PCCS Campinas - Lei 12 012

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LEI N 12.012, DE 29 DE JUNHO DE 2004 Dispe sobre a criao e transformao de cargos na administrao direta, no Hospital Municipal Dr. Mrio Gatti e na FUMEC, reestrutura o Plano de Carreiras da Prefeitura Municipal de Campinas, institudo pela Lei Municipal n 8.340 de 26 de maio de 1995, e d outras providnciasA Cmara Municipal aprovou e eu, Prefeita do Municpio de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte Lei:TTULO I DISPOSIES PRELIMINARES CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 1o. Os 11.119 (onze mil, cento e dezenove) cargos da administrao direta e Hospital Municipal Dr. Mrio Gatti, das famlias ocupacionais: operacional, administrativa, apoio s reas educacional e social e sade grupo apoio tcnico, ocupados e vagos, ficam transformados no cargo de agente pblico municipal. Art. 2. Os 260 (duzentos e sessenta) cargos da FUMEC, das famlias ocupacionais, operacional e administrativa, ocupados e vagos, ficam transformados no cargo de agente pblico municipal, no quadro de pessoal da FUMEC. Pargrafo nico. Ficam criados 100 (cem) cargos de agente pblico municipal, no quadro de pessoal da FUMEC. Art. 3o. Os 1.600 (um mil e seiscentos) cargos da famlia ocupacional da guarda municipal, ocupados e vagos, ficam transformados em cargos de guarda municipal. Art. 4o. Os 3.033 (trs mil e trinta e trs) cargos de professor, suplente, professor efetivo, professor de educao especial, coordenador pedaggico, diretor educacional, orientador pedaggico, vice-diretor e supervisor educacional, da famlia ocupacional ensino, ocupados e vagos ficam transformados, na forma do anexo I, a esta lei. Pargrafo nico. Ficam criados 87 (oitenta e sete) cargos e, extinto um cargo, na forma do anexo I, a esta lei. Art. 5o. Os 117 (cento e dezessete) cargos de professor de orquestra instrumentista executante da famlia ocupacional orquestra sinfnica, ocupados e vagos, ficam transformados em cargos de professor de orquestra, na forma do anexo II, a esta lei. Pargrafo nico. Ficam criados dois cargos de professor de orquestra e, extintos os cargos de provimento efetivo de assessor tcnico artstico de orquestra e professor de orquestra instrumentista executante Spalla. Art. 6o. Os 3.993 (trs mil e novecentos e noventa e trs) cargos da administrao direta e Hospital Municipal Dr. Mrio Gatti, das famlias ocupacionais: universitria, grupos I e II; e, sade, grupo tcnico superior; ocupados e vagos, ficam transformados nos cargos que compem o grupo de cargos de nvel superior, na forma do anexo III, a esta lei. 1. Ficam criados 282 (duzentos e oitenta e dois) cargos do grupo de cargos de nvel superior, na forma do anexo III, a esta lei. 2. Ficam extintos 26 (vinte e seis) cargos do grupo de cargos de nvel superior, na forma do anexo III, a esta lei. Art. 7. Os 346 (trezentos e quarenta e seis) cargos da famlia ensino da FUMEC e os 9 (nove) cargos da FUMEC, da famlia ocupacional universitria, ocupados e vagos, ficam transformados nos cargos que compem o grupo de cargos de nvel superior, na forma dos anexos I e III, a esta lei. Pargrafo nico. Ficam criados, no quadro de pessoal da FUMEC, 23 (vinte e trs) cargos, na forma dos anexos I e III, a esta lei. Art. 8. Fica reestruturado o plano de carreiras da Prefeitura Municipal de Campinas, de que trata a Lei Municipal n 8.340, de 26 de maio de 1995 e demais diplomas legais, que passa a ser organizado e disciplinado na forma desta lei. CAPTULO II DO QUADRO DE PESSOAL Art. 9. O quadro de pessoal da administrao direta e do Hospital Dr. Mrio Gatti da Prefeitura Municipal de Campinas compreende cargos de provimento efetivo, cargos de provimento em comisso e funes gratificadas, que devem ser geridos, considerando-se os seguintes princpios, pressupostos e diretrizes: I. O ambiente pblico e a funo social da Prefeitura Municipal, que deve manter estrutura organizada para atender s necessidades dos usurios bem como a realizao de seus direitos, visando realizao do princpio da dignidade da pessoa humana; II. A desconcentrao de poder, tendo em vista a prioridade de atendimento da demanda popular e a complexidade do trabalho pblico municipal que abrange diversos ramos de atividade; III. O planejamento participativo, o controle pblico e social das aes e a valorizao do servidor pblico municipal; IV. A cidadania, os valores sociais do trabalho, a livre expresso da atividade intelectual e a garantia do acesso informao; V. A qualidade dos processos de trabalho tendo em vista a necessidade da realizao dos direitos dos muncipes; VI. Organizao dos cargos e adoo de instrumentos gerenciais de poltica de pessoal integrados ao planejamento estratgico e ao desenvolvimento organizacional da Prefeitura Municipal de Campinas; VII. Articulao das carreiras e dos cargos em ambientes organizacionais vinculados natureza das atividades e aos objetivos estratgicos baseados nas necessidades dos usurios da Prefeitura Municipal de Campinas; VIII. Investidura do cargo de provimento efetivo, condicionada aprovao em concurso pblico e garantia do desenvolvimento no cargo, atravs dos instrumentos previstos nesta lei, adotando uma perspectiva funcional vinculada ao planejamento estratgico e ao desenvolvimento organizacional; IX. Garantia da oferta contnua de programas de capacitao, necessrios demanda oriunda dos servidores e dos muncipes e, ao desenvolvimento institucional que contemplem aspectos tcnicos, especializados e a formao geral; X. Avaliao de desempenho funcional dos servidores municipais de Campinas, como parte do processo de desenvolvimento destes, realizada mediante critrios objetivos decorrentes das metas contidas no planejamento institucional, referenciada no carter coletivo do trabalho e nas expectativas de cidads e cidados de Campinas, sujeitos do planejamento oramentrio e da avaliao das aes municipais. Pargrafo nico. O quadro de pessoal da FUMEC compreende cargos de provimento efetivo, cargos de provimento em comisso e funes gratificadas, que devem ser geridos, considerando-se os princpios, os pressupostos e as diretrizes deste artigo. Art. 10. A lotao global dos cargos de provimento efetivo do quadro de pessoal, previsto do caput do art. 9, corresponde ao quantitativo total de cargos previstos nesta Lei, e, a cada ano haver previso da alocao de recursos, no oramento geral da Prefeitura Municipal de Campinas, a fim de cobrir os custos globais de administrao do quadro de pessoal. 1o. Caber Secretaria Municipal responsvel pela gesto de pessoal, avaliar anualmente, a adequao do quadro de pessoal s necessidades da municipalidade, propondo, se for o caso, o seu redimensionamento, consideradas, entre outras, as seguintes variveis: I. As demandas sociais; II. Os indicadores scio-econmicos da cidade e da regio; III. A modernizao dos processos de trabalho e as inovaes tecnolgicas; IV. A relao entre o nmero de cargos previstos e o de usurios; V. A capacidade financeira e oramentria da Prefeitura Municipal bem como os limites legais do dispndio com pessoal; VI. As propostas de atualizao, oriundas dos rgos da administrao municipal. 2o. Nos prazos determinados pela Secretaria Municipal responsvel pelo planejamento oramentrio, o gestor de pessoal encaminhar a proposta a que se refere este artigo para a incluso no projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias, no projeto de Lei Oramentria Anual do Municpio e no Oramento Programa, para a vigncia do exerccio seguinte.

Art. 11. A administrao dos quadros de pessoal a que se refere a presente lei dever separar, apenas para fins de provimento, os cargos segundo a seguinte classificao: I. Agente pblico municipal; II. Guarda municipal; III. Os diversos cargos do grupo de magistrio, previstos no art. 4, desta lei; IV. Professor de Orquestra; e, V. Os diversos cargos do grupo de cargos de nvel superior. 1. Os cargos que compem o grupo de cargos de nvel superior, no se confundem e a sua transformao depende de lei municipal e aplica-se apenas aos que estiverem vagos. 2. Os cargos de agente pblico municipal, de guarda municipal, de professor de orquestra e aqueles que compem os grupos de cargos de magistrio e de nvel superior, no se confundem e a transformao de um em outro, depende de lei municipal e aplica-se apenas aos que estiverem vagos. TTULO II DOS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO CAPTULO I DAS ATRIBUIES SEO I DO CARGO DE AGENTE PBLICO MUNICIPAL Art. 12. As atribuies, requisitos e responsabilidades cometidas ao cargo de agente pblico municipal so as determinadas pelas atividades finalsticas, pelos ambientes organizacionais e pelas especialidades definidas nesta lei. Art. 13. So atribuies do cargo de agente pblico municipal: I.Analisar, organizar e executar, no todo ou em parte os servios e tarefas inerentes s atividades meio e fim da Prefeitura Municipal de Campinas organizadas, para efeito de desenvolvimento, nos ambientes organizacionais, previstos no art. 18, 1 e descritos no anexo IX, a esta lei; II.Executar tarefas especficas, utilizando-se de recursos materiais necessrios, financeiros e outros de que a unidade de trabalho disponha, a fim de assegurar a eficcia das atividades da Prefeitura Municipal de Campinas; III.Aquelas, inerentes ao exerccio de atividades de direo, assessoramento, chefia, coordenao e assistncia, conforme os critrios previstos em lei municipal especfica, alm de outros previstos na legislao vigente. Pargrafo nico. As atribuies descritas nos incisos I e II deste artigo sero exercidas de acordo com as especialidades, descritas no anexo IV a esta lei, nos diversos ambientes organizacionais. SEO II DO CARGO DE GUARDA MUNICIPAL Art. 14. So atribuies do cargo de guarda municipal: I. Observadas as garantias e obrigaes constitucionais e legais, bem como o disposto no estatuto dos servidores municipais de Campinas, participar de aes que viabilizem e cooperem, no mbito municipal, com a implantao coordenada de medidas preventivas e repressivas que visem promoo da segurana pblica; II.Proteger os bens, servios e instalaes do municpio de Campinas, exercendo vigilncia interna e externa; III.Auxiliar na atividade policial, controle de trfego e atuar subsidiariamente nos casos de calamidade; IV.Redigir, encaminhar ou avaliar relatrios de ocorrncias; V.Acompanhar e apresentar ocorrncia de natureza policial autoridade competente; VI.Elaborar estratgias e aplicar, no todo ou em parte, mtodos, tcnicas e tticas operacionais, prprias da Guarda Municipal, objetivando a eficcia nas operaes, no mbito de suas atribuies; 1. As atribuies descritas nos incisos deste artigo sero exercidas de acordo com os ambientes organizacionais, descritos no 2 do art. 18, desta lei. 2. So requisitos para ingresso no cargo de guarda municipal: I.Ensino mdio completo e Carteira Nacional de Habilitao; II.Altura mnima de um metro e setenta centmetros para os homens e um metro e sessenta e cinco centmetros para as mulheres. 3. Na gesto do quadro de guardas municipais manter-se- efetivo mnimo de mulheres, a ser definido em decreto municipal e os concursos pblicos para o cargo de guarda municipal, sero separados tendo em vista a necessidade desta composio do quadro de pessoal. 4. Compem as atribuies previstas neste artigo aquelas, inerentes ao exerccio de atividades de direo, assessoramento, chefia, coordenao e assistncia, conforme os critrios previstos em lei municipal especfica, alm de outros previstos na legislao vigente. SEO III DOS CARGOS DO GRUPO DE MAGISTRIO Art. 15. As atribuies, requisitos e responsabilidades cometidas aos cargos de professor, coordenador pedaggico, diretor educacional, orientador pedaggico, vice-diretor e supervisor educacional, so as determinadas no anexo VI e, organizados para efeito de desenvolvimento, nos ambientes organizacionais, previstos no art. 18, 1 e descritos no anexo IX, a esta lei. Pargrafo nico. Compem as atribuies previstas no caput deste artigo aquelas, inerentes ao exerccio de atividades de direo, assessoramento, chefia, coordenao e assistncia, conforme os critrios previstos em lei municipal especfica, alm de outros previstos na legislao vigente. SEO IV DO CARGO DE PROFESSOR DE ORQUESTRA Art. 16. As atribuies, requisitos e responsabilidades cometidas ao cargo de professor de orquestra so as determinadas no anexo VII e, organizados para efeito de desenvolvimento, na forma do anexo VIII, a esta lei, no ambiente organizacional de cultura, previsto no art. 18, 1 e descrito no anexo IX, a esta lei. Pargrafo nico. Compem as atribuies previstas no caput deste artigo aquelas, inerentes ao exerccio de atividades de direo, assessoramento, chefia, coordenao e assistncia, conforme os critrios previstos em lei municipal especfica, alm de outros previstos na legislao vigente. SEO V DO GRUPO DE CARGOS DE NVEL SUPERIOR Art. 17. As atribuies, requisitos e responsabilidades cometidas a cada cargo do grupo de cargos de nvel superior so as determinadas no anexo V e, organizados para efeito de desenvolvimento, nos ambientes organizacionais, previstos no art. 18, 1 e descritos no anexo IX, a esta lei. Pargrafo nico. Compem as atribuies previstas no caput deste artigo aquelas, inerentes ao exerccio de atividades de direo, assessoramento, chefia, coordenao e assistncia, conforme os critrios previstos em lei municipal especfica, alm de outros previstos na legislao vigente. CAPTULO II DO AMBIENTE ORGANIZACIONAL Art. 18. O ambiente organizacional corresponde a uma rea especfica de atuao do servidor pblico municipal, no cumprimento das atividades relativas ao cargo a que pertena, constitudo por um conjunto de cargos e especialidades. 1. O cargo de agente pblico municipal, de professor de orquestra e aqueles que compem os grupos de cargos de magistrio e de nvel superior sero alocados nos ambientes organizacionais, listados abaixo e descritos no anexo IX, a esta lei, segundo os critrios contidos no referido anexo: I. Administrao e finanas; II. Assistncia social; III. Assuntos jurdicos e cidadania; IV. Cultura, esportes e turismo; V. Desenvolvimento urbano e meio ambiente; VI. Educao; VII. Gesto de pessoal; VIII. Manuteno e conservao; IX. Planejamento e gesto; X. Sade. 2. O cargo de guarda municipal ser alocado nos seguintes ambientes organizacionais: I. Patrulhamento urbano e rural, que abrange as atividades relativas: a) Ao planejamento, elaborao, execuo, ao controle e ao gerenciamento das medidas cabveis preveno e interveno, na vigilncia interna e externa dos prprios municipais, garantindo o exerccio do

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Dirio Oficial

Quarta-feira, 30 de junho de 2004l. Percusso. III. No primeiro padro de vencimento do no nvel de capacitao III, da classe E, os professores de orquestra nvel Solista Especial, das seguintes especialidades: a. Flautas Transversais e Flautim; b. Flauta Transversal e Flauta em Sol; c. Obo e Corne-Ingls; d. Clarineta e Requinta; e. Clarineta e Clarone; f. Fagote e Contrafagote; g. Trompetes e Trompetes Especiais; h. Trombone e Trombone Baixo. IV. No primeiro padro de vencimento do no nvel de capacitao IV, da classe E, os professores de orquestra nvel Solista I, das seguintes especialidades: a. Primeiro Violino; b. Segundo Violino; c. Viola; d. Violoncelo; e. Contrabaixo; f. Flauta Transversal; g. Obo; h. Clarineta; i. Fagote; j. Trompete e Trompete Picollo; k. Trompa; l. Trombone e Trombone Alto; m.Tuba; n. Tmpano; o. Percusso; p. Harpa; q. Piano e Celesta. TTULO V DAS FORMAS DE DESENVOLVIMENTO CAPTULO I DAS FORMAS DE PROGRESSO Art. 39. Progresso o instituto pelo qual os servidores pblicos municipais, ocupantes de cargo previsto e descrito nesta lei, desenvolvem-se nas carreiras a que pertencem, mudando de especialidade, nvel de capacitao, padro de vencimento, nas seguintes formas: I. Progresso funcional; II. Progresso por titulao profissional; III. Progresso por mrito profissional. 1. vedada a aplicao das formas de progresso previstas nos incisos I e III, deste artigo ao servidor em estgio probatrio. 2. A concesso das formas de progresso disciplinadas nesta lei depende, alm dos critrios e requisitos que lhes so peculiares, de disponibilidade oramentria na forma da legislao vigente. SEO I DA PROGRESSO FUNCIONAL Art. 40. Progresso funcional o instituto pelo qual o servidor pblico municipal de Campinas, com mais de 5 (cinco) anos no cargo e na classe e/ou especialidade, dados a necessidade da Prefeitura Municipal de Campinas e o cumprimento dos requisitos institudos por esta lei, poder deslocar-se para outra classe e/ou especialidade do cargo a que pertence, atravs de processo de capacitao funcional. Art. 41. A capacitao funcional o procedimento didtico-pedaggico desenvolvido periodicamente pela Prefeitura Municipal de Campinas, objetivando o incremento da qualificao profissional de seus servidores pblicos municipais e a criao e manuteno de base de dados contendo os servidores habilitados, visando possibilidade de realizao desta modalidade especfica de progresso no mbito de cada cargo. 1. Os processos de capacitao funcional, aplicveis aos cargos previstos nesta lei, quando os mesmos contiverem mais de uma especialidade ou nos casos previstos para os guardas municipais, respeitadas as suas especificidades e as regulamentaes profissionais formais, tero cargas horrias definidas em regulamento da secretaria municipal responsvel pela gesto de pessoal, cabendo Prefeitura Municipal de Campinas proporcionar os meios e condies necessrios para que tais processos se efetivem. 2. A base de dados a que se refere o caput deste artigo denominada de banco de capacitados, ser organizada nos cargos de agente pblico municipal e de professor por classe, especialidade e ambiente organizacional; nos cargos previstos nos artigos 5o e 6o, por especialidade e ambiente organizacional; e, no cargo de guarda municipal, por classe e ambiente organizacional. 3. Cada banco de capacitados de determinada especialidade ou classe ser composto na ordem de pontuao obtida pelos servidores aprovados e classificados para a mesma, com no mnimo de 70% (setenta por cento) de aproveitamento no processo de capacitao funcional. 4. O resultado de cada processo de capacitao funcional ter validade de 02 (dois) anos, sendo utilizado apenas para efeito de progresso funcional, e alimentar a base de dados hierarquizada, prevista nos 1 e 2 deste artigo. Art. 42. O servidor pblico municipal, ocupante dos cargos previstos nesta lei, poder inscrever-se no processo de capacitao funcional, para determinada especialidade ou classe do cargo a que pertena, com vistas progresso funcional, desde que atenda aos requisitos mnimos exigidos, contidos nesta lei, para exerccio da mesma. Art. 43. As bancas examinadoras do processo de capacitao funcional devero ser escolhidas, de forma a conter tambm profissionais externos Prefeitura Municipal de Campinas, pertencentes mesma rea profissional ou conexa. 1. As bancas examinadoras referidas no caput deste artigo devero acompanhar as avaliaes, realizadas ao longo do processo de capacitao funcional. 2. A avaliao dos servidores nos cursos do processo de capacitao funcional, definidas exclusivamente, pelas bancas examinadoras escolhidas na forma deste artigo, tero os seus mecanismos e objetos de anlise conhecidos previamente, atravs de comunicao formal aos servidores inscritos nos mesmos. Art. 44. A progresso funcional ocorrer na medida em que a Prefeitura Municipal de Campinas atravs da Secretaria Municipal responsvel pela gesto de pessoal, identificar a necessidade de profissionais em determinado ambiente organizacional e especialidade respeitando-se os seguintes requisitos: I. Existncia de disponibilidade oramentria; II. Aproveitamento dos servidores habilitados na ordem de classificao do banco de capacitados para a especialidade e ambiente organizacional em questo; 1. Se, da progresso funcional, resultar ao servidor pblico municipal o seu deslocamento para outra classe, este ocupar o nvel de capacitao I, na nova posio hierrquica alcanada, e padro de vencimento na mesma posio relativa que ocupava anteriormente. 2. Para efeito do que dispe 1 deste artigo, considera-se posio relativa, a distncia do padro de vencimento em relao ao primeiro e ao ltimo padro da escala, do respectivo nvel de capacitao. 3. A inexistncia de classificados no banco de capacitados para determinada especialidade com no mnimo de 70% (setenta por cento) de aproveitamento, s poder ser suprida com novo processo de capacitao funcional conforme previsto nesta lei. Art 45. No caso dos ocupantes do cargo de professor de orquestra a progresso funcional, alm do disposto no artigo anterior, depender de vaga conforme os quantitativos estabelecidos no anexo VIII e, obedecer aos seguintes critrios: I. Para as especialidades, primeiro e segundo violino, viola, violoncelo e contrabaixo: a. Do nvel de capacitao I (tutti) para o II (solista II) ou para o IV (solista I); b. Do nvel de capacitao II (solista II) para o IV (solista I); II. Para as especialidades, obo, clarineta, fagote, trompete, trompa, trombone: a. Do nvel de capacitao II (solista II) para o III (solista especial), vedada no caso da trompa, desde que o servidor esteja capacitado para a execuo dos instrumentos associados, previstos no anexo VIII; b. Do nvel de capacitao II (solista II) para o IV (solista I), desde que o servidor, quando for o caso, esteja capacitado para a execuo dos instrumentos associados, previstos no anexo VIII; III. Para a especialidade de percusso, do nvel de capacitao II (solista II) para o IV (solista I); IV. Para as especialidades, classificadas no nvel de capacitao III (solista especial), na forma do anexo VIII, a progresso funcional para o nvel de capacitao IV (solista I), desde que o servidor, quando for o caso, esteja capacitado para a execuo dos instrumentos associados, previstos no anexo VIII; Art. 46. No caso dos ocupantes do cargo de guarda municipal a progresso funcional, alm do disposto no artigo 44, depender de vaga conforme os quantitativos estabelecidos em decreto municipal, consideradas no mnimo: I. 100 (cem) vagas para a classe D; e, II. 20 (vinte) vagas para a classe E. SEO II DA PROGRESSO POR TITULAO PROFISSIONAL Art. 47. A progresso por titulao profissional a passagem do servidor pblico municipal, ocupante de um dos cargos definidos nesta lei, de um nvel de capacitao para outro da mesma classe, atendidos os requisitos institudos por esta lei, e os pressupostos e cargas horrias contidas nos anexos XIV, XV, XVI, XVII e XVIII, a esta lei. 1. Aos professores das especialidades de educao infantil e educao fundamental de 1 4 sries, que no do ingresso, na forma desta lei, apresentarem o ttulo de graduao em curso superior, requerido, para exerccio nesta classe, da especialidade ocupada, na forma do anexo VI, a esta lei, aplica-se imediatamente a progresso por titulao profissional para o nvel de capacitao I, da classe E. 2. Aos professores das especialidades de educao infantil e educao fundamental de 1 4 sries, que ingressarem na classe D na forma do artigo 36, aplica-se a progresso por titulao profissional para o nvel de capacitao I, da classe E, respeitados os requisitos e condies disciplinadas nesta lei, quando da apresentao do ttulo de graduao em curso superior, requerido, para exerccio nesta classe, da especialidade ocupada, na forma do anexo VI, a esta lei. Art. 48. Haver progresso por titulao profissional, sempre que o servidor pblico municipal adquirir ttulo, no mbito do cargo, especialidade e ambiente organizacional a que pertence, correspondente a outro nvel de capacitao, da mesma classe, compatvel com os pressupostos e a carga horria expressos nos anexos XIV, XV, XVI, XVII e XVIII, a esta lei. 1. O servidor pblico municipal, ocupante de um dos cargos definidos nesta lei, ocupar, no novo nvel, padro de vencimento na mesma posio relativa que ocupava anteriormente, considerando-se posio relativa, a distncia do padro de vencimento, em relao ao primeiro e ao ltimo da escala, no respectivo nvel de capacitao. 2o. Para fins de progresso por titulao em virtude de obteno de ttulos formais de ps-graduao, nos cargos a que se referem os anexos XV, XVI, XVII e XVIII, os nveis de capacitao III, IV e V, da classe E, referem-se respectivamente obteno de um, de dois ou de trs ttulos formais de especialista, conforme os critrios de validao e correlao estabelecidos para a progresso por titulao, nesta lei. 3o. Para efeito de equivalncia com a especializao considerar-se-, tambm, ttulo obtido nos cursos de residncia nas diversas reas da sade devidamente credenciada pelo Ministrio da Educao. Art. 49. Os cursos de capacitao e de ps-graduao, para efeito de progresso por titulao profissional, devem guardar estrita vinculao com o cargo, ambiente organizacional e especialidade a que os servidores esto subme-

poder de polcia da administrao direta e indireta observados os procedimentos padro emanados da autoridade municipal; b) Ao patrulhamento das diversas regies, bem como quele relativo s reas escolares, integrado promoo e educao para a cidadania; c) colaborao fiscalizao do uso do solo municipal, inclusive em reas de preservao ambiental; e, d) Auxlio s polcias estaduais e federal. II. Gesto, que abrange as atividades relativas ao planejamento, elaborao, execuo e ao gerenciamento das reas responsveis pela gesto de pessoal, comunicao, estatstica, suprimentos, logstica e manuteno da Guarda Municipal. 3. No ambiente organizacional previsto no inciso II do pargrafo anterior, havendo necessidade, podero ser alocados os cargos de agente pblico municipal e do grupo de cargos de nvel superior. 4. Havendo necessidade de incluso de especialidades existentes nos ambientes organizacionais, as mesmas devero ser solicitadas Secretaria responsvel pela gesto de pessoal, que ter deciso terminativa sobre a incluso. CAPTULO III DA ESPECIALIDADE Art. 19. A especialidade corresponde a um conjunto de atividades que, integrantes das atribuies do cargo, se constituem em um campo profissional ou ocupacional, cometido a um servidor ocupante dos cargos de agente pblico municipal, de professor de orquestra e aqueles que compem os grupos de cargos de magistrio e de nvel superior. TTULO III DA MATRIZ HIERRQUICA Art. 20. A matriz hierrquica dos cargos definidos nesta lei estruturada em classes, nveis de capacitao e padres de vencimento, de acordo com os ambientes organizacionais e as especialidades. Pargrafo nico. A matriz hierrquica dos cargos a constante no anexo X e abrange todos os cargos definidos nesta lei. CAPTULO I DA CLASSE Art. 21. A classe a diviso da estrutura, que compreende um conjunto de diferentes especialidades similares, em termos de complexidade, responsabilidade e escolaridade. Art. 22. O cargo de agente pblico municipal composto por 4 (quatro) classes, estruturadas segundo os requisitos e critrios de complexidade, responsabilidade e escolaridade, da seguinte forma: I. Para a classe A, ensino fundamental incompleto ou sem requisito de escolaridade e/ou demais critrios de hierarquizao, definidos no anexo XI a esta lei; II. Para a classe B, ensino fundamental completo e/ou demais critrios de hierarquizao, definidos no anexo XI a esta lei; III. Para a classe C, ensino mdio completo e/ou demais critrios de hierarquizao, definidos no anexo XI a esta lei; IV. Para a classe D, ensino tcnico completo e/ou demais critrios de hierarquizao, definidos no anexo XI a esta lei; Art. 23. A classificao das especialidades e a identificao das classes, definidas a partir da descrio de cada especialidade, dos critrios de escolaridade, da experincia, responsabilidade, risco, e conforme a descrio de cada ambiente organizacional, so as constantes do anexo XII, a esta lei. Art. 24. O cargo de guarda municipal composto por 3 (trs) classes, definidas na seguinte forma: I. Para a classe C, ensino mdio completo, carteira nacional de habilitao; II. Para a classe D, os requisitos do inciso anterior e capacitao especfica; III. Para a classe E, ensino superior completo e demais requisitos dos incisos anteriores. Pargrafo nico: Admite-se para a classificao de que trata o inciso III, deste artigo, os cursos de graduao com correlao com as atividades tcnicas definidas em legislao especfica, desenvolvidas nos respectivos ambientes organizacionais, definidas no artigo 18, 2. Art. 25. O cargo de professor, na forma do disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional e da legislao afim, composto por 2 (duas) classes, definidas na seguinte forma: I. Para as especialidades de educao infantil e de ensino fundamental de 1 4 srie, classe D, para os servidores portadores de formao de nvel mdio, na modalidade Normal; II. Para as demais especialidades a classe E e, no caso das especialidades de educao infantil e de ensino fundamental de 1 4 srie, classe E, para os servidores portadores de formao superior requerida para o exerccio da especialidade; Art. 26. O cargo de professor de orquestra pertence classe E e, as suas especialidades so organizadas nos nveis de capacitao na forma constante no anexo VIII a esta lei. Art. 27. Os cargos do grupo de nvel superior pertencem classe E, da matriz hierrquica. CAPTULO II DO NVEL DE CAPACITAO Art. 28. O nvel de capacitao identifica e agrupa os servidores pblicos municipais de mesmo grau de capacitao e aperfeioamento, inseridos em determinada classe, independente do ambiente organizacional e da especialidade a que estes pertenam, e contm um conjunto de padres de vencimento. Art. 29. Cada classe dos cargos definidos nesta lei compreende diversos nveis de capacitao, da seguinte forma: I. No cargo de agente pblico municipal a forma do anexo XIV a esta lei; II. No cargo de guarda municipal na forma do anexo XV a esta lei; III. No cargo de professor na forma do anexo XVI a esta lei; IV. No cargo de professor de orquestra na forma do anexo XVII a esta lei; V. Nos cargos do grupo de nvel superior e nos cargos de especialistas em educao do grupo de magistrio, na forma do anexo XVIII a esta lei. CAPTULO III DO PADRO DE VENCIMENTO Art. 30. Define-se como padro de vencimento a posio do servidor pblico municipal, dentro da classe e do respectivo nvel de capacitao, que permite identificar a situao do mesmo na estrutura hierrquica e de vencimentos do cargo a que est cometido. Art. 31. Cada nvel de capacitao contm 11 (onze) padres de vencimento estruturados na forma do anexo X, a esta lei. TTULO IV DO INGRESSO CAPTULO I DO CONCURSO PBLICO Art. 32. O ingresso nos cargos de provimento efetivo dar-se- mediante concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, e cabe Prefeitura Municipal de Campinas definir a convenincia e a oportunidade de realizao do mesmo, a fim de suprir as necessidades institucionais, respeitando o quantitativo da lotao global correspondente e a respectiva previso oramentria. 1. O concurso pblico de que trata o caput deste artigo ser realizado por cargo, de forma a contemplar o ambiente organizacional e as especialidades a serem supridas. 2. O concurso pblico, suas etapas e modalidades de realizao sero objeto de regulamentao por edital de abertura de cada certame, observada a legislao e as normas reguladoras vigentes. 3. A qualquer tempo, mediante deciso do Conselho de Poltica de Administrao e Remunerao de Pessoal, respeitado o nmero de cargos vagos e a capacidade oramentria, a municipalidade poder realizar concurso pblico, mesmo havendo servidores habilitados no banco de capacitados para progresso funcional. CAPTULO II DO INGRESSO NO CARGO Art. 33. O ingresso no cargo de agente pblico municipal dar-se- no primeiro padro de vencimento do nvel de capacitao I, da classe correspondente especialidade objeto do concurso pblico. Pargrafo nico. O ingresso nas especialidades de nvel tcnico do cargo de agente pblico municipal que compem o rol do anexo XIII dar-se- no primeiro padro de vencimento do nvel de capacitao III, da classe D. Art. 34. O ingresso no cargo de guarda municipal dar-se- no primeiro padro de vencimento do nvel de capacitao II, da classe C. Art. 35. O ingresso nos cargos de professor, nas especialidades de educao infantil e educao fundamental de 1 4 sries, dar-se- no primeiro padro de vencimento do nvel de capacitao III, da classe D. Art. 36. O ingresso em um dos cargos que compem o grupo de nvel superior dar-se- no primeiro padro de vencimento do nvel de capacitao I, da classe E. Pargrafo nico. No caso dos cargos cujo requisito de escolaridade para ingresso superior graduao e equivale ao de outro nvel de capacitao da classe E, o ingresso do servidor habilitado dar-se- no primeiro padro de vencimento do nvel de capacitao correspondente titulao exigida, observado que: I. O ingresso nos cargos de mdico nas especialidades em que seja exigido, para o exerccio, o ttulo de residncia mdica, equivalente a uma especializao, dar-se- no primeiro padro de vencimento do nvel de capacitao III, da classe E; II. O ingresso nos cargos de mdico nas especialidades em que seja exigido, para o exerccio, o ttulo de residncia mdica, equivalente a duas especializaes, dar-se- no primeiro padro de vencimento do nvel de capacitao IV, da classe E; III. O ingresso nos cargos de coordenador pedaggico, diretor educacional e diretor educacional da FUMEC, darse- no primeiro padro de vencimento do nvel de capacitao IV, da classe E; IV. O ingresso nos cargos de supervisor educacional dar-se- no primeiro padro de vencimento do nvel de capacitao VI, da classe E; V. O ingresso nos cargos de procurador dar-se- no primeiro padro de vencimento do nvel de capacitao V da classe E. Art. 37. No caso de servidor ingressante, estar em atividade na administrao municipal de Campinas, o mesmo, ao ser admitido, ser includo na classe e nvel de capacitao prevista para o cargo e especialidade e, em padro de vencimento compatvel com o tempo de efetivo exerccio do servidor na administrao municipal de Campinas, conforme o anexo XXIV, a esta lei. Art. 38. O ingresso nos cargos de professor de orquestra dar-se- segundo a especialidade e o nvel de capacitao exigidos no ingresso de acordo com os nmeros de postos de trabalho constantes do anexo VIII e os seguintes critrios: I. No primeiro padro de vencimento do no nvel de capacitao I, da classe E, os professores de orquestra nvel Tutti, das seguintes especialidades: a. Primeiro Violino; b. Segundo Violino; c. Viola; d. Violoncelo; e. Contrabaixo. II. No primeiro padro de vencimento do no nvel de capacitao II, da classe E, os professores de orquestra nvel Solista II, das seguintes especialidades: a. Primeiro Violino; b. Segundo Violino; c. Viola; d. Violoncelo; e. Contrabaixo; f. Obo; g. Clarineta; h. Fagote; i. Trompete; j. Trompa; k. Trombone;

Quarta-feira, 30 de junho de 2004tidos, s tendo validade, o ttulo, mediante comprovao da aprovao do servidor no curso, conforme cargas horrias previstas nos anexos XIV, XV, XVI, XVII e XVIII, a esta lei. 1. Somente ser permitida a soma das cargas horrias obtidas em diversos cursos correlatos avaliados, para cumprimento da carga mnima dos cursos de capacitao profissional, prevista para progresso por titulao profissional se os ttulos apresentados tiverem carga horria comprovada no mnimo igual prevista para a progresso do nvel de capacitao I para o II da referida classe conforme o disposto nos anexos XIV, XV, XVI, XVII e XVIII. 2o. expressamente vedada a utilizao das cargas horrias dos cursos formais de ps-graduao lato e stricto sensu, para efeito do disposto no pargrafo anterior. 3o. Cada ttulo, para ser validado para fins de progresso por titulao, pelo rgo gestor de pessoal, pressupe curso com carga horria mnima, compatibilidade com o cargo, com a especialidade e com o ambiente organizacional em que o servidor atua, e avaliao de mrito no curso, compatvel com a regulamentao da validao que deve ser objeto de resoluo do conselho de poltica de administrao e remunerao de pessoal. SEO III DA PROGRESSO POR MRITO PROFISSIONAL Art. 50. Haver progresso por mrito profissional a cada 3 (trs) anos de efetivo exerccio, desde que o servidor pblico municipal ocupante de um dos cargos definidos nesta lei, apresente resultado satisfatrio, na mdia das avaliaes de desempenho anuais ocorridas ao longo do trinio, segundo os mecanismos e os critrios previstos no programa de avaliao de desempenho da Prefeitura Municipal de Campinas, disciplinado no ttulo VII, desta lei. Art. 51. Na progresso por mrito profissional, o servidor pblico municipal, ocupante de um dos cargos definidos nesta lei, ser posicionado no padro de vencimento imediatamente subseqente ao que ocupava, mantidos o nvel de capacitao, a classe e o ambiente organizacional a que pertence. CAPTULO II DO INCENTIVO TITULAO Art. 52. A qualificao e o esforo pessoal em busca de maiores nveis de educao formal dos servidores abrangidos por esta lei, visando ao seu crescimento acadmico e sua permanncia no servio pblico, sero estimulados mediante a concesso do incentivo titulao. Pargrafo nico. A concesso do incentivo previsto no caput deste artigo depende, alm dos critrios e requisitos disciplinados nesta lei, de disponibilidade oramentria na forma da legislao vigente. Art. 53. O incentivo titulao ser concedido ao servidor, ocupante do cargo de agente pblico municipal que adquirir ttulo de educao formal superior ao exigido para a sua especialidade, desde que no tenha obtido progresso funcional para a qual o ttulo seja pr-requisito. Art. 54. O incentivo de titulao ser devido com base em percentual calculado sobre o padro de vencimento correspondente especialidade ocupada pelo agente pblico municipal, na forma do anexo XIX, a esta lei, levandose em considerao os seguintes parmetros: I. O valor do incentivo no poder ser superior ao percentual de acrscimo no vencimento do agente pblico municipal em caso de eventual progresso funcional classe para a qual est formalmente habilitado conforme o disposto nesta lei; II. A aquisio de ttulo em rea de conhecimento com correlao direta de atuao do servidor ensejar maior percentual de incentivo do que em rea no correlata; III. Sempre que excederem a exigncia de escolaridade mnima para qualquer especialidade, os ttulos correspondentes ao ensino fundamental e mdio, sero considerados para efeito de incentivo titulao, como conhecimento com correspondncia direta com a rea de atuao do servidor; IV. Na hiptese do agente pblico municipal utilizar a titulao respectiva para classificar-se em processo da capacitao para progresso funcional, e nele for aproveitado, cessar incontinenti o pagamento do incentivo titulao. 1. Sempre que para determinada especialidade, for exigido ttulo de educao formal inferior quele previsto para a classe qual pertena, as aquisies de ttulos de maior grau em relao ao exigido para a especialidade sero incentivadas, nos limites quantitativos constantes do anexo XIX, a esta lei. 2. Os percentuais do incentivo de titulao, previstos no anexo XIX, no so cumulveis entre si. 3. No caso de aquisio de ttulo em rea de conhecimento com correlao indireta, a concesso do incentivo fica vinculada validao do mesmo pelo rgo gestor de pessoal e, a sua manuteno fica condicionada obteno do mrito no processo de avaliao de desempenho. 4. Uma vez suspenso o incentivo concedido com base no 3, deste artigo, este ser restaurado quando o servidor voltar a obter mrito em avaliao de desempenho subseqente. Art. 55. O incentivo titulao ser concedido ao servidor, ocupante do cargo de guarda municipal que adquirir ttulo de educao formal superior ao exigido para a sua classe, desde que no tenha obtido progresso funcional advinda da aquisio do ttulo e, ser devido com base em percentual calculado sobre o padro de vencimento, na forma do anexo XIX, a esta lei, levando-se em considerao os seguintes parmetros: I. O valor do incentivo no poder ser superior ao percentual de acrscimo no vencimento do guarda municipal em caso de eventual progresso funcional classe para a qual est formalmente habilitado conforme o disposto nesta lei; II. A aquisio de ttulo em rea de conhecimento com correlao direta de atuao do servidor ensejar maior percentual de incentivo do que em rea no correlata; III. Na hiptese do guarda municipal utilizar a titulao respectiva para classificar-se em processo seletivo de progresso funcional, e nele for aproveitado, cessar incontinenti o pagamento do incentivo titulao. Pargrafo nico. A regulamentao contida nos 2 a 4 do art. 54 desta lei igualmente aplicvel aos ttulos que no guardam correlao direta com o cargo de guarda municipal. Art. 56. O incentivo titulao ser concedido ao servidor, ocupante do cargo de professor que adquirir ttulo de educao formal superior ao exigido para a sua classe, desde que no tenha obtido progresso funcional advinda da aquisio do ttulo e, ser devido com base em percentual calculado sobre o padro de vencimento, na forma do anexo XIX, a esta lei, levando-se em considerao os seguintes parmetros: I. O valor do incentivo no poder ser superior ao percentual de acrscimo no vencimento do professor em caso de eventual progresso funcional classe para a qual est formalmente habilitado conforme o disposto nesta lei; II. A aquisio de ttulo em rea de conhecimento com correlao direta de atuao do servidor ensejar maior percentual de incentivo do que em rea no correlata; III. Na hiptese do professor utilizar a titulao respectiva para classificar-se em processo seletivo de progresso funcional, e nele for aproveitado, cessar incontinenti o pagamento do incentivo titulao. Pargrafo nico. A regulamentao contida nos 2 a 4 do art. 54 desta lei igualmente aplicvel aos ttulos que no guardam correlao direta com o cargo professor na especialidade exercida. Art. 57. Aos servidores ocupantes dos cargos de professor de orquestra ou do grupo de nvel superior, aplica-se o disposto neste captulo, apenas nos casos em que o servidor adquira ttulo formal de ps-graduao lato ou stricto sensu no utilizvel para a progresso por titulao. 1. Para a aplicao do incentivo titulao prevista no caput deste artigo, utiliza-se os percentuais contidos no anexo XIX, a esta lei. 2. A regulamentao contida nos 2 a 4 do art. 54 desta lei igualmente aplicvel aos ttulos que no guardam correlao direta com o cargo ou especialidade do grupo de nvel superior. TTULO VI DO PROGRAMA DE CAPACITAO E APERFEIOAMENTO CAPTULO I DOS OBJETIVOS E DAS LINHAS DE DESENVOLVIMENTO Art. 58. Fica criado o programa de capacitao e aperfeioamento dos servidores municipais de Campinas, cujas aes devero ser articuladas com o planejamento institucional, com o programa de avaliao de desempenho, definido no ttulo XII desta lei, e, obedecer aos pressupostos contidos nesta lei, em especial os dispostos no art. 9 e seus incisos, e aos seguintes objetivos: I. Conscientizar o servidor para a compreenso e assuno do seu papel social enquanto sujeito, na construo de metas institucionais e, enquanto profissional atuante no aparato estatal, na concretizao do planejado; II. Promover o desenvolvimento do ensino bsico dos servidores municipais e incentivar todos os servidores, aos mais altos nveis de educao formal; III. Preparar os servidores pblicos municipais para desenvolverem-se na carreira, capacit-los profissionalmente para um exerccio eficaz de suas tarefas individuais, no bojo da funo social coletiva da unidade a que pertena e, contribuir para a superao da alienao do trabalho, que caracteriza o trabalho individual desarticulado; IV. Preparar os servidores para uma gesto voltada para a qualidade social, que tem entre os seus referenciais a satisfao dos usurios dos servios da Prefeitura Municipal de Campinas e a busca da eficcia no cumprimento da funo social, em cada um dos ambientes organizacionais descritos nesta lei. Art. 59. O programa de capacitao e aperfeioamento dos servidores municipais de Campinas ser desenvolvido e, funcionalmente subdividido, nas seguintes linhas de desenvolvimento: I. Global, que propiciar a capacitao e o aperfeioamento dos servidores para a obteno da conscincia do seu papel social, da conquista da cidadania, dos aspectos profissionais vinculados formulao, ao planejamento, execuo e ao controle das metas institucionais estratgicas; II. De educao formal, que visa ao desenvolvimento integral dos servidores pblicos municipais, desde alfabetizao at os mais altos nveis de educao formal; III. Gerencial, composta por aes formativas especficas voltadas para a preparao dos servidores para a atividade gerencial, que devero constituir-se em pr-requisitos para o exerccio de funo de chefia, assessoramento e direo; IV. Na carreira, que visa preparar o servidor pblico municipal para desenvolver-se na mesma, atravs dos processos de capacitao funcional e da estruturao dos bancos de capacitados; V. Profissional, visando capacitao dos servidores na sua rea de atuao e superao de dificuldades detectadas na avaliao de desempenho, seja no plano individual, seja nas unidades de trabalho; VI. Por ambiente organizacional, visando a capacitao dos servidores de acordo com a sua rea de atuao, de aes voltadas preparao dos servidores para remoo de um ambiente organizacional para outro; VII. Intersetorial, visando ao estabelecimento de projetos e aes entre dois ou mais ambientes organizacionais. Pargrafo nico. Entende-se como desenvolvimento intersetorial, para fins desta lei, a interface dos vrios campos do saber e do conhecimento. CAPTULO II DO FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA Art. 60. O programa de capacitao e aperfeioamento dos servidores municipais de Campinas ser gerido tendo em vista as seguintes caractersticas: I. Existncia de colegiado gestor de planejamento e gesto do programa de capacitao e aperfeioamento, que fica criado pela presente lei, cujas atribuies dar-se-o por decreto municipal e ser composto por: a) 2 (dois) servidores de carreira de cada ambiente organizacional, sendo um eleito pelos seus pares e o outro indicado pela administrao; e, b) Pelo coordenador da Escola de Governo e Desenvolvimento do Servidor; II. Preparao de planejamento anual, das aes de capacitao tendo em vista a demanda gerada pela interface com o programa de avaliao de desempenho e o planejamento institucional; III. Descentralizao, por ambiente organizacional, das aes que lhe so tpicas caso a unidade tenha capacidade para tal; IV. Desenvolvimento das demais atividades de capacitao atravs da escola de governo e desenvolvimento ou similar; 1. Se assim convier, os programas de capacitao podero ser desenvolvidos em parceria com instituies externas, preferencialmente, pblicas, desde que decidido pelo colegiado previsto no inciso I deste artigo. 2. As atividades de capacitao, relativas ao cargo de guarda municipal, sero coordenadas pela academia preparatria de guardas municipais de Campinas. 3. Se assim convier, as atividades de capacitao, relativas ao cargo de guarda municipal podero ser desenvolvidas em parceria com outras secretarias municipais, com a escola de governo e desenvolvimento do servidor, e ainda com instituies externas, preferencialmente pblicas, desde que decidido pelo colegiado previsto no inciso I do caput deste artigo.

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Art. 61. Os servidores ocupantes dos cargos regidos por esta lei podero exercer parcial ou totalmente a sua jornada de trabalho em atividades de capacitao e formao profissional, realizando atividades tcnicas, administrativas e de monitoria, ministrando aulas ou atuando como instrutores tcnicos. 1. As atividades, a que se refere o caput deste artigo, podero ser realizadas nas unidades de trabalho responsveis pela implementao do programa de capacitao e desenvolvimento e no Centro de Educao Profissional de Campinas Prefeito Antonio da Costa Santos CEPROCAMP, desde que haja autorizao da secretaria, autarquia ou fundao municipal a que est vinculado. 2. O trabalho exercido na forma deste artigo depende da anuncia do servidor e no implicar em remunerao adicional ao servidor a menos que o mesmo exceda a jornada de trabalho do servidor. 3. Cabe administrao municipal a prvia capacitao pedaggica dos servidores e servidoras que se dispuserem s atividades previstas no caput deste artigo, podendo adotar-se processos seletivos nos casos em que houver mais de um interessado na atividade. Art. 62. Os recursos para financiamento do programa de capacitao e aperfeioamento devero compor a proposta oramentria de que trata o artigo 10, desta Lei, tendo como referncia o valor equivalente a no mnimo 1% (um por cento) do dispndio da folha de pagamento do pessoal ativo. 1o. Caber ao colegiado gestor de planejamento e gesto do programa de capacitao e aperfeioamento definir a alocao dos recursos, garantindo a efetividade das linhas de desenvolvimento, descritas no artigo 59 e abrangendo todos os ambientes organizacionais definidos nesta lei. 2o. O montante oramentrio a que se refere o caput deste artigo deve ser composto a partir de diversas fontes de financiamento, tais como: I. As fontes de arrecadao prpria municipal; e, II. As dedicadas, parcial ou integralmente, capacitao em um ou mais ambientes organizacionais, que devem ser aditadas, apenas para efeito de clculo do percentual previsto no caput deste artigo, ao apurado no inciso I deste pargrafo. Art. 63. A FUMEC dever instituir o programa de capacitao e aperfeioamento, conforme as orientaes contidas na presente lei. 1o. O financiamento do programa de capacitao da FUMEC ser realizado conta dos recursos da prpria fundao. 2o. O programa de capacitao e aperfeioamento da FUMEC pode ser integrado ao da administrao direta, garantida a autonomia da fundao, desde que seja firmado convnio de cooperao para este fim e que os recursos necessrios realizao do programa sejam providos pela prpria fundao. CAPTULO III DO AFASTAMENTO PARA CAPACITAO E APERFEIOAMENTO Art. 64. A critrio da administrao, tendo em vista o planejamento institucional ou a necessidade de servio, poder ser concedido ao servidor abrangido por esta lei, afastamento para participao em estgios profissionais, visitas tcnicas, congressos, seminrios, atividades diversas de capacitao, cursos de alfabetizao, cursos profissionalizantes e de educao formal bsica ou superior, nesta includa a ps-graduao, dentro ou fora dos equipamentos sociais da Prefeitura Municipal de Campinas, desde que atendidos os requisitos contidos na regulamentao do programa de capacitao e aperfeioamento, previsto nesta lei. Art. 65. O afastamento para capacitao poder ser: I. Total, quando importar em ausncia do servidor pblico municipal do local de trabalho, deixando de realizar integralmente suas atividades cotidianas, por um perodo de at 2 (dois) anos. II. Parcial, quando importar em liberao do servidor pblico municipal de parte da carga horria semanal de trabalho. 1. Alm dos critrios estabelecidos no art. 64, o afastamento total que exceder o perodo de 6 (seis) meses s pode ser concedido ao servidor pblico municipal com mais de cinco anos de efetivo exerccio que dever, aps a cessao deste, permanecer em efetivo exerccio na unidade de trabalho a que pertence, pelo dobro do tempo do afastamento, includas as prorrogaes, sob pena de indenizao de todas as despesas decorrentes do afastamento, nestas includas a substituio do profissional, e demais custos em valores atualizados. 2. As formas de afastamento no reguladas neste captulo so regidas pelo disposto na legislao municipal que trata do regime jurdico dos servidores municipais de Campinas. TTULO VII DO PROGRAMA DE AVALIAO DE DESEMPENHO CAPTULO I - DO PROGRAMA DE AVALIAO DE DESEMPENHO E SEUS OBJETIVOS Art. 66. Fica criado o programa de avaliao de desempenho que se caracterizar como processo pedaggico, participativo, integrador e solidrio, abrangendo a avaliao institucional da Prefeitura Municipal, dos coletivos de trabalho, das condies de trabalho e dos servidores municipais de Campinas. Art. 67. O programa de avaliao de desempenho, cujas aes devero ser articuladas com o planejamento institucional e com o programa de capacitao e aperfeioamento, definido no ttulo VI supra, obedecer aos pressupostos contidos nesta lei, em especial os dispostos no art. 9 e seus incisos, e aos seguintes objetivos: I. Avaliar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos, tendo em vista a satisfao dos usurios dos servios da Prefeitura Municipal de Campinas, a busca da eficcia no cumprimento da funo social, em cada um dos ambientes organizacionais descritos nesta lei e o objetivo permanente de realizao dos direitos da cidadania; II.Subsidiar o planejamento institucional da Prefeitura Municipal, visando aprimorar as metas, os objetivos e o desenvolvimento organizacional; III. Fornecer elementos para avaliao da poltica de pessoal e subsidiar os programas de melhoria do desempenho gerencial; IV. Identificar a demanda de capacitao e aperfeioamento luz das metas e objetivos contidos no planejamento institucional; V. Identificar a relao entre desempenho e a qualidade de vida do servidor pblico municipal; VI. Fornecer elementos para o aprimoramento das condies de trabalho; VII. Propiciar o autodesenvolvimento do servidor e assuno do papel social que desempenha, como servidor pblico e no mbito do seu ambiente organizacional; VIII. Fornecer indicadores para a progresso por mrito; IX. Fornecer os indicadores para avaliao probatria prevista no 4o, do art. 41, da Constituio Federal. Pargrafo nico. O disposto neste ttulo para o programa de avaliao de desempenho, no se confunde com o processo disciplinar e no pode ser aplicado para os fins do inciso III, do 1, do art. 41 da Constituio Federal. CAPTULO II DA ESTRUTURAO DO PROGRAMA DE AVALIAO DE DESEMPENHO Art. 68. O programa de avaliao de desempenho ser gerido tendo em vista as seguintes caractersticas: I. Existncia de colegiado de planejamento e gesto, que fica criado pela presente lei, composto por representantes institucionais, dos servidores e dos usurios dos ambientes organizacionais, cuja composio e atribuies dar-se-o por decreto municipal obedecidos os seguintes critrios: a) A representao dos Servidores Municipais, eleita por seus pares, composta por um servidor de cada ambiente organizacional; b) A representao da Administrao, indicada pela Secretaria responsvel pela gesto de pessoal, ser composta por um servidor de carreira de cada ambiente organizacional; e, c) A representao dos Usurios, indicada pela sociedade civil, ser composta por um muncipe por cada ambiente organizacional. II. Periodicidade anual, das atividades de avaliao tendo em vista os instrumentos e as demandas geradas pela interface com o programa de capacitao e o planejamento institucional; III. Descentralizao das atividades de avaliao, por ambiente organizacional e/ou unidade de trabalho, com acompanhamento da Secretaria responsvel pela gesto de pessoal na administrao direta e Hospital Dr. Mrio Gatti da Prefeitura de Campinas. Pargrafo nico. So competncias do colegiado de planejamento e gesto do programa de avaliao de desempenho: I. Realizar o planejamento anual de implantao e manuteno do sistema de avaliao nos diversos ambientes organizacionais; II. Sistematizar o resultado e indicadores visando ao subsdio do programa de capacitao e aperfeioamento e ao planejamento institucional; e, III. Prestar o suporte necessrio implantao do programa de avaliao nos diversos ambientes organizacionais. Art. 69. Os recursos para a manuteno do programa de avaliao devero compor, a proposta oramentria de que trata o art. 10 desta lei. Art. 70. A FUMEC dever instituir o programa de avaliao de desempenho, conforme as orientaes contidas na presente lei. CAPTULO III DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAO Art. 71. A implantao do programa de avaliao de desempenho baseia-se no planejamento institucional, conhecimento das metas constantes deste, em seus diversos nveis, desde o central at s equipes de trabalho e, no dimensionamento dos recursos e das condies de trabalho, necessrios realizao de cada uma das metas ou atividades, constante nos instrumentos de avaliao. Art. 72. O instrumento de avaliao coletiva de trabalho tem como objetivos especficos: I. Detectar a aptido do servidor e a necessidade de sua integrao nas diversas atividades, visando qualidade social do trabalho; II. Identificar a capacidade e potencial de trabalho dos servidores que compem a equipe de trabalho de modo que os mesmos sejam melhor aproveitados no conjunto de atividades da unidade; III. Identificar necessidades e aspiraes de capacitao e de aperfeioamento dos servidores da unidade objeto da anlise; IV. Estimular o desenvolvimento profissional dos servidores municipais; V. Esgotados os esforos de capacitao, identificar a necessidade de remoo dos servidores ali localizados ou de recrutamento de novos servidores, tendo em vista a avaliao de desempenho ou dimensionamento de pessoal da unidade; VI. Identificar os problemas relativos s condies de trabalho da unidade; VII. Planejar e incentivar a melhoria da qualidade do trabalho e dos servios desenvolvidos na unidade, tendo em vista as necessidades dos usurios; VIII. Fornecer subsdios ao nvel da unidade de trabalho para o planejamento estratgico da Prefeitura Municipal de Campinas; IX. Gerar um sistema de informaes integrado, capaz de subsidiar a gesto e o desenvolvimento de pessoal; e, X. Subsidiar a progresso por mrito, prevista nesta lei. Art. 73. O instrumento de avaliao do usurio tem como objetivos especficos: I. Planejar e incentivar a melhoria da qualidade do trabalho e dos servios desenvolvidos na unidade, tendo em vista as necessidades dos usurios; II. Fornecer subsdios ao nvel da unidade de trabalho para o planejamento estratgico da Prefeitura Municipal de Campinas; III. Identificar a capacidade e potencial de trabalho das equipes de trabalho; IV. Identificar necessidades de capacitao e de aperfeioamento das equipes de trabalho; V. Identificar as necessidades de ajuste no dimensionamento do nmero de servidores da unidade; VI. Identificar os problemas relativos s condies de trabalho da unidade; VII. Estimular o desenvolvimento profissional dos servidores municipais; VIII. Gerar um sistema de informaes integrado, capaz de subsidiar a gesto e o desenvolvimento de pessoal; e, IX. Aferir a consecuo de objetivos e metas institucionais, com base nos recursos materiais e quantitativos de pessoal alocados na unidade, bem como, as condies de trabalho oferecidas. Art. 74. Firmar-se-, at o final do primeiro trimestre de cada ano, em cada unidade de lotao dos diversos ambientes organizacionais da Prefeitura Municipal de Campinas, aps discusso anual sobre as metas e as aes a elas associadas, instrumento de avaliao coletiva de trabalho entre os servidores ali localizados e a chefia, coordenao ou direo a que esto vinculados, visando ao cumprimento dos objetivos e metas institucionais.

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Quarta-feira, 30 de junho de 2004 4. O exerccio cumulado de cargos pblicos, previsto na Constituio Federal, quando ocorrer simultaneamente na Prefeitura Municipal de Campinas, ficar limitado, jornada de trabalho, de 64 (sessenta e quatro) horas semanais que equivalem a 277 (duzentos e setenta e sete) horas efetivamente trabalhadas por ms, desde que haja compatibilidade de horrio para o exerccio dos cargos. 5. Considera-se jornada mensal, para efeito de clculo da hora trabalhada, a jornada semanal dividida por 5 (cinco) e multiplicada por 30 (trinta), o que equivale para a: I. Jornada de 12 (doze) horas semanais, a 2 (duas) horas e 24 (vinte e quatro) minutos dirios e 72 (setenta e duas) horas mensais; II. Jornada de 20 (vinte) horas semanais, a 4 (quatro) horas dirias e 120 (cento e vinte) horas mensais; III. Jornada de 24 (vinte e quatro) horas semanais, a 4 (quatro) horas e 48 (quarenta e oito) minutos dirios e 144 (cento e quarenta e quatro) horas mensais; IV. Jornada de 30 (trinta) horas semanais, a 6 (seis) horas dirias e 180 (cento e oitenta) horas mensais; V. Jornada mxima de 36 (trinta e seis) horas semanais, disciplinada no caput deste artigo, a 7 (sete) horas e 12 (doze) minutos dirios e 216 (duzentos e dezesseis) horas mensais; VI. Jornada extraordinria de 40 (quarenta) horas semanais, a 8 (oito) horas dirias e 240 (duzentos e quarenta) horas mensais; VII. Jornada extraordinria de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, a 8 (oito) horas e 48 (quarenta e oito) minutos dirios e 264 (duzentos e sessenta e quatro) horas mensais; SEO II DA JORNADA DE TRABALHO DOS PROFESSORES Art. 85. Os docentes, ocupantes dos cargos de professor efetivo, professor e suplente, integrantes da carreira prevista nesta lei, so remunerados como mensalistas e ficaro sujeitos s seguintes jornadas de trabalho especficas: I. Mnima, de 24 (vinte e quatro) horas-aula por semana que equivalem a 104 (cento e quatro) horas-aula por ms; II. Parcial, de 30 (trinta) horas-aula semanais que equivalem a 130 (cento e trinta) horas-aula por ms; III. Completa, 36 (trinta e seis) horas-aula semanais que equivalem a 156 (cento e cinqenta e seis) horas-aula por ms; e, IV. Integral, de 44 (quarenta e quatro) horas-aula semanais que equivalem a 190,67 (cento e noventa e sessenta e sete centsimos) horas-aula por ms. 1. As jornadas de trabalho dos docentes, previstos no caput deste artigo, devero ser contadas em hora-aula, que corresponde a 50 (cinqenta) minutos e sero compostas pelas atividades contidas nos incisos deste pargrafo, cujas formas de cumprimento comporo os planos de trabalho docente, que sero elaborados por cada professor, analisados pelos especialistas em educao e aprovados pelo conselho da unidade escolar: I. TDA: trabalho docente em sala de aula; II. TDC: trabalho docente coletivo extra-classe, que compreende as reunies de integrao pedaggicas e administrativas com o corpo docente, direo, especialistas e funcionrios, a discusso sobre os projetos relacionados ao trabalho docente e acerca da coordenao de rea de conhecimento praticada na unidade educacional; e, III. TDI: trabalho docente individual extra-classe, que compreende: a) Atendimento de dvidas de alunos; b) Aulas de reforo; c) Reunies de integrao e esclarecimentos com os pais; d) Atividades educacionais e culturais com os alunos; IV. TDPA: trabalho docente em preparao de aulas em hora e local de livre escolha do docente; V. TDPR: trabalho docente em projetos, que compreende a participao em projetos de pesquisa compatveis com a atividade docente, constantes do projeto pedaggico da unidade educacional e da Secretaria de Educao. 2. A distribuio das atividades para as diversas jornadas, contidas nos planos de trabalho docente previstas no pargrafo anterior, levar em conta os seguintes parmetros: I. Na jornada mnima, de 24 (vinte e quatro) horas-aula semanais: a) TDA: trabalho docente em sala de aula de 15 (quinze) aulas semanais; b) TDC: trabalho docente coletivo extra-classe de 2 (duas) horas-aula semanais; c) TDI: trabalho docente individual extra-classe de 1 (uma) hora-aula semanal; d) TDPA: trabalho docente de preparao de aulas de 3 (trs) horas-aula semanais; e, e) TDPR: trabalho docente de participao em projetos de 3 (trs) horas-aula semanais. II. Na jornada parcial, de 30 (trinta) horas-aula semanais: a) TDA: trabalho docente em sala de aula de 20 (vinte) aulas semanais; b) TDC: trabalho docente coletivo extra-classe de 2 (duas) horas-aula semanais; c) TDI: trabalho docente individual extra-classe de 1 (uma) hora-aula semanal; d) TDPA: trabalho docente de preparao de aulas de 4 (quatro) horas-aula semanais; e, e) TDPR: trabalho docente de participao em projetos de 3 (duas) horas-aula semanais. III. Na jornada completa, 36 (trinta e seis) horas-aula semanais: a) TDA: trabalho docente em sala de aula de 24 (vinte e quatro) aulas semanais; b) TDC: trabalho docente coletivo extra-classe de 2 (duas) horas-aula semanais; c) TDI: trabalho docente individual extra-classe de 2 (duas) horas-aula semanal; d) TDPA: trabalho docente de preparao de aulas de 5 (cinco) horas-aula semanais; e, e) TDPR: trabalho docente de participao em projetos de 3 (trs) horas-aula semanais. IV. Na jornada integral, de 44 (quarenta e quatro) horas-aula semanais: a) TDA: trabalho docente em sala de aula de 30 (trinta) aulas semanais; b) TDC: trabalho docente coletivo extra-classe de 2 (duas) horas-aula semanais; c) TDI: trabalho docente individual extra-classe de 2 (duas) horas-aula semanal; d) TDPA: trabalho docente de preparao de aulas de 6 (seis) horas-aula semanais; e, e) TDPR: trabalho docente de participao em projetos de 4 (quatro) horas-aula semanais. 3. Seja qual for a jornada descrita no pargrafo anterior, caso o professor no desenvolva a atividade de participao em projetos prevista no inciso V do 1, deste artigo, o tempo destinado mesma dever ser distribudo nas outras atividades, prioritariamente em aulas que excedam o mnimo previsto para a jornada do professor, segundo as necessidades das unidades de ensino, previamente planejado e programado com o servidor. 4. O trabalho docente em sala de aula previsto nos incisos do 2 deste artigo, tendo em vista o nmero de aulas da unidade, poder ser reduzido em at duas aulas e, neste caso, o tempo equivalente a esta atividade ser utilizado em um dos outros itens que compem a jornada, ou preferencialmente ensejar aulas que excedam o mnimo previsto para a jornada do professor, segundo as necessidades das unidades de ensino, previamente planejado e programado com o servidor, sem acrscimo de remunerao. 5. As atividades docentes previstas nos incisos II, III, IV e V do 1 deste artigo, devero ser justificadas em relatrio bimestral do docente a ser apreciado tanto pela direo, como pelo conselho da escola. 6. As jornadas de trabalho mnima e parcial, no sero admitidas aos professores da educao infantil e do ensino fundamental, da 1 4sries, adotando-se como padro para esta clientela a jornada completa conforme o disposto no 2, III, deste artigo, excetuando-se desta vedao os professores de educao fsica e de educao artstica. 7. O tempo mximo de exerccio da atividade de participao em projetos descrita no inciso V, do 1, deste artigo, ser de 11 (onze) horas-aula por semana, admitindo-se a mudana das jornadas de trabalho mnima, parcial e completa, para uma das superiores tendo em vista a dedicao ao projeto, segundo os seguintes critrios de mudana para a: I. Jornada especial parcial, de 30 (trinta) horas-aula semanais, com: a) TDA: trabalho docente em sala de aula de 15 (quinze) aulas semanais; b) TDC: trabalho docente coletivo extra-classe de 2 (duas) horas-aula semanais; c) TDI: trabalho docente individual extra-classe de 1 (uma) hora-aula semanal; d) TDPA: trabalho docente de preparao de aulas de 3 (trs) horas-aula semanais; e, e) TDPR: trabalho docente de participao em projetos de 9 (nove) horas-aula semanais. II. Jornada especial completa de 36 (trinta e seis) horas-aula semanais, com: a) TDA: trabalho docente em sala de aula de 20 (vinte) aulas semanais; b) TDC: trabalho docente coletivo extra-classe de 2 (duas) horas-aula semanais; c) TDI: trabalho docente individual extra-classe de 1 (uma) hora-aula semanal; d) TDPA: trabalho docente de preparao de aulas de 4 (quatro) horas-aula semanais; e, e) TDPR: trabalho docente de participao em projetos de 9 (nove) horas-aula semanais. III. Jornada especial integral de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, com: a) TDA: trabalho docente em sala de aula de 24 (vinte e quatro) aulas semanais; b) TDC: trabalho docente coletivo extra-classe de 2 (duas) horas-aula semanais; c) TDI: trabalho docente individual extra-classe de 2 (duas) horas-aula semanal; d) TDPA: trabalho docente de preparao de aulas de 5 (cinco) horas-aula semanais; e, e) TDPR: trabalho docente de participao em projetos de 11 (onze) horas-aula semanais. 8. As alteraes de jornada a que se refere 7, bem como o retorno jornada anteriormente ocupada, sero deliberados pela Secretaria Municipal de Educao, ouvido o professor e as unidades educacionais, em que est lotado. Art. 86. Considera-se jornada mensal, para efeito de clculo da hora-aula trabalhada, a jornada semanal dividida por 5 (cinco) e multiplicada por 30 (trinta), o que equivale para a: I. Jornada de 24 (vinte e quatro) horas semanais, a 4 (quatro) horas e 48 (quarenta e oito) minutos dirios e 144 (cento e quarenta e quatro) horas mensais. II. Jornada de 30 (trinta) horas semanais, a 6 (seis) horas dirias e 180 (cento e oitenta) horas mensais. III. Jornada mxima de 36 (trinta e seis) horas semanais, disciplinada no caput deste artigo, a 7 (sete) horas e 12 (doze) minutos dirios e 216 (duzentos e dezesseis) horas mensais. IV. Jornada extraordinria de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, a 8 (oito) horas e 48 (quarenta e oito) minutos dirios e 264 (duzentos e sessenta e quatro) horas mensais. Art. 87. Ao professor, que excepcionalmente, no sejam atribudas aulas em funo de atividade gerencial ou de assessoria desenvolvida fora das unidades escolares da rede de educao de Campinas, caber a jornada de trabalho de 36 (trinta e seis) horas semanais, garantido ao mesmo, ao trmino da excepcionalidade, o retorno jornada e unidade escolar anteriormente ocupada. Art. 88. O professor efetivo dever optar anualmente, no momento da inscrio para atribuio de classe ou de aulas, pela ampliao, reduo ou manuteno de sua jornada de trabalho, na forma dos critrios estabelecidos no art. 85 desta lei. 1. A solicitao a que se refere o caput deste artigo ser analisada e decidida de acordo com critrios especficos de classificao a serem fixados por ordem de servio da Secretaria Municipal de Educao de Campinas. 2. No caso de haver, em determinada rea de conhecimento, uma demanda maior que a capacidade de atendimento, no sero concedidas redues de carga horria e caber a Secretaria Municipal de Educao propor aos professores efetivos da referida rea, submetidos s jornadas mnima, parcial e completa, o aumento necessrio de cargas horrias para atender a necessidade prevista. 3. Realizadas as atividades previstas no pargrafo anterior, caso permanea a necessidade identificada dever-se- prov-la, atravs de convocao de professores efetivos concursados, desde que haja cargos vagos e, em ltimo caso, mediante a contratao de professores substitutos. Art. 89. Ocorrendo reduo de carga horria de determinado componente curricular, rea de estudo ou atividade, em qualquer unidade educacional, em virtude da alterao da organizao curricular ou de diminuio de classes, o professor que atue de quinta a oitava srie do ensino fundamental, dever completar em uma ou mais unidades educacionais do municpio, a jornada a que estiver sujeito, mediante exerccio da docncia do componente curricu-

1. Os usurios da unidade de lotao e, em especial a representao destes no comit local de avaliao, devero ser convidados a participar da elaborao do instrumento a que se refere o caput deste artigo. 2. Estabelecido o instrumento a que se refere o caput deste artigo, ser preparado pela equipe tcnica do programa, o instrumento de avaliao do usurio, a ser utilizado pelos usurios quando da anlise das metas, das condies de trabalho e da qualidade do trabalho desenvolvido. Art. 75. O instrumento de avaliao coletiva de trabalho constituir-se-, em conjunto com o instrumento de avaliao do usurio, no meio objetivo do processo de avaliao de desempenho anual da unidade de lotao, dos coletivos de trabalho e dos servidores a ele vinculados. 1. O instrumento de avaliao do usurio destina-se exclusivamente para anlise do desempenho da unidade de lotao e dos coletivos de trabalho, no lhe cabendo valorar o trabalho individual. 2. O instrumento de avaliao coletiva de trabalho dever conter alm dos objetivos e atribuies de cada um dos nveis abrangidos, as condies de trabalho necessrias ao cumprimento das metas acordadas, detalhando: I. Plano de ao da unidade; II. Plano de trabalho das equipes; III. Plano de atividades do servidor; IV. Condies de trabalho necessrias aplicao integral dos planos descritos nos incisos anteriores. 3. Havendo mais de uma meta ou atividade nos planos definidos nos incisos deste artigo, alm das condies de trabalho, deve ser estabelecido o peso relativo de cada uma em relao aos demais. 4. Para o disposto neste artigo consideram-se condies de trabalho, aquelas objetivamente identificveis que se compem das instalaes, instrumentos, materiais, insumos e as atividades de capacitao necessrias consecuo das metas e atividades pactuadas. 5. Devero compor necessariamente os instrumentos de avaliao os indicadores de qualidade que j estejam socialmente consolidados e se apliquem s metas e programas pactuados. 6. O instrumento de avaliao coletiva de trabalho a que se refere o caput deste artigo aplica-se a todos os servidores da equipe de trabalho da unidade de lotao, estejam eles ocupando cargo de confiana ou no. 7. Os ocupantes de cargos em comisso e funes gratificadas, pertencentes ou no ao quadro de pessoal de que trata esta lei, que estejam envolvidos nas atividades da unidade de trabalho tm os seus desempenhos avaliados, na forma desta lei e, devero, participar do processo de avaliao de desempenho da mesma, em suas respectivas equipes de trabalho. 8. A vigncia dos instrumentos de avaliao ser de 12 (doze) meses, podendo haver ajustes neste perodo, visando sua compatibilizao com o carter dinmico da unidade de trabalho, ou ambiente organizacional e das contrapartidas institucionais, com vistas consecuo dos objetivos e metas planejadas e acordadas. 9. A alterao dos quantitativos de pessoal na unidade de trabalho pode, a critrio da equipe de trabalho da unidade, ensejar a reviso dos instrumentos de avaliao, visando sua compatibilizao e dos objetivos e metas planejadas e acordadas, com o novo contingente de pessoal. Art. 76. Observadas as diretrizes e as definies contidas nesta lei, o detalhamento do processo de elaborao dos instrumentos de avaliao a que se refere este captulo, bem como os prazos necessrios ao funcionamento do programa, sero objetos de regulamentao baixada por decreto municipal. Pargrafo nico. Os instrumentos de avaliao devero ter publicidade interna e externa Prefeitura, especialmente dirigida aos usurios, diretos e indiretos, da unidade de trabalho em que se elaboraram os referidos instrumentos. CAPTULO IV DO PROCESSO DE AVALIAO SEO I DOS COMITS DE AVALIAO Art. 77. A inexistncia dos instrumentos de avaliao, por omisso da chefia imediata da equipe, ser suprida pela prpria equipe de trabalho da unidade. 1. No caso previsto no caput deste artigo, a anuncia com o instrumento ocorrer atravs do superior hierrquico da chefia omissa e na ausncia desta ser considerada vlido. 2. A chefia omissa dever ser responsabilizada por descumprimento do dever institucional na forma da lei que institui o regime jurdico dos servidores. 3. Persistindo a omisso ou esta se verificando por ocasio da avaliao, o processo ocorrer mesmo com a ausncia da chefia imediata sem prejuzo da aplicao do disposto no pargrafo anterior. Art. 78. Sero criados, em cada unidade de trabalho ou ambiente organizacional, comits locais de avaliao de desempenho compostos pelas seguintes representaes com poder decisrio: I. Da equipe de trabalho, eleita por seus pares; II. Das chefias, indicada pela administrao; e, III. Dos usurios, escolhida por seus pares. 1. Consideram-se usurios, para fins desta lei, as pessoas ou coletividades, estranhas ou no esfera da administrao municipal, que usufruam, direta ou indiretamente dos servios prestados pela unidade de trabalho ou pelo ambiente organizacional. 2. Os comits de avaliao tero o nmero total de componentes definido em mbito local, devendo este em qualquer hiptese sempre ser mltiplo de 3 (trs) distribudo eqitativamente entre as representaes. 3. O nmero total de componentes do comit dever ser coerente com o tamanho e a abrangncia da unidade e, ser no mnimo de 3 (trs) e no mximo de 15 (quinze). 4. A avaliao individual dos membros da equipe de trabalho, quando se impuser, na forma desta lei e do regulamento do programa, no contar com a participao da representao prevista no inciso III deste artigo. 5. As atividades e detalhamento dos procedimentos dos comits de avaliao, bem como os prazos a que estaro submetidos, sero descritas no regulamento do programa a que se refere o art. 76. 6. O comit local instala-se havendo no mnimo 2 (duas) das 3 (trs) representaes previstas neste artigo. 7. At o final do primeiro bimestre de cada ano fica a administrao local obrigada a indicar a sua representao para o comit local de avaliao de desempenho e a instar os usurios locais escolha dos seus representantes. 8. A omisso da administrao municipal nas indicaes previstas no pargrafo anterior autoriza a representao dos servidores a suprir a lacuna, substituindo-a na atribuio de convite escolha dos usurios. SEO II DA AVALIAO DE DESEMPENHO Art. 79. A avaliao dos instrumentos a que se refere este ttulo, ao final de cada perodo, dar-se-, dentre outros elementos definidos no regulamento do programa, da seguinte forma: I. A unidade e as equipes de trabalho so avaliadas pelos usurios com base no instrumento a que se refere art. 73, desta lei; II. A unidade e as equipes de trabalho so avaliadas pelos seus integrantes e pela chefia imediatamente superior, levando em conta o plano de metas e o instrumento de avaliao coletiva de trabalho, a que se refere o art. 72, e os relatos e as avaliaes contidas no processo descrito no inciso anterior; 1. As avaliaes finais tanto da unidade e como das equipes de trabalho devem ser compostas a partir da sntese das referidas nos incisos deste artigo sendo que aquela a que se refere o inciso I tem peso de 50% (cinqenta por cento) e, as contidas no inciso II supra, tm peso de 25% (vinte e cinco por cento) cada uma. 2. recomendvel que, ao longo do ano, sejam realizadas avaliaes parciais visando identificao e superao de problemas, buscando a consecuo dos planos pactuados e conseqentemente ao bom atendimento do cidado usurio. 3. O processo avaliativo inicia pela verificao da realizao das condies de trabalho pactuadas que, uma vez ausentes inviabilizam o processo avaliativo no item do plano analisado. 4. A inexistncia das condies de trabalho implica necessariamente na avaliao positiva de todos os componentes da equipe de trabalho, no item analisado do plano de trabalho e no seu correspondente do plano de atividades do servidor. 5. Havendo as condies de trabalho pactuadas prossegue-se com processo de avaliao visando identificao de realizao ou no das metas, objetivos e atividades, bem como a qualidade dessa realizao. Art. 80. Havendo a necessidade da avaliao individual dos servidores da unidade de lotao, em virtude do no cumprimento das metas ou da baixa qualidade das atividades, depois de identificada a garantia das condies de trabalho pactuadas, ser sempre baseada nos planos de metas contidos no instrumento de avaliao coletiva, considerar: I. A avaliao da equipe a que pertence; II. A sua avaliao individual; e, III. A avaliao realizada pela chefia imediatamente superior; Pargrafo nico. As avaliaes a que se refere este artigo sero realizadas mediante demando do comit de avaliao e compem o processo de definio deste, em conjunto com os demais instrumentos de avaliao. Art. 81. Os recursos das decises dos comits locais de avaliao sero dirigidos, em primeira instncia ao colegiado de avaliao de desempenho, previsto neste ttulo, desta lei, no prazo de 15 (quinze) dias contados da cincia. Pargrafo nico. Cabe recurso da deciso do colegiado s autoridades municipais responsveis pela gesto de pessoal. Art. 82. Para efeito da progresso por mrito dos servidores abrangidos por esta lei, o indicador de validao da mesma ser obtido na forma do regulamento do programa de avaliao, observadas as disposies, os objetivos e as diretrizes descritas neste captulo. 1. As avaliaes finais de desempenho ocorrem sempre na mesma poca independente do interstcio pessoal dos servidores da equipe de trabalho. 2. A apropriao individual dos indicadores de avaliao para aplicao da progresso por mrito ocorrer considerando-se a mdia das notas obtidas ao longo dos trs anos do interstcio para esta forma de progresso. 3. A nota constante nos indicadores de mrito poder ser acrescida de at 20% (vinte por cento) mediante a validao de ttulos de capacitao profissional no utilizveis para progresso por titulao, desde compatveis com as atividades planejadas e aceitos pelo colegiado gestor do programa de avaliao de desempenho. Art. 83. A avaliao individual de desempenho dos servidores pblicos municipais em estgio probatrio obrigatria e, ser realizada na forma instituda por este captulo, respeitados os demais dispositivos legais acerca da matria, em especial os definidos na lei que disciplina o estatuto dos servidores municipais de Campinas e, as peculiaridades desta obrigao constitucional. TTULO VIII DA REMUNERAO E DA JORNADA DE TRABALHO CAPTULO I DA JORNADA DE TRABALHO SEO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 84. Os servidores pblicos municipais de Campinas, abrangidos por esta lei percebem vencimentos como mensalistas e a jornada mxima de trabalho dos mesmos, de 36 (trinta e seis) horas semanais, que equivale a 156 (cento e cinqenta e seis) horas efetivamente trabalhadas por ms, ressalvadas as excees legais contidas nas regulamentaes especficas das profisses e o disposto nesta lei. 1. Fica a secretaria municipal responsvel pela gesto de pessoal, obrigada a publicar, periodicamente, ordem de servio atualizando o anexo XX, a esta lei, destinado a identificar as jornadas de trabalho excepcionais, previstas na regulamentao das profisses abrangidas pelos cargos e especialidades contidas nesta lei, que no acarretaro reduo proporcional de vencimentos. 2. Visando garantia da prestao do servio populao com qualidade e, observados o estatuto dos servidores pblicos municipais, o princpio da isonomia, os intervalos legais para refeio, as pausas para descanso, o disposto nesta lei e na sua regulamentao, caber a cada secretrio municipal e aos presidentes das autarquias e fundaes pblicas, definir o horrio de trabalho dos servidores sob sua responsabilidade, garantida a oitiva dos mesmos, de modo a garantir a qualidade do servio prestado populao. 3. Nos casos excepcionais de aumento da jornada em um nico cargo, fixada no caput deste artigo, esta no poder exceder a 44 (quarenta e quatro) horas semanais, que equivalem a 190 (cento e noventa) horas e 40 (quarenta) minutos efetivamente trabalhados por ms.

Quarta-feira, 30 de junho de 2004lar, reas de estudo, ou atividades para as quais estiver legalmente habilitado, observando-se as seguintes regras de preferncia: I. Quanto unidade educacional, aquela a que se encontra vinculado; II. Quanto ao componente curricular, o que lhe prprio. Art. 90. No caso do professor efetivo atuar em mais de uma unidade educacional o planejamento da sua jornada de trabalho dever considerar a compatibilidade de horrios e o tempo necessrio ao deslocamento do mesmo de uma unidade para outra. Art. 91. Caso a atribuio de aulas seja inferior ao previsto na jornada de trabalho dos professores efetivos, o tempo apurado ser inserido em base de dados de aulas disponveis que deve ser utilizado, mediante a necessidade de aulas extraordinrias. 1. Entende-se por aula extraordinria aquela determinada ao professor efetivo, alm das atribudas mediante a jornada de trabalho a que est sujeito. 2. O nmero de aulas extraordinrias remuneradas na forma da lei que rege o regime jurdico dos servidores municipais de Campinas ser calculado tendo em vista aulas efetivamente ministradas, descontadas as eventuais ausncias do professor nas aulas regulares que lhe foram atribudas e as aulas disponveis constantes da base de dados referido no caput deste artigo. SEO III DA JORNADA DE TRABALHO DOS ESPECIALISTAS EM EDUCAO E DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAO INFANTIL Art. 92. Os ocupantes dos cargos de vice-diretor, orientador pedaggico, diretor educacional, coordenador pedaggico e supervisor educacional, sero remunerados como mensalistas e ficaro sujeitos a jornada de 36 (trinta e seis) horas semanais. 1. As 36 (trinta e seis) horas semanais sero objeto de programa de trabalho a ser aprovado pela Secretaria Municipal de Educao, que deve conter as atividades a serem desenvolvidas, assim distribudas: I. No mnimo, 30 (trinta) horas nos locais de trabalho definidos; e, II. No mximo, 6 (seis) horas em atividades de assessoramento, formao, grupos de trabalho, pesquisas e projetos. 2. Aplica-se o disposto neste artigo aos especialistas em educao em atividade na FUMEC. Art. 93. O exerccio da jornada de trabalho dos servidores ocupantes do cargo de agente pblico municipal nas especialidades de monitor de educao infantil, que estejam em atividade em sala de aula, dar-se- da seguinte forma: I.30 (trinta) horas semanais em atividades com criana em sala de aula em regime de turno de 6 (seis) horas dirias; e, II.Mais 2 (duas) horas semanais destinadas capacitao. Pargrafo nico. O exerccio da jornada de trabalho disciplinada neste artigo ser objeto de regulamentao especfica baixada em conjunto pelas secretarias municipais responsveis pela educao e pela gesto de pessoal. SEO IV DA JORNADA DE TRABALHO DOS OCUPANTES DO CARGO DE MDICO OU DENTISTA Art. 94. Os ocupantes dos cargos de mdico so remunerados como mensalistas e ficaro sujeitos s seguintes jornadas de trabalho especficas: I. 12 (doze) horas semanais que equivalem a 52 (cinqenta e duas) horas efetivamente trabalhadas por ms; II. 20 (vinte) horas semanais que equivalem a 86 (oitenta e seis) horas e 40 (quarenta) minutos efetivamente trabalhados por ms; III.24 (vinte e quatro) horas semanais que equivalem a 104 (cento e quatro) horas efetivamente trabalhadas por ms; IV.30 (trinta) horas semanais que equivalem a 130 (cento e trinta) horas efetivamente trabalhadas por ms; V. 36 (trinta e seis) horas semanais que equivalem a 156 (cento e cinqenta e seis) horas efetivamente trabalhadas por ms; e, VI.44 (quarenta e quatro) horas semanais que equivalem a 190 (cento e noventa) horas e 40 (quarenta) minutos efetivamente trabalhados por ms. 1. A jornada de trabalho atribuda na admisso ao servidor ocupante do cargo de mdico poder ser alterada para outra, dentre as previstas nos incisos I a VI, deste artigo, mediante solicitao do servidor, concordncia do Secretrio Municipal de Sade ou do presidente do Hospital Municipal Dr. Mrio Gatti e deciso da secretaria municipal responsvel pela gesto de pessoal, observado o disposto nesta lei. 2. A alterao a que se refere o pargrafo anterior depende de disponibilidade oramentria, altera os registros cadastrais do servidor e deve vigorar por tempo indeterminado. 3. A opo pela jornada prevista no inciso V deste artigo, ser incentivada, para os ocupantes da especialidade Sade da Famlia, mediante gratificao, a ser instituda na lei especfica que disciplinar o exerccio das jornadas de trabalho no ambiente organizacional da sade. 4. Mediante a necessidade de servio, anuncia do servidor e havendo previso oramentria para tal, as jornadas previstas nos incisos I a V, deste artigo, podem ser temporariamente alteradas para uma das subseqentes, por deciso do Secretrio Municipal de Sade ou do Presidente do Hospital Dr. Mrio Gatti, tendo em vista os critrios estabelecidos por ordem de servio conjunta destas autoridades. 5. A comunicao secretaria municipal responsvel pela gesto de pessoal, da alterao de jornada a que se refere o pargrafo anterior, dever ser instruda com a data de incio e trmino da referida excepcionalidade. Art. 95. Os ocupantes dos cargos de dentista so remunerados como mensalistas e ficaro sujeitos s seguintes jornadas de trabalho especficas: I. 12 (doze) horas semanais que equivalem a 52 (cinqenta e duas) horas efetivamente trabalhadas por ms; II. 20 (vinte) horas semanais que equivalem a 86 (oitenta e seis) horas e 40 (quarenta) minutos efetivamente trabalhados por ms; III. 24 (vinte e quatro) horas semanais que equivalem a 104 (cento e quatro) horas efetivamente trabalhadas por ms; IV. 30 (trinta) horas semanais que equivalem a 130 (cento e trinta) horas efetivamente trabalhadas por ms; V. 36 (trinta e seis) horas semanais que equivalem a 156 (cento e cinqenta e seis) horas efetivamente trabalhadas por ms; e, VI. 44 (quarenta e quatro) horas semanais que equivalem a 190 (cento e noventa) horas e 40 (quarenta) minutos efetivamente trabalhados por ms. 1. A jornada de trabalho atribuda na admisso ao servidor ocupante do cargo de dentista poder ser alterada para outra, dentre as previstas nos incisos I a VI, deste artigo, mediante solicitao do servidor, concordncia do Secretrio Municipal de Sade ou do presidente do Hospital Municipal Dr. Mrio Gatti e deciso da secretaria municipal responsvel pela gesto de pessoal, observado o disposto nesta lei. 2. A alterao a que se refere pargrafo anterior depende de disponibilidade oramentria, altera os registros cadastrais do servidor e deve vigorar por tempo indeterminado. 3. Mediante a necessidade de servio, anuncia do servidor e havendo previso oramentria para tal, as jornadas previstas nos incisos I a V, deste artigo, podem ser temporariamente alteradas para uma das subseqentes, por deciso do Secretrio Municipal de Sade ou do Presidente do Hospital Dr. Mrio Gatti, tendo em vista os critrios estabelecidos por ordem de servio conjunta destas autoridades. 4. A comunicao secretaria municipal responsvel pela gesto de pessoal, da alterao de jornada a que se refere o pargrafo anterior, dever ser instruda com a data de incio e trmino da referida excepcionalidade. SEO V DA ALTERAO DA JORNADA DE TRABALHO Art. 96. A mudana da jornada individual de trabalho, requerida pelo servidor, e a conseqente alterao de vencimentos, podero ser autorizadas pela secretaria responsvel pela gesto de pessoal, observados o interesse pblico e a viabilidade da alterao mediante estudo conjunto elaborado pela rea envolvida, a referida secretaria. Pargrafo nico. vedada a alterao de jornada aos servidores em estgio probatrio, exceto nos casos previstos no 4 do art. 98. Art. 97. O servidor que obtiver alterao de jornada de trabalho que implique aumento da carga horria e da remunerao, somente ter direito a se aposentar com proventos referentes jornada acrescida, desde que cumpra as condies definidas na legislao previdenciria e, em e