PatriciaPeckPinheiro

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  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    2929. Congresso Brasileiro dos Fundos de Penso. Congresso Brasileiro dos Fundos de Penso

    Direito DigitalDireito DigitalMelhores PrMelhores Prticas para Gesto do uso dosticas para Gesto do uso dosRecursos de TI na InstituiRecursos de TI na Instituio (dos contratoso (dos contratosa conscientizaa conscientizao de segurano de segurana daa da

    informainformao).o).

    Dra. Patricia Peck PinheiroDra. Patricia Peck Pinheiro

    [email protected]@pppadvogados.com.br

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    Resumo PerfilDra. Patricia Peck Pinheiro

    Scia fundadora da PPP Advogados;Formada em Direito pela Universidade de So Paulo;Especializao em negcios pela Harvard Business School;MBA em marketing pela Madia Marketing School;Autora do livro Direito Digital pela Editora Saraiva;Co-autoria dos livros e-Dicas, Internet Legal e Direito e Internet II;Professora da ps-graduao da Senac-SP, IMPACTA, IBTA e FATEC;Experincia internacional de Direito e Tecnologia nos EUA, Portugal e Coria;

    Iniciou sua carreira como programadora aos 13 anos;Colunista do IDG Now e articulista da Gazeta Mercantil, Valor Econmico, O Dia,Estado, Veja, Revista Executivos Financeiros, Info Exame, Info Corporate, About,Revista do Anunciante, Revista Marketing;

    Ministra treinamentos em parceria com a ABA Associao Brasileira deAnunciantes, Relatrio Bancrio, ABBC Associao Brasileira de BancosComerciais e Febraban.

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    Tudo na vida gerenciamento de risco, nosua eliminao

    Walter Wriston

    Nosso desafio capacitar os gestores dasempresas a conhecer os novos riscos daera Digital, cada vez mais operacionais eeletrnicos.

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    RAFAEL PECK PINHEIRO1 ANO E 9 MESESJ DIGITAL......

    COM A MAME DO LADOFOTO DEVIDAMENTEAUTORIZADA PELOS

    RESPONSVEIS LEGAIS...

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Insumos essenciais daSociedade Digital

    Energia Telecomunicaes

    Tecnologia

    SEM ISSO, NOSSO NEGCIO NO ACONTECE.MAS QUAIS SO OS RISCOS ENVOLVIDOS?

    COMO TI IMPACTA CORE BUSINESS?

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Nossa vida j ficou bem digital!

    Mas fomos ensinados a nos

    comportar nestes ambientes?

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    Os velhos e os novos meios de cometer crimes!

    Mudamos a arma do crime!Mudamos a arma do crime!

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    O direito digitalO direito digital a evolua evoluo doo doprprprio direito.prio direito.

    Quando a sociedade muda, o DireitoQuando a sociedade muda, o Direitotambtambm deve mudar.m deve mudar.

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    DIREITO DIGITAL o conjunto de princpios fundamentais e

    de instrumentos jurdicos que atendem anova realidade da sociedade digital.

    Abrange todas as reas do Direito, de formamultidisciplinar.

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    J h leis....

    E h novas leis por vir....

    Pois o Direito se atualizaconforme muda o modelo de

    riqueza da Sociedade.

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    Mas o que falta ainda?

    Vivemos numa sociedade digital saudVivemos numa sociedade digital saudvel?vel?

    Temos SEGURANTemos SEGURANA JURA JURDICA nas nossas relaDICA nas nossas relaes?es?

    PROVA DE AUTORIA? - A CF veda o anonimato, mas ouso de senhas e o padro IPV4 no geram prova deautoria forte. (Questo da identidade digital); GUARDA DE PROVAS? Estamos guardando asprovas? Como? (Confidencialidade, integridade,disponibilidade);

    PREPARO DO OPERADOR DO DIREITO? Advogados,Juzes, Promotores, Procuradores, Delegados estopreparados? Atualizados?;

    EDUCAO DO CIDADO? Cincia das nossas leis; CONSCIENTIZAO? Instruo clara das equipes.

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    Devemos proteger nosso negcio de riscos!O uso de TI (Tecnologia da Informao) cada

    vez mais na empresa envolve 3 nveis devulnerabilidades:

    1.Vulnerabilidades Fsicas;2.Vulnerabilidades Lgicas;3.Vulnerabilidades Comportamentais.

    Para todos os nveis a REGRA TEM QUEESTAR CLARA (Normatizao) e tem que

    Conscientizar (Educao)!19

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    Quais so os maiores desafios paraevitar riscos no uso de Tecnologia daInformao nas Empresas?

    ANONIMATO

    INGENUIDADENEGLIGNCIA

    FALTA DE REGRAS CLARASFALTA DE CULTURA INTERNA

    PENSAR QUE ISSO NUNCA VAIACONTECER!

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    As testemunhas so asmquinas!(e elas contam.....)

    Toda ao no mundo virtual deixa um rastro...

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Qual o nvel da segurana

    jurdica do nosso modeloatual de uso de recursos de TI

    dentro de nossa Instituio(que vai desde a gesto do

    contrato do fornecedor at asegurana da informao)?

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    Mdias portteis disposio, senha

    exposta, chaves acessveis.

    Fax confidencial e relao de chamadas

    expostas. Bebidas prximas mquina.

    Notebook e celular sem dispositivos decontrole de acesso. Notas fiscais disponveis.

    Documentos abertos. No h bloqueio de

    tela.

    Manter o local arrumadoManter o local arrumado essencial para seguranessencial para segurana!a!

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Oportunidade!Pra que perder tempo invadindo sistemas complexos, quando basta o acesso aoescritrio?

    Fon

    te:SansInstitute

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Estamos preparados para:Estamos preparados para:

    Mobile office?Mobile office?

    FuncionFuncionrio 3.0?rio 3.0? Foto:RaulSouza

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    1. Nossas equipes sabem usar senha de forma

    segura?2. E os certificados digitais?3. Permitimos uso de webmail no ambiente de

    trabalho?4. E acesso a sites de web 2.0?

    5. E o uso de MSN ou outros comunicadores?6. E o uso de VoIP?7. E acesso remoto?

    8. E as portas USB, esto liberadas? Pode-se baixarou instalar qualquer coisa nas mquinas?

    Nossas regras de TI esto claras,documentadas e em uso?

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    Estudo de Caso - JurisprudnciaPropriedade Industrial

    EmentaTaCrimSP

    CRIME CONTRA A PROPRIEDADE INDUSTRIAL E INTELECTUALProgramas de computador Aquisio de software pirata - Co-autoria Delito imputado a todos os membros diretores de uma empresa Caracterizao de responsabilidade coletiva, e no objetiva Desnecessidade de que a denncia descreva a conduta individual de cadaco-ru, bastando a meno de que os agentes praticaram o mesmo fato,definido como crime.

    Ao paciente e a todos os membros da diretoria da empresa tida comofraudadora foram imputados os fatos, seja porque teriam determinadoa aquisio, seja por que teriam concordado com o uso de softwarepirata..Responsabilidade coletiva de seus membros A diretoria como

    um todo, determinou a compra e utilizao do software ou, na melhordas hipteses, consentiu em que fosse utilizado de maneira ilegal..

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    Quem aqui a Instituio j possui:

    1. Uma PSI implementada, em vigor, com blindagem tcnica-jurdica do texto?2. Aviso legal de monitoramento na rede?3. Aviso legal de monitoramento no email?4. Norma de identidade que adeque a necessidade de guarda de logs (autoria) e

    amarre login e senha ao ID da mquina?5. Procedimento padro de desligamento de funcionrio (integre TI, RH e Jurdico)

    deixando claro se pode ou no tirar algum contedo da rede ou das mquinas?6. Norma de uso de dispositivos mveis clara, quer sejam os dispositivos da

    empresa ou do particular (notebook, smartphone, pendrive, MP3, outros)?Alinhada com Aladas e Poderes CUIDADO COM MOBILE OFFICE (riscostrabalhistas, de segurana da informao e de sade)?

    7. Procedimento claro para portar dados seguros (criptografia, biometria, outros)?

    8. Procedimento claro sobre questo de uso de VPN e Smartphone para evitarquesto trabalhista (jornada contnua e extendida), alm de log-off por inatividadena VPN?

    9. Cdigo de tica da TI?

    10.Cdigo de Conduta do Terceirizado (que trate inclusive das obrigaes desegurana da informao)?

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    Temos que quebrar alguns paradigmas, o

    principal o apego a alguns usos ecostumes que no possuem respaldolegal....

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    Quem aqui j recebeu umfax original?

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    Quem aqui j recebeu um

    e-mail original?

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    De qual documento precisamos em

    termos legais?

    DO ORIGINAL!DO ORIGINAL!

    E o que um original?

    aquele capaz de gerar percia demanifestao de vontade (prova deautoria e integridade).

    Voc sabe como preservar um emailpara ser uma prova na justia

    (cabealho original?) E as outraspessoas da empresa?

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    SE SUA EMPRESA ENFRENTAR UM PROCESSO JUDICIAL, VOC SUPORTAR ACARGA DE RECUPERAR MENSAGENS E DOCUMENTOS DELICADOS RAPIDAMENTE.VEJA COMO DAR CONTA DO RECADO

    Quanto vale um plano de recuperao de dados para uma empresa que est sendoprocessada? Para o Morgan Stanley, 15 milhes de dlares. Em 2006, o banco deinvestimento em Wall Street concordou em pagar esta multa para encerrar umainvestigao, por parte de reguladores norte-americanos, sobre sua incapacidade de retermensagens de correio eletrnico.

    O e-mail foi a pea central da sentena de indenizao de 1,58 bilho dedlares (alterada posteriormente) a favor de Ronald Perelman neste caso. Perelman uminvestidor bilionrio que alegou ter sido enganado pelo Morgan Stanley na transao de umaempresa.

    A juza, frustrada com a incapacidade do Morgan Stanley de fornecer ose-mails solicitados pelos advogados de Perelman (o banco disse que asfitas de backup tinham sido sobregravadas), tomou a deciso incomumde transferir o nus da prova para o Morgan Stanley, que foi instado aprovar sua inocncia.

    Fonte: http://cio.uol.com.br/gestao/2007/12/17/idgnoticia.2007-12-17.9714096916/IDGNoticiaPrint_viewPublicado em: 17/12/2007

    Notcia... Caso Morgan StanleyCOMO EST NOSSA POLTICA DE

    GESTO DOCUMENTAL PARA ATENDERA ESTA NOVA REALIDADE?

    QUEM IMPRIME EMAIL PARA GUARDARPOR QUE IMPORTANTE E APAGA OORIGINAL NA CAIXA POSTAL?

    http://cio.uol.com.br/gestao/2007/12/17/idgnoticia.2007-12-17.9714096916/IDGNoticiaPrint_viewhttp://cio.uol.com.br/gestao/2007/12/17/idgnoticia.2007-12-17.9714096916/IDGNoticiaPrint_view
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    Estudo de Caso - JurisprudnciaSegurana da Informao

    Caso: Venda de HD pela seguradora contendo as informaes

    do cliente segurado.EMENTA: SEGURADORA. ENTREGA DE HD DO COMPUTADOR.DANO MORAL CONFIGURADO. FALTA DE DEVER DE CUIDADO AOVENDER O BEM SEM APAGAR AS INFORMAES PESSOAIS DO

    SEGURADO. Tendo a seguradora no diligenciado de forma correta aoefetuar a venda do HD sinistrado entregue pelo autor para o recebimentoda indenizao, sem apagar seus dados pessoais, expondo suaprivacidade perante terceiros, faz jus indenizao extrapatrimonial.Recurso do autor parcialmente provido para majorar o valor da

    indenizao (...).(Tribunal de Justia do Rio Grande do Sul, Relator JooPedro Cavalli Junior, Recurso Cvel n 71001199744, Julgado em26/04/2007)

    Desfecho: Seguradora condenada a pagar R$3.000,00 de indenizao.

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    Acesso indevidoAcesso indevido Internet e Vazamento de DadosInternet e Vazamento de DadosSigilosos da EmpresaSigilosos da Empresa

    O caso em espcie de descoberta acidental peloempregador que a Autora cometera falta gravssima,contrariando expresso dispositivo do contrato de trabalho,avenado por escrito, e repassava segredos comerciais da

    Reclamada para empresa concorrente. (...) Como assistente deimportao e exportao detinha conhecimentos de segredosestratgicos e tticos da empresa. E tinha compromisso expressode sigilo. E de tanto no se preocupou ao ceder, sem permisso,os dados que dispunha em razo do cargo ocupado. (...) Com os

    fundamentos supra dou provimento ao apelo da Reclamada paraconsiderar justa a demisso tendo em vista a gravidade da faltacometida.(...)

    (TST, Ag. Instr. em RR n 2771/2003-262-02-40, Rel. Min. Maria de Assis Calsing, jul. 02/04/2008)

    Lein 9279/96 (PropriedadeIndustrial)

    Art.195.Cometecrimedeconcorrnc

    iadeslealquem:

    III- empregameiofraudulento,paradesviar,emproveitoprp

    rioou

    alheio,clienteladeoutrem;

    IX- d ouprometedinheiroououtrauti

    lidadeaempregadode

    concorrente,paraqueoempregado,falt

    andoaodeverdoemprego,lhe

    proporcionevantagem;

    X- recebedinheiroououtrautilidade,o

    uaceitapromessadepaga

    ourecompensa,para,faltandoaodever

    deempregado,

    proporcionarvantagemaconcorrente

    doempregador;

    XI- divulga,exploraouutiliz

    a-se,semautorizao,de

    conhecimentos, informaesoudadosconfidenciais,utilizveis

    naindstria,comrcioouprestaode

    servios,excludosaquelesque

    sejamdeconhecimentopblicoouqu

    esejamevidentesparaumtcnicono

    assunto,aqueteveacessomediantere

    laocontratualouempregatcia,

    mesmoapsotrminodocontrato;

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    Mau uso de eMau uso de e--mail justifica demisso, diz TRTmail justifica demisso, diz TRT--SPSP

    SO PAULO - O Tribunal Regional do Trabalho de So Paulo (TRT-SP)confirmou deciso anterior em que interpreta como justo o direito dasempresas de vigiar e-mails corporativos de seus funcionrios e demiti-loscaso os trabalhadores faam mau uso de sua conta eletrnica.

    A deciso foi tomada por ocasio de um processo trabalhista movido por uma ex-empregada da Nestl, que acusou a empresa de violar sua correspondnciaeletrnica e, com base em informaes trocadas por e-mail, demiti-la.

    Os juzes da 9 Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2 Regio (TRT-SP)

    negaram o pedido de indenizao da trabalhadora. Para a Justia, o e-mailcorporativo uma ferramenta de trabalho, que pertence empresa e no aofuncionrio, o que justificaria o direito da empresa monitorar estas contas.

    A ex-funcionria foi acusada de repassar informaes corporativas a outros

    funcionrios que no deveriam ter acesso a tais dados e, por isso, demitidapor justa causa.

    A defesa da Nestl argumentou que a funcionria tinha conhecimento dapoltica interna de uso dos e-mails corporativos, que a proibia de repassar

    informaes restritas a colegas no autorizados.Fonte Planto Info.

    PARTICULAR:Crime de Violao de segredo profissional art. 154 do CP

    Revelar algum, sem justa causa, segredo, de que tem

    cincia em razo de funo, ministrio, ofcio ou profisso,e cuja revelao possa produzir dano a outrem.

    Pena deteno, de 3 meses a 1 ano, ou multa.

    FUNCIONRIO PBLICO:

    Crime de Violao de sigilo funcional art. 325 do CP:

    Revelar ou facilitar a revelao de fato que temconhecimento em razo do cargo.

    Pena de deteno de 6 meses a 2 anos ou multa.

    Consuma-se o crime com a revelao do segredo.

    Violao de sigilo contra a segurana nacional, aordem poltica e social - Art. 13 da Lei 7.170/83

    Marcasc

    itadasmeramenteparailustraodem

    aterialacadmico

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Uso indevido de eUso indevido de e--mailmail

    Endereo eletrnico fornecido pelo empregador se equiparaa ferramenta de trabalho e no pode ter seu uso desvirtuado

    pelo empregado. Pertencendo a ferramenta ao empregador, aesse cabe o acesso irrestrito, j que o empregado detmapenas sua posse.

    (TRT 2, RO n 01478.2004.067.02.00-6, Rel. Jane Granzoto Torres da Silva, jul. 15/09/2006).

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    Uso indevido de eUso indevido de e--mailmail

    Correio eletrnico. Monitoramento. Legalidade. No fere norma constitucional aquebra de sigilo de e-mail corporativo, sobretudo quando o empregador d aseus empregados cincia prvia das normas de utilizao do sistema e dapossibilidade de rastreamento e monitoramento de seu correio eletrnico.

    (...) Comungo do entendimento a quono sentido de afastar a alegada ofensa aos

    incisos X, XII, LVI do art. 5 constitucional, por no ferir norma constitucional aquebra de sigilo de e-mail fornecido pela empresa, sobretudo quando oempregador avisa a seus empregados acerca das normas de utilizao dosistema e da possibilidade de rastreamento e monitoramento de seu correioeletrnico. Tambm o julgado recorrido consignou ter o empregador o legtimodireito de regular o uso dos bens da empresa, nos moldes do art. 2 da CLT, queprev os poderes diretivo, regulamentar, fiscalizatrio e disciplinar do empregado,inexistindo notcia acerca de excessiva conduta derivada do poder empresarial.

    (TST, Ag. Instr. em RR n 1130/2004-047-02-40, Rel. Min. Vieira de Mello Filho, jul. 31/10/2007).

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    Uso indevido de eUso indevido de e--mail corporativomail corporativomotivo para dispensa por justa causamotivo para dispensa por justa causa

    O uso de mensagens de e-mail corporativo como prova de m conduta de empregado nofere o artigo 5 (incisos X, XII e LVI) da Constituio Federal, que garante ao cidado o direito privacidade e sigilo de correspondncias. O e-mail corporativo no pode ser comparado scorrespondncias postais e telefnicas, que possuem cunho pessoal. Ao contrrio, trata-se deferramenta disponibilizada pelo empregador - titular do poder diretivo e proprietrio dos

    equipamentos e sistemas operados - ao empregado, para uso profissional.Esse o entendimento da Primeira Turma do TRT da 10 regio, que confirmou sentena da lavrado juiz Cristiano Siqueira de Abreu Lima.

    Uma atendente telefnica recorreu Justia do Trabalho com o objetivo de impugnar a dispensapor justa causa que lhe foi imputada pela empresa na qual trabalhava. A alegao era de que aempresa teria usado cpias de e-mails para justificar a dispensa, procedimento que seria proibidopela Constituio Federal.Segundo o relator do processo, juiz Ricardo Alencar Machado, asmensagens juntadas aos autos evidenciam que a atendente de forma reiterada descumpria ordensgerais da empresa - inclusive quanto ao uso do e-mail corporativo para fins pessoais, que eraprobido - trabalhava com extrema desdia e desrespeitava os clientes da empresa. Procedimentos

    que justificam a aplicao da pena de demisso motivada - a justa causa, ressaltou.Para o magistrado, o e-mail corporativo no um benefcio contratual indireto. Portantono h como reconhecer a existncia de direito privacidade na utilizao deequipamentos concebidos para a execuo de funes geradas por contrato de

    trabalho. Os juzes da Primeira Turma concluram que a utilizao das mensagens como prova legtima e ratificaram a demisso por justa causa.Fonte: AGEIA DENSI Brasil (http://www.densi.com.br/) em 29 de fevereiro de 2008

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    TST REITERA LEGALIDADE DO MONITORAMENTO DE EMAIL CORPORATIVOTST REITERA LEGALIDADE DO MONITORAMENTO DE EMAIL CORPORATIVO

    Uma deciso do Tribunal Superior do Trabalho (TST) refora a legalidade domonitoramento de contas corporativas de e-mail de funcionrios por parte das empresas.(...)

    Segundo o site do TSE, a determinao do Tribunal Superior do Trabalho foi umaresposta a um agravo de um trabalhador contra uma deciso do Tribunal Regional doTrabalho da 2 regio, que j tinha mantido o parecer da 55 Vara do Trabalho de SoPaulo a favor da demisso por justa causa.

    O trabalhador foi demitido pela empresa MBM Recuperao de Ativos Financeiros S/CLtda. A companhia acessou a caixa de mensagens eletrnicas do ento funcionriopara comprovar que havia motivo para demiti-lo por justa causa, j que ele usava oequipamento para participar de salas de bate-papo, navegar no Orkut e trocar e-mailscom fotos de mulheres nuas.

    De acordo com o relator do agravo, ministro Ives Gandra Martins Filho, o e-mailcorporativo no se enquadra nas hipteses previstas nos incisos X e XII do artigo 5 daConstituio Federal, que tratam, respectivamente, da inviolabilidade da intimidade e dosigilo da correspondncia. Segundo o ministro, a conta corporativa de mensagens

    eletrnicas uma ferramenta de trabalho.Fonte: www.channelworld.com.br 10/06/08

    Marcascitadasmeramenteparailustraodem

    aterialacadmico

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Se um executivo for desligado da instituio, qual oprocedimento atual?

    Pode ou no solicitar para retirar contedo particular doequipamento?

    E se foi ele que pediu demisso? Ainda ficar 30 dias

    cumprindo aviso prvio e mexendo em tudo na rede? E se ele s usava notebook, viajava muito e tinha mais de

    10 anos de casa?

    A padronizao da regra protege o gestor, para evitarentendimento jurdico de perseguio, quebra deprivacidade, outros.

    Incidente desligamento de funcionIncidente desligamento de funcionriorio

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Fonte: Tribunal de contas da Unio.

    Acrdo 235/2007 - PlenrioAC-0235-07/07-P005.203/2006-5

    REPRESENTAO. CONTRATAO DE SISTEMA DE INFORMTICAPARA GERENCIAMENTO DE INVENTRIO POR INEXIGIBILIDADE DELICITAO. IMPOSSIBILIDADE. TRANSFERNCIA DE TECNOLOGIAPARA A ABSORO DE OUTROS SISTEMAS SIMILARES.

    PROCEDNCIA PARCIAL.1. A contratao do fornecimento de sistema de informtica que pode seroferecido por outras empresas deve ocorrer por meio de licitao, nocabendo o instituto da inexigibilidade de licitao, previsto no art. 25 da

    Lei n. 8.666/1993.2. Nos contratos de sistemas de informtica, a Administrao Pblicadeve exigir o fornecimento dos cdigos fontes e/ou a tecnologiacapaz de possibilitar que outras empresas possam utilizar a

    plataforma contratada, de modo a prestar suporte aos sistemas.

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    AlgunsTermos Tcnicos que fazem toda adiferena em um contrato de TI

    SISTEMA STANDARD; CUSTOMIZAO;

    MELHORIAS; ATUALIZAO (ESPECIALMENTE COM PATCHES DE

    SEGURANA); PEDIDO COMPLEMENTAR ou SOLICITAES FUTURAS;

    ADAPTAES LEGAIS; VULNERABILIDADES, BUGS; AMBIENTE TESTE; AMBIENTE PRODUO; LICENA E DIREITOS SOBRE CDIGOS FONTES; SERVIO DE MANUTENO; SERVIO DE IMPLANTAO;

    HELP DESK (RESPOSTA A CHAMADO); SLA e GARANTIAS.

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  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Peculiaridades dos Contratos de TIGlossrio Preliminar:serve para definir qual o entendimento quese deve ter quando determinadas palavras so mencionadas no

    contrato. A definio deve ser clara e objetiva e deve recair sobre aspalavras que podem gerar interpretaes diversas ou que por si ssejam subjetivas, como por exemplo, manuteno, customizao,melhorias, implantao, adaptaes legais, pedido complementar ou

    solicitaes futuras, entre outras;

    Objeto e Escopo da Contratao:descrio clara e objetiva do

    servio contratado. Devem-se detalhar todas as atividades a seremexecutadas e quem o responsvel pela sua execuo, alm de

    especificar todos os entregveis (produtos);

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  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Peculiaridades dos Contratos de TICronograma e Prazo:planejamento das atividades/etapas doservio considerando o prazo final do trabalho. importante definir

    os prazos de entrega das etapas, dos entregveis e de encerramentodo projeto/servio a ser executado, bem como alinha-lo com ocronograma financeiro;

    Clusula de Comunicao e Prova Eletrnica:acordo entre aspartes permitindo a utilizao de documentao eletrnica paracomunicao entre as partes, bem como o seu uso como meio deprova;

    Clusula de Obsolescncia e Atualizao da Tecnologia:utilizada nos casos em que envolve depreciao de ativos detecnologia. Diante deste cenrio, recomenda-se estipular no contrato

    o tempo de substituio dos ativos e quem ser o responsvel porrealiz-la;

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  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Peculiaridades dos Contratos de TIClusula de Confidencialidade:definio das informaes quedevero ser tratadas como confidenciais e quais sero as excees.

    Estabelecer o limite de uso das informaes confidenciais e quaispessoas podero ter acesso a elas. O prazo de vigncia daobrigao de sigilo deve ser compatvel com a natureza dainformao protegida;

    Clusula de Segurana da Informao:dispe sobre otratamento das informaes e dados compartilhados entre as partes.Envolve todo o ciclo de vida da informao/dado, isto ,

    armazenamento, transporte e descarte ou devoluo. Esta clusuladeve ser elaborada em conformidade com a Poltica de Seguranada Informao utilizada internamente pelas partes;

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  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Peculiaridades dos Contratos de TIClusula sobre Direitos Autorais: definio de quem sero osdireitos autorais do servio executado, inclusive, dos materiais

    produzidos (manuais, apostilas de treinamento, especificaes,etc.) e de dados. Esta clusula essencial nos casos queenvolvem cdigo fonte, tais como servios de desenvolvimento,customizao ou melhoria de softwares ou programas;

    Clusula de Transferncia de Informao Tcnica e deDocumentao: estipulao do repasse das informaes edocumentao diante da troca de fornecedor durante a

    execuo dos servios ou no seu trmino, inclusive, a formacomo esta obrigao dever ser cumprida;

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  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Peculiaridades dos Contratos de TIClusula sobre Acordo de Nvel de Servio (SLA): trata-se dodesempenho tcnico do servio oferecido pelo contratado.

    Deve-se descrever as bases do acordo, quais so as metas aserem atingidas, a penalidade aplicvel no caso dedescumprimento, a responsabilidade das partes, etc. Estaclusula normalmente utilizada em contratos de terceirizao

    de hosting, de provedor de acesso, de servios de TI em geral,entre outros;

    Clusula de Identidade Digital: acordo entre as partes sobre a

    utilizao de processos de certificao digital. oportunolembrar que a MP 2.200-002/01 no obsta a utilizao decertificados no emitidos pela ICP-Brasil para a comprovaoda autoria e integridade de documentos em forma eletrnica,

    desde que admitido pelas partes como vlido (2, Art.10);

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  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Peculiaridades dos Contratos de TIClusula de Mediao e Arbitragem:mecanismos mais rpidospara a resoluo de conflitos. Aplicvel quando for o caso;

    Clusula de Escrow:depsito de cdigo fonte e documentaotcnica. Aplica-se nos contratos que envolvem software,customizao e desenvolvimento especfico. Pode-se dizer que sua

    finalidade garantir ao contratante a continuidade da utilizao dosreferidos produtos diante de situaes que normalmente ainviabilizariam, como por exemplo: falncia do contratado; hiptesede recusa deste ou de situao que lhe torne incapaz de promover

    servios de manuteno e suporte ao licenciado, previstos no acordode licena, etc.;

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  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Peculiaridades dos Contratos de TIClusula de Resciso:entre as possibilidades de resciso de umcontrato de T.I, destaca-se a resciso imotivada, mediante avisoprvio. Sua insero no contrato deve ser efetuada com cautela, a fimde no prejudicar os interesses das partes. Em algumas situaes oprazo de aviso prvio distinto para as partes, como, por exemplo, emum contrato de licena de software, onde o impacto para o contratante

    pode ser maior, uma vez que este nem sempre tem condies desubstituir o software em um curto perodo de tempo. H casos aindaem que o cronograma financeiro no reflete mensalmente a realidadedos gastos despendidos pelo contratado na execuo dos servios,

    como por exemplo, em alguns contratos de implantao de sistemas.Diante desta ltima hiptese, um mero aviso prvio no suficientepara compensar os investimentos realizados pelo contratado e se faznecessrio a estipulao de uma forma de compensao

    (indenizao);

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  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Peculiaridades dos Contratos de TI

    Plano de Continuidade:previso no instrumentocontratual de obrigao do contratado em possuir um planode continuidade, envolvendo situaes de contingncia ouredundncia, a fim de evitar interrupes no servioprestado. Esta clusula se aplica apenas em casos

    especficos.

    Clusula Penal:estipulada para casos dedescumprimento de obrigaes. Ela pode ser genrica

    (descumprimento de qualquer das obrigaes previstas nocontrato) ou especfica (multa diria por descumprimento deprazo, multa por quebra do dever de sigilo, multa por

    descumprimento de SLA, etc.);

    SeuSeu contratocontrato estest atualizadoatualizado??

    E lE emplos

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    A CONTRATANTE poder manter registros sobre todas asatividades relacionadas execuo do presente CONTRATO

    que sejam efetuadas atravs de acessos fsicos ou lgicos sinformaes confidenciais, equipamentos, softwares,instalaes, programas-fonte e quaisquer outros ativos deinformao da CONTRATANTE, com o objetivo de:

    a) apurar a observao da poltica de segurana dainformao da CONTRATANTE;b) determinar ocorrncia de algum comprometimento dos

    ativos de informao da CONTRATANTE, por exemplo,

    perda ou modificao de dados no autorizada.c) identificar a divulgao e reproduo no autorizada deinformaes confidenciais

    d) auditar, por si ou por terceiro contratado, as

    responsabilidades contratuais e extracontratuais.

    Ex: Clusula de SEGURANA DA INFORMAO (1)

    ExemplosExemplos

    ExemplosExemplos

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    A CONTRATADA obriga-se a utilizar programas de proteo e segurana deinformaes que busquem evitar qualquer acesso no autorizado aos seussistemas, seja em relao aos que eventualmente estejam sob sua

    responsabilidade direta, seja atravs de link com os demais sistemas daCONTRATANTE, ou ainda por utilizao de e-mail.Constituem, ainda, obrigaes da CONTRATADA sempre que utilizar sistemasque faam interface com os sistemas da CONTRATANTE:

    a) Seguir os parmetros mnimos de Segurana de Informaes, estabelecidos

    pela CONTRATANTE, conforme Anexo (...) ;b) Quando solicitado por escrito pela CONTRATANTE, realizar, prioritria econcomitantemente, as alteraes para sanar possveis problemas desegurana ou de vulnerabilidade nos sistemas que tenham sido comunicadospela CONTRATANTE.

    c) Assegurar que os dispositivos fornecidos pela CONTRATADA para

    armazenamento de informaes (exemplo: mdias magnticas, eletrnicas,ticas) ou, ainda, os ambientes tecnolgicos, canais de comunicao entre asPartes (exemplo: sites, links, hiperlinks, Banners), estejam livres de programasde computadores ou outros recursos tecnolgicos que possam causar perda deintegridade, confidencialidade ou disponibilidade de dados ou informaes daCONTRATANTE ou de terceiros com os quais a CONTRATANTE mantenha

    relacionamento comercial (exemplo: vrus, cavalos de tria).

    Ex: Clusula de SEGURANA DA INFORMAO (2)

    ExemplosExemplos

    ExemplosExemplos

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Clusulas de uso de Evidncia e Prova Digital APARTIR DA CELEBRAO DO CONTRATO COMUM A GESTO OCORRER POR EMAIL

    As partes acordam expressamente que faz parte

    integrante como prova do presente contrato todosos e-mails, fax e demais comunicaes eletrnicastrocadas entre as mesmas, devendo ser

    preservadas em seu formato original para fins deuso como evidncia e prova legal judicialmente,desde que mantidas sua integridade.

    ExemplosExemplos

    ExemplosExemplos

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    VacinasVacinas LegaisLegaisEx. Aviso de sistema (log-in da rede)

    Aviso LegalVoc est acessando a

    rede corporativa daempresa XXXX. Esteambiente monitorado e

    restrito a pessoasautorizadas, com uso desenha individual,

    intransfervel e sigilosa.

    Imagem:http://thegoldguys.blogspot.com/

    ExemplosExemplos

    ExemplosExemplos

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    VacinasVacinas LegaisLegaisEx. Ex. rodap de e-mail

    Aviso LegalEsta mensagem pode conter

    informaes confidenciais e/ouprivilegiadas. Se voc no for odestinatrio ou a pessoa autorizadaa receber esta mensagem, no

    deve usar, copiar ou divulgar asinformaes nela contida ou tomarqualquer ao baseada nessasinformaes. Este ambiente est

    sujeito a monitoramento.

    Imagem:http://thegoldguys.blogspot.com/

    ExemplosExemplos

    ConclusoConcluso

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    preciso Planejamento!Precisa preparar o terreno antes!

    Um bom preventivo, pode evitar a condutaindevida e o incidente ou garantir a prova em

    situao de contingncia!

    Para isso, UM BOM CONTRATO

    fundamental!

    MELHOR NO TER CONTRATO A TERUM MAU CONTRATO DE TI.

    ConclusoConcluso

    ConclusoConcluso

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Como Mitigar os Riscos em Contratos de TI?

    Verificar sempre qual a exata natureza de Contratao de Servios; Delimitar o perfil do seu prestador de servio, capital social, estrutura

    societria, histrico judicial;

    Verificar procedncia dos desenvolvedores; Verificar empresas que usam o software; Verificar tempo de desenvolvimento e maturidade da tecnologia; Realizar testes exaustivos em ambiente controlado;

    Verificar a existncia de Litgios (principalmente envolvendo direitosautorais em caso de software);

    Verificar a taxa de atualizao e fazer constar em contrato; Delimitar cronograma de atividades integrante como Anexo; Vincular pagamento ao cumprimento do Cronograma e do SLA (no

    formato compensatrio e com multa); Exigir regularidade dos profissionais envolvidos (CLT); Verificar a existncia de substitutos no mercado; e Cogitar contratao de seguro, se necessrio.

    ConclusoConcluso

    ConclusoConcluso

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    CHECK LIST PARA ANLISE DE RISCO DE USO DE LICENA DE

    SOFTWARE (Open Source) PRELIMINAR AO CONTRATOHistrico de Desenvolvimento, Criadores, Histrico Judicial;Continuidade no Desenvolvimento x Abandonware;Empresas usurias, existncia de similares e Vulnerabilidades conhecidas;

    Qual a principal funcionalidade?Qual o nvel de criticidade da aplicao?O software faz meno ao uso de outros cdigos de terceiros?Qual o tipo de uso que se pretende:

    Desenvolvimento de novas aplicaes internasDesenvolvimento de novas aplicaes comercializveisUso interno apenasUso interno e distribuio para clientes e parceiros

    Direitos conferidos pela licena:

    Uso (running)Copiar e Distribuir GratuitamenteCopiar e Distribuir Gratuitamente o Cdigo FonteModificaes e trabalhos baseados no programa

    Garantias do Software;Segurana da Informao Compatibilidade com o inventrio de softwares eProcessos Crticos.

    ConclusoConcluso

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Qual a responsabilidade do gerente?Novo Cdigo Civil - 2002

    Art.1011. O administrador da sociedade dever ter, no exerccio

    de suas funes, o cuidado e a diligencia que todo homem ativoe probo costuma empregar na administrao de seus prpriosnegcios.

    Art.1016 Os administradores respondem solidariamente perantea sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa nodesempenho de suas funes.

    Art. 927 Aquele que, por ato ilcito (arts. 186 e 187), causardano a outrem, fica obrigado a repar-lo. Pargrafo nico:Haver obrigao de reparar o dano, independente de culpa,nos casos especificados em lei, ou quando a atividade

    normalmente desenvolvida, pelo autor do dano implicar, por suanatureza, risco par os direitos de outrem.

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    J h bons contratos assinados? J tecnologias protetivas implementadas? J h processos formalizados? J h workflow definido com trilha de auditoria? J h normas internas implementadas?

    J h controles implementados? De nada adianta ter tudo isso para

    mitigar riscos corporativosoperacionais e eletrnicos seainda falta criar cultura interna!

    Capacitar e Conscientizar!

    Imagem:

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    RefernciasReferncias

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Nosso site:

    WWW.PPPADVOGADOS.COM.BR

    PINHEIRO, Patricia Peck. DireitoDigital. So Paulo: Saraiva, 2007.

    Livro:

  • 8/7/2019 PatriciaPeckPinheiro

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    Constituio Federal artigo 5, incisos IV, V, X, XII, XIV; Cdigo Penal arts.153, 154, 163, 307 e 345; Cdigo Civil arts.186, 187, 205, 206, 212, 225, 927 pargrafo nico, 932 III,

    1016;

    Cdigo de Processo Civil arts. 332 e 333; Cdigo de Processo Penal arts. 156, 157 e 239; Lei de Interceptao (Lei n 9296/96) arts 1, 3, 9 e10; CLT arts.482 b, g, h;

    Lei das Sociedades Annimas (Lei 6.404) arts. 153, 154, 155, 157, 158 e 159; Instruo Normativa CVM n 380 artigos 7 e 8; Sarbanes Oxley sees 301, 302, 404, 409, 806 e 906; Basilia II Risco Operacional; ISO/IEC 27002 itens 2.3, 5.2.1, 5.2.2, 6.3.1, 6.3.2, 6.3.3, 8.1.3 e 8.4.3, 9.6,

    9.7.2 e 12.1.5; ISO/IEC 18044 itens 4.1, 4.2.1, 4.2.2, 4.2.3, 4.2.4, 5.1.1, 5.1.7, 5.2, 5.2.3.,

    5.2.4, 7.1 e 7.2; ISO/IEC 27001 itens 4.2.2 c, 4.2.3, 4.3.1, 5.1, 5.2.1 c, 8.1,8.2 e 8.3;

    Smula Supremo Tribunal Federal 341.

    Principais Normas Aplicveis

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    Dvidas

    Imagem:

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    Aviso LegalAviso Legal

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    O presente material foi gerado com base em informaes prprias e/ou coletadas a partirdos diversos veculos de comunicao existentes, inclusive a Internet, contendo

    ilustraes adquiridas de banco de imagens de origem privada ou pblica, no possuindoa inteno de violar qualquer direito pertencente terceiros e sendo voltado para finsacadmicos ou meramente ilustrativos. Portanto, os textos, fotografias, imagens,logomarcas e sons presentes nesta apresentao se encontram protegidos por direitosautorais ou outros direitos de propriedade intelectual.

    Ao usar este material, o usurio dever respeitar todos os direitos de propriedadeintelectual e industrial, os decorrentes da proteo de marcas registradas da mesma, bemcomo todos os direitos referentes a terceiros que por ventura estejam, ou estiveram, dealguma forma disponveis nos slides. O simples acesso a este contedo no confere aousurio qualquer direito de uso dos nomes, ttulos, palavras, frases, marcas, dentre outras,

    que nele estejam, ou estiveram, disponveis. vedada sua utilizao para finalidades comerciais, publicitrias ou qualquer outra quecontrarie a realidade para o qual foi concebido. Sendo que proibida sua reproduo,distribuio, transmisso, exibio, publicao ou divulgao, total ou parcial, dos textos,figuras, grficos e demais contedos descritos anteriormente, que compem o presente

    material, sem prvia e expressa autorizao de seu titular, sendo permitida somente aimpresso de cpias para uso acadmico e arquivo pessoal, sem que sejam separadas aspartes, permitindo dar o fiel e real entendimento de seu contedo e objetivo. Em hiptesealguma o usurio adquirir quaisquer direitos sobre os mesmos.

    O usurio assume toda e qualquer responsabilidade, de carter civil e/ou criminal, pelautilizao indevida das informaes, textos, grficos, marcas, enfim, todo e qualquerdireito de propriedade intelectual ou industrial deste material.

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    Dra. Patricia Peck PinheiroDra. Patricia Peck [email protected]

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    Obrigada!Obrigada!

    Advogada especialista em Direito Digital;Formada em Direito pela Universidade de So Paulo;

    Especializao na Harvard Business School;

    MBA em Marketing pela Madia Marketing School;

    Autora do Livro Direito Digital pela Editora Saraiva;

    Co-autora dos livros Direito e Internet II, e-Dicas e Internet Legal;

    Professora da ps-graduao do Senac SP, Impacta, Fatec, IBTA.