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Norte de Minas múltiplos olhares sobre a ocupação do Cerrado SANTOS, Helenice Cristina LEITE, Romana de Fátima Cordeiro Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES [email protected] [email protected] Agradecimentos 1 INTRODUÇÃO O Brasil é um país privilegiado pela diversidade paisagística e vegetacional que abriga em seu território. O bioma Cerrado é um desses domínios fitogeográficos que contribui para elevar a riqueza natural do país. Está presente em 13 estados brasileiros com destaque para Minas Gerais, é a segunda maior região biogeográfica do país depois da floresta Amazônica e desempenha papel importante na hidrografia. O Cerrado é considerado uma das zonas de grande diversidade biológica, porém uma das mais ameaçadas pela intervenção antrópica e pela modernidade agrícola das últimas décadas. A apropriação do Cerrado no Norte de Minas Gerais se deu inicialmente a partir da necessidade de expansão do colonialismo, servindo como suporte para a pecuária extensiva, principal atividade econômica desse período. Após a década de 1970 a ação de políticas públicas fez com que a apropriação do cerrado se expandisse a níveis elevados, fatores que obrigaram muitas famílias a deixarem suas terras de origem, enquanto estas eram ocupadas e exploradas por latifundiários que mecanizavam a produção e minimizavam o espaço para a agricultura tradicional. A implantação de monoculturas de espécies exóticas e outras atividades foram, inclusive, incentivadas pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - Sudene. O Norte de Minas é considerado como uma área de transição de clima tropical semi-úmido para semi-árido, predomínio de um regime pluviométrico marcado por uma estação úmida e uma estação seca que dura cerca de seis meses o que impõe em parte limitações às atividades econômicas, agravadas ao longo do processo de organização espacial segundo o modelo desenvolvimentista aplicado.A modernização trazida pela 1 A Fapemig e a Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES pelo apoio financeiro. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 1

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  • Norte de Minas mltiplos olhares sobre a ocupao do Cerrado

    SANTOS, Helenice CristinaLEITE, Romana de Ftima Cordeiro

    Universidade Estadual de Montes Claros - [email protected]

    [email protected]

    INTRODUO

    O Brasil um pas privilegiado pela diversidade paisagstica e vegetacional queabriga em seu territrio. O bioma Cerrado um desses domnios fitogeogrficos quecontribui para elevar a riqueza natural do pas. Est presente em 13 estados brasileiros comdestaque para Minas Gerais, a segunda maior regio biogeogrfica do pas depois dafloresta Amaznica e desempenha papel importante na hidrografia. O Cerrado considerado uma das zonas de grande diversidade biolgica, porm uma das maisameaadas pela interveno antrpica e pela modernidade agrcola das ltimas dcadas.

    A apropriao do Cerrado no Norte de Minas Gerais se deu inicialmente apartir da necessidade de expanso do colonialismo, servindo como suporte para a pecuriaextensiva, principal atividade econmica desse perodo. Aps a dcada de 1970 a ao depolticas pblicas fez com que a apropriao do cerrado se expandisse a nveis elevados,fatores que obrigaram muitas famlias a deixarem suas terras de origem, enquanto estaseram ocupadas e exploradas por latifundirios que mecanizavam a produo eminimizavam o espao para a agricultura tradicional. A implantao de monoculturas deespcies exticas e outras atividades foram, inclusive, incentivadas pela Superintendnciade Desenvolvimento do Nordeste - Sudene.

    O Norte de Minas considerado como uma rea de transio de clima tropicalsemi-mido para semi-rido, predomnio de um regime pluviomtrico marcado por umaestao mida e uma estao seca que dura cerca de seis meses o que impe em partelimitaes s atividades econmicas, agravadas ao longo do processo de organizaoespacial segundo o modelo desenvolvimentista aplicado.A modernizao trazida pela

    1 A Fapemig e a Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES pelo apoio financeiro.

    Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3

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  • Sudene para o desenvolvimento da regio, provocou transformaes negativas de ordemsocioambiental.

    Este artigo apresenta algumas consideraes sobre o processo de ocupao doNorte de Minas, bem como a apropriao do cerrado e objetiva discutir os aspectospositivos e negativos desta organizao espacial. Para tanto, foi feito uma breve anlisehistrica e geogrfica com reviso bibliogrfica com nfase no Cerrado, e na suaapropriao e degradao. Num segundo momento, foi feito mapeamento de localizao doNorte de Minas e abrangncia do Cerrado neste recorte regional. Pode-se concluir a partirdas consideraes deste artigo que com o processo inicial de ocupao do Norte de Minaspor latifundios, o acesso das populaes ao territrio tradicional limitado. Contudo, apartir deste modelo que vo se configurando o perfil geogrfico, social e cultural daregio. O Norte de Minas enfrenta muitos desafios em relao s desigualdadessocioespaciais considerando a dicotomia entre o moderno e tradicional que acabamevidenciando os problemas socioambientais.

    A APROPRIAO DO CERRADO NORTE MINEIRO

    Os primeiros movimentos populacionais direcionados regio Norte de Minasdatam do sculo XVI, quando a expedio de Espinosa Navarro vinda da Bahia, fazreconhecimento da regio subindo pelo rio Jequitinhonha e descida pelo So Francisco 2.Mas de acordo com Mata-Machado (1991) estes no chegam a se fixarem na regio. Outrasexpedies sadas da Bahia penetraram o Serto Mineiro, como a de Francisco dvila quepermaneceram na regio. Porm, da expedio de Matias Cardoso que se originaram osprincipais povoados da regio: Januria, Manga, Guaicui e Montes Claros, anteriormente asduas ltimas eram conhecidas respectivamente pelo nome de Barra do Rio das Velhas eFormigas.

    No Norte de Minas Gerais a apropriao do Cerrado se deu inicialmente a partirda necessidade de expanso do colonialismo, servindo como suporte para a pecuriaextensiva, principal atividade econmica, fato que marca a hegemonia do latifndiopecuarista nesta regio, o que expresso por Gonalves (2000):

    2 Regio habitada por tribos indgenas Tapuias e Caiaps.

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  • O Vale do So Francisco foi palco dos maiores latifndios da histria,como os da famlia Dvila. No entanto, se houve uma apropriaodesigual que se legitimou juridicamente houve, tambm, enormesextenses de terras que no foram apropriadas privadamente e queensejaram a possibilidade de um sistema de uso da terra que estsubjacente diversidade cultural da regio, inclusive, ao regimealimentar. E mais contribuiu de tal forma para plasmar a identidadepoltica e cultural de Minas que lhe emprestou seu carter de Gerais.(GONALVES 2000, p.24).

    Outro motivo que impulsionou a atividade pecuarista, que plasmou o serto, foi o fato de osolo ser considerado pouco frtil, porm com extensas pastagens naturais e ainda a presenade gua e terrenos salinos.

    Com a doao de sesmarias a pecuria se expandiu rapidamente, o quecontribuiu para a multiplicao das fazendas. Desenvolveu-se no perodo a agricultura desubsistncia como milho, arroz, feijo, mandioca com a qual faziam farinha, a cana-de-acar utilizada tambm para a cachaa e a rapadura. Instalados no cerrado, plantavam emlocais de brejos e vazantes, que nas palavras de Costa (2005, p.311) so locais que seguemo ciclo natural do rio: seca, enchente, cheia e vazante sempre possibilitou a essas

    populaes o acesso a terras periodicamente fertilizadas pela matria orgnica. A caa, a

    pesca e o extrativismo eram praticados para ajudar na alimentao. notvel que a partir do processo de ocupao do Norte de Minas, mesorregio

    em destaque no mapa I, por grandes fazendas, o acesso das populaes ao territriotradicional limitado. Contudo, a partir deste modelo que vo se configurando o perfilgeogrfico, social e cultural da regio.

    O Norte de Minas enfrenta muitos desafios em relao s desigualdadessocioespaciais e problemas ambientais. A utilizao da terra de modo desordenado envolveum ecossistema extremamente frgil, o Cerrado, produzindo efeitos negativos nesseambiente, que j tem em sua realidade as limitaes naturais.

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  • A regio se caracteriza pela presena de dois ecossistemas importantes que so os Cerradose a Caatinga expressos no figura I, e reas de transio.

    Figura I - Domnio do cerrado no Norte de Minas Gerais.Fonte: SILVA, 2008.

    Fonte: Geominas,2010Org.: SANTOS, H. C. 2010

    Localizao da MesorregioNorte de Minas Gerais

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  • Do ponto de vista climtico predomina clima tropical semi-mido com manchasde semi-aridez, um regime pluviomtrico que impe limitaes sendo uma estao mida euma estao seca que dura cerca de seis meses. A mesma esteve sob influncia deprogramas governamentais da Sudene por estar em uma situao de transio entre osudeste e o nordeste brasileiro.

    Com a modernizao trazida pela Sudene para o desenvolvimento da regio, quese enquadra no polgono da seca, ocorreram tambm transformaes negativas de ordemambiental, como expresso por Almeida (2004):

    As transformaes causadas pela modernidade, no entanto deixarammarcas visveis, como o desaparecimento de grande parte de mata nativa,o Cerrado, juntamente com sua fauna, a diminuio da vazo,assoreamento e mesmo o secamento de muitos rios, a contaminao poragrotxico e a salinizao de grandes reas, demonstrando o adiantadoprocesso de degradao ambiental da regio. (ALMEIDA, 2004, p.56)

    Do ponto de vista social o desenvolvimento trazido pelo capitalismo deixoude fora o principal ator norte mineiro, o sertanejo. Nesse processo de modernizao astcnicas e prticas agrcolas do pequeno produtor, sua cultura e sua estreita relao com anatureza so desprezados para dar lugar a mtodos modernos de produo, mecanizao,uso intensivo do solo, adubos e fertilizantes qumicos, agrotxicos e irrigao comtecnologia. O alto custo sofrido pelo cerrado norte mineiro e seus povos no trazemgarantias de um futuro de preservao ou investimentos para valorizao e crescimento daregio e ecossistemas locais, pelo contrrio, daquilo que produzido e/ou retirado destaregio de vazios pouco ou nada para beneficio local, a exemplo do projeto Jaba que

    teoricamente seria voltado para o povo do lugar, Silva (2000) afirma que projetos comoestes esbarram na sua prpria concepo reducionista e megalomanaca cujo Estado oprotagonista. Desse modo o sertanejo torna se excludo do processo de desenvolvimentorecente do Norte de Minas.

    Todo esse processo vem contribuindo com a degradao dos recursos naturaisque o cerrado nos oferece e com a diminuio no acesso aos mesmos para a agriculturasertaneja que tem grande representatividade no Norte de Minas. De acordo com Rodrigues(2000) at meados dos anos de 1980, a maior parte da populao vivia na rea rural e

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  • mesmo com o crescente processo de urbanizao existe ainda grande proporo dapopulao da regio vivendo em reas rurais.

    Estas populaes rurais que vivem e reproduzem em um relativo equilbrio coma natureza, so denominadas Comunidades Tradicionais. Muitas vezes so tidas comoprimitivas ou inferiores, mas na verdade elas desempenham importante funo no meionatural em que vivem. As Comunidades Tradicionais podem ser entendidas de acordo coma definio de Diegues (1996):

    Comunidades tradicionais esto relacionadas com um tipo de organizaoeconmica e social com reduzida acumulao de capital, no usando forade trabalho assalariado. Nela produtores independentes esto envolvidos ematividades econmicas de pequena escala, como agricultura e pesca, coletae artesanato. (DIEGUES, 1996, p.87).

    A diversidade sociocultural desses povos expressa por Costa (2006) por meioda pluralidade de formas de uso e da apropriao do ambiente. Ainda que ocupem reaseconomicamente marginais caracterizam o espao onde vivem com suas especificidadesculturais, sociais, polticas e econmicas, transformando as terras habitadas em territriocoletivo. Ao se apropriarem de determinado territrio buscam no meio natural aspossibilidades de sobrevivncia entrelaando cultura, sociedade e natureza.

    O sistema produtivo utilizado pelas comunidades rurais, tem base no princpioda reciprocidade, da troca, cuja finalidade primeira a reproduo familiar. As mltiplasatividades realizadas, tais como a agricultura diversificada, a pecuria, a caa, a pesca, oextrativismo so para sua prpria subsistncia. E no caso de excedentes, estes socomercializados. Assim esto totalmente dependentes dos recursos que a natureza lhesoferecem, o que garante uma troca entre esses povos e o meio fsico de maneira sustentvel,j que adquiriram um conhecimento aprofundado da natureza e de seus ciclos. Almeida(1987) e Silva (2001) (apud Simes e Lopes, 2003) confirmam que:

    A atividade extrativista praticada pelo pequeno produtor, favorece o usosustentvel das espcies do Cerrado atravs de suas mltiplaspossibilidades de aplicao: alimentar, energtica (carvo e leosvegetais) industrial (tinturas, cosmticos) ou medicinal. (ALMEIDA,1987; SILVA, 2001, apud SIMES e LOPES 2003 p. 91).

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  • Entende-se que, Comunidades Tradicionais so povos que buscam sedesenvolver aproveitando os recursos que a natureza lhes oferece. E que o tradicional no algo estagnado ou antigo, pelo contrrio ele dinmico e proporciona alternativas variadasde como manejar os recursos naturais especficos de cada ecossistema. Neste contextoentende-se esta organizao espacial dentro do contexto de agricultura familiar3 queprivilegia o aproveitamento dos ecossistemas dominantes e suas potencialidadesintrinsecamente influenciadas por fatores culturais e ambientais que direcionam o modo deproduo.

    Por muito tempo o serto do Norte de Minas ocupou-se em abastecer o restanteda colnia com produtos alimentcios, j que no era propcia as atividades de interesse dacoroa portuguesa, a cana de acar e mais tarde a minerao. Enquanto a pecuria sedestacava como principal atividade entre os latifundirios da regio, surgia entre os menosfavorecidos agricultores familiares, identificados por Gonalves (2000) como Geraizeiros,Caatingueiros e Vazanteiros uma rica diversidade alimentar.

    O Norte de Minas tem sua herana alimentar influenciada pela agriculturaindgena, africana e portuguesa, refletindo asssim numa grande diversidade de cultivos osquais foram muito bem adaptados aos demais ingredientes da terra e a nossa cultura que,mostrou criatividade frente s adversidades dos ambientes que restavam aos pequenosprodutores de alimentos a ocupao de encostas, brejos e chapadas.

    Nestes ambientes encontravam alternativas de produo para criarem um tipode alimentao caracterstica e garantir lhes sobrevivncia. Gonalves (2000) aponta que aregio do Norte de Minas teve que forjar suas prprias condies de autossustentabilidade.Talvez isso no fosse o mais difcil, pois o social e o natural estavam na mesma direo.Procuravam conhecer as potencialidades de cada ambiente para a partir da associarem osdiversos cultivos, mandioca, milho, feijo, algodo, etc. E mais, passaram a valorizar eusufruir dos inmeros recursos disponveis como a extrao de frutos nativos queenriquecem ainda mais a alimentao tanto humana quanto animal.

    3 Agricultura Familiar est envolvida diretamente na apropriao da natureza. Constituda em sua maioria por

    membros da prpria famlia, como camponeses e indgenas que conservam processos produtivos primriosbaseados no uso de insumos locais. Procuram atender as necessidades da famlia de acordo com aspotencialidades da terra.

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  • No entanto essa racionalidade confrontada, a partir da dcada de 1960, com asrelaes capitalistas mais fortes e adentrando o serto norte-mineiro. Neste perodo oEstado investiu na implantao de grandes projetos agropecurios, na instalao de grandespermetros de agricultura irrigada e ao reflorestamento de eucalipto e pinhos em diversasreas da regio. Estratgias que contemplariam o crescimento econmico e obteno degrandes lucros a curto espao de tempo. Mas que transformou a paisagem do cerrado nortemineiro com a degradao dos recursos naturais, efeito do uso predatrio desde acolonizao. Contribuiu ainda, para conservar e multiplicar a pobreza e a fome de famliasinteiras, as quais perderam suas terras.

    CONSIDERAES FINAIS

    O norte de Minas est inserido em rea de Cerrado brasileiro, cujo ecossistemafoi explorado desde o perodo colonial com maior intensidade na dcada de 1960 com ainsero na rea da Sudene, o que ocasionou mudanas na organizao espacial coexistindoatividades modernas ao lado de atividades tradicionais desenvolvidas por populaesGeraizeiras, Caatingeiras, Vazanteiras, Quilombolas e outras. Como conseqncia dasatividades desenvolvidas o cerrado se apresenta bastante degradado considerando aimplantao de monoculturas exticas, carvoejamento, agricultura irrigada.

    O processo de urbanizao que ocorreu no Norte de Minas acentuou asdesigualdades tanto no meio urbano quanto no rural. A pequena parcela que permanece nomeio rural dedica se a agricultura voltada para o resgate dos valores culturais, sociais eambientais.

    Este artigo apresenta resultados parciais do trabalho de concluso do curso deGeografia da Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES que se intitulaAgricultura Familiar e Merenda Escolar: Uma realidade nas Escolas Municipais de MontesClaros MG.

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  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    - ANDRADE, Manoel Correia de. O Nordeste e a Questo Regional. Ed. tica. SoPaulo, 1988.- COSTA, Joo Batista. Cerrados Norte Mineiro: populaes tradicionais e suasidentidades territoriais. In: ALMEIDA, Maria Geralda de. (org.). Tantos Cerrados Mltiplas abordagens sobre a biodiversidade e singularidade cultural. Goinia: Ed. Vieira,2005.- COSTA, Joo Batista. Populaes Tradicionais do Serto Norte Mineiro e asInteraes Socioambientais vividas. In: Revista Cerrados, vol. 4, n.1, Montes Claros: Ed.Unimontes, 2006.- DAYRELL, Carlos Alberto. Geraizeiros descem a Serra ou agricultura de Quem noaparece nos Relatrios dos Agrobusiness. In: Cerrado e Desenvolvimento: Tradio eAtualidade. Montes Claros. Ed.Unimontes, 2000.- DIEGUES, A. C. S. O Mito Moderno da Natureza Intocada. So Paulo: Hucitec, 1996.-GONALVES, Carlos Valter Porto. Breve ensaio sobre Desenvolvimento eSustentabilidade a partir da Geografia do Norte de Minas. In: DAYRELL, Carlos; A.LUZ. Cludia (orgs.) Cerrado e Desenvolvimento: Tradio e Atualidade. Montes Claros.Ed. Unimontes, 2000.- MATA-MACHADO, Bernardo Novais da. Histria do Serto Noroeste de MinasGerais. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1991.- OLIVEIRA, Ariovaldo U. de. Campesinato e Agronegcio: uso da terra, movimentossociais e transformao no campo. In: FEITOSA, Antnio M.; ZUBA, Janete A.G.;

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    ambiental escolar a partir do pequizeiro. 2008. 100 p. (Dissertao Mestrado emEducao) Universidade Vale do Rio Verde UNINCOR Campus Betim MG.- SILVA, C. E. Mazzetto. Desenvolvimento e Sustentabilidade nos Cerrados: o caso doserto norte-mineiro. In: Cerrado e Desenvolvimento: Tradio e Atualidade. MontesClaros. Ed. Unimontes, 2000.- SIMES, Maria Olvia Mercadante. LOPES, Paulo Srgio Nascimento. Propagao eProcessamento dos Frutos do Pequizeiro. In: Cerrado em Perspectiva(s). MontesClaros. Ed. Unimontes, 2003.

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