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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE INFIAS Publicação trimestral . Dezembro 2011 . Número 6 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu ISNN 2182-0481 Governo da Republica Portuguesa Made in Portugal Bolinhol, um património com sabor a tradição . Festival dos Direitos Humanos . Encontro com o escritor Hélder Magalhães Unidades de Intervenção Especializada . Notícias das Escolas do Agrupamento . Desporto Escolar e muito mais...

PAU DE GIZ, Nº6

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Infias

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE INFIASPublicação trimestral . Dezembro 2011 . Número 6

UNIÃO EUROPEIAFundo Social Europeu

ISNN 2182-0481

Governo da Republica Portuguesa

Made in PortugalBolinhol, um património com sabor a tradição . Festival dos Direitos Humanos . Encontro com o escritor Hélder Magalhães Unidades de Intervenção Especializada . Notícias das Escolas do Agrupamento . Desporto Escolar e muito mais...

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2 Dezembro 2011

Editorial

FICHA TÉCNICA

Coordenação: Manuel Abreu Colaboradores: Professores, Alunos, Associações de. Pais e Asso-ciação de Estudantes.Auxiliares de Acção Educativa e Encarregados de Educação. Revisão de textos: Ana Soares, Paula Correia, Paula Mendes, Olema Pereira, Lidia Costa e Isabel Silva Organização gráfica e informática: Nuno Santos Propriedade: Agrupamento Vertical de Escolas de Infías Telefone: 253480320 Email: [email protected] Tiragem: 1000 exemplares Depósito legal: 303775/09Edição digital: http://issuu.com/pau_de_giz ISNN: 2182-0481

Eleição da Associação de Estudantes

No passado dia 17 de outubro, decorreram as eleições para a As-sociação de Estudantes (AE) da EB 2,3/S de Infias que ditaram a vitória da Lista Z, encabeçada por Rui Silva, aluno do 12º Ano, com 192 votos. “Acorda para a vida” era o lema da candidatura vencedora, uma forma de protesto contra as ante-riores Associações de Estudantes que prometiam e não cumpriam. A semana de campanha ficou marcada por algumas rivalida-des entre as três listas, visto que, todas queriam a atenção dos alu-

Neste editorial quero partilhar convosco três ideias fun-damentais: A primeira diz respeito ao tema que foi lançado pela equi-pa do Jornal PG (PAU de Giz): “made in Portugal”!Um tema de extrema pertinência já que vivemos tempos de crise e de desperdício de recursos. Neste contexto, a escola tem um papel fundamental, já que sem educação não pode-remos vencer estas dificuldades. Temos que continuar a es-tratégia da formação e da qualificação dos nossos recursos humanos para que, no futuro, os nossos alunos sejam empre-endedores de sucesso e desafiem os pessimistas que decre-

taram que este é, para os jovens de hoje, o “país errado”. Os trabalhos e projetos que os nossos alunos elaboraram no âmbito da reciclagem e da sustentabilidade, da potenciali-zação dos recursos, o tempo que “gastaram” em estudo, pesquisa, reflexões e empenho terá por certo frutos, na sociedade portuguesa, nas suas gentes, no seu território e neles próprios. Criemos, em tempos conturbados, atmosferas de sonho. A educação nunca é demais! A segunda relaciona-se com o que vos dizia, nas minhas palavras de abertura do ano letivo, acerca da utilização do e-mail institucional. Em termos de gestão, a comunicação institucional permitiu-nos entrar numa fase de maturidade que tem beneficiado o agru-pamento. Temos feito do e-mail institucional uma excelente ferramenta de trabalho e de intercâmbio de informações que tem, para além da perspetiva ambientalista e da susten-tabilidade, evitado reuniões desnecessárias e morosas. Estamos certos que o mesmo tem contribuido para ganharmos, em termos de eficácia e de eficência. Por isso, este será o veículo e estratégia institucional e comunicacional que privilegiaremos.Por último, e porque geralmente os últimos adquirem muita importância, digo-vos que este ano estamos perante um grande desafio! Um desafio que contextualizo no meu projeto de intervenção, quando saliento que “a razão principal é investir na promoção

e consolidação dos princípios da “escola inclusiva”, ou seja, facilitar o processo ensino/aprendizagem dos alunos (...) e a sua inclusão na escola”.Falo-vos da turma do 6º G do Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF). As turmas PIEF, do ponto de vista da inclusão, são uma segunda oportunidade na vida dos jovens que não querem nada com a escola, num percurso educativo que os levou a aban-donar a mesma. Sabemos que não há pulso, nem motivação que resulte, que seja efi-caz, perante a obrigatoriedade da frequência na escola destes alunos. Mas, as pequenas conquistas, no dia a dia, fazem com que cada um de nós e estes alunos, em particular, consigam “grandes vitórias”.No processo de inclusão, distanciemo-nos dos sentimentos negativos, dos estereótipos e assumamos sentimentos positivos: nos alunos, o gosto por aprender: nos professores, o diálogo e a satisfação por trabalhar com alunos que nos fazem crescer como profissio-nais. Não tem sido fácil, sabemo-lo todos! Mas, também sabemos, e estamos conscientes, que todos temos de ser parte da solução. Acreditem que estou orgulhosa com o contribu-to positivo de todos os agentes educativos - equipa pedagógica, demais professores, as-sistentes operacionais!. Tem havido, de facto, uma cidadania proativa e bem precisamos dela, pois estamos apenas a 1/3 da meta!Nesta linha de raciocínio, sigamos a pedagogia de Padre António Vieira quando sustenta que “para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração, são necessárias obras”. É, pois, com as obras que o Agrupamento que dirijo se responsabiliza. É por elas que queremos ser conhecidos. Este é o espírito do Natal!Que 2012 seja, para todos vós pleno de felicidade!

Professora Rosa Maria de Almeida Costa Carvalho(Directora do Agrupamento de Escolas de Infías)

A Associação de Estudantes promoveu, na nossa escola e junto da comunidade educativa uma campanha de solidariedade Pretendeu, assim, proceder à recolha de bens essenciais, desde, alimentos, rou-pas e brinquedos, para doar a pessoas desfavorecidas. Nesta altura do Natal os objectivos visavam ajudar as famílias des-favorecidas, e possibilitar às mesmas festejar esta data com a mais alegria.

Agradecemos a todos a colaboração dada!

Associação de Estudantes.

Associação de Estudan-tes promove campanha de solidariedade!

nos para os cativar. Tirando isso, assistimos a diversas atividades espectaculares das três listas, passando por desfiles de moda, música nos intervalos, actuações de “beatbox” e também colocação de insufláveis. Foi uma semana bastante empolgante e stressan-te, pois todos estavam ansiosos por saber qual seria a lista eleita. De entre os diversos objetivos que esta Associação de Estudan-tes tem, os principais passam pela Legalização da mesma, para que daqui em diante possam usufruir de todos os seus direitos legais, e

uma recolha de vestuário, alimen-tos e brinquedos para distribuir pelos mais carenciados. O dia de votação foi vivido mui-to intensamente por parte de to-dos os elementos da actual Asso-ciação de Estudantes, bem como por todos os restantes candidatos ao cargo. Foi com grande orgulho e alegria que chegamos ao fim do dia de votação e recebemos a no-tícia de que éramos vencedores. Sentimos confiança por parte dos alunos e a vontade e obrigação de não os desiludir.

Associação de Estudantesde Infias

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3 Dezembro 2011

No passado dia 9 de Dezembro de 2011, decorreu na Escola Bási-ca e Secundária de Vizela-Infias, durante o período da manhã, a Comemoração do Dia Internacio-nal dos Direitos Humanos. Esta comemoração contou com diversas actividades alusivas ao respectivo dia, entre as quais uma sessão temática sobre a história dos Direitos Humanos e da Igual-dade de géneros que decorreu no auditório, proferida pelo Dr. Manuel Barbosa e pela Psicóloga Mónica Barbosa. Elogiamos a for-ma atrativa como apresentaram o tema. De seguida, na sala do aluno, deu-se continuidade à ativida-de com a participação de vários alunos (11ºC;12ºB;12ºC), com a apresentação de alguns “ske-tches” alusivos a algumas viola-ções de alguns Direitos Humanos, o Desfile (alguns Direitos Huma-nos) que ficou a cargo da nossa turma , dança, música, etc…

Festival dos Direitos Humanos No decorrer desta celebração foi visível a adesão, o empenho, a satisfação e participação de todos os alunos. Nós, alunos do 12ºB, gostamos muito desta actividade, conside-ramos que conseguimos transmi-tir a nossa principal mensagem: é indispensável respeitarem todos os nossos direitos mas também te-mos a obrigação de cumprir todos os nossos deveres. Somos da opinião que este tipo de iniciativas é fundamental para todos os membros da comunidade educativa, pois a escola torna-se um lugar mais agradável, mais atrativo, onde nos sentimos bem e gostamos de estar. Por fim, queremos deixar aqui um muito obrigado à professora Eugénia, seu envolvimento e or-ganização foram fundamentais para o sucesso da atividade.

Os alunos do 12ºB

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4 Dezembro 2011

PROJECTO COMENIUS: INTERCÂMBIO NA POLÓNIA

IMPRESSÕES DE VIAGEM

De 2 a 8 de outubro, realizou-se uma nova deslocação ao estran-geiro, inserida nas atividades do projeto Comenius. Os anfitriões desta deslocação foram os nossos parceiros da escola de Leszno, na Polónia, que acolheram com simpatia e hospitalidade os parti-cipantes de todos os países envol-vidos no projeto “One vote, one thought”. O nosso Agrupamento fez-se representar pela coordena-

dora do projeto, professora He-lena Salazar, pelos elementos da Direção, os professores Manuel Abreu, Valéria Pereira e Maria José Oliveira, e ainda pelos alunos do 9ºC, Joana Baptista e Luís Sil-va. A visita à Polónia iniciou-se no dia 2 de Outubro, na capital, a cidade de Varsóvia. no dia se-guinte, partimos em direcção a Leszno, cidade da escola anfitriã

Gimnazjum nr 5. Leszno a 400 Km de Varsóvia, no centro-este da Polónia (bem pertinho da fron-teira com a Alemanha). A escola alberga alunos do 3 ao 15 anos (o nosso equivalente da Pré ao 9º ano) e beneficiou recentemente de obras, pelo que possui excelentes condições físicas, como tivemos ocasião de constatar e até parti-cipar em algumas atividades. As professoras Valéria e Maria José

(en)cantaram com os meninos da Pré algumas canções tradicionais portuguesas, o professor Manuel serviu de exemplo numa demons-tração sobre torturas medievais, a professora Helena foi convidada a assistir a uma aula de inglês e os alunos Joana e Luís foram ex-celentes relações públicas e rapi-damente “enturmaram” com os alunos polacos. Na apresentação dos trabalhos, os nossos alunos

também tiveram a oportunidade de demonstrar as suas capacida-des linguísticas e comunicativas quando, perante uma assistência internacional, apresentaram os seus trabalhos – em inglês – so-bre as maravilhas da gastronomia portuguesa (…o arroz de cabidela não parece ter convencido muito o auditório, talvez faltasse o exem-plo na panela fumegante!). Por fim, três dias fabulosos em Cracóvia, uma autêntica pre-ciosidade medieval no centro da Europa. Desde logo, nos pareceu ter saído aquela cidade de algum livro de contos maravilhosos, dos irmãos Grimm ou de Andersen. No centro da cidade existe a maior praça aberta da Europa (a Praça do Mercado) onde se destacam as galerias do mercado e a imponen-te basílica de Santa Maria com as suas torres desiguais. Nesta cida-de exerceu o bispado Karol Wo-jtyla, mais tarde Papa João Paulo II, sendo ainda muito marcante a sua presença nas ruas e igrejas da cidade, em especial na catedral de Wawel. Nos arredores, visitamos as minas de sal de Wieliczka e o infame campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. A próxima deslocação será em março à Hungria , por fim, em Maio, para terminar o projeto, a escola alemã de Estugarda.

A coordenadora,Helena Salazar

Eu gostei muito de ir à Poló-nia porque o país é bonito, as pessoas são muito simpáticas e a comida é boa. Adorei ir à escola de Lesz-no pois os alunos foram muito queridos e acolhedores e até fiz diversos amigos. Na escola fo-mos recebidos como autênticos embaixadores de Portugal: os alunos aguardavam-nos vesti-dos com trajes de gala; houve discurso do diretor da escola e do vereador da educação. De-pois fomos presenteados com várias exibições: danças folcló-ricas da Polónia, uma valsa (que é tradicionalmente dançada pe-los alunos finalistas na festa de final de ano), uma apresentação sobre os costumes da Idade Mé-dia (até torturaram o Professor Manuel…), uma peça de teatro

(em polaco, mas mesmo assim muito divertida…) e uma demons-tração de ciência divertida por um professor da escola. O mais engraçado foi guardado para o fim, fomos convidados a escolher um par entre os alunos polacos e aprendemos a dançar a polka, que é um estilo de dança do sécu-lo XIX, muito divertido e com um ritmo alucinante! Das três cidades que visitei, Var-sóvia, Leszno e Cracóvia, esta úl-tima foi a que mais gostei. É uma cidade cheia de história, religião e cultura. Fiquei muito emocio-nada ao ver uma capela dedicada ao Papa João Paulo II na catedral de Cracóvia, local onde exercia o bispado antes de ser Papa e tam-bém por ver a imagem da Nossa Senhora de Fátima em todas as igrejas. No aspeto histórico, Cra-

cóvia tem um museu subterrâneo espetacular, onde se explicava a importância da cidade desde as épocas mais remotas da Antigui-dade até aos nossos dias. Ali tive uma aula de história viva e aque-las matérias que aprendi nas aulas fizeram outro sentido: as cidades da liga hanseática, os judeus ex-pulsos de Portugal por D. Manuel I (muitos refugiaram-se em Cra-cóvia) até às perseguições que este povo teve durante a 2ª Guerra Mundial … Em relação à cultura, há muitas exposições e galerias de arte; em todas as ruas há artistas a fazerem “estátuas” tão incríveis e imaginativas que até nos parecem reais. Os professores foram muito engraçados, cantamos muitas das nossas canções populares e estive-mos sempre a animar o grupo!

Por Joana Baptista (9ºC)

Centro histórico de Cracóvia

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5 Dezembro 2011

No dia dezassete de novem-bro, realizou-se uma atividade na nossa escola no âmbito da come-moração do Dia Internacional da Filosofia, com a colaboração de diversos alunos do ensino secun-dário. Esta atividade teve como tema “A (in)temporalidade da Filoso-fia”, visando sensibilizar a comu-nidade educativa mais jovem para as grandes questões filosóficas que dizem respeito à humanidade ao longo dos tempos e dos luga-res. Na biblioteca esteve patente, ao longo de toda a semana, uma exposição alusiva à temática, destacando-se cartazes, pan-fletos, livros, marcadores e um “filobook”- a filosofia nas redes sociais. No auditório decorreu um espetáculo com dramatiza-ções sobre problemáticas sociais e ambientais, momentos de mú-sica, canto ao vivo e declamação de poesia. Num momento muito especial, o aluno João Paulo, do 11º B, declamou umas quadras de António Aleixo, poeta popular que marca a espontaneidade da filosofia. Eis algumas dos versos declamados:

Eu não tenho vistas largasNem grande sabedoriaMas dão-me as horas amargasLições de Filosofia

Mentiu com habilidadeFez quantas mentiras quisAgora fala a verdade

Ninguém crê no que ele diz.

Embora os meus olhos sejamOs mais pequenos do mundoO que importa é que eles vejamO que os homens são no fundo

A iniciativa contou com a pre-sença dos alunos do 5º ano, do Secundário e outros que de-monstraram interesse e satisfa-ção na participação do evento. O ambiente foi muito agradável e acolhedor, contribuiu para uma aprendizagem de conteúdos da disciplina e também se promoveu um ambiente saudável e de moti-vação pela escola. Bem haja a iniciativas destas! Desejamos que se dê continui-dade às mesmas nos próximos anos.

Os alunos da turma 11º B

Em 2002, a UNESCO instituiu a celebração do Dia Internacional da Filosofia na terceira quinta-feira do mês de Novembro de cada ano. Como vem sendo habitual, o grupo disciplinar de Filosofia e os alunos do ensino secundário da Escola Básica e Secundária de Infias irão festejar este aconteci-mento, no dia 17 de Novembro, intitulando-o, A (in)temporalida-de da Filosofia. Como sabemos, as situações de injustiça, a experiência do mal, as catástrofes naturais, o mistério da vida […] são alguns exemplos de aspectos ligados ao Homem,

DIA INTERNACIONAL DA FILOSOFIA

à sua vida e ao seu mundo que o obrigam a questionar-se. Por isso, sem esquecer que a filosofia se desenvolveu ao longo da história, sendo o filósofo influenciado pela sua cultura, a verdade é que os grandes problemas são comuns a toda a humanidade e permane-cem actuais. Neste contexto, estará paten-te, na Biblioteca da escola, uma exposição intitulada Philobook e serão apresentadas, no auditório, pequenas dramatizações, decla-mações de poesia e excertos musi-cais, alusivos ao tema. Estas iniciativas pretendem fo-mentar o gosto pelo saber, comba-ter o abandono escolar, o insuces-so e dar a conhecer à comunidade os trabalhos desenvolvidos pelos alunos na disciplina de Filosofia. Sabemos que a Filosofia contribui para o desenvolvimento de um pensamento informado, metódi-co, crítico e para a formação de uma consciência atenta, sensível e eticamente responsável. O Dia Internacional da Filoso-fia é o momento propício para se compreender, como disse Albert Jacquard que O que importa é incitar toda a gente a servir-se do seu raciocínio […] Reservar a fi-losofia aos que se dizem filósofos seria tão ridículo como proibir de cozinhar os que não são cozinhei-ros profissionais.

As Professoras de Filosofia,Eugénia Pereira e Lurdes Pacheco

Portugal “Nós e os outros” é um retrato do nosso país. Um retrato da sociedade contemporânea ela-borado por António Barreto, soci-ólogo. É um retrato de grupo: dos portugueses e dos estrangeiros que vivem connosco. É um retrato de Portugal e dos Portugueses de hoje, que melhor se compreen-dem se olharmos para o passado, para os últimos trinta ou quarenta anos. (...) Nós e os outros: uma so-ciedade plural. Há quarenta anos, havia só um povo, uma etnia, uma língua, uma cultura, uma religião e uma política. Hoje, Portugal é uma sociedade plural. Primeiro a emigração e o turismo, depois a democracia, finalmente os imi-grantes fizeram de Portugal uma sociedade aberta. Falam-se todas

as línguas, reza-se a todos os deu-ses, há todas as convicções políti-cas. Os Portugueses aprendem a viver com os outros.http://video.google.pt/videoplay?docid=4513243989694882627#O objectivo do documentário vi-sualizado na aula de Área de Estu-do da Comunidade foi o de salien-tar algumas das mudanças que decorreram ao longo das últimas décadas na sociedade portuguesa. Essas alterações ocorreram em diversos domínios, como no plano da expressão dos afectos: duran-te a Ditadura em Portugal, não se podia fazer carinhos, nem dar beijos em público, pois podia ser-se multado e julgado pelas outras pessoas. Em Portugal, não havia muitos

imigrantes, entre as décadas de 60 e 80, era raro ver um imigran-te nas ruas das nossas cidade. Na sociedade portuguesa, a maior parte das pessoas era casada e não havia divorcios: para os filhos era uma catástrofe social ter os pais divorciados. Hoje em dia, já não é assim: um casal de namorados já pode dar beijos em público porque já não é julgado pelas outros e há muitos imigrantes à procura de trabalho. Contudo, são notórias as más con-dições de vida de alguns deles! Por outro lado, a situação do divórcio passou a ser encarada de uma for-ma mais natural. No filme os momentos que mais nos marcaram foram:• aquela parte em que um africano

referiu que devemos andar todos misturados, pois somos todos se-res humanos! • a diferença de culturas dos po-vos que vêm do exterior e a forma como eles se adaptaram à nossa cultura em tão pouco tempo. • a falta de direitos das mulheres. Nunca pensei que a diferença en-tre homens e mulheres fosse tão grande no passado! As mulheres não podiam trabalhar, tinham que ficar em casa a tomar conta dos filhos.• No ensino, por exemplo, as pro-fessoras não podiam usar maqui-lhagem e as saias tinham que ter a medida certa, ou a que era per-mitida naquele tempo. As mulhe-res não podiam desempenhar as mesmas funções que os homens:

só podiam fumar com autoriza-ção, não frequentavam cafés e os biquínis só foram permitidos a partir de 1960. Na sua generalidade o filme re-trata as diferenças entre os vários grupos de população, como, por exemplo, os emigrantes que vie-ram para Portugal na expectativa de conseguir uma vida melhor e as mudanças que ocorreram ao nível das diferenças entre as mulheres e os homens. Numa época em que tantas coisas se desculpam com frases como “cada um sabe de si” ou “são os valores dele”, nada como as palavras sábias de Antó-nio Barreto.Leandra Atilano, Rita Ferreira, Patrícia Mar-

tins, João Batista, Gilberto, Gonçalo Alves, da turma C, do 10º ano, sob a orientação da

professora Sónia Alves.

Portugal, Um retrato Social - “Nós e os outros”Karl Popper

Hannah Arenndt

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6 Dezembro 2011

A Autoeuropa é uma empresa do grupo Volkswagen. Conside-rada uma das melhores fábricas de produção desta marca, é um orgulho português que emprega cerca de 3200 trabalhadores. Si-tuada em Setúbal, mais precisa-mente em Palmela, foi fundada em 1990 pela Volkswagen e pela Ford e o seu principal objetivo era fabricar um automóvel de cada marca. Atualmente, esta fábrica produz cerca de 100.000 unidades por ano, dos modelos Volkswagen Scirocco, Eos e Sharan e o modelo Seat Alhambra. Na linha de montagem da Au-toeuropa, a química é indispen-sável, não só para melhorar o desempenho como também a se-gurança dos automóveis. A corro-são perfurante costumava surgir em carros com mais de cinco anos, mas com o avanço químico foram criadas câmaras de salt spray onde os automóveis são testados

Autoeuropa, Made in Portugal

Astrónomo português ganha prémio internacional Nuno Cardoso Santos, inves-tigador e professor do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, é um astrónomo português em ascensão. Juntamente com dois colegas, Michel Mayor (Uni-versidade de Genebra) e Garik Is-raelian (IAC), foi galardoado com o primeiro prémio Internacional de Astronomia Viktor Ambartsu-mian, pelo seu trabalho de pesqui-sa em exoplanetas. Este prémio é atribuído cada dois anos e distin-gue investigadores, de qualquer país, por excecionais contributos para a ciência. Deslumbrou-se pela primeira vez com a Lua e as estrelas, ainda ao colo da sua avó. Durante um eclipse do Sol, tentava fazer cálcu-los, com uma mão nos binóculos e a outra num cronómetro. Aos 16 anos, construiu o seu primeiro telescópio e apaixonou-se pelos anéis de Saturno, cometas, enxa-mes de estrelas, nebulosas e cra-teras da Lua. Estava escrito nas estrelas que ia ser astrónomo. A sua equipa do Centro de As-trofísica da universidade do Porto está integrada em vários proje-tos, tendo como objetivo estudar planetas que orbitam uma estrela que não seja o Sol e, dessa forma, pertencem a um sistema planetá-rio distinto do nosso “Exoplane-tas”. O grupo de investigadores anunciou 32 novos exoplanetas. Hoje, estão conhecidos mais 460, sendo 16 super – Terra (planeta com massa 3.6 vezes superior à da Terra onde poderá existir água

no estado líquido). Apesar do já elevado número de planetas extra-solares detetados, os mecanismos de formação destes sistemas são ainda pouco compreendido. Por isso, a equipa dedica-se também a tentar compreender melhor as propriedades destes sistemas pla-netários (e das suas estrelas-mãe), de modo a aperfeiçoar os atuais modelos de formação planetária. O primeiro exoplaneta a ser descoberto foi em 1995, por Mi-chael Mayor, o que lhe permitiu trabalhar no laboratório em Ge-nebra. O investigador português refe-re que “A procura de exoplanetas é provavelmente um dos temas mais quentes na Astronomia. Nesse sentido é pouco surpreen-dente que o prémio tenha vindo para esta área, é uma área que tem tido muito impacto” e “Arrisco-me a dizer que nos próximos cinco ou seis anos descobrimos um pla-neta igual à Terra”. Portugal é um dos quatro países responsáveis pelo projeto HARPS (Investigação Planetária de Velo-cidade Radical de Alta Pressão) .

O HARPS deteta exoplanetas devido à velocidade radial das estrelas, que é influenciada pelas órbitas dos planetas. Este instru-mento é um espetrógrafo, insta-lado num telescópio, e tem vindo a ser melhorado, o que permite fazer medições cada vez mais efi-cazes. O HARPS vai ser instalado no Chile, em 2014. Neste momento, o projeto está na fase de desenho dos instru-mentos, para que depois possam ser fabricados. Ao mesmo tempo, estão a ser escolhidas as estrelas que irão ser estudadas. O galardoado defende que a As-tronomia em Portugal está a cres-cer bem e cita “Portugal consegue criar pessoas capazes de ganhar prémios como este”.

Fonte de pesquisa: w w w . c i e n c i a h o j e . p t / i n d e x .php?oid=45133&op=all, ww2.publico.pt/.../astronomo-portugues-recebe-premio-internacionalwww.dn.pt/inicio/ciencia/Interior.aspx?content_id=1395703,www.superinteressante.pt/index.php www.astro.up.pt/caup/index.php

Alice Pinto, Gabriela Oliveira, Cristina Sousa 12ºA e Prof. Elisabete Granja

em condições adversas de modo a prever a duração dos metais. Hoje em dia, os fabricantes usam e abusam dos plásticos, fabricando peças importantes, como tanques de combustível, de modo a dimi-nuir o peso e os custos de produ-ção. As baterias também são uma parte importante no automóvel e fornecem energia elétrica, para carregar todos os componentes elétricos dos automóveis. Graças ao avanço da química, as baterias tornaram-se mais resistentes e com maior durabilidade. Desde a inauguração da Au-toeuropa, a Volkswagen tem feito vários contratos com o Governo Português e, além de colocar ao nosso dispor vários postos de tra-balho, tem ajudado no desenvolvi-mento da nossa economia. É, por isto, um exemplo de muitos dos bons produtos Made in Portugal.

Lucas Faria e Romain Costa – 12ºA

Desde sempre, a natureza serviu de inspiração a grandes artistas. Os fenómenos naturais des-pertam a curiosidade dos cien-tistas; aqueles que são mais sensíveis, com certeza, ficam maravilhados ao ver a beleza de um lindo céu estrelado, ao ouvir o chilrear dos passarinhos, ou ao vislumbrar um pôr-do-sol no horizonte, o azul do mar e tantas outras coisas que a natureza tem para oferecer. A alma criadora dos cientistas leva-os, muitas vezes, para além da Física e transporta-os para a criatividade, surgindo, assim, magníficos poemas e melodias. Um dos grandes cientistas e artistas, a nível mundial, foi Leo-nardo Da Vinci. Em Portugal, um dos cientistas que se destacou foi Rómulo de Carvalho, que também foi pro-fessor, pintor e poeta. É evidente a forma como usou a Ciência para escrever poemas, alguns dos quais deram origem a músicas lindíssimas e intem-porais.

Eduardo Freitas nº4 7º E, colaboração das professoras Marisa Silva e Sónia

Fernandes

Após um dia de Greve Geral, em que até os alunos tiveram direito ao descanso, chegámos à escola e deparámos com uma decoração bastante original das

portas das salas do Bloco A e dos Laboratórios de Física e de Quí-mica. Encontrámos rostos de diversos físicos e químicos, bem como de estudiosos de várias áreas, nascidos em diferentes séculos, cujas descobertas pro-moveram o desenvolvimento da Ciência e da sociedade, até aos nossos dias. Reparei que bastantes alu-nos, principalmente os do ensi-no básico (pois são eles que têm aulas no Bloco A), observavam atentamente os cartazes, comen-tando e questionando a informa-ção exposta relativamente à con-tribuição que cada uma daquelas personalidades deu à sociedade. Todos puderam recordar ou aprender que, por exemplo Mi-chael Faraday foi o fundador do electromagnetismo, ou que Ma-rie Curie descobriu a radioativi-dade, ou ainda que Carl Sagan foi consultor e conselheiro da NASA. Considero este tipo de ati-vidades importante, pois, de uma forma simples e diferente, oferece-nos um pouco mais de cultura geral e permite-nos ob-ter conhecimentos sobre aqueles que, afinal, tornaram tudo o que temos atualmente possível, des-de a eletricidade ao computador, passando pelo telefone e pela In-ternet.

Marta Almeida, nº10 10ºA, com a colaboração das professoras Brigite

Pereira e Sónia Fernandes

24 de Novembro - Dia Nacional da Cultura Cientifica Ciência de porta em porta – um dia…, dois olhares!!!

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7 Dezembro 2011

Num momento em que o Natal se aproxima e todos começamos a pensar o quão importante é o amor que sen-timos e fazemos sentir, uma vontade de dar cresce dentro de nós, abundando as nossas emoções, tornando-nos frá-geis, mas mais sensíveis aos problemas que todos os dias, a todas as horas, a todos os mi-nutos afetam a nossa Huma-nidade. E, se a palavra é gran-diosa, só o é graças ao grande conjunto de “sementes” que, também, todos os dias, a todas as horas, a todos os minutos, todos nós semeamos em casa, na escola, no nosso trabalho. As crianças são o espelho daquilo que todos, em conjun-to, conseguimos SER. Por ve-zes irrequietas, tristes, duras, meigas, pouco obedientes… enfim, pequenos adultos que querem crescer, afirmar a sua personalidade e connosco aprender. Neste Natal, neste Novo Ano, um apelo ao carinho e à disciplina que começa, de fac-

to, em nós, e acaba nos nossos filhos.Tentando “pacificar”, os alunos do 6º C, da Escola Básica e Se-cundária de Vizela – Infias, em Formação Cívica, escreveram uma pequena história que tem um nome curioso.

Os Pacifiqueiros

Há alguns anos atrás, num país chamado Pacificaria, um rapaz de nome Tiago decidiu fazer ta-manha selvajaria. Não era tímido, antes valente, destemido, honrado e duro. Mas

o seu pior defeito era meter-se sempre num “furo”! Ora porque o tocavam, ora porque o chama-vam disto, daquilo, de nada - o nosso rapaz da Pacificaria tinha-se metido numa selvajaria! - Pingue, pingue, pingue, pin-gue! – escutava Tiago e os seus

amigos, um pouco ainda ao longe dos correntes perigos… - O que é isto?! – inquietava-se o grandioso Pacifiqueiro, tentando limpar o rosto a fim de não perder o seu belo ar prazenteiro. E duas gotinhas de água salgada, com agrado respondiam: - Pingue, pingue, pingue, pingue… são águas da tia Maria, aquela que apenas diz “Tiago, não faças isso!” mas o Tiago só responde: “Oh!? Isso, isso!” - Vá lá – pedia, entretanto, Alberto a Tiago – deixa-te de choraminguices. Nós somos todos amigos e tudo o resto são tolices! A turma do 6ºC e a profes-sora Isabel Silva deseja a todos um Ano Novo cheio de espe-rança e muita, muita ternura! Coube-nos fechar o ano de 2011 com esta crónica. Com ela, pretendemos uma mensa-gem de pacificação e de PAZ.

Pacificando…

A Universidade do Minho tem vindo a desenvolver estratégias várias para promover o multilin-guismo nas escolas. Uma dessas iniciativas foi a criação, em 2007, da rede APPEL que tem como intuito maior incentivar e promo-ver a aprendizagem contínua e diversificada das línguas estran-geiras em interacção com a aqui-sição e desenvolvimento da lín-gua materna. Nos últimos anos, foi ganhando forma uma rede de escolas cooperantes com a qual a Universidade pretende garantir condições de qualidade na apren-dizagem e no ensino das línguas, perseguindo seis propósitos fun-damentais:

a) Activar a comunicação inter-institucional relativamente à aprendizagem de línguas nas es-colas e no ensino superior;

b) Promover uma aprendizagem

contínua das línguas desde o En-sino Básico até ao Ensino Supe-rior;

c) Promover o desenvolvimento e a avaliação de competências atra-vés do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECRL), permitindo assim a transição, sem quebras, de um sistema educativo para outro;

d) Enfatizar esta estratégia inter-institucional que envolve a defi-nição de uma rede regional com-parável com os padrões europeus (actualmente: MOLAN – inter-câmbio de informação sobre boas práticas que servem para motivar a aprendizagem de línguas);

e) Ativar as parcerias de que a

Universidade do Minho dispõe ao nível local, regional, nacional e europeu, conetando projetos dispersos nesta área para uma rede consolidada de intercâmbio e apoio mútuo;

f) Lançar novos projetos da pro-moção da aprendizagem das lín-guas, utilizando as estruturas em rede para aumentar a consciência individual e colectiva da impor-tância das línguas numa perspec-tiva de aprendizagem ao longo da vida.

São intenções meritórias, es-tas, que tentam colmatar a falta de uma estratégia e de um plano coerente e coeso para a promoção do multilinguismo no sistema do ensino básico, secundário e até superior em Portugal. Por isso, foi com muito agrado que nos propu-semos integrar esta rede de ins-tituições cooperantes. O Doutor

Protocolo de cooperação entre a Universidade do Minho e o nosso Agrupamento

Orlando Grossegesse – Professor Associado da Universidade do Minho, fundador e coordenador do projecto –, a nosso convite, teve a amabilidade de vir à nossa escola no dia 14 de junho proferir uma palestra intitulada «Multilin-guismo - uma política necessária: o que podemos fazer». E depois de algumas diligências, numa ceri-mónia pública e solene que decor-reu na Universidade do Minho no dia 26 de Setembro – por sinal, dia Europeu das Línguas, comemora-do desde 2001 por iniciativa do Conselho da Europa – a nossa es-cola, representada pelo professor Manuel Abreu, assinou o protoco-lo que nos tornou membros desta comunidade. A nossa esperança é que a partilha de iniciativas, pro-jetos e experiências venha a con-tribuir para melhorar as práticas de quem estuda e de quem ensina.

João Carlos G. Serafim

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8 Dezembro 2011Desafio dos livrosUm apontamento sobre o encontro com o escritor Hélder Magalhães No dia 30 de Novembro, tive-mos a oportunidade de conhecer o escritor Vizelense Hélder Ma-galhães que veio apresentar-nos a sua história de vida. O Hélder já foi um aluno como nós… Aos 17 anos, viu-se numa situação que não pensara que ia vivenciar: um tumor maligno no joelho direito. Começou por fazer quimiotera-pia, mas não resultou e, por isso, viu-se frente a frente com uma nova realidade: amputar a perna direita. Afirmou que, na altura, se sen-tiu vulnerável, quando recebeu a notícia mas que as palavras de um médico do IPO do Porto, o fizeram repensar que «se queres viver, tens de fazer isto». Para en-frentar a situação o Hélder come-çou a escrever e, como ele próprio refere, escrever é uma libertação e

Sugestões de leitura“Histórias, Memórias e Contos Tontos”, Maria do Céu Nogueira

Histórias, Memórias e Contos Tontos, da autoria de Maria do Céu Nogueira, com ilustrações de Esmeralda Duarte, é um li-vro para os mais velhos lerem aos mais pequeninos. Livro diverso, lúdico e didáctico, no qual a autora recolhe contos, lengalengas, trava-línguas, po-emas e teatrinhos vocaciona-dos para o ensino das vogais, das consoantes e dos números, constituindo-se este livro como um óptimo suporte de apoio aos pais e aos professores. Nele é possível encontrar a “História

“Iluminado” Helder Magalhães

O livro sugere o lado positivo que sempre temos de procurar na negatividade da existência humana. Combina perfeita-mente o lado doce e amargo da Vida pela descrição do infor-túnio do protagonista e da sua luta conta o cancro (um osteos-sarcoma). Surpreende com o sorriso com que enfrenta todos os tratamentos e supera a do-ença. É um convite à reflexão sobre o valor da Vida.

Toda a gente as conhece: são pessoas agressivas, negativas, incompetentes, ou simplesmente desagradáveis que parecem ter prazer em lhe dificultar a vida. O que fazer? Como lidar com cada tipo de personalidade problemá-tica? Este livro oferece uma série de conselhos e sugestões práticas para enfrentar discussões e crí-ticas, assumir posições de auto-ridade no momento certo e lidar com os impostores, os intoleran-tes e os bisbilhoteiros. (texto da contracapa adaptado)

“Como lidar com pessoas difíceis” Ursula Markham

uma forma de partilhar a sua ex-periência de vida. Gosta de con-viver com os jovens e, por essa razão faz visitas frequentes a es-colas. Hoje, diz ter uma vida como qualquer outra pessoa. Continua a sonhar e a acreditar que a vida vale a pena, apesar de todas as dificuldades encontradas. No fim da apresentação, o Hélder abriu um espaço para as nos-

sas questões. Podemos verificar que é uma pessoa muito aberta… Apreciamos a sua visita e gosta-mos muito de o conhecer!

Helena Poleri, Carolina Mendes, Rúben Monteiro, José Lopes e

Pedro Pereira do 9ºE

da formiguinha perguntadeira!, “Pic-pic & Pico-pico”, “Teatri-nho das vogais”, “Teatrinho das consoantes”… Livro didáctico e divertido!

No dia 16 de novembro, a escola sede deste agrupamento e a EB1 de Infias, num trabalho de arti-culação, receberam a escritora, e professora, Mª do Céu Nogueira. A manhã foi dedicada a algumas turmas do 5º, 6º e 7º anos, no au-ditório, onde os alunos do 6ºD, do Clube de Teatro da BE, apresen-taram em ritmo Hip Hop a lenga-lenga “Pico pico” e dramatizaram o “Teatrinho das vogais”. Ambas as apresentações foram muito do agrado da autora, em particular, pela atualidade da leitura realiza-da. Houve um espaço para os alu-nos colocarem algumas questões e deles destacaram-se especial-mente as turmas C e D do 6º ano, com alunos muito preparados pela docente Isabel Silva, que também auxiliou os alunos do 6ºD, na elaboração de um conjun-to de poemas para brindar a auto-ra. Aqui fica um desses poemas :

Nasceu em Vila Verde,Braga, a sua terra natal,Drª Maria do Céu Nogueira,Fez parte de uma associação cul-tural.

Como escritora,Colabora em vários jornais,Textos poéticos e críticos;Literários e sociais.

Ganhou o prémio nacional de lite-ratura,“lions de Portugal”,A magia de sonho, Obra fenomenal.

Histórias doces de missangas,Mais perto do céu, Duas das suas obras,Que com gosto escreveu.

(Diogo Pedrosa, 6ºD)

De tarde, a escritora visitou a EB1 de Infias. Aí, contactou com todos os alunos e também eles mostraram saber dizer as lenga-lengas que leram nos livros da autora. Outros deles leram, com excelência, textos da obra Histó-rias, memórias e contos tontos. Depois, a autora fez a apresenta-ção da história “A formiga per-guntadeira”, de forma simples, e promoveu a interação com os alunos no seu desenvolvimento. Para além da história, tiveram a oportunidade de perceber todo o processo construtivo de uma nar-rativa. É claro que no fim do dia o can-saço revelou-se bastante, porque se vivenciaram momentos anima-dos, mas sobretudo de aprendiza-gem e de motivação para a leitura, porque afinal… não é esse o nosso trabalho?

As docentes Emília Monteiro e Isabel Silva

Encontro comMaria do CéuNogueira

Page 9: PAU DE GIZ, Nº6

9 Dezembro 2011

BIBLIOTECA – Sabe-se que a receita do bolinhol perdura há já quatro gerações. O que significou para a senhora receber este pa-trimónio e transmiti-lo à geração seguinte?

Srª D. Conceição – Um desafio que abracei com coragem e deter-minação, com o qual me compro-meti a respeitar e dignificar.

BIBLIOTECA – Sendo filha da D. Conceição, como se sente en-quanto guardiã desta receita? Srª D. Fátima Salgado – Aos poucos fui-me apercebendo que o segredo do sucesso passa pela continuidade do “servir-bem”, sem esquecer nunca o amor que este trabalho exige.

BIBLIOTECA – Da experiência que possui deste trabalho longo de produção e divulgação de um produto regional, qual foi até ao momento o seu maior desafio?

Srª D. Conceição – Trabalhar ao vivo na Feira Internacional/2004 a convite do Centro de Formação e Emprego com a avaliação de gastrónomos nacionais.

Srª D. Fátima Salgado – A apre-sentação do produto em terras de Espanha perante um público totalmente “virgem” no conhe-cimento da doçaria vizelense. Correu muito bem a degustação. Responsáveis administrativos escreveram grandes elogios no nosso livro de honra.

BIBLIOTECA – Sabemos que foi a fundadora da Confraria do pão-de-ló e que o seu objetivo primordial é a defesa do patri-

Bolinhol, um património com sabor a tradição.

A senhora dona Maria da Conceição Ferreira é a neta mais velha de Joaquina Ferreira da Silva, a quem está as-sociada a origem da receita do pão-de-ló de Vizela, aquele que todos conhecem por bolin-hol. Mª de Fátima Salgado, filha da primei-ra, representa a quarta geração de uma família de doceiras em muito responsáveis pelo bom nome desta terra de águas e gen-tes únicas proprietária da pastelaria Kibom.

Joaquina Ferreira da Silva, criadora do bolinhol

mónio gastronómico nesta área. Embora jovem, dado que surgiu em maio de 2010, de que meios, contributo, ações se tem socorri-do para a promoção deste produ-to regional?

Srª D. Fátima Salgado – Muito

empenho pessoal, contemplado com ajudas da Câmara Municipal de Vizela, Câmara Municipal de Felgueiras, associação Comer-cial de Braga, conferências de imprensa, momentos TV, partici-pação no Congresso Internacio-nal de Confrarias (Allgarve/Nov. 2011), partilha em capítulos de outras Confrarias, degustações várias, etc. BIBLOTECA – Enquanto presi-dente deste projeto (confraria do pão-de-ló), que dificuldades tem

encontrado na sua consecução?

Srª D. Fátima Salgado – Dificul-dade em reunirmo-nos atenden-do a que os confrades fabricantes estão espalhados por todo o país. Também o facto de todos os con-frades serem pessoas com ativi-

dades muito intensas, o que nos obriga a muitos contactos telefó-nicos prejudicando a interação e as relações interpessoais do gru-po de confrades.

BIBLOTECA – A conjuntura po-lítica, económica e social não é muito favorável aos portugueses. Tem notado alterações nos gostos dos vizelenses relativamente ao consumo do bolinhol e de outros produtos regionais? Srª D. Conceição – Nota-se al-guma concentração ao longo do

ano. Nas épocas festivas, os vize-lenses sempre dão continuidade às tradições.

BIBLOTECA – A Kibom teve, até ao momento, necessidade de pro-ceder a algumas mudanças por forma a acompanhar estes tem-pos mais conturbados?

Srª D. Fátima Salgado – Aderi-mos às lâmpadas de baixo con-sumo, onde foi possível; diminu-ímos o fabrico diário de modo a que não haja excessos nas sobras; e mantemo-nos atentos.

BIBLOTECA – Considera que na conjuntura atual o bolinhol é um produto que permitirá dar visibilidade à marca Portugal e consequentemente criar riqueza? Exporta este produto genuíno?

Srª D. Fátima Salgado – A con-dicionante “exportação” para as micro-empresas é muito compli-cada. Acredito que o “Bolinhol” da forma como tenho vindo a di-vulgar é, sem dúvida alguma, um produto que pode valorizar a gas-tronomia rica de Portugal.

BIBLIOTECA - Considera o Boli-

nhol um bom cartão de visita de Vizela?

Srª D. Fátima Salgado – As pes-soas já associam o Bolinhol às Terras de Vizela (tal e qual como os “ovos moles” a Aveiro).

BIBLOTECA – Em Portugal, o termo “pão de ló”, muitas vezes transporta-nos para Margaride, Ovar… (que também fazem par-te da confraria) dependendo dos gostos. Que características des-taca no seu bolinhol que o demar-

cam de todos os outros?

Srª D. Conceição – É uma massa com uma textura intermédia en-tre os citados, que é feita à moda antiga remetendo quem o sabo-reia aos “tempos da avó”.

BIBLOTECA – Se fosse lançado à Kibom o desafio de reinventar o bolinhol, o que faria?

Srª D. Conceição – Modéstia à parte, acho que atingimos a per-feição na nossa receita. Qualquer ingrediente a mais ou a menos poderia adulterar o fazer-se “Ki-bom”.

BIBLOTECA – Que mensagem gostaria de deixar aos leitores do “Pau de giz” que os sensibilize para o consumo e valorização dos produtos regionais e nacionais?

Srª D. Conceição – É preciso co-mer devagar, saboreando bem, procurando detetar os produtos puros, antes de engolir sofrega-mente.

Srª D. Fátima Salgado – Nem tudo que é publicitado é bom. An-tes de comprar saibam comparar, avaliar. É muito importante fazer um juízo próprio sobre tudo aqui-lo que nos aparece “à frente do nariz”.

BIBLIOTECA – Muito obrigada pela disponibilidade e por par-tilhar connosco anos de experi-ência, de saber e de espírito de conquista.

Entrevista orientada pela profes-sora bibliotecária, Emília Monteiro, para o Jornal Escolar “Pau de giz”.

Entrevista

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10 Dezembro 2011

A porta realmente é uma dura tarefa. Tarefa desconhe-cida, nada mais! O obséquio é a caravela com a lua. O rei entregou-lhe o barco desejado, contudo quem seria capaz de gostar do mar tenebroso? O homem e a mulher? O cartão de visita e as chaves não são de uma taberna, o me-lhor é que são de uma embar-cação bonita, pena é que não tenha marinheiros, mas tem leme, velas e paióis. O supli-cante, no caso o homem, sonha que já traz tripulação, mas aos olhos da mulher da limpeza, a

Oficina de Escrita Criativa

ilha desconhecida é melhor do que o palácio.A embarcação já estava na doca. Ela desceu para a limpeza, ele pousou um embrulho cheio. Se-ria a falar, nesse momento em que a lua se levantou, que ele se atreveu a ver: “É bonita!”. Nesse momento instalou-se um incên-dio estranho, sem pólvora, capaz de ler as formais palavras: cama, mapa, leme, sol, árvores…Enfim, a ilha desconhecida é sempre a melhor maneira de sair, atrever-se nos sonhos, teimar em ser feliz.

“Palimpsesto” coletivo, 9ºA

CARAVELA FLAMEJANTE

Vê-se bem que o homem do leme ainda não existe… Quando o homem bateu na al-draba da porta, não foi procurar a mulher. O primeiro secretário levantou, por fim, a cabeça; cha-mou o homem e os olhos da mu-lher da limpeza ficaram felizes, perguntando-se se o sol não aca-bara de nascer. O rei ordenou que trouxessem o homem que queria navegar e, mandando um cartão de visita ao capitão da doca, tornou-se um súbdito, pois já não era o seu tem-po, estava de saída pela porta de estibordo. O capitão assistiu à debandada

ATLÂNTIDAdo palácio em silêncio e encon-trou-os, o homem e a mulher, num exame minucioso aos bar-cos atracados. - Tu falaste, ordenando que lesse o cartão de visita do rei, contudo o que queres é uma ilha desco-nhecida! O homem que tinha ido buscar o barco perguntou: - E a ilha desconhecida não existe? - Uma coisa é gostar da ilha desconhecida, outra coisa é o mar… - O mar é uma dura tarefa. De todos os marinheiros, a mulher da limpeza era a única a

Palimpsesto: era um pergaminho ou papiro usado durante a Anti-guidade cuja raspagem com pedra pomes permitia inúmeras reu-tilizações. Na escrita criativa, a técnica do palimpsesto é usada para de-sinibir a escrita e criar novos textos originais. Com as turmas do 9A e 9C, a escrita processou-se a partir da leitura do texto de José Saramago “Conto da ilha desconhecida”. Depois, cada aluno se-lecionou as dez palavras que considerou mais marcantes ou inte-ressantes (sem saberem, rasparam com a pedra pomes da sua ima-ginação o texto de Saramago); dessas palavras nasceram novos textos. Será o resultado tão diferente?

A professora, Helena Salazar

não ligar ao dinheiro. Então o homem, correu os olhos pelas caravelas atracadas e reparou nela “É mesmo bonita”, dese-jou felizes sonhos a si mesmo e foi à procura, mal o sol acabara de nascer, A mulher não sabia com quem se metia, mas estava segura e fez-se ao mar com o homem. - Vamos à procura, vamos ter sonhos…podíamos ficar com as ilhas desconhecidas do rei, os barcos atracados, as árvo-res… Então, deitados a bombordo, com as velas acesas, começa-ram a viagem à ilha desconhe-cida..

“Palimpsesto” coletivo, 9ºA

CONTO DA ILHA DESCONHECIDAJosé Saramago

Imagem retirada do site: http://natgeotv.com/pt/em-busca-da-atlantida-perdida/localizacao

Projeto “Ler é fixe!”

Somos a turma do 6º E e vimos apresentar o nosso projeto “Ler é fixe!”. Este projeto tem como objetivo promover o gosto pela leitura; a atenção/concentração; adquirir vocabulário novo; a ar-ticulação da língua materna com as restantes disciplinas e o espíri-to critico. O projeto dá-se em todos as aulas de 90 minutos, durante os primeiros 5 minutos de cada aula. Após terminado a leitura de cada livro, é feito um comentário ou resumo sobre o mesmo. Apesar de trabalhoso, este

projeto tem sido interessante, bastante educativo e tem criado um gosto, entusiasmante, pela leitura. Para finalizar, apresentamos um resumo/ comentário feito do nosso primeiro livro lido:” O Pri-mo Basílio”, de Eça de Queiroz.

“O primo Basílio”, de Eça Queiroz

O livro fala de amor e tragédia, uma coisa que adoro! Achei que o livro começou bem. Gostei especialmente de duas

personagens: Luísa e Basílio, mas tive pena de Jorge. Também gostei da empregada Juliana. Quanto a Basílio, acho que devi-ria ter sido informado da morte de Luísa, mas… A parte que mais gostei foi quando Jorge estava fora e a prima Luísa e o seu primo Basílio se andavam a encontrar. Noutro ponto de vista acho que a história deveria ter tido outro fim, não achei bem Lu-ísa morrer!...Artigo de Márcia Azevedo, nº 18, e ilus-tração de Catarina Abreu, nº8 - 6ºE

Vem comigo, vem comigoVem comigo estudarVem comigo neste livroPara aprender a contar.

Estudar é divertidoEstudar é aprenderVem comigo neste livro colo-ridoPara aprender a escrever.

No meio de tantas letrasNo meio de tantos números Junto com os desenhos Os conhecimentos são inú-meros.

No final de tanto estudoMuitas coisas ficamos a saberPara no final de cada período Melhor notas obter.

Joana Catarina Sousa, nº9, 6ºD

Estudar é divertido

Dia de S. Martinho

Este dia de S. Martinho É um dia especialE quero comemorar bem jun-tinhoÀ minha família fenomenal !!

Enquanto caminhava pelos bosquesAcabou por um mendigo en-contrarComo viu que estava com frioDecidiu metade da sua capa lhe entregar !!

Qual não foi o espantoQuando o sol apareceuJá não tinham frioPois este os aqueceu !!

E quando penso neste poemaE no porquê de o fazerPenso em S. MartinhoE no milagre que fez nascer !!

Assim é o dia de S. MartinhoEm que comemos castanhas até fartarPara acompanhar pode ser um vinhoPara mais satisfeito ficar !

José Miguel Nº 17 Turma:6ºE

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11 Dezembro 2011

Halloween na Biblioteca

English Corner

O Grupo disciplinar de Inglês decidiu, este ano, promover a criatividade dos seus alunos e propôs a realização de um con-curso de bruxas e de vassouras para celebrar de uma forma di-ferente o “Halloween”. Para tal, foi elaborado um regulamento, foi feita a divulgação da activi-dade, foi escolhido o júri e os prémios a atribuir. Tendo como base a cultura inglesa lecionada nas aulas, bem como a criativi-dade das turmas, foram elabo-rados trabalhos bastante origi-nais. O local escolhido para a exposição desses trabalhos foi a

Biblioteca. Depois de apurados os traba-lhos vencedores foram atribuídos os prémios patrocinados pela editora ASA, assim como os di-plomas e certificados de partici-pação. Parabéns aos vencedores e aos restantes participantes pela origi-nalidade e pelo esforço demons-trados.

1º prémio 6ºC2º prémio 6ºB (grupo 2)3º prémio 7ºC

Grupo Disciplinar de Inglês

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12 Dezembro 2011

Celebradas em honra de São Nicolau de Mira, as festas re-montam, em tradição, ao século XVII, ou, até, talvez, ao século XIV (muitos defendem).Em honra de S. Nicolau foi construída uma capela e, em 1691, surgiram os primeiros es-tatutos académicos, chamados os estatutos da Irmandade de S.Nicolau. As Festas Nicolinas são orga-nizadas por estudantes do sexo masculino do Liceu de Guima-rães. Todavia, recentemente, algumas escolas secundárias da mesma cidade também partici-pam na sua organização.Acontecem anualmente de 29 de Novembro a 7 de Dezembro e são preenchidas por vários números, desde o Pinheiro às Ceias Nicolinas. O Pregão da Academia Vimaranense é tam-bém bastante concorrido!

Alunos do 6ªG

As Tradições Nicolinas em Guimarães

São MartinhoIa o nosso soldadoNuma longa viagem,O caminho era perigosoMas ele sempre cheio de coragem!

São Martinho, corajoso,De grande fealdadePraticava boas acçõesEra um homem de verdade!

Viu um pobre mendigoCom a roupa rasgadaDecidiu então repartirA sua capa com a espada!

Passou para calorentoO nosso dia chuvosoE a partir daíEle era o santo milagroso!

Nesta viajem de três dias,Não chegou a choverPor causa do milagreQue tinha acabado de acontecer!

A partir daí, todos os anosSe festeja neste diaTodos nós contentesTodos cheios de alegria!

Festejamos e comemosCastanhas assadas,Mas o melhor da festaSão as anedotas e as piadas!

Este dia serve tambémPara um bom homem recordar-mosE será uma tradiçãoQue vai durarMuitos e longos anos!

Catarina Abreu, Nº8 6ºE

Nesta grande escola Que a esta a receberEspero que dela leve Emoções boas a valer!

Admiro a sua biografia, Que muito nos ensina a ser: “ A formiga perguntadeira “…Que só queria era saber!?

Um dia, mais tarde, Espero conseguir escrever, Brincando, lendo, sorrindo Com vontade de crescer!

Joana Margarida Costa 6ºD

COM VONTADE DE CRESCERPoema sobre o encontro com a escri-tora Maria do Céu Magalhães

Estudar é divertido

O bom aluno,Estuda com devoçãoAté faz os trabalhosCom muita diversão!

Estudar e divertidoTodos devemos tentarE quem não percebe o sentidoGosta pouco de traba-lhar…

Todavia, Se queres brin-carNão te podes esquecerPrimeiro tens que estu-darE depois podes convi-ver.

João Francisco 6ºD

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13 Dezembro 2011

O Natal na Itália: SAUDAÇÃO: “Buon Natale”. O Natal na Itália é cheio de conhecimento ligado ao significado religioso. Quando acaba a ceia, as pessoas esperam a meia-noite jogando cartas, até o momento em que poderão abrir os presentes e ir à Missa da Meia-Noite. As festas se concluem com a “Epifania”, dia 6 de Janeiro, dia em que os reis magos deram os presentes ao Menino Jesus.

O NATAL NA ITÁLIA

Na minha infância era a festa mais esperada, a ansiedade era total, mesmo na pobreza do pós guerra, algo jamais visto na rica Italia. Contávamos os dias para o início do “Natale” que começava em 8 de dezembro e ia até a “vec-chia befana” ou Epifânia ou o Dia de Reis. Nunca mais vi aqueles presépios ou aquela “vigília” ou almoço de natal. As mulheres, e toda família tinha muitas mulheres, iniciavam os preparativos da “Tavola di Na-tale” com, no mínimo, uma sema-na de antecedência - as conservas, doces e licores eram preparados muito antes - “tutto fato in casa”, Naquelas cozinhas enormes, brancas e cheirosíssimas - aro-mas e perfumes raros hoje - pei-xes e frutos do mar, de todo tipo e variedade, stocafisso (bacalhau) e anguila capitone (enguia), mas-sas recheadas e molhos insuperá-veis de “pomodori sechi” ou de creme fresco com o queijo Peco-rino original, sopas únicas, pães “caseracio” e mais, muito mais. Assim, aprendi. Imaginem umas quatro “bis-nonnas” e umas quatro “nonnas”

O Natal em Itália juntas, cozinhando para o Na-tal. Nenhum Rosselini ou Fellini conseguiria imaginar, e nem o deslumbrante Visconti teria tan-ta sofisticação na pobreza como estas mulheres. Eu já tentei clo-nar aqueles Natais, mas não foi possível, assim como nunca mais vi nem nos lugares mais luxuosos do mundo os perfumes e aromas daquelas festas. Acreditem caros amigos, era assim, foi assim...O Natal continua a maior festa da “Bell´Itália”, nenhuma outra reúne tanto a família, os amigos e, até, os inimigos, todos em volta da “tavola” com toalhas verme-lhas ou verdes, muitas de antigos enxovais, e exibindo tradições, de região a região, totalmente dife-rentes. Um patrimônio cultural riquíssimo, talvez único, onde se misturam religião, superstições e uma gastronomia inigualável e milenar. O Natal foi introduzido como festa cristã no século lV do Im-pério Romano, antes do Natal cristão era a festa do Fogo e do Sol. Na antiga Roma havia os Saturnais em homenagem a Sa-turno, o deus da agricultura. Era um período de paz ( os romanos viviam em guerras ininterruptas) trocavam presentes e principal-mente pródigos banquetes panta-gruélicos. Atualmente, o Natal italiano, e no mundo cristão, vem de tra-dições inauguradas no século 19 e é nesta festa onde vemos como o italiano é muito envolvido com antigas tradições religiosas e adepto da “Gula Natalina”. A “tavola” natalina italiana, mesmo nos dias atuais, de dietas, lights e dos “politicamente cor-

retos”, continua muito rica. As diferenças regionais continuam marcantes, embora com certas “globalizações” como, por exem-plo, o Panettone, originalmente milanês e hoje símbolo natalino em toda a Itália e em muitos ou-tros países, assim como o Pando-ro, o Torrone e as Frutas Secas. Outros costumes são segui-dos a risca - na mesa, peixes de todo tipo, como a Enguia em especial (capitone é a enguia fêmea),Crustáceos, Moluscos e Bacalhau; Tortellini, Ravioli, Tortelli di Zucca (abóbora - an-tiga tradição no norte da Itália), Risotti, Cappone (um frango castrado) e Perus recheados; So-pas fantásticas, para a vigília, e doces como Zuppa Inglese (tra-dicionalíssima na Puglia onde eu nasci - feita com fatias de pão-de-ló embebido em rum ou licores, intercaladas com creme, frutas cristalizadas e amêndoas, servi-da gelada), Cassatas de Ricota “veras”, Marzipãs, Tortas de Amêndoas e Castanhas, Nozes, Pasta Frolla, etc.. Tudo regado a Licores, Espumantes ,Vinhos e Champanhes. Não haveria como citar todas as tradições gastronômicas do Natal italiano. Mas, tenho cer-teza que hoje, nas “Tavolas di Natale” do mundo todo, a Itália se faz presente, pois é impossível pensar em Natal sem Panetone nas mesas natalinas. Buon Natale a tutti!!

Costumes e superstições do na-tal italiano São milhares e milenares os costumes e superstições do Natal

italiano. Impossível citar todas mas, relacionei algumas delas, as mais comuns a várias regiões, e que, através de séculos, foram passadas para outras culturas e se tornaram “símbolo natalino”, como o Azevinho. Não se come maçã - lembrança do pecado original O Tortelli di Zucca se come na noite de Natal, após uma oração, concluída com o sinal da cruz e muitos beijos e abraços e auguri. O uso, nas casas, do L´Agrifolio ou Azevinho, em guirlandas ou enfeites de galhos para, como diz a lenda dos saturnais romanos, as folhas usadas dentro do corpo eram protetoras.. O Azevinho é muito usado em outros países, em especial os países frios. Em quase todas as regiões, o fogo deve estar sempre acesso na noite da Natal até o dia seguinte. Também é costume trocar de rou-pa, uma camisa velha por uma nova, por exemplo, para proteção contra as doenças. Em algumas regiões na mesa do jantar da vigília so pode ter 13 va-riedades de comidas.Cada região que possui este costume tem seus próprios 13 pratos favoritos. Outra tradição no almoço do dia de Natal, as crianças escreviam cartas para os pais e a colocavam embaixo do prato, se desculpan-do pelos “erros” cometidos du-rante o ano. Os pais então, liam, abraçavam e beijavam os filhos, e davam dinheiro de presente para cada um deles. Buon Natale a tutti!!

Trabalhos realizados pelos Alunos do 5ºC e D na disciplina de Português

Um Natal diferente Numa noite gelada, a Rita esta-va em casa muito ansiosa, porque no dia seguinte era o dia de Natal. Aquela era a véspera de Natal e es-tava lá a família toda: A mãe Ma-nuela, o pai Tomás, a irmã Marta, a avó Matilde, o avô Joaquim, a tia Magda, o tio José, os primos Mário e Pedro, e as primas Maria e Mariana. Estavam a terminar o jantar, quando o Mário pergunta à sua mãe, Magda: - Mãe, já são horas de abrir as prendas? Com um sorriso na cara, a mãe Magda respondeu pacientemente: - Não querido. E só à meia-noite. Enquanto os meninos espera-vam, ansiosamente brincavam à volta do pinheiro. O pinheiro de Natal estava repleta de bolinhas vermelhas e douradas e de meias

de Natal. Quando chegou a meia-noite, o sino da igreja tocou as 12 badaladas, o Mário perguntou à mãe Magda: - Mãe, e agora já podemos abrir as prendas? -Sim, filho já podem abrir as prendas. Depois de trocarem as prendas, a Rita e a irmã Marta ficaram sozi-nhas com os pais. Já era muito tar-de e as meninas obedeceram aos pais, que lhes pediram que fossem para a cama. A Rita não conseguia dormir, porque estava à espera que o Pai Natal chegasse. Muito silenciosamente, a Rita saiu do seu quarto e foi diretamente para a sala, espreitar pela janela e foi ai que, de repente, viu o Pai Natal que se sentiu muito atrapalhado quando se apercebeu que a Rita

o vira. A menina de 5 anos, não conseguiu esconder a curiosidade e saiu descalça para o seu jardim, preguntou ao Pai Natal o que se estava a passar e ele disse-lhe: -Querida menina, vim trazer as tuas prendas e as da tua irmã. Não queria que me visses!Passado uns minutos, a Rita ouve uma voz a chamar por ela: -Rita! acorda Rita! é dia de Na-tal! Rita acorda muito atrapalhada e diz: -Mana, eu vi o Pai Natal! -O quê!? Rita, estavas a so-nhar…- disse a irmã Marta que já não acreditava no Pai Natal. A Rita não queria acreditar que o Pai Natal não existia, por isso é que este foi um Natal diferente.

Maria Lameiras Dia, 5º C

O Natal em Espanha comemo-ra-se no mesmo dia que Portugal, mas só abrem as prendas a 6 de Janeiro, dia de Reis. O Natal em Espanha é um pouco diferente do Natal Português, pois em Espa-nha o Natal está menos associado aos presentes e ao consumismo, isto porque os presentes chegam pelos Reis Magos, como foi há 2000 anos com o menino Jesus. Hoje em dia já muitas famílias espanholas têm a tradição do Pai Natal, mas não perdem a tradição dos Reis Magos e assim alguns meninos têm a sorte de, em 25 de Dezembro festejar o Pai Natal e em 6 de Janeiro os Reis Magos, por isso têm mais presentes, o que é sempre uma grande festa. No que diz respeito à gastro-nomia, os Espanhóis não dispen-

Natal em Espanha sam:• O presunto de Pata Negra.• Roscón de Reyes, parecido com o nosso Bolo-Rei.• Comida caseira, que pode ser um Borrego no forno ou um gran-de Peru. É assim o Natal na Espanha.

Francisco, 5º C

As tradições de Natal va-riam consoante as regiões. Assim, as crianças italianas recebem os presentes em dias diferentes. Vende-se monta-nhas de doces em grandes e bonitas caixas. Compram-se e trocam-se prendas, come-se uma fatia do popular “panettone” (bolo parecido com o bolo rei). O Natal estende-se por três dias. As crianças recebem os seus presentes no dia de Reis e são distribuídos por Befana (uma espécie de fada ou Mãe Natal). Mas cuidado! É que Befana distribui prendas mas também distribui “carvão” (açúcar escurecido). É uma espécie de castigo a todos aqueles que não se tenham portado com juízo!

Trabalho realizado por :Isabel Azevedo Torres Alves

Nº12 5º D

Panettone, o bolo tradicional do Natal em Itália

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14 Dezembro 2011

Realizou-se no passado dia 16 de Dezembro o Corta Mato Escolar na Escola Básica e Se-cundária de Vizela – Infias que contou com a inscrição de 320 alunos. As condições climatéri-cas não foram as melhores, com alguma chuva e vento à mistura, mas com espírito entusiástico e determinado, lá se iniciou o evento. Salienta-se, mesmo as-sim, a boa adesão por parte dos alunos e a forma como decorreu o evento, demonstrando assim o bom trabalho da turma orga-nizadora (11ºB), bem como das turmas que colaboraram (10ºB e 12ºB) e do Grupo de Educa-ção Física. Regista-se ainda, a presença da atleta internacional Salomé Rocha, que mais uma vez acedeu ao convite que lhe foi endereçado pela escola. Estava também prevista a presença de outra atleta internacional, Dul-ce Félix, mas por motivos de surto gripal, não foi possível es-tar presente, como tem também sido habitual. Um agradecimento especial

às entidades que colaboraram e ajudaram a que a atividade de-corresse com maior qualidade. Foram elas: Câmara Municipal de Vizela, Vizela Fitness, GNR, Bombeiros Voluntários de Vize-la, Amo Isto, Papelmatica, Bar da Bp e Belsarini.Resultados: vencedores dos res-petivos escalões/sexoInfantis A Feminino – Isabel Al-ves (5ºD)Infantis A Masculino – André Natário (5ºA)Infantis B Feminino – Margari-da Alves (7ºE)Infantis B Masculino – Vitor Fernandes (7ºB)Iniciados Feminino – Sara Gui-marães (9ºB)Iniciados Masculino – Martinho Oliveira (9ºB)Juvenis Feminino – Ana Sousa (10ºA)Juvenis Masculino – José Silva (10º)Juniores Feminino – Fátima Sousa (12ºA)Juniores Masculino – Carlos Silva (12ºB).

Corta Mato EscolarDesporto

No segundo período, mais concretamente no dia 11 de Ja-neiro, realizar-se-á o torneio de Basquetebol - Compal Air. Trata-se de uma competição do Desporto Escolar, na qual as equipas, constituídas por 3 jo-gadores cada, jogam numa só tabela a possibilidade de repre-sentar a escola na fase seguinte. As turmas do Curso Tecnológico

Torneio de Basquetebol

À semelhança dos anos an-teriores, os alunos da Escola Básica e Secundária de Vize-la - Infias da UIE (Unidade de Intervenção Especializada) fre-quentam os treinos de Boccia, no âmbito do Desporto Escolar. Os treinos decorrem sob a orien-tação do professor Rodrigo Bar-ros no entanto, este ano, contam com a colaboração dos alunos

do curso tecnológico de despor-to, do 12º Ano. Poder participar nestes treinos é a oportunidade destes alunos acrescentarem algo de extremamente valioso à sua formação. Os alunos da UIE são alunos com dificuldades muito particulares que reque-rem uma atenção especial e só estando presentes nos treinos e interagindo directamente com

eles é que estes alunos, finalistas do Curso de Desporto, podem desenvolver as competências necessárias a um desafio com estas características. Nesse sentido, todos os envol-vidos nesta actividade, alunos, professores e funcionários, só têm a ganhar e a aprender com tudo o que estes alunos “espe-ciais” nos têm para ensinar.

Boccia

de Desporto, com a colaboração dos professores de Educação Fí-sica, está responsável pela orga-nização desta competição.

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15 Dezembro 2011

Um dia de Surf e Orientação

Desporto Escolar

Agendado para o segundo período, o Mega Sprint será organizado pela turma de Desporto do 11º ano, com a colaboração das restantes tur-mas e dos professores de Edu-cação Física. Consiste numa competição que engloba uma prova de velocidade (40 m) e uma prova de salto em compri-mento (mega salto). Esta actividade pretende sen-sibilizar todos os alunos para a importância de estarem envol-vidos numa actividade física ao longo da vida.

No dia 24 de Outubro de 2011, organizada pelo os alunos do 10º ano do curso profissional de técnico de gestão desportiva, uma actividade denominada “Um dia de surf e orientação”. Esta actividade consistiu numa experiencia de iniciação ao Surf, proporcionada pela Esco-la de Surf “FlowerPower” na parte da manhã e, de tarde, de-pois do tradicional piquenique, para recarregar energias, uma prova de orientação, no Par-que da Cidade de Matosinhos. Apesar da chuva ter sido uma ameaça constante, a actividade não poderia ter corrido melhor. Foi um dia agradável, de inten-sa actividade física, onde todos puderam experimentar modali-dades que até ao momento eram algo de novidade mas, acima de tudo, um dia em que foi possí-vel consolidar laços de amizade e estabelecer relacionamentos forte de companheirismo e soli-dariedade entre todos.

No sentido de proporcionar experiências de carácter sócio-profissional que facilitem uma futura integração no mundo do trabalho, os alunos do 12º ano do curso tecnológico de despor-to vão, no segundo períod,o dar início aos seus estágios ou seja, durante 12 semanas, numa en-tidade pública ou privada, irão desenvolver de forma supervi-sionada, em contexto real de tra-balho, práticas profissionais re-lacionadas com o desporto. Para além disso, terão a oportunida-

Cada vez mais importante e fun-damental na vida dos estudantes o desporto escolar tem assumido a sua principal função de ensinar, educar e formar os alunos, dando-lhes a possibilidade de praticar diferentes modalidades e experi-mentarem o sabor e o espírito da competição. Na nossa escola contamos com um leque variado de modalidades. O desporto escolar tem como co-ordenadora a professora Lurdes Salgueiro, no entanto as diferen-tes modalidades (grupos / equipa) estão sob a orientação de vários

professores de educação física, nomeadamente: Marta Moreira, Cristina Sá, Jorge Ramalho, Fili-pe Ribeiro, Nuno Silva, Fernando Ferreira e Rodrigo Barros. De modo a alargar a possibili-dade de escolha dos nossos alunos existem diferentes grupos / equi-pa a funcionar durante a semana. São eles: Basquetebol, Dança mo-derna, BTT, Andebol, Badming-ton e Boccia. O primeiro período é normal-mente menos activo no que diz respeito a encontros e competi-ções, sendo os treinos a principal

actividade a decorrer, no entanto, todos os alunos inscritos aguar-dam com entusiasmo o momento das competições em que vão po-der representar o nome da nossa escola por diferentes partes do país. Boa sorte a todos. Ficam os diferentes grupos / equipa actualmente existentes na nossa escola para que possíveis interessados possam aparecer. Ainda estão a tempo de se inscre-verem. Para informações sobre horários procurem o vosso pro-fessor de educação física.

Estágios CTD 2011/2012 de de desenvolver e consolidar, em contexto real de trabalho, os conhecimentos e competências profissionais adquiridos até ao momento durante afrequência do curso.

Este ano as entidades de es-tágio com que a escola assinou protocolos foram: Callidas Club; Associação Desportivo Jorge Antunes; Câmara Muni-cipal de Vizela; Vizela Fitness; Sore Health e Spa; Actual Fit Helth e Spa.

Depois de apurados os mais rápidos e os melhores saltado-res, por escalão, em cada uma das turmas, será a altura de apurar os melhores para repre-sentar a escola na fase seguin-te.

Mega Sprint Professor Responsável Modalidade Esquadrão

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16 Dezembro 2011

Queridos alunos, Efetuámos, no dia 30 de Se-tembro de 2011, uma ação formal de entrega dos certificados e di-plomas para assinalar o sucesso escolar e a valorização do vosso conhecimento. A sessão foi, para mim, importante e significou es-tar com os melhores e comemorar a qualidade do vosso trabalho. A iniciativa realçou o nosso compromisso com a qualidade do ensino e o investimento em apoio pedagógico. O retorno desse in-vestimento esteve perante nós: num grupo de alunos de excelên-cia e no sucesso escolar. Vocês são, por isso, o meu (nosso) orgu-lho e a razão para nos darmos à es-cola e investirmos, cada vez mais, nas capacidades de quem deseja ir mais além! Não poderia deixar de vos dar os parabéns. Assumiram o com-promisso do esforço, do empe-nho, do trabalho e do rigor, vocês foram o destaque. Por isso, quise-mos, de acordo com o despacho n.º 9788/2011 do Ministério da Educação e Ciência, promover o dia do diploma com uma sessão pública e aberta, para premiarmos o vosso mérito escolar. De parabéns estão, também,

Mérito escolar premiado!os vossos pais, professores e di-retores de turma. Eles foram os mediadores de todo o processo educativo por vós percorrido. Uma palavra de agradecimen-to para a Junta de Freguesia de Infias, na pessoa do Sr. Presiden-te, Francisco Correia, por se ter associado a esta iniciativa e ter valorizado o mérito dos alunos da Escola Básica de Infias. Senti-me feliz e emocionada com a sessão e com a oportunida-de de vos premiar. Não poderia deixar de vos dei-xar uma referência ao Quadro de Excelência que aqui apresenta-mos. Este insere-se numa concep-ção do ensino-aprendizagem ali-cerçada no mérito, que implica o empenho permanente dos alunos. Com ele pretendemos, mais do que premiar bons resultados, esti-mular o gosto pelo saber, o gosto pela aprendizagem e pela escola. Que os vossos caminhos sejam, continuamente, iluminados pelo sucesso. Que o futuro vos sorria.

Parabéns a todos!

A Diretora Rosa Maria Carvalho

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17 Dezembro 2011

Clube Danças de Salão

“BANCO DE LIVROS” O projeto “banco de livros esco-lares”, em funcionamento na nos-sa escola e que se perpetuará ao longo dos próximos anos letivos, pretende recolher livros escolares adotados de todos os níveis de en-sino. Assim, pede-se aos alunos alunos interessados para se juntar em a esta ideia, para que possam ser emprestados manuais aos alu-nos que assim o desejarem. A professora Adelina Almeida, responsável por esta iniciativa, comunica que o projeto foi bem-sucedido até à data, tendo sido proveitoso para os alunos que a ele recorreram este ano letivo e agradece a colaboração de to-dos os alunos e Encarregados de Educação que, até ao momento colaboraram, pois sem eles teria sido impossível a sua realização e multiplicação. Aproveita a opuru-nidade para lembrar que o projeto “banco de livros” é direcionado para todos os alunos interessados em trocar livros, sem ter de os ad-quirir no início de cada ano letivo.

Este ano o Clube das Danças renovou-se. Alguns alunos de-sistiram porque já frequentam outras escolas ou o ensino se-cundário e, porque precisam de tempo para se dedicarem aos es-tudos, abdicaram das Danças. Tal é perfeitamente compreensível. São “valores mais altos que se le-vantam”. O que mais lhes desejo é que sejam tão empenhados no seu estudo e nas futuras carreiras quanto o foram enquanto dança-rinos e que, por terem contribuí-do para momentos felizes dentro e fora da nossa escola, sejam eles também felizes nas suas vidas e realizações pessoais.

Neste momento, o grupo conta com novos elementos essencial-mente pertencentes ao 5º e 9º anos. E embora estejamos ainda no final do primeiro período, este Clube já conta com uma atuação. Esta resultou de um convite feito pelo Professor Tomás para, em conjunto com os alunos da Unida-de da nossa escola, celebrarmos a “Festa dos Afectos”, no passado dia 2 de Dezembro. Os elemen-tos do Clube tinham tido poucos ensaios, mas esforçaram-se na apresentação de uma “Country Dance” do século XVII da época de D. Catarina de Bragança inti-tulada “Canadian Barn”. Desta

vez os trajes não retratavam a época histórica em questão, mas sim a época de paz, de alegria e de beleza que é a época natalícia. Assim, de forma a dar cor e mo-vimento a uma celebração tão nobre, os elementos do Clube das Danças vestiram-se de Mãe e de Pai Natal.É sempre com alegria que o Clube de Danças de Salão adere a este tipo de iniciativas mesmo que tenhamos de alterar um pouco o programa pré-estabelecido, pois há outrasformas de dançar, há outras for-mas de aprender. O mais impor-tante é DANÇAR! Exprimir com

o corpo aquilo que nos vai na alma.E agora um convite, se gostas de dançar inscreve-te no Clube. Ain-da estás a tempo!Repara nas palavras de Sto. Agos-tinho e vê quão nobre é esta arte:

Eu louvo a dança, Pois ela libera o homem Do peso das coisas materiais E une os solitários Para formar sociedade.

Eu louvo a dança, Que exige tudo e fortalece A saúde, uma mente serena E uma alma encantada.

A dança significa transformar O espaço, o tempo e o homem, Que sempre corre perigo De se perder e de ser ou somente cérebro Ou só vontade, ou só sentimento.

A dança porém exige O ser humano inteiro, ancorado no seu centro, e que não conhece a vontade de dominar gente e coisas.

Professora Paula Ferreira(responsável pelo Clube)

REFEIÇÃO PALEOLÍTICA Aos alunos do 7º ano foi pedi-do que, no contexto da disciplina de História, elaborassem uma proposta de ementa do Homem do Paleolítico, articulando com o Projecto de Educação Sexual e Saúde Escolar (PESPSE) no que toca à alimentação saudável. Aqui fica a proposta do Bruno Alves, nº2, do 7ºE!!!

Aperitivos: Frutos do mar acompanhados por peixes aca-badinhos de sair do rio (reco-mendamos camarão, salmão e mexilhão) Prato Principal: Variedade de carnes assadas na pedra com ovos (recomendamos ovos de codorniz)

Sobremesa: Salada de frutos de acordo com a estação(recomendamos salada de frutos silvestres)

Bruno Alves Nº 2 7ºE

Lascaux - França

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18 Dezembro 2011

EB1 / JI de São PaioNotícias da Escola

O Outono O outono é uma estação do ano. Este ano começou a vinte de setembro e termina-rá no dia vinte e dois de De-zembro. O clima fica mais ameno, às vezes o sol desa-parece e caem as primeiras chuvas trazidas pelo vento. Muda a hora, os dias ficam mais curtos e as noites mais longas. A natureza muda de cor. As árvores ficam todas coloridas com folhas ama-relas, castanhas, vermelhas e cor de laranja. As folhas caem e as árvores ficam des-pidas. A natureza descansa do trabalho que teve no ve-

No dia 9 de Setembro reco-meçaram as aulas!Foi um dia muito especial porque além de ser o primei-ro dia de aulas, recebemos os novos alunos que vieram do jardim de Infância.Para se sentirem mais pro-tegidos e acarinhados, fize-mos uma pequena “cerimó-nia” para apadrinhar estes novos amigos.Foi muito divertido! Mostra-mos-lhes as instalações da nossa escola, oferecemos-lhes pequenas lembranças e sentimo-nos padrinhos de verdade.

Turma D, 4º ano

Ter um padrinho é fixe!

No dia 17 de Novembro, a nossa escola recebeu uma visita muito especial. Uma equipa de jornalistas da SIC veio fazer uma re-portagem sobre o projeto “Contos para Crescer “, no qual estamos envolvidos em parceria com o Insti-tuto Silva Monteiro . Neste dia, o conto que ou-vimos foi lido por uma

A SIC veio à escola

rão. É uma época de muitos frutos, há castanhas, diós-piros, avelãs, amêndoas, fi-gos, peras, maçãs e romãs. Fazem-se as vindimas, co-lhe-se o milho, o feijão e as abóboras.Nesta estação comemora-se o S. Martinho, comem-se as castanhas no magusto. Na nossa sala comemora-se o aniversário da Alexandra, da Teresa, da Bruna, do An-dré e da Marta. Nós gostamos muito do outono.

antiga colega da nossa es-cola, a Filipa, que agora frequenta o 6º ano de esco-laridade. Esta equipa de repórteres esteve a filmar a hora do conto na nossa sala. Estávamos um bocadinho nervosos e embaraçados com a filmagem e com todo o aparato. Até a nossa pro-fessora foi entrevistada!

Pensávamos que também iamos ser, mas não fomos, por isso ficamos um pouco dececionados. Resta-nos esperar pelo mês de janeiro, para assis-tir ao programa “Grande Reportagem” que vai ser transmitido na SIC. Foi um dia memorável para todos nós.

Turma D, 4º ano

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19 Dezembro 2011

Jardim de Infância de PadimNotícias da Escola

Durante este primeiro período, as crianças tiverem várias e peri-ências e diferente vivências. Fomos ao parque observar as alterações na natureza durante o Outono, foi a nossa primeira saí-da da escola e foi espetacular. Na sala fizemos a marmelada,

que delicia, foi feita com um fruto do Outono. A alimentação é muito im-portante e é fundamental que as crianças, desde pequenas te-nham hábitos saudáveis, por isso este tema foi trabalhado nas sa-las com as crianças. Fizemos um batido de fruta que

bebemos no nosso lanche, que bom que foi e muito saudável. O magusto foi uma atividade muito interessante para as crianças, visto que para muitos foi a primeira vez que a vivenciaram.

A ida ao teatro ao Porto, ver “ Uma grande aventura”, no teatro Sá da Bandeira, foi outra ativi-dade muito interessante, uma vez que fomos de autocarro, assistir a um espetáculo que as crianças não conheciam, foi o máximo.Com esta ida ao teatro, quisemos que as crianças experimentassem uma forma de cultura diferente.

Experiências vivenciadas pelas crianças

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20 Dezembro 2011

EB1 / JI TagildeNotícias da Escola

Na Escola Básica de Tagilde no âmbito do projeto “EDUCAÇÃO SEXUAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE ESCOLAR” desenvolveram-se atividades nomeadamente no dia Mundial da Alimentação onde a turma 1 Sala 2 do Jardim de In-fância apresentou a canção “ O MEU PEQUENO ALMOÇO” e a Turma 2 Sala 3 do Jardim de Infância apresentou a canção “OS ALIMENTOS”. Os alunos desta escola também apresentaram uma peça de teatro de fantoches,“Quem

quer casar com a Sopinha”.

Made in TAGILDE

Com a participação dos alunos do 3º e 4º anos, docentes, auxiliares de educação, professores das A.E.C. e Associa-ção de Pais, teve lugar na cantina da escola, a preparação de uma gigantesca salada de frutas, que teve como objetivo comemorar o dia da alimentação e apelar para uma alimentação saudável.

No magusto - Quem quer quentes e boas?

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21 Dezembro 2011

Jardim de Infância de InfiasMãos à obra: Receita da avó na escola!

A cortiça: um recurso do futuro EB1 / JI de Tagilde(Cont.)

A cortiça é um produto de origem vegetal, proveniente da casca dos sobreiros. Ao longo da História, são mui-tas as referências a este produto e às suas variadas aplicações. No ano 3000 a.c, a cortiça já era utilizada na China, no Egipto, na Babilónia e na Pérsia para fabrico de aparelhos destinados à pesca. Em Itália encontraram-se vestígios datados do século IV a.c, de vários objetos como bóias, tampas para tonéis, sa-patos de mulher e telhados de casas. Uma das primeiras refe-rências feitas ao sobreiro foi es-crita pelo filósofo grego Teofras-to que, nos seus tratados sobre Botânica, refere, maravilhado, “a faculdade que esta árvore possui em renovar a casca quan-do esta lhe é retirada.“ No século xxl, a cortiça é muito importante, porque é um mate-

rial ecológico, reciclável e biode-gradável e é utilizado, sobretudo em áreas inovadoras como o Design para a Sustentabilidade e o Eco-Design. Cada vez mais, os artistas procuram criar objec-tos do quotidiano – utensílios de mesa, de cozinha, de lazer, mo-biliário, materiais cem por cento naturais e que contribuam para a sustentabilidade ambiental. Em Portugal, o aproveitamento da cortiça tem vindo a crescer. Recentemente, foi apresentado ao mercado uma inovação ab-soluta: um banco de automóvel com o assento feito em cortiça que reduziu para metade o seu volume e tornou-o três vezes mais leve que os bancos tradi-cionais É um produto inovador, inteiramente Made in Portugal.

Turma 4º anoFonte de pesquisa:http://www.apcor.pt/artigo/234.htm Produtos realizados em cortiça pela “Pelcor”

Os meninos do Jardim de Infância de Infias ajudaram a descascar e a cortar os marmelos e de-pois seguiram todos os passos como estão descritos na receita ilustrada que os próprios elaboraram. A marmelada e a ilustração ficaram espectacu-lares!!! Como podemos ver na foto que retiramos, para mais tarde recordar, a azáfama foi enorme. Aqui partilhamos os momentos vividos. ADORÁMOS!

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22 Dezembro 2011

EB1 / São MiguelNotícias da Escola

No âmbito do projeto PESP-SE, as turmas do 1.º ano de es-colaridade, da Escola Básica de S. Miguel realizaram no dia 23 de novembro um jogo educa-tivo “O Sabichão da Roda dos Alimentos” com o objetivo de incentivar os alunos a adota-rem hábitos alimentares mais saudáveis “Saber comer é sa-ber viver”. Os alunos demonstraram bastante interesse, entusiasmo e empenho pela atividade. De uma forma simples, os alunos aprenderam que a Roda dos Alimentos transmite as orientações necessárias para uma alimentação saudável, isto é, uma alimentação:completa – comer alimentos

Brincar e aprender com os alimentos

Dia Mundial Do Não Fumador

de cada grupo e beber água diariamente;equilibrada – comer maior quantidade de alimentos per-tencentes aos grupos de maior dimensão e menor quantida-de dos que se encontram nos grupos de menor dimensão, de forma a ingerir o número de porções recomendado;variada – comer alimentos di-ferentes dentro de cada grupo, variando diariamente. Em suma, foi uma ativida-de muito enriquecedora e do agrado dos alunos. Boas refeições!

Articulação entre as turmas do 1.º ano de escolaridade

No dia 17 de novembro come-mora-se o Dia do Não Fumador. Todos nós sabemos que é uma data muito importante, por isso, na nossa escola, a EB1 de São Miguel, não nos esquecemos de comemorá-la. Neste dia, as três turmas do nosso núcleo (1.ºC, 2.ºD e 4.ºI) junta-ram-se e assistimos a duas apre-sentações multimédia sobre os perigos de fumar. Ficamos a saber que fumar é mui-to prejudicial para a saúde e por cada cigarro que se fuma perde-se aproximadamente dois minutos de vida. Além disso, as pessoas que fumam prejudicam não ape-nas a si próprias, mas também às pessoas que as rodeiam. Em Portugal, por ano, morrem apro-ximadamente 8100 pessoas fu-madoras. Seguidamente, ficamos a conhe-cer algumas doenças provocadas pelo tabaco (cigarros, charu-tos…), tais como: vários tipos de cancro (pulmão, laringe, boca…), hipertensão, leucemias, proble-mas nas gengivas e nos dentes,

envelhecimento precoce da pele, entre outras. Entretanto, ao ar livre, fizemos a experiência da “Garrafa Fumado-ra” que demonstrou os efeitos tó-xicos relacionados com o tabaco. Assim, ficámos a perceber igual-mente as diferenças entre os pul-mões de pessoas não fumadoras e

de pessoas fumadoras. Depois de tudo isto, entendemos que quando formos mais cresci-dos não devemos fumar, pois FU-MAR MATA MESMO!! Por isso, queremos mesmo manter-nos longe desse terrível vício.

Alunos do 4.ºI

Em baixo, trabalho realizado pelo 2ºD, ao lado, trabalho realizado pelo 1ºC

Castanheiro realizadopelas Turmas 2ºD e 4ºH

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23 Dezembro 2011

EB1 / São MiguelNotícias da Escola (Cont.)

No dia 23 de novembro de 2011, as turmas do 4º ano da Escola Bá-sica de S. Miguel realizaram uma visita de estudo a Guimarães. Eram 9h e 30 min quando entrá-mos no autocarro, acompanhados pelas professoras e também pelas auxiliares da nossa escola. Durante o caminho fomos con-versando e observando a paisa-gem. Quando chegámos, visitámos o Paço dos duques de Bragança. A Dª Susana guiou-nos por todo o Paço e levou-nos numa viagem no tempo, no regresso ao passado. Vimos diferentes salas, com vá-rias peças antigas, tais como: ta-peçarias, vasos, armas, quadros…Na sala de banquetes vimos uma grande mesa com pratos, vasos (copos) e velas onde comiam e fa-ziam grandes festas. A sala de armas estava repleta de todo o tipo de armas (lanças, espadas, espingardas, facas, pu-nhais…) que se usavam naquela época, bem como de armaduras e escudos de proteção. No quarto onde dormiam havia uma cama alta e pequena, um ar-

mário, uma arca, um biombo… E ficámos a saber que cada pessoa tinha o seu próprio quarto. No Paço existia uma capela in-terior onde oravam e assistiam a celebrações religiosas. Depois fomos visitar o Museu Alberto Sampaio. Primeiro fomos para a sala mais importante do museu onde aprendemos imen-sas coisas sobre D. João I. Vimos o loudel que esse rei usou na im-portante Batalha de Aljubarrota, os quadros com imagens dessa batalha e o tríptico (ou presépio) banhado a ouro que ofereceu à pa-droeira Senhora da Oliveira por o ter ajudado a vencer a batalha. De seguida fomos assistir a um teatro de marionetas sobre D. João I, que foi muito engraçado.Gostámos de tudo o que vimos, principalmente, do teatro e de ter-mos imaginado como teria sido viver naquela época. Regressámos à escola diverti-dos, um pouco cansados e impres-sionados com tudo o que vimos. Foi uma manhã divertida e mui-to educativa.

Trabalho coletivo - 4ºH

A visita de estudo a Guimarães

Em 1914, Vizela apresentou uma proposta de criação do mu-nicípio, com 26 freguesias, a maioria fora de Guimarães. Doze anos depois, a mesma proposta já contemplava 17 freguesias. O desenvolvimento económico de Vizela estava à vista e os gritos de independência iam-se fazendo ou-vir cada vez mais alto. No dia 19 de Março de 1998 Vizela passou a ser um conce-lho. Tendo como monumentos o Castelo que antigamente era um colégio de adolescentes, temos também a famosa ponte roma-na construída com granito onde passa o rio Vizela, e as famosas termas de Vizela onde vinham tu-ristas de muitas terras banhar-se nas nossas águas sulfurosas que curavam muitas doenças. Assim nós vivemos num conce-lho cheio de maravilhas e histórias encantadoras.

Monumentos de Vizela

A ponte romana foi construída no tempo dos romanos e é hoje considerada monumento nacio-nal. Está localizada na freguesia de S. João sobre o rio Vizela. O Paço de Gominhães é um antigo solar construído no reina-do de D. Sancho I, classificado de

“Vizela – A nossa cidade!”Interesse Público, na freguesia de São João.

Locais de interesse de Vizela

As termas de Vizela foram inauguradas em 1892 e durante muito tempo vieram pessoas de todo o país e até de outros países para curarem as suas doenças através da água sulfurosa.

No parque das Termas existem muitas árvores gigantescas, um lago com patos junto ao rio Vizela, um campo de minigolfe, um cam-po de ténis, um parque infantil e um restaurante.

O santuário de S. Bento situa--se no cimo do monte mais alto de Vizela. Além das capelas, pode-mos encontrar miradouros com uma vista fantástica.

Data importante

O concelho de Vizela foi criado a 19 de março de 1998, após muitos anos de luta. Nesse dia é feriado (19 de março) nas sete freguesias do concelho de Vizela.

Alunos do 3ºG

No dia 19 de Outubro, nós, alunos do 4.º ano, da Escola Básica de São Miguel, participámos numa visita de estudo, chamada “Mergulho no Território”, promovida pela Câmara Municipal de Vizela.A nossa visita começou com a ida à Capela de Santa Ana, em Infias, onde ficámos a saber que tinha sido construída no ano de 1920. Esta santa é considerada a “Padroeira das Avós”, pois era avó de Jesus Cristo.Mais tarde, fomos ao São Bento das Peras, em São Miguel, onde ficámos a conhecer as suas duas cape-las, os seus belos jardins e a loja de recordações que vende peças em cera, objetos religiosos, entre ou-tros… Neste local, subimos aos dois miradouros, de onde vimos grandes rochas pintadas de branco, que simbolizam as promessas cumpridas ao São Bento. A seguir, fomos à Capela da Senhora da Tocha, em Santo Adrião, construída no século XVIII. Esta capela tem um sino que era utilizado para avisar as pessoas quando nascia alguma criança. Neste local, também era costume as mulheres grávidas rezarem e pedirem à Senhora da Tocha que as protegesse. Por último, visitámos a sede do Rancho Folclórico de Santa Eulália de Barrosas, onde se situa o único Centro Etnográfico que existe no concelho de Vizela. Ficámos muito admirados, pois parece um autêntico museu! Neste local, vimos objetos muito antigos, tais como: ferros a carvão, peças de vestuário, dinheiro, loiças de cozinha, utensílios agrícolas... Estão tam-bém expostas várias lembranças do Grupo Folclóri-co, que simbolizam os locais onde já atuaram. Nesta visita de estudo foi muito importante a cola-boração do nosso guia, o Sr. Bruno, pois respondeu às nossas questões e esclareceu algumas dúvidas que tínhamos. Gostámos muito desta visita de estudo. Foi um dia fantástico!

Ana Rita, Maria e Rafael 4.ºI

“Mergulho no Território”, em Vizela

Paço de Gominhães

Termas

Ponte Romana

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24 Dezembro 2011

EB1 TeixugueirasNotícias da Escola

No dia 21 de Outubro, no período da manhã, fomos visitar quatro freguesias do concelho de Vizela. Primeiro visitámos a fre-guesia de Infias, onde vimos o monte e a capela de Santa Ana. Esta capela foi cons-truída em 1920. Santa Ana é a padroeira das avós e dos netos e também é advogada das doenças da cabeça. Fes-teja-se no dia vinte e seis de Julho. Em segundo lugar fomos ao monte e ao santuário do S. Bento das Pêras, que fica situado nas freguesias de S. Miguel e Tagilde. Festeja-se no dia 11 de Julho. Este

Santo é advogado de várias doenças. De seguida fomos à fre-guesia de Santo Adrião vi-sitar a Capela da Senhora da Tocha. É a mais antiga do concelho, foi construída no século XIII. Existe a tra-dição de que quando nasce um bebé do sexo masculino o sino tocar três vezes e se for do sexo feminino, o sino tocar duas vezes. A Senho-ra da Tocha é advogada das mulheres grávidas. No último “mergulho” no concelho, visitámos o Cen-tro Etnográfico do Grupo Folclórico de Santa Eulália.

Mergulho no Território

As nossas atividades Comemoração do Dia Mundial da Alimentação

Dia do Não Fumador, Hora do Conto e ida ao teatro

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25 Dezembro 2011

Atelier de Olaria,Preparar o Natal e Festa de Natal EB1 Teixugueiras (cont.)

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26 Dezembro 2011

TRADIÇÕES “MADE IN PORTUGAL” NA UIE – Sº MIGUELVindimas…Desfolhadas…Sº Martinho….

COMO É DIVERTIDO...PISAR UVAS

Actividades dos alunos das Unidades de Intervenção Especializada

MUITA ANIMAÇÃO…DESFOLHAR AO SOM DE CANTARES POPULARES

QUE DELICIA…AS CASTANHAS QUENTINHAS…O DOCE DE ABÓBORA E A MARMELADA.ESTAMOS ANSIOSOS COM A CHEGADA DO NATAL……BEIJINHOS E BOM NATAL.

Os meninos da UIE – Sº MIGUEL

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27 Dezembro 2011

Feirinha da Educação Especial

No dia dez de Novembro, realizámos a nossa “Feiri-nha da Educação Especial”. Foi uma atividade que de-senvolvemos com bastante entusiasmo, dado que todos nos envolvemos na prepa-ração/confeção de algumas

A Festa dos afetos que a escola pretendeu demons-trar, mais do que integra-ção, permite o acesso a crianças e jovens com ne-cessidades educativas es-peciais no espaço da escola regular, esta deve reflectir-se como inclusiva. Significa que queremos que a escola se reflita como um todo, que trabalhe com estes alunos e que vá de encontro às suas necessidades, caraterísticas e especificidades. Com a Festa dos afetos, na concretização de uma escola inclusiva, pretende-mos celebrar a diversida-de e encará-la como uma riqueza e não como algo a evitar. O Núcleo do Ensino Especial, do agrupamento de Infias, pretende com ati-vidades como esta, praticar a equidade. No passado dia 2 de dezembro, vivemos a festa da participação! Numa vertente de convívio

Festa dos afetos, festa da participação!

e de socialização, tivemos a atuação musical das turmas do Ensino articulado (com a excelente colaboração dos professores da Academia de Música de Vizela); mo-mentos de dança moderna

e de salão, proporcionados pelas professoras Marta Moreira e Paula Ferreira, respetivamente dos Clubes de dança moderna e Clube de danças de salão; teatro, sob a direção da professora

Emília Monteiro e momen-tos de canto e de flauta pe-los alunos do 6º ano, da pro-fessora Cármen Oliveira.

Professores, Manuel Abreu e Valéria Freitas

Sarau de Natal na UIE A proximidade do Natal faz com que se multipli-quem, um pouco por todo o lado, diversas iniciativas de solidariedade que ape-lam à maior sensibilidade das pessoas para causas e gestos nobres, nesta altura do ano. O Natal na escola é o começo da educação para valores de solidariedade. Para uma quadra natalí-cia mais festiva e mais soli-dária, a turma do 9ºD quis contribuir para a animação dos alunos da UIE, tendo

promovido no dia 15 de De-zembro, o Sarau de Natal. O sarau visou proporcionar momentos de partilha entre estes jovens, permitindo o convívio dos jovens do 9ºD com os alunos da UIE, tor-nando este sarau uma ver-dadeira confraternização natalícia. Com atrações para todos os gostos, o programa do sarau trouxe um desfile de mães Natal, canções e core-ografias de Natal, malaba-rismos entre outras.

das iguarias que demos a conhecer. Se soubessem como foi engraçado descascar os marmelos, as abóboras, juntar os ingredientes ne-cessários para os bolos, ba-ter a massa, as claras e, por

último, provar… Ah! Não nos podemos esquecer de agradecer aos nossos pais a sua participação. Também ajudamos a en-feitar uma rotunda aqui da cidade de Vizela. Já viram como ficaram bonitos os pi-

nheirinhos e os presentes? Isto teve também a estrita colaboração do Sr. Aprígio Peixoto, que amavelmente fez as estruturas dos nossos pinheirinhos para nós de-corarmos. Obrigada a todos!

Queremos refletir con-vosco um pouco acerca do que acontece no espaço do projeto lúdico - pedagógi-co “Vamos Partilhar”. A iniciativa idealizada, exe-cutada e concretizada pelo núcleo do Ensino Especial e alargada a professores de outras áreas disciplinares tem permitido a implemen-tação de novas estratégias e práticas facilitadoras que asseguraram que os alunos com NEE aprendam de for-ma significativa, reforçem os níveis de autonomia e de-senvolvam competências, nomeadamente, as sociais que é suposto à escola ga-rantir. Desenvolvemos, com um diversificado leque de ac-tividades lúdicas e de ex-pressões (tendo por base os ateliers de música, artes, boccia, pintura), competên-cias pessoais, sociais e de cidadania dentro do horário dos alunos, implementan-do estratégias relacionadas com as relações interpes-soais, a cooperação, o auto- conhecimento, a identidade pessoal e o auto-conceito. No âmbito do projeto, os alunos, rasgando e recor-tando, desenvolveram a criatividade e a sua motri-

cidade fina. A dinâmica ge-rada nas áreas da expressão e comunicação permitiram, de uma forma lúdica, que os alunos expressassem sen-timento e emoções, mani-festassem alegria, carinho e assumissem o valor do NÃO e do SIM! Transmiti-mos-lhes, desta forma, se-gurança. O projeto tem-nos permi-tido assumir as aulas com estes alunos como “um pre-texto para estar a conviver com os rapazes, alegremen-te e sinceramente. E dentro dessa convivência, como quem brinca ou como quem se lembra de uma coisa que sabe e que vem a propósi-to, ir ensinando. Depois, esta nota importantíssima: lembrar-se a gente de que deve aceitar os rapazes como rapazes: deixá-los ser: ‘porque até o barulho é uma coisa agradável, quan-do é feito de boa-fé.’ Houve nesta conversa uma palavra para guardar tanto como as outras, mais que todas as outras: ‘O que eu quero principalmente é que vi-vam felizes’.” Sebastião da Gama. Diário (1958)

Prof.s do Núcleo de Educação Especial

Vamos Partilhar!

Unidades de Intervenção Especializada (Cont.)

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Dezembro 2011http://issuu.com/pau_de_giz

“Afetos e solidaridade com portas decoradas e cabazes de Natal”