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IGREJA METODISTA EM ITABERABA CONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA PASTORAL O avivamento de que precisamos (1ª. parte) V árias igrejas locais têm experimentado o que se tem chamado de avivamento, reavivamento ou despertamento espiritual. Esse avi- vamento tem se caracterizado mais pela ênfase no louvor, nas ora- ções e nos testemunhos. Por causa de alguns exageros e de certas influên- cias, distorções e divisões no passado, hoje muitos nem querem ouvir fa- lar em avivamento. É uma expressão que é vista por eles como negativa, indicando retrocesso e alienação. Existe um certo trauma em várias pes- soas. Existe também uma formação conservadora, que considera as ora- ções emotivas e os cânticos alegres como falta de equilíbrio e, portanto, algo “antimetodista”. O avivamento da Igreja, no entanto, existe na tradição metodista desde o começo, com João Wesley. O “coração aquecido”, a ênfase na santifica- ção, as pregações em praça pública, as orações em grupo, que traziam convencimento do pecado e conversões, são marcas do Metodismo, um movimento avivado que sempre foi. É importante termos consciência, porém, de que o avivamento metodis- ta, originariamente, sempre teve uma característica diferente da maioria dos demais avivamentos. Ele sempre esteve de mãos dadas com a santi- dade e a missão, sim, mas também com o serviço e a ação cristã na co- munidade, no mundo. Por isso vemos João Wesley e os primeiros meto- distas lutando na Inglaterra do século XVIII contra a escravidão, apoian- do os operários explorados, com- batendo o alcoolismo, criando ins- tituições de serviço social etc. Era a prática do amor ao próximo, do testemunho do amor de Deus ao mundo! O grande problema, quando fala- mos em avivamento hoje, é que muitos querem ter como modelo o avivamento de outras igrejas evan- gélicas e, pior, o avivamento de de- BOLETIM INFORMATIVO • ANO X • Nº 400 • 15 DE JANEIRO DE 2012

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IGREJA METODISTA EM ITABERABACONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA

PASTORAL

O avivamento de que precisamos (1ª. parte)

Várias igrejas locais têm experimentado o que se tem chamado de avivamento, reavivamento ou despertamento espiritual. Esse avi-vamento tem se caracterizado mais pela ênfase no louvor, nas ora-

ções e nos testemunhos. Por causa de alguns exageros e de certas influên-cias, distorções e divisões no passado, hoje muitos nem querem ouvir fa-lar em avivamento. É uma expressão que é vista por eles como negativa, indicando retrocesso e alienação. Existe um certo trauma em várias pes-soas. Existe também uma formação conservadora, que considera as ora-ções emotivas e os cânticos alegres como falta de equilíbrio e, portanto, algo “antimetodista”.

O avivamento da Igreja, no entanto, existe na tradição metodista desde o começo, com João Wesley. O “coração aquecido”, a ênfase na santifica-ção, as pregações em praça pública, as orações em grupo, que traziam convencimento do pecado e conversões, são marcas do Metodismo, um movimento avivado que sempre foi.

É importante termos consciência, porém, de que o avivamento metodis-ta, originariamente, sempre teve uma característica diferente da maioria dos demais avivamentos. Ele sempre esteve de mãos dadas com a santi-dade e a missão, sim, mas também com o serviço e a ação cristã na co-munidade, no mundo. Por isso vemos João Wesley e os primeiros meto-distas lutando na Inglaterra do século XVIII contra a escravidão, apoian-do os operários explorados, com-batendo o alcoolismo, criando ins-tituições de serviço social etc. Era a prática do amor ao próximo, do testemunho do amor de Deus ao mundo!

O grande problema, quando fala-mos em avivamento hoje, é que muitos querem ter como modelo o avivamento de outras igrejas evan-gélicas e, pior, o avivamento de de-

BOLETIM INFORMATIVO • ANO X • Nº 400 • 15 DE JANEIRO DE 2012

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terminados líderes religiosos. Claro que isso está errado. O avivamento não é um jeito que se possa copiar, e sim resultado de quebrantamento, busca e submissão ao Espírito Santo. Não devemos ficar copiando expe-riências de outras igrejas e seguindo normas e experiências pessoais de outros líderes. Devemos ouvir o que o Espírito quer de nós hoje, à luz da Bíblia e da tradição metodista. Devemos respeitar a forma de louvar e de orar de cada um. Devemos deixar o Espírito agir. Nada deve ser imposto. “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito”, diz-nos Deus em Zacarias 4:6.

O avivamento é para determinados momentos históricos, é resposta a um tempo e a um lugar; não deve se limitar apenas ao louvor, orações e teste-munhos. O avivamento não nos tranca dentro da Igreja, mas nos empur-ra em missão pelo mundo. Ele não nos leva a ser indiferentes aos proble-mas sociais, ao sofrimento presente em nossa comunidade e a nos curvar diante dos poderes deste mundo. O avivamento não é fuga, mas poder de Deus; é unção de Deus; é muita fé; é fruto do Espírito.

A ação dos profetas no Antigo Testamento nos ensina que Deus procurou despertar (avivar) o seu povo também para a prática da justiça e da fra-ternidade, num ambiente de corrupção, egoísmo e injustiças (Mq. 6:1-16; Am. 5:1-27). Os profetas procuraram despertar o povo de Deus para dei-xar os ídolos da época e seguir ao verdadeiro Deus (Is. 52:1-12; Os. 14:1-8). Deveriam cuidar uns dos outros, para que não houvesse pobre entre o povo de Deus (cf. Dt. 15:4 e 11). A existência de pobre era sinal de que a aliança com Deus estava quebrada, que a fraternidade não existia.

Rev. Odilon Chaves, da Igreja Metodista em Carmo (RJ) Continua no próximo boletim.

“Eu me coloco em chamas e o povo vem para me ver queimar.” John Wesley, fundador do metodismo (1703-1791), ao responder sobre como ele atraía as multidões

REFLEXÃO

Milha noturna: breve reflexão sobre o tempo e sua pressa“Olhai para as aves do céu!” (Mt. 6:26a).Gosto de fazer caminhadas. Costumo separar uma ou duas noites por se-mana para essa prática, utilizando as passadas para um tempo de oração, reflexão, fomento de projetos e orga-nização do dia que vem.

Numa dessas “jornadas” pensava jus-tamente sobre o ritmo frenético dos dias, que nos faz afundar num ema-

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ranhado de compromissos, afazeres, pressa e atrasos. Como é comum di-zermos e ouvirmos: “Não tenho tempo! Não dá! Impossível!”.

Por vezes a demanda é o trabalho, por vezes o lazer, a igreja, a família. E, despedindo-nos daquilo que realmente nos preenche, os dias vão per-dendo a graça, ganhando tons de cinza e de autoanulação. Assim esca-pam, escoam, se vão.

O engraçado é que durante uma dessas minhas “milhas noturnas”, en-quanto pensava nessas questões, numa rua sossegada da vila, me deparei com uma coruja. Sim, aquele animal noturno belíssimo que normalmen-te se vê no campo. Há muito tempo não via uma coruja, desde a infância, na cidade de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. Naquele instante para-lisei, com medo que meu movimento a afugentasse. Observei-a. Ela me observou também. Estava na guia da calçada e, depois de alguns instan-tes, abriu as asas e, num salto, ganhou o céu. Por um momento o seu voo teve a lua cheia ao fundo. “Que imagem linda!”, pensei.

Confesso que aquilo me encantou. Vê-la mudou minha rotina e aquele dia deixou de ser um dia comum para ser o dia em que revi uma coruja.

Desta experiência concluí que é importante termos novas balizas na exis-tência, a fim de que os dias não sejam iguais. Li certa feita que a criança é tão empolgada com a vida porque em seu universo é tudo novidade. A noção da passagem do tempo é diferente para ela: cada dia tem um gos-to especial.

Neste começo de ano, deixo a dica. Um pouco de criatividade no cotidia-no fará com que você se reposicione diante da vida, tornando-a relevante pela simples percepção de que não estamos presos em nossas limitações, mas plenos de oportunidades dignas do Evangelho.

Para que nos livremos da impressão de que nossa vida está passando de-pressa, importa conhecer lugares, trocar a rota, repartir flores, conhecer pessoas, experimentar um doce, redescobrir o entorno. Importa rever co-rujas. Importa que haja novidade.

Todo dia deve ter a oportunidade de ser único e especial.

Que nas tuas “milhas” diurnas e noturnas o teu olhar esteja sensível a per-ceber as novas direções para as quais o próprio Deus está te apontando. “Olhai as aves do céu!”

Rev. Jônatas Cavalheiro, da Igreja Metodista no Ipiranga

“Paremos de indagar o que o futuro nos reserva e recebamos como um presente o que quer que nos traga o dia de hoje.” Heráclito de Éfeso, filósofo grego (540 a.C.-470 a.C.)

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MEDITAÇÃO

Pensamentos para o ano novo1. “As coisas antigas já passaram” (2 Co. 5:17). O medo de viver, na verdade, origina-se na culpa e no pecado. Só quem se livrou do fardo do passado pode entrar leve e despreocupadamente pelo portal de um novo ano. Jesus Cristo é grande o suficiente para nos perdoar todos os peca-dos. Basta que os confessemos a Ele.

2. “Eis que se fizeram novas” (2 Co. 5:17). Alguém disse, certa vez, que um dia pode ser uma pérola e um século, nada. Aquele que entregou sua vida a Jesus ga-nha a eternidade para si; quem vive sem Jesus está perdendo tudo desde agora.

3. “Oh! Tomara que me abençoes” (1 Cr. 4:10). Quando o talentoso artista Michelangelo começou a maior obra de sua vida na Capela Sisti-na, pintou primeiro duas mãos que abençoavam. Ele sabia o que também nós temos de saber para um novo ano: tudo depende da bênção de Deus.

4. “O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois” (Jo. 13:7). Muitas coisas que acontecem nos parecem estranhas; muitos caminhos de Deus para conosco parecem ininteligíveis. Mas na eternida-de vamos entender o porquê, pois Deus jamais erra.

5. “A vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus” (Gl. 2:20b, Ed. Rev. e Corrigida). Para quem vive pela fé em Jesus, a fé de Jesus passa a se tornar efetiva, pois não existe fé maior do que essa. Viver com Cristo significa alcançar o alvo, pois Ele é o autor e consuma-dor da fé (Hb. 12:2).

6. “Faça-se a tua vontade” (Mt. 6:10b). Seguir ao Senhor com um co-ração íntegro e obedecer-Lhe trazem bênçãos nunca imaginadas e são o melhor pré-requisito para o sucesso espiritual. Dar finalmente o pas-so diante do qual vacilamos até agora nos faz felizes e nos conduz à li-berdade.

7. “Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor” (Lc. 12:36). William McDonald disse: “Não basta defender a verdade acerca de Sua vinda; essa verdade deve nos dominar”. Os cristãos mais ativos e santificados são aqueles que contam com a volta de Jesus e que amam a Sua vinda. Por isso, o pastor Wilhelm Busch recomendava: “Jun-tem-se aos crentes que esperam pela volta do Senhor”.

Por Norbert Lieth, publicado em www.estudosgospel.com.br.

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Avisos

Calendário e orçamento 2012Todos os ministérios da igreja deverão ser convocados por seus coordena-dores para definirem o calendário e o orçamento para 2012. Posteriormen-te, a CLAM se reunirá para harmonizar a agenda e o orçamento da igreja.

Cesta do AmorLembre-se de contribuir com alimentos para a Cesta do Amor. Pedimos que traga as doações de preferência no primeiro domingo do mês. Sua participação é fundamental!

CadastroOs frequentadores e membros de nossa igreja estão sendo cadastrados. Quem já nos visitou mais de três vezes pode e deve preencher a ficha. Os que ainda não se cadastraram devem procurar a Renata Marques ou a Flávia Gonçalves. E não se esqueçam de devolver a ficha preenchida a uma dessas irmãs.

Orai sem cessar!Apresentemos a Deus os nomes de irmãos e irmãs que passam por enfer-midades e problemas diversos. Oremos:• Pela saúde de Bruno Estrozi, D. Herodias Dias da Silva, D. Iberci (mãe

da Silvana Sanguin), Márcia Lilian, Maria José Cassu (de Santana de Parnaíba), Maria Lígia, D. Marília (mãe da Raquel) e Tatiana Estrozi;

• Pela Marcia, Américo e Victor• Pela nossa Congregação em Santana de Parnaíba;• Pelos ministérios e lideranças de nossa igreja;• Pelos pastores de nossa igreja;• Pelo ministério do Bispo José Carlos Peres, da nossa Região.Os irmãos e irmãs que desejarem incluir pedidos de oração no Boin de-vem procurar o Pr. Tiago.

Aniversariantes16/1 Maria de Lourdes Gutierrez17/1 Nurimar Sasso Mandatti19/1 João Carlos Lima da Silva20/1 Fernanda Fiumari Pini, Judith dos Santos Domingues e

Júlia Abib Santos21/1 Cláudio Leme Marques, Silvana Bentley Cerqueira e

Zilde José de Brito

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NOSSA MISSÃOEsforçarmo-nos para espalhar a Santidade bíblica sobre a Terra.NOSSA VISÃOSomos uma igreja intercessora, que celebra e adora ao Deus vivo, tem amor à Palavra, acolhe aos que se achegam e busca a cura e restauração do corpo, da alma e do espírito.

R. Mestras Pias Fillipini, 161São Paulo - SP - 02736-010Tel: 3977-0571Pastor: Tiago ValentinPastora: Laura ValentinTel. Res: 2339-5057 VISITE NOSSO SITE:

metodistaitaberaba.com.br

Escala de serviçoSERVIÇO HOJE (15/1) PRÓX. DOMINGO (22/1)

INTERCESSÃO

GUARDADOR DOS CARROS

MINISTÉRIO INFANTIL Haverá atividade Haverá atividade

LOUVOR Vida Nova Aliança

OPERADOR DE SOM Márcio Marco

OPERADORA DO DATASHOW Eula Bel

DIREÇÃO DO CULTO Flávia Pini Pra. Laura/Manoel

PREGADOR(A) Roseli de Brito Pr. Tiago

I G R E J A M E T O D I S TA E M I TA B E R A B A

pROGRAMAçãO SEMAnAl3ª feira 4ª feira 6ª feira domingo

Tarde de Oração16h30

Mentoria Espiritual20h

Culto de Libertação20h

Esc. Dominical - 9hCulto Solene - 19h

Assista as transmissões ao vivo dos cultos em nosso site.Reveja também as transmissões dos domingos anteriores no site www.metodistaitaberaba.com.br ouhttp://pt-br.justin.tv/metodistaitaberaba/videos

HORÁRIOS DE EXPEDIENTE DOS PASTORES NA IGREJA

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Manhã - 8h30 – 11hTiago Dia Folga

Pr. Tiago

8h30 – 11hTiago - - 9h

Laura e Tiago

Tarde 14h – 18hTiago

14h – 18hTiago

14h – 18hTiago

14h – 18hTiago

14h (visitas)Laura e Tiago -

Noite 20hTiago

20h (visitas)Laura e Tiago

20hLaura

20h (visitas)Laura e Tiago

20hLaura e Tiago

20hTiago

19hLaura e Tiago