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    Programa Brasileiro do DesignOrientao EstratgicaPBD 2007-12

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    O Programa Brasileiro do Design PBD um programa voltado para o desenvolvimento dodesign nas cadeias produtivas brasileiras, associado evoluo da gesto do design. Sua

    filosofia a do trabalho em parceria, envolvendo rgos e entidades governamentais,instituies tecnolgicas ou de fomento, entidades empresariais, comunidade acadmica e deprofissionais. Com esse esprito, foi construdo este documento, como resultado da Reunio deAvaliao Estratgica do PBD, realizada em outubro/2006 pelo Ministrio do Desenvolvimento,Indstria e Comrcio Exterior em conjunto com a Agncia Brasileira de DesenvolvimentoIndustrial ABDI, com ampla participao dos atores acima mencionados.

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR

    MINISTROMIGUEL JORGE

    SECRETRIO DO DESENVOLVIMENTO DA PRODUO

    NILTON SACENCO

    DIRETOR DE COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL

    MARCOS OTVIO BEZERRA PRATES

    PROGRAMA BRASILEIRO DO DESIGN

    COORDENADORA GERAL

    FERNANDA BOCORNY MESSIASEQUIPE TCNICA

    ALEXANDRE LEMOS NOGUEIRA

    ANA PRATA GIRO

    FRANCISCO BRONZE MALENHA JUNIOR

    MRCIO ANDR PONTES TEIXEIRA

    RAILVANEIDE BRANDO FIGUEIREDO

    STELLA LEIPNITZ ABAD

    CONSULTORIA

    HMW CONSULTORES SS LTDA.

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    A. INTRODUOProgramas de design em todo o mundo costumam ter trs linhas de ao: promoo, educao esuporte. As duas primeiras dirigem-se a toda a sociedade, j o suporte dirige-se principalmente s

    empresas.Desde que foi lanado, em 1995, o PBD Programa Brasileiro do Design tem atuado principalmentenas linhas da promoo e suporte. Alm de apoiar a publicao de catlogos, estudos e boletins, oPrograma buscou oferecer suporte institucional s iniciativas setoriais da indstria para odesenvolvimento da gesto do design, estimulou a criao e consolidao de prmios de design,exposies, como a Bienal Brasileira do design, o reconhecimento internacional do design brasileiro eoutras aes de promoo do design no pas.

    Hoje, depois de 10 anos de atividades, pode-se considerar que esse trabalho, voltado para o grandepblico, alcanou seus objetivos. O tema design mereceu destaque em revistas de grande circulaonacional, houve um boom de escolas de design, surgiram inmeros novos prmios e concursos e

    mesmo a rea editorial, tradicionalmente carente, vive um momento de grande expanso. Entretanto,muito desse crescimento ocorre de forma desarticulada e sem um melhor aproveitamento do potencialde sinergia entre os setores pblico e privado, alm de permanecer o desafio de maior insero dainovao pelo design nos setores produtivos.

    Nessa nova etapa do Programa, o PBD 2007-12, dever reforar essas aes de promoo ealavancar as aes de educao e suporte. Todo esse trabalho dever estar pautado pela PITCE Poltica Industrial, Tecnolgica e de Comrcio Exterior, do Governo Federal cujo foco promover oaumento da eficincia da estrutura produtiva, o aumento da capacidade de inovao das empresasbrasileiras e a expanso das exportaes.

    A poltica pblica s ter eficcia se for orientada para perseguir os padres de competitividade

    internacional e se estiver fortemente ligada ao aumento da capacidade de inovao das empresas 1.Hoje evidente que empresas que adotam o mercado internacional como contexto de referncia somais abertas inovao e ao design do que as que pensam localmente.

    Desta forma, uma premissa para as aes de promoo, educao e suporte estimular que asempresas brasileiras tambm possuam esse novo enfoque. Nesse sentido a utilizao de indicadorescompatveis com aqueles usados internacionalmente permitir referenciar e comparar as experinciasbrasileiras s que so desenvolvidas em mbito mundial.

    Avaliadas as principais experincias em programas de design em todo o mundo e de acordo com aPITCE, a estratgia proposta para o Programa Brasileiro do Design - PBD 2007-12 est assentada eorganizada segundo o modelo descrito a seguir:

    1Diretrizes da PITCE, Governo Federal, 2003.

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    B. ANLISE SITUACIONALA descrio da situao atual do design tanto no plano nacional quanto internacional est contida nosdocumentos citados a seguir, disponveis para download no site da Rede Design Brasil(www.designbrasil.org.br) e no site do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior

    (www.desenvolvimento.gov.br).1. Panorama Internacional das Polticas de Promoo e Incentivo ao Design;2. Panorama das Aes de Design do Brasil;3. Demandas e Estratgias de Design do Setor Produtivo Brasileiro.

    C. ALINHAMENTO ESTRATGICO DO PBD 2007-12Diante do quadro apresentado, o PBD 2007-12 dever estimular a articulao de diversos programas eprojetos conduzidos de forma interdependente pelas muitas organizaes interessadas no

    desenvolvimento da cadeia produtiva do design no Pas, interagindo permanentemente no ambientevirtual da Rede Design Brasil, respeitando as caractersticas, limitaes e capacidades de cada uma.No entanto, conforme estabelece a Poltica Industrial, Tecnolgica e de Comrcio Exterior, os projetosdevero se orientar por uma viso de futuro que tem como ponto central, a mudana do patamarda indstria pela inovao e diferenciao de produtos e servios, com insero ereconhecimento nos pr incipais mercados do mundo .

    Assim sendo, os projetos do PBD devero seguir as Linhas de Ao de Promoo, Educao eSuporte estabelecidos neste documento, assim como estar balizados pelas suas Diretrizes, voltadospara atingir os objetivos que foram definidos, e contribuir para a consecuo da Viso de Futuroestabelecida.

    A seguir esto detalhadas as definies dos princpios estratgicos do PBD 2007-12:

    MissoINDUZIR A MODERNIDADE INDUSTRIAL E TECNOLGICA POR MEIO DO DESIGN, VISANDOCONTRIBUIR PARA O INCREMENTO DA QUALIDADE E DA COMPETITIVIDADE DOS BENS E

    SERVIOS PRODUZIDOS NO BRASIL E SUA POPULARIZAO.

    Princpios e Valores1. Objetividade: adequar as aes aos recursos fsicos e materiais disponveis e estar em sintonia

    com Plano Plurianual PPA do governo federal e com as demandas da sociedade.

    2. Transparncia: trabalhar com registro e documentao sistemticos e socializao dasinformaes.

    3. Abrangncia: atendimento s diferentes realidades e demandas regionais.4. Flexibilidade: trabalhar com modelos abertos de gesto.5. Legitimidade: abrigar as distintas tendncias.6. Interdisciplinaridade: articular-se com as distintas reas do conhecimento que fazem interface

    com o design, numa perspectiva da viso sistmica (marketing, produo, comercializao,etc.).

    7. Foco: fortalecimento do conceito e consolidao da marca Brasil.8. Alinhamento: as aes dos parceiros devem estar em permanente sinergia.

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    9. Acessibilidade: abertura permanente a novos parceiros.10.tica e profissionalismo.

    Viso de Futuro 2012A CULTURA E PRTICA DO DESIGN ASSIMILADA PELA SOCIEDADE COMO FERRAMENTA

    ESTRATGICA DE COMPETITIVIDADE, LEVANDO AO RECONHECIMENTO INTERNACIONAL AMARCA BRASIL.

    ObjetivosCom a implementao desta fase do Programa Brasileiro do design, espera-se viabilizar resultados quecontribuam para a viabilizao da viso de futuro estabelecida, que, basicamente, so os seguintes:

    1.

    Capacidade criativa das empresas utilizadas plenamente como estratgia de competitividade.2. Produtos e servios brasileiros e da Marca Brasil reconhecidos internacionalmente.3. Rede Design Brasil consolidada e integrada com a participao de instituies tecnolgicas, de

    fomento, de ensino e pesquisa, profissionais, entidades empresariais e rgos governamentais.

    Diretr izes do PBD 2007-12A implementao das aes do PBD no perodo 2007-12, dever se fundamentar nas seguintesdiretrizes:

    1. Ampliar o nmero de empresas que incorporam em sua estratgia de negcios o design einovao.

    O panorama mundial est marcado por um novo dinamismo econmico, baseado na ampliao dademanda por produtos e processos diferenciados, viabilizados pelo desenvolvimento intensivo eacelerado de novas tecnologias e novas formas de organizao. Essa nova dinmica reala aimportncia da inovao como um elemento-chave para o crescimento da competitividade industrial enacional. o desenvolvimento de novos produtos e usos que possibilita a disputa e a conquista denovos mercados 2.

    Nas economias desenvolvidas, programas para estimular a inovao e a criatividade passam a servistos como essenciais para a competitividade nacional e, entre eles, mecanismos que encorajem ouso do design ganham nfase jamais vista.

    Relatrio do Frum Econmico Mundial indica, na comparao do ndice uso do - design com ondice geral de competitividade dos pases, revela a alta correlao entre o uso do design e acompetitividade 3.

    Segundo estudo de ampla difuso na Europa4, as empresas podem ser classificadas em 4 nveis deutilizao do design (a escada do design) 5, conforme apresentado na figura abaixo:

    2 Diretrizes da PITCE, Governo Federal, 2003.3

    Veja o relatrio Panorama Internacional das Polticas de Promoo e Incentivo ao Design, em anexo.4 Estudo desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Britnico5 Veja um artigo em portugus sobre o tema em http://www.Design Brasil.org.br/portal/opiniao/exibir.jhtml?idArtigo=203

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    Nenhum uso

    Designcomoestilo

    Designcomo

    processo

    Designcomo

    estratgia

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    A ESCADA DO DESIGN

    Cada nvel corresponde um grau de competitividade, a saber:

    a. No degrau 1 esto as empresas que no conhecem o design;b. No degrau 2 as empresas que consideram que design apenas esttica, algo a ser

    incorporado quando o produto j est pronto;

    c. No degrau 3 esto as empresas que conhecem e dominam o processo do design. Essas jsabem que design fruto da cooperao entre o marketing a engenharia e o design;

    d. E, finalmente, no degrau 4 esto as empresas que usam o design na elaborao de suasestratgias comerciais.

    As economias mais competitivas do mundo so as que renem uma quantidade maior de empresasnos nveis altos da escada do design. Assim, o PBD 2007-12promover o desenvolvimento da gestodo design e da inovao nos setores produtivos como estratgia para que as empresas progridamnessa escada.

    Para isso ser necessrio mapear as empresas e identificar como est hoje a distribuio destassegundo o critrio da Escada do Design. O conhecimento desse cenrio nacional facilitar a priorizaoe escolha de projetos mais adequados para cada grupo de empresas.

    2. Trabalhar em rede

    Como demonstra Manuel Castells 6, as organizaes mais bem sucedidas do globo esto organizadasem rede. dessa forma que conseguem lidar com a complexidade da sociedade, ganhar emflexibilidade e otimizar a utilizao de seus recursos.

    Esta forma de organizao, caracterstica da sociedade moderna, cria valor a partir da sua capacidadede gerar, processar e aplicar informao e conhecimento. As prprias diretrizes da PITCE afirmam que preciso organizar sistemas setoriais de inovao e difuso tecnolgica, isto , redes de instituiesespecializadas em temas, setores, cadeias produtivas.

    Desse modo, o PBD 2007-12 ser organizado como uma rede de integrao dos diversos agentes dobusiness design espalhados por todo o pas. Essa rede vai se articular utilizando-se da internet (RedeDesign Brasil www.designbrasil.org.br) gerenciada a partir da Coordenao Executiva, exercida peloMDIC.

    6Castells, Manuel. A Sociedade em Rede, 2005.

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    3. Incorporar os conhecimentos das insti tuies acadmicas

    Um grande passo para o fortalecimento do design como diferencial competitivo e para que asempresas se tornem competitivas, tanto no mbito nacional como internacional, incrementar osinvestimentos em pesquisas e desenvolvimento e a incorporao de novas tecnologias nos setoresprodutivos.

    Esse processo pode ocorrer de forma isolada, patrocinada por empresas que pretendem criardiferenciais no mercado. Porm, comum e rotineiro na maior parte dos pases desenvolvidos buscar aparticipao de instituies acadmicas para alavancar esse conhecimento e auxiliar o setor produtivo,facilitando para que as empresas possam acelerar seu desenvolvimento e atingir o degrau 4 na Escadado Design.

    No entanto, hoje existe uma grande lacuna que precisa ser superada: grande parte do conhecimentoproduzido para o aprimoramento do design (projetos de produtos, novos materiais, novas tecnologias,etc.) tem baixa propagao a partir das prprias instituies de pesquisa, sendo necessria a criaode meios para implementar esse conhecimento junto ao setor produtivo.

    Essa aproximao do setor produtivo junto s instituies acadmicas um fator primordial parapermitir que novas tecnologias em design sejam aproveitadas para alavancar a competitividade dasempresas, tanto no plano nacional quanto internacional e, para que esta aproximao possa ocorrer deforma mais efetiva, deve-se articular uma maior participao das instituies acadmicas e deentidades empresariais na Rede Design Brasil.

    Conforme preconiza a Poltica Industrial, Tecnolgica e de Comrcio Exterior, deve-se buscar tambmuma alocao crescente de recursos pblicos e privados para Pesquisa e Desenvolvimento, com ainterao de diferentes reas do saber e a articulao de redes de conhecimento.

    Estratgias

    Para operacionalizao do Programa Brasileiro do Design PBD 2007-12 definiram-se trs grandeslinhas estratgicas que devero orientar a elaborao dos projetos: Estratgias de Promoo, deEducao e de Suporte, com as seguintes aes prioritrias:

    1. PromooAmpliar a articulao com a mdia para a divulgao da importncia econmica e social dodesign e das aes promovidas pelo PBD;

    i. Divulgar cases de sucesso;ii. Divulgar as premiaes dos concursos de design;iii. Divulgar eventos de design;iv. Agregar o design no esforo de promoo da Marca Brasil;

    Intensificar Rodadas de Negocio e Projeto Comprador para servios de design em feirassetoriais;

    Fortalecer e apoiar os eventos de reconhecimento nacional de design.

    Promover o design brasileiro em feiras nacionais e internacionais;

    Estimular o setor produtivo a criar concursos de design, inclusive para reas sociais;

    Dar continuidade e ampliar o projeto Design & Excellence Brazil;

    Dar continuidade a Bienal Brasileira de Design;

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    Articular uma agenda nacional de palestras motivacionais, informao, gestoestratgica, educacional em feiras e eventos, em articulao com os setores;

    i. Formatar palestras e outros instrumentos de sensibilizao que possam ser apresentadaspor diferentes pessoas;

    ii. Divulgar o tema de design em cursos tradicionais, a partir do ensino fundamental emdio, visando a educao do cidado-usurio;Inserir a necessidade de registro de propriedade intelectual nas aes de promoo dodesign.

    2. EducaoArticular estudos sobre a criao da rea do conhecimento (nomenclatura) do design;

    Criar mecanismos e projetos para difuso do design junto s instituies de ensino dereas afins ao design (administrao, economia, marketing, arquitetura, engenharia etc.);

    i. Apoiar a difuso de cases de ao transdisciplinar junto s instituies de ensino paraestimular a interao nas formaes de design, engenharia, arquitetura, preservando ascompetncias, identidades e autonomias de cada rea;

    Fortalecer os ncleos de pesquisa, ensino e extenso em design;

    i. Apoiar o desenvolvimento de cursos lato-sensu estricto-sensu de design;ii. Apoiar a educao continuada especializada (nos vrios nveis) para profissionais de

    design, voltada aos setores especficos;

    iii. Apoiar as instituies de ensino para extenso universitria em design;Estimular a introduo de contedos na formao bsica do designer, tais como viso

    sistmica, custos, estratgia de marketing, empreendedorismo e gesto;Divulgar os trabalhos acadmicos de design na Rede Design Brasil;

    Articular a elaborao de um programa Inova Design, a exemplo do Inova Engenharia;

    Estimular a formao dos formadores com a criao de programas para qualificarprofessores na rea de design;

    Incentivar e promover intercmbios entre centros de pesquisa e universidades em nvelnacional e internacional e em interface com outras reas de conhecimento;

    Incentivar o aumento de parcerias entre incubadoras e empresas com as instituies deensino de design para absoro de pesquisadores/profissionais.

    3. SuporteEstudar o enquadramento atual das empresas de design para melhor atendimento dassuas necessidades de desenvolvimento;

    Incentivar a criao de mecanismos para a insero do design nas MPEs;

    Fortalecer a insero do design nos fruns de competitividade do MDIC;

    Incentivar a criao de mecanismos para a insero do design nos arranjos produtivoslocais;

    i. Dar suporte s associaes de profissionais em design na prospeco de negcios emregies que tenham demanda;

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    ii. Promover aes de interiorizao na oferta de servios de design, em parceria com aacademia;

    iii. Medir o impacto da atividade do design nos setores da economia por meio de pesquisa elevantamento de dados, visando alterar a percepo atual;

    iv. Elaborar diagnsticos das demandas e necessidades setoriais do mercado usurioatravs de abordagem direta das fontes primrias;v. Levantar a oferta do design e de servios de suporte ao design no pas por setores

    produtivos;

    vi. Ampliar as aes de aproximao entre os designers e empresrios, em articulao comos rgos de fomento;

    vii. Apoiar estudos de prospeco de tendncias tecnolgicas e de mercado;Articular mecanismos de continuidade para projetos, programas e aes de suporte insero do design nos setores produtivos;

    Articular a aproximao entre a rede de laboratrios e centros tecnolgicos que prestamservios de design e a rede privada de escritrios de servio de design;

    Disseminar tecnologias emergentes aos designers (ex.: nanotecnologia);

    Articular a adequao de linhas de financiamento para investimento em design;

    Desenvolver esforos para ampliar os recursos oramentrios para apoio a aes dedesign;

    Promover iniciativas voltadas ao design para sustentabilidade econmica, social eambiental.

    Incrementar a articulao e parceria das aes do design nos nveis estadual, interestaduale federal;

    Ampliar a divulgao das aes de suporte (financiamento, incentivos etc.).

    Apresentao de ProjetosComo desdobramento das orientaes estratgicas estabelecidas pelo Programa Brasileiro do Design,os diversos atores da cadeia produtiva do design (entidades empresariais, de profissionais, deconsumidores, tecnolgicas, universidades, centros de pesquisa, governo, empresas e organizaesno governamentais de difuso e apoio ao desenvolvimento do design e inovao) podero formular eapresentar projetos que possam contribuir para o cumprimento dos objetivos do Programa.

    Os projetos devero ser apresentados em formulrio padro disponibilizado no portal Rede DesignBrasil (www.designbrasil.org.br), a ser preenchido contendo um conjunto de atividades comobjetivos, recursos e prazos bem definidos, que caracterizam o projeto a ser apresentado, bem comodefinindo os indicadores de resultados que sero utilizados para avaliao da sua implementao.

    Alm disto, devero conter elementos que permitam sua caracterizao e vinculao programtica,identificando a orientao estratgica do Programa que a sua implementao se prope desenvolver.1. Projetos InstitucionaisO Comit Executivo do PBD poder apoiar projetos institucionais oriundos de entidades pblicas ouprivadas, ou articular parcerias com entidades de apoio e fomento, para lanamento de editais deseleo de projetos institucionais para a implementao de aes preconizadas nas orientaesestratgicas do Programa e que requeiram este tipo de iniciativa para catalisao dos resultadosesperados pelo PBD.

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    Ser responsabilidade do Comit Executivo do PBD a avaliao da contribuio e do impacto quepodero provocar para o desenvolvimento do design no Pas para valid-los institucionalmente, emconsonncia com a viso de futuro definida e seguindo as diretrizes estabelecidas pelo PBD 2007-12 epela Poltica Industrial, Tecnolgica e de Comrcio Exterior - PICTE.

    Para apoio aos projetos institucionais poder ser articulada a utilizao de recursos dos agenteseconmicos, eventualmente em parceria com recursos de organismos governamentais e de entidadesde fomento.

    Exemplos de Projetos Institucionais so a Bienal Brasileira de Design, o Portal Rede Design Brasil, oprojeto Design Excellence Brazil, o projeto Indicadores do Impacto do Design na Competitividade e oObservatrio de Design.

    2. Projetos EspecficosOs demais projetos apresentados sero analisados e avaliados pelo Comit Executivo do PBD e, emsendo aprovados, recebero o apoio institucional do Programa e sero includos na lista de projetos doPBD, no portal da Rede Design Brasil.

    A viabilizao dos recursos necessrios para a execuo dos projetos especficos serresponsabilidade da entidade proponente.

    Exemplos de projetos especficos so o apoio institucional do PBD a eventos, seminrios, exposies,etc.

    3. Monitoramento de resultados dos ProjetosEsses projetos, para que sejam validados institucionalmente pelo PBD 2007-12, devero descrever oimpacto que esperam promover a partir de sua implementao, bem como sugerir os indicadores paraque possam ser avaliados pelo Comit Executivo.

    D. GERENCIAMENTO DO PBD 2007-12ESTRUTURA DE COORDENAO

    A orientao estratgica do Programa est a cargo do Comit Executivo, conforme rege o Decreto decriao do PBD, publicado no DOU de 10/11/1995.

    Assim sendo, para coordenar essas aes e avaliar a relevncia ou o alinhamento dos projetosapresentados com as estratgias definidas para o Programa ser atualizada a composio do ComitExecutivo, que dever ter, ainda, a responsabilidade de articular o apoio de instituies de fomento efinanciamento aos projetos institucionais referidos no item anterior.

    Podero ser convidados a participar das reunies do Comit, representantes de outras instituies,

    pblicas ou privadas, nacionais ou internacionais, que possam contribuir com dados e informaesrelevantes para trabalhos especficos do Comit, sem poder de voto nas deliberaes.

    O Regimento Interno do Comit Executivo ser estabelecido em documento prprio, incluindo afreqncia de suas reunies, o processo de anlise e deliberao, bem como o estabelecimento doscritrios e parmetros para avaliao da relevncia ou o alinhamento dos projetos apresentados comas estratgias definidas para o PBD 2007-12 e para a caracterizao de projetos institucionais e arealizao de editais em parceria com as entidades envolvidas.

    A Coordenao Executiva do PBD ser exercida pela Coordenao-Geral de Estudos e Anlise daCompetitividade, do Departamento de Competitividade Industrial, da Secretaria do Desenvolvimento daProduo do MDIC.

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    Caber Coordenao Executiva o papel de facilitador, animador e articulador entre os diversos atoresintegrantes da Rede Design Brasil.

    Assim, o Programa Brasileiro do design 2007-12 ser o resultado de diversas aes e projetosdesenvolvidos pela rede de colaborao formada pelas instituies participantes. A CoordenaoExecutiva, sediada em Braslia, cuidar de fazer a articulao dos projetos, estimular a colaborao,estabelecer processos e parmetros comuns de operao e desempenho e coordenar o processo deavaliao das aes e resultados.

    Conforme definido nas Diretrizes da PITCE, a transparncia um valor a ser perseguido. Alm deregras claras, todos os programas, objetivos e metas da poltica sero coordenados, monitorados eavaliados permanentemente, de tal forma que a aplicao das medidas da Poltica e dos recursospblicos possa ser mensurada em sua reciprocidade.

    No entanto, esse trabalho de coordenao e monitoramento dever ser executado sem restringir aautonomia dos projetos e de forma a valorizar a interao de diferentes reas do saber, de mtodos ealvos, o que constitui uma das marcas fundamentais da Poltica Industrial, Tecnolgica e de ComrcioExterior 7.

    A proposta estruturar a rede de colaborao com adeso dos parceiros ao Programa. Osparticipantes da rede devem trabalhar em colaborao para elaborar um banco de projetos paraimplementao das estratgias do Programa.

    O desenho abaixo sintetiza o modelo organizacional pretendido para o Programa Brasileiro do Design PBD 2007-12:

    7Diretrizes da PITCE, Governo Federal, 2003.

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