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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE INFIAS Publicação trimestral . Março 2010 . Número 1 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu Bullying em Contexto Escolar . BE - Desafio dos Livros Ciência na Escola . As Mulheres e a Primeira República Visitas de Estudo . Unidades de Intervenção Especializada Notícias das Nossas Escolas - Escolas Básicas e Jardins de Infância Orientação Vocacional e Profissional

Pau de Giz, nº1

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Infias

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Page 1: Pau de Giz, nº1

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE INFIASPublicação trimestral . Março 2010 . Número 1

UNIÃO EUROPEIAFundo Social Europeu

Bullying em Contexto Escolar . BE - Desafio dos Livros Ciência na Escola . As Mulheres e a Primeira República

Visitas de Estudo . Unidades de Intervenção Especializada Notícias das Nossas Escolas - Escolas Básicas e Jardins de Infância

OrientaçãoVocacional

e Profissional

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2 Março 2010

É sempre bom regressar, com mais um número do «Pau de Giz», e continuar a examinar páginas que descobrem a nos-sa escola. De forma humilde e grata quero dizer-vos que o número de Natal do nosso Jornal me deixou, e a todos os que o leram e ajudaram a construir, muito satisfeita pela qualida-de evidenciada! Uma nota de abertura para referir que considero o Jornal Escolar um dos pilares mais importantes de qualquer escola. Ele constitui um órgão de dinamização escolar, um espaço

de pedagogia lúdica, um registo do vibrar da escola onde a comunidade se revê. O pro-jecto «paudegiz» representa um espaço do pensar e do interagir da comunidade escolar, uma forma de evidenciar experiências e aprendizagens da escola para a comunidade e da comunidade para a escola. É através da prática do jornalismo escolar e destas rela-ções simbióticas que se consegue a promoção da escola. Como refere Perrenoud, (2002: 64), “pilotar não se limita a decidir, mesmo de for-ma concertada e negociada. Pilotar é orientar as práticas”. Temos de acreditar que a escola deve ser promotora de boas práticas, de práticas da mudança. Deve ser um es-paço de pilotagem e, nesse contexto, um lugar propiciador do saber, do conhecimento e indicador de novos destinos. A escola deve-se tornar um anfiteatro privilegiado onde a resistência abra caminho a que as identidades cresçam, onde a pluralidade permita a construção de uma escola de diálogo, de vivência e de convivência. O nosso «paudegiz» é pois um exemplo, de boas práticas, de práticas promotoras da mudança, que não ab-dica dos objectivos expressos no Projecto Educativo do Agrupamento Vertical de Esco-las de Infias. É, como refiro no meu Projecto de Intervenção, um veículo para envolver os alunos “ (…) em projectos nos quais eles se revejam, (…) e ao mesmo tempo abrir a escola à comunidade”. Com as contribuições de todos mostramos a vida do Agrupamento e que este possui

Escolas com Vida. São disso exemplo as actividades dos Reis, do Carnaval e “Serra-se a Velha”, que os mais pequenos organizaram, as actividades de Desporto Escolar, do Clube de Dança, do Clube das Sequóias, da acção: “Vamos limpar Portugal”, as visitas de estudo, a dinamização da Biblioteca Escolar, a ida ao teatro, o rastreio visual, cam-panhas de solidariedade, a visita à escola de três deputados no âmbito Parlamento dos Jovens, a inscrição da escola em vários projectos, da Associação de Estudantes , a reali-zação de testes intermédios para aferir saberes. Com estas actividades e em articulação pedagógica, de excelente mérito, a nossa comunidade educativa fez um trabalho que nos emocionou do princípio ao fim! Termino com uma palavra de estímulo e agradecimento para todos aqueles que torna-ram possível esta nova edição do nosso jornal e que, de uma forma digna e enriquecedo-ra, contribuíram para “dar mais nome” ao nosso Agrupamento. Acredito em todos vós, acredito que a vossa espontaneidade continuará a motivar todos os que têm trabalhado neste jornal, professores, alunos, pais e funcionários. Vamos continuar em acção, dado que é de tudo isto que se faz a vida da Escola. Uma palavra de apreço aos Pais e Asso-ciação de Pais por terem participado neste jornal. Queremos, também, nos próximos números, contagiar com contributos para este jornal, os nossos Auxiliares de Acção Educativa.

Em tempo de renovação desejo uma Feliz Páscoa para todos!

Professora Rosa Maria de Almeida Costa Carvalho( Directora do Agrupamento Vertical de Escolas de Infías)

Editorial

A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB 2 3/S de Infias pretende utilizar este es-paço para divulgar e chamar a atenção de todos os pais e encarregados de educação para a importância de uma Associação de Pais. Pretendemos que a mesma se torne cada vez mais forte, participativa e atenta para que todo o processo educativo decorra de um modo eficaz e adap-tado às exigências dos tempos que correm. Para que a acção desta associação tenha efeitos dese-jados na defesa da Escola, do Aluno e da Qualidade da Educação, apelamos a todos os Pais e Encarregados de Educação que participem, exponham as suas dúvidas, refiram preocupações, dêem opiniões e sugestões. Pre-tendemos que façam críticas construtivas, mas acima de tudo que participem e colaborem com a Associação de Pais. A Associação de Pais, com o modelo educativo vigen-te, considera ter responsabilidades acrescidas e parti-lhadas. Neste contexto, a participação deve ser exercida

FICHA TÉCNICA

Coordenação: Manuel AbreuColaboradores: Professores, Alunos, Auxiliares de Acção Educa-tiva e Encarregados de Educação.Revisão de textos: Ana Paula Soares e Paula CorreiaOrganização gráfica e informática: Nuno SantosPropriedade: Agrupamento Vertical de Escolas de InfíasTelefone: 253480320 Email: [email protected]: 1000 exemplaresDepósito legal: 303775/09

No passado dia 10 de Março, a Associação de Estudantes através de uma Assembleia-Geral de alunos aprovou o projecto de estatutos por maioria absoluta dos votos validamente expressos. Estiveram presentes nesta RGA o representante da Direcção, professor Manuel Abreu, e os nossos convidados, como observadores, Senhor Ricar-do Vieira, em representação do Conselho Municipal da Juventude de Vizela e da Câmara Municipal de Vizela, e a Animadora Socio-cultural, Drª Tânia Neto, do Conselho Local de Desenvolvimento Social e do Programa Vizela.com. Salientamos que, desde o início, o principal objectivo desta Associação de Estudantes era, de facto, proceder à sua formalização, para que deste modo, a mesma fique legalizada, e possa posteriormente candidatar-se a fundos de apoio ao associativismo juvenil. Desta forma, foi dado um importante passo pela nossa Associação de Estudantes. Uma iniciativa que muito nos orgulha e que ficará para sempre na historia da Escola Básica e Secundária de Infias. Resta-nos o envio da documentação para o Ministério de Educação para que este os remeta ao Ministério Público (para efeito de apre-ciação da legalidade) e os publique na 3ª Série do Diário da Repú-blica.

por todos, nas reuniões da associação e nos seus órgãos legais. A presente direcção da Associação de Pais e Encar-regados de Educação deste estabelecimento de ensino, pretendendo acompanhar todo o processo a que educa-ção dos nossos filhos está submetida, apresentou no dia 10 de Março novos estatutos. No sentido de tornar mais eficaz o seu papel, a Associação alertou, também, para o novo estatuto do aluno que está em discussão. Contamos convosco, quer através de contacto pesso-al, quer através do correio electrónico que iremos criar. No próximo número deste jornal continuaremos a divulgar a Associação e publicaremos os estatutos actu-alizados e aprovados. A VOSSA PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL.

A Direcção da Associação de Pais

ESPAÇO DA ASSOCIAÇÃO DE PAISUma Associação atenta e participativa!

Associação de Estudantes Aprova Estatutos

A Escola Básica e Secundária de Vi-zela - Infias inscreveu-se no programa Parlamento dos Jovens - Ensino Bá-sico, este ano subordinado ao tema “Educação Sexual”. Trata-se de uma iniciativa institucional da Assembleia da República, desenvolvida ao longo do ano lectivo com as Escolas de todo o país. Numa primeira fase, os alunos que trabalharam este programa organi-zaram-se em listas de 10 elementos e apresentaram um máximo de 3 me-didas sobre o tema “Educação Sexu-al”, isto é, a sua opinião sobre o que a Assembleia da República, o Governo, os órgãos locais (ou outras entidades) ou até os próprios jovens devem fazer para resolver uma questão, relaciona-da com o tema, que considerem im-portante (o seu “programa eleitoral”). Depois da fase da campanha eleitoral,

decorreu a eleição dos deputados para a Sessão Escolar, que se realizou no final do mês de Janeiro. As propostas das duas listas que elegeram deputa-dos foram discutidas nessa Sessão e o texto final incluiu 3 medidas – as mais votadas na Sessão. Foi assim definido o Projecto de Recomendação da Esco-la que irá ser defendido pelos deputa-dos (2 efectivos e 1 suplente) eleitos pela Escola para a Sessão Distrital. Antes da realização da Sessão Esco-lar, contámos com a presença na nos-sa Escola do Deputado Dr. Agostinho Lopes, que após uma esclarecedora apresentação sobre o que de mais re-levante diz respeito à Assembleia da República, participou num debate com os alunos das listas concorrentes, esclarecendo dúvidas e contribuindo sobremaneira para a preparação dos alunos – deputados para a realização

da Sessão Escolar. Após a Sessão Escolar e antes da Sessão Distrital, realizámos mais um debate, desta feita contando com a presença do ex-deputado, Dr. Victo-rino Costa e do ex-vice presidente da Assembleia da República, Dr. Lemos Damião, que deram uma preciosa ajuda no esclarecimento de novas dú-vidas e na preparação dos nossos de-putados para a realização da Sessão Distrital. Fica aqui o nosso agradecimento aos nossos palestrantes pelo facto de tão gentil e generosamente terem contri-buído com o seu saber, experiência e empatia, para o sucesso desta inicia-tiva. Na Sessão Nacional só participam cerca de 120 jovens que têm de repre-sentar todo o país. Vamos acreditar que um deles será de Infias.

Parlamento dos Jovens

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3 Março 2010

O programa Comenius é uma iniciativa da União Europeia des-tinada a promover o intercâmbio de alunos e professores, ideias e experiências escolares no espaço dos países da União e países em vias de adesão. Outro dos objec-tivos deste programa é fomentar os laços de união entre os povos, acabando com o preconceito e a intolerância, de forma a permitir a formação de jovens europeus mais conscientes da diversidade cultural do espaço que habitam, e também mais conhecedores das afinidades que unem os diferentes povos. No sentido de promover o inter-câmbio com outros países euro-peus através do programa Come-

nius, a Escola E. B 2,3/ S de Infias respondeu ao desafio lançado por uma escola de Aksaray, na Tur-quia. Nesta escola turca da Anató-lia Central, pretende-se desenvol-ver um projecto, em parceria com escolas da Europa, destinado a “ensinar” os valores da democra-cia aos alunos. Assim, o convite foi aceite por países/ parceiros em que a democracia é ainda uma no-vidade (Hungria, Polónia e Romé-nia) e outros em que a democracia é já um dado adquirido há décadas (Alemanha, Itália e Portugal). Com o desenrolar deste projecto pretende-se não só que os alunos e professores destes países se visi-tem mutuamente, como também se discutam e desenvolvam traba-

Infias candidata-se a Programa Comenius

Ao longo do segundo e tercei-ro períodos, estará a decorrer um intercâmbio de correspondência interescolar entre a Escola E. B. 2, 3/S de Vizela-Infias e o Institu-to Diocesano de Formação João Paulo II (IDF), de São Tomé e Príncipe. Este Instituto é uma escola de ensino oficial português, que in-tegra turmas do 5º ao 12º ano de escolaridade, na cidade de São Tomé. É um estabelecimento de ensino particular, sob tutela da Diocese de São Tomé e Príncipe, e foi criado em parceria com a Or-ganização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) portuguesa, de inspiração católi-ca, Leigos para o Desenvolvimen-to (LD). Participam neste projecto duas turmas do 8º ano (A e D) da nossa escola e uma turma do mesmo ano

do IDF. No entanto, foi solicitado à professora Miriam Marinho, voluntária-missionária dos LD, actualmente em missão em São Tomé e Príncipe, um esforço no sentido de alargar esta experiên-cia a um maior número de alunos, possivelmente do nono ano. Os objectivos deste intercâm-bio passam, entre outros, pela promoção da Língua Portuguesa e pela valorização da dimensão intercultural das sociedades con-temporâneas, especialmente com países que compartilham a nossa história (Países Africanos de Lín-gua Oficial Portuguesa), como o caso de São Tomé e Príncipe. Até ao momento os alunos da nossa escola já foram contacta-dos pelos seus congéneres de São Tomé e procuram dar resposta à sua solicitação.

Turma do 8º ano do IDF

São Tomé mais perto de nós

Se eu tivesse uma varinha de condão No passado dia 5 de Feve-reiro de 2010, tivemos um en-contro com o Padre Marcelo Oliveira. Apresentou-se como Missionário e explicou-nos a vida das crianças no Congo. Se pudesse mudar o mundo, usando uma varinha de condão de uma fada que há dias conhe-ci num texto no meu livro de Língua Portuguesa, o que po-deria eu fazer? Se tivesse uma varinha de condão… mudaria a mentali-dade das pessoas que abusam das crianças e criava mais con-dições para viverem! Criava uma Organização de Defesa e Protecção para as crianças do Congo. Fazia um feitiço com a va-rinha em que substituía a pa-lavra miséria pelas palavras “alegria” e “magia” e impedi-ria que os militares treinassem as crianças para a guerra e que, em vez de droga e armas, lhes dessem amor. Faria aparecer escolas para as crianças apren-derem e jardins para brinca-rem. Cada família teria uma casa para viver e os pais teriam um emprego com salário justo para poderem viver com digni-dade. Criava mais Instituições públi-cas de Saúde onde todos pudes-sem receber a assistência médi-ca necessária. Faria com que as crianças do Congo pudessem ser crianças no seu país.

Eduardo Daniel Lima Freitas nº5 , 5º F

lhos relacionados com os direitos humanos, a igualdade de oportu-nidades, a eleição democrática e o direito de votos nos diferentes países intervenientes. Dado que a língua de contacto é o inglês, to-dos os trabalhos serão bilingues: em inglês e na(s) língua(s) dos pa-íses onde estão a decorrer. Dado que também se pretende fomentar a aprendizagem de novas línguas, outro dos objectivos do projecto é a comunicação em línguas estran-geiras. Será uma óptima oportu-nidade para se praticar o inglês e até, quem sabe, iniciar-se noutras línguas como o alemão (falado em tantos países europeus) ou o romeno (língua que, afinal, é “pa-rente” do português).

Estes trabalhos serão desenvol-vidos por alunos entre os 12 e os 14 anos (a frequentar o 7º, 8º e 9º anos) e respectivos professores. O projecto terá início em Outubro de 2010 e final em Junho de 2012. Estando ainda o projecto em fase de aprovação (o resultado só será conhecido em Julho), só nos resta esperar que a nossa Esco-la seja uma das eleitas. Caso isso aconteça, será, sem dúvida, uma oportunidade única para alunos e professores viajarem e contac-tarem com outras culturas e rea-lidades.

Professora Helena Salazar

Na semana de 1 a 5 de Março decorreu no nosso Agrupamento uma Campanha de Solidariedade em favor dos madeirenses vítimas do temporal do dia 20 de Fevereiro. A Campanha foi organizada, a pedido da Directora do Agru-pamento, por dois professores: o Prof. Domingos Fernandes e a Prof.ª Fátima Costa, aos quais se associou um grupo de alunos do 12.º A. Esta iniciativa tinha como objectivo angariar dinheiro e/ou

vários artigos, tais como, roupas, lençóis, toalhas, produtos de hi-giene, bens alimentares que não se deteriorassem (ex: conservas, cereais, leite, massa, arroz, fari-nha, óleo, azeite), entre outros. O entusiasmo em ajudar o povo madeirense foi evidente e toda a “equipa” desenvolveu o máximo de esforços no sentido de prepa-rar a campanha, no mais curto espaço de tempo possível. Relativamente aos resultados

obtidos com esta campanha, con-tabilizamos cerca de 30Kg de bens alimentares, 50Kg de roupa e cal-çado, alguns produtos de higiene e ainda 170€. É de louvar a forte cooperação da EB1/JI de S. Paio que apostou em recolher vários produtos para bebés e crianças, tendo também contribuído com a maior parte do total de dinheiro angariado. Apesar de ser uma ínfima con-tribuição perante a necessidade

dos nossos irmãos madeirenses, pouco a pouco podemos fazer a diferença. Por isso, desde já agra-decemos em nome de todos os que conseguirmos apoiar. Bem hajam!

Domingos Fernandes e Fátima Costa (Professores responsáveis

pela Campanha: “Ajudar a Madeira”

Campanha: “Ajudar a Madeira”

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4 Março 2010

Entende-se por Bullying toda a forma de violência ou agressão física, verbal e psicológica que é exercida, de forma continuada, individualmente ou em grupo, sobre determinado aluno em contexto escolar. Os seus efeitos manifestam-se no absentismo, na quebra de rendimento e até no abandono escolar. O Bullying em contexto escolar é um fenómeno que se relaciona com a perda de valores, com o individualismo, com os danos nas relações interpessoais, com os problemas familiares e a pou-ca convivência dos jovens com a família, uma vez que os pais pas-sam o dia fora e os filhos ficam entregues a si mesmos. Sendo um problema real, a procura da génese do Bullying, em contexto escolar, varia de situação para si-tuação, da especificidade de cada caso. Contudo, independente-mente das causa, a escola tem que encontrar estratégias que lhe permitam lidar com a ques-tão e proteger os jovens vítimas de bullying mas tem, também, de promover formas de ajudar a alterar os comportamentos dos agressores. A escola, enquanto “micro-cosmo social” é o reflexo desta sociedade conturbada em que se relegam para segundo plano va-

lores fundamentais e princípios de solidariedade. A escola, onde tudo acontece é, sem dúvida, um espaço de grande diversidade e diferenças de personalidades onde é natural que surjam di-vergências das mais diversas espécies, daí que seja muito im-portante uma boa gestão dos problemas e dos conflitos. Entendemos que, relativa-mente à escola, a responsabili-dade deve ser partilhada pelas diferentes estruturas, pelo órgão da direcção, pelos serviços de Orientação e Psicologia, pelos professores, auxiliares, pais e alunos. A escola, não podendo ser desresponsabilizada, não é a responsável por tudo. Estamos conscientes que o Bullying em contexto escolar é um fenómeno complexo e multicausal, daí que consideremos importante que todas as situações sentidas a este nível, por professores, alunos, pais, e auxiliares educativos, nos sejam comunicadas para que possamos agir sobre elas. O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, que o agrupamento possui, é um recurso a ser utili-zado e que deve ser rentabiliza-do. Estamos à vossa espera!!!

A Direcção

O Bullyingem contexto escolar

No outro dia, vimos nas notí-cias um menino da nossa idade, era vítima de bullying e atirou-se às águas do rio Tua, ainda não apareceu… O bullying é um problema gra-ve que acontece todos os dias, um pouco por todo o mundo, em qualquer escola e pode levar a ví-tima à depressão, perda da auto-estima, ou mesmo ao suicídio. A vítima geralmente apresenta uma determinada característi-ca que a torna um alvo fácil, por exemplo ser mais gorda/magra, gaguejar, usar óculos, ter pouca destreza manual, ser mau joga-dor de futebol… Os pais e professores têm a responsabilidade de estar aten-tos a alguns sinais como: medo à escola; baixo rendimento escolar; desrespeito pelos professores;

elevado número de faltas; porte de armas; depressão; baixa auto-estima; ansiedade; sensibilidade a determinadas brincadeiras; tristeza e irritação; medo de ex-pressar emoções; problemas de relacionamento; abuso de drogas e álcool; automutilação e mesmo suicídio. As escolas e os pais devem es-tar atentos para detectar casos de bullying. Se és vítima ou testemunha denuncia, se és agressor PÁRA, põe-te no lugar da vítima, e lá diz o velho ditado “não faças aos outros o que não gostarias que te fizessem a ti”.

Trabalho elaborado em Formação Cívica por:

Beatriz, José Pedro, João, Vítor e Luís Miguel, do 5ºD.

Bullying

Bullying é o conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetiti-vas, adoptadas por um ou mais alu-nos contra outro ou outros, causan-do dor, angústia e sofrimento. As causas do BULLYING podem estar nos modelos educativos a que são expostas as crianças. As causas ou factores que o provocam podem ser pessoais, familiares e escola-res. Deve-se à carência afectiva, à ausência de limites e ao modo de afirmação de poder e de autoridade dos pais sobre os filhos, por meio de maus tratos físicos e explosões emocionais violentas. Ao nível pessoal, o agressor sen-te-se superior, insulta, intimida, ridiculariza, faz acusações injus-tas, inferniza a vida da vítima ou vítimas levando-as à exclusão, além de causar danos físicos, psíquicos e materiais. O agressor pode agir so-zinho ou em grupo. Ao nível familiar, a origem da violência pode estar na ausência de

um pai ou na presença de um pai violento. Esta situação pode gerar um comportamento agressivo nas crianças e levá-las à violência quan-do adolescentes. As desavenças matrimoniais, a situação socioeco-nómica, a falta de valores/regras familiares podem gerar condutas agressivas. Quando as crianças são castigadas com violência ou intimi-dadas, aprendem a resolver os pro-blemas e as suas dificuldades com violência. Os comportamentos BULLYING entre alunos representam tipos de papéis sociais desempenhados pe-los seus protagonistas:- Vítima Típica: aquele que serve de bode expiatório para um grupo;- Vítima Provocadora: aquele que provoca determinadas reacções contra as quais não possui habilida-des para lidar;- Vítima Agressora: aquele que re-produz os maus tratos sofridos;- Agressor: aquele que vitimiza os mais fracos;- Espectador: aquele que presencia os maus tratos, porém não o sofre directamente nem o pratica, no

entanto expõe-se e reage incons-cientemente à sua estimulação psi-cossocial. As consequências para as vítimas são graves e abrangentes, promo-vendo no âmbito escolar o desinte-resse pela escola, o deficit de aten-ção/concentração e aprendizagem, a queda do rendimento escolar e o absentismo escolar. No âmbito da saúde física e emocional, a baixa auto-estima, stress, transtornos psicológicos, depressão e suicídio. Esta forma de violência é difícil de identificar por parte da família, amigos e escola, uma vez que a ví-tima teme denunciar os agressores, por medo de sofrer represálias e por vergonha de admitir que está a sofrer humilhações na escola. A apresentação de queixa seria vista como uma confissão de fraqueza, de impotência de defesa. Os agres-sores servem-se da lei do silêncio e do terror que impõe às suas vítimas, bem como do receio dos espectado-res, que temem transformarem-se na próxima vítima.

Psicóloga: Fernanda Freitas

Tecnicamente falando

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5 Março 2010

A implementação deste pro-jecto, que aposta num sistema de tutorias entre alunos de diferentes idades e cursos, surge da percep-ção de que nos últimos tempos tem crescido o número de alunos com dificuldades de integração a novos espaços/ambientes esco-lares. Ensinar a Ser e Ensinar a Aprender com o apoio efectivo/afectivo entre iguais é um dos fun-damentos deste projecto. O projecto pretende ser uma ferramenta para promover uma relação de proximidade e de inte-

racção entre os alunos e favorecer uma educação inclusiva. Sabendo que a mensagem transmitida pe-los pares é compreendida e assi-milada facilmente e de forma mais rápida, o “Projecto Tutoria Entre Iguais” baseia-se no facto de cada aluno do 1º ano, do ensino básico, ter como padrinho um aluno do 4º ano e cada aluno do 5º ano, do 2º ciclo, ter como padrinho um aluno do ensino secundário. Este, como “protector” acompanha o seu afi-lhado e ajuda-o ao longo do ano. Os recentes acontecimentos de

Bullying sublinham a importân-cia que a Direcção da escola viu na implementação deste projecto. Recorde-se que na sua génese es-teve o papel essencialmente pre-ventivo, a resolução de situações de conflito e indisciplina, bem como a integração dos alunos do 1º ano e do 5º ano na “nova esco-la”, prestando-lhes assistência de forma sistemática, célere, eficaz e imediata. A relação de Tutor-Tutorando deverá contribuir para o aluno/afilhado conter a ansiedade, ga-

“Ter um padrinho é fixe”nhar confiança, serenidade e se-gurança, já que implica que o pa-drinho (tutor) assuma um papel de exemplaridade (evitando com-portamentos conflituosos, faltas escolares, …) e, em caso de neces-sidade, encaminhe o afilhado para estruturas de apoio (Director de Turma, Gabinete de Apoio ao alu-no, Direcção). Tendo em conta os princípios deste projecto e a sua implementa-ção, no início do ano lectivo, con-siderámos oportuno, neste mo-mento, efectuar a sua avaliação no

sentido de tomarmos consciência da necessidade da continuidade, ou não, do mesmo. Neste senti-do implementamos um inquérito ao público-alvo do projecto. Dos resultados deste inquérito salien-tamos que mais de 2/3 dos alunos considera o projecto pertinente e que, frequentemente, afilhados e padrinhos se procuram mutu-amente (ver gráficos e dados por escola).

A Direcção

Projecto tutoria entre iguais

A opinião dos afilhados: A opinião dos padrinhos:

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6 Março 2010

Visita de estudo ao Museu Nacional de História Natural da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

No dia 30 de Janeiro de 2010, a turma A do 11º ano deslocou-se a Lisboa para uma visita ao Mu-seu Nacional de História Natural (MNHN) da Faculdade de Ciên-cias da Universidade de Lisboa. Esta visita foi organizada pelo Professor de Biologia e Geolo-gia, Domingos Fernandes, e teve como professores acompanhan-tes as Professoras Gorette Afonso e Neuza Barbosa. Esta iniciativa surgiu no seguimento de uma conversa entre alunos e docente sobre conhecer melhor as etapas da história da Terra e da evolução da vida no nosso planeta e graças à publicidade televisiva sobre uma exposição temporária no referido museu da capital centrada naque-la temática. A mascote deste museu é um Anomalocaris, um proto-artrópo-de marinho da Era Paleozóica que se pensa ter sido carnívoro, com cerca de 1 metro de comprimen-to e dois apêndices bucais longos e articulados que prenderiam as presas. Começou-se a visita pela expo-sição “A Aventura da Terra - Um planeta em evolução” guiados pela paleontóloga Rita Baptista ao longo duma sala com um friso cronológico de 50 metros de com-primento, onde se representam as etapas mais importantes da evolu-ção da Terra e da vida no planeta. Este friso representa a Escala do Tempo Geológico, desde a forma-ção da Terra até ao aparecimento do Homo sapiens sapiens, sendo que cada metro de friso corres-ponde a cerca de 100 milhões de anos. Paralelamente ao friso estão representadas em maquetas as principais evoluções do planeta e

as alterações da sua superfície, é-nos também apresentada a forma-ção dos oceanos, do super conti-nente terrestre e das suas divisões. Entre as representações dos glo-bos encontram-se a explicação da passagem da unicelularidade para a pluricelularidade através do Mo-delo Endossimbiótico. De seguida, visitou-se a cha-mada Sala da Baleia onde há uma espantosa maqueta em tamanho natural de uma baleia-de-bossa (Megaptera novaeangliae) sus-pensa do tecto e vários seres vivos conservados em formol e outros embalsamados. Nessa sala estão também representados esqueletos do género Australopithecus e do género Homo. A visita continuou pela exposi-ção “Allosaurus: um dinossáurio, dois continentes”, onde se podem observar pegadas, ovos fossili-zados, garras e dentes, e réplicas deste e de outras espécies de di-nossáurios. Na sala seguinte, pas-samos por uma representação de

escavação, recolha e estudo dos fósseis. Na continuação do per-curso existem painéis informati-vos com fotografias e ilustrações científicas. Observam-se dezas-seis réplicas de esqueletos ou crâ-nios de outras tantas espécies de dinossáurio. A visita terminou com a Sala dos Minerais, onde estão expostos várias amostras de diversos mine-rais e gemas. Por fim, para retemperar forças e ânimos, que o dia já ía longo, o grupo visitou um dos ex-libris da nossa capital, os Pastéis de Belém, ficando preparados para enfren-tar a longa viagem de regresso a Vizela. Esta viagem foi possível graças à cedência gratuita de um auto-carro por parte da Câmara Muni-cipal de Vizela, pelo que a turma, professores responsáveis pela vi-sita e Direcção do Agrupamento agradecem.

A Turma 11º A

No início do segundo período foi lançada uma proposta à turma do 5ºF da escola de Infias para que os alunos fizessem um trabalho sobre os grandes compositores clássicos. Os nomes propostos foram: Bach, Mozart, Beethoven, Handell e Haydn. Este trabalho foi feito na disci-plina de Área de Projecto pelos professores Sandra Monteiro e Tiago Costa . Depois de cada alu-no ter escolhido o compositor que mais gostava, pôs mãos-à-obra. Fizeram um intenso trabalho de pesquisa onde abordaram a vida e obra de cada compositor.

A pesquisa consistiu em ouvir as músicas, retirar imagens e ler na Internet e em livros tudo o que ha-via sobre os compositores. Descobriram assim como vi-veram, como era a sua família e a razão pela qual decidiram entrar no mundo da música e quais os problemas que daí resultaram. A turma do 5ºF mostrou muito interesse, empenho e prazer em tudo o que fizeram. Entre todos os trabalhos realiza-dos um deles foi apresentado de uma forma original, através de uma peça de teatro onde partici-param as alunas: Margarida Tor-res, Mariana Costa, Marta Costa e

Ana Abreu. No entanto, cada uma destas alunas apresentou o seu trabalho individual, em suporte de papel tendo alguns sido encadernados. Os trabalhos realizados pelos alunos do 5ºF estão expostos na Academia de Música Vizelense, que fica em frente ao quartel dos Bombeiros Voluntários de Vizela, no antigo edifício do Centro de Saúde. Todos os interessados poderão ver e apreciar os trabalhos.

Eduardo Daniel Lima Freitas nº5 , 5ºF

Grandes Compositores ClássicosPesquisa sobre a sua vida e obra

No passado dia 12 de Feverei-ro, o Clube de Dança desta escola participou na actividade de Carna-val desenvolvida pela Associação de Estudantes em parceria com o Clube “Abrir Horizontes”. As coreografias apresentadas tiveram como base o programa estipulado para este ano lectivo. Quatro pares, devidamente vesti-dos, apresentaram a coreografia do Chá-Chá-Chá, praticamente no início da festa. No final da ac-tividade, boa parte dos alunos do Clube, apresentaram uma core-ografia de Kuduro – que é uma dança africana muito em voga nas nossas discotecas e bares e que significa “Dança da Família”. Na preparação desta apresenta-ção foi de relevante importância o empenho e, contagiante, a moti-

vação de todos os alunos do Clube de Dança, assim como o apoio que tem sido manifestado pela Comu-nidade Educativa, pelos pais e encarregados de educação. Bem-haja a todos! De realçar ainda que este Clube está a preparar outras activida-des, nomeadamente a celebração do Dia Mundial da Dança (29 de Abril). Esta celebração será feita ao longo do dia e em parceria com a Biblioteca Escolar, onde decor-rerá uma exposição alusiva ao tema e onde serão apresentados contos ilustrados por uma dança. Além disso, quem por lá passar, poderá ter uma surpresa.

A Professora Responsável pelo Clube de Danças de Salão

Paula Cristina Ferreira

Clube de Danças de Salão

Os problemas visuais podem ser causa de insucesso escolar e acarretar outros transtornos para a vida diária das crianças e jovens que deles padecem. O seu diagnóstico precoce é, assim, de extrema importância, até porque permite o tratamento atempado dessas mazelas, prevenindo o seu agravamento. Consciente dessa problemática, o Agrupamento celebrou um pro-tocolo com a empresa “A minha óptica - Vizela” que, entre outras vantagens para a comunidade educativa, permitirá realizar pe-riodicamente acções de rastreio à sua população estudantil. A pri-meira acção do género realizou-se na semana de 01 a 05 de Março e teve como destinatários os alunos dos 2º e 3º ciclos, registando-se uma elevada adesão à mesma. Os

problemas detectados serão ago-ra comunicados aos interessados para que possam ser alvo do de-vido tratamento. Entretanto, es-tão já a ser pensadas iniciativas semelhantes para as restantes escolas do Agrupamento cuja ca-lendarização está dependente da disponibilidade da empresa em questão.

Rastreio visual

“Rastreio: Acção de Prevenção Visual”

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7 Março 2010

EB23/S de Infias passa à 2ª fase do Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola”

Criado em 2002 com o objec-tivo de estimular o interesse dos alunos pelas ciências, o Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola” resulta de um Protoco-lo entre a Fundação Ilídio Pinho, o Ministério da Educação e o Banco Espírito Santo. A edição do “Ciência na Esco-la”, deste ano, elege as “Artes da Física”, como área a concurso. Nesta 8ª edição, a nossa escola, ao concorrer ao 4º escalão com um projecto que envolve alunos do ensino secundário, passou a 1ª fase do concurso e desta feita arrecadou um Prémio de Partici-pação, no valor de 500 euros, que se destina ao desenvolvimento do mesmo. Trata-se da criação e realização de uma escultura cinética que re-leva fenómenos da Física gerado-res de observações e de explora-ção por parte dos nossos alunos. Numa primeira fase será realiza-da uma maqueta do projecto, pe-los alunos, numa escala reduzida e utilizando diversos materiais (madeira, plásticos, metal, etc). Serão também construídos numa escala reduzida os mecanismos necessários para o entendimento do funcionamento dos diversos componentes que farão parte do projecto final. O projecto “Árvore dos Sonhos

e do Saber” terá carácter interdis-ciplinar. Em termos de objectivos, com a realização deste projecto, os alunos irão pôr em prática os conhecimentos adquiridos na dis-ciplina de Física, nomeadamente a mecânica, cinemática e acústi-ca. Relativamente à Geografia, a orientação e localização. Nas Ex-pressões Artísticas, a criatividade, a estética e as técnicas de execu-ção da obra. Também, o aprofun-damento nos conhecimentos das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação, na preparação, desenvolvimento e apresentação do projecto em formato digital. A envolvência directa, na con-

cretização do projecto, de profes-sores e alunos terá uma dinâmica de equipa com a realização de reu-niões periódicas de avaliação dos estados de desenvolvimento do mesmo. Para além da relevância pedagógica, pretende-se com este projecto abrir a escola à comuni-dade local e promover a participa-ção da comunidade educativa. Da mesma forma pretende-se com o mesmo, incutir o gosto pela esco-la de forma a reduzir o abandono escolar e aumentar o sucesso edu-cativo. Será também um resultado a esperar a valorização do espírito de pesquisa e investigação.

Um esboço da “Árvore dos Sonhos e do Saber”

A turma do Curso de Educa-ção e Formação de Pastelaria e Panificação da Escola participou na 4ª Feira do Açúcar de Vizela “O Bolinhol Convida!”, que de-correu nos dias 26, 27 e 28 de Março. Neste certame dedicado ao açúcar, os alunos, orientados pelos formadores de Pastelaria Adélio Fonseca e Paulo Oliveira, elaboraram várias iguarias com que brindaram os visitantes. De entre elas, os jesuítas, charutos de ovos-moles, pastéis de Vizela e uma montagem em diferen-tes peças de um bolo coberto de maçapão a recriar a bandeira do concelho de Vizela. Esta participação dos alunos do primeiro ano visa não só a di-vulgação do curso de educação e formação disponibilizado pela escola, como também a demons-

tração dos vários processos de preparação de receitas compostas por açúcar e os métodos aplicados na indústria transformadora na confecção de receitas com açú-car. Pretende-se também dar a conhecer à população os métodos de armazenamento e conservação do açúcar e a sua utilidade, bem como desenvolver conhecimentos na industria da pastelaria e pani-

ficação, desde equipamentos, matérias-primas, prevenção e segurança alimentar, vestuário profissional e novas tecnologias aplicadas na inovação da indús-tria transformadora e equipa-mentos.

Domingos FernandesDirector de Curso CEF 01 A –

Pastelaria e Panificação

“O BOLINHOL CONVIDA”

O concurso de presépios para embelezamento das “Rotundas de Natal”, promovido pela Câ-mara Municipal de Vizela, cons-tituiu uma oportunidade para os nossos alunos e professores se envolverem no embelezamento da nossa cidade na época nata-lícia. Com entusiasmo, criativi-dade, originalidade e espírito de grupo a nossa comunidade edu-cativa viveu de forma diferente o período que antecedeu o Natal. A Rotunda das Teixugueiras, embelezada com trabalhos feitos pelos alunos da Escola EB23/S de Infias, venceu o primeiro lu-gar do concurso e em terceiro lu-gar ficou a Rotunda da GNR, da autoria da Escola EB1/JI Torre, Tagilde, do nosso Agrupamento. Estes prémios representam o reconhecimento público do tra-balho realizado pelos alunos e professores mas, mais importan-te que os prémios alcançados , foi o elevado grau de motivação e a dinâmica que esta iniciativa im-primiu nas escolas, envolvendo professores, pais e alunos num projecto com o qual se identifica-ram. O importante para todos foi acompanhar o processo e vê-lo

ganhar forma num produto final que resultou no embelezamento das rotundas da sua cidade. A construção de presépios, pelas escolas do nosso agrupa-mento, privilegiou a utilização de materiais reutilizáveis. O 1º prémio foi conquistado com um trabalho feito em fita adesiva transparente e com aproveita-mento de plásticos, inspirado no trabalho do artista americano Mark Jenkins, conhecido pela arte urbana que cria e que coloca nos mais variados espaços pú-blicos. Mas, realçamos que nos orgulhamos de todos os outros trabalhos apresentados a con-curso!!! Salientamos que o sucesso da iniciativa, do Pelouro de Turismo da Câmara Municipal, se deve ao excelente e notório trabalho dos professores dos nossos Jardins de Infância, das Escolas do Pri-meiro Ciclo e da EB23/S de In-fias, que desde a primeira hora se envolveram nos seus projectos e os agarraram com todo o seu empenho, conseguindo passar a mensagem e incutir motivação aos alunos e encarregados de educação.

Presépios do Agrupamento EB23/S de Infias conquistam 1º e 3º prémios

J -Olá, boa tarde! Eu chamo-me Beatriz e sou uma jornalista do século XXI. Sua Majestade, será que me concederia a honra de lhe colocar algumas questões?

R - Claro que sim.

J - Por que motivo ficou conheci-do na História pelo cognome de «conquistador»?R - Conquistei muitas e muitas ter-ras...Santarém, Leiria, Lisboa…

J - Como se chamavam os seus pais?

R - Meu pai chamava-se D. Hen-rique de Borgonha e minha mãe chamava-se D. Teresa de Aragão.

J - Em que ano nasceu?

R: Não se sabe ao certo, mas pro-vavelmente nasci nos primeiros meses de 1109.

J - Em que ano faleceu o seu pai?

R: O meu pai faleceu no ano de 1112.

J - Quando o seu pai faleceu, quem ficou a governar o Condado Portu-calense?

R: A minha mãe, D. Teresa.

J - O que é que o levou a lutar con-

tra sua mãe?

R: Antes de lutar contra a minha mãe, soube que ela mantinha uma ligação amorosa com um conde galego chamado Fernão Peres de Trava. Por isso, lutei contra minha mãe para concretizar o sonho do meu pai, que era que o condado fosse independente.

J - Qual o ano e o nome da batalha em que lutou contra a sua mãe?R: Foi na famosa batalha de S. Mamede que lutei contra minha mãe, no ano de 1128.

J - Em que ano foi assinado o Tra-tado de Zamora?

R: O Tratado de Zamora foi as-sinado no ano de 1143.

J - Em que ano foi publicada a Bula Manifestis Probatum?

R: No ano de 1179, depois de uma demorada e difícil negociação. O papa Alexandre III reconheceu Portugal como reino Independen-te.

J – Muito obrigada pela sua aten-ção e generosidade.

R: Volte sempre e viaje comigo no tempo…

Beatriz Oliveira, Nº 4, 5º D

Entrevista a D.Afonso Henriques

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8 Março 2010

VISITA DE ESTUDO A SERRALVES

Aulas no parque e aulas no museu Os alunos do 5º ano realiza-ram a segunda visita de estudo à Fundação de Serralves nos dias 11 e 18 de Fevereiro, para terem as Aulas no Parque e no Museu. Chegados lá, foram divididos em dois grupos: um foi para o Museu de Arte Contemporâ-nea e o outro para a Quinta de Serralves. Após as apresentações, os alunos que estavam no museu, orientados por Sónia Borges, começaram por ver um Po-werPoint sobre fotografia e ci-nema onde estavam algumas obras de arte. Viram alguns flip books e cada aluno construiu um. De seguida, observaram alguns zootrópios e um filme de sequência. E, para finalizar, visitaram a exposição sobre fo-tografia ouvindo com entusias-mo as explicações dadas pela Sónia.

Os alunos que se encontra-vam na quinta, a ter a aula com o engenheiro Fernando, co-meçaram por observar o feto e a sua constituição. A seguir, enquanto caminhavam pela quinta, observaram e estuda-ram várias espécies: a cerejei-ra, o marmeleiro, o pinheiro-manso, a laranjeira, o plátano,

o loureiro, o eucalipto, o aze-vinho e o sobreiro. Passearam pelo labirinto e observaram o busto e a roseira. Depois vi-ram a casa de Delfim Ferreira, conde de Vizela, e observaram em pormenor a camélia (flor da japoneira). Circularam pelo jardim que se situa em frente à casa e constataram que ele

apresenta simetria de reflexão. Passaram pelo lago romântico e regressaram à sala onde cada aluno semeou um pinheiro da espécie Pinus pinaster. Chegada a hora de almoço, os alunos e professores reuniram-se num dos espaços da quinta onde se deliciaram com os pe-tiscos que levavam. A partilha

Sabemos hoje, graças aos avan-ços das neurociências - um ramo da actividade científica que tenta desvendar alguns dos segredos do funcionamento do cérebro humano – que a aprendizagem de um instrumento musical (por exemplo, uma flauta de bisel) faz desenvolver ligações no interior do nosso cérebro que correspon-dem ao aparecimento daquilo que o neurocientista e prémio Nobel norte-americano Gerard Edelman chama de “novo mapa mental”. Quer isto dizer que os alunos (crianças ou adultos) que não aprendem a tocar um instru-mento estão, de algum modo, a impedir que o seu cérebro desen-volva determinadas ligações. Não queremos com isto dizer que a música seja a única via possível para desenvolver as tais ligações, mas será bom aproveitarmos as oportunidades que a escola nos oferece para aprendermos a tocar um instrumento, mesmo que seja a tão “badalada” flauta de bisel! A simples articulação entre so-pro, movimento de dedos e leitura das notas é um exercício delicado que, com certeza, estimula grande parte das áreas do nosso cérebro. Sabemos isto porque, hoje, graças a técnicas avançadas que permi-tem literalmente “espreitar” para dentro do cérebro, parece estar

Algumas Considerações Sobre Música e Educação Musical

finalmente provado que a activi-dade musical é uma das activida-des humanas que mais mobiliza os dois hemisférios (esquerdo e direito) que constituem o nosso cérebro. Mas a música é muito mais do que isso! É uma actividade nor-malmente colectiva, o que implica uma grande disciplina e um gran-de espírito de colaboração. Pode ser também, por exemplo, um ex-celente meio de percebermos as principais transformações por que passa o nosso mundo, e até de an-tecipá-las. Os artistas têm normal-mente o poder de se anteciparem ao tempo, daí aquela expressão corrente que caracteriza um deter-minado músico, que se diz estar

“à frente do seu tempo”. Quando hoje abrimos a secção de crítica musical de um qualquer jornal é vulgar encontrarmos referências a tal músico que funde o “jazz” e o “flamenco”. Mais à frente, pode-mos encontrar nova alusão a outro músico que procura reconciliar a “música popular” com a “música erudita”. É ainda provável que haja uma referência a outro que mistura os sons do “ocidente” e do “oriente”. Esta tendência geral do nosso tempo – o fenómeno do “cross-over” ou do “hibridismo” – acompanha a lógica da globa-lização e apresenta-nos demasia-das vezes produtos de qualidade muito duvidosa. Mas a mistura de géneros/estilos pode ser explosiva (implosiva?) e anunciar futuros desenvolvimentos em outras áreas da cultura ou até da ciência. Afinal o que é a tão falada “interdisci-plinaridade” senão a tentativa de articular áreas do conhecimento tradicionalmente afastadas? E ha-verá outra via possível para che-gar ao conhecimento verdadeiro e integral? Novas áreas do saber como a “neurociência cultural” são áreas híbridas por excelência, que procuram descobrir como o cérebro interage com o meio que o rodeia – como o influencia e é por ele influenciado. E que dizer da recente investigação em torno

das ligações entre Razão e Emo-ção, dimensões do ser humano até aqui consideradas, por muitos, como incompatíveis? Mas como começou esta ten-dência para o “hibridismo”? Quem foram os pioneiros, incom-preendidos e vilipendiados no seu próprio tempo, mas que a passa-gem dos anos veio afinal mostrar que a ele se tinham antecipado? Desde J. S. Bach abundam os exemplos de músicos que só al-cançaram verdadeiro reconheci-mento com a passagem, por vezes, de séculos sobre a sua morte... Pode dizer-se que , na músi-ca do século XX, os primeiros exemplos de êxitos notáveis no diálogo entre os universos da “música popular” ou simplesmen-te “pop” e da “música erudita” ou “clássica” vieram de músicos pro-venientes do hemisfério sul, o que é, só por si, intrigante. Começan-do no brasileiro de ascendência portuguesa, espanhola e indígena Heitor Villa Lobos (1887-1959, na foto), passando pelo italo-argentino Astor Piazzolla (1921-1992) e acabando no anglo-parsi Farrokh Bulsara (conhecido como Freddie Mercury, 1946-1991) há já uma linhagem de músicos que foram capazes (e independente-mente de gostos pessoais ou juí-zos extra-musicais) de conciliar o

aparentemente inconciliável. Podem encontrar-se tentativas frutíferas de diálogos do mesmo género em músicos do hemis-fério Norte como o russo Igor Stravinsky, o americano Leonard Bernstein ou mais recentemente o britânico Elvis Costello. No en-tanto, há claras diferenças entre o primeiro “trio” e este último, que só se podem explicar em termos culturais...não será indiferente um músico ter vivido a infância na Índia ou nos E.U.A, pertencer a determinada etnia ou usar um sistema de escrita diferente do al-fabeto... Pode dizer-se que, da vasta pro-dução daqueles músicos, apenas algumas peças conseguem esse êxito notável de encontrarem os interfaces certos entre mundos tão distantes, mas são elas que nos podem convencer da força da “miscigenação” (que é também a união dos contrários, a capacida-de de relacionar o aparentemente irrelacionável) – afinal uma ca-racterística que os portugueses, ao longo da sua história, e apesar dos inúmeros episódios menos dignificantes, tão bem souberam fomentar...

Professor Rui Luís CostaMarço 2010

esteve presente, assim como muita brincadeira. De tarde, o grupo que já tinha assistido às Aulas no Museu frequentou as Aulas no Parque e vice-versa.

Infias, 1 de Março de 2010A turma 5.º A

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9 Março 2010

Terrário e Aquário na Escola No passado dia 25 de Janeiro, a turma A do 11º ano iniciou a ela-boração dos projectos “O Terrá-rio” e “O Aquário”. Estes pro-jectos inserem-se no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia relativamente ao estudo da Siste-mática e Taxonomia. O primeiro turno ficou encar-regue de montar o aquário, tendo iniciado a preparação pela limpe-za do equipamento. Os alunos fi-zeram uma aprofundada pesquisa acerca dos cuidados a ter na ma-nutenção de um aquário de peixes ornamentais de águas tropicais. Numa primeira etapa as areias foram lavadas e crivadas para que se pudesse encher o aquário com água. Ainda nesta fase, acondicio-nou-se a água de forma a contro-lar o pH e poder receber os peixes. Posteriormente, foram recolhidas rochas das margens do rio Vizela e adquiridas plantas aquáticas para a decoração e oxigenação do aquá-rio. A espécie de peixes introduzi-da, guppys (Poecilia reticulata), está representada por duas fêmeas e um macho adultos e dois juvenis cujo sexo ainda não se pode de-terminar. Curiosamente, uma das fêmeas deu à luz dois alevins que se encontram de momento prote-gidos numa maternidade dentro do aquário. Isto acontece porque a espécie é vivípara e pratica cani-balismo com os alevins. Os alunos alimentam os peixes diariamente, controlando também o pH (que

deve rondar o valor de 7 e tem-peratura da água (cerca de 24ºC) uma vez por semana. A cada duas semanas, renova-se cerca de 20% da água do aquário. O projecto “O Terrário” ficou ao cuidado do segundo turno desta turma e foi iniciado com uma aula de campo nos terrenos próximos da escola, no dia 1 de Fevereiro, durante a qual foi feita a reco-lha de elementos para compor o terrário, nomeadamente, solo, pequenas rochas, galhos caídos, plantas vasculares do estrato her-báceo e musgos, caracóis, lesmas, aranhas (como por exemplo a Uroctea durandi), um ratinho do

campo (Mus musculos) morto, um macho e uma fêmea de tritões marmoreados (Triturus marmo-ratus), uma lagartixa-de-bocage (Podarcis bocagei), uma lagartixa-ibérica (Podarcis hispanica), mos-cas e mosquitos de diversas espé-cies. Colheram-se ainda bolotas, que entretanto já germinaram, e um pequeno carvalho (Género Quercus) com cerca de quinze centímetros de altura. Actualmen-te, esta pequena árvore já tem fo-lhas novas em desenvolvimento, o que indica um bom enraizamento. O ratinho que foi colhido morto enterrou-se no terrário, de modo a constituir uma fonte de matéria

orgânica para seres detritívoros e/ou decompositores, como as mi-nhocas e artrópodes, como os bi-chos-de-conta (Ordem Isopoda), as centopeias (Classe Chilopoda) e os milípedes (Classe Diplopoda), encontrados no decorrer da aula de campo. “O Terrário” é um projecto contí-nuo na medida em que as dimen-sões reduzidas do terrário não permitem que o ecossistema seja auto-suficiente, sendo, por isso, necessário efectuar a manutenção introduzindo novos espécimes, sobretudo produtores, para ga-rantir a sobrevivência dos consu-midores primários. A alimentação

do tritões é garantida fornecendo--lhes fragmentos de minhocas frescos cerca de duas a três vezes por semana, muito embora haja bastantes insectos a viver no inte-rior do terrário. No final deste ano lectivo os ani-mais mantidos em cativeiro neste projecto serão devolvidos ao seu habitat natural, no local exacto da sua captura. De igual modo, os musgos serão colocados em mu-ros, e as bolotas germinadas serão plantadas na escola, no espaço ajardinado reservado ao Clube das Sequóias.

Turma 11ºA

Titurus marmoratus macho. Uroctea durandi

No âmbito das actividades escolares que visam promover o envolvimento da comunidade educativa, os professores de Ma-temática e Ciências da Natureza do 2º ciclo, da Escola E.B. 2, 3/S de Vizela-Infias, realizaram no dia 29 de Janeiro ao fim da tarde, um concurso designado “Ciência Pais e Filhos” no qual participaram os alunos e encarregados de educa-ção. Pais e filhos foram recebidos pelos professores organizadores e pela Sra. Directora da Escola, que como forma de lhe proporcionar uma maior abertura, entendeu mandar servir um lanche, que contou com a colaboração activa dos alunos do curso de Pastelaria do C.E.F. Seguiu-se o concurso que come-çou com a distribuição dos grupos segundo o ano de frequência dos alunos. Os concorrentes foram sujeitos a um conjunto de perguntas de

Ciências da Natureza e subordi-nadas aos temas já estudados, até ao momento. A actividade decorreu com mani-festo interesse, tendo sido na opi-nião dos professores, conseguidos os objectivos que se propunham: abertura da Escola ao meio, aproximação dos Encarregados de Educação, melhor e maior re-lacionamento entre aqueles e os Professores, melhor conhecimen-to dos conteúdos da disciplina. Os Encarregados de Educação e seus educandos manifestaram o desejo de que esta e outras ac-tividades continuem a realizar-se com mais frequência. No final, pais e filhos foram agraciados com uma lembrança, aos alunos foi ainda atribuído um diploma de participação, entregue pela Sra. Directora e respectivo professor. Este convívio terminou com o desejo e a promessa que outros seguir-se-ão.

Uma Escola Aberta

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10 Março 2010

PROJECTO DE EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE - “ESCOLA SAUDÁVEL”

GABINETE DE APOIO AO ALUNO

Não te esqueças, podes aparecer no gabinete de apoio ao aluno (na sala do Clube da Saúde) e conversar com um adul-to, expondo as tuas dúvidas/problemas. Podes dirigir-te a este espaço, sozinho ou em grupo, para esclarecer dúvidas, geral-mente associadas às grandes mudanças que ocorrem e expe-rimentas na adolescência. Aí poderás ser ouvido, encontrar algumas respostas, receber informação disponível e, caso seja necessário, ser encaminhado para um apoio fora da escola (Centro de Saúde, Psicóloga,...).

Como nos podes contactar? Dirigindo-te às instalações do Gabinete, no seguinte horário:

Ou enviando um e-mail com as tuas dúvidas, sobre sexuali-dade ou outras temáticas de saúde, através do endereço: [email protected]. É garantida a confidencialidade (se preferires não tens de te identificar, mas deverás colocar a idade ou ano de escolarida-de) e todas as questões serão respondidas (directamente para o teu endereço de e-mail e/ou na nossa página da internet e vitrina do Clube da Saúde).

ACTIVIDADES REALIZADAS Fica aqui um balanço das diversas actividades realizadas durante o 2º perí-odo, visando a promoção da saúde e a prevenção de comportamentos de risco na comunidade escolar, trabalhando em conjunto temáticas relacionadas com a saúde juvenil e adolescência:

No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Luta Contra a SIDA, a 1 de Dezembro, foi lançado um concurso, dirigido a toda a comuni-dade educativa. O nosso muito obrigado a todos os que participaram e os parabéns aos vencedo-res:1º Prémio - Luis, Tiago e Ricardo - 12ºA – Vídeo

“O virus não se vê na cara das pessoas!”

2º Prémio – Inês, Mónica, Raquel e Rita – 8º C – Vídeo “SIDA”3º Prémio – Andreia, Catarina, Márcia Azeve-do, Márcia Paula e Nádia - EB1 S. Miguel - 4º ano Turma I – Poesia “SIDA”

LANÇAMENTO DE CONCURSOS No âmbito das temáticas de saúde que estão a ser trabalhadas em Área de Projecto, foram lan-çados os seguintes concursos: - “Sou saudável… porque sei o que comer”, dirigido aos alunos do 6º ano; - “Puberdade… como elas e eles são dife-rentes”, dirigido aos alunos do 7º ano; - “A nossa saúde depende da saúde da Terra”, dirigido aos alunos do 8º ano; - “Drogas… faz a escolha pelo caminho da vida”, dirigido aos alunos do 9º ano. Ficamos à espera da vossa participação…

CONCURSO “SIDA - JUNTOS PODEMOSSALVAR VIDAS”

http://infiascomsaude.blogspot.com/

SESSÕES “MÉTODOS CONTRACEPTIVOS e I.S.T.´s”

No âmbito da colaboração com a Unidade de Saúde Familiar – Novos Rumos, as turmas do 8ºano puderam usufruir de sessões de esclare-cimento, relacionadas com a contracepção e as infecções sexualmente transmissíveis, temáti-cas que haviam trabalhado no 7ºano. Há sempre alguma dúvida ainda por esclarecer e os nossos alunos não deixaram passar a oportunidade. Em nome de todos, os nossos agradecimentos aos senhores enfermeiros pela disponibilidade demonstrada.

PROGRAMA PRESSE O Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar (PRESSE), promovido pelo Departamento de Saúde Pública da Ad-ministração Regional de Saúde do Norte, I.P., em colaboração com a Direcção Regional de Educação do Norte, tem como objectivo con-seguir que os alunos do 2º ciclo do Ensino Básico da região Norte recebam Educação Sexual, de uma forma estruturada e sustenta-da, para que aumentem conhecimentos e adquiram competências, atitudes e comportamentos adequados face à sexualidade. O nosso Agrupamento aderiu a este programa e, após a formação dos docen-tes de Área de Projecto, os alunos do 5º ano, já estão a usufruir dele.

PROGRAMA PELT

O Programa Escolas Livres de Tabaco (PELT), promovido pelo Departamento de Saúde Pública da ARS do Norte e Direcção Regional de Educação do Norte, tem como finalidade contribuir para que as escolas com o 3º ciclo do Ensino Básico da Região Norte sejam Escolas Livres de Tabaco. Assim, no seguimento da adesão, no ano lectivo 2008/09, do nosso Agrupamento a este programa, as turmas do 7º e 8º anos darão início às actividades previstas no âmbito dos programas “Querer é Poder – I e II”. Bom trabalho... A NÃO PERDER… Durante o mês de Maio, a actividade “Semana(s) da Saúde”… Fiquem atentos à programação e con-sultem a página do Clube da Saúde: http://sites.google.com/site/infiassaude/

Page 11: Pau de Giz, nº1

11 Março 2010

A escola sede do Agrupa-mento, no presente ano lectivo tem a funcionar uma oficina, “Cientistas em Acção”, rela-cionada com as ciências, mais concretamente Ciências Físi-co-Químicas. É comum as crianças inter-rogarem-se sobre fenómenos do dia-a-dia, tentando encon-trar respostas para as mesmas, contudo nem sempre o proces-so de dúvida/resposta é o mais propício à aprendizagem. Se desde cedo, se conseguisse dar respostas acertadas às questões que todas colocam, ser-lhes-ia

mais fácil compreender a Ciên-cia. Uma das ambições da Oficina de Física e Química – “Cientis-tas em Acção” passa por con-tribuir para a aprendizagem das Ciências, quer dos alunos quer da comunidade em geral. Neste sentido, foi já estabeleci-da uma parceria com as escolas do primeiro ciclo do agrupa-mento. Assim, os alunos do 4º ano visitarão o Laboratório de Química da nossa escola, onde poderão usufruir de um espaço mágico de aprendizagem visu-alizando/experimentando ac-

tividades laboratoriais interac-tivas adequadas ao nível etário dos mesmos. A explicação de cada uma das actividades a que irão as-sistir será dada por alunos da nossa escola, que a partir de materiais simples, muitos de-les usados no quotidiano e de uma linguagem simples e fa-miliar, desmistificarão alguns fenómenos do dia-a-dia.

As Professoras Responsáveis,Brigite Pereira, Elisabete

Granja e Marisa Silva

Oficina de Física e Química

“Cientistas em Acção” COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

Nas aulas de Química, nós alunos do 12º A, tratámos novamente, mas de uma forma mais aprofun-dada o tema: “Os Combustíveis Fósseis” . Estes, resultam de um proces-so muito lento de decomposição, ( processo este que demora mi-lhões de anos) das plantas e dos animais, ou seja, da matéria or-gânica. Temos como exemplo de combustíveis fósseis o petróleo, o carvão e o gás natural. Relativamente ao petróleo, for-mou-se há milhões de anos, a par-tir da matéria orgânica e depositou-se no fundo dos mares e pântanos. Esta matéria ficou coberta num meio pobre em oxigénio e rico em azoto e através de determinadas bactérias esta matéria é transfor-mada em hidrocarbonetos. É dos combustíveis fósseis mais utiliza-dos no mundo, é utilizado princi-palmente como combustivel e o restante na indústria química. O carvão formou-se,ao longo de milhões de anos, em zonas pan-tanosas, os restos de florestas e plantas ficaram soterrados, sob camadas cada vez maiores de terra e rochas, iniciaram um processo de decomposição. Este material vegetal morto, sujeito a enormes pressões e temperaturas, foi-se transformando em matéria cada vez mais rica em carbono. Deste modo formam--se vários tipos de carvão, tais como a hulha, a linhi-te, a turfa, a antracite e o carvão betuminoso. É utilizado pelas cen-trais termoelectricas, habitações e

na indústria. O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves encontra-da no subsolo, junto das jazidas de petróleo, na qual o metano é o constituinte principal. A compo-sição do gás natural pode variar bastante dependendo de factores relativos ao campo em que o gás é produzido, processo de produção, condicionamento, processamento, e transporte. O gás natural é em-pregue directamente como com-bustível, tanto em indústrias, casas e automóveis. Este apresenta vantagens sobre os outros combustíveis fósseis, no-meadamente: é queimado a tem-peraturas mais elevadas do que o carvão e o petróleo, pelo que o seu poder térmico é superior; é mais fácil de utilizar do que o carvão e o petróleo; arde e apaga-se muito rapidamente; comprime-se com facilidade (T= -160º C), passando ao estado líquido e podendo ser ar-mazenado em garrafas, esferas ou cilindros.Todos estes combustiveis fósseis, têm um impacto ambiental nega-tivo, visto que da sua combustão resultam grandes quantidades de gases( Dióxido de carbono e enxo-fre e Óxidos de azoto), que poluem a atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. Todas as fontes de energia fósseis correspondem a energias não re-nováveis, isto é, o seu consumo é muito superior à sua formação, acabando por se esgotar, uns mais rápido que outros.

Visita de estudo “Aprender a Tocar e a Ouvir”

Nos dias 24 de Fevereiro e 10 de Março, os alunos dos 8º e 9º anos realizaram uma visita de estudo intitulada “Aprender a Tocar e a Ouvir”, no âmbito da disciplina de Ciências Físico – Químicas. Esta visita teve como objectivos despertar nos alunos o interesse pela Ciência, promover a experi-mentação como um meio para o desenvolvimento da educação em Ciência, entender fenómenos na-turais apresentados de forma lú-dica, mostrar a aplicabilidade da Ciência na vida real, promover o ensino das Ciências fora da escola e, finalmente, proporcionar mo-mentos de convívio entre alunos e professores. A visita dividiu-se em duas par-tes. De manhã, os participantes visitaram o Visionarium, em San-ta Maria da Feira, onde assistiram a um filme multissensorial sobre a Evolução da Ciência ao encontro da Medicina Nuclear. Puderam também experimentar várias ac-tividades interactivas, com base em conceitos teóricos, alguns de-les já abordados nas salas de aula. De tarde, efectuaram uma visita guiada à Casa da Música, onde puderam ter uma percepção das salas (tamanho e material que as constitui). Foi-lhes explicada ain-da a importância da escolha dos materiais de construção para que a qualidade acústica fosse a me-lhor possível (os discentes aperce-beram-se de que este cuidado na selecção de materiais de constru-ção permite o decurso de diferen-tes actividades em simultâneo, em

salas contíguas). Durante a visita, os alunos pude- ram esclarecer algumas dúvidas sobre o funcionamento desta Casa e também ficaram surpreendidos com alguns eventos que ali podem ser realizados, nomeadamente, ‘cocktails’ e jantares organizados por empresas. Alguns grupos assistiram ainda a breves minutos de ensaio de uma orquestra. Para alguns alunos e professores, esta foi a primeira vez que entraram neste espaço tão emblemático da cidade do Porto.Tendo em conta a estação do ano e as condições adversas que pode-riam ocorrer, as professoras orga-nizadoras contactaram a Escola EB2,3 Prof. Doutor Carlos Alber-

to Ferreira de Almeida, em Santa Maria da Feira, que gentilmente nos serviu o almoço na sua can-tina. Assim, foi possível saborear uma refeição equilibrada, prote-gidos das más condições atmos-féricas. Depois desta experiência tão enriquecedora não só para os alunos, como para os docentes, gostaríamos de agradecer a to-dos os professores e assistentes operacionais que participaram e tornaram possível esta visita de estudo, assim como à escola aci-ma referida.

Professoras responsáveis: Brigite Pereira, Conceição Pires e

Marisa Silva

Com certeza já te apercebeste deste fenómeno, mas será que al-guma vez questionaste o porquê disto acontecer? Será um acto de magia? Hum… a ciência tem algo para nos esclarecer… A flutuação dos corpos depende da sua impulsão. Esta pode ser determinada através de uma ex-pressão matemática, que é a dife-rença entre o peso real de um cor-po (peso fora do líquido) e o peso aparente (peso mergulhado no lí-quido). A impulsão depende ainda do volume do corpo e da densida-de do líquido onde é mergulhado o corpo. Quanto mais denso for o líquido, mais facilmente o corpo flutua e é por esse motivo que um corpo flutua com mais facilidade na água do mar, que é mais den-sa (devido à existência do sal) do que na água doce. Assim, conse-gue explicar-se como é possível ler dentro de água. No Mar Mor-to, mar com uma excessiva quan-tidade de sal (cerca de dez vezes

mais do que qualquer oceano) consegue-se presenciar o fenóme-no na imagem apresentada. É de facto a grande densidade da água desse mar a responsável por tal fe-nómeno. Neste mar, a quantidade de sal é de tal maneira grande, que impede a sobrevivência da fauna e da flora, daí o seu nome, Mar Morto.

Ana Borges, Ana Coelho, Inês Cos-ta, Joana Castro, Rita Rodrigues e

Tatiana Sousa – 9ºD

Ler dentro de água…Será que consegues?

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12 Março 2010

Todos nós, portugueses ou não, sabemos que o nosso país é perito em decisões si-nistras, em indecisões ainda piores, em factos que de facto não o são. Isto acontece em todos os cenários possíveis e imaginários, incluindo na ci-ência, mais precisamente na biotecnologia. Em Portugal, e agora sinto- me feliz porque existem outros países na mes-ma situação (costumamos ser as ove-lhas negras da União Europeia!), a prática de clo-nagem não está prevista na lei, havendo, no entanto, di-rectrizes confusas… É que, em Portugal, existe um decreto generalista - De-creto 135/VII (1997) - que proíbe “a criação ou utiliza-ção de embriões para fins de investigação ou experimen-tação científica”. No entanto, aceita a investigação “quando

esta tenha como único propó-sito beneficiar o embrião”. A clonagem, em traços ge-rais, é a produção de indivídu-os geneticamente iguais, quer de modo natural, como acon-tece em seres cuja reprodução é assexuada, quer de modo artificial, realizada em labora-tórios. A esses indivíduos que tiveram origem na clonagem chamamos clones, que terão a mesma informação genética do progenitor. É certo que esta ideia de obtermos indivíduos idênticos agradaria a várias pessoas: os milhares de fãs de Michael Jackson venderiam as casas, as roupas interiores e outros objectos para poderem ter de volta o seu ídolo; outros certamente quereriam clonar-se a si próprias, julgando que o Mundo estaria melhor com dois “Joaquins”, dois “Ma-néis” ou dois “Herculanos”…

Até aposto que a Senhora Ge-noveva lá da terra gostaria de clonar o seu falecido “Teco”, o cãozi-nho que morreu a sema-na passada! Mas a clonagem não se resu-me apenas a caprichos indivi-dualistas de recriar indivíduos iguais só pelo prazer de criar! A clonagem, que pode ser de carácter reprodutivo (com o in-

tuito de clonar um organismo) ou terapêutico (clonar um teci-do ou órgão para fins medici-nais), poderá trazer inúmeros benefícios caso seja utilizada com racionalidade. De facto, a clonagem, quan-do realizada para fins terapêu-ticos, consiste numa preciosa ajuda contra certos problemas actuais, como cancros, ataques

cardíacos, casos de infertilida-de, cirurgias plásticas recons-trutivas, entre outros. Não podemos negar que a prática da clonagem terapêu-tica traz benefícios que auxi-liam a qualidade de vida de pa-cientes com doenças crónicas, graves e mal formações a nível estético. Contudo, para que tal seja considerado benéfico para o paciente teremos de pesar os prós e contras (como a utilização de embriões para fins experimentais) desta te-mática. E como cada pessoa tem uma ideia pessoal acerca de tudo o que se passa, deixo aqui uma questão pertinente: deveremos, à luz das actuais circunstâncias, concordar com a clonagem terapêutica?

Rui Filipe Alves Ribeiron.º 21 11.º D

Um (Ci)clone de Ideias

Nos dias 20, 22 e 29 de Janei-ro, 3 e 5 Fevereiro, das 16:00 às 17:30, os alunos do 5.º ano que integram o Clube de Ciências “A Experimentar se Aprende” pro-porcionaram aos colegas do 4.º ano duas aulas diferentes à EB1 de S. Miguel e uma às EB1 de São Paio, Tagilde e Teixugueiras. O tema em foco foi a electricida-de e circuitos eléctricos. Com o auxílio de um PowerPoint expli-caram o que é a electricidade, de onde vem e para que serve. De seguida, os alunos foram distri-buídos em grupos e montaram três tipos de circuitos: o circuito eléctrico simples, o circuito em série e o circuito em paralelo. To-dos eles experimentaram, ouvi-ram as explicações das observa-ções efectuadas e questionaram sempre que as dúvidas surgiam. Para finalizar, entregaram a cada um dos presentes as imagens de três pilhas, cinco lâmpadas, três interruptores e uma folha, onde cada um, através da colagem,

montou os circuitos realizados anteriormente. Desta forma ficaram com um registo para poderem consultar e também recordar. Alguns dias depois, o clube analisou os inquéritos preenchi-dos pelos alunos e constatou que a actividade experimental teve

elevada adesão e foi considerada muito interessante e que dela ob-tiveram novos conhecimentos. Todos os participantes do clu-be se sentiram muito orgulhosos por verem que o trabalho desen-volvido com gosto e empenho durante o primeiro período deu bom resultado. Confessaram

Clube “A Experimentar se Aprende” promove aulas diferentes nas Escolas EB1 do nosso Agrupamento!

que, também para eles, “foi mui-to interessante” realizar esta ac-tividade junto de novos colegas, ficando contentes por saberem que “os querem lá mais vezes”. Nesta perspectiva, fica a pro-messa de no terceiro período ex-plorarem um novo tema.As professoras e os alunos

do clube “ A Experimentar se Aprende” agradecem a todos os que colaboraram (Direcção da escola, Pais e Encarregados de Educação, Professores e alunos e Câmara Municipal de Vizela) e tornaram este projecto numa realidade motivadora.

Page 13: Pau de Giz, nº1

13 Março 2010

O PROSEPE, Projecto de Sen-sibilização e Educação Florestal da População Escolar, teve início no ano lectivo de 1993/94. A sua criação procurou dar continuida-de a um conjunto de acções que vinham a ser promovidas pelo Ins-tituto de Estudos Geográficos da Universidade de Coimbra e pela Comissão Nacional Especializa-da de Fogos Florestais (CNEFF), reunindo-as num único projecto, com vista à formação conjunta de um público, alvo, específico – os Jovens. Este projecto assenta em quatro pilares: formação, sensi-bilização, educação e mobilização dos mais jovens. Consciente da importância de que se reveste a preservação da floresta nas suas múltiplas vertentes, o Prosepe aposta na formação, consciencia-lização e responsabilização dos mais jovens, definindo-se os ob-jectivos específicos deste projecto

como, pedagógicos, ambientais e florestais. O Prosepe propõe aos jovens uma aprendizagem sus-tentada, através de uma vivência sem conflitos com os espaços na-turais e, em particular, com os de aptidão florestal, ensinando-os a conservá-los e a melhorá-los. Vai mesmo mais longe, pois interpe-la e incentiva os jovens a usarem a sua “capacidade” criativa para assumirem um papel interventivo junto dos adultos e da sociedade em geral. A nossa escola aderiu também a este projecto, no ano lectivo de 2008/09, representado pelo Clube das Sequóias, e trabalha para atin-gir os mesmos objectivos com os jovens da nossa comunidade, na esperança que mudanças de men-talidade pontuais possam marcar e mudar positivamente o futuro do nosso país e planeta. Assim, os alunos do Clube das

4 de MarçoDia do PROSEPE

Sequóias não quiseram deixar de comemorar o Dia do PROSEPE, elaborando um Jornal de Parede, com materiais recicláveis e/ou reciclados, no qual divulgaram à comunidade escolar as diversas actividades que realizaram até ao momento no Clube, através de materiais fotográficos e escritos. O Jornal de Parede esteve exposto junto à biblioteca da nossa escola, para que toda a comunidade esco-lar pudesse apreciar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos do Clube das Sequóias, com bastante empenho, interesse, dedicação e muita alegria e boa disposição. A todos um muito obrigada pela co-laboração!!

Neuza BarbosaFátima Morais

(Professoras do Clube das Sequóias)

Na Idade Média, já era costu-me festejar-se o período carnava-lesco em Portugal, com toda uma série de brincadeiras, que varia-vam de aldeia para aldeia. Mas o Carnaval moderno, com desfiles e fantasias, é reflexo de uma so-ciedade vitoriana do século XIX, tendo sido Paris o principal mo-delo exportador da festa carna-valesca para o mundo. Os bailes de máscaras, os desfiles, as fan-tasias, os carros alegóricos,... são dife-rentes manifestações do Carnaval da actualidade. Os alunos do Clube das Se-quóias quiseram também deixar a sua marca carnavalesca na nossa escola e deitaram mãos à obra para a elaboração das suas máscaras, sempre num trabalho árduo, com muita alegria e boa disposição, à mistura. Qualquer actividade do nosso Clube tem sempre como base os princí-

pios de protecção da Natureza, por isso, os nossos “produto-res” recorreram à reutilização e aproveitamento de materiais, à imaginação e à criatividade, para fazerem nascer as suas vá-rias obras de arte. As máscaras, dignas de participar em qual-quer desfile carnavalesco, esti-veram em exposição num placar em frente à biblioteca da nossa escola, para que toda a comuni-dade escolar pudesse apreciar as qualidades carnavalescas dos nossos pequenos artistas. Parabéns a todos os nossos pequenos artistas pelo empenho e trabalho demonstrados e sem-pre acompanhados pelo espírito da alegria carnavalesca.

Neuza Barbosa(Professora do Clube

das Sequóias)

A Sequóiacarnavalesca

Ao longo deste ano lectivo e no âmbito da área curricular não disciplinar de Área de Projecto, um grupo de alunos do 12.ºA, com a orientação da Professora Fátima Costa, está a debruçar-se sobre a problemática do cancro. Esta área curricular visa a prepa-ração dos alunos para a vida em sociedade, transmitindo-lhes

várias competências, tais como, a capacidade de planeamento e organização, a colaboração/tra-balho em equipa, a reflexão/ava-liação, entre outras. Foi com o intuito de pôr em prática estas competências que o grupo “Cancro, Uma Batalha pela Vida”, desenvolveu o seu projec-to, no qual constam dois pontos de particular interesse para a co-munidade escolar: uma Recolha de Brinquedos e Material Didác-tico em beneficência da “ACRE-DITAR – Associação de Pais e Amigos da Criança com Cancro” que está a decorrer, até ao final do mês de Abril, em todas as escolas do Agrupamento Vertical de Esco-

las de Infias e no Colégio de Vize-la; e uma Acção de Formação que terá lugar no Auditório da escola, no dia 14 de Maio de 2010, pelas 15:00h, e contará com a presença de elementos do Centro de Histo-compatibilidade do Norte, o Dr. João Mota e o Dr. Fernando Godi-nho, um representante da “ACRE-DITAR” e um médico oncologista (ainda não confirmado). A expectativa relativamente a estas duas acções é muito grande. No que diz respeito à Recolha de Brinquedos e Material Didácti-co, o grupo espera que os alunos, pessoal docente e não-docente demonstrem a sua veia mais soli-dária e colaborem com esta causa

nobre; por mais pequeno que seja o contributo é sempre muito para quem vai beneficiar dos recursos angariados. Quanto à acção de formação, ainda está a ser orga-nizada, mas os alunos convidam, desde já, toda a comunidade esco-lar a participar, pois serão abor-dados assuntos de interesse para todos, tais como os sintomas dos diferentes tipos de cancro, os tra-tamentos possíveis para esta pa-tologia, a importância da doação de medula óssea e o papel funda-mental das associações de soli-dariedade no suporte às famílias afectadas por este flagelo. Desde já o grupo agradece a todos aqueles que participarem e

colaborarem com estas iniciati-vas, as quais têm sido muito enri-quecedoras quer do ponto de vis-ta cognitivo, na medida em que possibilitam aos alunos a aqui-sição de competências informá-ticas, de elaboração de textos do domínio formal, a oportunidade de comunicação e interacção com entidades fora da escola, en-tre outras; quer do ponto de vista humano e pessoal, pois permite o contacto com novas realidades.

Ana Ferreira, Marta Ferreira, Pedro Alexandre e Sandi Costa

O Grupo “Cancro, Uma Batalha pela Vida” organiza uma Recolha de Brinquedos e uma Acção de Formação

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14 Março 2010

A ORIENTAÇÃO VOCACIO-NAL E PROFISSIONAL é uma medida preventiva que visa auxi-liar o jovem no processo de refle-xão em relação à escolha. Consi-derando a orientação vocacional e profissional como um processo adequado e de amadurecimen-to que deve ser disponibilizado aos jovens para uma boa e segu-ra escolha e considerando que, frequentemente, estes têm uma visão distorcida da profissão que desejam, a Direcção da escola, em articulação com os Serviço de Psicologia e Orientação, preparou um conjunto de acções. Estas con-tribuirão para ajudar os nossos alunos a uma escolha consciente do percurso escolar que a etapa do Ensino Superior representa. Para ir ao encontro das reais necessidades e aspirações dos alunos, após a conclusão do en-sino secundário, foi aplicado um inquérito, no segundo período, às turmas do 12º ano (ver grá-ficos). Os resultados deste in-quérito mostram-nos que 63,8%

destes alunos pensam prosseguir estudos no ensino Superior e que 36,2% respondem que terminarão o seu percurso escolar com o 12º ano, o que revela baixas expecta-tivas face ao futuro. Acresce ainda o facto de 20,5% (dos 63,8% que pretendem continuar os estudos) não saberem que opção tomar em termos de prosseguimento de es-tudos. O inquérito implementado revela, ainda, que as principais op-ções se centram na área da Saúde (Enfermagem, Fisioterapia, …), no Ensino Básico e no Desporto ou Educação Física. Neste sentido, tem sido pro-porcionado aos alunos uma série de conhecimentos preparatórios, com informações sobre insti-tuições de Ensino Superior, do Exército, da Força Aérea, da PSP, entre outras. O inquérito que im-plementamos revelou que a prefe-rência dos alunos (92,7%) em ter-mos de informação sobre a forma como gostariam de receber infor-mações foi através de “Encontros com profissionais”, daí que, no

próximo dia 15 de Abril, venha a ter lugar o “Dia da Orientação Vocacional e Profissional” com a realização de uma Feira de divul-gação de Cursos e saídas profis-sionais e o seminário “Encontros com Profissionais” com o qual se pretende que os alunos conheçam de perto e em discurso directo as actividades do dia-a-dia de cada uma das profissões que os mes-mos demonstraram querer seguir. Consideramos, pois, que o relato das vivências e reflexões, através dos profissionais presentes neste seminário, serão fundamentais para elucidar os alunos sobre as características da carreira que desejam construir. Em paralelo, o Serviço de Psicologia e Orien-tação Escolar tem planeado seis sessões para implementação do C.O.P.S. Em parceira com VIZE-LA.COM (Criar Oportunidades de Mudança), do Núcleo da Cruz Vermelha de Vizela e será aplicado o programa “Aprender a Empre-ender” às turmas dos nonos anos de escolaridade.

OrientaçãO VOcaciOnal ePrOfissiOnal

Resultado do inquérito feito aos alunos do 12º ano da EB2,3/S Infias

Page 15: Pau de Giz, nº1

15 Março 2010

Quando crescer quero ser can-tora. Aos cinco anos já sonhava ser cantora e brincava com uma guitarra, prenda de natal. Gostava de formar uma ban-da e cantar Rock. Todos iríamos vestir roupa brilhante e queria o palco cheio de luzes. Gostava de fazer um concerto em Lisboa e ter muito público a aplaudir-me.

ANA CATARINA 3º ANO.

Quando crescer quero ser ac-triz, aparecer nas novelas e ser a personagem principal. Quero ver como se fazem os cenários incríveis que parecem verdadei-ros. Deve ser difícil decorar as falas todas para a novela mas pare-ce ser divertido. Seria uma boa amiga para os outros actores. Quando estiver no palco ou aparecer na televisão vou sentir um grande orgulho por conse-guir ser actriz.

LARA 3º ANO

Quando crescer quero ser Edu-cadora de Infância. Vou cuidar dos mais pequeninos, inventar jogos com eles e quando cho-rarem vou pegar neles ao colo e vou dar-lhes miminho. Vou trabalhar com plasticina e pô-los a fazer cobrinhas, cestas com ovinhos, borboletas e outras coisas. Vou ter que estudar muito mas a minha mãe disse-me que se for boa aluna posso ser Educa-dora de Infância.

VÂNIA CATARINA 3º ANO

Quando crescer quero ser...Trabalhos realizados por alunos da Escola Básica de Tagilde

Trabalhos realizados por alunos do 1º ano da Escola EB1/JI de S. Paio:1.Quando for grande quero ser cabeleireira - Joice2. Quando for grande quero ser médica - Carolina3. Quando for grande quero ser jogador de futebol - Nuno4- Quando for grande quero ser professora - Beatriz5- Quando for grande quero ser policia - Ezequiel1

2

4

3 5

Vocação Profissional

fazer parte da Selecção Portuguesa. Isto, também depende das notas e dos pais, por-que caso não tire boas notas, os meus pais não me deixam jogar e tenho de me dedicar novamente aos estudos. Nesse caso, seria muito triste, mas ainda sou muito pequeno para escolher um destino a dar à minha vida profis-sional.

José Miguel, 4º AnoTurma I

A minha Vocação Pro-fissional vai ser dirigida aos textos ou ao futebol. Escritor, porque gosto imenso de escrever poe-sias, textos e também por influência de alguns es-critores, principalmente Letria, entre outros. Futebolista, porque há qualquer coisa dentro dos rapazes inexplicável que nos faz sentir loucos pelo futebol e como todos os jogadores são famosos, eu adorava ser famoso também. Daqui a alguns anos, gostaria imenso de

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16 Março 2010

Entrevista a Pedro Seromenho

(Entrevista orientada pela professora bibliotecá-ria, Emília Monteiro, para o Jornal Escolar “Pau de giz”.)

BIBLIOTECA – Sabemos que te formaste em econo-mia e desenvolveste actividades nessa área. Agora, encontras-te inteiramente dedicado à escrita. Fala-nos da facilidade/dificuldade em tomar esta decisão que tornaria a tua vida tão distinta.

PEDRO – A economia foi uma fase da minha vida, do meu passado. Trabalhei como consultor de pro-jectos, analista financeiro e agora serve-me como âncora, como lastro, para me impedir de sair por aí a voar. Ando sempre nas nuvens. Costumo dizer em tom de brincadeira, para os que me perguntam como tive a coragem de mudar radicalmente de vida e de rumo, que me fartei de jogar sudoku, que me afastei das contas e dos números. Sei que no país em que vivemos soa esquisito dizê-lo, mas a escrita e a ilus-tração são e serão a minha vida, a minha profissão a tempo inteiro. É o que amo fazer e isso basta.

BIBLIOTECA – Depois da publicação do “Reino do Silêncio”, “Nascente de Tinta”, “900 – História de um Rei”, acreditas que tomaste a decisão certa ou, talvez, preferisses um outro destino?

PEDRO – Não restam dúvidas. Estou no caminho certo.

BIBLIOTECA – Os teus livros orientam-se sobretu-do para um público infanto-juvenil. Há algo “espe-cial” que pretendes dizer às crianças, aos jovens?

PEDRO – Sim, que elas são especiais, que têm um poder incomensurável que é o poder da imaginação.

BIBLIOTECA – O livro “900 – História de um Rei” distancia-se, em termos temáticos, dos anteriores. Viajas pela História de Portugal, até aos tempos me-dievais. De entre os heróis da nossa História, por que razão escolheste fazer a biografia de D. Afonso Hen-riques?

PEDRO – Foi um honroso convite de uma editora vi-maranense para as comemorações vimaranenses. O rei fez 900 anos e não podia ficar indiferente. É um grande orgulho escrever sobre o nosso primeiro rei.

BIBLOTECA – Com “900 – História de um Rei”, sendo um assunto mais sério, a responsabilidade na escrita seria maior. Sentiste-te obrigado a ser mais simples ou simplificado a nível do estilo e da lingua-gem que utilizaste?

PEDRO – Não. Antes de mais, procurei ser arroja-do e aventureiro: descrever as batalhas e sentir-me como um cavaleiro. Quero que os jovens leitores possam cavalgar de página em página numa autên-tica cruzada medieval. Que se sintam como o nosso primeiro rei, de batalha em batalha, e que a História os conquiste.

BIBLIOTECA – De todos os teus escritos, a tua pre-

ferência vai para a escrita histórica ou para a escrita da magia?

PEDRO – Para a escrita. Até porque a História tam-bém tem magia. O José Mattoso refere na biografia de D. Afonso Henriques que, para escrevermos sobre uma personagem medieval, é preciso uma grande dose de imaginação. Com o tempo, os documentos rareiam, os factos ganham versões e algumas lendas tornam-se reais. Cabe ao escritor partilhar a sua vi-são. Apenas isso.

BIBLIOTECA – A propósito de “Nascente de Tin-ta”, gostava que comentasses a seguinte afirmação: “De todos os livros de fantasia, o seu livro é o mais fantasiado!” (contracapa do livro)

PEDRO – É sem dúvida uma frase entusiástica, en-viada por um leitor, que ficou na memória. Resume tudo.

BIBLIOTECA – Para além do teu gosto pela escrita, sabemos que as ilustrações ocupam um lugar espe-cial no teu trabalho. Costumas imaginar a história que escreves, pensando na forma como a vais ilus-trar ou nem por isso?

PEDRO – É um malabarismo. Começo a escrever e quando me sinto o Pedro-Gonçalo a mergulhar na-quele búzio mágico até ao fundo do oceano, fecho os olhos, pego nos lápis de cor e desenho o que está em redor. Entretanto, o desenho ganha vida própria, pe-de-me um pormenor aqui, uma cor acolá, por ques-tões de composição, de enquadramento ou mera ins-piração e eu empresto essa mais-valia da imagem à narrativa.

BIBLIOTECA – No livro infantil ou infanto-juvenil, que significado tem para ti o pormenor da ilustração e da cor?

PEDRO – Fazem toda a diferença. São um íman, um magneto, que nos atrai, que nos chama para a magia das palavras. Entramos nas imagens e questionamo-las: O que significa isto? E por isso é que temos que ler.

BIBLIOTECA – Tendo escolhido a escrita para com-panhia, já pensaste contar histórias em texto dramá-tico, de modo a proporcionares um outro trampolim para o sonho, para o outro lado das coisas?

PEDRO – Sim. É algo que quero fazer. O livro é um pretexto para a música, dança ou teatro. Casam bem! Estou também a preparar uma curta metra-gem em 3D para as aventuras do Gonçalo. Vai ser interessante.

BIBLIOTECA – Muito obrigada pela tua disponibili-dade para trocarmos estas palavras e nos permitires CONHECER-TE melhor, isto é, o escritor e a obra.

PEDRO – Obrigado e até já!

Durante vários dias, lemos para algumas turmas, na Bi-blioteca, excertos da obra "900 - História de um Rei", de Pedro Seromenho, e vivemos uma aventura fascinan-te! Não sabíamos nós que ele viria passar o dia connosco prontíssimo para nos surpreender! É verdade! Conversou com os nossos alunos sobre os seus projectos e apresen-tou-nos um outro livro seu com um título esquisito - "A nascente de tinta". Estranho! Conta a história do Gonçalo, um rapazito irrequie-to e que gosta de descobrir coisas. Começa assim: “O Gonçalo é um menino de cinco anos que adora a chuva! Quando o Outono chega de mansinho, o Gonçalo sabe que as árvores fecham os olhinhos e que vão dormir. E, ao amanhecer, as suas pestanas amarelas e casta-nhas caem cansadas ao sabor do vento.” Ora, à semelhança desta perso-nagem, Pedro Seromenho levou-nos também à descoberta de tan-tas coisas! E tudo isto com a sua simpatia, a sua paciência, o seu sorriso e os seus desenhos. Como

Um escritor...

se ouve dizer por aí - AMÁMOS!! Também desenhou para nós e a certa altura ouvimos: "- Vai ficar aqui, toda a noite, a desenhar para mim!" E ofereceu à biblioteca os seus desenhos para que os espaço se tornasse mais alegre. E gostámos daquele pensamen-to - "Por que será que os animais não conduzem?" Na verdade, levou-nos pelos voos da criação, da imaginação... Levou-nos para mundos de outros sabores... de outros cheiros... Tal-vez de cheiro a pipocas... ou sabor a chocolate... talvez! O melhor foi que partilhou com todos os seus sonhos! Parece, porém, que ele se revela ainda mais! Com novas aventuras do Gonçalo que estarão para che-gar e nós prontos para as receber. Foi um dia verdadeiramente pre-enchido com muita imaginação. E assim se procura motivar para a leitura! Quer seja séria ou lúdi-ca, o que importa é ler e sonhar!

A professora bibliotecáriaEmília Monteiro

“Sei que no país em que vivemos soa esquisito dizê-lo, mas a es-crita e a ilustração são e serão a minha vida, a minha profissão a tempo inteiro”

Desafio dos livros

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17 Março 2010

Concurso Contos de Natal No passado dia 29 de Janeiro, às 10.30, teve lugar na Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Infias - Vizela, a cerimónia ofi-cial de apresentação dos alunos premiados no concurso literário “Contos de Natal”, dinamizado pelo Grupo Disciplinar de Língua Portuguesa do 2º Ciclo. O grande vencedor foi o aluno Eduardo Daniel Lima Freitas, número cinco, da turma F, do 5º Ano, com o conto intitulado “Uma Aventura Natalícia”. Foram ainda entregues duas menções honrosas aos alunos: Ana Rita Coelho da Rocha, nú-mero 4, da turma C, do 5º Ano e Ruben Tiago Martins Pereira, nú-mero 25, da turma B, do 6º Ano. Aos três premiados foi oferecido um livro e entregue um certificado por parte da Directora do Agru-pamento, Dra. Rosa Carvalho, do Vice Director, Dr. Filipe Gon-çalves e da Coordenadora da Bi-

blioteca, Dra. Emília Monteiro. A esse momento solene, sucedeu-se a leitura dos contos: “Uma Aven-tura Natalícia”, “Magia do Natal” e “Feliz Natal, Menino Jesus”, os dois últimos da autoria dos alu-nos destacados com as referidas menções honrosas. O evento contou ainda com a leitura dramatizada dos textos

No passado dia 17 de Março, a Escola EB 2,3/S de Infias rece-beu, no seu auditório, a escritora Maria José Meireles. Este evento foi dedicado ao testemunho pes-soal da sua relação com a escrita e à divulgação da obra “O Porto e o segredo do Infante”, seleccionada pelo Plano Nacional de Leitura e explorada nas disciplinas de Lín-gua Portuguesa e História e Geo-grafia de Portugal, no 2º Ciclo. Estiveram presentes mais de 120 alunos, alguns dos quais, do 7º e do 12º anos, que aproveita-ram esta oportunidade, única, de interacção pessoal com a escrito-ra, para enriquecerem e divulga-rem a nossa cultura. Maria José Meireles foi honra-damente apresentada pela nossa Directora, Dra. Maria Rosa de Carvalho, agraciada pela Coor-denadora da Biblioteca e digna-mente saudada por toda a nossa

equipa que tão bem colabora, produz, realiza aquilo a que ver-dadeiramente chamamos – “Ser Escola”. O Nosso Encontro com Maria José Meireles, natural de Guima-rães, nasceu de um outro encontro ou encontros… com uma cidade, um livro e um menino… Cidade ou cidades?! Guimarães, primei-ro, o Porto, depois… O livro: “O Porto e o segredo do Infante”. E o menino… Eduardo Lima Freitas, o nosso vencedor do Concurso Li-terário “Contos de Natal”. Brincando com as palavras: uma cidade encontrou outra ci-dade; um livro encontrou um me-nino; um menino encontrou uma escritora; e todos nós nos encon-trámos neste Encontro, guardan-do-o com muito, muito orgulho, no nosso Coração!

Proferssora Isabel Silva

“A Viagem do Senhor Moedas” e “Uma Estrela atrás do portal” por parte dos alunos das turmas do 5º F e do 5º C, respectivamente, com o objectivo lúdico-pedagógico de estimular o gosto pela leitura e pela escrita, que tanto motiva o espírito desta grande equipa que somos.

Professora Isabel Silva

ENCONTRO COM MARIA JOSÉ MEIRELES

Chego-me à janelaE não vejo o marLembro-me da PrimaveraQue tarda em chegar

Tânia, 11ºC

Tenho a ocupação de recolher as marés.Sentir o cheiro do marSentir os beijos a meus pésOs beijos que a poesia me vem dar.

Patrícia, 11ºC

As rochas na PrimaveraParecem ganhar vida…E penso para mim…A mãe Natureza é nossa amiga!

Bruna, 11ºC

21 de Março

Dia Mundial da Poesia

Oficina de Escrita Criativa

Uma guitarraUm solo encantadoUm encanto de cigarra

Dois acordesDuas paixõesDuas composições

Três notas musicaisTrês músicas geniaisTrês espectáculos ancestrais

Quatro festivaisQuatro bandasQuatro rituais

Cinco bandeirasCinco vontadesCinco homenagens mostrando verdades

(Filipe; Rafael; Edgar; Rocha Albuquerque; Pedro) - 10ºC

Um que vem do NorteUm que vem do SulUm veste vermelhoOutro veste azul

Dois golos marcadosNa própria balizaApesar de roubadosO árbitro improvisa

Três jogadores reclamamTrês cartões amarelosTrês jogos suspensosOs três em casa de chinelos

Quatro jogos pela frenteQuatro resultados importantesDos quatro nenhum está doenteApenas a um dói um dente

(Ana ; Cláudia; Edite; Luísa; Jéssica; Tânia)- 10ºC

Esta oficina desenvolveu-se à semelhança do poema de Maria Alberta Menéres

Sugestões de leitura 900-História de um rei, de Pe-dro Seromenho

Há novecentos anos, em 1109, nasceu o corajoso Afonso Hen-riques. Ainda jovem armou-se cavaleiro, combateu a mãe e opôs-se ao primo, o Imperador da Hispânia. Como conquis-tador, travou batalhas, tomou cidades, derrotou os reis al-morávidas e formou o Reino de Portugal. Foi pela traição que o derrotaram. Como homem, teve uma infância solitária, paixões arrebatadoras, um casamento de conveniência e enfrentou uma maldição materna. Igno-rado pelo papa, foi o próprio povo que o aclamou Rei. (texto da contracapa)

A Nascente de Tinta, de Pedro Seromenho

“A Nascente de Tinta é a primei-ra aventura do pequeno Gonça-lo, um menino de cinco anos que, ao receber um búzio com poderes mágicos, entra num universo fantástico! É através dessa porta mágica que ele mergulha nas profunde-zas do oceano e fica a conhecer, na Assembleia Aquática, as cria-turas marinhas que precisam da sua ajuda. Não há tempo a perder! É preciso ir até à Ilha do Garfo e achar a Nascente de Tinta!

Começa então uma viagem mira-bolante, com o Gonçalo a visitar o Reino das Letras, o Reino das Mãos Falantes, a Colina dos De-sejos ou o Deserto das Ideias.” (texto da contracapa)

“Vinte cinco a sete vozes” de Alice Vieira

“Que foi que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974? Aparentemente a resposta é fácil. Mas só aparen-temente, pois tudo vai depender da idade que têm os que a ela res-pondem… Para os mais jovens, aqueles para quem 1974 é a Pré-História, 25 de Abril, 10 de Junho, 5 de Outubro ou 1º de Dezembro é tudo o mesmo, ou seja, é feria-do e isso é que importa. Mas para os mais velhos, as coisas não são assim tão simples. Do conjunto de sete vozes diferentes se faz esta história – com um final feliz, já

que a liberdade também se pode festejar de mãos dadas num cen-tro comercial da cidade… (texto da contracapa)

Alunos de Infiasna Final Distrital do Concurso Nacional de Leituras Realizou-se na escola, a 12 de Janeiro, a fase escolar do Concur-so Nacional de Leituras. Partici-param cerca de 70 alunos do 7º ano que, durante trinta minutos, responderam a um questionário que visava avaliar a leitura de algumas obras abordadas nas aulas, tais como “O Cavaleiro da Dinamarca” de Sophia de Mello Breyner Andresen ou “Seis Con-tos de Eça de Queirós” numa adaptação de Luísa Ducla Soa-res. Nesta fase ficaram apurados os alunos Maria Helena Poleri, do 7º F, e Miguel Fernandes e Miguel Salgado, ambos do 7º A. Estes três alunos irão agora, no dia 24 de Março, à fase distrital do concurso que se irá realizar na Biblioteca Municipal de Vieira

do Minho. Terão de demonstrar que leram com afinco a peça de teatro “Falar Verdade a Mentir”, de Almeida Garrett, os “Contos Exemplares” de Sophia de Mello Breyner Andresen e “A Cidade dos Deuses Selvagens” de Isabel Allende. Nesta fase distrital serão apura-dos os representantes do distrito de Braga à fase final nacional, que irá decorrer em Lisboa durante o mês de Maio e terá transmissão em directo pela RTP. Os alunos seleccionados pela Escola irão demonstrar, segura-mente, estar à altura do desafio e estamos confiantes na sua boa prestação.

Professora Helena Salazar

Page 18: Pau de Giz, nº1

18 Março 2010

Momentos de Promoção de Leitura e LiteraciasActividades a realizar na biblioteca da escola de 19 a 30 de Abril

** A actividade está ainda sujeita a confirmação.A versão definitiva deste calendário será apresentada à comunidade escolar no início do 3º período.

Vivia-se um dos primeiros dias de Primavera e, no meio de um quintal, achava-se uma árvore acabadinha de semear. Por isso, ainda era pequena e era a primeira vez que ela podia sentir a estação que deixa atrás de si o Inverno. Já estava coberta de folhas verdes, já tinha algumas flores e logo teria maçãs. - Como todas as outras árvores de fruto, esta não era excepção, tinha um nome: macieira. - E lá estava ali a macieira toda contente a falar com a sua nova amiga tão querida, a violeta, a flor mais bela do quintal do S. Artur. Era , naturalmente, de cor violeta, ostentando umas pequeníssimas esferas amarelas no seu interior e umas pétalas com um recorte magnífico. O tema da conversa das duas amigas era a descrição daquele dia tão maravilhoso e a violeta exclamou: - Que dia lindo! Já nem me lembrava de como estes dias de Primavera são verdadeiramen-te esplêndidos. O sol a brilhar, a natureza como que pintada de verde, o cheiro perfumado que se encontra no ar…É tudo tão mara-vilhoso! - Pois é, tens toda a razão, es-tes dias são espectaculares, nun-ca tinha visto nada assim! Ouvi

dizer que vou dar vários frutos chamados maçãs, meios arredon-dados, mas dizem que não sabem lá muito bem. A sua cor, parece que pode ser: amarela, verde ou vermelha. Estou tão ansiosa para ver o meu primeiro fruto a crescer para confirmar a sua cor e o seu aspecto. -disse a macieira. - Pois é, mas ainda vai demo-rar algumas semanas para as tuas flores começarem a dar frutos. - Oh, que pena, estava tão entu-siasmada... - Não fiques assim, vais ver que o tempo passa depressa, nós as duas vamos passar esse tempo num instantinho, nem vais dar conta, confia em mim. - disse a sua querida amiga violeta. - Está bem. Passadas algumas semanas lá estava a macieira, já sem flores, pois essas ficaram a ser umas lin-das maçãs vermelhas. Toda con-tente por isso ter acontecido, a árvore virou-se para a sua amiga violeta e disse: - Ah, afinal as minhas maçãs são vermelhas, estou tão contente por ver os meus frutos, estava tão ansiosa por isto acontecer. - Prepara-te que daqui a pou-co o Sr. Artur vem colher as tuas lindas maçãs e já não vais ter os teus frutos até chegar a próxima

Primavera. Terás que esperar e vais passar uma grande aventura que vai ser assim: no Verão, não te vai acontecer nada de especial; no Outono, as tuas folhas vão co-meçar a ficar amareladas, acasta-nhadas e alaranjadas e começam a cair; no Inverno vais ficar com-pletamente “nua”, isto quer dizer que vais ficar sem folhas e depois vem a Primavera e volta tudo ao mesmo. Ficas cheia de frutos e fo-lhas e assim será a tua vida. - Que excitante que isso é, nem acredito que vou passar por tais emoções! - Pois é, daqui em diante vais ser sempre assim. - Ainda bem. Olha, obrigada por tudo o que tens feito. Se não fosses tu não sei o que seria de mim -disse a macieira. - Não tens de quê. Temos que ser uns para os outros e afinal nós vamos estar sempre juntas, por isso não nos valia de nada andar-mos constantemente a discutir. Estás pronta para esta grande aventura? - Claro que sim. E assim se conta uma grande amizade entre uma macieira e uma violeta.Fim

Realizado por: Paula Daniela 6ºC nº22

A Primavera

O dia 14 de Fevereiro é o dia de S. Valentim, mas a nossa festa foi na sexta-feira, dia 12. A Biblioteca Escolar recebeu alunos do 11ºB (Tecnológico de Desporto), 11ºC (Animação Sociocultural) e 12ºC (Animação Sociocultural) para lerem cartas de amor de grandes personalidades e poemas de amor, entre eles, de Camões e de Almeida Garrett. Foi casa cheia!Os alunos do Curso CEF de Pa-daria e Pastelaria fizeram dois bolos em forma de coração para marcarem a data e, como sempre, estavam uma delícia! Sim, porque destas coisas doces, eles sabem! Para além disto, decorámos a Bi-blioteca com muitos beijos e muitos corações com dedicatórias amorosas dos nossos alunos e professores. Foi uma chuva de beijos! Bonito! Verdadeiramente, boni-to... foram as mensagens de amor dos nossos alunos, com as quais construíram um mosaico excep-cional. As professoras de inglês e de francês ajudaram as suas turmas a criar este espectacular painel e todas as frases eram LIN-DAS! Em francês... em inglês... Muitos corações apaixonados! E a Biblioteca ficou com um cheiro diferente... Cheirava a

CARTAS DE AMOR, QUEM AS NÃO TEM?

paixões, a amores... de todas as cores! E o dia foi poético e com poesia se lembra este dia:

“Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossemRidículas.Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas.As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas.Mas, afinal, Só as criaturas que nunca es-creveramCartas de amorÉ que são Ridículas.”(...)

Prof. BibliotecáriaEmília Monteiro

Page 19: Pau de Giz, nº1

19 Março 2010

Olhai o homem que lavra seu campo subjugado pela terra

Sua míngua, sua angústia de lama.

Olhai como lavra.

Olhai o homem que pensa usurpado da liberdade

Sua constância imensa, sua verdade

Olhai como pensa

Olhai o homem que constrói o que outro derruba

Sua tristeza, que lhe dói e perturba

Olhai como constrói

Olhai o homem do seu tempo como desespera

Seu direito a acreditar, sua longa espera

Olhai o Homem.

Olhai o homem que ama

Olhai à vossa volta se conheceis algum assim

Mas olhai por fim.

Professor José Ilídio Torres Poema inédito a incluir no seu próximo livro

OlhaiUma estrela no bolso Era uma vez a estrela mais bri-lhante do céu. Chamavam-lhe as outras, João Cintilante. Era filho de Joana Luz, estrela muito charmosa, e de José Bri-lhante, um tipo bem-parecido, que usava uma longa bigodaça de fogo. O casal vivia muito juntinho, à distância quase nada de alguns milhares de anos-luz, ali para os lados de uma constelação conhe-cida. João era a estrela dos olhos de seus pais. Rapaz novo ainda, com poucos milhões de anos, crescia feliz, bri-lhando tão vivo que parecia que iluminava todo o universo. Parecia… Pois João não tinha bem ideia, por ser tão novo, dos biliões de estrelas existentes à sua volta. Todas elas diferentes. Sua mãe, moça jovem na altura, havia casado de amor à primeira vista. Ou seja, logo que lançou um olho ao galã de brilhantina numa festa de fim de ano, que é como quem diz, de milénio, que as es-trelas só comemoram de muito em muito tempo estas datas… Desse amor nasceu rapaz regui-la que gostava de brincar às escon-didas, obrigando pai e mãe a fingir que não o viam, fosse possível a

João esconder-se em qualquer lu-gar com o brilho que irradiava, e o petiz pegar numa choradeira de cometas. Vivia feliz no seio daquela famí-lia. Cada uma respeitava a liberda-de da outra, que era agora o que faltava as estrelas não se darem bem entre si. Mas um dia, sem que nada o fizesse prever, José adoeceu gra-vemente. Começou lentamente a perder o seu brilho, a ficar mais fraco, a cada milénio mais apaga-do. Até que se apagou de vez. A sua luz extinguiu-se, desaparecen-do numa ventania estelar que de repente soprou não se sabia de onde. João ficou muito triste. Nos primeiros tempos quase não falava com ninguém, brilhan-do intermitente. Sentia que era uma enorme injustiça seu pai se ter apagado, vogando agora frio pelo espaço. Sua mãe, um dia, vendo-o tão triste, disse-lhe: - Chega-te aqui para o pé de mim João, que te vou contar uma história. João aproximou-se de Joana numa ternura que encantou os

planetas próximos, e ouviu da sua boca: - Era uma vez um menino que vivia num planeta chamado Terra. Há muito, muito tempo. Esse menino tinha um amor es-pecial por estrelas. Adorava-as. Sua mãe, tal como eu, contava-lhe imensas histórias onde os per-sonagens eram sempre estrelas, estás a ver? João acenou com um dos seus braços de luz e sorriu cintilante. Sua mãe continuou: - E sabes porque é que gostava tanto de estrelas e de conhecer as suas histórias? - Não... - Esse menino perdeu um dia o seu pai... Uma doença traiçoeira ceifou-lhe a vida. - Como aconteceu ao meu pai, não é mãe? - É sim, meu amor… e sabes o que a mãe lhe disse para que não ficasse triste? - Não. - Disse-lhe que o pai era agora uma estrela cintilante no céu. - Como eu, mãe? - Sim filho, como tu.

Professor José Ilídio Torres Texto inédito – Fev 2010

Era uma vez… A girafa e o peque-no passarinho Uma girafa estava a correr de um lado para o outro sem cessar. Fu-gia de leões e tigres que a queriam caçar; até que eu, um passarinho pequenino, estava a voar e a girafa quase se esbarrou comigo porque eu voava muito baixinho e ela pas-sou por mim, sem se importar com nada. Certo dia, numa bela manhã fria, mas que o sol aquecia, ia eu a voar novamente, quando a avistei. E disse-lhe: _ Olá! Acho que te conheço. Como te chamas? _ Não estás a ver? Sou uma gira-fa! – tratou-me com maus modos – Sai daqui! Aquela girafa parecia cruel. Fugi logo voando pelo céu. Passaram vários dias, até que ela, tinha sido caçada pelos leões, e pediu-me ajuda. Eu, com gritos aflitos, chamei pelos elefantes que conseguiram salvar a girafa. E de-pois disse-lhe: - Para a próxima, por seres tão cruel comigo, não te ajudo! - Eu merecia um castigo, não merecia? – reconheceu a girafa. - Essas tuas palavras mostram que aprendeste a lição!Ouvir toda a gente e sermos cui-dadosos é essencial à nossa vida e às vezes até à dos outros

Eduardo Daniel Lima Freitas nº5, 5ºF

Estávamos nós num reino dis-tante, mergulhado no mais pro-fundo dos oceanos. Julgávamos ser a Atlântida! A água límpida e transparente fazia do nosso olhar o espelho de vidas passadas que nos trans-portavam a momentos breves, mas intensos, de muita, muita alegria… Seria real tudo o que estáva-mos a sentir? Seria magia? Para onde seríamos levados…? Que vida teríamos? Era o que gostariamos de saber! Mas a vida continuava e não se podia perder tempo. A vida que havia, nesse lugar onde estávamos, era ameaçada, mas resistiu, até um dia, o dia da extinção daquele antigo conti-nente… Era como se a Atlântida gritasse aos meus ouvidos: “- Eu sou a Atlântida e os meus habitantes estão em perigo!” Eu não podia fazer nada…Mas, ao mesmo tempo, pergun-tava a mim mesmo: «Será que os poderia salvar ou deveria conti-nuar com a minha vida?» Essa era a grande questão. Sempre me ensinaram a ter garra, a lu-tar pela vida, a nunca desistir e, por isso, optei pela primeira po-sição.

Mas… como iria eu lutar contra a Natureza? Aquela não poderia ser a solução. Teria que haver outra e logo me lembrei de consultar o próprio Oceano Atlântico. Assim fiz. Pedi ajuda ao Ocea-no que banha Portugal e ele aju-dou-me. Juntos, encontrámos uma solução! Antes que se cumprisse a gran-de catástrofe, o Grande Atlânti-co transportou os habitantes do continente condenado para um local seguro e prometeu-me que, aí, todos estariam em segurança e fora de perigo. Depois de tudo ter termina-do, sobrevivi, mas voltei a ouvir a voz da Atlântida: “- Afundei-me… Será que, ao menos, os meus habitantes esta-rão seguros?” Isso, eu não sabia… Mas a vida continuava e o que interes-sava era que os habitantes da antiga Atlântida estariam sem-pre no meu coração e nunca de lá sairiam! Tinha a sensação de que um dia os iria voltar a ver… Por isso exclamei: - A Vida Continua!

José Pedro da Silva Atilano, Nº16, 6ºB

A vida continua Estávamos nós num reino dis-tante, mergulhando no mais pro-fundo dos oceanos. Julgávamos ser a Atlântida! A água límpida e transparente fazia do nosso olhar o espelho de vidas passadas que nos transportavam a momentos breves, mas intensos, de muita, muita alegria… Seria real, tudo o que o que está-vamos a sentir? Seria magia? Para onde estaríamos a ser levados…? No palácio do rei era tudo feito de espinafres (cá entre nós, é que o rei gosta muito de espinafres). - Joca, traz-me sopa de espina-fres, sumo de espinafres e pudim de espinafres. - Sim, sua majestade. Num certo dia, uma velha estre-la-do-mar bateu à porta do rei: - Podia-me dar alguns espina-fres para fazer um caldo para os meus netos? - Nem pensar, os espinafres são

todos meus! A estrela lá foi embora, sem nada para dar de comer aos netos. - Oh, que rei malvado! Deví-amos pregar-lhe uma partida, di-gam: Ahh… Os habitantes de Atlântida le-varam todos os espinafres que ti-nham para o castelo do rei. (isto vai ser divertido…). Começaram a gritar e nem uma morsa a ressonar fazia mais ba-rulho. O rei, com todo aquele barulho, faz-se aparecer! - Tantos espinafres! São todos meus. O rei tanto comeu, tanto comeu que rebentou em sumo de espina-fres!!! Esta foi uma viagem ao reino da Atlântida. Gostaram?

Paulo Cristiano Cunha Lopes, Nº 22, 6ºB

O Rei dos Espinafres

Page 20: Pau de Giz, nº1

20 Março 2010

EB1 / JI TagildeNoticias da Escola

VAMOS PROTEGER OS ANIMAIS OS ANIMAIS SÃO NOSSOS AMIGOS

Na continuidade do Projecto da Turma 1 do Jardim de Infância de Tagil-de “VAMOS PROTEGER OS ANIMAIS – OS ANIMAIS SÃO NOSSOS AMI-GOS”, as crianças participaram no Concurso “Rotundas de Natal” com a elabo-ração de ovelhas feitas em material recuperável.

Rotundas de Natal

EB1 / JI Tagilde ganha terceiro prémio Com grande entusiasmo e empenho os alunos de todas as turmas desta escola contribuíram na construção das figuras de natal para o Concurso “Rotundas de Natal” promovido pela Câmara Municipal de Vizela. Foi-nos atribuído o tercei-ro prémio.

Primeiro prémio no concurso “Esculturas de Natal” A Escola Básica de Tagilde participou no concurso de “Esculturas de Natal” promovido pela “Amave” e foi com grande satisfação que recebemos a Drª Sandra Cunha, da Amave, que nos atribuiu o 1º prémio.

Desfile de carnaval Motivadas pela história “A BANHOCA DA BALEIA”, as crianças decoraram as roupas para o Desfile de Carnaval com as personagens desta história (baleia azul, peixe vermelho, sardinhas)

No Carnaval, as crianças do Jardim de infância de Tagilde, turma 2, confeccio-naram os seus próprios fatos de Carnaval, tendo como tema as Estações do Ano e aprenderam brincando, algumas das suas características.

Page 21: Pau de Giz, nº1

21 Março 2010

Matematicar é divertido!Adoro somar, subtrair e mul-tiplicar.

Gosto do geoplano e também de contar.

Imaginar para problematizar…

Agora os problemas vamos acertar!

Dados construímos para poder jogar,

Os números da tabela da cen-tena de milhar.

Somos alunos que gostamos de estudar!

No MAB a professora gosta de explorar,

Uma forma divertida de os alunos ensinar.

Múltiplos e regularidades gostamos de pesquisar.

Eles são muitos na tabela de somar.

Recortar e descobrir os poligo-nos…

Ou também jogar dominós

São jogos que ajudam a racio-cinar.

3º F…S. Miguel

Visita ao Centro Regional de Sangue do Porto

Fizemos uma visita ao Cen-tro Regional de Sangue do Porto. Quando chegámos, lanchá-mos e entrámos num edifício grande com excelentes insta-lações. Fomos recebidos pela técnica D. Conceição que nos levou para a sala de palestras. Fez-nos algumas perguntas so-bre o sangue, elogiando-nos, comparando-nos com outros alunos do 12º ano, dizendo que sabíamos responder mais acertadamente que os alunos mais velhos. Nessa mesma sala vimos um filme sobre o sangue, os elementos que o constituem e as suas funções: o plasma, as plaquetas, os glóbulos ver-melhos e glóbulos brancos. Aprendemos que é a medu-la óssea que se encarrega da produção das células sanguí-neas, sendo estas constante-mente renovadas. Também

EB1 / São MiguelNoticias da Escola

constatámos que a principal função do sangue é o transpor-te de substâncias essenciais ao funcionamento do organismo. A Dra. Conceição explicou-nos e mostrou-nos que antes de dar sangue às pessoas que dele precisam, este é analisado e separado por três sacos que são os glóbulos vermelhos, gló-bulos brancos e plaquetas. Aprendemos ainda que nin-guém é obrigado a dar sangue, é um acto livre mas, no entanto, muitas pessoas precisam dele e podemos salvar muitas vidas.

Neste momento, não temos idade para dar sangue, mas aprendemos que podemos ser dadores indirectos. Depois de tanto aprender, fomos até ao local ver como se tirava sangue aos dadores. Tivemos sorte porque vimos uma senhora a doar sangue.Adorámos a visita, foi extre-mamente importante e de-cidimos que no futuro todos queremos ser dadores directa ou indirectamente.

Os alunos do 4ºK

Bincar com a Matemática é fixe!!!

A Ana Inês que gosta de falar chinês.A Ana Rita que come batata frita.A Ariana dança com uma banana.A Bárbara Filipa cheirou uma tulipa.A Beatriz que foi à Torre Eiffel, em Paris.A Bia compra pão na pastelaria.A Daniela come a sopa da panela.O Diogo é bombeiro e apaga o fogo.A Eliana pesca com uma cana.A Francisca que no carro liga o pisca. O André deu um abraço ao jacaré.O Gonçalo vai para a escola a cavalo.A Inês Maria quando dança rodopia.A Jéssica Pereira anda na roda-gigante da feira.A Joana foge de uma enorme ratazana.O João come a carne e deixa o pão.A Lara faz magia com a vara.A Lucinda tem uma camisola linda. O Márcio é dono de um bri-lhante palácio.A Maria Luísa encomendou uma apetitosa piza.O Mário levou o gato ao vete-rinário.O Miguel fez uma sanduíche de mel.O Pedrinho é muito envergo-nhadinho.O Rafael desenha corações no papel.

Turma 2.ºC

Nomes da turma a rimar

Trabalhos elaborados pela turma 1º B

Querida Ana, Tenho muitas saudades tuas, por isso, escrevo-te estas pala-vras saudosas. A viagem de barco até ao porto de Londres foi muito cansativa. Pelos mares que atravessámos, encontrámos grandes tormentas bem como dias serenos e tran-quilos. Quando cheguei ao porto de Londres, tinha à minha espera um carro puxado a cavalos bran-cos. Este carro fez-me retroceder no tempo até a um belo dia pri-maveril. Recordas-te daquele passeio que demos pelo jardim de Belém naquela bela tarde de Primave-ra onde juntos pudemos ouvir o chilrear dos pássaros que voavam por entre os carvalhos, os cedros e as coloridas flores… Lembro-me do céu azul e límpido idêntico ao azul cintilante dos teus olhos. O sorriso resplandecente dos teus lábios encarnados… Que bela tarde, minha bela amada! Neste momento, gostaria de poder estar ao teu lado pois, sinto falta da tua presença, do teu per-fume a flores do campo, do teu

carinho, do teu olhar. Desde que desembarquei que te-nho andado sempre ocupado, não podendo usufruir devidamente da cultura e paisagem londrina, uma vez que tenho de tratar dos negó-cios da família. Os reis de Inglaterra são muito simpáticos e generosos. Ofere-ceram-me pousada no palácio de Buckingham. Lá, tudo é grandio-so e requintado! Os banquetes são magníficos pela sua simplicidade e perfeição. Os pratos confeccio-nados são significativamente di-ferentes dos nossos pratos portu-gueses, porém posso dizer que são bastante saborosos. Os negócios estão a correr bem, amanhã tenho uma reunião com o duque de Birmingham e o du-que de Edimburgo para ultimar o contrato que iremos, certamente, celebrar. Brevemente, regressarei ao nos-so sublime reino e para junto de ti , minha estimada amada!Termino esta carta com um beijo carinhoso e repleto de amor! O príncipe, Afonso

Trabalho colectivo turma 4º H

Dá asas à tua imaginação Carta de um príncipe a uma princesa

Inglaterra, 11 de Janeiro de 1909

Page 22: Pau de Giz, nº1

22 Março 2010

Realizou-se no dia 26 de Fe-vereiro o apuramento para os «Megas». Um programa do Desporto Escolar implemen-tado há alguns anos atrás, em parceria com a Federação Portuguesa de Atletismo, e que movimenta todos os anos muitos milhares de alunos em vários escalões. À fase escola, segue-se uma fase distrital, culminando com uma prova nacional que se vem realizando de Norte a Sul do país.

Realizou-se no passado dia 18 de Dezembro o Corta-mato de apuramento para o Distrital, nos terrenos da escola e anexos, em distâncias variáveis conso-ante o escalão dos atletas. Os alunos corresponderam ao apelo feito pelo grupo de Educação Física e participaram massivamente, pautando a sua conduta pelo desportivismo e sã competitividade. A atleta campeã do mundo de Corta-mato por equipas, Dulce Félix, natural de Vizela, marcou presença, irradiando simpatia, conversando com os alunos, e dando as partidas para as várias provas. Ficaram apurados para o dis-trital, que se realizou no passado

Em condições climatéricas muito adversas, mas afinal ca-racterísticas desta modalidade do atletismo, realizou-se no passado dia 24 de Fevereiro, nos terrenos anexos à pista Gémeos Castro, em Guimarães, o Corta-mato Distri-tal do Desporto Escolar da EA de Braga. Muita chuva e a consequente lama, foram entraves naturais que deram ainda mais brilho à parti-cipação dos atletas e suas presta-ções. A comitiva da nossa escola era composta por cerca de 4 dezenas de alunos de ambos os sexos e es-calões, acompanhados por 4 pro-fessores. A sua participação é merecedora dos mais rasgados elogios. Não só por algumas brilhantes classifica-ções obtidas, como pelo garbo e empenho que colocaram na prova, com fair-play e uma postura muito responsável em todos os momen-tos, auxiliando os colegas em tudo aquilo que foi necessário. Margarida Torres, do 5ºF, a quem os colegas chamam com carinho de «Maggy», obteve um magní-fico terceiro lugar no escalão de Infantis A, firmando todas as cre-denciais de que é detentora. Trata-se de uma atleta muito jovem, mas com um potencial enorme para o Atletismo, fazen-do já parte da equipa federada do Vizela. Merecem igualmente destaque, as colegas de equipa, que foram também brilhantes, entrando nos trinta primeiros lugares, faltando só uma pontinha de sorte à quarta atleta a contar para a equipa que sofreu várias quedas, terminando somente no 89º posto. Não fora isso e a equipa teria conseguido mais que o honroso quarto lugar na geral por equipas, ficando a muitos poucos pontos

Corta Mato Distrital

mês de Fevereiro, nos terrenos anexos à Pista Gémeos Castro, em Guimarães, os seis primeiros classificados em cada escalão e sexo. Registe-se também a impres-cindível colaboração na organi-zação desta prova dos alunos do Curso Tecnológico de Desporto, fundamentais para o sucesso que a mesma teve, marcando presença nos vários postos de controlo, no ordenamento das classificações e elaboração de listagens. Estão de parabéns, pelo seu em-penho e dinâmica, bem como os seus professores, que colocam a sua experiência ao serviço do desporto na Escola de Infias e sua promoção.

Corta-mato da Escola primou por uma elevada participação

do pódio. No escalão de Iniciados femi-ninos, o destaque vai inteirinho para a atleta Sandra Oliveira do 8E, também federada pelo Vizela, que conseguiu um magnífico se-gundo lugar, marcando presença no dia 13 de Março no Corta-mato nacional que este ano se realiza em Aveiro. Destaque ainda para o atleta Martinho Oliveira, em Infantis B, que se classificou num honroso sexto lugar e Bruno Fernandes, em oitavo. Por equipas, um exce-

lente quarto lugar entre 60 escolas participantes. Por equipas, merecem também referência os Infantis A mascu-linos, que se classificaram no 9º lugar da geral. Todos os atletas deram o melhor de si e estão de parabéns, bem como os seus professores, que os treinaram com afinco para esta prova rainha do Desporto Escolar, e que movimenta, todos os anos, muitos milhares de atletas.Bem-hajam!

Margarida Torres, do lado direito da foto

«Maggy», quando corria isolada na terceira posição.

Sandra Oliveira com o dorsal 1549.

Desporto

A nossa escola aderiu ao projecto, e fez o apuramento na turma dos mais rápidos e dos melhores saltadores, ao que se seguiu a competição entre os melhores da escola, apurando aqueles que a re-presentarão em data próxi-ma. Esta organização foi da responsabilidade do Grupo de Educação Física com a co-laboração fundamental dos alunos do Curso Tecnológico de Desporto.

APURAMENTOS PARA O MEGA-SPRINT / SALTO E KM

Page 23: Pau de Giz, nº1

23 Março 2010

Este grupo da professora Marta já participou em dois Encontros. Um deles em Arões, o outro em Amares, conseguindo prestações muito meritórias nas suas coreo-grafias. Segundo a responsável, «…o grupo está fortemente motivado e prepara com afinco um próximo

Equipa de Dança

Desporto

TORNEIO COMPAL-AIR

No dia 28 de Fevereiro, para alunos do 6º ao 12º Ano, rea-lizou-se mais um Compal-Air. Prova com regras específicas e adaptadas do Basquetebol. Equipas de 3 alunos, em fe-mininos e masculinos, dispu-taram a vitória em cada esca-lão, registando-se um enorme entusiasmo na participação dos alunos.

Os árbitros foram alunos do Curso Tecnológico de Des-porto, que deram também uma ajuda na organização, fazendo desta forma a sua formação para os novos de-safios que se lhes colocarão na sua vida de estudantes de Desporto e, posteriormente, na profissão.

Estes grupos são coordenados pelo professor Jorge e Cristina e estão já envolvidos em competi-ção, obtendo óptimos resultados. Relativamente ao escalão de Ini-ciados – misto, da professora Cris-tina Sá, decorridas que estão duas jornadas do calendário competiti-vo, há quatro atletas a ocupar os cinco primeiros lugares da tabela, em singulares femininos. Em pares femininos, os primei-ro e segundo lugares são de pares desta escola. Também em pares mistos, os atletas deste grupo têm obtido ex-celentes classificações. Estes resultados, nas palavras da docente «…são fruto de um trabalho de fundo que vem sendo desenvolvido em anos anteriores e ao qual se deu continuidade, e fru-to da elevada motivação de todos os atletas, cuja assiduidade aos treinos é exemplar…».

encontro, que se realizará em Bra-ga, na Universidade do Minho, o Gimfesta 2010». O grupo, neste momento, é for-mado por 13 alunas. Os treinos realizam-se às Quartas-feiras, a partir das 14:20 e às sextas, du-rante a tarde.

Equipas de Badmington

Quanto ao Grupo coordenado pelo professor Jorge Ramalho, a tónica é a mesma. Excelentes par-ticipações, com muitos jogos ga-nhos e a motivação em alta.

Regista-se também um eleva-do fair-play e espírito desporti-vo, principal ensinamento que o Desporto Escolar quer transmitir aos nossos jovens atletas.

A representar a nossa escola nesta modalidade existem dois grupos-equipa: Iniciados mascu-linos e Juvenis femininos, sob a orientação da professora Carolina Torres. Relativamente ao grupo de ini-ciados masculinos, estes integra-vam um grupo constituído pelas seguintes equipas: Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Manhente, Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Dr. Francisco Sanches e Instituto de Silva Monteiro. Os encontros foram disputados nestas escolas,

em 3 sets, tendo a nossa escola vencido os dois jogos disputados contra a Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Dr. Francisco Sanches. Desta forma, conseguimos alcan-çar o terceiro lugar nesta primeira volta. A fase seguinte aproxima-se com mais encontros, no entanto ainda aguardamos o calendário com os respectivos jogos. Relativamente ao grupo de ju-venis femininos estes integravam um grupo constituído pelas se-guintes equipas: Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Lamaçães e

Equipa de Voleibol

Este grupo tem a orientação do professor Filipe e vem de-senvolvendo normalmente a sua actividade, embora as con-dições climatéricas adversas que se têm feito sentir limitem de alguma forma os treinos. Tem sido feito um trabalho de base no que diz respeito à ade-quação dos alunos às bicicle-tas, aos materiais e condições específicas dos vários tipos de terreno. Estão agendadas algumas ac-tividades e provas até final do corrente ano lectivo.

Cooperativa de Ensino “Didáxis”. A nossa equipa ficou em terceiro lugar com 7 pontos (apenas a 1 ponto do 2º lugar). Entretanto, estamos prestes a iniciar a segunda volta contra a Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Vila Verde e Es-cola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Sá de Miranda. Os treinos são às 2ªs, 3ªs e 4ªs das 11:50h às 12:35h e das 14:20h às 15:05h e os encontros decor-rem aos sábados de manhã.

Equipa de BTT

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24 Março 2010

Entre os dias 22 de Fevereiro e 01 de Março esteve patente, na Escola EB 2,3/S de Vizela-Infias, uma exposição subordinada ao tema “Equipamentos e Sistemas Técnicos” – Núcleo Gerador tra-balhado pelos formandos do Cur-so EFA-Nível Secundário. Esta Actividade Integradora assinalou o encerramento do Nú-cleo Gerador, proporcionando a toda a Comunidade Educativa, não só um olhar sobre o traba-lho desenvolvido pelos adultos em formação, mas também uma oportunidade, para os mais jo-vens, de conhecer a evolução de alguns aparelhos. Ao longo das 150 horas de forma-ção dedicadas ao tema, a turma EFA-NS desenvolveu várias acti-vidades. Para além das pesquisas sobre a invenção e evolução de alguns equipamentos expostos, os formandos também realiza-ram trabalhos alusivos à evolução de aparelhos relacionados com o

seu local de trabalho e meios de transporte. Por outro lado, tive-ram a oportunidade de conhecer o Grande Auditório do CCVF (Cen-tro Cultural de Vila Flor) porme-norizadamente, assim como a sala de projecção. Foi-lhes ainda pro-porcionada uma palestra sobre a evolução da fotografia orientada pelo Professor Carlos Mesquita, Presidente do CineClube de Gui-marães. No âmbito do tema “Equipa-mentos e Sistemas Técnicos”, na área de Cidadania e Profissionali-dade, no núcleo gerador Convic-ção e Firmeza Ética, foi proposta a análise da sustentabilidade do desenvolvimento e o seu impacto sobre o Ambiente, explorando-se os contrastes existentes nas condições de vida da população mundial, desde o acesso a equipa-mentos básicos até aos de elevada tecnologia.

Os Formandos do Curso EFA-NS

Adultos em FormaçãoUm Mundo em Evolução Equipamentos e Sistemas Técnicos Pensando no que vejo, digo:

- Quem sou eu? - Quem somos nós? - O que é o mundo? - Nasci porque quis ou fui obri-gado a nascer? O mundo é a casa de todos aque-les que são atirados para a vida. Nasceu para a vida ou a vida nas-ceu para ele. Tanto o mundo como a vida estão cheios de valores e fe-nómenos inatingíveis. Num curto espaço de tempo de vida pergun-to-me: - Onde estão os valores que me viram nascer? Aqueles valores que eram mais sagrados que assinatu-ras. - Que foi feito da confiança e da estabilidade para uma vida serena e segura? - Onde se meteu o respeito da humildade pelo próximo? - Onde está o sentido de orienta-ção de vida? - Onde estão os valores morais e o acreditar e temer a Deus? - Quase não se sabia escrever, mas eram sinceramente reais. Agora, todos querem passar por doutores.

Acentuou-se o desequilíbrio. Esses valores de que o mundo precisa estão a desaparecer. Vive-se muito de fantasmas e ilusões devido ao egoísmo do poder eco-nómico. Consegue-se manipular, roubar, matar com cobardia, ódio e ganância para atingir objectivos que põem em causa a vida huma-na. É-se capaz de destruir a pró-pria natureza para obtenção de resultados positivos, sem sequer parar para pensar naquilo que lhes dá vida. Existem milhares de crianças a passar fome, frio e sede, sem ca-pacidade de procura, vivendo em autênticas lixeiras e não sabendo o que é o carinho, a felicidade e o bem-estar. Conhecem apenas a sua vida cruel e abarrotada de in-justiça. O mundo é movido por seres estranhos, minúsculos e mons-truosos. Uns vivem em autênti-cos palácios com uma mordomia estrondosa, usufruindo de tudo o que o mundo proporciona de me-lhor e deitando fora o que outros nem sequer sabem que existe. - Afinal o que é isto?

Tudo começa numa amiza-de,Numa longa amizadeConfesso,É verdade!Com quem partilharo que é bome o que é mau.Apoiar,Sorrire até chorar.Com essa pessoa posso sempre contar.Um suspiro,dois,três,…Até que acabe de vez.Sem ter com quem partilhar,sorrir,chorar,até mesmo apenas conver-sar.E uma nova vida ter que começar,apesar de custar.Afinal,tudo vai passar!

Alice Pinto, 10ºA

- O que é a vida? - Para quê viver! Se nem sequer dei autorização para nascer. - E agora!? - O que digo? - O que penso? - Terei que viver uma vida de in-justiça e sofrimento? Um mundo composto de tudo, desde a crueldade à maravilha. Um mundo onde reina a lei do mais forte. Uma autêntica selva onde se vive entre animais racio-nais cheios de vaidade e orgulho, querendo ser sempre os primeiros sem pensar na existência de ou-tros. Seres iguais mas diferentes em capacidade, sorte ou azar.Tudo nasce nu e puro. Morre ves-tido e cheio de vícios… Vícios, es-ses, que interrompem a sequência de vida de outros. Não somos donos do mundo, mas sim filhos desse mundo.Nascemos todos iguais e de igual forma morremos.

O Formando EFA-NS: Fernando Joaquim L. Ferreira

Humanamente Desumano

Um início tem sempre fim A primavera chegou carregada de flores,

os pássaros chilreavam, trazendo desejos.Já se adivinham no ar grandes amores,nos corações sedentos de beijos!

De todos os animais, destacou-se o Gato Malhadoque era considerado o terror do parque,mas desta vez mostrou um sorriso rasgado,tendo-se espreguiçado com grande arte.

Achando estranho o seu comportamento,todos os animais se refugiaram muito assustados,excepto a Andorinha Sinhá que não mostrou qualquer lamento,tendo-o observado no cimo de uma árvore de ramos encantados.

Quando os olhares se trocavam com curiosidade,sentiu-se no ar uma magia e adivinhou-se uma realidaderepleta de fantasia!

Lutando pelo seu amor,sem mesmo os pais escutar,a Andorinha nunca desistiu de amare o Gato de a conquistar.

Durante o verão, grandes passeios davamcom o sol a esquentar,até os olhos brilhavam,sentindo o amor no ar.

Com a chegada do frio,o casamento da Andorinha e do Rouxinol chegou,criando no peito do Gato um calafrio,sinónimo de um amor que terminou!

A Andorinha uma pétala de rosa largou,como presente de despedida.o Gato ainda mais amuou,dirigindo-se para a eterna partida.

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá

Ana Catarina , Diogo Mendes Daniela Sousa,Sandro Dias ,

Juliana Marinho, 8B

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25 Março 2010

Actualmente, comemora-se o Dia Internacional da Mulher a 8 de Março. Este facto deve-se a uma Conferência Internacional das Mulheres, realizada na Di-namarca, a 8 de Março de 1910, onde se lutava por direitos sociais e políticos num mundo marcado e dominado pelo homem. No centésimo aniversário do Dia Internacional da Mulher (1910-2010), comemora-se, igualmente, o aniversário da Implantação da República Portuguesa. Assim sendo, que ligação existe entre a Mulher e a República, em Portugal? A Revolução Republicana Por-tuguesa foi feita por homens, mas também por mulheres, entre elas podemos referir Adelaide Cabete, Ana de Castro Osório, Carolina Beatriz Ângelo e Maria Veleda. Todas elas, militantes da Liga Republicana de Mulheres Por-tuguesas, contribuíram para a implantação da República, a 5 de Outubro de 1910. Participaram também, nas eleições para Assem-bleia Constituinte. Pela primeira vez, em Portugal, votou uma mu-lher! A Drª Carolina Ângelo, médica e viúva, na sua qualidade de chefe de família, e não havendo na lei, nada que, expressamente, excluís-se o sexo feminino da capacidade eleitoral, reclamou para um juiz a sua inclusão no recenseamento eleitoral. Acabou por ver deferido o seu pedido e, com grande polémica, Carolina Beatriz Ângelo ousou votar nas primeiras eleições repu-blicanas a 28 de Maio de 1911.

Para evitar que tal se voltasse a re-petir, é aprovada pelo senado, em 1913, a Lei Eleitoral da Repúbli-ca (nº 3 de 3 de Julho) onde, pela primeira vez, não se determina o sexo dos cidadãos eleitores: “são eleitores dos cargos políticos e administrativos todos os cidadãos portugueses do sexo masculino. Convém salientar que, só mais tarde, já sob a Ditadura de Sala-zar, as mulheres tiveram o direito de votar, estávamos em 1931. E foi também, no Estado Novo, em 1934, que mulheres foram, pela primeira vez, eleitas para o Parlamento! Domitília Hormi-zinda, Miranda de Carvalho, Ma-ria dos Santos Guardiola e Maria Cândida Pereira, foram alguns desses exemplos. Actualmente, a mulher ainda luta pelos direitos cívicos e políti-cos, apesar desta luta ser longa e antiga…

Ana Raquel Costa 9ºC Nº5Rafaela Faria Machado 9ºC Nº18

Tânia Sofia Duarte 9ºC Nº23

AS MULHERES E A PRIMEIRA REPÚBLICA

No âmbito da disciplina de Filo-sofia foi-nos proposto pela profes-sora, Eugénia Pereira, a realização de um trabalho sobre a diversida-de cultural. Nesta abordagem as pesquisas centraram-se na comparação en-tre dois países, sobretudo ao nível da localização geográfica, língua, religião, cultura e gastronomia.Vários trabalhos foram realiza-dos e, alguns, apresentaram uma grande criatividade que merecem aqui o nosso destaque, bem como a sua exposição à comunidade es-colar no inicio do terceiro período: Inglaterra/Itália, Índia/México, China/Argentina e Brasil/Japão.Um trabalho de pesquisa é sempre gratificante e produtivo, e este não fugiu à regra. Na verdade, a reali-zação do mesmo permitiu-nos ad-quirir uma visão mais alargada da relação que é necessário estabele-cer entre as diferentes culturas.É razoável acreditar que estamos enganados em alguns dos juízos que fazemos na nossa sociedade, tal como é razoável pensar que outras sociedades também estão enganadas no que respeita a algu-mas das suas práticas e costumes.Se assim for, podemos aprender com sociedades que têm uma cultura diferente da nossa, pro-curando compreender as razões das suas práticas e costumes e as

soluções que encontraram para os seus problemas. Se as sociedades podem apren-der umas com as outras, a impor-tância do diálogo intercultural é essencial. Se tivermos consciên-cia de que a nossa sociedade pode estar errada em muitos aspectos, podemos e devemos ser mais to-lerantes em relação às sociedades que apresentam culturas dife-rentes. Contudo, o conceito de tolerância face à diversidade não implica a aprovação de todas as práticas e costumes que violam um valor supremo: a dignidade humana. Tolerar não implica não intervir, assim como, julgar não significa obrigar a corrigir.Para que o diálogo intercultural se realize, é importante que os mem-

bros de todas as sociedades este-jam dispostos a procurar as bases do entendimento. A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento especialmente importante para promover essas bases de entendimento entre to-das as culturas. Para além de todo o relativismo cultural deve preva-lecer a ideia de que o ser humano, qualquer que seja, não é um estra-nho, mas alguém com dignidade e, por isso, com direitos e deveres. Não podemos esquecer que, aci-ma de tudo, somos Homens e só depois asiáticos, europeus, bran-cos, negros, cristãos, islâmicos ou hindus.

Joana Pereira – 10ºB

Ao longo deste segundo período, a turma A, do 12º ano, debruçou-se, entre outros conteúdos pro-gramáticos, sobre a temática das relações interpessoais, no âmbito da disciplina de Psicologia B. A Psicologia é definida, entre outros aspectos, como a ciência do com-portamento e se o comportamento é o resultado da interacção entre o sujeito e o seu meio ambiente, é de salientar a importância dos contextos no desenvolvimento humano. O Ser Humano não vive isolado e descontextualizado, daí a necessidade de saber o modo como os diversos contextos exis-tenciais afectam o indivíduo, pois eles têm importância na explica-ção do comportamento humano.Neste sentido, estudou-se a Teoria Ecológica do Desenvolvimento Humano de Urie Bronfenbrenner, a qual tem sido utilizada para dis-tinguir os processos evolutivos e os múltiplos factores que influen-ciam o desenvolvimento humano ao longo da vida, em diferentes contextos sociais e ambientais.

No microssistema, o indivíduo vive em contextos mais imediatos, de maior proximidade, como são os contextos familiares e grupos de amigos; durante a sua vida in-tegra o mesossistema que corres-ponde às interacções e processos que ocorrem entre dois ou mais contextos, ou seja, as relações fazem-se entre amigos de amigos dos pais e outros parentes, insti-tuições, tais como a escola, cate-quese, entre outros. No exossis-tema, o indivíduo insere-se num ambiente de espaço público em que as relações interpessoais são mais formais e ocorrem devido à necessidade entre a pessoa e o ou-tro, como por exemplo, o médico de família, o patrão da mãe… No macrossistema, a vida do indi-víduo é encarado como fazendo parte integrante de um todo, que se insere nos diferentes e vários contextos, como sendo, por exem-plo, um cidadão português. O ma-crossistema pode ser visto como a “arquitetura social de uma cultura particular, sub-cultura ou outro

contexto social Maior.” Todos estes sistemas estão incluídos no cronossistema, o qual inclui todo o conjunto de contextos numa di-mensão temporal, o indivíduo no mundo e na época histórica, o ho-mem como cidadão do mundo.De modo a expor e a divulgar à co-munidade educativa estes assun-tos, os alunos realizaram cartazes alusivos ao tema, após terem efec-tuado várias pesquisas. Elabora-ram-se desdobráveis do autor da teoria Urie Bronfenbrenner, do professor catedrático e psiquiatra português, Daniel Sampaio, que se tem dedicado ao estudo dos problemas dos jovens e das suas famílias, através de trabalhos de investigação na área da Psiquia-tria e da Adolescência e de Júlio Machado Vaz, médico psiquiatra e sexólogo português, tendo-se colocado na biblioteca da escola, para que todos pudessem ter aces-so à informação.

A Professora Lurdes Pacheco

Eu com os outros e a diversidade cultural !!!!

VALORES E CULTURA A DIVERSIDADE E O DIÁLOGO INTERCULTURAL

Ao longo da minha vida, costu-mo interrogar-me sobre o facto de tentar perceber qual o motivo que me leva a considerar os meus pais como os meus melhores amigos. Por que será? Todos os meus cole-gas têm um(a) melhor amigo(a), da mesma idade, porém eu sou diferente. Uma vez que os meus pais são os que me apoiam quan-do preciso e, também o fazem exageradamente, quando não preciso. Adoro tudo neles, tudo, embo-ra, por vezes, não o demonstre…Eles estão sempre lá, quando caio e não me posso levantar sozinha. Quando faço as piores asneiras, eles são sempre a voz que me guia e quando estou aborrecida com o mundo, são eles que em menos de quinze segundos o percorrem e tornam tudo perfeito (tal como eu imagino). Sempre que os meus

colegas me espezinham como se fosse uma barata, são os meus pais que me transformam numa rainha, utilizando algo seme-lhante a uma “magia especial”. Nas alturas em que estou doente e pareço uma “morta-viva”, eles ficam perto de mim a dizer”Vai ficar tudo bem!”. Sempre que não sei realizar bem as coisas, eles, em conjunto, explicam-me como o fazer, detalhadamente. Enfim, poderia continuar a enumerar uma lista infindável de ajudas que os meus pais me pro-porcionam enquanto estão cá, ao meu lado, a lutar pelas minhas lu-tas, como se fossem deles. ELES são mais do que meus pais, repre-sentam tudo o que de bom existe para mim.

Bárbara Granja, nº 6 8º B

Os meus pais são os meus melhores amigos

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26 Março 2010

Alunos da EB1/JI de Infias Criam um Blogue Nós, os alunos desta es-cola, com ajuda dos Pro-fessores, decidimos criar um blogue. Com este blogue que-ríamos mostrar a todos os meninos, pessoas da nossa terra e até do mun-do, os trabalhos que aqui fazemos. Esta é também uma for-ma de aprendermos a usar o nosso “ Maga-lhães” e a usar a internet

EB1 / InfiasNoticias da Escola

Fomos ao Teatro

como modo de divulgar in-formações. Alguns textos que já pu-blicamos. Um dos assuntos que nos tocou muito foi o terramo-to no Haiti, por isso decidi-mos ajudar e iniciámos uma campanha para os ajudar. No blogue podem ver tudo aquilo que fizemos. Para tal basta visitarem a página: http://curiososdeinfias.blogspot.com/.

No dia 26 de Feve-reiro, fomos ver uma peça de Teatro que se chamava o “Pássaro de Papel”. A peça de-correu no edifício do Patronato de S. João. Gostamos muito da peça de teatro, porque nos ensinou que ser diferente é bom. Fizemos alguns de-senhos do “Pássaro de Papel”

Desenhos feitos por alunos do 1ºano

Iniciamos a nossa campanhaDecidimos fazer uma cam-panha para angariar fundos para o Haiti. O dinheiro que juntarmos será entregue à Cruz vermelha – Núcleo de Vizela. Mãos à obra...

A internet, como sabem, é uma rede que interliga computadores para que eles possam comunicar. Esta rede é globalmente a maior, tanto de acessibilidade como de rapidez para procurar qualquer informação no momento. É um meio mundial ao todos podem aceder, torna-se agradável para aprender coisas novas, não só a nível intelectual como também a nível social. Esta rede disponibi-liza serviços para que possamos comunicar com outras pessoas em tempo real, transferir fichei-ros e fazer downloads/uploads. Aliás, é óptima para a pesquisa de informação. As páginas Web são as que nos divulgam os documen-tos que procuramos, são elas que contêm as informações, todas elas

são criadas em linguagens especiais (HTML, ASP, java, entre outras). As utilidades desta rede são inúmeras, pois todos os conteúdos possíveis à aprendizagem de um indivíduo estão divulgados nestas páginas. A internet pode até desenvolver a nos-sa mentalidade e moralidade, mas para isso temos que tomar alguns cuidados para que a nossa navega-ção seja pacífica. Para além disto, não devemos aceitar conteúdos desconhecidos, pois podem conter vírus que prejudiquem o bom fun-cionamento do computador. Têm dito que a internet entrou na vida das pessoas e não sairá mais. Utiliza a internet, sem perigos e consegui-rás obter as informações que dese-jas em segurança.

Tânia Duarte

A InternetEste ano abordei em TIC (Tec-nologia de Informação e Comu-nicação) uma parte da matéria chamada “NetEtiquette” que é denominada como um conjunto de regras, não obrigatórias mas que devíamos ter em conta, acerca da segurança e privacidade na na-vegação na internet.São regras simples e que não cus-tam a ninguém, pois cada vez mais surgem casos de raptos e viola-ções, por causa das crianças, adul-tos e idosos exporem demasiada informação pessoal nas suas pá-ginas da internet e em sites como hi5, myspace, twitter, facebook, entre muitos. Por isso tomem precauções e cuidado, pois nunca se sabe quem está do outro lado e

quais as suas intenções. Algumas destas regras são: ”Nunca escrever numa mensa-gem de correio electrónico algo que desejes manter em sigilo”, “Não exponhas a tua morada nem o teu número de telemóvel”, “não coloques imagens íntimas”, en-fim, os teus dados pessoais. Também é importante a segu-

rança em sites “Não originais” (Phishing) onde nos pedem para comprar coisas ou fazermos transferências bancárias via in-ternet, pois é através desta, que são realizadas as maiores burlas mundiais, onde estão em jogo milhares de euros que nunca se-rão recuperados, pois a expres-são “O dinheiro não tem nome” vale muito nestes casos e através da internet não existem recibos, talões nem facturas reais. Por tudo isto acho necessário e importante estabelecer-se um conjunto de regras que nos man-tenha seguros enquanto navega-mos na internet.

Rafaela Machado Nº18 9ºC

Segurança Online

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27 Março 2010

Por alturas do Natal, na escola EB2,3/S de Infias, desenvolveu-se uma troca de postais entre os vários alunos da disciplina de Língua Por-tuguesa. A turma do 6ºA, ao receber essa notícia, ficou muito contente e colaborou ao máximo. Todos os alunos do 5º e 6º anos participaram nessa actividade. Entre os vários postais, encon-trou-se um envelope vazio. Apenas uma coisa se sabia: o envelope era de alguém que, supostamente, não seria daquela escola, pois não trazia qualquer identificação. O 6ºA ficou boquiaberto! De quem seria o en-velope postal? Por que razão teriam feito tal coisa?. A notícia correu por toda a escola facilmente e, nos corre-dores, não se ouvia outra coisa. - Já sabes do postal desaparecido? - comentavam dois colegas no inter-valo. Os alunos do 6ºA não aguentaram aquela expectativa. Por isso, deci-diram investigar... Primeiro começaram por pedir o sobrescrito à sua professora de Lín-gua Portuguesa, pois tinha sido ela a guardá-lo. - Bom dia, Senhora Professora, nós estamos a fazer uma investigação sobre o postal desaparecido, mas para isso precisávamos do envelo-pe. Será que não se importaria de no-lo emprestar, apenas por alguns dias?… Para o analisarmos?... -Claro que não, aqui o têm. - a pro-fessora retirou da sua mala o envelo-

pe. - Podem ficar com ele o tempo que precisarem. - Obrigado!!! Pegaram no envelope e seguiram até ao laboratório. - Pronto, agora vamos analisá-lo. - dizia a Mariana que era perita em Ci-ências. - Está algo lá dentro! – observava a Inês. - Não está nada! Vês… completa-mente vazio! A Mariana e a Inês nunca se haviam dado muito bem, estavam sempre a implicar uma com a outra. Mas, desta vez, a Inês tinha razão, existia real-mente algo, lá dentro. - Parece um bicho muito pequeno!? Eu vi, ontem, um anúncio na televisão no qual se avisava que bichos destes andavam à solta! As raparigas fizeram um escânda-lo! Gritavam, coçavam e os rapazes riam-se, riam-se…. Porque, como já era normal, o Tiago, enfim, era um malandro! Ele, tal como o Miguel, o Jorge, o Rui e o João Daniel formavam um grupo de, como é que eu poderei dizer… uns brincalhões incorrigíveis. Não é nada! - dizia a Sara, desenro-lando um papel muito pequeno que tinha tirado de dentro do envelope. - Diz aqui qualquer coisa, diz... - O pa-pel era tão pequeno que mal se via… E então a letra… nem se fala!. - É um enigma! E diz: “Na primeira fase desta aventura vo-cês irão descobrir um livro que vos faz rir e também vos divertir...”

Gerou-se, na sala, um momento de silêncio, até que alguém exclamou: - Já sei, já sei!- era a Patrícia- Lem-bram-se daquele dia em que estivemos na biblioteca? Havia lá um livro, ape-nas um, que nos fazia rir, lembram-se?O das Anedotas! - exclamaram todos. E foram a correr para a biblioteca. Abriram o livro e lá dizia... “No dia 04/01/2010...” Os alunos ficaram pensativos, o que quererá dizer aquilo?... Chega-ram a uma conclusão: - Vamos à Direcção e perguntamos o que aconteceu naquele dia. - Sara, vais tu, porque és a Delegada de Turma. - Ok! A Sara dirigiu-se então à Direcção. - Tum, Tum, Tum! - Entre. - Bom dia, Senhora Directora. A turma do 6ºA está a fazer uma inves-tigação sobre o caso do postal desa-parecido e encontrámos uma pista. Diga-me apenas uma coisa: Quais fo-ram as actividades que ocorreram no dia 04/01/10? - Tivemos apenas uma reunião… uma reunião de Grupo de Professores de Português. - Ah, bom, em que sala é que decor-reu essa reunião? - Na sala A2.4. - Muito obrigada, em breve teremos a nossa investigação terminada.

- De nada.Quando ela saiu todos perguntaram: - Então? - Houve uma reunião na A2.4, agora esse é o local que temos de investigar. Pediram a chave ao funcionário, dizendo que tinham a autorização da Senhora Directora. - Todos a procurar! Ao mínimo sinal de pista, gritem! Procuraram, procuraram, nada! - Mas o que é aquilo? – exclamou a Inês, apontando para um cantinho escondido no qual ninguém reparara. – É um papel pequenino como o que estava na carta… - Correu até lá, apa-nhou-o e leu-o: “... houve uma caça ao tesouro…” Então agora é que ficaram mais pensativos… Uma caça ao tesouro, que significado terá? - Caça ao tesouro, caça ao tesouro... não me estou a lembrar de nada! – pensava em voz alta a Mariana. - Pois, eu estou!- disse uma auxiliar de acção educativa que tinha chegado à porta e ouvido a conversa toda. - Vo-cês não sabem, mas nas férias ocorreu uma caça ao tesouro aqui na escola. Só que ninguém o encontrou... - Encontrou o quê? - perguntava o Paulo, ansioso. - O tesouro! Acho que deixaram ali o mapa, na sala de arrumações… Espe-rem só um bocadinho. Os alunos esperaram pacientemen-te. - Aqui têm. O Mapa apontava para a secretaria

e envolta nele encontrava-se uma chave. - De onde será esta chave? - Só há uma maneira de o saber… Todos para a Secretaria. Quando lá chegaram, o João-zinho, como era filho de uma das funcionárias, dirigiu-se à sua mãe, fez-lhe a pergunta e ela respondeu: - Um dia deixaram-nos este baú, mas está fechado, percebem? Tem uma fechadura… - Nós temos aqui uma chave! Tal-vez abra!– observou o Rui.Experimentaram… e não é que a chave funcionou?! Curiosos, abri-ram-no e adivinhem o que lá tinha dentro? - Uaaauu!, Um troféu a sério e... o resto do enigma!!! - Diz assim: “...Foi tão bem escondido, que só os verdadeiros amigos é que o poderiam encontrar. Parabéns! Ganharam!” A professora Isabel Silva

- Agora entendo! Isto era somente para nos divertirmos e para testar a nossa amizade. Apenas sendo co-rajosos e amigos é que poderemos encontrar o verdadeiro tesouro. E todos exclamaram, bem alto: - VIVA A AMIZADE!!!

Sara de Faria Machado, Nº 23, 6ºA

As aventuras do 6ºAO MISTÉRIO DO POSTAL DESAPARECIDO

Concurso

Se gostas de desenhar, cria uma tira cómica de Banda Desenhada com o personagem PG e envia para o email:[email protected] O melhor trabalho será publicado no próximo nú-mero e o vencedor recebe-rá um cheque FNAC no valor de 20 euros. Não percas esta opor-tunidade de mostrares os teus dotes artísticos e par-ticipa!

Soluções

1.Localização2.Interpretação3.Políticos4.Humanizadas5.Económicos6.Temáticos7.Observação8.Naturais9.Terra10.Indirecta 11.Físicos

HORIZONTAL

2. Os dados são relacionados entre si, tentando a explicação (13)6. Os mapas subdividem-se em mapas de superfície e… ( 9)8. As paisagens podem ser… (8)10. Informação recolhida a partir de documentos diversificados é observação… (9)11. São mapas … os que cartografam fenómenos naturais (7)

VERTICAL

1.Permite situar a paisagem observada num dado espaço (11)3.São mapas… os que representam países (9)4.As paisagens poder ser… (11)5.São mapas… os que registam fenómenos relacionados com a economia (10)7.Ponto de partida para o estudo das paisagens (10)9.Geo (5)

Geocrucigrama

Page 28: Pau de Giz, nº1

Caros amigos, gostam do nosso palhacinho tão divertido? Espero que ele os divirta como nós nos divertimos a construi-lo. E as nossas másca-ras? Não acham que estão o máximo?! Mas não ficámos por aqui...Como o nosso papá é muito importante para nós, lembrámo-nos de lhe dedicar alguns trabalhinhos como prova do nosso afecto. Não acham que o nosso Inverno tem sido muito rigoroso? Alegremo-nos então com os nossos trabalhos alusivos a este tema.

Trabalhos dos alunos da Unidade de Intervenção Especializada

No dia vinte e dois de Janeiro fomos cantar as Janeiras, pela última vez. Durante a manhã, as aulas de-correram normalmente. À tarde, fomos cantar as Janeiras acom-panhados por uma orquestra musical. Percorremos as ruas da freguesia, estivemos em fábri-cas, em algumas casas e também fomos ao Instituto Silva Montei-ro. Gostámos muito de conhecer

a nossa futura escola. Chegámos à escola cansados, mas muito felizes! Entretanto, os nossos fami-liares e amigos estavam à nossa espera para nos ouvir cantar. Este dia foi muito especial para nós, para os nossos pais e para toda a comunidade. Para o pró-ximo ano gostaríamos de repetir esta actividade.

Escola EB1/JI de S.Paio

Janeiras na escolaJardim de Infância de Padim

Cantar os Reis Realização de máscaras de carnaval

Cortejo Serra-se a velha

Março 2010