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portanto, raramente úteis em uma escala comercial. No entanto, para uso caseiro ou por grupos de mulheres, eles podem ser úteis. Lã e seda são relativamente fáceis de serem tingidas. O algodão, no entanto, é muito mais difícil. Devido ao algodão ser o material mais comum que as pessoas querem tingir, vamos apenas considerar receitas para corantes de algodão neste artigo. As quantidades seguintes serão suficientes para tingir 0.5 kg de material seco de algodão. Isto equivale a duas ou três medidas de tecido de algodão (khangas, kitenges) ou de três a quatro camisetas. Você necessitará de pelos menos duas panelas grandes que você não planeja usar para se cozinhar comida e um fogão ou forno para esquentar o conteúdo das panelas. Assim como corantes naturais, tente comprar permanganato de potássio na farmácia e use-o como um corante para obter uma cor roxa escura. VEJA NESTA EDIÇÃO • Dessecagem de alimentos • Cartas • Novas idéias para fogões de cozinha • Telhas de cimento com fibras Cursos de discipulado • Recursos • Contatos úteis • Esfriadouros de alimentos PASSO A PASSO TECNOLOGIA No.21 FEVEREIRO 1995 Foto: GHACOE Women’s Ministry Há uma variedade de plantas que podem ser usadas para se produzir corantes vegetais. Podemos sugerir algumas plantas bem conhecidas em muitos países. No entanto, cada área terá as suas próprias plantas que podem ser usadas para se preparar os corantes. Peça o conselho de pessoas mais idosas. Experimente e teste plantas diferentes. Partes diferentes das plantas são usadas para se preparar corantes – por exemplo, as folhas, a casca de frutas, a casca de árvores, as raízes ou a madeira. Quando colher plantas para a preparação de corantes, colha sementes para plantar para que mais plantas cresçam. Se você cortar a casca, nunca corte muito de uma vez ou a árvore poderá morrer. Líquens são plantas pequenas que crescem em rochas. Há muitas cores de líquens e eles são muito bons para se preparar corantes. Grandes quantidades de produtos vegetais são necessários para se produzir estes corantes. Os corantes naturais são O CUSTO E A DIFICULDADE em se obter corantes sintéticos às vezes faz com que seja impossível usá-los para o tingimento regular de tecidos. Se corantes sintéticos estiverem disponíveis, o seu uso é recomendado pois dão resultados bons e permanentes. No entanto, se os corantes sintéticos não estão disponíveis, é possível se usar corantes caseiros de plantas. Pode-se tingir fibras naturais como o algodão e a lã com corantes caseiros. Lavagem Coloque o algodão em água fervente, adicionando sabão em pó e duas ou três colheres de mesa de soda para lavagem. Ferva durante uma hora e então deixe de molho durante 24 horas antes de enxaguar bem o algodão. Uso de mordentes Os mordentes preparam as fibras de algodão e as ajudam a absorver melhor o corante. É possível tingir sem usar mordentes – algumas poucas plantas não precisam de mordentes. Mas o uso de mordentes geralmente produzirá cores melhores, mais vívidas e mais permanentes. Muitos produtos químicos podem ser usados como mordentes, dos quais a maioria são muito tóxicos. Antes de colocar a lã ou o tecido no Corantes caseiros de plantas

Passo a Passo - Corantes Caseiros de Plantas

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Passo a Passo - Corantes Caseiros de Plantas

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  • portanto, raramente teis em uma escalacomercial. No entanto, para uso caseiro oupor grupos de mulheres, eles podem serteis. L e seda so relativamente fceis deserem tingidas. O algodo, no entanto, muito mais difcil. Devido ao algodo ser omaterial mais comum que as pessoasquerem tingir, vamos apenas considerarreceitas para corantes de algodo nesteartigo.

    As quantidades seguintes sero suficientespara tingir 0.5 kg de material seco dealgodo. Isto equivale a duas ou trsmedidas de tecido de algodo (khangas,kitenges) ou de trs a quatro camisetas.Voc necessitar de pelos menos duaspanelas grandes que voc no planeja usarpara se cozinhar comida e um fogo ouforno para esquentar o contedo daspanelas.

    Assim como corantes naturais, tentecomprar permanganato de potssio nafarmcia e use-o como um corante paraobter uma cor roxa escura.

    VEJA NESTA EDIO

    Dessecagem de alimentos

    Cartas

    Novas idias para fogesde cozinha

    Telhas de cimento comfibras

    Cursos de discipulado

    Recursos

    Contatos teis

    Esfriadouros de alimentos

    PASSO A PASSOTECNOLOGIANo.21 FEVEREIRO 1995

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    H uma variedade de plantas que podemser usadas para se produzir corantesvegetais. Podemos sugerir algumas plantasbem conhecidas em muitos pases. Noentanto, cada rea ter as suas prpriasplantas que podem ser usadas para sepreparar os corantes. Pea o conselho depessoas mais idosas. Experimente e testeplantas diferentes. Partes diferentes dasplantas so usadas para se prepararcorantes por exemplo, as folhas, a cascade frutas, a casca de rvores, as razes ou amadeira. Quando colher plantas para apreparao de corantes, colha sementespara plantar para que mais plantascresam. Se voc cortar a casca, nuncacorte muito de uma vez ou a rvorepoder morrer. Lquens so plantaspequenas que crescem em rochas. Hmuitas cores de lquens e eles so muitobons para se preparar corantes.

    Grandes quantidades de produtos vegetaisso necessrios para se produzir estescorantes. Os corantes naturais so

    O CUSTO E A DIFICULDADE em se obter corantes sintticos svezes faz com que seja impossvel us-los para o tingimentoregular de tecidos. Se corantes sintticos estiverem disponveis, oseu uso recomendado pois do resultados bons e permanentes.No entanto, se os corantes sintticos no esto disponveis, possvel se usar corantes caseiros de plantas. Pode-se tingir fibrasnaturais como o algodo e a l com corantes caseiros.

    LavagemColoque o algodo em gua fervente,adicionando sabo em p e duas ou trscolheres de mesa de soda para lavagem.Ferva durante uma hora e ento deixe demolho durante 24 horas antes de enxaguarbem o algodo.

    Uso de mordentesOs mordentes preparam as fibras de algodoe as ajudam a absorver melhor o corante. possvel tingir sem usar mordentes algumas poucas plantas no precisam demordentes. Mas o uso de mordentesgeralmente produzir cores melhores, maisvvidas e mais permanentes. Muitosprodutos qumicos podem ser usados comomordentes, dos quais a maioria so muitotxicos. Antes de colocar a l ou o tecido no

    Corantes caseiros de plantas

  • PASSO A PASSOISSN 1353-9868

    A Passo a Passo uma publicao trimestral queprocura aproximar pessoas em todo o mundoenvolvidas na rea de sade e desenvolvimento.A Tear Fund, responsvel pela publicao daPasso a Passo, espera que esta revista estimulenovas idias e traga entusiasmo a estas pessoas.A revista uma maneira de encorajar os cristosde todas as naes que trabalham buscando amelhoria de suas comunidades.

    A Passo a Passo gratuita para queles quepromovem sade e desenvolvimento. publicada em ingls, francs, portugus eespanhol. Donativos so bem vindos.

    Os leitores so convidadas a contribuir com suasopinies, artigos, cartas e fotografias.

    Editora: Isabel Carter83 Market Place, South Cave, Brough,N Humberside, HU15 2AS, Inglaterra.Tel/Fax: (0)1430 422065

    Editora Linguas estrangeiras: Sheila Melot

    Comit Editorial:Jerry Adams, Dra Ann Ashworth, Mike Carter,Jennie Collins, Bill Crooks, Richard Franceys,Sue Hanley, Suleiman Jakonda, Dr TedLankester, Sandra Michie, Nigel Poole, JimRowland, Jos Smith, Mike Webb

    Ilustrao: Rod Mill

    Design: Wingfinger Graphics, Leeds

    Traduo:Ray Cawston, Dr Jorge Cruz, Mara VictoriaDew, Nicole Edwards, Gerard Godon, JooMartinez da Cruz, Mara Leake, Olivier Martin,Nicole Mauriange, Jean Perry, Jean-DanielPeterschmitt, Catherine Sample

    Mailing List:Escreva, dando uma breve informao sobre otrabalho que voc faz e informando o idiomapreferido para: Footsteps Mailing List, TearFund, 100 Church Road, Teddington, Middlesex,TW11 8QE, Inglaterra. Tel: (0)181 977 9144.

    Artigos e ilustraes da Passo a Passo podem seradaptados para uso como material detreinamento que venha a promover sade edesenvolvimento desde que os materiais sejamdistribudos gratuitamente e que os que usamestes materiais adaptados saibam que eles soprovenientes da Passo a Passo.

    Publicado pela Tear Fund, uma companhia limi-tada, registrada na Inglaterra sob o No.265464.

    TEXTEIS

    2 PASSO A PASSO NO.21

    corante, voc deve coloc-lo de molho emum mordente. Os mordentes mais comunsso o alume, sulfato de cobre, dicromatode potssio, sulfato ferroso e tanino. Amaioria destes produtos podem sercomprados em lojas de ferragens oudrogarias. Frequentemente dois mordentesso misturados para se conseguir melhoresresultados. Na prxima pginaapresentamos quatro receitas demordentes.

    Mordentes diferentes produziro coresdiferentes do mesmo corante. Voc podetambm experimentar e ver que resultadosobtm. O mordente de alumenormalmente d os melhores resultadospois barato, confivel e produz coresvvidas. O sal, vinagre e cinzas de madeirapodem tambm ser usados comomordentes se outros produtos noestiverem disponveis.

    Produtos vegetaisColha as flores, folhas, razes, cascas, frutose lquens que voc planeja usar.Aproximadamente 500 g de material deplantas necessrio. Isto o suficiente emfolhas, flores, etc para encher metade deum balde de 20 litros. Se necessita menosse voc usar madeira ou cascas como fontede corantes. Ferva o material vegetal com10 litros de gua (metade de um balde domesmo tamanho) durante aproximada-mente uma hora at que o corante fiquecom uma cor escura. (Anil e sorgo noprecisam ser fervidos.) A seguir, retire omaterial vegetal. Pode-se ento tingir oalgodo.

    O diagrama ao lado traz uma lista dealgumas plantas que so teis comocorantes. H muitas outras que podem serusadas. Procuramos escolher as que somais comumente conhecidas. Usemateriais de plantas que so facilmenteencontradas. A casca de cebola pode serguardada por algum tempo. Se vocestiver processando mangas para seremdessecadas (veja a pgina 4), voc teriauma fonte pronta de material.

    Enxague com gua limpa para retirar omordente. A seguir, adicione o material

    molhado ao corante quente. Traga o corantea uma temperatura quase fervente e deixe amistura assim por algum tempo mas no adeixe ferver. Misture o material gentilmentepara que o tingimento seja feito por igual.Mantenha o material mergulhado nocorante durante pelo menos meia hora dependendo de quo forte voc quiser que acor seja. Retire o material e enxague-o vriasvezes at a gua ficar clara. Lave o materialmais uma vez com sabo e em seguida oenxague e seque.

    Tingimento com anilO anil muito conhecido na fricaOcidental como um corante azul escuro eforte. As plantas podem ser cultivadasespecialmente para tingimento apesar deque em muitos pases elas crescem demaneira selvagem. O anil no precisa demordentes, produtos qumicos ou de serfervido ao invs, o seu estmago queprecisa ser forte!

    O anil extrado de folhas frescas que socolocadas de molho em urina fermentada.Coloque 5 litros de urina em um pote.Cubra-o com uma tampa firme e coloque-oem um local aquecido para fermentar porseis semanas. A seguir, triture aproximada-mente 1 kg de folhas frescas de anil eadicione isto ao pote, misturando bem comuma vara. Deixe o lquido assim por 34dias. Adicione 0.5 kg de algodo limpo ehmido e misture com cuidado. Quantomais tempo o algodo for deixado no pote,mais forte a cor se tornar. Retire o algododepois de aproximadamente uma hora eescoe o lquido com cuidado. Se voc desejarum azul mais escuro, coloque o algodo devolta no pote. Quando voc retirar oalgodo do pote, ele ter um odor muitodesagradvel e deve ser lavado e enxugadovrias vezes, at que o odor desaparea.

    ExperimenteVoc pode usar o anil com o algodo jtingido em uma outra cor para produzirtonalidades diferentes. Por exemplo,tonalidades de verde podem ser produzidasem algodo amarelo e tonalidades de roxoem algodo tingido de rosa ou vermelho.

    Anil, um legumeque d umacolorao azul sevoc conseguirsuportar o cheiro noseu processamento.

  • 3TEXTEIS

    PASSO A PASSO NO.21

    Cada vez que voc tingir tecidos, faaanotaes detalhadas sobre tudo que foifeito. As cores podem variar, dependendoda idade das rvores e razes usadas.Experimente variar a quantidade ou o tipodos mordentes, variar a quantidade decorante usado e o perodo de tempo emque o tecido fica mergulhado no corante.Descubra o que funciona melhor em suasituao com os materiais de que vocdispe.

    Tingimento de tecidosUma vez que voc tenha aprendido afabricar bons corantes de plantas, no prede fazer experincias! Tente ento fazerdesenhos ou figuras no tecido. Com umatcnica muito simples de se amarrar etingir o tecido, se conseguem muitosresultados diferentes. Antes de se tingirtecidos brancos ou creme, simplesmentejunte e amarre o tecido com um barbanteantes de se fazer o tingimento. Onde otecido estiver amarrado, o corante nopassar to facilmente, produzindodesenhos bonitos. Pode-se amarrar otecido em uma variedade de maneiras como uma bola no muito compacta, emtiras compridas com o uso de barbante ouelstico bem apertado e ns ou tentefazer pregas no tecido antes de amarr-lo,para se conseguir um desenho semelhanteem todo o tecido. Pode-se usar estemtodo com uma cor e depois amarrar otecido de maneiras diferentes e tingi-locom uma outra cor.

    Este mtodo funciona melhor comcorantes sintticos e com corantes que nonecessitam que o tecido passe por umprocesso de fervura e fique de molho poiso corante se infiltraria vagarosamente nas

    Alguns corantes teis de plantas

    Material da planta Mordente Cor

    Folhas de eucalipto (goma azul) alume amarelo

    Folhas de eucalipto (goma azul) casca de eucalipto e sulfato de cobre verde/marrom

    Cascas de grenadilha (maracuj) alume ou cromo marrom

    Cebola (casca marrom externa sem uso) alume ou creme de trtaro amarelo

    Cascas de nozes (frescas ou secas) no necessrio marrom escuro

    Anil (um vegetal) no necessrio azul escuro

    Cascas de soja preta no necessrio violeta-marrom

    Gros de soja preta gua ferrosa cinza prateado

    Cascas vermelhas de amendoim casca de eucalipto e sulfato de cobre vermelho/marrom

    Cascas de manga e caroos ou folhas casca de eucalipto e alume amarelo

    Cascas de manga e caroos casca de eucalipto e sulfato de cobre marrom/laranja

    Cascas de milho (variedade vermelha) no necessrio prpura

    Sorgo vermelho (folhas bem suco de limo e cinza de vegetais vermelho

    amassadas)

    reas do tecido que foram amarradas. Sevoc usar este mtodo com corantesnaturais, voc deve amarrar o tecido bemfirme.

    Com agradecimentos Rosie Malcolm, EFZ,Zimbabue e Martin Hardingham, Tcnico emTxteis da ITDG no Reino Unido, pela ajudaem preparar este artigo. Apreciaramos recebercartas de nossos leitores que poderiamcompartir suas experincias com corantesnaturais de plantas.

    Receitas de mordentes

    MORDENTE DE ALUME: Adicione umaxcara de ch de alume e, se disponvel, 2colheres de mesa razas de creme detrtaro em 5 litros de gua (um quarto deum balde grande). Dissolva os produtosqumicos em gua morna e deixe oalgodo de molho por 24 horas.

    MORDENTE DE TANINO: P de taninopode ser comprado mas voc podetambm usar cascas de rvores quecontenham uma grande quantidade detanino. Use 2 colheres de mesa cheias dop ou 500 g de casca da accia africanaou de eucalipto ou da rvore mimosaespinhosa. Ferva isto em 5 litros de gua edeixe o algodo de molho por 24 horas.

    MORDENTE DE SULFATO DE COBRE:

    Misture 500 g de casca de eucalipto comuma colher de ch cheia de sulfato decobre. Ferva tambm em 5 litros de gua edeixe o algodo de molho por 24 horas.

    MORDENTES DE METAL: Pode-se fazermordentes de ferro, cromo ou estanhofervendo-se alguns destes metais emgua. Para se fazer mordentes de ferro,por exemplo, ferva 5 litros de gua com 2xcaras de vinagre e uma xcara de pregosenferrujados por uma hora. Deixedescansar por 24 horas e ento separe agua. Esta gua o mordente.

    MARMORE

    Amarre pedras pequenas de

    formato arredondado dentro

    do tecido nos lugares onde

    se deseja que um crculo

    aparea.

    ONDAS

    Enrole o tecido frouxamente

    e amarre-o em barbante ou

    elstico firmemente.

    CIRCULOS

    Segure firme o ponto onde voc

    quer que o centro dos crculos

    estejam. Sacuda o tecido para

    que se mantenha unido e

    comece a amarra-lo firme com

    barbante ou elstico ao redor,

    comeando pela parte de cima.

    Figuras para serem tentadas com o mtodo de amarrar e tingir

  • Dessecamentode alimentos

    ALIMENTOS

    4

    MangasMangas grandes, deboa qualidade e nomuito maduras queno contm muitasfibras daro os melhoresresultados. As mangasso primeiramentelavadas, descascadas ecortadas em pedaos finos (de6 a 8 mm de espessura) com uma faca deao inoxidvel. Coloque as mangas demolho em uma tigela contendo:

    1 litro de gua fervendo

    700800 g (5 xcaras pequenas de ch) deacar

    3 g (1 colher de ch cheia ou umatampinha de refrigerante) demetabisulfito de potssio (umpreservante que pode ser comprado emfarmcias)

    2 colheres grandes de suco de limo.

    Aps 18 horas, escoe os pedaos demanga e coloque-os para secar luz dosol dentro da barraca em travessas quedevem ser primeiramente untadas comglicerina para evitar que os pedaos demanga se grudem ao metal. Quando amanga estiver bem seca, ela deve serguardada em sacos plsticos ou jarrosque possam ser mantidos bem fechadospara evitar a entrada de ar ou humidade.Estes pedaos de manga se conservaropor at um ano.

    Este mtodo pode ser usado para secaroutras frutas que tenham suco porexemplo: abacaxi, mamo, papaia, figos,jaca.

    Tomates e cebolasOs tomates, cebolas e ervas no precisamde qualquer tipo de tratamento oupreservantes antes de serem dessecados.Os tomates devem ser cortados ao meioe as sementes devem ser removidasantes de se cortarem os tomates emfatias finas. Guarde a cebola ou tomateseco em sacos plsticos ou jarros bemfechados. Eles so deliciosos quandoadicionados a guisados ou sopas epodem se conservar por at um ano.

    Outros vegetaisOutros vegetais como quiabo, repolho,inhames, cenouras, vagens e pimentesdevem ser cortados em fatias finas emergulhados durante trs minutos emuma panela contendo:

    1 litro de gua fervendo

    50 g (2 colheres grandes) de sal

    3 g de metabisulfito de potssio.

    PASSO A PASSO NO.21

    Quando se dessecam alimentos,especialmente se a produo vai servendida, importante que o alimento sejamantido o mais limpo possvel. Aquelesque vo preparar os alimentos devem lavaras mos cuidadosamente; todo oequipamento usado deve ser limpoadequadamente. Toda a embalagem deveestar limpa e seca. As moscas devem sermantidas distncia dos alimentos em todomomento. Os mtodos a seguirsimplesmente usam o sol para secar osalimentos. Isto funcionar bem onde hbastante sol e a humidade no muito alta.Em reas de alta humidade ou de poucosol, h outros mtodos de dessecagem dealimentos, usando-se combustvel. (Veja apgina 12).

    Barraca para

    dessecagemPode-se usar uma armao de madeira oubambu atada em um formato de barraca,coberta com um plstico. Plsticotransparente usado no lado onde bate osol e plstico preto do lado onde se temsombra. Outra alternativa cobrir aarmao com plstico transparentetendo-se o plstico preto estendido porbaixo sobre o cho. Tambm umaarmao de arames em formato demesa deve ser colocada a meio metrodo cho. Um lado da armao deveser deixada frouxa para servircomo entrada e fechada compedras ou tijolos. Asextremidades dos ladospodem ser enroladas emum tronco ou madeira finapara permitir a entrada de ar epara se controlar a temperatura.

    O MTODO DE DESSECAGEM de alimentos um dos mais antigos para se conservaralimentos. Gros, cereais, carnes e peixes so comumente dessecados para serem conservados.A dessecagem de frutas e vegetais menos comum mas esta tecnologia muito simples emelhoraria muito a dieta das pessoas. Tomates, ervas, mangas e cebolas so exemplos devegetais e frutas que podem ser facilmente dessecadas e armazenadas. A dessecagem dealimentos prov a oportunidade de se preservarem boas colheitas ao invs de se venderem osprodutos quando os preos de mercado esto baixos. Produtos bem embalados e dessecadospodem ser vendidos posteriormente quando os preos podem estar mais altos.

    Peixe sendodessecado aosol em esteiras.

  • 5ALIMENTOS

    Coloque os vegetais em um pano limpo ouem uma malha de arames para mergulharos vegetais na gua fervente. Isto mantermelhor a cor dos vegetais e preservar osabor. Escoe os vegetais e seque-os emtravessas ao sol dentro da barraca paradessecagem. Guarde-ostambm em sacosplsticos ou jarrosbem fechadosdurante at um ano.

    Usando a energia solarNa Passo a Passo 16 mostramos como sefabrica um fogo solar. Este fogo e umaverso similar (mostrado na pgina 9 destaedio) pode tambm ser usado parapreservar frutas e vegetais assim comocozinhar refeies.

    Remova a casca de frutas e vegetais frescose corte-os em fatias. Coloque-os em sacosplsticos limpos que tenham uma texturacrespa (no lisa) quando esfregados entre osdedos. Um pouco de acar pode seradicionado frutas. No necessrio usargua com vegetais de folhas. Os sacos

    plsticos devem ser colocados em umapanela com gua no fogo solar duranteuma ou duas horas com a abertura dossacos plsticos para fora. Os sacos devemento ser selados sem deixar que o ar entre.Os alimentos sero preservados e mantidosesterilizados se os sacos no forem abertos.

    Frutas cristalizadas deliciosas podem serproduzidas em foges solares. Frutas comolaranjas, limes e toranjas devem sercortadas em pedaos pequenos. Aquantidade de acar a ser adicionada deveser aproximada quantidade de frutas.Adicione tambm um pouco de gua limpa.O acar e as frutas devem cozinhardurante vrias horas em um pote de vidroou de metal, sendo misturadasocasionalmente para que o acar sedissolva. A fruta cristalizada pode ser secaao sol como explicado anteriormente paraque se conserve at um ano ou deve serconsumida imediatamente comoingrediente de bolos. Folhas novas decactos espinhosos que produzem frutospodem tambm ser usadas destamaneira (aps removerem-se osespinhos) para se produzirem frutascristalizadas. O suco doce que sobrarpode ser usado para se fazeruma bebida de frutasadicionando-se suco frescode limo e gua para diluir.

    PASSO A PASSO NO.21

    DA EDITORA

    ESTA EDIO traz uma grande variedade de idias boas e prticas, a maioriadas quais foram enviadas por leitores ou foram solicitadas. A maioria destasidias podem ser testadas a um custo muito baixo. Esperamos que todos osnossos leitores acharo algo interessante nestas pginas. Tecnologias simplesfrequentemente incentivam as pessoas a adaptar idias para seu prprio uso.No porque uma idia funciona bem em uma situao que ela ser apropriadaem todas as situaes. As comunidades tm as suas prprias prioridades masestaro muito prontas para aceitarem novas idias se elas vm de encontro aestas prioridades. Informe-nos sobre quanto xito foi conseguido com algumasdestas tcnicas. Haviam muitas outras para as quais, infelizmente, no haviaespao nesta edio!

    Vossas cartas e comentrios continuam a ser um incentivo tremendo, assimcomo o rpido crescimento no nmero de assinantes e o uso da Passo a Passo pordiferentes grupos ao redor do mundo. Edies futuras abordaro treinamentona rea de agricultura, dependncia a drogas e ao lcool, assuntos relacionadoscom a sade da mulher, apicultura, processamento de mel e crianas de rua.Escreva se voc tiver informaes prticas para compartir em qualquer umdestes assuntos.

    Com agradecimento UNIFEM,FAO e Anna Pearce da Box Aidpela permisso para se incluir estainformao e ilustraes.

    Dessecagem de

    alimentos com xito

    1 Boa higiene em todas asetapas2 Frutas e vegetais de boaqualidade os que estiverem

    danificados ou muitomaduros no produziro bonsresultados

    3 Corte a fruta ou vegetal emfatias finas para que possamsecar adequadamente

    4 Prepare as frutas ou vegetaisem um preservante, serecomendado

    5 Guarde em sacos plsticosou jarros limpos e hermticos

  • CARTAS

    6 PASSO A PASSO NO.21

    Outros usos da neemAO VISITAR VILAREJOS na zonal rural,descobri alguns outros usos interessantesda neem, os quais gostaria de compartircom os leitores da Passo a Passo.

    Os moradores dos vilarejos escovam osdentes todos os dias com uma escova dedentes feita de um pedao de madeira deneem aproximadamente do mesmotamanho do dedo mnimo. Eles mastigamuma das extremidades do pedao demadeira para fazer uma escova que separece como na ilustrao. Assim elesmantem dentes saudveis e previnemcries.

    As razes da neem so usadas para matarlombrigas. Um pedao pequeno de raz deneem, aproximadamente do tamanho deum dedo, cortado, limpo e triturado emum pilo. Um pouco de gua limpa adicionado para se fazer uma pasta, que misturada a uma xcara de gua que deveser bebida antes de deitar. Na manhseguinte, as lombrigas mortas devem servistas nas fezes.

    Muitas pessoas no Nepal no contam comum mdico e medicamentos modernos. Ouso de medicamentos caseiros para otratamento de parasitas comum. O uso deneem amplamente aceito e recomendado.

    Padam BhandariKathmandu, Nepal

    Recursos em AIDS (SIDA)LI COM INTERESSE a sua edio muitoinformativa sobre os efeitos crescentes daAIDS (SIDA) e tuberculose em todo o globo(Passo a Passo 19).

    Preveno a nica arma real que temos naluta contra a AIDS (SIDA). No provvelque uma vacina ou cura seja encontrada ato prximo sculo. A sia ir brevementesuperar a frica em termos da proporodo alastramento da infeco.

    A AIDS (SIDA) tem o potencial deprejudicar todo o bom trabalho que est

    sendo feito por grupos de desenvolvimentoao redor do mundo. Ns ainda temos umajanela de oportunidades para fazermosuma diferena. Os cristos em todos oslugares precisam de compreenderurgentemente a necessidade de se realizartrabalhos de ateno e preveno na rea doHIV/AIDS.

    Nossa experincia em diferentes pases aoredor do mundo permitiu que a ACET possaprover materiais e treinamento emHIV/AIDS a uma variedade de grupos aoredor do mundo. Se os leitores da Passo aPasso desejarem fazer uso de nossosrecursos, escrevam por favor para um dosendereos abaixo.

    Chris MundayOverseas Co-ordinator, ACET

    PO Box 3693, Londres, SW15 2BQ, Reino Unido

    PO Box 9710, Kampala, Uganda

    GPO Box 3046, Bangkok 10501, Tailndia

    PO Box 31240, Dar es Salaam, Tanznia

    Rebocamento com cimentoferrosoEU E MEUS COLEGAS recentementeseguimos as instrues da Passo a Passo 1para se construir tanques de gua com o usode cimento ferroso. Aqui na Guin Bissau, oarame extremamente caro e por issousamos hastes de reforo de 6 mm que tma vantagem de poderem ser dobradas paraformar o telhado e unir toda a estrutura.

    Achamos difcil conseguir que a massa parao reboco tivesse a consistncia correta emant-la assim. O reboco tende a cair dentrodos buracos da malha e uma chapa pequenaespecial para reboco nem sempre d bonsresultados. Ns acabamos usando umachapa de metal de um tambor velho de leoque foi presa s vigas e apoiada por umapessoa. Isto nos ajudou bastante.

    Achamos muito difcil manter o cimentohmido durante o processo. Lminas deplstico so melhores mas o problema fazer com que no sejam roubadas.

    Finalmente usamos uma camada fina deareia e cimento na proporo de umamedida de areia para duas medidas decimento como um revestimento final no ladode dentro, duas semanas depois. Isto ajuda acobrir todas as rachaduras e defeitospequenos que possivelmente aparecerodevido falta de tempo para a corretasecagem das paredes. A seguir, enchemos otanque com gua apenas oito horas aps aaplicao deste revestimento final istosignificou que pelo menos esta camadapermaneceu hmida pelo tempo quedeveria! Esta idia sim, funcionou bem.

    William HumeGuin Bissau

    Igreja e desastresPOR TER ESTADO ENVOLVIDA emenfermagem durante muitos anos, fiqueicontente com a sesso de sade de emer-gncia da Passo a Passo 18 e com os conselhosprticos dados. No entanto, fiquei confusacom o artigo de Jun Vencer aconselhandocontra a divulgao da mensagem doevangelho a uma audincia cativa durante otrabalho de assistnica em situaes deemergncia. No questiono de que comocristos temos uma responsabilidade deajudar aqueles em necessidade. Mas a idiaimpressionante de que no devemos tambmfazer uma clara apresentao do evangelhoporque a audincia est cativa ou porqueeles devem manter a sua dignidade estalm do que eu possa aceitar. O evangelhotraz vida espiritual queles que crem ouno? No estamos desta forma mostrando umegosmo extremo se hesitarmos a compartircom as pessoas as boas novas que do vida,em caso que as ofendamos?

    No queremos que as pessoas sejam cristsapenas por convenincia, eu concordo masvamos pelo menos dar s pessoas a chance deouvir. A vida material no tem sentido se oesprito estiver morto. As pessoas no podemcrer se no ouvirem e compreenderem. Noneguemos aos que esto famintos espiritual-mente a nica coisa que lhes pode dar vida.

    Dorothy EgelerMombasa, Qunia

    Tratamento da tuberculoseA EDIO DA PASSO A PASSO sobretuberculose e AIDS (SIDA), como sempre, foimuito interessante. Este artigo foi muitoapropriado e veio no tempo certo, visto que a

    Hastes de reforo so dobradas para fazer o formatodo telhado.

    PASSOA PASS

    O

    47 WINDSOR RD

    BRISTOL

    BS6 5BW

    INGLATERRA

  • Uma boa idia para a cozinha

    A foto mostra a orgulhosa proprietria de umbonito armrio de cozinha em Rukungiri,Uganda. Um reboco de barro e cimento foi dadoa uma estrutura de madeira. A esteira em cimapode ser desenrolada para fechar o armrio.

    7

    CARTAS

    PASSO A PASSO NO.21

    OMS j declarou a tuberculose como umaemergncia global. A tuberculose se tornoua doena infecciosa nmero um como causade mortes em adultos de entre todas asoutras doenas infecciosas.

    Tenho uma observao a fazer. Os leitoresficam com a ideia de que o tratamento datuberculose dura at um ano. No entanto, aterapia de curto prazo (TCP) estrapidamente se tornando popular e recomendada pela OMS. A TCP geralmente mais eficaz do que tratamentoslongos e normalmente mais aceitvel pelopaciente. Uma publicao recente da OMSdiz que, A recomendao da OMS quetodos os pases devem substituir a terapiade longo prazo por quimioterapia de curtoprazo o mais cedo possvel. Uma das metasda OMS assegurar que quando pacientescom tuberculose so tratados, eles sejamtratados com xito.

    Dr Zafar MirzaIslamabad, Paquisto

    EDITORA:A TCP recomendada mas no adotada nomomento por todos os pases. tambmfrequentemente mais cara. No quisemoscausar nenhuma confuso na Passo a Passo eportanto incentivamos os leitores a adotar otratamento de TB dos seus prprios pases,simplesmente declarando que o tratamentopode durar at um ano, o que cobriria todas assituaes.

    TRATAMOS em nosso hospital mais de1.200 pacientes com tuberculose por ano.Em nossa experincia, o nmero depacientes que fazem o tratamento completoda tuberculose na ndia muito pequeno,levando a um crescimento desastroso naresistncia s drogas. Em 1987 menos de20% de nossos prprios pacientes quecomearam o tratamento chegaram atermin-lo por completo. Estamos agorasatisfeitos em dizer que quase 85% dospacientes fazem o tratamento completo.Gostaramos de compartir algumas dasrazes desta grande melhoria.

    A maioria das pessoas com tuberculose somuito pobres. Depois de faltarem muitosdias ao trabalho devido aos problemas desade, os pacientes geralmente estodesesperados quando decidem finalmenteir a um hospital. Muitos mdicos nopercebem este simples fato e a despesa daprimeira visita para um tratamento corretodesencoraja visitas futuras.

    Em nosso hospital tentamos manter oscustos iniciais a um mnimo

    evitando fazer Raios-X se os exames doesputo so positivos

    obtendo medicamentos gratuitos dogoverno sempre que possvel (o

    fornecimento muito irregular) ousubsidiando-se o custo dosmedicamentos ns mesmos

    usando o tratamento intermitente poiseste custa menos. Os medicamentosso dados duas ou trs vezes porsemana, embalados em sacos plsticospequenos. Os pacientes so instrudosa retirar um saquinho, digamos todasas quartas feiras e sbados, porexemplo. A maioria dos pacientesacham isto fcil de entender.

    Damos grande importncia educaona rea de sade. Isto impossvel emambulatrios movimentados e por istointernamos todos os pacientes durantedois dias (ajudando com o custo dointernamento e alimentao, senecessrio). Um educador de sade provorientaes repetidamente em grupospequenos sobre como tomar osmedicamentos, porque os sintomas levamtanto tempo para melhorar, a necessidadede se continuar o tratamento mesmodepois do paciente comear a se sentirbem novamente, a necessidade de setrazerem pessoas com quem se tevecontacto para serem tratadas e ospossveis efeitos colaterais.

    Este internamento de dois dias nohospital tambm permite que o educadorde sade na rea da tuberculose tenha achance de desenvolver uma amizade comcada paciente. O educador de sade svezes faz visitas domiciliares e estsempre disponvel nos turnos da manh,pois assim os pacientes podem ver umrosto familiar nos corredoresmovimentados do hospital. Um educadorde tuberculose interessado ecompreensvel, vindo de umacomunidade pobre tambm, pode fazeruma grande diferena.

    Um esquema de depsito tambmusado para todos os pacientes para quepaguem um depsito inicial de 100200Rupias, dependendo da sua situaosocial. Isto s devolvido quando otratamento terminado. O depsito perdido se o tratamento for irregular outerminado antes do tempo.

    O atendimento a pacientes de tuberculosese d todas as sextas feiras e cada pacienterecebe um carto de consultas. Duas cartasso enviadas ao paciente em uma semanaou uma visita domiciliar feita se opaciente no comparecer a uma consulta.

    Esperamos que nossas experincias possamajudar outros leitores da Passo a Passoenvolvidos no tratamento de pacientes comtuberculose.

    Dr Rajkumar Rama SamyTB Clinic, Christian Fellowship HospitalOddanchatram, ndia

    Intercmbio entre agricultoresGOSTEI DOS COMENTARIOS feitos porWilfredo Morn na Passo a Passo 19 sobre aimportncia da troca de informaes entreagricultores. Os agricultores podemtambm ser ajudados a experimentar novosmtodos se as instrues de tcnicos na reaforem fornecidas em programas de rdio,por escrito ou na televiso. Adaptarmtodos indgenas de comunicao comocanes e dramatizaes folclricas podeser muito til. Os agricultores podemparticipar como atores e a mensagempassada receber mais aceitao. Ao invsde se ter uma pessoa dos meios decomunicao que decida por muitosagricultores, os agricultores por si mesmospodem se organizar para compartir suasexperincias.

    K S Meenakshi SundaramMadras, ndia

  • Fogo Lo-Trau funciona

    com cascas de arrozEsta idia, originalmente do Vietnam, foi desenno Senegal pela FAO com financiamento holanNo momento ainda h pouca coisa escrita a reNo entanto, estes desenhos daro uma idiadesign e permitem a um bom serralheiro consfogo. Custa aproximadamente US$ 5 para sefabricar, deve ficar a uma altura de 30 cm, pekg e queima as cascas de arroz com uma chalimpa, quase sem fumaa. O esterco seco de ou cascas de caf tambm podem ser usadosacender o fogo, papel amassado ou palha poser colocados na base da chamin antes de scom as cascas.

    Este fogo altamente eficiente, consumindo do que 1.5 kg de cascas por hora, provendobastante calor. A FAO est promovendo o seuLeste da frica. Se for amplamente adotado, efogo poderia reduzir a demanda por madeiraservir de combustvel.

    Os leitores interessados podem enviar comenou perguntas Jan Willem

    Dogger, aos cuda Passo a

    ALIMENTOS

    8 PASSO A PASSO NO.21

    Novasidias defoges decozinha

    Forno de po com isolamentoEste forno feito com um tambor vaziode 44 ou 55 gales, suspenso docho sobre pedras, permitindo quese tenha espao para o fogo eum tubo de chamin passaremembaixo. Todo o tambor ento coberto com umacamada grossa de barro,cimento ferroso ou com fibra,que d um bom isolamentopara o calor. As prateleiras soinstaladas onde se devecolocar o po e as dobradiasso colocadas na tampa a umtero de altura da sua base.

    Forno de Po FogueteEste forno foi desenhado por Larry Winiarskida Aprovecho Research Centre. Se aquecerapidamente, consome pouca madeira, noproduz fumaa e cozinha at 20 pes decada vez.

    O forno construdo com dois tamboresvazios de 55 gales. O tambor interno fechado, com exceo das trs entradascortadas na frente. O tambor externo colocado em volta do tambor interno. O Arquente sobe por entre os dois tambores. Oforno funciona bem pois o fogo fica em umacmara isolada. O ar pr aquecido antes dese juntar ao fogo e o calor fica em contactocom o fundo, os lados e o topo da reausada para se cozinhar.

    suporta pane

    isoladareia o

    casca

    as cinzasdepositam-seaqui

    orifcios

    suportes paraa chamin

    chamin

    Com agradecimentos

    Aprovecho Research Center, USA

    Anna Pearce, Box Aid SSS, Reino Unido

    Heifer Project Exchange

    FAO

    Jan Willem Dogger

  • 9PASSO A PASSO NO.21

    Este fogo foi apresentado aos Maasai no Qunia.Ele tinha a vantagem de se poder cozinhar mais deuma panela de cada vez e fazia com que as crianasno fossem mais colocadas em risco de cair dentrodo fogo aberto com trs pedras ao lado.

    No entanto, apesar de ter funcionado bem, foidestudo posteriormente. Por qu? Porque noproduzia calor suficiente ou luz dentro de casa muito importante noite para os Maasai.

    Uma lembrana til da importncia de se trabalharem conjunto para desenvolver uma tecnologia queno somente funcione bem mas que seja apropriada.

    Quase certo!

    Wonderbox Debe

    um fogo solar de

    mltiplo usoEste fogo solar faz uso do sol mas tema grande vantagem de que se o soldesaparecer ou se uma refeio precisaser preparada noite, no hnecessidade de se acender um fogo.Este fogo tambm funciona bem sobreuma vela ou lamparina.

    Voc precisar fabricar algumasalmofadas com material isolante paramanter o calor enquanto a comidacozinha. Vrios tipos de materiaispodem ser usados para fornecerisolamento bolinhas de isopor, panosvelhos, grama seca, pedaos pequenosde madeira, espuma ou papelamassado. Um pano grosso deve ser costurado e cheio como material isolante.

    Voc precisar de uma lata quadrada o ideal uma lata deparafina com uma abertura grande arredondada. Se nohouver nenhuma abertura, voc pode fazer uma. Corte olado de cima da lata com um abridor de latas ou tesoura (1).

    Corte os quatro cantos da lata at que o fundo tenhaaproximadamente a largura de uma rgua (2). Dobre oslados da lata cuidadosamente para fora, acima da linha da

    rgua, at que tenham como umformato de uma ptala de flor (3).Corte pedaos de outra lata (4) como mesmo comprimento das ptalas edeixe uma pequena sobra dos lados.Usando-se estas pequenas sobras,junte os pedaos de lata s ptalascom parafusos, porcas ou rebites (5).

    Para se cozinhar com a luz do sol (6),coloque o material isolante debaixoda base do fogo. A panela a serusada deve ter uma tampa de vidroclaro ou escuro. Corte os alimentosem pedaos pequenos e deixe-oscozinhar por mais tempo do que emum fogo convencional. Se o soldesaparecer, coloque almofadas commaterial isolante em volta da panelapara manter a comida quente.

    Para se cozinhar dentro de casa ou para se reaqueceremalimentos (7), apoie o fogo (que tem uma abertura arredondadaem sua base) sobre uma pequena fonte de calor como uma velaou lamparina pequena.Um prato de metal servecomo um bom apoio.Cubra a parte de cima dapanela com umaalmofada.

    1

    3

    5

    2

    47

    6

    a

    nvolvidads.espeito.dotruir o

    esa 2.5

    amacabra

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    menos

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    triosmuidadosPasso.

    tes paraela

    or deou barro

    s de arroz

  • reutilizados. Para evitar a quebra de telhas, importante seguir as instruescuidadosamente para se tratarem das telhasendurecidas. Elas devem ser mergulhadasem gua durante pelo menos sete dias.

    Os preos comeam em aproximadamente1.400 para a maquinaria bsica e todos osequipamentos necessrios, que podem seradquiridos de

    J P M ParryOverend RoadCradley HeathWest MidlandsB64 7DDReino Unido.

    Eles se dispem a prestar informaes eresponder a perguntas tcnicas.

    CONSTRUES

    10 PASSO A PASSO NO.21

    TELHAS E TIJOLOS de cimentocom fibras so avanosrelativamente recentes. Elesusam menos cimento do quetelhas e tijolos convencionais eso feitos de fibras disponveislocalmente, reduzindo custos eproduzindo materiais deconstruo leves e fortes. Umaampla variedade de materiaisde construo de cimento defibra pode ser feita telhas,blocos, sarjetas e blocoscurvados para tanques de gua.Uma mquina especialchamada vibrador e moldesapropriados devem seradquiridos. Para simplicidade,consideraremos apenas astelhas neste artigo.Podem-se construir telhados fortes eduradouros com telhas de cimento comfibras, os quais podem coletar a gua dechuva. Eles so geralmente mais baratos etm uma melhor aparncia do que chapasde metal. No entanto, essencial que hajabastante planejamento e clculoscuidadosos antes que um grupo considere aaquisio do vibrador e dos outrosequipamentos necessrios. Isto requer umgrande desembolso de capital e os lucrossero obtidos apenas gradualmente. Umfornecimento regular de cimento essencial. O custo de coberturas alternativasde telhados chapas de zinco sergeralmente o fator decisivo. Se estas foremrelativamente baratas, ser muito difcil seter um bom lucro. Habilidades tcnicas sonecessrias tambm para se conseguirembons resultados. No comeo poder haveruma grande quantidade de telhasdanificadas e quebradas.

    Dois tamanhos de telhas esto disponveis.Para grupos novos, o tamanho menor recomendado, pois impreciso com este

    tamanho no muito importante. Umatelha grande mal produzida pode fazer comque todo o telhado fique fora de linha.

    A qualidade da areia muito importante.As pessoas supem que a areia disponvellocalmente ser adequada. No entanto, se aspartculas de areia so muito finas ou muitogrossa, as telhas se desfaro. Antes deinvestir na maquinaria, teste cuidadosa-mente a qualidade da areia disponvel.

    Fibras de sisal e juta tem sido usadas commuito xito na fabricao de telhas. Noentanto, o processamento das fibras levabastante tempo. Elas precisam serseparadas e cortadas em pedaos pequenos.Outras fibras (por exemplo: fibra debanana) tambm so usadas com xito.

    O cimento com fibra misturadocuidadosamente com as proporesrecomendadas de fibras cortadas, areia,cimento e gua. A massa ento colocadasobre o vibrador, onde o formato da telha feito em um molde.

    Outro ponto importante considerar achapa de transferncia. Esta chapa feita deum material parecido com plstico e usada para transferir as telhas recentementefabricadas para a rea de secagem. Estaschapas precisam ser trocadas de maneirasurpreendentemente rpida frequente-mente depois de apenas umas 25 telhas. Asubstituio delas deve ser levada em conta.

    Plsticos durveis podem ser usados comoum substituto, depois de serem cortados notamanho certo.

    As telhas novas so deixadas no molde paraendurecer, geralmente durante a noite, paraevitar que ressequem. As telhas podemento serem removidas e os moldes

    Um telhado precisa de uma estrutura forte. As telhas so mais pesadas do que chapas de metal. Otelhado precisar ser bem construdo com medidas e vigas transversais precisas.

    Modelando uma telha no vibrador.

    Telhas decimentocom fibras

  • 11PASSO A PASSO NO.21

    Cursos de discipulado

    ESTUDO BBLICO

    A NECESSIDADE DE SE DISCIPULAREM CRISTOS especialmente recm convertidos muito importante. Somosencorajados a fazer isto em muitas partes da Bblia, por exemploem Mateus 28:19-20 e em 2 Timteo 2:2. A igreja frequentemented mais ateno pregao e ao ensino. Isto muito importantemas, para se darem condies para as pessoas crescerem em suaf, cursos de discipulado em grupos pequenos so tambm degrande benefcio. Um curso assim foi desenvolvido no HospitalKagando, em Uganda, por Louise Pott e Dr Emmanuel Luyirikapara incentivar as pessoas a estudarem a Bblia juntas em grupospequenos. Eles desenvolveram um curso de 14 semanas,incluindo uma introduo ao discipulado, estudo da Bblia,momentos de reflexo, como discipular a outros e comopreparar estudos bblicos. O curso alcanou muito sucesso emKagando muitos lderes foram treinados e o curso foitraduzido para o idioma local, Lukonjo.

    Aqui est um exemplo de como se preparar para dirigir umestudo bblico em grupo quando no h nenhuma instruodisponvel para o lder. Usamos aqui, como um exemplo, umapassagem de 1 Tessalonicenses 5:16-18. De qualquer modo, estasdiretrizes podem ser usadas para qualquer passagem bblica.Esta preparao deve ser feita minuciosamente antes do estudobblico no durante!

    1. Leia e compreendaLeia a passagem (1 Tessalonicenses 5-16-18) cuidadosamente,procurando palavras que as pessoas podero no entender. Isto muito importante se as pessoas estiverem estudando em umasegunda lngua. Lembre-se de que as pessoas podem se sentirencabuladas de dizer que no entendem. melhor reverquaisquer palavras difceis.

    2. ObserveAjude as pessoas a observarem o que a passagem est realmentequerendo dizer. Faa algumas perguntas para ajudar as pessoasa compreenderem a mensagem ou a situao. Por exemplo

    O que deveramos fazer em todas as circunstncias?

    Quando devemos estar alegres?

    3. InterpreteAgora que as pessoas entendem os fatos, elas precisam serajudadas a entender como interpret-los. Por que istoaconteceu? ou Por que devemos fazer isto? so o tipo de per-guntas que incentivam as pessoas a fazer uma discusso quevenha a ajud-las a obter sentido da passagem. Por exemplo

    O que realmente se quer dizer com orar a todo o tempo?

    Por que devemos estar gratos em todas as circunstncias?

    O que voc sentiria se Paulo tivesse dito isto a voc?

    4. AplicaoQuando as pessoas entenderem o que a passagem significa,precisamos olhar para as nossas prprias vidas e ver se estamosfazendo o que a Bblia est ensinando. Este o tipo de perguntasque mudam nossas vidas e realmente nos desafiam. Porexemplo

    Eu estou grato em todas as circunstncias?

    Eu estou sempre alegre?

    5. AoQuando olhamos para as nossas prprias vidas, frequentementepercebemos que existe uma diferena entre o que estamosfazendo e o que agora aprendemos sobre o que deveramos estarfazendo. Este tipo de perguntas nos faz pensar sobre comodiminuir esta diferena. Por exemplo

    O que posso fazer para dar graas em todas as circunstncias?

    O que posso fazer para estar alegre todo o tempo?

    Estas cinco diretrizes podem ser usadas para ajudar a prepararum estudo de qualquer passagem da Bblia. Se possvel, d umttulo ao estudo que mencione as coisas que voc quer ressaltardo estudo bblico.

    Seria apropriado comear cursos de discipulado ou grupos deestudo bblico em sua igreja ou local de trabalho? H algunslivros bons disposio em livrarias evanglicas ou vocpoderia desenvolver o seu prprio mtodo, assim como elesfizeram em Kagando.

    ESTUDO BBLICO

    As telhas secas devem ser mergulhadas emgua por pelo menos sete dias.

    As telhas novas so deixadas nos moldes paraendurecer.

    Transferindo a telha hmida para secar sobre aforma.

  • 12 PASSO A PASSO NO.21

    RECURSOS

    Drying Food CycleTechnology Sourcebook No. 6UNIFEM, Fundo de Desenvolvimento dasNaes Unidas para Mulheres62 pginas de capa mole

    Um manual prtico e til dandoinformaes detalhadas sobre design econstruo de uma variedade dedessecadores diferentes de alimentos.Introduz os princpios tcnicos sobre adessecagem de alimentos e contmtambm listas de controle de planeja-mento de projetos, estudos de caso,vrias referncias e contatos. O UNIFEMtem escritrios em muitos pases quevoc pode contatar. Ou escreva paraWomen Ink777 United Nations PlazaNew YorkNY 10017EUA.

    Rural Processing andPreserving Techniques forFruits and VegetablesPublicado pela FAO

    Um manual bem ilustrado dandoinstrues claras e simples sobre vriasidias para se processar frutas e vegetaispara conservao. As fotos, exemplos eestudos de caso so de Burkina Faso.Inclui informao sobre higiene,cozimento e dessecagem de frutas evegetais, gelia e suco de manga, suco de

    frutas ctricas e polpa de tomate. Omanual visa incentivar grupos pequenosa produzir produtos de boa qualidadeque podem ser comercializados. Omanual foi inicialmente preparado emfrancs e agora tambm pode serencontrado em ingls.

    Para solicitar uma cpia deste livro, escre-va dando detalhes de seu trabalho paraPeter SteeleAGSI, FAOVia delle Terme di Caracalla00100 RomaItlia.

    Food ChainEsta uma revista til e prtica publicadapela Intermediate Technology sobre todosos aspectos de processamento dealimentos em pequena escala. dirigido ainstituies de desenvolvimento, organi-zaes no governamentais e pessoas quetrabalham com comunidades pobres nohemisfrio sul que estejam envolvidas ematividades de processamento dealimentos. Se voc gostaria de receber estarevista (que publicada trs vezes ao ano)escreva dando detalhes de seu trabalho e,se for o caso, cpias sero enviadasgratuitamente.Food ChainMyson HouseRailway TerraceRugbyCV21 3HTReino Unido

    Looking forward and LookingBack a participatoryapproach to evaluationpor Jerry Aaker e Jennifer Shumaker

    Heifer Project International

    Esta publicao uma ajuda prtica parase fazer uma avaliao eficaz. Foidesenvolvida por mais de dez anos dedesenvolvimento de projetos com osProjetos Heifer. Divide o processo deavaliao em seis etapas as quais soabordadas em detalhe: o propsito daavaliao, decidindo o enfoque, coleta deinformaes, planejamento e implemen-tao, anlise e organizao de dados e oplano de acompanhamento.

    Um guia til e prtico para qualquerpessoa envolvida em realizar avaliaese monitoreio do progresso de umprojeto.

    O manual custa US$ 6, incluindopostagem (porte). Faa o pedido Heifer Project InternationalPO Box 808Little RockAR72203EUA.

    Agricultura

    Andrew Gwaivangmin

    COCIN

    PMB 2127

    Jos

    Nigeria

    Jameson Mubita

    Icubo Farm Institute

    PO Box 260152

    Kalulushi

    Zambia

    Stephen Carr

    Private Bag 5

    Zomba

    Malawi

    Dando-se seguimento lista de contatos da Passoa Passo 17, seguem abaixo mais alguns endereosde pessoas que concordaram em atuar comocontatos para outros em sua rea geogrfica. sempre til escrever ou se encontrar com outros

    Igreja e Trabalhode Desenvolvimento

    T K Joy

    EFICOR

    College Square PO

    Balangir 767002

    Orissa State

    India

    Bougma J Marie

    AAILD

    01 BP 3368

    Ougadougou

    Burkina Faso

    Sally Chademana

    Development Officer

    Baptist Union of Zimbabwe

    Harare

    Zimbabwe

    Desenvolvimento

    Alexis Andino

    CONSEDE

    AP #4339

    Tegucigalpa DC

    Honduras

    Chantelle Wyley

    Development Contact Network

    50 Umbilo Road

    Durban 4001

    South Africa

    Ateno de SadePrimria

    Dra Diana Srinigasagam

    IEM

    7 Langford Road

    Bangalore 560 025

    India

    N Andriamitandrina

    BP 381

    Antanarivo 101

    Madagascar

    Tecnologia

    Ken Hargesheimer

    Box 1901

    Lubbock

    TX 79408

    EUA

    Costumes e Conheci-mentos Tradicionais

    Ravindra Shakya

    PO Box 842

    Kathmandu

    Nepal

    Treinamento e Geraode Recursos

    Rev Nimi Luzoko

    Coordinator de PRAAL

    c/o Dr Ray Dourney

    BP 4464 Kin II

    Kinshasa

    Zaire

    Contatosteis

    que esto envolvidos em um trabalhosemelhante. Sendo assim, incentivamos voc afazer contatos. Favor notar, no entanto, que estaspessoas no so fontes de recursos financeiros oude material escrito.

  • 13PASSO A PASSO NO.21

    RECURSOS

    Neem a tree for solvingglobal problems National Research Council

    Este relatrio foi escrito em umalinguagem clara e cobre uma grandevariedade de maneiras que a neempode ser usada em diferentes pases. Opovo da ndia h muito temporeverencia a rvore neem e por poderajudar com tantos problemasdiferentes, foi chamada de a farmciada zona rural. Milhes de pessoas nandia acreditam que a neem tempoderes milagrosos. Agora cientistasao redor do mundo esto comeando apensar que isto pode ser verdade.

    O relatrio contm detalhes dacontnua pesquisa sobre os produtosda neem e possveis avanos no futuro.Cpias do livro podem serconseguidas gratuitamente. Escrevaincluindo uma etiqueta clara com seunome e endereo e dando detalhes deseu trabalho paraNoel D VietmeyerNational Research Council2101 Constitution AvenueWashington DC 20418EUA.

    Vetiver Grass a thin greenline against erosionTambm publicado pela NationalResearch Council, este tambm umrelatrio similar que aborda a eficcia epotencialidade da grama vetiver emdiferentes pases. Inclui detalhes sobrecultivo, estudos de caso, pesquisas epotenciais futuros para esta planta.Muito til para qualquer pessoaenvolvida em controle de eroso dosolo.

    Este livro est tambm disponvelgratuitamente escreva para o endereodado acima.

    Taking Hold of Rural Lifepor Patchanee Natpracha e AlexandraStephens

    FAO Escritrio Regional para a sia e oPacfico

    Este um manual muito til queincentiva desenvolvimento participatrioem pequena escala. Est dirigido aopessoal de campo na sia e no Pacfico. muito bem ilustrado e apresentamuitas idias, mtodos e novasabordagens. O livro est dividido emcinco sesses:

    Uma introduo a uma participao real

    Pesquisa compreendendo e estudandosituaes juntos

    Planejamento a melhor maneira de sealcanar objetivos juntos

    Gerenciamento e implementao facilitandocomunidades a se tornar independentes,criativas e motivadas.

    Monitorao e avaliao feedback contnuosobre todos os aspectos dedesenvolvimento.

    Quase todas as inmeras ilustraes sode mulheres, o que faz uma boadiferena! Altamente recomendado.

    Um nmero limitado de cpias estodisponveis. Escreva descrevendo seutrabalho paraAlexandra StephensFAO Regional Office for Asia and the PacificPhra Atit RoadBangkok 10200Thailand.

    Participatory Monitoring andEvaluation a handbook fortraining field workerspor Alexandra Stephens

    Este um guia para se treinar pessoal decampo a ajudar grupos de zonas ruraisna sia que querem desenvolver umsistema de monitorao e avaliao quepermite a todos na comunidade aparticiparem, se beneficiarem e fazer usoda informao coletada. Esta umaintroduo til a este assuntoimportante, especialmente nos mtodosmuito prticos que descreve para secoletar informaes, monitorizarprogresso e demonstrar os resultadoscom diagramas simples.

    Recursos emTecnologia

    Os grupos abaixo podem fornecerconselhos para problemas especficosrelacionados com tecnologia. Favor notarque eles no so agncias de financia-mento.

    ITDG INTERMEDIATE TECHNOLOGY

    DEVELOPMENT GROUP

    Publica vrias revistas e presta conselhosem uma variedade de tecnologias.

    ITDG, Myson House, Railway Terrace,

    Rugby, CV21 4HT, Reino Unido

    GATE GERMAN APPROPRIATE

    TECHNOLOGY EXCHANGE

    Publica a revista GATE e fornece umservio de informaes.

    GATE, PO Box 5180, D-65726, Eschborn,

    Alemanha

    APPROTECH ASIA

    Unio de 38 organizaes no sul esudeste da sia. Eles incentivam a trocade experincias sobre tecnologias comoenergia renovvel, agricultura sustentvel,abastecimento de gua e processamentode alimentos. Para saber mais sobre estarede de contatos escreva para:

    Approtech Asia, Philippine Social

    Development Centre, Magallanes cor. Real

    Street, Intramuros, Manilla 1002, Filipinas

    CTI COMPATIBLE TECHNOLOGY INC

    Pode fornecer conselhos sobre otratamento de alimentos aps a colheita por exemplo: dessecagem de alimentos,conservao, moedores de alimentos,extrao de leo.

    CTI, 5835 Lyndale Avenue South, Minne-

    apolis, MN 55419, EUA

    CEMAT CENTRO MESOAMERICANO

    DE ESTUDIOS SOBRE TECNOLOGIA

    APROPIADA

    Uma rede de tecnologia apropriada naAmrica Central. Contacte:

    CEMAT, Carlos Estrada B, Apartado

    Postal 1160, Guatemala 01901

    Muito bem ilustrado, tambm commuitos desenhos de mulheres.Extremamente til a qualquer pessoaenvolvida no trabalho comcomunidades. Assim como o livro acima,um nmero limitado de cpias gratuitasesto disponveis. Escreva dandodetalhes de seu trabalho para AlexandraStephens no endereo acima.

  • 14 PASSO A PASSO NO.21

    AS BICICLETAS so encontradasem todo o mundo e so muitoteis para transportar pessoas ecargas. O uso de um veculomotorizado pode ser frequente-mente impossvel por umavariedade de razes geralmentedevido ao alto custo, e s vezesporque h poucas estradasacessveis. Sem transporte muitodifcil carregar quantidades deprodutos para comercializao. Aadaptao de bicicletas paracarregar cargas pode maiseficientemente trazer grandesbenefcios.

    Cestos podem ser adaptados bicicletas.Ainda mais teis so pequenos reboques.Estes reboques podem ser caros quando secompram j prontos, mas h algumasidias boas para ajud-lo a construir o seuprprio a um baixo custo. Todos estesmodelos foram testados e aprovados. Umavez que a estrutura principal estiverconstruda, voc pode adaptar estesdesigns de acordo com suas necessidades,dependendo de suas prioridades umtanque para carregar gua, um reboqueaberto para carregar produtos, umreboque plano para ser usado comoambulncia para transportar pessoasdoentes h todo tipo de possibilidades.

    TRANSPORTE

    Voc pode querer mais do que um tipo dereboque. Se as bicicletas forem muito caras,um grupo de agricultores podem se juntare comprar uma bicicleta e um reboque quepoderiam estar disposio para cada umdeles de cada vez. Em reas urbanas,reboques podem ser usados em umavariedade de maneiras para se obter umsustento tal como vender vegetais,parafina ou carvo, distribuio de guapotvel ou coleta de lixo. Em cidades, noentanto, o trnsito pesado pode ser umperigo.

    Se voc se tornar um especialista naproduo destes reboques, isto podetambm se tornar uma fonte til derecursos se voc conseguir vend-los.

    Leitura recomendadaThe design of Cycle Trailers, por M Ayre.Custo 8.50 da Intermediate TechnologyDevelopment Group.

    ITDGMyson HouseRailway TerraceRugbyCV21 4HTReino Unido

    Reboque quadrangularEste modelo foi desenvolvido por Ben Maxted

    no Sri Lanka e a junta encaixada na garupa

    da bicicleta, permitindo com que o reboque

    passe sobre superfcies desniveladas sem ser

    danificado.

    O reboque bsico foi adaptado pelo Hospital

    Mallavi e convertido em uma ambulncia

    coberta. Ele pode transportar uma pessoa

    sentada ou deitada, com uma mesinha na

    frente para levar materiais de sade. A

    cobertura produz sombra para o paciente.

    Este modelo foi feito de ao tubular soldado,

    o que no muito caro no Sri Lanka. Uma

    mquina para dobrar o metal til pois reduz

    a quantidade de solda necessria e produz

    uma estrutura mais forte. Voc pode

    desejar usar pedaos de tubos de

    maior dimetro.

    Reboques de bicicletas

    Detalhe doelo de reboque

  • 15PASSO A PASSO NO.21

    Preste ateno por onde vai!

    H certas habilidades necessrias para se dirigir umreboque, que , claro, muito mais largo que uma bici-cleta. Tenha certeza de que h bastante espao aodobrar esquinas e fique atento a buracos na rua. Nosobrecarregue estes reboques ambos os modelospodem carregar at 100 kg ou um pouco mais se foremfeitos de metal. Usados com cuidado, eles devemfuncionar bem por muitos anos.

    TRANSPORTE

    Detalhe do elo de reboque

    Ken HargesheimerPO Box 1901LubbockTX 79408-1901EUA

    Reboques planosEste modelo foi desenvolvido por Ken

    Hargesheimer e se encaixa na estrutura da

    bicicleta um pouco acima da roda traseira.

    Apesar deste modelo poder ser tambm feito

    de metal soldado, no so muitas as pessoas

    que tm o equipamento para se trabalhar com

    metal soldado. Esta estrutura foi portanto feita

    de ao dobrvel ou de madeira fazendo-se

    orifcios nas extremidades de cada parte e

    unindo-se a estrutura com parafusos. Tambm

    pode ser possvel se fazer uma estrutura de

    bamb unida bem firme nas juntas.

  • Esfriadourosde alimentosEM ALTAS TEMPERATURAS,alimentos cozidos e comidafresca como carnes, frutas ouprodutos lcteos, nopermanecero frescos por muitotempo. Rapidamente osalimentos podem se tornarperigosos para se comer,frequentemente depois de apenasalgumas horas. Apresentamosduas idias novas que ajudam amanter alimentos frescos etambm cobertos e livres demoscas. Elas custam pouco para

    ALIMENTOS

    se fazer e mantero osalimentos frescos pormais tempo. Elasfuncionam baseadas noprincpio de que quandoa gua evapora ou se secacom o calor, a tempera-tura dentro do recipiente diminuda. Ambos osmtodos necessitam deum fornecimentocontnuo de gua limpa edevem ser mantidos nasombra.

    ESTE POTE foi desenvolvido pela Ceramic Unit,Centre of Science for Villages em Wardah, na ndia epode ser feito facilmente por um oleiro na zona rural.O pote interno vitrificado ou encerado para setornar prova de gua. ento apoiado na borda dopote externo poroso. O calor do dia faz com que agua evapore e escape pelos orifcios debaixo datampa do pote assim como atravs do prprio pote.Isto mantem fresco o pote interno e o que estdentro dele.

    tampa

    o pote interno seapoio na borda

    pote interno vitrificado de armazenagem

    gua limpa

    a gua se evapora

    o pano de saco cortado para encaixar-

    se sobre a caixa

    a caixa esfriadoura penduradano batente da porta

    a gua gotejavagarosamente sobre o

    pano de saco

    ESTA IDIA foi enviada por Jimmy Richardson,da Austrlia. feita de uma caixa de madeiraou de metal com um lado aberto (ou comuma porta com dobradia) . Esta caixa

    coberta com pano de saco ou de juta.Abra dois sacos, corte-os no tamanhocerto, se necessrio e costure-os comodemonstrado. A caixa penduradacom uma garrafa plstica amarradasobre ela. Molhe o pano de sacoantes de cobrir a caixa. Faa umorifcio na tampa da garrafa parapermitir que a gua gotejedevagar. Comece com um orifciobem pequeno que voc podealargar se a gua no gotejar osuficiente para manter opano de saco mido. Vocpode cortar o fundo dagarrafa para poder voltara ench-la maisfacilmente. Pendure acaixa perto de uma portaonde haja uma brisa.

    Publicado pela

    100 Church Rd, Teddington, TW11 8QE, Inglaterra

    Editora: Isabel Carter, 83 Market Place, South Cave,Brough, North Humberside, HU15 2AS, Inglaterra

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