedes efetuado pelos empregados dentro do empregados dentro do estabelecimento. estabelecimento.

C) Somente é lícito às partes C) Somente é lícito às partes estipular contratos tipificados no estipular contratos tipificados no Código Civil.Código Civil.

D) O tutor pode dar em comodato, D) O tutor pode dar em comodato, sem autorização especial, as coisas sem autorização especial, as coisas confiadas à sua guarda, desde que confiadas à sua guarda, desde que o faça para atender às o faça para atender às necessidades do tutelado.necessidades do tutelado.

Fundamento:

Art. 653. Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.

Page 16: PARTE GERAL

16.Com relação ao regime 16.Com relação ao regime da solidariedade passiva, é da solidariedade passiva, é correto afirmar que:correto afirmar que: (A) cada herdeiro pode ser demandado pela dívida (A) cada herdeiro pode ser demandado pela dívida

toda do devedor solidário falecido.toda do devedor solidário falecido. (B) com a perda do objeto por culpa de um dos (B) com a perda do objeto por culpa de um dos

devedores solidários, a solidariedade subsiste no devedores solidários, a solidariedade subsiste no pagamento do equivalente pecuniário, mas pelas pagamento do equivalente pecuniário, mas pelas perdas e danos somente poderá ser demandado o perdas e danos somente poderá ser demandado o culpado.culpado.

(C) se houver atraso injustificado no cumprimento da (C) se houver atraso injustificado no cumprimento da obrigação por culpa de um dos devedores solidários, obrigação por culpa de um dos devedores solidários, a solidariedade subsiste no pagamento do valor a solidariedade subsiste no pagamento do valor principal, mas pelos juros da mora somente poderá principal, mas pelos juros da mora somente poderá ser demandado o culpado.ser demandado o culpado.

(D) as exceções podem ser aproveitadas por qualquer (D) as exceções podem ser aproveitadas por qualquer dos devedores solidários, ainda que sejam pessoais dos devedores solidários, ainda que sejam pessoais apenas a um deles.apenas a um deles.

DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

Fundamento:

Art. 279 do CC: "Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado."

Page 17: PARTE GERAL

17. João prometeu transferir a propriedade 17. João prometeu transferir a propriedade de uma coisa certa, mas antes disso, sem de uma coisa certa, mas antes disso, sem

culpa sua, o bem foi deteriorado. Segundo o culpa sua, o bem foi deteriorado. Segundo o Código Civil, ao caso de João aplica-se o Código Civil, ao caso de João aplica-se o

seguinte regime jurídico: seguinte regime jurídico: (A) a obrigação fica resolvida, com a (A) a obrigação fica resolvida, com a

devolução de valores eventualmente pagos.devolução de valores eventualmente pagos.

(B) a obrigação subsiste, com a entrega da (B) a obrigação subsiste, com a entrega da coisa no estado em que se encontra.coisa no estado em que se encontra.

(C) a obrigação subsiste, com a entrega da (C) a obrigação subsiste, com a entrega da coisa no estado em que se encontra e abati coisa no estado em que se encontra e abati mento no preço proporcional à deterioração.mento no preço proporcional à deterioração.

(D) a obrigação poderá ser resolvida, com a (D) a obrigação poderá ser resolvida, com a devolução de valores eventualmente pagos, devolução de valores eventualmente pagos, ou subsisti r, com a entrega da coisa no ou subsisti r, com a entrega da coisa no estado em que se encontra e abati mento no estado em que se encontra e abati mento no preço proporcional à deterioração, cabendo preço proporcional à deterioração, cabendo ao credor a escolha de uma dentre as duas ao credor a escolha de uma dentre as duas soluções.soluções.

Fundamento:

 art. 235 do CC: "Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu."

Page 18: PARTE GERAL

18. Assinale a alternativa 18. Assinale a alternativa que contemple que contemple exclusivamente obrigação exclusivamente obrigação propterrempropterrem:: (A) a obrigação de indenizar (A) a obrigação de indenizar

decorrente da aluvião e aquela decorrente da aluvião e aquela decorrente da avulsão.decorrente da avulsão.

(B) a hipoteca e o dever de pagar (B) a hipoteca e o dever de pagar as cotas condominiais.as cotas condominiais.

(C) o dever que tem o servidor da (C) o dever que tem o servidor da posse de exercer o desforço posse de exercer o desforço possessório e o dever de pagar as possessório e o dever de pagar as cotas condominiais.cotas condominiais.

(D) a obrigação que tem o (D) a obrigação que tem o proprietário de um terreno de proprietário de um terreno de indenizar o terceiro que, de boa-fé, indenizar o terceiro que, de boa-fé, erigiu benfeitorias sobre o mesmo.erigiu benfeitorias sobre o mesmo.

Fundamento:

“Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.”

Page 19: PARTE GERAL

19. Félix e Joaquim são proprietários de casas vizinhas há 19. Félix e Joaquim são proprietários de casas vizinhas há cinco anos e, de comum acordo, haviam regularmente cinco anos e, de comum acordo, haviam regularmente delimitado as suas propriedades pela instalação de uma delimitado as suas propriedades pela instalação de uma singela cerca viva. Recentemente, Félix adquiriu um cachorro singela cerca viva. Recentemente, Félix adquiriu um cachorro e, por essa razão, o seu vizinho, Joaquim, solicitou-lhe que e, por essa razão, o seu vizinho, Joaquim, solicitou-lhe que substituísse a cerca viva por um tapume que impedisse a substituísse a cerca viva por um tapume que impedisse a entrada do cachorro em sua propriedade. Surpreso, Félix entrada do cachorro em sua propriedade. Surpreso, Félix negou-se a atender ao pedido do vizinho, argumentando que o negou-se a atender ao pedido do vizinho, argumentando que o seu cachorro era adestrado e inofensivo e, por isso, jamais lhe seu cachorro era adestrado e inofensivo e, por isso, jamais lhe causaria qualquer dano.causaria qualquer dano.Com base na situação narrada, é correto afirmar que Joaquim Com base na situação narrada, é correto afirmar que Joaquim (A) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de (A) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de

evitar que o cachorro ingresse na sua propriedade, evitar que o cachorro ingresse na sua propriedade, contanto que arque com metade das despesas de contanto que arque com metade das despesas de instalação, cabendo a Félix arcar com a outra parte das instalação, cabendo a Félix arcar com a outra parte das despesas. despesas.

(B) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de (B) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua propriedade, evitar que o cachorro ingresse em sua propriedade, cabendo a Félix arcar integralmente com as despesas de cabendo a Félix arcar integralmente com as despesas de instalação.instalação.

(C) não poderá exigir que Félix instale o tapume, uma (C) não poderá exigir que Félix instale o tapume, uma vez que a cerca viva fora instalada de comum acordo e vez que a cerca viva fora instalada de comum acordo e demarca corretamente os limites de ambas as demarca corretamente os limites de ambas as propriedades, cumprindo, pois, com a sua função, bem propriedades, cumprindo, pois, com a sua função, bem como não há indícios de que o cachorro possa vir a lhe como não há indícios de que o cachorro possa vir a lhe causar danos. causar danos.

(D) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de (D) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua propriedade, evitar que o cachorro ingresse em sua propriedade, cabendo a Félix arcar com as despesas de instalação, cabendo a Félix arcar com as despesas de instalação, deduzindo-se desse montante metade do valor, deduzindo-se desse montante metade do valor, devidamente corrigido, correspondente à cerca viva devidamente corrigido, correspondente à cerca viva inicialmente instalada por ambos os vizinhos. inicialmente instalada por ambos os vizinhos.

Fundamento:Art. 1297, § 3º, pois a construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não está obrigado a concorrer com as despesas.             

Page 20: PARTE GERAL

20. Assinale a opção correta com relação ao 20. Assinale a opção correta com relação ao registro, exigido na transmissão da registro, exigido na transmissão da

propriedade de bens imóveis.propriedade de bens imóveis. A) Realizado o registro do título A) Realizado o registro do título

translativo, este produzirá efeitos ex translativo, este produzirá efeitos ex tunc, o que torna o adquirente tunc, o que torna o adquirente proprietário desde a formalização do proprietário desde a formalização do título.título.

B) Sendo o registro, no âmbito do B) Sendo o registro, no âmbito do direito nacional, meio necessário para direito nacional, meio necessário para a transmissão da propriedade de bem a transmissão da propriedade de bem imóvel, sua realização importa imóvel, sua realização importa presunção absoluta de propriedade.presunção absoluta de propriedade.

C) Vendido o imóvel a duas pessoas C) Vendido o imóvel a duas pessoas diferentes, será válido o registro ainda diferentes, será válido o registro ainda que realizado pelo adquirente que que realizado pelo adquirente que possua o título de data mais recente.possua o título de data mais recente.

D) Se uma pessoa vender imóvel seu a D) Se uma pessoa vender imóvel seu a outra e esta, por sua vez, o vender a outra e esta, por sua vez, o vender a terceiro, será possível, provada a terceiro, será possível, provada a regularidade dos negócios, o registro regularidade dos negócios, o registro desse último título translativo sem que desse último título translativo sem que se registre o primeiro.se registre o primeiro.

Fundamento:Art. 1.246. O registro é eficaz desde o momento em que se apresentar o título ao oficial do registro, e este o prenotar no protocolo.

Page 21: PARTE GERAL

21. Assinale a opção correta a 21. Assinale a opção correta a respeito da transmissão e das respeito da transmissão e das modalidades de obrigações.modalidades de obrigações.

A) A obrigação pura é qualificada por A) A obrigação pura é qualificada por uma condição, termo ou encargo.uma condição, termo ou encargo.

B) Tratando-se de assunção de dívida, B) Tratando-se de assunção de dívida, o novo devedor pode opor ao credor as o novo devedor pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.devedor primitivo.

C) A cessão de crédito pro soluto C) A cessão de crédito pro soluto transfere o crédito sem que tal transfere o crédito sem que tal transferência possa significar a extinção transferência possa significar a extinção da obrigação em relação ao devedor.da obrigação em relação ao devedor.

D) Na obrigação de resultado, o D) Na obrigação de resultado, o devedor será exonerado da devedor será exonerado da responsabilidade se provar que a falta responsabilidade se provar que a falta do resultado previsto decorreu de caso do resultado previsto decorreu de caso fortuito ou força maior.fortuito ou força maior.

Fundamento:Fundamentação: Art. 248 em concurso com o art. 393 do CC.Art. 248 - Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.Art. 393 - O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.

Page 22: PARTE GERAL

22. No que se refere às modalidades de 22. No que se refere às modalidades de obrigações, assinale a opção correta. obrigações, assinale a opção correta.

A) Nas obrigações solidárias passivas, se a A) Nas obrigações solidárias passivas, se a prestação se perder, convertendo-se em prestação se perder, convertendo-se em perdas e danos, o credor perderá o direito de perdas e danos, o credor perderá o direito de exigir de um só devedor o pagamento da exigir de um só devedor o pagamento da totalidade das perdas e danos.totalidade das perdas e danos.

B) A obrigação de dar coisa certa confere ao B) A obrigação de dar coisa certa confere ao credor simples direito pessoal, e não real, credor simples direito pessoal, e não real, havendo, contudo, no âmbito do direito, havendo, contudo, no âmbito do direito, medidas destinadas a persuadir o devedor a medidas destinadas a persuadir o devedor a cumprir a obrigação.cumprir a obrigação.

C) O compromisso de compra e venda C) O compromisso de compra e venda configura obrigação de dar quando o configura obrigação de dar quando o promitente vendedor se obriga a emitir promitente vendedor se obriga a emitir declaração de vontade para a celebração do declaração de vontade para a celebração do contrato definitivo, outorgando a escritura contrato definitivo, outorgando a escritura pública ao compromissário comprador, depois pública ao compromissário comprador, depois de pagas todas as prestações.de pagas todas as prestações.

D) Caracteriza obrigação de meio o ato de o D) Caracteriza obrigação de meio o ato de o advogado assumir defender os interesses dos advogado assumir defender os interesses dos clientes, empregando seus conhecimentos clientes, empregando seus conhecimentos para obtenção de determinado resultado; para obtenção de determinado resultado; nesse tipo de obrigação, o advogado não fará nesse tipo de obrigação, o advogado não fará jus aos honorários advocatícios quando não jus aos honorários advocatícios quando não vencer a causa.vencer a causa.

 Fundamentação:

Arts. 461 e 461-A do CPC e Interpretação Doutrinária.Art. 461 - Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.Art. 461-A. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação

Page 23: PARTE GERAL

23. Acerca da servidão de aqueduto, 23. Acerca da servidão de aqueduto, assinale a alternativa correta. assinale a alternativa correta.

(A) Não se aplicam à servidão de aqueduto (A) Não se aplicam à servidão de aqueduto as regras pertinentes à passagem de cabos as regras pertinentes à passagem de cabos e tubulações. e tubulações.

(B) O aqueduto deverá ser construído de (B) O aqueduto deverá ser construído de maneira que cause o menor prejuízo aos maneira que cause o menor prejuízo aos proprietários dos imóveis vizinhos, e a proprietários dos imóveis vizinhos, e a expensas do seu dono, mas a quem não expensas do seu dono, mas a quem não incumbem as despesas de conservação. incumbem as despesas de conservação.

(C) Se o uso das águas não se destinar à (C) Se o uso das águas não se destinar à satisfação das exigências primárias, o satisfação das exigências primárias, o proprietário do aqueduto não deverá ser proprietário do aqueduto não deverá ser indenizado pela retirada das águas indenizado pela retirada das águas supérfluas aos seus interesses de consumo. supérfluas aos seus interesses de consumo.

(D) O proprietário do prédio serviente, (D) O proprietário do prédio serviente, ainda que devidamente indenizado pela ainda que devidamente indenizado pela passagem da servidão do aqueduto, poderá passagem da servidão do aqueduto, poderá exigir que seja subterrânea a canalização exigir que seja subterrânea a canalização que atravessa áreas edificadas, pátios, que atravessa áreas edificadas, pátios, jardins ou quintais.jardins ou quintais.

DIREITOS REAIS

Fundamento:

Art. 1.293, § 2º, do CC.

§ 2º - O proprietário prejudicado poderá exigir que seja subterrânea a canalização que atravessa áreas edificadas, pátios, hortas, jardins ou quintais.

Page 24: PARTE GERAL

24. Sobre o constituto 24. Sobre o constituto possessório, assinale a possessório, assinale a

alternativa correta. alternativa correta. (A) Trata-se de modo originário (A) Trata-se de modo originário

de aquisição da propriedade.de aquisição da propriedade. (B) Trata-se de modo originário (B) Trata-se de modo originário

de aquisição da posse.de aquisição da posse. (C) Representa uma tradição (C) Representa uma tradição

ficta.ficta. (D) É imprescindível para que (D) É imprescindível para que

se opere a transferência da se opere a transferência da posse aos herdeiros na posse aos herdeiros na sucessão universal.sucessão universal.

Fundamento:

Art. 1.267. A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição.

Parágrafo único. Subentende-se a tradição quando o transmitente continua a possuir pelo constituto possessório; quando cede ao adquirente o direito à restituição da coisa, que se encontra em poder de terceiro; ou quando o adquirente já está na posse da coisa, por ocasião do negócio jurídico.

Page 25: PARTE GERAL

25. Passando por dificuldades financeiras, 25. Passando por dificuldades financeiras, Alexandre instituiu uma hipoteca sobre imóvel de Alexandre instituiu uma hipoteca sobre imóvel de sua propriedade, onde reside com sua família. sua propriedade, onde reside com sua família. Posteriormente, foi procurado por Amanda, que Posteriormente, foi procurado por Amanda, que estaria disposta a adquirir o referido imóvel por estaria disposta a adquirir o referido imóvel por um valor bem acima do mercado. Consultando seu um valor bem acima do mercado. Consultando seu advogado, Alexandre ouviu dele que não poderia advogado, Alexandre ouviu dele que não poderia alienar o imóvel, já que havia uma cláusula na alienar o imóvel, já que havia uma cláusula na escritura de instituição da hipoteca que o proibia escritura de instituição da hipoteca que o proibia de alienar o bem hipotecado.de alienar o bem hipotecado.A opinião do advogado de AlexandreA opinião do advogado de Alexandre (A) está incorreta, porque a hipoteca instituída (A) está incorreta, porque a hipoteca instituída

não produz efeitos,não produz efeitos, (B) está incorreta, porque Alexandre está livre (B) está incorreta, porque Alexandre está livre

para alienar o imóvel, pois a cláusula que proíbe para alienar o imóvel, pois a cláusula que proíbe o proprietário de alienar o bem hipotecado é o proprietário de alienar o bem hipotecado é nula.nula.

(C) está incorreta, uma vez que a hipoteca é (C) está incorreta, uma vez que a hipoteca é nula, pois não é possível instituir hipoteca sobre nula, pois não é possível instituir hipoteca sobre bem de família do devedor hipotecário. bem de família do devedor hipotecário.

(D) está correta, porque em virtude da (D) está correta, porque em virtude da proibição contratual, Alexandre não poderia proibição contratual, Alexandre não poderia alienar o imóvel enquanto recaísse sobre ele a alienar o imóvel enquanto recaísse sobre ele a garanti a hipotecária.garanti a hipotecária.

Fundamento:

Art. 1.475. É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado. Parágrafo único. Pode convencionar-se que vencerá o crédito hipotecário, se o imóvel for alienado.

Page 26: PARTE GERAL

26. No que se refere aos institutos 26. No que se refere aos institutos da posse e da propriedade, assinale a da posse e da propriedade, assinale a

opção correta.opção correta. A) Ao possuidor de má-fé serão A) Ao possuidor de má-fé serão

ressarcidas somente as benfeitorias ressarcidas somente as benfeitorias necessárias e úteis, não lhe assistindo necessárias e úteis, não lhe assistindo o direito de retenção pela importância o direito de retenção pela importância das benfeitorias necessárias.das benfeitorias necessárias.

B) Caracteriza usucapião a posse, por B) Caracteriza usucapião a posse, por cinco anos, de coisa móvel, desde que cinco anos, de coisa móvel, desde que comprovada a boa-fé do possuidor. comprovada a boa-fé do possuidor.

C) Aquele que semeia, planta ou C) Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em edifica em terreno alheio perde, em proveito do proprietário, as sementes, proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções, com direito a plantas e construções, com direito a indenização se procede de boa-fé.indenização se procede de boa-fé.

D) A posse direta, de pessoa que tem D) A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, anula a direito pessoal, ou real, anula a indireta, de quem aquela foi havida.indireta, de quem aquela foi havida.

Fundamento:

A) Art. 1.220. (...) somente as benfeitorias necessárias(...)

B) Art. 1.260 (...) contínua e incontestadamente durante três anos (...)

C) Art. 1.254

D) Art. 1.197.(...) não anula a indireta, de quem aquela foi havida (...)

Page 27: PARTE GERAL

27. Assinale a opção correta 27. Assinale a opção correta com relação aos bens.com relação aos bens.

A) São benfeitorias úteis as que têm A) São benfeitorias úteis as que têm por fim conservar a coisa ou evitar que por fim conservar a coisa ou evitar que ela se deteriore.ela se deteriore.

B) O possuidor de má-fé tem direito a B) O possuidor de má-fé tem direito a ser indenizado pelas benfeitorias ser indenizado pelas benfeitorias necessárias, podendo exercer o direito necessárias, podendo exercer o direito de retenção do bem caso não seja de retenção do bem caso não seja reembolsado do valor dessas reembolsado do valor dessas benfeitorias.benfeitorias.

C) Considera-se compra e venda C) Considera-se compra e venda imobiliária a alienação de safra de soja imobiliária a alienação de safra de soja ainda não colhida.ainda não colhida.

D) A cessão de direitos autorais por um D) A cessão de direitos autorais por um escritor não exige a outorga do seu escritor não exige a outorga do seu cônjuge, por esses direitos serem cônjuge, por esses direitos serem considerados móveis para os efeitos considerados móveis para os efeitos legais.legais.

Fundamento:

A) Art. 96, §2º. (...) aumentam ou facilitam o uso do bem(...)

B) Art. 1.220 (...) não lhe assiste o direito de retenção (...)

C) Art. 82. (...)São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por força alheia,  (...)

D) art. 83, inciso III, do Código Civil, (...)móveis para os efeitos legais os direitos pessoais de caráter patrimonial(...)

Page 28: PARTE GERAL

28. Noêmia, proprietária de uma casa litorânea, regularmente 28. Noêmia, proprietária de uma casa litorânea, regularmente constituiu usufruto sobre o aludido imóvel em favor de Luísa, constituiu usufruto sobre o aludido imóvel em favor de Luísa, mantendo, contudo, a sua propriedade. Inesperadamente, mantendo, contudo, a sua propriedade. Inesperadamente, sobreveio uma severa ressaca marítima, que destruiu por sobreveio uma severa ressaca marítima, que destruiu por completo o imóvel. Ciente do ocorrido, Noêmia decidiu completo o imóvel. Ciente do ocorrido, Noêmia decidiu reconstruir integralmente a casa às suas expensas, tendo em reconstruir integralmente a casa às suas expensas, tendo em vista que o imóvel não se encontrava segurado. vista que o imóvel não se encontrava segurado. A respeito da situação narrada, assinale a alternativa correta.A respeito da situação narrada, assinale a alternativa correta.

(A) O usufruto será mantido em favor de Luísa, (A) O usufruto será mantido em favor de Luísa, tendo em vista que o imóvel não fora destruído tendo em vista que o imóvel não fora destruído por culpa sua. por culpa sua.

(B) O usufruto será extinto, consolidando-se a (B) O usufruto será extinto, consolidando-se a propriedade em favor de Noêmia, propriedade em favor de Noêmia, independentemente do pagamento de independentemente do pagamento de indenização a Luísa, tendo em vista que indenização a Luísa, tendo em vista que Noêmia arcou com as despesas de Noêmia arcou com as despesas de reconstrução do imóvel.reconstrução do imóvel.

(C) O usufruto será extinto, consolidando-se a (C) O usufruto será extinto, consolidando-se a propriedade em favor de Noêmia, desde que propriedade em favor de Noêmia, desde que esta indenize Luísa em valor equivalente a um esta indenize Luísa em valor equivalente a um ano de aluguel do imóvel. ano de aluguel do imóvel.

(D) O usufruto será mantido em favor de Luísa, (D) O usufruto será mantido em favor de Luísa, independentemente do pagamento de qualquer independentemente do pagamento de qualquer quantia por ela, tendo em vista que Noêmia quantia por ela, tendo em vista que Noêmia somente poderia ter reconstruído o imóvel somente poderia ter reconstruído o imóvel mediante autorização expressa de Luísa, por mediante autorização expressa de Luísa, por escritura pública ou instrumento particular.escritura pública ou instrumento particular.

Fundamentação:

B) Fundamentação: Art. 1.408 e 1.410, V, do CC.

Page 29: PARTE GERAL

29. Jane e Carlos constituíram uma união estável em julho de 29. Jane e Carlos constituíram uma união estável em julho de 2003 e não celebraram contrato para regular as relações 2003 e não celebraram contrato para regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Em patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Em março de 2005, Jane recebeu R$ 100.000,00 (cem mil reais) a março de 2005, Jane recebeu R$ 100.000,00 (cem mil reais) a título de doação de seu ti o Túlio. Com os R$ 100.000,00 (cem título de doação de seu ti o Túlio. Com os R$ 100.000,00 (cem mil reais), Jane adquiriu em maio de 2005 um imóvel na Barra mil reais), Jane adquiriu em maio de 2005 um imóvel na Barra da Tijuca. Em 2010, Jane e Carlos se separaram. Carlos da Tijuca. Em 2010, Jane e Carlos se separaram. Carlos procura um advogado, indagando se tem direito a parti lhar o procura um advogado, indagando se tem direito a parti lhar o imóvel adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio de imóvel adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio de 2005. 2005. Assinale a alternativa que indique a orientação correta a ser Assinale a alternativa que indique a orientação correta a ser exposta a Carlos.exposta a Carlos. (A) Por se tratar de bem adquirido a título (A) Por se tratar de bem adquirido a título

oneroso na vigência da união estável, Carlos tem oneroso na vigência da união estável, Carlos tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Jane na direito a partilhar o imóvel adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio de 2005.Barra da Tijuca em maio de 2005.

(B) Carlos não tem direito a partilhar o imóvel (B) Carlos não tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio de adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio de 2005 porque, salvo contrato escrito entre os 2005 porque, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais companheiros, aplica-se às relações patrimoniais entre os mesmos o regime da separação total de entre os mesmos o regime da separação total de bens.bens.

(C) Carlos não tem direito a partilhar o imóvel (C) Carlos não tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio de adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio de 2005 porque, em virtude da ausência de contrato 2005 porque, em virtude da ausência de contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais entre os mesmos o regime relações patrimoniais entre os mesmos o regime da comunhão parcial de bens, que exclui dos bens da comunhão parcial de bens, que exclui dos bens comuns entre os consortes aqueles doados e os comuns entre os consortes aqueles doados e os sub-rogados em seu lugar.sub-rogados em seu lugar.

(D) Carlos tem direito a partilhar o imóvel (D) Carlos tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio de adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio de 2005 porque, muito embora o referido bem tenha 2005 porque, muito embora o referido bem tenha sido adquirido com o produto de uma doação, não sido adquirido com o produto de uma doação, não se aplica a sub-rogação de bens na união estável.se aplica a sub-rogação de bens na união estável.

Fundamentação:Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar;

Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.

Page 30: PARTE GERAL

30. Mathias, solteiro e capaz, com 65 anos de 30. Mathias, solteiro e capaz, com 65 anos de idade, e Tânia, solteira e capaz, com 60 anos de idade, e Tânia, solteira e capaz, com 60 anos de idade, conheceram-se há um ano e, agora, idade, conheceram-se há um ano e, agora, pretendem se casar.pretendem se casar.A respeito da situação narrada, é correto afirmar A respeito da situação narrada, é correto afirmar que Mathias e Tâniaque Mathias e Tânia (A) deverão, necessariamente, celebrar (A) deverão, necessariamente, celebrar

pacto antenupcial optando expressamente pacto antenupcial optando expressamente pelo regime da separação de bens.pelo regime da separação de bens.

(B) poderão casar-se pelo regime da (B) poderão casar-se pelo regime da comunhão parcial de bens, desde que comunhão parcial de bens, desde que obtenham autorização judicial, mediante a obtenham autorização judicial, mediante a prévia demonstração da inexistência de prévia demonstração da inexistência de prejuízo para terceiros.prejuízo para terceiros.

(C) poderão optar livremente dentre os (C) poderão optar livremente dentre os regimes de bens previstos em lei, devendo regimes de bens previstos em lei, devendo celebrar pacto antenupcial somente se celebrar pacto antenupcial somente se escolherem regime diverso da comunhão escolherem regime diverso da comunhão parcial de bens.parcial de bens.

(D) somente poderão se casar pelo regime (D) somente poderão se casar pelo regime da separação obrigatória de bens, por da separação obrigatória de bens, por força de lei e independentemente da força de lei e independentemente da celebração de pacto antenupcial.celebração de pacto antenupcial.

Fundamento:A) Art. 1.641B) Art. 1.640. C)(Redação antiga) Art. 1.641. É obrigatório

o regime da separação de bens no casamento:II - da pessoa maior de sessenta anos;

Nova redação:Art. 1.641. É obrigatório

o regime da separação de bens no casamento:

II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.344, de 2010)

D) Art. 1.641

Page 31: PARTE GERAL

31. João foi registrado ao nascer com o gênero masculino. Em 31. João foi registrado ao nascer com o gênero masculino. Em 2008, aos 18 anos, fez cirurgia para correção de anomalia 2008, aos 18 anos, fez cirurgia para correção de anomalia genética e teve seu registro retificado para o gênero feminino, genética e teve seu registro retificado para o gênero feminino, conforme sentença judicial. No registro não constou conforme sentença judicial. No registro não constou textualmente a indicação de retificação, apenas foi lavrado textualmente a indicação de retificação, apenas foi lavrado um novo termo, passando a adotar o nome de Joana. Em julho um novo termo, passando a adotar o nome de Joana. Em julho de 2010, casou-se com Antônio, homem religioso e de família de 2010, casou-se com Antônio, homem religioso e de família tradicional interiorana, que conheceu em janeiro de 2010, por tradicional interiorana, que conheceu em janeiro de 2010, por quem teve uma paixão fulminante e correspondida. Joana quem teve uma paixão fulminante e correspondida. Joana omitiu sua história registral por medo de não ser aceita e omitiu sua história registral por medo de não ser aceita e perdê-lo. Em dezembro de 2010, na noite de Natal, a tia de perdê-lo. Em dezembro de 2010, na noite de Natal, a tia de Joana revela a Antônio a verdade sobre o registro de Joana revela a Antônio a verdade sobre o registro de Joana/João. Antônio, não suportando ter sido enganado, deseja Joana/João. Antônio, não suportando ter sido enganado, deseja a anulação do casamento. Conforme a análise da hipótese a anulação do casamento. Conforme a análise da hipótese formulada, é correto afirmar que o casamento de Antônio e formulada, é correto afirmar que o casamento de Antônio e JoanaJoana (A) só pode ser anulado até 90 dias da sua (A) só pode ser anulado até 90 dias da sua

celebração. celebração. (B) poderá ser anulado pela identidade (B) poderá ser anulado pela identidade

errônea de Joana/João perante Antônio e a errônea de Joana/João perante Antônio e a insuportabilidade da vida em comum.insuportabilidade da vida em comum.

(C) é inexistente, pois não houve a (C) é inexistente, pois não houve a aceitação adequada, visto que Antônio foi aceitação adequada, visto que Antônio foi levado ao erro de pessoa, o que tornou levado ao erro de pessoa, o que tornou insuportável a vida em comum do casal. insuportável a vida em comum do casal.

(D) é nulo; portanto, não há prazo para a (D) é nulo; portanto, não há prazo para a sua argüição.sua argüição.

Fundamento:

A) Art. 1.550

B) Art. 1.550. É anulável o casamento:

III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558;

Art. 1.557. Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge:

I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado;

C) Art. 1.548 ; Art. 1.550 e Seguintes

D) Art. 1.548

Page 32: PARTE GERAL

32. Em relação aos 32. Em relação aos alimentos, assinale a alimentos, assinale a alternativa correta.alternativa correta.

(A) Eles não servem apenas para garantir (A) Eles não servem apenas para garantir as necessidades básicas do alimentando, as necessidades básicas do alimentando, mas também para preservar a condição mas também para preservar a condição social de quem os pleiteia.social de quem os pleiteia.

(B) No atual Código Civil, o cônjuge (B) No atual Código Civil, o cônjuge eventualmente declarado culpado pela eventualmente declarado culpado pela separação não sofre qualquer restrição separação não sofre qualquer restrição em seu direito de pedir alimentos ao em seu direito de pedir alimentos ao outro outro

cônjuge.cônjuge. (C) A obrigação alimentar possui como (C) A obrigação alimentar possui como

característica básica ser irrenunciável, característica básica ser irrenunciável, não pode ser restituída ou compensável e não pode ser restituída ou compensável e ser intransmissível.ser intransmissível.

(D) A possibilidade de os filhos maiores (D) A possibilidade de os filhos maiores pedirem alimentos aos pais continua a pedirem alimentos aos pais continua a existir após se atingir a maioridade, em existir após se atingir a maioridade, em razão da continuação do poder familiar razão da continuação do poder familiar que esses exercem sobre os filhos que esses exercem sobre os filhos necessitados.necessitados.

Fundamento:

A) Binômio: Necessidade X Capacidade

Art. 1694, caput, do CC: "Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação". B) Art. 1.704.(...) caso não tenha sido declarado culpado na ação de separação judicial(...) C) Art. 1.707. (...) porém lhe é vedado renunciar o direito a alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou penhora. Ocorre que: Art. 1.700. A obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor, na forma do art. 1.694.D) Art. 1.635. Extingue-se o poder familiar:III - pela maioridade;

Page 33: PARTE GERAL

33. Acerca do direito de 33. Acerca do direito de família, assinale a opção família, assinale a opção

correta.correta. A) O casamento religioso com A) O casamento religioso com

efeitos civis passa a produzir efeitos civis passa a produzir efeitos somente a partir da data efeitos somente a partir da data em que é efetivado o seu em que é efetivado o seu registro perante o oficial registro perante o oficial competente.competente.

B) A existência de impedimentos B) A existência de impedimentos dirimentes absolutos acarreta a dirimentes absolutos acarreta a ineficácia do casamento.ineficácia do casamento.

C) O casamento inexistente não C) O casamento inexistente não pode ser declarado putativo.pode ser declarado putativo.

D) É inválido o casamento D) É inválido o casamento contraído por coação a qualquer contraído por coação a qualquer dos cônjuges.dos cônjuges.

Fundamento:A) Art. 1.515. (...)

desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a partir da data de sua celebração.(...)

B) Art. 1.548 C) Ao casamento

inexistente não se aplicam as regras sobre o casamento putativo, restrita ao nulo e ao anulável.

D) Art. 1.558. (...)é anulável o casamento em virtude de coação (...)

Anulada pela FGV

Page 34: PARTE GERAL

34. Assinale a opção 34. Assinale a opção correta acerca da prestação correta acerca da prestação

de alimentos. de alimentos. A) Somente os filhos têm o A) Somente os filhos têm o

direito de pedir alimentos.direito de pedir alimentos. B) O direito a alimentos é B) O direito a alimentos é

recíproco entre pais e recíproco entre pais e filhos.filhos.

C) Após a separação C) Após a separação judicial do casal, mesmo judicial do casal, mesmo que o cônjuge venha a que o cônjuge venha a necessitar de alimentos, necessitar de alimentos, ele não mais poderá ele não mais poderá pleitear ao outro cônjuge a pleitear ao outro cônjuge a prestação alimentícia.prestação alimentícia.

D) Os créditos alimentares D) Os créditos alimentares prescrevem em cinco anos.prescrevem em cinco anos.

Fundamentação:

A)Art. 1.694. (...)Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos(...)

B) Art. 1.696. C) Art. 1.704. (...)Se um dos cônjuges separados judicialmente vier a necessitar de alimentos, será o outro obrigado a prestá-los (...)

D) Art. 206, § 2º (...)Em dois anos(...)

Page 35: PARTE GERAL

35. João e Maria, às vésperas do casamento, 35. João e Maria, às vésperas do casamento, firmaram documento particular, e não por firmaram documento particular, e não por escritura pública, por meio do qual optaram pelo escritura pública, por meio do qual optaram pelo regime da separação de bens. Eles viveram regime da separação de bens. Eles viveram aparentemente bem durante dez anos, mas, no aparentemente bem durante dez anos, mas, no início de 2006, Maria requereu separação litigiosa início de 2006, Maria requereu separação litigiosa fundamentada em provas irrefutáveis, que foi fundamentada em provas irrefutáveis, que foi julgada procedente. julgada procedente. Na situação hipotética apresentada, na fase da Na situação hipotética apresentada, na fase da partilha dos bens, o juiz deve partilha dos bens, o juiz deve A) declarar nulo o pacto A) declarar nulo o pacto

particular e aplicar as regras do particular e aplicar as regras do regime da comunhão parcial de regime da comunhão parcial de bens.bens.

B) decidir pela divisão, em partes B) decidir pela divisão, em partes iguais, do patrimônio comum, iguais, do patrimônio comum, independentemente da forma e da independentemente da forma e da data de aquisição.data de aquisição.

C) determinar a ratificação do C) determinar a ratificação do pacto antenupcial.pacto antenupcial.

D) aplicar as regras que tratam D) aplicar as regras que tratam do regime da comunhão universaldo regime da comunhão universal

Fundamento:A) Art. 1.653. É nulo o

pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento.

B) Art. 1.640C) O pacto firmado é

considerado nulo por não ter sido feito por instrumento público . Aplicar art. 1.640

D) Vide letra B e C

Page 36: PARTE GERAL

36. Com base no Código 36. Com base no Código Civil brasileiro, assinale a Civil brasileiro, assinale a opção correta acerca do opção correta acerca do

reconhecimento dos filhos.reconhecimento dos filhos. A) O filho havido fora do casamento A) O filho havido fora do casamento

não pode ser reconhecido, não pode ser reconhecido, separadamente, pelos pais. separadamente, pelos pais.

B) O filho maior pode ser B) O filho maior pode ser reconhecido, independentemente reconhecido, independentemente de seu consentimento, visto que o de seu consentimento, visto que o reconhecimento da paternidade reconhecimento da paternidade constitui direito subjetivo do constitui direito subjetivo do genitor.genitor.

C) O filho havido fora do casamento C) O filho havido fora do casamento e reconhecido por um dos cônjuges e reconhecido por um dos cônjuges não poderá residir no lar conjugal não poderá residir no lar conjugal sem o consentimento do outro sem o consentimento do outro cônjuge.cônjuge.

D) É passível de revogação o D) É passível de revogação o reconhecimento dos filhos havidos reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento.fora do casamento.

Fundamento:A) Art. 1.607. (...)pode

ser reconhecido pelos pais, conjunta ou separadamente. (...)

B) Art. 1.614. (...)O filho maior não pode ser reconhecido sem o seu consentimento(...)C) Art. 1.611.

D) Art. 1.609(...)  é irrevogável (...)

Page 37: PARTE GERAL

37. Em relação às regras 37. Em relação às regras que disciplinam o que disciplinam o

casamento, assinale a casamento, assinale a opção correta.opção correta.

A) Se os cônjuges divorciados quiserem A) Se os cônjuges divorciados quiserem restabelecer a união conjugal, terão de restabelecer a união conjugal, terão de peticionar nos mesmos autos em que se peticionar nos mesmos autos em que se processou o divórcio, informando ao juiz que processou o divórcio, informando ao juiz que pretendem restabelecer a vida conjugal. pretendem restabelecer a vida conjugal.

B) O homem com 16 anos de idade, filho de B) O homem com 16 anos de idade, filho de pais solteiros e que viva na companhia da pais solteiros e que viva na companhia da mãe, não necessita de consentimento do pai mãe, não necessita de consentimento do pai para se casar. para se casar.

C) Decorrido um ano do trânsito em julgado C) Decorrido um ano do trânsito em julgado da sentença que haja decretado a separação da sentença que haja decretado a separação judicial, é automática a conversão desta em judicial, é automática a conversão desta em divórcio. divórcio.

D) No casamento realizado mediante D) No casamento realizado mediante procuração, a morte superveniente do procuração, a morte superveniente do mandante acarreta a inexistência do mandante acarreta a inexistência do casamento se este tiver sido celebrado pelo casamento se este tiver sido celebrado pelo mandatário após a morte do mandante. mandatário após a morte do mandante.

Fundamento:A) Art. 1.577 B) Art. 1.517. (...) exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais(...)C) Art. 1.580.(...) qualquer das partes poderá requerer sua conversão em divórcio(...)D) Art. 1.542. O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por instrumento público, com poderes especiais.

Page 38: PARTE GERAL

38. Assinale a opção correta 38. Assinale a opção correta acerca dos encargos acerca dos encargos

alimentares. alimentares. A) A transmissão da obrigação A) A transmissão da obrigação

alimentícia não ocorre em relação alimentícia não ocorre em relação aos herdeiros do devedor, visto aos herdeiros do devedor, visto que é obrigação personalíssima.que é obrigação personalíssima.

B) Admite-se a prestação de B) Admite-se a prestação de alimentos com caráter alimentos com caráter complementar, desde que reste complementar, desde que reste comprovado que os alimentos comprovado que os alimentos originalmente fixados não originalmente fixados não atendem integralmente às atendem integralmente às necessidades do credor.necessidades do credor.

C) Alimentos são devidos entre C) Alimentos são devidos entre cônjuges, companheiros e cônjuges, companheiros e parentes, limitando-se, neste caso, parentes, limitando-se, neste caso, aos colaterais até o terceiro grau.aos colaterais até o terceiro grau.

D) A fixação dos alimentos D) A fixação dos alimentos privilegia a necessidade em privilegia a necessidade em detrimento da possibilidade.detrimento da possibilidade.

Fundamento: A)Art. 1.700. (...)transmite-se aos herdeiros do devedor(...)B) Art. 1.698. (...)Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos(...)

C) Arts.  1.696 e 1.697 D) O § 1.º do art. 1.694

Page 39: PARTE GERAL

39. Em 2004, Joaquim, que não tinha herdeiros 39. Em 2004, Joaquim, que não tinha herdeiros necessários, lavrou um testamento contemplando necessários, lavrou um testamento contemplando como sua herdeira universal Ana. Em 2006, como sua herdeira universal Ana. Em 2006, arrependido, Joaquim revogou o testamento de arrependido, Joaquim revogou o testamento de 2004, nomeando como seu herdeiro universal 2004, nomeando como seu herdeiro universal Sérgio. Em 2008, Sérgio faleceu, deixando uma fi Sérgio. Em 2008, Sérgio faleceu, deixando uma fi lha Catarina. No mês de julho de 2010, faleceu lha Catarina. No mês de julho de 2010, faleceu Joaquim. O únicoJoaquim. O únicoparente vivo de Joaquim era seu irmão, Rubens. parente vivo de Joaquim era seu irmão, Rubens. Assinale a alternativa que indique a quem caberá a Assinale a alternativa que indique a quem caberá a herança de Joaquim.herança de Joaquim. (A) Rubens.(A) Rubens. (B) Catarina.(B) Catarina. (C) Ana.(C) Ana. (D) A herança será (D) A herança será

vacante.vacante.

SUCESSÕES

Fundamento:Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;III - ao cônjuge sobrevivente;IV - aos colaterais.

Page 40: PARTE GERAL

40. Josefina e José, casados pelo regime da comunhão 40. Josefina e José, casados pelo regime da comunhão universal de bens, tiveram três filhos: Mário, Mauro e Moacir. universal de bens, tiveram três filhos: Mário, Mauro e Moacir. Mário teve dois filhos: Paulo e Pedro. Mauro teve três filhos: Mário teve dois filhos: Paulo e Pedro. Mauro teve três filhos: Breno, Bruno e Brian. Moacir teve duas filhas: Isolda e Isabel. Breno, Bruno e Brian. Moacir teve duas filhas: Isolda e Isabel. Em um acidente automobilístico, morreram Mário e Mauro. Em um acidente automobilístico, morreram Mário e Mauro. José, muito triste com a perda dos filhos, faleceu logo em José, muito triste com a perda dos filhos, faleceu logo em seguida, deixando um patrimônio de R$ 900.000,00. Nesse seguida, deixando um patrimônio de R$ 900.000,00. Nesse caso hipotético, como ficaria a divisão do monte?caso hipotético, como ficaria a divisão do monte? (A) Josefina receberia R$ 450.000,00. Os filhos (A) Josefina receberia R$ 450.000,00. Os filhos

de Mário receberiam cada um R$ 75.000,00. Os de Mário receberiam cada um R$ 75.000,00. Os filhos de Mauro receberiam R$ 50.000,00 cada filhos de Mauro receberiam R$ 50.000,00 cada um. E, por fim, as filhas de Moacir receberiam R$ um. E, por fim, as filhas de Moacir receberiam R$ 75.000,00 cada uma.75.000,00 cada uma.

(B) A herança seria dividida em três partes de R$ (B) A herança seria dividida em três partes de R$ 300.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um 300.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 150.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam, R$ 150.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam, cada um, R$ 100.000,00. E, por fim, Isabel e cada um, R$ 100.000,00. E, por fim, Isabel e Isolda receberiam cada uma a importância de R$ Isolda receberiam cada uma a importância de R$ 150.000,00.150.000,00.

(C) Paulo e Pedro receberiam cada um R$ (C) Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 150.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam, 150.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam, cada um, R$ 100.000,00. E, por fim, Moacir cada um, R$ 100.000,00. E, por fim, Moacir receberia R$ 300.000,00. receberia R$ 300.000,00.

(D) Josefina receberia R$ 450.000,00. Paulo e (D) Josefina receberia R$ 450.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 75.000,00. Breno, Pedro receberiam cada um R$ 75.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam cada um R$ 50.000,00. Bruno e Brian receberiam cada um R$ 50.000,00. Moacir receberia R$ 150.000,00.Moacir receberia R$ 150.000,00.

Fundamento:

Aplicação do Art. 1.829 e seguintes.

Art. 1829,I => Josefina meeira. Metade do monte: R$ 450.000,00.

Moacir, como o único filho vivo, herda 1/3 dos R$ 450.000,00 remanescentes, ou seja, R$ 150.000,00.

Já os filhos dos herdeiros pré-mortos (Mário e Mauro), netos de José, herdam a parte que tocaria aos seus pais, se vivos estivessem.

Os dois filhos de Mário recebem também a terça parte da herança, com R$ 75.000,00 cada um.

O último terço da herança fica, em partes iguais, para os três filhos de Mauro, que recebem R$ 50.000,00 cada.

Page 41: PARTE GERAL

41. Acerca das regras 41. Acerca das regras aplicáveis às sucessões, aplicáveis às sucessões,

assinale a opção correta.,assinale a opção correta., A) Quando não se efetua o direito A) Quando não se efetua o direito

de acrescer, não se transmite aos de acrescer, não se transmite aos herdeiros legítimos a quota vaga herdeiros legítimos a quota vaga do nomeado.do nomeado.

B) São irrevogáveis os atos de B) São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da aceitação ou de renúncia da herança.herança.

C) O direito à sucessão aberta bem C) O direito à sucessão aberta bem como o quinhão de que disponha o como o quinhão de que disponha o co-herdeiro não pode ser objeto de co-herdeiro não pode ser objeto de cessão por escritura pública.cessão por escritura pública.

D) A renúncia da herança deve D) A renúncia da herança deve constar expressa e exclusivamente constar expressa e exclusivamente de instrumento público.de instrumento público.

Fundamento:A) Art. 1.944.

(...)transmite-se aos herdeiros legítimos a quota vaga do nomeado.(...)

B) Art. 1.812 C) Art. 1.793.

(...)pode ser objeto de cessão por escritura pública.(...)

D) Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial.

Page 42: PARTE GERAL

42. Acerca do direito 42. Acerca do direito sucessório, assinale a opção sucessório, assinale a opção

correta. correta. A) A aceitação da herança é o ato A) A aceitação da herança é o ato

jurídico unilateral por meio do qual o jurídico unilateral por meio do qual o herdeiro manifesta livremente sua herdeiro manifesta livremente sua vontade de receber a herança, por vontade de receber a herança, por isso o ato deve sempre ser feito por isso o ato deve sempre ser feito por declaração escrita.declaração escrita.

B) Os descendentes do herdeiro que B) Os descendentes do herdeiro que renuncia à herança herdam por renuncia à herança herdam por representação na sucessão legítima.representação na sucessão legítima.

C) É válida a disposição C) É válida a disposição testamentária do testador casado, em testamentária do testador casado, em favor de filho que nasça de seu favor de filho que nasça de seu relacionamento com concubina.relacionamento com concubina.

D) Não é válida disposição de última D) Não é válida disposição de última vontade que institua pessoa jurídica vontade que institua pessoa jurídica como herdeira testamentária.como herdeira testamentária.

Fundamento:

A) Expressa, tácita ou presumida.B) Art. 1.851. (...)Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder (...)C) Súmula 447 Súmula 447 - É válida a disposição testamentária em favor de filho adulterino do testador com sua concubina.D) ARt. 1799, II