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PDE/ 2010 Ficha para catálogo de Produção Didático · os uma leitura geográfica do mundo e do seu cotidiano ... E a as transformações demográficas do Brasil, ... Êxodo Rural

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PDE/ 2010 Ficha para catálogo de Produção Didático – Pedagógica

Sirlei de Oliveira Lorscheider

Título Transformação Demográfica e Distribuição Espacial

da População

Autor Sirlei de Oliveira Lorscheider

Escola de Atuação Colégio Estadual São José Ensino Fundamental e

Médio

Município da escola São José das Palmeiras

Núcleo Regional de Educação Toledo

Orientador Reinaldo Aparecido de Lima

Instituição de Ensino Superior UNIOESTE

Disciplina/Área (entrada no PDE) Geografia

Produção Didático-pedagógica Produção Didático- Pedagógica- Unidade Didática

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentes

disciplinas compreendidas no trabalho)

Público Alvo

(indicar o grupo com o qual o professor

PDE desenvolveu o trabalho: professores,

alunos, comunidade...)

Alunos do 2º ano matutino do Ensino Médio do

Colégio Estadual São José Ensino Fundamental e

Médio.

Localização

(identificar nome e endereço da escola de

implementação)

Rua: Francisco Angelo, n. 1020

Telefone: (45)3259-1233

CEP:85898-000

São José das Palmeiras- Paraná

Apresentação:

(descrever a justificativa, objetivos e

Com o objetivo de auxiliar o Professor no processo de Ensino na área de Geografia, e o aprendizado de alunos do 2º ano do Ensino

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metodologia utilizada. A informação

deverá conter no máximo 1300 caracteres,

ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New

Roman, tamanho 12 e espaçamento

simples)

Médio, foi elaborado o material didático com o tema Transformação Demográfica e Distribuição Espacial da População. Propomos uma intervenção pedagógica, partindo da realidade dos alunos, possibilitando-os uma leitura geográfica do mundo e do seu cotidiano. Embora as migrações sejam problemas bastante discutidos, consideramos importante levar aos alunos, uma abordagem mais abrangente, para que possam entender que os movimentos migratórios são antigos e ocorrem por vários motivos, principalmente os econômicos.

É importante salientar que o homem abandona suas áreas de origem em busca de melhores condições de sobrevivência. Isso vem ocorrendo em espaço e tempo diferentes, mas dando ênfase com o desenvolvimento capitalista. E a as transformações demográficas do Brasil, do Paraná e do Município de São José das Palmeiras deve ser analisada e compreendida.

No decorrer dos estudos e pesquisas

estimular os alunos a refletir sobre a Migração,

Êxodo Rural e os Movimentos Pendulares que

ocorrem no Município. Para isso serão realizadas

pesquisa bibliográfica, entrevistas, dramatização,

palestras e atividades relacionadas aos temas

abordados.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Geografia; Migrações; Êxodo Rural; Movimentos

Pendulares Geografia.

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Secretaria de Estado da Educação do Paraná

Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Núcleo Regional de Educação de Toledo

Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA:

TTRRAANNSSFFOORRMMAAÇÇÃÃOO DDEEMMOOGGRRÁÁFFIICCAA EE

DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO EESSPPAACCIIAALL DDAA PPOOPPUULLAAÇÇÃÃOO

SIRLEI DE OLIVEIRA LORSCHEIDER

São José das Palmeiras - PR

2011

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11.. IIDDEENNTTIIFFIICCAAÇÇÃÃOO

Professora: Sirlei de Oliveira Lorscheider

Área: Geografia

Escola de Lotação: Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio

Município : São José das Palmeiras

NRE: Toledo

Público alvo do projeto: Alunos do 2º ano do Ensino Médio.

Orientador: Reinaldo Aparecido de Lima

22.. AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO

Este material didático pedagógico foi elaborado no Programa de

Desenvolvimento Educacional (PDE), com o objetivo de auxiliar o Professor no

processo de Ensino na área de Geografia, com o tema Transformação

Demográfica e Distribuição Espacial da População, e o aprendizado de alunos do

2º ano do Ensino Médio.

Propomos uma intervenção pedagógica, partindo da realidade dos alunos,

possibilitando-os uma leitura geográfica do mundo e do seu cotidiano. Embora as

migrações sejam problemas bastante discutidos, consideramos importante levar

aos alunos, uma abordagem mais abrangente, para que possam entender que os

movimentos migratórios são antigos e ocorrem por vários motivos, principalmente

os econômicos.

É importante salientar que o homem abandona suas áreas de origem em

busca de melhores condições de sobrevivência. Isso vem ocorrendo em espaço e

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tempo diferentes, mas dando ênfase com o desenvolvimento capitalista. E a

história do Brasil, do Paraná e do Município não pode ser desvinculado da história

mundial.

No decorrer dos estudos e pesquisas estimular os alunos a refletir sobre a

Migração, Êxodo Rural e os Movimentos Pendulares que ocorrem no Município de

São José das Palmeiras.

33.. MMIIGGRRAAÇÇÃÃOO11 BBRRAASSIILLEEIIRRAA

o Brasil, os aspectos

econômicos sempre

impulsionaram as migrações internas.

Durante os séculos XVII e XVIII, a

intensa busca por metais preciosos

desencadeou grandes fluxos migratórios

com destino a Goiás, Mato Grosso e,

principalmente, Minas Gerais. Em

seguida, a expansão do café nas cidades

do interior paulista atraiu milhares de

migrantes, em especial mineiros e nordestinos.

No século XX, o modelo de produção capitalista criou espaços privilegiados

para a instalação de indústrias no território brasileiro, fato que promoveu a

centralização das atividades industriais na Região Sudeste. Como consequência

1 Mobilidade espacial da população, ou seja, é o ato de trocar de país, de região, de estado ou até de

domicílio. Esse fenômeno pode ser desencadeado por uma série de fatores: religiosos, psicológicos, sociais,

econômicos, políticos e ambientais.

N

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desse processo, milhares de brasileiros de todas as regiões se deslocaram para

as cidades do Sudeste, principalmente para São Paulo.

Outra consequência do atual modelo de produção é a migração da população

rural para as cidades, fenômeno denominado êxodo rural. Essa modalidade de

migração se intensificou nas últimas cinco décadas, pois as políticas econômicas

favorecem os grandes latifundiários (empréstimos bancários), além da

mecanização das atividades agrícolas em substituição da mão de obra.

A Região Sudeste que, historicamente, recebeu o maior número de

migrantes, tem apresentado declínio na migração, consequência da estagnação

econômica e do aumento do desemprego na região. Nesse sentido, ocorreu uma

mudança no cenário nacional dos fluxos migratórios, onde a Região Centro-Oeste

passou a ser o principal destino.

As políticas públicas de ocupação e desenvolvimento econômico da porção

oeste do território brasileiro intensificaram a migração para o Centro-Oeste.

Entre as principais medidas para esse processo estão: construção de Goiânia,

construção de Brasília, expansão da fronteira agrícola e investimentos em

infraestrutura. O reflexo dessa política é que 30% da população do Centro-

Oeste são oriundas de outras regiões do Brasil, conforme dados de 2008

divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

Outro aspecto das migrações internas no Brasil é que os fluxos são mais

comuns dentro dos próprios estados ou regiões de origem do migrante. Esse fato

se deve à descentralização da atividade industrial no país, antes concentrada na

Região Sudeste e em Regiões Metropolitanas.

Texto e imagem retirados do siteo: http://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/migracoes-no-

brasil.htm, data de acesso: 07/07/2011.

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Como mostraram recentemente Justo e Silveira Neto (2006), ainda que

fatores locais específicos afetem parte dos fluxos migratórios internos

observados no país, são as diferenças regionais de oportunidades econômicas que

explicam a maior parte dos movimentos interestaduais de pessoas no Brasil. Tal

motivação, em conjunção com as tendências recentes de desconcentração

espacial da atividade econômica no país, ajuda a entender a configuração regional

quanto ao saldo de migrantes apresentada na tabela 1, a seguir.

Saldo de migrantes (mil pessoas)

1980 1991 2000

Norte 702,7 1583,7 1705,7

Nordeste -4126,9 -6576,0 -8601,0

Sudeste 1250,4 3655,8 5656,2

Sul 231,7 -890,2 -1310,6

Centro-Oeste 727,1 805,3 828,0

Tabela 1 – Padrão e dimensão regional da migração no Brasil – 1980-2000. Fonte: IBGE - Censos Demográficos de 1980, 1991 e 2000.

3.1 ATIVIDADES

1. Como os migrantes brasileiros, em sua maioria, partem da região mais

pobre (Nordeste) para a mais rica (Sudeste), a migração de indivíduos

positivamente selecionados tenderia a aumentar a desigualdade regional?

Comente.

2. Elabore uma tabela com o padrão regional da migração no Brasil com dados

do Censo Demográficos de 2010, e discuta os dados apresentados na tabela 1

com as informações obtidas em sua pesquisa.

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44.. MMIIGGRRAAÇÇÃÃOO PPAARRAANNAAEENNSSEE –– RREEGGIIÃÃOO OOEESSTTEE

Paraná, nos anos de 1940 até 1980, apresentou taxas médias de

crescimento econômico e demográfico superiores às das demais

regiões brasileiras e à própria média nacional. Nesse período, houve uma grande

expansão e consolidação da fronteira agrícola da área, movimento que foi mais

intenso no Oeste do Paraná. O Estado e a região até o ano de 1970 eram

considerados áreas de grande atração populacional e expressiva absorção de

imigrantes (RIPPEL, 2005).

O processo de desenvolvimento capitalista com a integração da agricultura

houve um grande salto de produtividade e qualidade, mas do outro lado a exclusão

de pequenos agricultores e bóias-frias, pois os mesmos não foram contemplados

pelo modelo, restando o abandono do campo, que resultou numa forte migração

para a região Oeste do Paraná.

Esse fato gerou diversos problemas sociais e provocou, a partir de 1980,

um declínio substancial nas condições socioeconômicas, resultando num

movimento de expulsão de pequenos proprietários de suas áreas (MAGALHÃES,

1996). Esse fato acabou conduzindo a Região Oeste do Paraná para um processo

inverso na dinâmica populacional, ou seja, de receptora de importantes fluxos

migratórios, a Região passou a ser considerada uma das mais preponderantes

áreas de emigração do país, devido ao acelerado êxodo rural e urbanização

(MARTINE, 1994; RIPPEL, 2005).

4.1 ATIVIDADES

O

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1. Elabore uma tabela com os dados do Censo demográfico de 1980, 1990,

2000 e 2010 sobre a população Urbana e Rural do Estado do Paraná e discuta

esses dados.

2. Sobre a região Oeste do Paraná, sabe-se que é uma importante área

agrícola do Estado do Paraná, pesquise e discorra sobre a importância dessa

região para o Estado.

55.. ÊÊXXOODDOO RRUURRAALL22

eralmente o êxodo rural ocorre devido à perda da capacidade

produtiva, ou à falta de condições de subsistência, em determinado

local que acarretarão no êxodo rural para outra localidade rural, ou, o êxodo

rural para localidades urbanas.

O mais comum, o êxodo rural para localidades urbanas, acarreta uma série

de problemas sociais, estruturais e econômicos para os lugares para onde os

“retirantes” se deslocam, legando ao “êxodo” um significado bastante pejorativo.

O êxodo pode também ser chamado de “migração” quando dentro das

fronteiras de um país ou território, ou “emigração” quando acontece de um país,

ou território, para outro.

O Brasil presenciou o seu período de maior êxodo rural entre as décadas

de 60 e 80 quando aproximadamente 13 milhões de pessoas abandonaram o campo

e deslocaram aos centros urbanos. Isso equivale a 33% da população rural do

início da década de 60.

2 É o termo pelo qual se designa o abandono do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores

condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos condições de sustentabilidade a outras,

podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos

G

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Os principais motivos dessa migração em massa foram à expansão da

fronteira agrícola, o modelo de urbanização que incentivava o crescimento das

médias e grandes cidades criando oportunidades de empregos que atraíam os

moradores do campo, e, a estratégia de modernização da agricultura que

incentivava as culturas de exportação e os sistemas modernos de agricultura,

práticas que, por sua vez, utilizam menos mão-de-obra que a agricultura

tradicional, forçando os trabalhadores excedentes a procurarem outra forma de

sustento.

Tanto no Brasil, quanto em outras regiões do mundo, o êxodo rural

ocasiona o crescimento desordenado dos centros urbanos, gerando um verdadeiro

caos social. Sem planejamento as cidades não conseguem fornecer as condições

sanitárias e de infra-estrutura básicas aos novos moradores gerando miséria,

doenças e mais bagunça.

Em lugares como a África e a Palestina, por exemplo, a migração (ou

emigração no caso da Palestina) foi o estopim de conflitos civis que perduram até

hoje. Outros episódios históricos de êxodo rural ocorreram na Roma Antiga

quando os escravos começaram a substituir os trabalhadores livres no campo e,

estes, começaram, então, a abandonar o campo em direção aos centros urbanos.

Episódio semelhante aconteceria novamente na Idade Média, mas dessa vez, o

êxodo rural para as cidades se deu pelo surgimento de uma nova classe social, a

burguesia, que impulsionou o comércio fazendo prosperar os grandes centros.

Mas o êxodo rural também traz prejuízos para o campo podendo, inclusive,

transformar algumas cidades em verdadeiras “cidades fantasma”. Isso ocorre

quando toda a população deixa a cidade em busca de melhores oportunidades ou

por causa de alguma tragédia natural (como uma grande seca ou um furacão, por

exemplo).

Texto retirado do siteo: http://www.infoescola.com/geografia/exodo-rural/, data de acesso:

11/07/2011.

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5.1 ATIVIDADES

1. A modernização agrícola veio incentivar a concentração da propriedade e

do uso da terra, o que desapropriou pequenos proprietários, posseiros e

arrendatários, justamente a parcela que fazia uso mais intensivo de mão-de-obra.

A mecanização reduziu a necessidade de mão-de-obra, ocorrendo o excedente de

trabalhadores no campo e incentivando a migração para áreas urbanas.

Interprete a figura abaixo e comente.

Imagem retirada do siteo: http://www.brasilescola.com/geografia/exodo-rural.htm; data de

acesso: 11/07/2011.

2. Interprete e discuta os dados apresentados na tabela 2.

População Urbana População Rural

Região Norte 11.663.184 4.202.494

Região Nordeste 38.816.895 14.261.242

Região Sudeste 74.663.877 5.691.847

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Região Sul 23.257.880 4.126.935

Região Centro-Oeste 12.479.872 1.570.468

BRASIL 160.879.708 29.852.986

Tabela 2 – População Urbana e Rural. Fonte: IBGE Censos Demográficos de 2010.

ORIENTAÇÃO PARA OS PROFESSORES: O item seis da apostila é para ser

aplicado no Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio, de São

José das Palmeiras e cada Professor deverão adequar esse tema ao seu Município

ou Cidade para que o aluno compreenda a dinâmica populacional do seu Município.

66.. OO MMUUNNIICCÍÍPPIIOO DDEE SSÃÃOO JJOOSSÉÉ DDAASS PPAALLMMEEIIRRAASS

Município de São José das Palmeiras localiza na região Oeste

Paranaense na microrregião geográfica de Toledo, a 600 km da

capital Curitiba. Limita-se ao Norte com os municípios de Marechal Candido

Rondon e Entre Rios do Oeste, ao Sul com Diamante do Oeste, ao Leste com São

Pedro do Iguaçu, ao Oeste com Santa Helena e a Nordeste com Ouro Verde do

Oeste.

A área que hoje pertence ao Município de São José das Palmeiras

pertenceu na década de 1960 ao Município de Marechal Candido Rondon,

passando em 1967 a pertencer ao Município de Santa Helena. Neste período

inicia a colonização do Município com imigrantes vindo principalmente do norte do

Estado e de outros Estados da Brasil. Chegando derrubavam as matas para

venderem a madeira em seguida na terra virgem cultivavam o hortelã, café,

mamona e o algodão.

O

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No inicio da colonização os imigrantes do municipio, tiveram dificuldade

para se instalarem e desenvolverem. Com o tempo, as propriedades não

suportavam as necessidades produtivas, precisava-se de muitos investimentos em

insumos agrícolas, circunstância agravada pela incidencia, no ano de 1975, de uma

forte geada, a qual dizimou a cafeicultura em nível de Estado e,

consequentemente, no município de São José das Palmeiras (PORTZ, 2010).

Na década de 80, o distrito de São José tornou-se um local de

concentrações de pessoas, atraídas por vendas de terras e do trabalho agrícola,

devido a intensificação do trabalho para a extração de madeira e produção de

hortelã. Em 1986, o distrito de São José é emancipado político e administrativo

de Santa Helena, alterando seu nome para São José das Palmeiras (SCHNORR,

1993; PORTZ, 2010). Nessa mesma década, Schnorr (2010) relata que o declínio

do algodão pelo alto custo da produção e o baixo preço de renda, juntamente com

a procura por terras no Estado do Mato Grosso e Rondônia, contribuiu para o

afastamento de inúmeras famílias de São José, ocorrendo o decréscimo

demográfico da população e também uma grande concentração das pequenas

propriedades em áreas onde a criação de gado ocupa espaços cada vez maiores.

Conforme a tabela abaixo houve uma maior porcentagem de migrantes

rurais no Município de São José das Palmeiras como na maioria dos outros

Municípios localizados no extremo Oeste Paranaense, onde a população urbana

era menor até a década de 1980, e passou a predominar a partir desta década.

População 1980 1991 2000 2010

Urbana 1.807 2.355 2.259 2.412

Rural 7.831 3.243 1.843 1.419

Total 9.638 5.598 4.102 3.831

Tabela 3: Dados da população Urbana e Rural de São José das Palmeiras/PR.

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Fonte: IBGE Censo demográfico de 1980, 1991, 2000 e 2010.

6.1 ATIVIDADES

1. Como relatado no texto acima o Município de São José das Palmeiras teve um

decréscimo demográfico da população e grande concentração das pequenas

propriedades em áreas onde a criação de gado ocupa espaços cada vez maiores.

Além disso, como demonstrado na tabela 3, o Exôdo Rural foi uma das principais

causas da diminuição da população, baseado nos dados citados escolha uma das

imagens de São José das Palmeiras e faça uma analise crítica da situação atual

do Município.

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2. PEÇA TEATRAL °

Tema: Êxodo rural e os problemas das cidades.

Objetivo: Discutir o processo de migração da população rural e sua adaptação ao

Meio Urbano.

Personagem:

a) NARRADOR

b) JOSÉ (migrante)

c) JOSEFA (esposa de José)

d) ARNALDO (fazendeiro)

e) LUZIA (irmã de Josefa)

PRÓLOGO

Esta peça é baseada em fatos que podem ocorrer com famílias, que vendem suas

propriedades de terras para latifundiários e deslocam do campo para as cidades.

CENA 1:

NARRADOR - Estamos em algum lugar no interior do Oeste do Paraná durante os anos 1980,

1990, 2000.

No sítio

Mulher (Josefa) tratando das galinhas no quintal, seus dois filhos descalços brincando, ao fundo

canção "FAZENDA”, com Milton Nascimento. José chega, tira o chapéu, coça a cabeça e olha

para a mulher de cabisbaixa

JOSEFA - Zé que acunteceu? Vortou mais cedo da roça home?

JOSÉ - Josefa o patrão mandô me chamá. Quê falá comigo.

MARIA - Sobre o que, home?

JOSÉ - Ieuseilá Munhê? Achu que coisa boa num é.

JOSEFA - Que nada Zé o patrão é um home tão bão, faiz anos que estamus trabaiando cum ele

desde que comprou nossa terra e deixô nóis ficá aqui morando.

JOSÉ - Sim é verdade, mas num paga salário bão, nem aqueles tar de direito sociá.

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JOSEFA: - Mas home quem paga isso pur aqui?

JOSÉ - Mais tenho trabalhadô pra burro e se num fizê tudo que ele manda bota nóis pra fora.

JOSEFA: Tá bão, mas vê lá o que vai dizê a ele Zé, senão as coisas podê piorá pra nóis.

O marido se despede, a mulher vai para a horta e começa a capinar. Entram os figurantes, cada

um fazendo uma atividade de roça. No fundo a música "Cio da Terra" de Milton Nascimento e

Chico Buarque.

CENA 2:

Na fazenda.

Fazendeiro está sentado se balançando e fumando um cachimbo. José chega perto tira o Chapéu.

JOSÉ - Tarde, patrão.

ARNALDO (Sem olhar para o rosto do Zé) Tarde , Zé

JOSÉ - O patrão mandô me chamá? Que falá comigo?

ARNALDO - Quero sim. Você sabe, as coisas não tão indo bem por aqui, falta chuva, o preço dos

cereais tá baixo..

JOSÉ - É mesmo?

ARNALDO - É Zé você é que é feliz, não precisa preocupar com estas coisas de Juros do Banco,

Bolsa de Valores, preço dos cereais no mercado.

JOSÉ - Intão patrão se o senhô quiser dividir esta dinheirama ai comigo, posso me preocupâ com

o Sinhô.

ARNALDO – (Ri um pouco e pára) Bom vamos ao que interessa. Como eu disse as coisas tá feia. O

dinheiro não está dando nem para as despesas, estive pensando muito e resolvi mudar de ramo.

JOSÉ - Vai vendê a fazenda??

ARNALDO - Não, mas vou mudar algumas coisas. Pretendo comprar uns tratores e criar gados.

JOSÉ - Mas patrão eu não sei dirigi trator, e com os bois num precisa muito peão pra mexê com

uma boiada. o que vou fazê aqui?

ARNALDO - Nada. Por isso mesmo que mandei te chamar. Sinto muito mas você vai ter que sair

daqui.

JOSÉ - Mas patrão sem emprego e sem terra, cumê que vô vivê e criá meus fios?

ARNALDO - Não posso fazer nada. Daqui um mês vai chegar as boiadas se você não sair por bem

vai sair por mal.

JOSÉ - Carece não patrão. Eu saio (pausa) só mais uma coisa.

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ARNALDO - Fala Zé

JOSÉ - O Senhor não é mais meu cumpadre (vira as costas e sai).

ARNALDO- Ô gentinha mal agradecida.

CENA 3:

José chega em sua casa carregado por duas pessoas. Está bebâdo e machucado. Josefa corre até

ele.

JOSEFA - Que foi home que aconteceu? (sentindo o cheiro da bebida) Cê nunca bebeu assim.

JOSÉ - Bem que te falei o patrão num vali nada mermo, aqueli fio do cão expursou a gente daqui.

JOSEFA - Ai meu Deus o que ocê fez pra ele Zé, pra mandâ nóis imbora assim? O que vamos

fazê?

JOSÉ - Vamos ter que sair pra bem longe daqui.

JOSEFA - Cê num pode trabaiá lá na vila?

JOSÉ - Fui lá tá uma miséria danada. Por isso que enchi a cara

JOSEFA- É porque ocê tá machucado Zé bringô num Buteco?

JOSÉ - (Dando uma risadinha) É que vi tudo dobrado, duas ponte, duas estrada, dois buraco,

acabei caindu num e me machuquei.

JOSEFA - Vem cá, que vô cuidá do CÊ.

Os dois saem (pausa)

Os dois conversando.

JOSEFA - Vamos mudar para a cidade, Zé. Lá tem a impresa ocê pode trabaia lá.

JOSÉ - Mas Josefa eu num sei escrevê sou anarfabeto.

Só sei mexe na enxada.

JOSEFA - Minha irmã escreveu disse que pode arruma um trabaio pra ocê. E só começa a estudá

no curso do mobral que ocê aprende lê e escreve Zé. Enquanto ocê estudá vai fazendô uns

biquinhos trabaindo de pedreiro e aprendendo a noite.

JOSÉ - Escreve aí pra ela arruma tudo pra nóis (pegando papel e lápis).

JOSEFA - Lá vai ser mió, tem coisas bonitas, escola pra crianças e hospitar bom. Eu também

posso pegá um serviço de lavadeira pra ajudá ocê compra cumida e paga o aluguér.

JOSÉ - Iscrevi ai Josefa que nóis vamos na sexta feira.

JOSEFA - Sexta será que é cum xis ou cum esse?

JOSÉ - Sei lá escrevi de qualquer jeito.

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JOSEFA - Vô por aqui que vamos no sabádo

JOSÉ – É mio mesmo. Vamus arrumá a coisas.

Enquanto o casal arruma as malas, a êba se muda para a rodoviária.

Na rodoviária entram figurantes, cada um representando um comportamento típico das cidades:

um pede esmola, outros êbados caindo de um lado para outro, pessoas sentadas sem nada a

fazer. Em seguida a família de José se junta aos demais.

CENA 4:

NARRADOR - Depois de mais de uma hora de viagem chegam na cidade .

Passaram algum tempo da chegada de José e a família.

Na Casa de Luzia (irmã de Josefa), os três estão conversando:

JOSÉ- Sabe, Luzia já faz alguns meses que estou aqui é só consegui serviço de pedreiro.

JOSEFA - É sério é uma miséria, mal dá pra comida e pro aluguel desse barraco. E olha que lavo

roupa prá fora.

JOSÉ- Pior é o aluguel, precisamos arrumá nosso cantinho.

LUZIA- Vamos na prefeitura eles estão cadastrando as pessoas que não tem onde morar pra

construir casas popular , quem sabe vocês conseguem.

JOSÉ- vamos logo.

Na prefeitura;

CADASTRANTE- Faz quanto tempo que o Senhor está morando aqui, quantos filhos tem?

JOSÉ - Um ano mais ou menos. Tenho 2 fios e a muê, somus em 4 pessoas num precisa casa

muinto grandi.

CADASTRANTE- O Senhor vendeu tua terra porque, acha melhor viver na cidade?

JOSÉ- Se arrependimento matasse teria murrido, vendi minhas terras por preço de banana, pro

fazendeiro vizinho de meu terreno, quase não estava mais cunseguindo comprâ os venenos e as

sementes pra usar na lavoura, tudo muito caro, num sobrava nada depois da safra ficava as

dívidas, ele prometeu que ia me deixâ morando lá. Acabei gastando o dinheiro para pagar as

contas e agora estou aqui na cidade precisando de comprâ de tudo até mandioca se quisê cumê.

NARRADOR - Passaram alguns dias e José conseguiu o terreno da prefeitura e resta agora

comprar o material para construção e construir sua casinha.

No fundo a música "CONSTRUÇÃO" de Chico Buarque.

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NARRADOR- José trabalhou dura na construção da casa nos fins de semana e nos feriados,

sacrificando o seu tempo livre. Josefa lavava roupa para fora, para ajudar nas despesas e

comprar o material de construção. Alguns amigos ajudavam eles.

CENA 5

Na casa de José e Josefa.

JOSEFA- Nossa casinha ficou bonita, não é , Zé?

JOSÉ- É mesmo, e o melhor de tudo é que foi construída por nós.

JOSEFA- Mas se nós tivesse ficado na roça, no nosso ranchinho estava bem melhor que aqui, nós

ia ter nossas vaquinhas de leite, franguinho caipira, ovos, verduras, mandioca, batata e tanta

outras coisas boas que só no sítio tem e o melhor sem precisar pagar.

JOSÉ - É verdade Josefa. Cadê nossos filhos?

JOSEFA- Estão na escola, agora vamos receber a Bolsa Escola dá pra comprar o material deles, o

uniforme e ainda sobra um pouco.

JOSÉ - Ainda bem que temos uma notícia boa. (rindo)

JOSEFA- Zé vai ter festança hoje na escola das crianças vamos participar, afinal todos os pais

devem estar lá e vai ter uma peça teatral sobre um casal que veio do campo para a cidade.

JOSÉ- (rindo) eu já ouvi esta história em algum lugar.

Ao final todos estão festejando...

Texto retirado: SIMÕES, M.R. Dramatização para o ensino de Geografia. Jobran Cooautor. Rio

de Janeiro, 1995.

3. Elaborar um questionário com questões objetivas e discursivas que será

aplicada para uma amostragem da população no município para analisar as

dificuldades econômicas, fontes de renda, faixa etária, entre outros.

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77.. MMOOVVIIMMEENNTTOOSS PPEENNDDUULLAARREESS33

o Brasil, as transformações urbanas ocorridas nas últimas décadas,

tais como inserção da mulher no mercado de trabalho, novas formas

de moradias e alterações na composição familiar, constituem elementos

importantes para interpretação das mudanças demográficas e socioeconômicas

(STAMM e STADUTO, 2008).

O panorama da mobilidade espacial da população brasileira foi modificado

basicamente na década de 80, apresentando-se diversificado e com implicações

mais determinadas na configuração e estruturação das cidades. Atualmente, os

movimentos migratórios passam a apresentar novas características, reflexo do

novo panorama socioeconômico imerso num contexto amplamente urbanizado e de

áreas rurais inseridas numa dinâmica de modernização tecnológica. Aliado a esses

fatores, destaca-se o papel preponderante da inovação tecnológica nos setores

de transporte e dos meios de comunicação (STAMM e STADUTO, 2008).

Análise de informações referentes aos movimentos pendulares da

população em 1980 e em 2000 leva a observar que houve uma intensificação dos

fluxos, seja em relação ao número e perfil de pessoas em movimento seja em

relação ao número de municípios de origem ou destino. Em 1980, 110,8 mil pessoas

residentes nos municípios do Paraná realizavam movimento pendular para

trabalho e/ou estudo. Esse número elevou-se para 359,4mil em 2000. Nesses

vinte anos, o perfil das pessoas que se deslocam também sofreu mudanças:

aumentou a proporção de mulheres, de 26,1% para 37,6%, enquanto entre os

grupos etários diminuiu a participação da faixa de pessoas de 15 a 24 anos,

fundamentalmente em favor da faixa de 25 a 59 anos. Assim, há mais mulheres,

3 são fluxos populacionais estando embutida na saída do indivíduo a ideia concreta do seu retorno ao local de

origem.

N

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mais adultos e inclusive mais crianças se locomovendo para trabalho e/ou estudo

entre os municípios paranaenses (DESCHAMPS e CINTRA, 2007).

7.1 ATIVIDADES

1. Faça um levantamento através das empresas de transportes o número de

indivíduos que se deslocam diariamente para trabalhar em outras cidades. Para

completar as informações siga o seguinte roteiro:

a) Local de destino,

b) Número de homens e mulheres;

c) Horário de ida e vinda.

2. Baseado nas informações coletadas na atividade acima discuta os movimentos

pendulares do seu município.

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REFERÊNCIAS

DESCHAMPS, M. V. e CINTRA, A. Análise dos movimentos pendulares nos

municípios da Região Metropolitana de Curitiba. ENCONTRO DO GT-

MIGRAÇÕES DA ABEP, 5, 2007, Campinas. Anais... Campinas: Unicamp/Nepo, 1

CD-ROM.

IBGE – Censo demográfico – disponível no siteo:

http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?uf=00&dados=1, data de

acesso: 07/07/2011.

JUSTO, W.R., SILVEIRA NETO, R.M. Migração inter-regional no Brasil:

Evidências a partir de um modelo espacial. Economia, v.7 (1): 163-187, 2006.

MAGALHÃES, M.V. O Paraná e as migrações: 1940 a 1991. Dissertação

(Mestrado em Demografia) – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo

Horizonte, 1996.

MARTINE, G. A redistribuição espacial da população brasileira durante a década

de 80. Brasília: IPEA, 1994. (Textos para discussão, 329).

PORTZ, M.A. A preservação ambiental das propriedades camponesas na comunidade Serrinha em São José das Palmeiras – PR. Dissertação (Mestrado em

Geografia) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Francisco

Beltrão, 2010.

RIPPEL, R. Migração e desenvolvimento econômico no oeste do Estado do Paraná: uma análise de 1950 a 2000. Tese (Doutorado em Demografia) – Universidade de

Campinas, São Paulo, 2005.

SIMÕES, M.S. Dramatização para o ensino de Geografia. Rio de Janeiro:

JOBRAN- Livraria e Editora Ltda, 1995.

SCHNORR, P.L. A concentração de posse da terra, o processo migratório e o cotidiano dos “bóias-frias” no município de São José das Palmeiras/PR. Monografia (Geografia) – Universidade Estadual Estadual do Oeste do Paraná

(UNIOESTE). Marechal Cândido Rondon: 1993.

SCHNORR, P.L. A concentração da propriedade da Terra, o processo migratório e o cotidiano dos “bóias-frias” e ex “bóias-frias” no Município de São José das

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Palmeiras – PR. Disponível on-line < www.diaadiaeducacao.pr.gov.br > acesso em

2010.

STAMM, C.; STADUTO, J.A.R. Movimentos pendulares das cidades interioranas

de porte médio de Cascavel e Toledo, no Paraná. R. bras. Est. Pop., São Paulo, v.

25, n. 1, p. 131-149, jan./jun. 2008.

http://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/migracoes-no-brasil.htm, data de

acesso: 07/07/2011.

http://www.brasilescola.com/geografia/exodo-rural.htm; data de acesso:

11/07/2011.

http://www.infoescola.com/geografia/exodo-rural/, data de acesso: 11/07/2011.