42
12/11/2019 1 Parte VI: Inversores conectados à rede Visão Geral sobre o tema do segundo projeto Conexão de conversores à rede elétrica IEEE 519 - Recommended Practice and Requirements for Harmonic Control in Electric Power Systems; IEC 1000-3-2/EN 61000-3-2 – Normas de EMI para Equipamentos de I<16A por fase; CISPR 11:2019 – Limites de EMI para equipamentos médicos, científicos e industriais; IEEE 1547 - Standard for Interconnection and Interoperability of Distributed Energy Resources with Associated Electric Power Systems Interfaces 2

Parte VI: Inversores conectados à rede

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Page 1: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

1

Parte VI: Inversores conectados à rede

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

• Conexão de conversores à rede elétrica– IEEE 519 - Recommended Practice and Requirements for Harmonic Control in

Electric Power Systems;

– IEC 1000-3-2/EN 61000-3-2 – Normas de EMI para Equipamentos de I<16A porfase;

– CISPR 11:2019 – Limites de EMI para equipamentos médicos, científicos e industriais;

– IEEE 1547 - Standard for Interconnection and Interoperability of Distributed Energy Resources with Associated Electric Power Systems Interfaces

2

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2

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

• Definições de EMI – CISPR 11– Grupo 1 – Todos os equipamentos no escopo da norma que não são classificados

como grupo 2;

– Grupo 2 – Todos os equipamentos no escopo da norma que o sinal de RF é intencionalmente gerada e utilizada;

– Classes:

3

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

• Definições de EMI – CISPR 11

4

Page 3: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

3

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

• Definições de EMI – CISPR 11

5

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

6

Page 4: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

4

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

7

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

8

Page 5: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

5

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

9

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

• Definições IEEE 519 – Distorção Harmônica

10

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6

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

• Definições IEEE 1547– A recomendação IEEE 1547 trata da conexão de geradores distribuídos à rede

elétrica;

– Ela versa sobre:

• Condições anormais de operação e requisitos de ride-through e de trip;

• Limites de distorção harmônica;

• Limites de sobre-tensão;

• Condições de energização das linhas alimentadoras;

• Detecção de ilhamento e técnicas de anti-ilhamento;

• Operação ilhada;

• Modos de operação frente a controle de tensão, frequência, potência ativa e reativa;

– A análise detalhada da norma não é do escopo desta disciplinas;

– A seguir serão listadas algumas das recomendações;

11

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

• Definições IEEE 1547 - Classificação

12

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7

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

• Definições IEEE 1547 – Condições normais de operação

13

• Conexão só pode ocorrer se os limites da Tab 4 se manterem por um período de 0-600s, default 300s;• No momento da conexão o DER deve estar sincronizado com a rede, dentro dos seguintes limites

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

• Definições IEEE 1547 – Distorção Harmônica

14

Page 8: Parte VI: Inversores conectados à rede

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8

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

• Definições IEEE 1547 – Funções previstas

15

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

• Definições IEEE 1547 – Funções previstas

16

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12/11/2019

9

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

• Definições IEEE 1547 – Resposta a condições anormais

17

Visão Geral sobre o tema do segundo projeto

• Definições IEEE 1547 – Resposta a condições anormais

18

Page 10: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

10

Quais recomendações considerar

• O projeto II não abordará todas as funções necessárias para a conexão de um conversor à rede elétrica;

• Os alunos, porém devem observar:– Normas de EMI da CISPR 11;

– Limites de distorção harmônica da IEEE 519/1547;

– Limites para condição normal de operação da IEEE 1547;

– Limite mínimo de capacidade de injeção de potência reativa;

• Os conversores devem ser munidos dos modos– Controle de potência ativa/reativa para operação conectada

(limitado apenas pela capacidade do conversor);

– Controle droop de P-f e Q-V (operação ilhada);

• As demais exigências serão desprezadas19

Operação conectada – Injeção de potência

• Sistema em estudo

20

Carga

RedeImpedância

de rede • Temas a serem discutidos:• Filtro de conexão• Transformadas de clarke e

Park;• PLL;• Controle ��;• Controle dq0

Page 11: Parte VI: Inversores conectados à rede

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11

Operação conectada – Injeção de potência

• Objetivos de controle– Regular a potência ativa e reativa injetada pelo conversor na rede;

– Atender normas de distorção harmônica e EMI;

– Manter a tensão e frequência da linha dentro dos limites normais de operação;

• Desafios:– Como medir potência ativa e reativa para fins de controle?

– Como saber se a corrente de saída do conversor está sincronizada com a tensão de rede;

– Como monitorar as condições do ponto de acoplamento comum?

21

Medição de potências:Teoria PQ

Transformadas de Clarke e Park

Page 12: Parte VI: Inversores conectados à rede

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12

Medição de Potências – Teoria PQ

• Com a maior presença de eletrônica de potência no sistema elétrico, novas definições sobre o fluxo de potência e energia considerando reativos e harmônicos foram desenvolvidas, ainda nas décadas de 80/90;

• Em 1982-84, Akagi et al. desenvolveram a teoria PQ, a qual reflete uma sistema trifásico para um referencial estacionário ��0, utilizando a transformada de Clarke e a partir deste novo referencial redefine os conceitos de potência ativa, reativa e harmônica;

• Nesta definição, o eixo estacionário � é paralelo ao eixo � do plano abc e o sentido do eixo � é tal que se a sequência de fase é abc ela será �� no novo plano;

• O eixo 0 representa as grandezas de sequência zero do sistema trifásico.

23

Medição de Potências – Teoria PQ

• Transformada de Clarke– Considere um sistema trifásico a três fios

24

���� = �� �� ���

���� = �� �� ���

Pode-se fazer uma mudança de coordenadas ao se aplicar

���� =2

3

1

2

1

2

1

2

1 −1

2−

1

2

03

2−

3

2

���� = ��������

���� = ��������

������ =

2

3

1

21 0

1

2−

1

2

3

2

1

2−

1

2−

3

2

���� = ������ ����

���� = ������ ����

Page 13: Parte VI: Inversores conectados à rede

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13

Medição de Potências – Teoria PQ

• Transformadas de Clarke– Representação

25

Medição de Potências – Teoria PQ

• Transformadas de Clarke e Park– Considere um sistema trifásico a três fios

26

�� ����

����

��

Page 14: Parte VI: Inversores conectados à rede

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14

Medição de Potências – Teoria PQ

• Em um sistema a três fios, sem conexão de neutro, pode-se escrever

� = �� + ���

� = �� + ���

� = ��∗

� = ���� + ���� + j ���� − ����

� = 3 ��� �����

� = 3 ��� �����

���� = �� + ������

� + �������

� =3 2

2��� �����

� =2

3����

� =2

3����

� = ���� + ����

� = ���� − ���� Potência imaginária

Potência ativa

Medição de Potências – Teoria PQ

• Transformadas de Clarke e Park– Teoria da potência instantânea

• Em um sistema a três fios �� = 0

• Para sinais senoidais equilibrados

28

� = � = ���� + ����

� = � = ���� − ����

���

����

Page 15: Parte VI: Inversores conectados à rede

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15

Medição de Potências – Teoria PQ

• Transformadas de Clarke e Park– Teoria da potência instantânea

• Caso hajam harmônicos ou desequilíbrios na tensão

29

� = � + ��

� = �� + ��

�� = �� + ���

Medição de potências – Eixo síncrono

• Transformada de Park– Synchronous Reference Frame (dq0)

30

Page 16: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

16

Medição de potências – Eixo síncrono

• Transformadas de Clarke e Park– Synchronous Reference Frame (dq0)

31

Medição de potências – Eixo síncrono

• Transformadas de Clarke e Park– Synchronous Reference Frame (dq0)

• Uma modificação comum de se encontrar na representação do dq0 é

32

Neste caso, ��� possui amplitude equivalente às tensões abc e caso

� = �� → �� = ��

Page 17: Parte VI: Inversores conectados à rede

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17

Medição de potências – Eixo síncrono

• Transformadas de Clarke e Park– Synchronous Reference Frame (dq0)

• Neste caso

33

• Caso particular, se � = �� (sincronizado na fase Va), logo �� = 0 � �� = ��

� � =1

2����

� � =1

2����

Necessidade de sincronismoPotência monofásica

Representação de sistemas trifásicos

34

1. Aplicando a Transformada de Clarke e de Park para um sistema de seqüênciapositiva, teremos:

)3

2wt(sen.Vv

)3

2wt(sen.Vv

)wt(sen.Vv

c

b

a

)cos(.2

3.Vv

)(.sen2

3.Vv

0q

0d

Transformada de Clarke

e de Park

As tensoes de eixo d e q apresentam um nível c.c., cujos valores dependem daamplitude da onda de seqüência positiva e do defasamento de q e qo. O valoradotado de V+ foi de 1V.Geralmente qo é igual a q, o que anula a tensão de eixo d.

Page 18: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

18

Representação de sistemas trifásicos

35

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-1

-0.5

0

0.5

1

tempo

Va

Vb

Vc

Tensões Va, Vb e Vc

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-2

-1

0

1

2

tempo

Valf

a

Vb

eta

Tensões Valfa e Vbeta

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-1.5

-1

-0.5

0

0.5

tempo

Vd

Vq

Tensões Vd e Vq

Va+ Vc+Vb+

Valfa+

Vbeta+

Vd+

Vq+

Representação de sistemas trifásicos

36

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-1

-0.5

0

0.5

1Tensões Va, Vb e Vc

tempo

Va

Vb

Vc

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-2

-1

0

1

2Tensões Valfa e Vbeta

tempo

Valf

aV

beta

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-1.5

-1

-0.5

0Tensões Vd e Vq

tempo

Vd

Vq

Vd+

Vc+Vb+Va+

Vbeta+

Valfa+

Vq+

Page 19: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

19

Representação de sistemas trifásicos

37

2. Aplicando a Transformada de Clarke e de Park para um sistema de seqüêncianegativa, teremos:

Transformada de Clarke

e de Parkθ)

3

π2.sen(wtVv

θ) 3

π2.sen(wtVv

θ) .sen(wtVv

c

b

a

)wt2cos(.2

3.Vv

)wt2(.sen2

3.Vv

oq

0d

As tensões de eixo d e q apresentam um nível c.c. nulo e uma componentealternada com freqüência igual ao dobro da freqüência do sinal de entrada.

Representação de sistemas trifásicos

38

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-1

-0.5

0

0.5

1

tempo

Va

Vc

Vb

Tensões Va,Vb e Vc

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-2

-1

0

1

2

tempo

Va

lfa

Vb

eta

Tensoes Valfa e Vbeta

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-2

-1

0

1

2

tempo

Vd

Vq

Tensões Vd e Vq

Va- Vc- Vb-

Valfa- Vbeta-

Vd-

Vq-

Page 20: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

20

Representação de sistemas trifásicos

39

3. O que acontece com os harmônicos quando aplicadas as Transformadas deClarke e de Park em um sistema de seqüência positiva?

)3

2wt5(sen.Vv

)3

2wt5(sen.Vv

)wt5(sen.Vv

c

b

a

)t6cos(.2

3.Vv

)t6(.sen2

3.Vv

0q

0d

Transformada de Clarke

e de Park

As tensões de eixo d e q apresentam um nível c.c. nulo e uma componentealternada com freqüência igual a quatro vezes a freqüência do sinal de entrada.

Representação de sistemas trifásicos

40

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-0.1

-0.05

0

0.05

0.1Tensões Va, Vb e Vc

tempo

Va

Vb

Vc

Va Vb Vc

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-0.2

-0.1

0

0.1

0.2Tensões Valfa e Vbeta

tempo

Valf

a

Vb

eta

Valfa Vbeta

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-0.2

-0.1

0

0.1

0.2Tensões Vd e Vq

tempo

Vd

Vq

Vd Vq

Page 21: Parte VI: Inversores conectados à rede

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21

Representação de sistemas trifásicos

41

O que acontece com um sistema de seqüência positiva contendo um termofundamental e diversos harmônicos?

)3

2wt6(sen.V )

3

2wt(sen.Vv

)3

2wt6(sen.V )

3

2wt(sen.Vv

)wt6(sen.V )wt(sen.Vv

331c

331b

331a

Neste caso aplica-se o teorema da superposição.O termo fundamental introduz um valor médio nulo no eixo d e um valor médionegativo no eixo q. Os harmônicos contribuem com uma componente alternadacom freqüência igual a quatro vezes a freqüência do sinal de entrada.

Representação de sistemas trifásicos

42

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-2

-1

0

1

2Tensões Va, Vb e Vc

tempo

Va

Vb

Vc

Va Vb Vc

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-2

-1

0

1

2Tensões Valfa e Vbeta

tempo

Va

lfa

Vb

eta

ValfaVbeta

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05-1.5

-1

-0.5

0

0.5Tensões Vd e Vq

tempo

Vd

Vq

Vd

Vq

Page 22: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

22

Representação de sistemas trifásicos

43

Seqüência Harmônicospresentes noseixos abc

Transformada de Park

Harmônicos presentes nos eixos d e q

+ 4w 3w

+ 7w 6w

+ 10w 9w

- 2w 3w

- 5w 6w

- 8w 9w

+ n n-1

- n n+1

Sistema trifásico com harmônicos equilibrados (tensões e correntes de mesma amplitude e com defasamento de 120)

Representação de sistemas trifásicos

44

Seqüência Harmônicospresentes noseixos abc

Transformada de Park

Harmônicos presentes nos eixos d e q

+ 4w 3w e 5w

+ 7w 6w e 8w

+ 10w 9w e 11w

- 2w 3w e w

- 5w 6w e 4w

- 8w 9w e 7w

+ n n-1 e n+1

- n n+1 e n-1

Sistema trifásico com harmônicos desequilibrados: surgem harmônicos de seqüência negativa para harmônicos de seqüência positiva e vice-versa

Page 23: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

23

Sincronismo :Phase Locked Loop (PLL)

Sincronismo com a rede

• Sincronização – Princípio básico

46

Page 24: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

24

Sincronismo com a rede

47

Se o erro for pequeno

• Princípio básico

Ripple de 2° harmônico atenuado pelo LF

Sincronismo com a rede

• Princípio básico

48

Linearizando a resposta:

Page 25: Parte VI: Inversores conectados à rede

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25

Sincronismo com a rede

49

Sincronismo com a rede

50

Page 26: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

26

Sincronismo com a rede

51

• Outras estruturas de PLL buscam emular sistemas trifásicos, se valendo das transformadas de Clarke e Park

• Estas PLL utilizam um gerador de quadratura para emular um sistema em referencial ��0. Com a transformada de Park se traduz o sinal monofásico em eixos d e q, de modo que a PLL busca regular o eixo q para zero, tendo a fase estimada como elemento realimentado;

• Assim, caso vq seja nulo, o sinal de fase será igual ao do sinal de entrada

Sincronismo com a rede

52

• Exemplos de PLL em quadratura:

Deslocamento de um quarto de onda

Transformada inversa de Park

SOGI PLL

Page 27: Parte VI: Inversores conectados à rede

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27

Sincronismo com a rede

53

• Transformada inversa de Park

Sincronismo com a rede – PLL trifásicas

54

• PLL baseada no SRF

• Solução simples;• Apresenta problemas

em relação à desequilíbrios de tensão e harmônicos

Page 28: Parte VI: Inversores conectados à rede

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28

Sincronismo com a rede – PLL trifásicas

55

• PLL baseada no SRF – Tensões desequilibradas

Sincronismo com a rede – PLL trifásicas

56

• PLL baseada no SRF – harmônicos

Page 29: Parte VI: Inversores conectados à rede

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29

Sincronismo com a rede – PLL trifásicas

57

• O aparecimento de oscilações nas grandezas estimadas obriga o uso de filtros passa-baixas ou filtros sintonizados para se poder empregar tais estimativas no monitoramento do ponto de acoplamento e na síntese de correntes harmônicas;

• Esses filtros passa-baixas reduzem a dinâmica da PLL;

• Em sistemas onde essa perda de dinâmica não compromete o desempenho do conversor, essas oscilações não são problemáticas;

• Outras estruturas de PLL permitem que se tenha uma estimativa de grandezas mais insensível à presença de desequilíbrios e harmônicos, ex:– Decoupled Double Synchronous Reference Frame PLL (DDSRF-PLL) ;

– The Double Second-Order Generalized Integrator FLL (DSOGI-FLL)

Filtro de conexão e malhas de controle

Page 30: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

30

Conexão com a rede

• Filtro de conexão com a rede– Comumente se utiliza um filtro LCL para conectar inversores à rede

elétrica;

– Projeto L1

– Projeto Cf

59

�� =���

4��������

�� =0.05

���=

0.05 ⋅ ��

����

• L2 é calculado para dar a atenuação adequada à harmônicos de corrente;

• Um resistor de damping pode ser utilizado para reduzir a ressonância. Colocar Rd = 1/3 Xcf em wres;

Conexão com a rede

• Modelagem – Uma estratégia comum de ser utilizada considera que a influência do capacitor do

filtro é muito pequena e assim, modela-se o filtro LCL como um simples filtro L, onde � = �� + ��;

60

��������

� ��

���� = ���

������ + ������� + �������� = ��

������ + ������� + ����

� =1 0 00 1 00 0 1

���� =

��

��

��

���� =

��

��

��

���� =

��

��

��

• Em circuitos equilibrados, não há tensão de neutro

Page 31: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

31

Conexão com a rede

• Modelagem – Referencial ��0

61

������ =

1

������ −

��

������ −

1

������

������ =

2

3

1

21 0

1

2−

1

2

3

2

1

2−

1

2−

3

2

������ ����

=1

������

�� ���� −��

������

�� ���� −1

������

�� ����

���� =2

3

1

2

1

2

1

2

1 −1

2−

1

2

03

2−

3

2

Multiplicando ambos os lados por ����

������ =

1

������ −

��

������ −

1

������

���� = ��� + ��� �� ���� − �������� = ��� + ��� �� ���� − ����

�� =�� − ��

�� + ���� =

�� − ��

�� + ���� =

�� − ��

�� + ���� =

�� − ��

�� + ���� = 0�� = 0

Conexão com a rede

• Modelagem – Referencial ��0

62

��

��

��

��

��

��

+

+

Page 32: Parte VI: Inversores conectados à rede

12/11/2019

32

Conexão com a rede

• Modelagem – Referencial ��0

63

������ =

1

������ −

��

������ −

1

������

���� =0 0 1

���� ���� 0−���� ���� 0

������ =

0 ���� −����0 ���� ����1 0 0

������

�� ���� =1

������

�� ���� −��

������

�� ���� −1

������

�� ����

������

�� ���� =�

������

�� ���� + ������ �

������

������

�� =0 −����� −�����0 ����� −�����0 0 0

� = �� + �

Conexão com a rede

• Modelagem – Referencial ��0

64

���� =0 0 1

���� ���� 0−���� ���� 0

������ =

0 ���� −����0 ���� ����1 0 0

������

�� ���� =1

������

�� ���� −��

������

�� ���� −1

������

�� ����

� = �� + �

Multiplicando ���� em ambos os lados

����

������

�� ���� =1

������ −

��

������ −

1

������

����

������

�� ���� = ����

������

�� ���� +�

������

����

������

�� =0 0 1

���� ���� 0−���� ���� 0

0 −����� −�����0 ����� −�����0 0 0

����

������

�� =0 0 00 0 −�0 � 0

Page 33: Parte VI: Inversores conectados à rede

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33

Conexão com a rede

• Modelagem – Referencial ��0

65

������ =

1

������ −

��

������ −

0 0 00 0 −�0 � 0

���� −1

������

�� = 0

��

���� = �� − ���� + ���� − ��

��

���� = �� − ���� − ���� − ��

�� =�� + ���� − ��

�� + ��

�� =�� − ���� − ��

�� + ��

Conexão com a rede

• Modelagem – Referencial ��0

66

+

+ −

+

��

��

��

����

��

Page 34: Parte VI: Inversores conectados à rede

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34

Conexão com a rede

• Diagrama de controle - Planta

67

����� �����

�����

�����

���

����

����

����

����

Conexão com a rede

• Diagrama de controle -��

68

Page 35: Parte VI: Inversores conectados à rede

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35

Conexão com a rede

• Diagrama de controle -��– Como as variáveis de eixo estacionário não são contínuas, Ci(s) não é um tradicional

PI;

– Opção:

• Proporcional-ressonante;

• Proporcional-integral-ressonante

69

�� � = �� +2���

�� + ���

��� � = �� +��

�+

2���

�� + ���

Conexão com a rede

• Diagrama de controle -��0

70

Page 36: Parte VI: Inversores conectados à rede

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36

Operação Conectada:Droop control

Operação ilhada– Droop

• Na operação ilhada, múltiplos conversores devem operar em paralelo, partilhando a potência da carga;

• Neste caso, não existe um gerador de potência muito superior aos demais, de modo que a estratégia de controle de injeção de potência ativa e reativa pode levar à instabilidade do sistema;

• Uma das técnicas de paralelismo de conversores mais usual é a chamada droop control, a qual busca empregar fundamentos de sistemas elétricos de potência;

72

Page 37: Parte VI: Inversores conectados à rede

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37

Operação ilhada– Droop

• Paralelismo de conversores com uma barra infinita

73

• Assumindo que a queda de tensão na linha é muito pequena, pode-se fazer:

���� ≈ � ���� ≈ 1

• Condições a serem estudadas:• Linha indutiva;• Linha Resistiva;

As frequências devem ser iguais

Operação ilhada– Droop

74

Linha puramente Indutiva

��

��=

��

Verificando a sensibilidade:

��

��=

��

�>>>

��

��= 0 ��

��=

2� − �

• Nota-se que há uma relação direta de �com a potência ativa que flui pela linha e uma relação de E com a potência reativa;

• Há um bom desacoplamento entre essas influências, de modo que � não impacta Q e E impacta pouco P;

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38

Operação ilhada– Droop

75

��

��≈ −

�� ≫≫

��

��≈ −

��

Linha puramente resistiva

��

��= 0

��

��=

2� − �

• Uma linha resistiva inverte as dependências entre P, Q e E, �

Operação ilhada– Droop

76

Page 39: Parte VI: Inversores conectados à rede

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39

Operação ilhada– Droop

77

Operação ilhada– Droop

• O método de droop é muito utilizado para sincronizar geradores no sistema interligado;

• Neste caso, as linhas possuem um X/R>>1, de forma que pode-se traçar uma relação �(�), ou �(�) e �(�);

• Assim, cria-se uma curva de decaimento para ambos os casos

78

�� = �� − ��(� − ��) � = �� − ��(� − ��)

Page 40: Parte VI: Inversores conectados à rede

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40

Operação ilhada– Droop

Diagrama de controle

79

Operação ilhada– Droop

• Problema de linha resistiva– Um dos principais problemas da implementação do droop na forma como

apresentado é que em muitos casos, principalmente em sistemas de baixa tensão, a linha (inclusive com a influência do filtro de saída) é mais resistiva;

– Assim, instabilidades podem ocorrer no partilhamento de potência entre conversores;

– Para mitigar este efeito, uma solução interessante é a inclusão de uma impedância virtual no controle do conversor

80

��(�)Innerloop

PlantaVo

iL

��(�)

Page 41: Parte VI: Inversores conectados à rede

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Operação ilhada– Droop

• Exemplo de implementação de impedância no eixo dq0

81

��� = ���� + ����

��� = ���� − ����

• Subtrair das referências de tensão

Operação ilhada– Droop

• Regulação sem impedância virtual

82

Potência ativa

Potência reativa

Page 42: Parte VI: Inversores conectados à rede

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42

Operação ilhada– Droop

• Regulação com impedância virtual

83

Potência ativa

Potência reativa