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Prefeitura Municipal de Piracicaba - SP Processo Seletivo nº 01/2014
Edital n° 008 – Resultado dos Recursos Prova Objetiva
A Prefeitura Municipal de Piracicaba, Estado de São Paulo TORNA PUBLICO o Resultado dos Recursos das Prova Objetivas, conforme segue:
Cargo: Professor Substituto Ensino Fundamental Questão Resultado
2 DEFERIDO questão anulada.
4 Indeferido. A Questão 4 está correta, pois o uso da virgula parece ser meio complicado. Mas na verdade o que é complicado não é o seu uso e sim a forma como foi ensinada. A língua portuguesa é cheia de peculiaridades, muitas regras e ao mesmo tempo cheia de exceções e acabamos aprendendo de uma forma errada, subjetiva, mas aprender não é impossível, basta apenas conhecer alguns métodos.
A vírgula é usada nos seguintes casos:
- para separar o nome de localidades das datas.
- para separar vocativo.
- para separar aposto.
- para separar expressões explicativas ou retificativas, tais como: isto
é, aliás, além, por exemplo, além disso, então.
- para separar orações coordenadas assintéticas.
- para separar orações coordenadas sintéticas, desde que não sejam
iniciadas por e, ou e nem.
- para separar orações adjetivas explicativas.
- para separar o adjunto adverbial.
07 INDEFERIDO. A questão 07 está correta. Então vejamos: "velhos e
velhas que velhavam" nesta frase podemos ver que a palavra
"velhavam " esta como um ato feito pelos velhos e velhas, e no
caso ela não tem um significado exato.
Processos de formação dos neologismos
Há múltiplos processos de formação de neologismos. A criação de termos ou expressões pode surgir a partir de comparação com termos já usados, por prefixação, sufixação, justaposição ou aglutinação de termos ou até por empréstimo de termos de outras línguas.24 a língua como EXPRESSÃO E CRIAÇÃO.
Exemplos:
super-herói herói muito capacitado
não policial civil
enxugamento contenção de despesas
pacotão, mensalão conjunto de medidas
besteirol conjunto cômico de bobagens
skatistas que usam skate
jeans estrangeirismo
xampu estrangeirismo
abajur estrangeirismo
Observe o uso de neologismos (no nível da palavra e da frase) criados magnificamente por Guimarães Rosa, no conto “Fita verde no cabelo”. “Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas que velhavam, homens e mulheres que esperavam, e meninos e meninas que nasciam e cresciam. Todos com juízo, suficientemente, menos uma meninazinha, a que por enquanto. Aquela, um dia, saiu de lá, com uma fita verde inventada no cabelo. Sua mãe mandara-a, com um cesto e um pote, à avó, que a amava, a uma outra e quase igualzinha aldeia. Fita-Verde partiu, sobre logo, ela a linda, tudo era uma vez. O pote continha um doce em calda, e o cesto estava vazio, que para buscar framboesas. daí, que, indo, no atravessar o bosque, viu só os lenhadores, que por lá lenhavam; mas o lobo nenhum, desconhecido nem peludo. Pois os lenhadores
tinham exterminado o lobo.
Já vimos que os neologismos podem expressar inventividade no texto escrito. É comum, portanto, os neologismos indicarem que o autor é pessoa atualizada. Como vimos, neologismo é uma palavra ou expressão que criamos quando necessitamos nomear uma nova realidade. Conforme a intensidade do uso, o neologismo pode ser assimilado pela língua-padrão. Vimos também que há vários processos de formação dos neologismos. Um desses processos é o que resulta nos estrangeirismos.
3 e 16 INDEFERIDO. Nas questões 3 e 16 é bem claro pois, nas outras questões que o "à" poderia ser substituído pela palavra para .
Em gramática, basicamente a crase se refere à fusão da preposição a com o artigo feminino a: Vou à escola. O verbo ir rege a preposição a, que se funde com o artigo exigido pelo substantivo feminino escola: Vou à (a+a) escola.
A ocorrência de crase é marcada com o acento grave (`). A troca de
escola por um substantivo masculino equivalente comprova a
existência de preposição e artigo: Vou ao (a+o) colégio.
No caso de ir a algum lugar e voltar de algum lugar, usa-se crase
quando: "Vou à Bolívia. Volto da Bolívia". Não se usa crase
quando: "Vou a São Paulo. Volto de São Paulo". Ou seja, se você vai a
e volta da, crase há. Se você vai a e volta de, crase para quê?
É erro colocar acento grave antes de palavras que não admitam o
artigo feminino a, como verbos, a maior parte dos pronomes e as
palavras masculinas.
A tabela resume os principais casos em que a crase deve (ou não) ser
utilizada:
Caso Uso obrigatório
Uso proibitivo
Uso facultativo
Antes de palavras masculinas
Quando estiver implícito “à moda de”:
Viajar a convite, traje a
rigor,passeio
móveis à Luís 15; Quando subentendido termo feminino: vou à [praça]João Mendes
a pé, sal a
gosto, TV a cabo, barco a remo, carro a álcool etc.
Antes de verbos
Disposto a colaborar.
Antes de pronomes
Antes da maior parte deles: Disse a ela que não virá; nunca se refere a você.
Pronomes possessivos: Enviou a carta à sua família. Enviou a carta a sua família.
Quando "a" vem antes de plural
A pesquisa não se refere
amulheres
casadas.
Expressões formadas por palavras repetidas
Cara a cara;
ponta a ponta frente a frente; gota a gota.
Depois de "para", "perante", "com", "contra" outras preposições
O jogo está marcado para as 16h; foi até a esquina; lutou contra as americanas.
Depois de "até"
"Fui até a secretaria" ou "Fui até à
secretaria"
Antes de cidades, Estados, países
Foi à Itália (voltou da Itália). Chegou à Paris dos poetas (voltou da Paris dos poetas).
Foi a Roma (voltou de Roma). Foi a Paris (voltou de Paris).
Locuções adverbiais, conjuntivas ou prepositivas de base feminina
Às vezes, às pressas,
àprimeira
vista, à
medida que, à noite, à custa de, à procura de, à beira de, à tarde, à vontade, às cegas, às escuras, às claras, etc.
Locuções femininas de meio ou instrumento: À vela/a vela; à bala/a bala; à vista/a vista; à mão/a mão. (Prefira crase quando for preciso evitar ambiguidade: Receber à bala).
Aquele, aqueles, aquilo, aquela, aquelas
Referiu-se àquilo; Foi àquele restaurante; Dedicou-se àquela tarefa.
Com demonstrativo “a”
A capitania de Minas Gerais estava ligada à de São Paulo; Falarei às que quiserem me ouvir.
10
DEFERIDO, questão anulada. A questão 10 A forma
correta de escrita da palavra é voo. A palavra vôo passou a estar
errada desde a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico, em
janeiro de 2009. A palavra voo é um substantivo comum masculino e
se refere à ação de voar, ou seja, o momento em que se realiza um
deslocamento aéreo. Pode significar também um impulso, um
avanço rápido ou uma elevação do pensamento, um estado de
êxtase, de arrebatação. Voo pode ser ainda o verbo voar conjugado
na 1.ª pessoa do singular do presente do indicativo. Voar significa,
principalmente, o ato de se deslocar pelo ar. Pode significar também
o ato de sumir, atacar, esvoaçar.
Portanto, não se utiliza mas o acento de acordo com o novo acordo
ortográfico. A questão pedia para assinalar a opção incorreta sendo
havia mais de uma opção incorreta.
13 INDEFERIDO. Na questão 13 somente a E está correta, pois em
síntese, os gêneros informativos possuem o papel de informar sobre
os fatos cotidianos, já os de opinião têm o objetivo de propagar
uma ideia, um ponto de vista. o O bom leitor é aquele capaz de
acionar esquemas em sua memória quando entra em contato com o
texto. A leitura passa a ser vista como interação entre o leitor e o
texto. Para tanto, durante a leitura, o sujeito aciona seus
conhecimentos prévios e os coloca em confronto com a informação
nova, como forma de construir um sentido para ela. Portanto,
para compreender, o leitor não depende só da interação com o
texto, mas da junção entre texto/leitor/conhecimentos prévios. O
processo de compreensão de um texto ocorre por meio da utilização
do conhecimento prévio e este caracteriza-se pelos conhecimentos
armazenados na memória de longo prazo e divide-se em
linguístico (conhecimentos sobre a língua, como vocabulário, regras,
a fala), de mundo (conhecimentos adquiridos com a vivência) e o
textual (ideia de estrutura do texto, característica,
gênero). Jornalismo é a atividade de “apurar, reunir, selecionar e
difundir notícias, idéias, acontecimentos e informações gerais com
veracidade, exatidão,clareza, rapidez, de modo a conjugar
pensamento e ação” A comunicação é uma necessidade da
população mundial, uma prova disto são os vários meios
comunicacionais e a sua evolução (internet, celular, e-mail,
entre outros) para tornar o relacionamento entre os cidadãos mais
fácil, rápido e próximo. Afinal, a comunicação entre os indivíduos
tem importância desde épocas primitivas; suas manifestações eram
registradas nos sinais de fumaça, nos toques de tambores, nas
mensagens enviadas pelos pombos-correio. E, estas formas precárias
de comunicação impulsionaram o homem a modernizá-las para
suprir necessidades, quebrar barreiras, pois “a intercomunicação é
como a respiração de uma sociedade. Condiciona a sua existência, a
sua sobrevivência e a sua ação para que se reconheça um
gênero textual é preciso observar sua participação em uma rotina
estabelecida, em uma comunidade discursiva. O artigo de opinião faz
parte da esfera jornalística, da rotina de jornais e revistas circulantes
na sociedade. De acordo com o agrupamento dos gêneros,
caracteriza-se pela argumentação (a defesa de uma opinião, um
ponto de vista). Na esfera jornalística, os textos são divididos em
duas modalidades: informativa e opinativa. A informativa é
representada nos gêneros notícia, nota, entrevista, reportagem. A
opinativa é reconhecida nos gêneros editorial, artigo, coluna, carta.
15 DEFERIDO, questão anulada. A questão 15 O Novo Acordo determina
que também esse acento seja suprimido, portanto grafamos agora
"polo", exatamente como o "polo petroquímico", a "camisa polo", o
"polo aquático" ou o "polo Norte".
19 INDEFERIDO. Na questão 19 A resposta está correta, pois, Metáfora:
é a palavra ou expressão que produz sentidos figurados por meio
de comparações implícitas. Ela pode dar um duplo sentido a frase.
Com a ausência de uma conjunção comparativa.
Amor é fogo que arde sem se ver.
— Luís de Camões
Vi sorrir o amor que tu me deste.
— Cesário Verde
O termo fogo mantém seu sentido próprio - desenvolvimento
simultâneo de calor e luz, que é produto da combustão de matérias
inflamáveis, como, por exemplo, o carvão - e possui sentidos
figurados - fervor, paixão, excitação, sofrimento etc.
Didaticamente, pode-se considerá-la uma comparação que não usa
conectivo (por exemplo, "como"), mas que apresenta de forma literal
uma equivalência que é apenas figurada.
Meu coração é um balde despejado.
—
Metáfora é a comparação de palavras em que um termo substitui outro. É uma comparação abreviada em que o verbo não está expresso, mas subentendido. Por exemplo, dizer que um amigo "está forte como um touro". Obviamente que ele não se parece fisicamente com o animal, mas está tão forte que faz lembrar um touro, comparando a força entre o animal e o indivíduo.
Esta figura de linguagem corresponde na substituição de um termo por outro através de uma relação de analogia. É importante referir que para que a analogia possa ocorrer, devem existir elementos semânticos semelhantes entre os dois termos em questão.
A metáfora é uma ferramenta linguística muito utilizada no dia-a-dia,
sendo importantíssima na comunicação humana. Seriamente
praticamente impossível falar e pensar sem recorrer à metáfora. Uma pesquisa recente demonstra que durante uma conversa o ser humano usa em média 4 metáforas por minuto. Muitas vezes as pessoas não querem ou não conseguem expressar o que realmente sentem. Então falam frases por metáforas onde seu significado fica subentendido.
20 INDEFERIDO. A questão 20 está correta. "Os três pontos seguidos (reticência) empregam-se para deixar o sentido suspenso, por ironia ou por antífrase".1
Nada impede a combinação das reticências com outros sinais: ...,
?... ?!... !... !?...
"Se a citação ou a transcrição não começar com a palavra inicial,
colocar-se-ão reticências logo após a abertura das aspas. Da
mesma forma, devem ser usadas as reticências no final, antes do
fechamento das aspas, se a intenção é não terminar a referida
citação ou transcrição".
22 INDEFERIDO. Questão 22: é multiplicação, que esta dentro de qualquer conteúdo matemático, é esta sendo usado o Raciocínio lógico, item 15 do edital.
23 INDEFERIDO. Questão 23: Para resolução é necessário conhecimentos de Análise combinatória, que é um conteúdo usado dentro de resoluções de problemas e Raciocínio Lógico, item 15 do edital.
24 INDEFERIDO. Questão 24: Para a resolução da questão exige conhecimentos de Probabilidade, item 14 do edital.
25 INDEFERIDO. Questão 25: Para a resolução da questão exigem conhecimentos dos itens 11, 14 do edital.
26 INDEFERIDO. Questão 26: Para a resolução da questão exigem do candidato conhecimentos de funções, geometria e raciocínio lógico, itens 6, 10 e 15 do edital.
28 INDEFERIDO. Questão 28: Para a resolução da questão exige conhecimentos por parte do candidato nos conteúdos apresentados nos itens 14 e 15 do edital.
29 INDEFERIDO. Questão 29: Para a resolução da questão exige conhecimentos relacionados aos itens 3, 14 e 15 do edital.
30 INDEFERIDO. Questão 30: Para a resolução da questão exige conhecimentos do item 01, 02, 15 do edital.
35 INDEFERIDO. Recurso tempestivo. Porém, em desacordo com os requisitos formais previstos em edital.
A recorrente fundamentou sua pretensão nos seguintes
termos: “resposta correta letra B”. De acordo com o edital do certame, no item “8.2.3. Os
recursos devem ser apresentados com fundamentação lógica e consistente, mencionando a bibliografia consultada.”
Consta ainda, no item “8.2.5. Serão indeferidos os recursos
que não atenderem aos dispositivos aqui estabelecidos.” Pois bem. A recorrente não apresentou NENHUM
fundamento para sua alegação. RECURSO NÃO CONHECIDO, conforme item 8.2.3 c/c 8.2.5 do
edital de abertura. Ante todo exposto, e nos termos supra, resolve a banca
examinadora NÃO CONHECER o recurso, para: MANTER INALTERADO O GABARITO PRELIMINAR
DIVULGADO. Sem mais impugnações.
52 INDEFERIDO. As alternativas sugeridas pelo candidato com corretas apresentam erros nítidos: “b” o papel do professor não é de “exclusivamente” transmitir conteúdos; “d” a formação teórica é apena um elemento da capacitação, necessitando outros elementos, como os empíricos, por exemplo.
53 DEFERIDO, questão Anulada. (a alternativa “c” não pode estar correta. Motivo: a aprendizagem é um processo ‘consciente’ e não ‘mais ou menos consciente’).
54 INDEFERIDO. O candidato sugeriu como alternativa correta “b” e “d”, mas a alternativa “d” apresenta um erro grave: o planejamento não pode ser participativo apenas na medida em que a direção e coordenação pedagógica julgarem “conveniente” – essa afirmativa dá margem à equívocos e interpretações múltiplas.
60 INDEFERIDO. A afirmativa II também está correta: “O uso da tecnologia nos espaços escolares deve favorecer a criação de um ambiente criativo em que a ação mediadora do professor possa ser eficientemente exercida.”
Piracicaba, 23 de junho de 2014
Comissão do Processo Seletivo