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GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH
ELABORAÇÃO DOS PLANOS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS
DOS RIOS JAPARATUBA, PIAUÍ E SERGIPE
Relatório de Proposição de Ações e Plano para Efetivação do
Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Piauí
Janeiro / 2015
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH
APRESENTAÇÃO
O presente documento apresenta a proposta de ações que deverão constituir os programas do
Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Piauí e uma proposição de arranjo institucional e
procedimentos para efetivar a implementação dos Planos de Bacia.
Está estruturado em três partes encadeantes. A primeira apresenta as informações que
permitiram a tomada de decisões sobre os referidos programas oriundos das atividades de
mobilização social, articulação institucional estadual, dos estudos diagnósticos e prognósticos,
da proposta para o reenquadramento e da Oficina com o Comitê da Bacia Hidrográfica,
realizada em outubro de 2014 com o objetivo de propor objetivos, metas, programas e ações
para o Plano da Bacia.
A segunda parte apresenta as principais constatações que os estudos e discussões anteriores
geraram estruturadas nos grandes objetivos para o Plano da Bacia Hidrográfica, incluindo a
proposição dos programas voltados para o alcance dos objetivos definidos.
A terceira parte indica os aspectos a serem detalhados na elaboração definitiva dos Programas
que comporão o Plano.
A quarta e quinta parte apresentam e uma proposta preliminar de arranjo institucional e
procedimentos para promover a efetivação do Pacto Institucional para implementação do
Plano da Bacia visando o cumprimento das metas e compromissos assumidos na fase de
elaboração.
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH
SUMÁRIO
1 PARTE I – ANTECEDENTES NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PBH – PIAUÍ...................6
1.1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................6
1.2. JUSTIFICATIVA..................................................................................................................................7
1.3. O PROGNÓSTICO..............................................................................................................................20
1.4. A PROPOSTA DE ENQUADRAMENTO.........................................................................................28
2 PARTE II – PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES E PROPOSIÇÃO DE OBJETIVOS DO PLANO....30
2.1. PROPOSIÇÕES DA OFICINA...........................................................................................................33
2.2. PROPOSIÇÃO DE PROGRAMAS DE AÇÃO..................................................................................39
3 PARTE III – RECOMENDAÇÕES PARA O DETALHAMENTO......................................................43
4 PARTE IV – PROPOSTA DE ARRANJO INSTITUCIONAL PARA IMPLEMENTAÇÃO E
ACOMPANHAMENTO DO PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIAUÍ...............................44
5 PARTE V - ENCAMINHAMENTOS PARA EFETIVAÇÃO DO PACTO INSTITUCIONAL PARA
IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIAUÍ....................................50
ANEXOS................................................................................................................................................................52
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Análises feitas na oficina para análise prognóstica.................................................8
Quadro 2 - Fator impacto - Desperdício de água nos diversos usos..........................................9
Quadro 3 - Fator impacto - Descontrole na perfuração de poços............................................10
Quadro 4 - Poluição dos corpos hídricos.................................................................................11
Quadro 5 - Fator impacto - Poluição por lixões......................................................................12
Quadro 6 - Fator impacto – Poluição por esgoto.....................................................................13
Quadro 7 - Fator impacto - Poluição por esgotos industriais...................................................13
Quadro 8 - Fator impacto Contaminação por agrotóxico........................................................14
Quadro 9 - Decorrentes do mau uso do solo...........................................................................15
Quadro 10 - Fator impacto - Degradação de nascente.............................................................16
Quadro 11 - Fator impacto Retirada de areia dos leitos...........................................................16
Quadro 12 - Fator impacto - Assoreamento dos corpos d'água...............................................17
Quadro 13 - Fator impacto - Desmatamento...........................................................................18
Quadro 14 - Fragilidade institucional......................................................................................18
Quadro 15 - Fator impacto - Deficiência no gerenciamento dos recursos hídricos.................19
Quadro 16 - Fator impacto - Monitoramento quanti - qualitativo...........................................20
Quadro 17 - Cenário normativo..............................................................................................20
Quadro 18 - Objetivos para o plano de bacia..........................................................................31
Quadro 19 - Conjunto de programas e suas respectivas ementas............................................39
Quadro 20 - Programas de amplitude estadual........................................................................41
Quadro 21 -Arranjo institucional atual e proposto para promover e monitorar a
implementação........................................................................................................................46
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH
SIGLAS
ADEMA – Administração Estadual do Meio Ambiente
APA – Área de Proteção Ambiental
CBH – Comitês de Bacia Hidrográfica
COHIDRO - Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
CONERH – Conselho Estadual de Recursos Hídricos
DESO – Companhia de Saneamento de Sergipe
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EMDAGRO - Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe
FUNERH – Fundo Estadual de Recursos Hídricos de Sergipe
GAPBH – Grupo de Acompanhamento do Plano da Bacia Hidrográfica
GAT – Grupo de Acompanhamento Técnico dos Planos das Bacias Hidrográficas dos rios Japaratuba,
Sergipe e Piauí
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IFS – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe
INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
ISO – Organização Internacional Para Padronização
ONG – Organização Não Governamental
PBH – Plano de Bahia Hidrográfica
PERH – SE Plano Estadual de Recursos Hídricos de Sergipe
PIB – Produto Interno Bruto
PSDI – Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial
SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto
SEGERH-SE - Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos de Sergipe
SEMARH–SE - Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
SRH – Superintendência de Recursos Hídricos
UFS – Universidade Federal de Sergipe
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH7
1 PARTE I – ANTECEDENTES NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PBH – PIAUÍ
1.1. INTRODUÇÃO
O processo de elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Piauí foi constituído por
diversas atividades que envolveram a mobilização da sociedade na bacia, a articulação
institucional no nível estadual e um conjunto de estudos técnicos que embasaram as
observações apresentadas por ocasião das consultas públicas e oficinas realizadas com as
instituições atuantes na bacia.
Entre tais estudos destacam-se o Diagnóstico da Bacia, o Prognóstico, o Balanço Hídrico e a
Proposta para Reenquadramento, todos elaborados com significativa participação e que,
juntos, convergem para um conjunto de constatações e proposições oriundas das atividades
realizadas com as instituições membros ou convidadas pelo Comitê da Bacia: consultas
públicas, oficinas setoriais, oficinas prognósticas, oficinas de planejamento estratégico
institucional e oficinas para proposição de ações e programas, bem como das contribuições
coletadas nas centenas de entrevistas presenciais e as enviadas por meio eletrônico pelas
instituições citadas.
A partir das informações coletadas por ocasião das entrevistas iniciais na bacia, nas oficinas
temáticas com os setores usuários e sociedade civil, nos questionários respondidos pelas
instituições públicas identidades da sociedade e na crítica feita à versão inicial do
Diagnóstico da Bacia, foi possível elencar um conjunto de problemas e fatores causadores de
impactos relevantes sobre os recursos hídricos, os quais, analisados a luz de uma perspectiva
prognóstica, apontaram um conjunto de grandes objetivos a serem perseguidos pelo Plano.
Em paralelo a isso, as diversas articulações institucionais realizadas entre a SEMARH/SRH e
um conjunto de instituições públicas e privadas também apontaram as necessidades sentidas
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH8
dentro de cada uma delas, voltadas para o fortalecimento do arranjo institucional necessário à
boa gestão na bacia e no cumprimento de suas missões institucionais nestas unidades de
planejamento.
Os objetivos propostos, discutidos durante a fase propositiva, indicaram um conjunto de ações
que deverão ser estruturadas em programas com tempo de duração diferenciados, porém
complementares e transversais entre si, de modo a promover o grande objetivo do Plano da
Bacia que é assegurar a gestão adequada aos recursos hídricos de modo que as atuais e futuras
gerações tenham disponibilidade em quantidade e qualidade deste bem.
Os programas, em fase de detalhamento, indicarão as ações e o conjunto de informações
necessárias para a sua execução, a exemplo das fontes de recursos, responsabilidades de
execução, dentre outras definições programáticas, bem como os ajustes necessários no Plano
Estadual de Recursos Hídricos para o bom desempenho do mesmo na bacia.
Por fim, a implementação do Plano exigirá a definição de uma estratégia de pactuação
institucional e com a sociedade da Bacia, para que as ações procedentes das diversas
instituições possam acontecer de forma harmoniosa e eficiente, o que constituirá um conjunto
de recomendações estratégicas a serem adotadas e uma proposta de adequação no arranjo
institucional, incorporando novas instâncias de participação visando promover e monitorar a
implementação do Plano e propor os ajustes necessários.
1.2. JUSTIFICATIVA
As informações coletadas durante a fase do diagnóstico foram organizadas a partir de quatro
grandes conjuntos de problemáticas, voltados para auxiliar na análise de seus impactos dentro
de uma visão prognóstica. São eles:
A - DISPONIBILIDADE, DESPERDICIO E CONFLITOS PELO USO.
B – POLUIÇÃO DOS CORPOS HÍDRICOS
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SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH9
C – DECORRENTES DO MAU USO DO SOLO
D – FRAGILIDADES INSTITUCIONAIS
A seguir estão descritas as análises feitas na oficina para análise prognóstica que auxiliaram
na elaboração de um cenário factível para a Bacia e apontou a definição dos objetivos
propostos para o Plano a Bacia.
Quadro 1 - Análises feitas na oficina para análise prognóstica
BACIA DO RIO PIAUÍ
A - PROBLEMAS RELATIVOS À DISPONIBILIDADE, DESPERDICIO E CONFLITOS
PELO USO.
O conjunto de entrevistas e as oficinas realizadas no período diagnóstico apontaram como problemas
gerais deste eixo os constantes na tabela seguinte:
TEMASPROBLEMAS APONTADOS
ENTREVISTADOS
TEMAS DESTACADOS
NAS OFICINAS
SETORIAIS
DISPONIBILIDADE
HÍDRICA – USOS
INADEQUAODS –
CONFLITOS POR
USO
SANEAMENTO BÁSICO
ABASTECIMENTO PRECÁRIO
Aruá
Boquim
Itabaianinha
Poço Verde
Umbaúba
MAU USO DA ÁGUA NA
IRRIGAÇÃO
Rio Jacaré (Lagarto)
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SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH10
Na COHIDRO
REUSO DE ÁGUA
USUÁRIOS:
Necessidade de estimular
reuso
Reaproveitamento da água
BAIXA VAZÃO DOS POÇOS
Indiaroba
CONFLITOS NA ESCASSEZ
Entre produtores e COHIDRO
em Lagarto
Poço Verde (entre o povoado
Taboleirinho e o povoado São
José)
Simão Dias
USUÁRIOS:
Escassez em toda a bacia e a
qualidade da água piora a
partir do médio Piauí.
A oficina analisou que o maior fator de impacto sobre a quantidade dos recursos hídricos da
bacia será o crescimento populacional.
Quadro 2 - Fator impacto - Desperdício de água nos diversos usos
FATOR DE IMPACTODesperdício de água nos diversos usos (irrigação e
abastecimento)
TENDENCIAAPONTADA Fator de impacto negativo que tende a ser reduzido
JUSTIFICATIVA PARA ISSO Implantação de programas de perdas
Mudanças nos sistemas de irrigação
Ampliação do programa de redução de perdas pelo
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SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH11
DESO
AÇÕES NECESSÁRIAS EM CURSO PROJETADAS SUGERIDAS
Implantação de
programa de perdas.
Substituição de
produtos químicos no
tratamento da água.
Mudança no sistema
de irrigação (aspersão,
micro-aspersão,
gotejamento)
Substituição de
bombas para maior
eficiência na
irrigação.
Ampliação do
programa de redução
de perdas.
Criação de
programa de
preservação de
mananciais e
pontos de
captação da
DESO e
COHIDRO.
Programa de
educação
ambiental e
incentivo para o
uso racional da
água e seu
reúso.
DESO
COHIDRO
DESO
COHIDRO
Governos
estadual –
federal –
municipais.
Sociedade civil.
Quadro 3 - Fator impacto - Descontrole na perfuração de poços
FATOR DE IMPACTO Descontrole na perfuração de poços
TENDENCIAAPONTADA Fator de impacto negativo que tende a aumentar.
JUSTIFICATIVA PARA ISSO Falta de informação
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH12
Quadro deficitário de técnicos para outorga e
fiscalização.
Irregularidades no abastecimento
Ausência de mapeamento atualizado dos poços
Falta de estudos conclusivos sobre a qualidade e
quantidade das águas subterrâneas.
AÇÕES NECESSÁRIAS EM CURSO PROJETADAS SUGERIDAS
Elaboração do
Plano da Bacia
Hidrográfica
Cadastramento de
usuários de água
subterrânea
Realização de
concurso público para
técnicos de outorga e
fiscalização.
Cadastro de empresas
que perfuram poços
no Estado.
Campanhas
informativas e
educativas sobre
outorga e importância
da água subterrânea.
SRH - CBH SRH
Governo do Estado
COHIDRO
SRH
B – POLUIÇÃO DOS CORPOS HÍDRICOS
Quadro 4 - Poluição dos corpos hídricos
TEMAS PROBLEMAS APONTADOS TEMAS DESTACADOS NAS
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH13
ENTREVISTADOS OFICINAS SETORIAIS
POLUIÇÃO
DOS CORPOS
HÍDRICOS
POLUIÇÃO POR ESGOTOS
Rio Piauí e afluentes (Boquim)
Em toda a bacia
Lagarto
Simão Dias
Poço Verde
Santa Luzia do Itanhay
Simão Dias
Umbaúba
SOCIEDADE CIVIL:
Poluição por esgotos
USUÁRIOS:
Ausência de esgotamento e
tratamento
CONTAMINAÇÃO POR
AGROTÓXICOS
Rio Piauí e afluentes (Boquim)
Pesca predatória com veneno
para matar carrapatos no
estuário.
Em toda a bacia.
SOCIEDADE CIVIL:
Uso indiscriminado de agrotóxicos
POLUIÇÃO POR ESGOTOS
INDUSTRIAIS
Rio Piauí em Estância
Rio Piauitinga
Santa Luzia do Itanhay (foz do
rio Piauí)
USUÁRIOS:
Controle da poluição oriunda das
usinas de cana de açúcar
LIXÕES
Em toda a bacia
Estância
Poço Verde – lixão próximo ao
rio Real
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH14
Quadro 5 - Fator impacto - Poluição por lixões
FATOR DE IMPACTO Poluição por lixões
TENDENCIAAPONTADA Fator de impacto negativo que tende a ser reduzido.
JUSTIFICATIVA PARA ISSO
A política de resíduos sólidos em curso.
Ações do Ministério Público.
Estruturação de Consórcios
AÇÕES NECESSÁRIAS EM CURSO PROJETADAS SUGERIDAS
Ação do Ministério
Público
Estruturação de Consórcios.
Concursos públicos para
ampliar o número de fiscais.
INSTITUIÇÕES
ENVOLVIDASMinistério Público Governo Estadual
Quadro 6 - Fator impacto – Poluição por esgoto
FATOR DE IMPACTO Poluição por esgotos
TENDENCIAAPONTADA Fator de impacto negativo que tende a ser reduzido.
JUSTIFICATIVA PARA ISSO
Elaboração dos planos de saneamento municipais
Legislação do saneamento
Ações do Ministério Público
Investimentos de recursos do Banco Mundial para o
Saneamento
Movimentos sociais.
AÇÕES NECESSÁRIAS EM CURSO PROJETADAS SUGERIDAS
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH15
Os Planos de
Saneamento da
DESO e de
Municípios
Ações definidas nos
planos municipais
Investimentos com
execução dos sistemas
de esgotamento
sanitário
INSTITUIÇÕES
ENVOLVIDAS
DESO
Prefeituras
SAAE
Prefeituras
DESO
Governos Municipais,
Estadual e Federal
Quadro 7 - Fator impacto - Poluição por esgotos industriais
FATOR DE IMPACTO Poluição por esgotos industriais
TENDENCIAAPONTADA Fator de impacto negativo que tende a ser reduzido.
JUSTIFICATIVA PARA ISSO Resolução CONAMA 430/11
Controle de lançamentos pela ADEMA
Exigências do consumidor
Estações compactas de tratamento de efluentes
AÇÕES NECESSÁRIAS EM CURSO PROJETADAS SUGERIDAS
Controle da
eficiência das
estações de
tratamento.
ADEMA
Ações do Ministério
Público.
Ampliação do número
de fiscais através de
concursos públicos
INSTITUIÇÕES
ENVOLVIDAS
ADEMA MP Governo do Estado
Quadro 8 - Fator impacto Contaminação por agrotóxico
FATOR DE IMPACTO Contaminação por agrotóxicos
TENDENCIAAPONTADA Fator de impacto negativo que tende a permanecer sem grandes
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH16
alterações.
JUSTIFICATIVA PARA
ISSO
Desconhecimento de uma legislação específica
Pouca adesão dos produtores ao manual de uso
Incentivo à produção de orgânicos
Recomendações para proibição em Conferencia Estadual
Indisponibilidade de outras maneiras de controle de algumas
pragas.
Forças das empresas multinacionais que produzem os
agrotóxicos.
AÇÕES NECESSÁRIAS EM CURSO PROJETADAS SUGERIDAS
Conferencias
Ações do Ministério
Público
Melhoria na
fiscalização
Elaboração de Leis
específicas
INSTITUIÇÕES
ENVOLVIDAS
CBH
Órgãos ambientais
MP
COHIDRO
EMDAGRO
Ministério da
Agricultura
Poder Legislativo
C – DECORRENTES DO MAU USO DO SOLO
Quadro 9 - Decorrentes do mau uso do solo
TEMAS PROBLEMAS APONTADOS ENTREVISTADOS
TEMAS DESTACADOS
NAS OFICINAS
SETORIAIS
MAU USO DO
SOLO
DESMATAMENTO
Em toda a bacia retirada de matas.
Estância.
Indiaroba
SOCIEDADE CIVIL:
Desmatamento na
nascente e redução da
mata ciliar em toda a
bacia.
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH17
Margens do Piauitinga
Margens do Riacho Timbó (Salgado)
Nascentes em Umbaúba
USUÁRIOS:
Pouca fiscalização –
Riacho Timbó, afluente
do rio Fundo está
degradado – toda a bacia
sofre desmatamento.
FALTA DE CUIDADOS COM NASCENTES
Em toda a bacia
Degradação e abandono da nascente do rio
Piauí no povoado de Palmares (Riachão dos
Dantas)
USUÁRIOS:
Necessidade de cuidados
com nascentes.
RETIRADA DE AREIA
Rio Piauí e afluentes (Boquim)
Rio Piauitinga (Estância)
Indiaroba
Itaporanga d’Ajuda (rios Pariporé e Vaza
Barris)
ASSOREAMENTO DO CANAL DE
NAVEGAÇÃO
Estância
Quadro 10 - Fator impacto - Degradação de nascente
FATOR DE
IMPACTODegradação de Nascentes
TENDENCIA
APONTADAFator de impacto negativo que tende a aumentar
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH18
JUSTIFICATIVA
PARA ISSO
Desmatamento em curso
Pouca conscientização dos usuários
AÇÕES
NECESSÁRIASEM CURSO PROJETADAS SUGERIDAS
Programas de
recuperação
Assistência técnica
em assentamentos
Programas de recuperação e
educação ambiental
INSTITUIÇÕES
ENVOLVIDAS
Prefeituras – Estado
INCRA/CEFAC
Estados, Municípios
ONG
Instituições privadas
Quadro 11 - Fator impacto Retirada de areia dos leitos
FATOR DE IMPACTO Retirada de areia dos leitos
TENDENCIAAPONTADA Fator de impacto negativo que tende a aumentar
JUSTIFICATIVA PARA ISSO
Expansão imobiliária
Falta de fiscalização
Burocracia para regulamentar a retirada
AÇÕES NECESSÁRIAS EM CURSO PROJETADAS SUGERIDAS
Fiscalizações
pontuais
Ação mais efetiva
dos órgãos
municipais.
Ampliação do quadro
de fiscalização.
Educação ambiental.
INSTITUIÇÕES ENVOLVIDASADEMA
Pelotão Ambiental
ADEMA
Prefeituras
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH19
Quadro 12 - Fator impacto - Assoreamento dos corpos d'água
FATOR DE IMPACTO Assoreamento dos corpos d’água
TENDENCIAAPONTADA Fator de impacto negativo que tende a aumentar
JUSTIFICATIVA PARA
ISSO
Retirada de vegetação ciliar
Retirada de areia dos leitos
Práticas inadequadas em manejo do solo na agricultura (plantio
morro abaixo)
Monocultura em crescimento.
AÇÕES NECESSÁRIAS EM CURSO PROJETADAS SUGERIDAS
Projetos pontuais de
recuperação da mata
ciliar.
Assistência técnica e
conscientização.
Programa de
educação ambiental
INSTITUIÇÕES
ENVOLVIDAS
ONG
Governo do Estado
EMDAGRO
INCRA
Prefeituras
Estado
Governo Federal
Quadro 13 - Fator impacto - Desmatamento
FATOR DE IMPACTODesmatamento
TENDENCIAAPONTADA Fator de impacto negativo que tende a aumentar
JUSTIFICATIVA PARA
ISSO
Falta de fiscalização dos órgãos competentes (ADEMA, IBAMA,
Ministérios Públicos)
Falta de conscientização ambiental da sociedade.
Expansão a agropecuária.
Expansão urbana.
AÇÕES NECESSÁRIAS EM CURSO PROJETADAS SUGERIDAS
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH20
Projeto Adote um
Manancial
Distribuição de mudas
Assistência Técnica
Programas de
recuperação
ambiental
INSTITUIÇÕES
ENVOLVIDAS
Governo do Estado
SEMEAR
UFS
Estado
Municípios
ONG
D – FRAGILIDADES INSTITUCIONAIS
Quadro 14 - Fragilidade institucional
TEMASPROBLEMAS APONTADOS
ENTREVISTADOS
TEMAS DESTACADOS
NAS OFICINAS
SETORIAIS
FRAGILIDADES
INSTITUCIONAI
S
PLANEJAMENTO E GESTÃO
Poços sem outorga (Boquim)
Desvio de curso d’água para atender
projeto de irrigação / barramentos de
riachos para atender necessidades de
empresas (Crown)
Desvio do rio para propriedades em
Indiaroba.
Parques aquáticos sem licenciamento.
SOCIEDADE CIVIL:
Desvios do rio
Gestão ambiental municipal
incipiente.
Gestão pesqueira nos rios e
estuários (Estância, Santa
Luzia do Itanhy, Indiaroba)
USUÁRIOS:
Controle e fiscalização nas
outorgas
Quadro 15 - Fator impacto - Deficiência no gerenciamento dos recursos hídricos
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH21
FATOR DE IMPACTO Deficiência no gerenciamento dos recursos hídricos
TENDENCIAAPONTADA Fator de impacto negativo que tende a diminuir
JUSTIFICATIVA PARA
ISSO
Existência de conflitos
Planejamento ineficaz
Pouca sensibilidade dos gestores
AÇÕES NECESSÁRIAS EM CURSO PROJETADAS SUGERIDAS
Sensibilização e
capacitação das
equipes técnicas e
usuários.
INSTITUIÇÕES
ENVOLVIDAS
COHIDRO
DESO
EMDAGRO
Prefeituras
Governo do Estado.
Quadro 16 - Fator impacto - Monitoramento quanti - qualitativo
FATOR DE IMPACTO Monitoramento quanti-qualitativo
TENDENCIAAPONTADA Fator de impacto positivo que tende a aumentar
JUSTIFICATIVA PARA
ISSO Sem justificativa.
AÇÕES NECESSÁRIAS EM CURSO PROJETADAS SUGERIDAS
Amostragem e
análise laboratorial
das águas dos rios
da bacia
hidrográfica.
Plano de Bacia
Ampliação da ação
de monitoramento da
rede.
INSTITUIÇÕES ADEMA SRH ADEMA
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH22
ENVOLVIDAS
1.3. O PROGNÓSTICO
A análise prognóstica se deu a partir de um conjunto de variáveis temáticas verificadas à luz
de diversas fontes de informação, entre as quais as discussões oriundas da oficina prognóstica
e as compatibilizações entre as disponibilidades e as demandas hídricas. O cenário normativo
previsto para a bacia encontra-se sistematizado no quadro a seguir.
Quadro 17 - Cenário normativo
TEMA SUBTEMA CENÁRIO NORMATIVO
VARIÁVEIS DOS CENÁRIOSCOMPORTAMENTO DAS VARIÁVEIS
NO CENÁRIO PROPOSTO
Crescimento
Econômico
Demografia Crescimento
populacional
O crescimento populacional continua
desacelerando, mas com tendência de
crescimento até a década de 2030. A
projeção de crescimento da população do
Estado de Sergipe para o ano de 2014 é de
1,09% e para 2033, de 0,56%.
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH23
Imigração
O Estado possui dois fenômenos
migratórios: intra-estadual e interestadual.
Sergipe, apresenta saldos positivos de
imigração interestadual, mas o destino
principal é Aracaju. Já a imigração intra-
estadual é diferente entre os municípios, mas
o destino principal é a Região Metropolitana
de Aracaju. O que se observa é que nos
municípios mais pobres ficam as crianças, os
idosos e alguns pequenos produtores rurais,
enquanto suas esposas se mudam para a RM
de Aracaju para trabalhar. De modo geral, o
agronegócio da cana-de-açúcar e a atividade
Industrial surgem como principais fatores de
atração populacional nos municípios da
Bacia Hidrográfica do Rio Piauí, com
tendência ao adensamento urbano nas sedes
municipais.
Emigração
Na Bacia Hidrográfica do Rio Piauí ocorre
perda de população pelo fenômeno de
emigração. O destino é, principalmente, a
RM de Aracaju.
Economia
Emprego e Renda
A tendência do Estado de Sergipe continua
sendo de aumento de emprego e renda, mas
ainda com alta informalidade e alta taxa de
pessoas que não procuram emprego.
Variação PIBA tendência é de Crescimento econômico
moderado. Taxa de crescimento médio
estimada do Valor Adicionado Bruto é de
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH24
1,5% a.a.
Discipliname
nto da
Ocupação do
Solo
Áreas de Reserva
Legal e APP’s
Ampliação das áreas de reserva legal e APP
´s, para atendimento à legislação.
Proteção do solo
contra erosão -
Áreas degradadas
Aumento da proteção do solo contra erosão
e estabilização das áreas degradadas.
Plano Diretor
Tendência de implementação dos planos
Diretores para as cidades com mais de
200.00 habitantes.
Unidades de
Conservação
Manutenção das Unidades de Conservação –
Sem expansão de novas áreas.
Saneamento
Abastecimento
de Água
Controle de perdas
No controle das perdas no abastecimento de
água, a tendência é que se mantenha um
percentual de 50%.
Atendimento
Há uma tendência de que os índices de
abastecimento de água atinjam um patamar
de 91,25%.
Esgotamento
Sanitário
Considera que os índices de abrangência e
grau de tratamento de esgotos são ampliados
de 35% para 90%.
DrenagemManutenção do atual patamar de
investimento em drenagem
Coleta e
Disposição de
Lixo
Considera que serão mais nítidos os níveis
de tratamento de resíduos. Implantação de
aterros controlados para disposição final de
resíduos. Encerramento de lixões.
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH25
Reciclagem
Ampliação da reciclagem, com atuação das
associações de catadores em Lagarto e de
organizações em outros municípios da
Bacia.
Saúde
Pública
Doenças de
veiculação
hídricas
Tendência de redução devido a melhoria nas
condições de saneamento básico.
Usos
Econômicos
Agricultura
Considera que aumenta a população,
aumenta o consumo. O aumento da
produção dependendo dos cultivos e da
técnica ou uso de água com sustentabilidade
e técnicas corretas. Considera a previsão de
crescimento do setor agrícola de 5,2% aa,
com predominância do crescimento da
cultura de cana-de-açúcar, 14,8% aa. Para as
demais lavouras temporárias, a tendência é
de um aumento de 5%aa. Observa-se
também uma expansão das culturas
permanentes de 5,3% aa.
Pecuária
Tendência de crescimento dos rebanhos de
aves na Bacia é de 7%aa e outros (Bovino,
Eqüino, Asinino, Muar, Suíno, Caprino e
Ovino) com tendência de crescimento de
2,1% aa.
IrrigaçãoConsidera um crescimento da área irrigada
de 2,4%aa.
Aqüicultura
(peixes)
A tendência é de crescimento, pelo
conhecimento do que existe cadastro pelo
IBGE e contratação de técnicos pela
EMBRAPA.
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH26
Indústria
Indústria
A Bacia Hidrográfica do Rio Piauí se
beneficia pelas plantas industriais instaladas.
A tendência projetada para o setor industrial
é uma taxa média de variação do Valor
Adicionado Bruto estimada de 3,6% a.a.
Ampliação da atuação do Programa
Sergipano de Desenvolvimento Industrial –
PSDI. Ocorre incremento da renda da
população.
Agroindústria
Tendência de crescimento de abatedouros,
granjas, laticínios e do processamento da
cana-de-açúcar, muito intensivo no uso de
recursos hídricos. O crescimento industrial e
do agronegócio gera um aumento
populacional, aumentando a demanda de
água para o abastecimento humano e para os
setores produtivos.
Mineração
Energéticos
(Petróleo)_
Não energético
extração (lavra) de
areia e argila
Tendência de ampliação e intensificação da
extração devido às novas empresas
produtoras de vidro no Estado. Aumento da
Fiscalização.
Comércio
Tendência moderada de ampliação,
acompanhando as taxas de crescimento do
PIB.
Disponibilida
deRecursos
Qualidade da
ÁguaPoluição esgoto
Considera que os índices de abrangência e
grau de tratamento de esgotos são ampliados
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH27
Hídricos
doméstico de 35% par 90%.
Poluição esgoto
industrial
Tende a melhorar em função instituição da
outorga de lançamento pela SEMARH.
Poluição Vinhoto
Ampliação da atividade industrial, mas
tendência de redução da poluição por
vinhoto em função das ações de fiscalização
pela ADEMA
Poluição
Agrotóxicos
Redução em função da legislação e de maior
fiscalização EMDAGRO.
Poluição Chorume
Tende a melhorar em função do
encerramento de antigos lixões e com a
remediação.
Quantidade de
Água
Captação água
Subterrânea
Tende a diminuir e ser mais racional em
função dos levantamentos e estudos
realizados.
Adoção de Práticas
de Reuso
(tecnologia)
Tende a se expandir em função das questões
de disponibilidade de água e da adoção das
ISO’s pelo setor industrial.
Preservação de
APP’s (Nascentes)
Tende a melhorar em função dos programas
que estão sendo instituídos pela SEMARH e
DESO.
Transposições
Tende a aumentar os impactos em função
das diminuições da vazão imposta pela
política energética.
Construção de
Barragens / Açudes
Tendência de se estabilizar em função de
poucos eixos possíveis de serem barrados.
As ampliações da crista estão sendo
ocupadas a exemplo de Dionísio Machado -
ocupação urbana.
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SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH28
Fatores
Ambientais
Recuperação
florestal
Aumento da área plantada em função para
atendimento ao Novo Código Florestal.
Desmatamento
Redução do desmatamento a taxas atuais,
devido a manutenção do controle pela
ADEMA.
Erosão das
margens Corpos
Hídricos
Tendência de redução da erosão devido,
principalmente, a fiscalização e ao controle
do desmatamento pela ADEMA.
Conflitos de
usosConflitos
BarramentosTendência a redução em função do aumento
da fiscalização da ADEMA.
Uso irregularTende a diminuir em função do aumento da
fiscalização da ADEMA.
Irrigação x usos
diversos
Tende a diminuir os conflitos em função do
aumento da fiscalização da ADEMA e
mudanças no sistema de irrigação pela
COHIDRO.
Indústria
(lançamento do
VINHOTO)
Tende a diminuir em função do aumento da
fiscalização da ADEMA.
AqüiculturaTende a diminuir em função do aumento da
fiscalização da ADEMA.
Governança Implementaçã
o dos
Instrumentos
de Gestão
Outorga
Melhoria em função da rede de
monitoramento e dos sistemas adotados pela
SEMARH.
CobrançaInício da implantação da cobrança nas
Bacias estaduais. Avanço gradativo.
Sistema de Implantação prevista pela SEMARH.
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SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH29
Informação
Monitoramento
qualitativo
Melhoria em função da ampliação e do
acompanhamento da rede de monitoramento.
Monitoramento
quantitativo
Melhoria em função da rede de
monitoramento.
Planos Diretores
Elaboração dos Planos Diretores de
Recursos Hídricos nas demais Bacias
Estaduais – inclusive a costeira.
Enquadramento
Perspectiva de implementação gradativa do
enquadramento, tendo em vista as diretrizes
do PERH.
Fiscalização
Tendência de grande ampliação da
fiscalização devido ao convênio de
estruturação da SEMARH ou ADEMA.
FUNERHFundo com recursos, financiando
intervenções especificas.
Educação
Ambiental
Ampliação das ações de educação ambiental
nas Bacias.
Situação
institucional
dos atores do
SINGREH
Órgão Gestor
Estadual
Fortalecimento institucional do órgão gestor
de recursos hídricos. Reestruturação e
ampliação do quadro técnico.
Comitês de BaciasFortalecimento dos Comitês com maior
apoio institucional e maior autonomia.
CONERH
Fortalecimento do CONERH. Atuação mais
intensiva na regulamentação dos
instrumentos de gestão e resolução de
conflitos.
Agências Implantação de Agência de águas no Estado,
vinculado á implementação da Cobrança –
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH30
Modelo em estudo.
Fonte: Dados do GAT, 2014.
1.4. A PROPOSTA DE ENQUADRAMENTO
Na definição dos programas do Plano foram levadas em considerações as ações indicadas
como necessárias para o cumprimento da proposta de enquadramento da bacia, a saber:
a) Fortalecimento da operacionalização da rede de monitoramento de qualidade de água do Estado de Sergipe
b) Elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Ambiental;
c) Projeto de conservação ambiental com a vertente de replantio de matas ciliares;
d) Instalação de bebedouros para o gado nas áreas de pastagens, afastados dos cursos d’água, visando evitar acesso dos animais aos córregos e rios e também à faixa de mata ciliar;
e) Implantação de programa de incentivo à construção de fossas sépticas nas propriedades e assentamentos rurais; ef) Implementação de ações de interface com o Programa de Educação Ambiental e compor o Plano da Bacia.
Em resumo são os que seguem.
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH31
2 PARTE II – PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES E PROPOSIÇÃO DE OBJETIVOS DO PLANO
As análises realizadas durante todas as etapas de construção do Plano apontaram para um
macro conjunto de situações problemáticas a serem consideradas, a saber:
1. O crescimento da demanda na grande maioria dos usos existentes, implicando em uma
maior adequação entre tais demandas e a oferta, o que pressupõe um incremento na
disponibilidade hídrica, seja por reservação, adução ou explotação dos mananciais
subterrâneas e a adoção de boas práticas como a modernização de sistemas, redução de perdas
e o reuso de água em algumas atividades.
2. Os riscos de perda de qualidade pelo aumento na emissão de efluentes, dejetos e
resíduos seja das atividades domésticas, sejam das atividades agroindustriais. Para evitar tal
risco torna-se necessário um conjunto de ações de controle das fontes de poluição, seja pela
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH32
execução de obras de tratamento e garantia de destino final adequado, seja pela educação
ambiental, seja pela fiscalização nos usos.
3. Os problemas oriundos do mau uso dos solos que comprometem os corpos hídricos a
exemplo da perda de nascentes, matas ciliares, carreamento de sedimentos em excesso devido
a retirada de cobertura vegetal, entre outros, que pressupõem ações voltadas para a garantia
das áreas de proteção permanente e o manejo adequado das práticas que causam os referidos
impactos.
4. A pouca eficiência do sistema de gestão que provoca o baixo aproveitamento do
potencial dos órgãos, a permanência da desinformação e o enfraquecimento dos órgãos de
gerenciamento. Tal situação é elemento estrangulante na garantia das demais e necessita que o
Plano contemple ações voltadas para o fortalecimento dos entes do sistema, a boa
comunicação interna e externa, o fortalecimento de um sistema de fiscalização eficiente e a
implementação hábil dos instrumentos de gestão previstos pela Lei.
Diante disso foram propostos como os grandes objetivos para o Plano de Bacia:
Quadro 18 - Objetivos para o plano de bacia
OBJETIVO COMO SE TRADUZ
1Incrementar a Disponibilidade
Hídrica da bacia.
Na ampliação e melhoria das estruturas de
armazenamento (águas superficiais).
Na garantia de proteção às zonas produtoras de água.
Na transferência e utilização racional do potencial de
acumulação subterrânea.
2 Reduzir as Demandas Hídricas Na melhoria da eficiência dos sistemas de abastecimento
humano, com a redução de perdas desses sistemas e na
sua gestão racional.
Na economia de água nas atividades agrícolas.
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH33
Nas boas práticas na atividade industrial, como o reuso,
entre outras.
3
Implementar medidas
mitigadoras para redução da
carga poluidora.
Na redução da carga de poluição derivada de esgotos
domésticos e industriais, uso de agrotóxicos, lixões e
outras fontes de poluição e contaminação, através da
elaboração de projetos e execução de obras.
No apoio ao fortalecimento de arranjos institucionais
para o saneamento das cidades.
4
Desenvolver a comunicação e a
educação ambiental voltadas
para o bom uso dos recursos
hídricos e redução das fontes de
poluição.
Na boa comunicação entre os entes do sistema de gestão
de recursos hídricos com a sociedade, buscando
melhorar a informação e a compreensão sobre as
práticas que contribuem para o bom uso da água e com a
redução das fontes de poluição dos recursos hídricos.
Na educação ambiental da população.
5
Ampliar as ações de fiscalização
ambiental e do uso dos recursos
hídricos na bacia.
Na redução das ações degradadoras, que contribuem
com a perda de quantidade e qualidade da água,
Na redução dos usos clandestinos e
Na integração das ações de fiscalização das normas e
regras legais do meio ambiente e dos recursos hídricos.
6
Desenvolver a recuperação de
áreas degradadas e fortalecer as
áreas unidades de conservação.
Na implantação de práticas que permitam o melhor uso
da água e do solo; em ações que possibilitem recuperar
áreas degradadas.
Na gestão eficiente das unidades de conservação.
7
Produzir e disponibilizar
informações essenciais à gestão
dos recursos hídricos da bacia.
Na implantação e funcionamento de um sistema de
informações em Recursos Hídricos.
No monitoramento quali-quantitativo das águas.
No desenvolvimento de estudos e pesquisas necessárias
para auxiliar à tomada de decisões na gestão dos
recursos hídricos.
8 Fortalecer a atuação dos No apoio ao funcionamento dos Comitês de bacia
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH34
membros do Sistema de
Gerenciamento dos Recursos
Hídricos.
hidrográfica, através da capacitação permanente dos seus
membros, para o exercício das suas atribuições do
suporte executivo,técnico e administrativo para o seu
funcionamento.
No fortalecimento do CONERH.
No fortalecimento do Órgão Gestor dos Recursos
Hídricos no estado (SEMARH/SRH).
9
Implementar os instrumento de
gestão dos recursos hídricos na
bacia.
No avanço da implementação dos instrumentos de
gestão, de recursos hídricos – como a outorga,
enquadramento, cobrança e no próprio Plano - através da
definição de critérios para sua implementação e
monitoramento contínuo.
No fortalecimento do FUNERH, através da ampliação
da participação na aplicação de seus recursos.
2.1. PROPOSIÇÕES DA OFICINA
Durante a oficina realizada em Lagarto na Bacia Hidrográfica do Piauí foi proposto um
conjunto de objetivos, metas e ações para compor o Plano da Bacia. Em resumo são os que
seguem.
Quadro 19 - Conjunto de objetivos, metas e ações
OBJETIVO METAS ATIVIDADES EXECUTORES
1. Incrementar a
disponibilidade
Hídrica na
Bacia
Até
2020
Construir barragens
nos municípios de
Lagarto, Tobias
Barreto, Boquim e
Riachão dos Dantas
Ampliar das
barragens dos
sistemas existentes
1.1. Governo
s Federal e
Estadual
1.2. Governo
s Federal e
Estadual.
1.3. Governo
s Federal e
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH35
Japibiri, Piauí,
Piauitinga, Grilo e
Rio Fundo
Implementar o
Programa Produtor
Rural
Criar um Programa
de Revitalização das
APP em todos os
municípios
Estadual e
Municipais.
1.4. SRH,
CBH e
Municípios
Até
2025
Construir a
barragem Piauitinga
1.1. Governo
s Federal e
Estadual
Até
2030-
2.Reduzir as
demandas
Hídricas
Até
2020
Modernizar os
sistemas de irrigação
dos perímetros
irrigados Piauí e
Japibiri
Desenvolver
instrumentos d e
incentivos às boas
práticas nos diversos
setores usuários
Criar Programa de
Educação Ambiental
2.1.Governo do
Estado –
COHIDRO
2.2. CBH
2.3. Governo do
Estado e
Municípios
2.4. DESO,
SAAE e
COHIDRO
2.5.Governos
Federal e
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH36
sobre o bom uso da
água.
Implantar programas
de redução de
perdas nas empresas
de abastecimento na
bacia
Desenvolver
programa de
incentivo ao reúso
de água nas
atividades
produtivas
Estadual e
Municipais.
Até
2025
Implantar
fiscalização regular
sobre o uso da água
e no combate aos
poços clandestinos.
2.6. SRH, CBH
e Municípios.
Até
2030-
3.Implementar
medidas
mitigadoras
para redução da
carga poluidora.
Até
2020
Elaborar Plano
Diretor de
Saneamento em
100% dos
municípios da Bacia
Implantação,
ampliação dos
sistemas de
esgotamento
sanitário e
destinação de
resíduos
Prefeituras
DESO e SAAE
Governo do
Estado
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH37
sólidos.
Fortalecimento
dos órgãos
ambientais e
fiscalizadores
no controle de
empreendiment
os licenciados.
Até
2025
Implantar 40% dos
planos diretores de
saneamento nos
municípios da bacia.
Até
2030
Implantar 100 % dos
Planos de
Saneamento nos
municípios da bacia
4.Desenvolver a
comunicação e
a educação
ambiental
voltadas para o
bom uso dos
recursos
hídricos e
redução das
fontes de
poluição.
Até
2020
Capacitar 20% dos
professores da
educação básica,
20% dos agentes
comunitários e 20%
dos agentes
ambientais da bacia
em educação
ambiental para o
bom uso dos
recursos hídricos
Cursos,
oficinas,
palestras
fomentados
pelo FUNERH
e Progestão
Atividades
voltadas para os
produtores
rurais
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH38
Até
2025
Capacitar 50% dos
professores da
educação básica,
50% dos agentes
comunitários e 50%
dos agentes
ambientais da bacia
em educação
ambiental para o
bom uso dos
recursos hídricos
Até
2030
Capacitar 80% dos
professores da
educação básica,
80% dos agentes
comunitários e 80%
dos agentes
ambientais da bacia
em educação
ambiental para o
bom uso dos
recursos hídricos.
5.Ampliar as
ações de
fiscalização
ambiental e do
uso dos
Até
2020
Atuação efetiva na
fiscalização da
atuação dos
municípios, Estado e
União
Cadastro de
usuários
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH39
recursos
hídricos na
bacia.
Até
2025
Até
2030
6.Desenvolver a
recuperação de
áreas
degradadas e
fortalecer as
áreas das
unidades de
conservação.
Até
2020
Implementar a
execução do Plano
de manejo da APA
Litoral Sul.
Aumentar o número
de unidades de
conservação da
bacia e a
recuperação das
matas ciliares.
Preservação e
recuperação das
matas ciliares.
Presente das
nascentes e seus
afluentes
(operação e
manutenção).
Elaboração de
Planos de
manejos.
Até
2025
Até
2030
7. Produzir e
disponibilizar
informações
essenciais â
gestão dos
recursos
hídricos da
bacia.
Até
2020
Sistema integrado de
informações
funcionando com
autonomia de
alimentação de
informações pelos
municípios
Programa
Informágua
Até
2025
Monitoramento da
quantidade e
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH40
qualidade de água
em operação.
Até
2030
8. Fortalecer a
atuação dos
membros do
sistema de
Gestão dos
Recursos
Hídricos.
Até
2020
Colegiados
funcionando com
determinam a Lei e
os seus regimentos.
Até
2025
Até
2030
9. Implementar
os instrumentos
de Gestão.
Até
2020
Plano sendo
implementado
Cadastro e Outorga
atualizados
Até
2025
Enquadramento em
implantação
Até
2030
Cobrança em
operação.
2.2. PROPOSIÇÃO DE PROGRAMAS DE AÇÃO
São propostos para o Plano da Bacia o seguinte conjunto de programas e suas respectivas
ementas:
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH41
Quadro 20 - Conjunto de programas e suas respectivas ementas
OBJETIVOS PROGRAMAS EMENTA
INFRAESTRUTURA
HÍDRICA
Produtor de águas
Programa voltado para a
recuperação de áreas de
nascentes, preservação
permanente e matas ciliares.
Programa de revitalização
de APP
Voltado para recuperar áreas de
proteção permanentes com ações
de revegetação.
Ampliação e Manutenção
de Infraestrutura hídrica
Ampliação das barragens dos
sistemas existentes e construção
de novas barragens.
REDUZIR
DEMANDAS
HÍDRICAS
Modernização de sistema
de irrigação
Voltado para recuperar e reduzir
o desperdício de água nos
sistemas de irrigação.
Incentivo a boas práticasBusca desenvolver instrumentos
de incentivo às práticas que
otimizam o uso da água.
Melhoria do sistema de
saneamento
Promover a melhoria nos sistemas
de abastecimento de modo a
reduzir perdas e otimizar a oferta.
Incentivo ao reuso
Objetiva incentivar o reúso de
águas nas atividades usuárias de
recursos hídricos.
MEDIDAS DE
REDUÇÃO DA
CARGA
POLUIDORA
Planos de Saneamento
(apoio a elaboração e
implementação)
Apoiar os municípios na
elaboração e implementação dos
planos de saneamento.
Implantação, ampliação dos
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH42
sistemas de esgotos sanitários e
destinação de resíduos sólidos.
EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Educação ambiental –
capacitação de professores
e agentes
Capacitar os professores de
educação básica, agentes
comunitários e agentes
ambientais da bacia em educação
ambiental para o bom uso dos
recursos hídricos. (Ênfase no
controle de agrotóxicos nas ações
voltadas para os produtores
rurais)
RECUPERAÇÃO
ÁREAS
DEGRADADAS
Apoio à implementação o
dos Planos de manejo
Apoiar a elaboração e a
implementação dos planos de
manejo, em particular da APA
Litoral Sul.
Recuperação de Matas
ciliares
Desenvolver ações de
recuperação de matas ciliares nas
áreas mais críticas.
Preservação de nascentesDesenvolver programa de
preservação de nascentes
Durante o processo de construção do Plano identificou-se ainda a necessidade de
fortalecimento das ações de gestão, o que pressupõe a execução de programas que extrapolam
o recorte da bacia, pois são ações que implicam o funcionamento previsto para o sistema
Estadual de Recursos Hídricos.
Assim são sugeridos programas de amplitude estadual que possuem rebatimento necessário na
gestão dos recursos hídricos da bacia em questão, a saber:
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH43
Quadro 21 - Programas de amplitude estadual
OBJETIVOS PROGRAMAS EMENTAS
FISCALIZAÇÃOFortalecimento órgãos
ambientais
Incentivar e acompanhar as ações de
fiscalização na bacia com ênfase nos
poços clandestinos.
Apoiar o fortalecimento das ações de
fiscalização ambiental no controle dos
empreendimentos licenciados e nas
agressões ao meio ambiente na bacia.
PRODUÇÃO DE
INFORMAÇÕES
Sistema de Informação
Proposição do sistema de Informações
que permita subsidiar a tomada de
decisões e o monitoramento permanente
da situação dos recursos hídricos na
bacia.
FORTALECIMENT
O INSTITUCIONALEstudos para redefinição
da estrutura institucional
de gestão de recursos
hídricos
Desenvolver estudos analíticos sobre a
estrutura institucional de gestão de
recursos hídricos do estado e propor
alternativa(s) mais adequadas ao seu
fortalecimento e consolidação do
SEGRH.
Fortalecimento da equipes
técnicas (órgão gestor e
executores)
Desenvolver programas de formação
continuada das equipes técnicas do
órgão gestor e executores visando a
implementação da Política de Recursos
Hídricos em sua integralidade.
Fortalecimento da gestão
participativa
Desenvolver programas de formação
continuada, implementar mecanismos
de interlocução com a sociedade e
garantir o suporte (técnico e financeiro)
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH44
ao funcionamento dos organismos
colegiados do SEGRH.
Comunicação Social do
SEGRH (interna e com a
sociedade
Desenvolver sistema de comunicação
interna entre os entes do SEGRH
visando possibilitar uma maior
integração e complementaridade de
ações
Desenvolver um programa de
comunicação social para divulgação do
Sistema de gestão dos recursos hídricos.
INSTRUMENTOS
DE GESTÃO
Diretrizes para os
instrumentos de gestão
Orientações e ações necessárias para a
implementação dos instrumentos de
gestão na bacia.
3 PARTE III – RECOMENDAÇÕES PARA O DETALHAMENTO
Algumas recomendações para o detalhamento dos programas do Plano da Bacia são
necessárias:
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH45
1. De forma a harmonizar o conjunto de programas propostos com os diversos
instrumentos de planejamento existentes no conjunto das instituições partícipes se faz
necessário o cotejo entre os mesmos de forma que possam ser sugeridas adequações aos
instrumentos de planejamento em questão, com ênfase no Plano Estadual de Recursos
Hídricos – PERH;
2. Há necessidade de identificação de fontes de recursos complementares ao que já está
previsto no PERH tendo em vistas que ações complementares serão propostas;
3. O conjunto proposto deverá conter ainda uma estratégia de concerto institucional para
a sua execução e acompanhamento, bem como o arranjo necessário para isso.
4 PARTE IV – PROPOSTA DE ARRANJO INSTITUCIONAL PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIAUÍ
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH46
A proposta de Arranjo Institucional para implementação e acompanhamento do Plano da
Bacia Hidrográfica do rio Piauí aqui apresentada, procura respeitar a estratégia de
mobilização e articulação institucional utilizada na elaboração do plano quer seja na esfera
estadual ou da bacia hidrográfica, considerando os procedimentos, instâncias e instrumentos
que foram facilitadores e os que limitaram o processo de participação.
Para construção de um arranjo institucional que dê conta da complexidade da gestão de
recursos hídricos e, em especial, da implementação do Plano de Bacia considera-se como
requisitos ou diretrizes:
a capacidade do órgão gestor de executar as atribuições que lhe são definidas na política de recursos hídricos;
a efetividade na articulação institucional com órgãos e entidades que atuam direta ou indiretamente no SEGRH-SE;
a integração e complementaridade entre os diferentes órgãos do arranjo institucional no desenvolvimento de suas funções e respectivas atividades;
a sustentabilidade financeira, administrativa e gerencial; a comunicação eficaz (interna, entre órgãos e organismos do sistema e com a
sociedade); a eficiência no desenvolvimento das atividades; e a efetividade em relação aos resultados esperados.
Frente a estas diretrizes evidenciam-se alguns aspectos relevantes a serem considerados em
termos de fortalecimento institucional do SERGH- SE, os quais indicam para necessidade de
programas, ações e intervenções que extrapolam o escopo do Plano de Bacia, pois dizem
respeito a estrutura estadual de gestão de recursos hídricos, entre os quais: a definição de um
modelo institucional mais adequado a realidade do Estado; a reestruturação e funcionamento
do órgão gestor de recursos hídricos; a plena implementação dos instrumentos de gestão; o
desenvolvimento de programas de comunicação interna e externa ao SERGH-SE e o
aperfeiçoamento das instâncias colegiadas do sistema.
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH47
Entretanto, como a implementação do Plano da Bacia Hidrográfica do rio Piauí depende de
forma significativa do fortalecimento institucional do SEGRH-SE, alguns programas
indicativos serão considerados na elaboração do Plano de Ação do Plano da Bacia.
O Arranjo Institucional proposto caracteriza-se:
pela adequação entre as instâncias de participação criadas no processo de elaboração
do plano ( Grupo de Acompanhamento Técnico - GAT, Grupo Interinstitucional e
Grupo e Acompanhamento do Plano da Bacia Hidrográfica -BGAPBH do CBH) e a
estrutura institucional e legal do SERGH-SE;
por privilegiar a criação de instâncias que promovam o diálogo entre diferentes
setores da sociedade que tem atuação na bacia hidrográfica;
pela promoção da integração de ações e intervenções setoriais na bacias hidrográfica
tendo por base o Plano da Bacia;
pelo reconhecimento de que o conjunto de instituições e entidades comprometidas
com a gestão das águas na bacia deve ser ampliado e articulado; e
pela criação de instâncias de monitoramento e controle social da implementação do
PERH e dos Planos de Bacia.
Tendo por base todos os subsídios e considerações explicitadas anteriormente, apresenta-se a
seguir um quadro comparativo entre as instâncias de articulação e participação existentes e
suas atribuições (inclusive as criadas para o processo de elaboração do PBH) e as que
passariam a ter no novo arranjo institucional.
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SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH48
Quadro 22 -Arranjo institucional atual e proposto para promover e monitorar a implementação
Instância Participação e atribuição atual no processo de
elaboração do PBH Proposta para Acompanhamento/Monitoramento
GAT
Subsidiar a elaboração dos planos com informações das
Instituições
Acompanhar, analisar os Produtos Técnicos da empresa
consultora
Passaria a integrar uma Câmara Técnica de Planejamento ou de
Articulação Institucional do CONERH, para acompanhar PERH
e PBH’s
Poderão também ser criadas outras Câmaras Técnicas em relação
aos instrumentos de Gestão (Outorga, Cobrança) GT Interinstitucional
Articular instituições para construção do pacto de
compromissos em relação às metas do PBH
CBH
Acompanhar o processo de elaboração do Plano da Bacia
(participação mais intensa da Diretoria do CBH)
Plenário: aprovar o PBH
Acompanhar a execução do PBH e sugerir as providências
necessárias ao cumprimento de suas metas e possíveis adequações,
com o suporte do Órgão Gestor e da Câmara Técnica de
Planejamento do CBH
GAPBH (CBH) Acompanhar processo de elaboração do Plano da Bacia
(não funcionou plenamente)
Criação e definição de sistemática de funcionamento- Câmara
Técnica de Planejamento na estrutura do Comitês da Bacia
CONERH Pouca participação no processo de elaboração dos PBH’s Acompanhar e orientar possíveis adequações no PERH a partir de
subsídios da Câmara Técnica de Planejamento ou de
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SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH49
Articulação Institucional do CONERH e do Órgão Gestor
Promover a articulação e integração institucional
SEMARH/SRH (órgão
Gestor)
Coordenação do Processo de Elaboração do PERH e dos
PBH’s
Coordenar a implementação do PERH e PBH’s
Coordenar a implementação do PERH e dos PBH’s
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SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH50
No arranjo institucional proposto, a promoção da implementação e monitoramento do Plano
de Bacia, estará diretamente vinculada a uma ação de caráter multissetorial que se expressaria
na constituição de Câmaras Técnicas de Planejamento vinculadas ao Comitê da Bacia e ao
Conselho Estadual de Recursos Hídricos.
As Câmaras Técnicas são instâncias previstas na legislação estadual e federal de recursos
hídricos, constituídas a partir da indicação dos membros dos Comitês de Bacia ou dos
Conselhos Estadual ou Nacional de Recursos Hídricos e geralmente significam importante
suporte a estes organismos colegiados no desempenho de suas atribuições, entre as quais se
destaca o acompanhamento da execução dos Planos de Recursos Hídricos sugerindo
providências necessárias ao cumprimento de suas metas e contribuindo para integração de
ações multisetoriais.
A proposição de uma Câmara Técnica de Planejamento vinculada ao Conselho Estadual de
Recursos Hídricos deverá expressar na sua composição o conjunto das instituições públicas
das entidades da sociedade civil e da iniciativa privada, que desenvolvem ações e
intervenções relacionadas aos recursos hídricos, visando desta forma não apenas acompanhar
o processo de implementação do PERH e dos Planos das Bacias Hidrográficas e observar o
cumprimento das metas previstas, mas propor e promover a integração institucional tão
necessária à gestão eficiente e eficaz da água.
A experiência desenvolvida no processo de elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica do rio
Piauí, a partir da constituição e funcionamento do Grupo de Acompanhamento Técnico -
GAT, do Grupo Interinstitucional ( no nível estadual) e do Grupo de Acompanhamento do
Plano da Bacia Hidrográfica - GAPH (ao nível do CBH), demonstrou claramente a
importância destas instâncias técnicas e da sociedade na articulação interinstitucional e
intersetorial para o planejamento e certamente será fundamental para a execução e
monitoramento do plano da bacia.
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SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH51
Ainda que reconhecendo a necessidade da realização de estudos específicos e aprofundados
para definir uma estrutura de gestão de recursos hídricos mais adequada à realidade do Estado
de Sergipe, que garanta o fortalecimento institucional e a autonomia necessária ao órgão
gestor de recursos hídricos, o arranjo institucional aqui proposto poderá ser imediatamente
implementado, inclusive, como estratégia de complementaridade e apoio técnico a
SEMRH/SRH na construção do Pacto Institucional para implementação do Plano da Bacia e
no monitoramento de sua execução.
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SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH52
5 PARTE V - ENCAMINHAMENTOS PARA EFETIVAÇÃO DO PACTO INSTITUCIONAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIAUÍ
A estratégia inicial de construção de um Pacto Institucional para elaboração e implementação
do Plano da Bacia Hidrográfica do rio Piauí previa uma 3ª rodada de contatos e visitas aos
dirigentes institucionais para apresentar as diretrizes e programas estratégicos do Plano da
Bacia visando identificar possíveis compromissos institucionais, entretanto, em virtude do
período eleitoral e provável mudança dos dirigentes, em especial dos órgãos públicos
estaduais e federais, optou-se por desenvolver esta etapa posteriormente, após a aprovação do
Plano pelo CBH.
O objetivo desta fase a ser executada após a aprovação do plano é estabelecer pactos
institucionais e sociais para implementar os programas estratégicos indicados no Plano da
Bacia, que visam garantir água em quantidade e qualidade para a atual e as futuras gerações.
Estes pactos poderão ser construídos por meio de reuniões específicas para cada programa,
coordenadas pela SEMARH/SRH e o CBH, com suporte da Câmara Técnica de Planejamento
e tendo como objetivo promover acordos sobre o conteúdo, custos e divisão de
responsabilidades financeiras e operacionais relacionadas a cada programa
Na fase de elaboração do Plano uma quantidade expressiva de instituições, entidades e
empresas que atuam nos municípios da bacia hidrográfica do rio Piauí participaram
contribuindo na análise dos problemas atuais, das tendências futuras assim como
apresentando proposições em relação as intervenções estruturais e não estruturais necessárias.
Muitas instituições informaram suas atribuições e a interface com a gestão de recursos
hídricos, assim como apresentaram com detalhes os programas e ações em execução e
previstos que contribuem para ampliar ou conservar a disponibilidade hídrica, em termos
quantitativos e qualitativos.
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SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH53
Para o estabelecimento de um pacto institucional para implementação do plano de bacia,
considerando que com início das novas gestões estadual e federal em 2015 e a provável
mudança em alguns quadros dirigentes, recomenda-se:
retomar as articulações institucionais e a composição formal das instâncias propostas para o acompanhamento do Plano da Bacia ( especialmente as Câmaras Técnicas de Planejamento do CONERH e dos Comitês de Bacia);
realizar a divulgação do Plano da Bacia, por meio de comunicação de fácil acesso para as instituições públicas, empresas, entidades da sociedade civil e a sociedade em geral;
retomar as visitas e contatos às instituições que já se comprometeram na fase de elaboração dos planos a participar de um pacto Institucional com o objetivo de identificar as possíveis metas sob responsabilidade da instituição;
identificar outras instituições públicas, entidades da sociedade e empresas privadas com atuação na bacia visando apresentar o Plano da Bacia, em especial seus programas estratégicos e prioritários, e sensibilizá-las para assumir compromissos em relação as metas à partir de suas atribuições específicas;
definir estratégia, instrumentos, responsabilidades e sistemática de acompanhamento do Plano da Bacia;
O Pacto Institucional poderá ser formalizado por meio de “Termos de Compromissos”,
“Convênios de Cooperação Técnica” ou outro instrumento que se considere mais adequado,
contudo o fundamental será o estabelecimento da sistemática de acompanhamento,
respectivos instrumentos e o compartilhamento das responsabilidades.
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SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH54
ANEXOS
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SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH55
ANEXO I – Resumo das Atividades do Planejamento Estratégico
Etapa 1 – Sensibilização Institucional
Data ou
Período
Atividade Participantes Objetivo/Contribuições
04.06.13 1ª Oficina de Planejamento
Interno
Direção e Equipe
Técnica da
SEMARH/SRH +
Equipe Consultora
Definição da estratégia e
metodologia de construção dos
Planos de Bacias enquanto
pacto institucional para gestão
de recursos hídricos.
03.07.13 1ª Oficina de Articulação
Institucional Intersetorial
Direção e Equipe
Técnica da
SEMARH/SRH +
Equipe Consultora
Sensibilização, esclarecimento
sobre o processo de elaboração
dos Planos de Bacias e
definição de procedimentos de
articulação para construção do
pacto institucional.
Agosto à
Setembro/13
Visitas institucionais ao
dirigente máximo de cada
órgão ou entidade
Dirigentes da SRH e
Consultora
Sensibilização e envolvimento
institucional no processo de
elaboração dos Planos de Bacia
(indicação de representante
formal).
Agosto à
Setembro/13
Encaminhamento de
questionários a serem
respondidos por 37
instituições públicas e
entidades setoriais
Dirigentes e equipe
técnica da
SEMARH/SRH
+Representantes
Institucionais +
Equipe Consultora
Retorno de 30 questionários
indicando a relação da
instituição com a gestão de
recursos hídricos e seu interesse
em participar da construção e da
execução dos Planos de Bacias.
Outubro/13 Sistematização das
informações das
instituições e elaboração de
relatório
Consultora Relatório sistematizando
contribuições de 30 instituições
públicas, entidades da sociedade
civil e empresas privadas
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH56
22.10.13 2ª Oficina de Planejamento
Interno
Direção e Equipe
Técnica da SRH +
representantes da
SEMARH + Equipe
Consultora
Avaliação da atual estrutura
institucional de gestão de
recursos hídricos, identificação
dos desafios e proposição de
alternativas para superação dos
mesmos.
23.10.13 Realizar a 2ª Oficina de
Articulação
Institucional
Intersetorial
Dirigentes e equipe
técnica da
SMARH/SRH
+Representantes
Institucionais +
Equipe Consultora
Apresentação e discussão dos
resultados das informações
institucionais e orientação
para a fase do Prognóstico.
Etapa 3 – Planejamento Setorial X Cenários futuros para os recursos hídricos
Novembro/13 a
Janeiro/14
Disponibilizar
formulário específico
a ser respondido pelas
instituições e
entidades
Dirigentes da
SRH e Consultora
Retorno de 22 questionários
que identificam a visão de
futuro e os programas,
projetos e ações setoriais nas
referidas bacias hidrográficas.
Janeiro a
Fevereiro/14
Elaborar o relatório
para subsidiar
prognóstico
Consultora Relatório sistematizando
contribuições de 22
instituições/entidades
indicando visão tendencial e
programas e ações setoriais
14.03.2014 3ª Oficina de
Articulação
Institucional
Intersetorial
Dirigentes e
equipe técnica da
SEMARH/SRH
+Rep.
Institucionais +
Equipe
Apresentação dos resultados
das informações setoriais
sobre Programas, Projetos e
ações relacionadas a gestão
de recursos hídricos e
discussão sobre as tendências
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH57
Consultora futuras em cada bacia
24 a 27.03.14 2ª rodada de contatos
e visitas institucionais
Coordenador
GAT e
Consultora
Reforçar esclarecimentos a
alguns dirigentes
institucionais (que não
participaram da etapa inicial)
sobre a relação das atividades
setoriais com a gestão de
recursos hídricos
Etapa 4 – Concepção do Arranjo Institucional para implementação e monitoramento dos
Planos de Bacia
29.08.14 3ª Oficina de
Planejamento com a
equipe da
SRH/SEMARH
Direção e Equipe
Técnica da
SEMARH/SRH
+representantes da
SEMARH Equipe
Consultora
Construção de uma proposta
preliminar de arranjo
institucional a partir das
avaliações internas e da
experiência vivenciada no
processo de elaboração dos
Planos.
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH58
ANEXO II – Resumo das Atividades do Mobilização Social
Data ou Período Atividade Participantes Objetivo/Contribuições
05 de Maio de 2013
Apresentação do Plano
da Bacia no Plenário do
CBH
Coordenadora
Técnica do Plano
+ CBH
Apresentação do Plano e escolha
do Grupo de Acompanhamento
Técnico
15 de maio de 2013
Oficina para Definição
da Metodologia de
Elaboração do Plano
Equipe Técnica
da COHIDRO +
Representações
do GAT + SRH
Definições sobre a Metodologia
de participação social na
elaboração do Plano da Bacia.
15 de maio a 15 de
agosto de 2013
Mobilização de
Instituições para Oficina
Setorial e Consulta
Pública
Equipe Técnica
da COHIDRO +
CBH +
SEMARH/SRH
Visitas, entrevistas, cadastros e
convites para a participação nos
eventos presenciais da fase 1
17 de Julho de 2013Oficina Setorial da
Sociedade Civil
Equipe Técnica
da COHIDRO +
CBH +
SEMARH/SRH
Discussão com representações
da Sociedade Civil sobre o
diagnóstico da Bacia
18 de Julho de 2013Oficina Setorial do
Setor Usuário
Equipe Técnica
da COHIDRO +
CBH +
SEMARH/SRH
Discussão com representações
do setor usuário sobre o
diagnóstico da Bacia
21 de Agosto de
2013
Consulta Pública
Diagnostico
Equipe Técnica
da COHIDRO +
CBH +
SEMARH/SRH
+ Instituições da
Bacia
Apresentação e Discussão da
versão inicial do Diagnóstico
19 de Fevereiro de
2014
Reunião com
representantes dos CBH
Membros da
Equipe Técnica
COHIDRO +
Proposição de uma metodologia
a adotar na segunda fase
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPESECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH
SUPERINTEDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS – SRH59
Representações
de CBH
14 de Março de
2014
Reunião com membros
de acompanhamento dos
Planos de Bacias
Membros da
Equipe Técnica
COHIDRO +11
Representações
de CBH +
Técnicos SRH
Apreciar a proposta da
metologia de participação na
segunda etapa
14 a 27 de Março
de 2014
Mobilização dos
Membros dos CBH
Equipe técnica
da COHIDRO
(mobilizadores)
+ CBH + SRH
Convocar os membros do CBH
para a oficina prognóstica
25 de Março de
2014
Oficina Prognóstica da
Bacia
Equipe técnica
da COHIDRO
(mobilizadores)
+ CBH + SRH
Realização de uma oficina
prognóstica sobre os principais
fatores de impacto identificados
na bacia
21 de Agosto de
2014
Oficina Preparatória da
Fase 3
Equipe Técnica
da COHIDRO +
CBH +
SEMARH/SRH
Definições sobre a Metodologia
de participação social na 3a. fase
do Plano da Bacia.
10 de setembro a 30
de Outubro
Mobilização de Campo
para a Terceira Oficina
Mobilizadores da
COHIDRO +
CBH
Mobilização dos membros do
CBH para a Oficina sobre
objeticos e ações do plano
28 de Outubro de
2014
Oficina para Definição
de Ações do Plano
Equipe Técnica
da COHIDRO +
CBH +
SEMARH/SRH
Oficina para proposição de
objetivos, metas, programas e
ações para o Plano da Bacia