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Ano 1 | Edição 003 | Março 2013 Ribeirão Preto, SP Profissionalismo e Elegância Dra. Sílvia Helena Uzun objetiva devolver a beleza do sorriso e o equilíbrio fisíco e emocional a seus pacientes

Revista Ponto & Vírgula - Março 2013

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A "Ponto & Vírgula" de março traz uma homenagem à Mulher!

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Ano 1 | Edição 003 | Março 2013Ribeirão Preto, SP

Profissionalismo e ElegânciaDra. Sílvia Helena Uzun objetiva devolver a beleza do sorriso e o equilíbrio fisíco e emocional a seus pacientes

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Expediente

Direção Geral: Irene Coimbra - [email protected] • Edição: Ponto & Vírgula Editora e Produtora de Eventos • Dep. Comercial: Paulo ou Irene - (16) 3626-5573 / 9733-2577 • Coordenador Editorial: Francine Muniz (MTb 44.300) • Coordenador de Produção Gráfica: Edmundo Cruz Canado • Diagramação e Arte: Natasha Valera Canado - Rosivaldo Antonio dos Santos • Impressão: São Francisco Gráfica e Editora • Fotografia de capa: Lidia Muradás • Fotografia: Aline Olic, Antônio Carlos Tórtoro, Elza Rossato, Lidia Muradás, Lu Degobbi.

Tiragem: 3 mil exemplares.

Os artigos assinados são de responsabilidade do autor. A opnião da revista é expressa em editorial.

A “Ponto & Vírgula” do mês de março está incrível!!! Neste mês, colunistas da mais alta expressão

literária de Ribeirão Preto, homenageiam todas as mulheres.

Estamos felizes porque a cada dia a nossa “Ponto & Vírgula” se consolida como uma revista de altíssimo nível. E é assim que a queremos sempre!

Os artigos de Rosa Maria de Brito Cosenza, Pre-sidente da Academia Ribeirãopretana de Letras; Ely Vieitez Lisboa, Escritora e Crítica Literária; Cristiane Framartino Bezerra, Escritora e Historiadora; Débora Soares Perucello Ventura, Poetisa; Antônio Carlos Tór-toro, Escritor; Júlio César Bridon dos Santos e Arlete Trentini dos Santos, Escritores, da cidade de Gaspar, Santa Catarina; Dr. Carlos Roberto Ferriani, Cirurgião Plástico e Escritor; Cezar Augusto Batista, Escritor; Adé-lia Maria Woellner, Escritora de Piraquara, Paraná; Eli-sa Alderani e Rita Mourão, Poetisas, são um presente para todas as mulheres.

Na Capa da revista o destaque é para a Dentista Dra. Sílvia Helena Uzun. Vão conhecer um pouco mais dessa dentista carismática, idealista e batalhadora!

Editorial

| Irene Coimbra | Editora |

Expressão literária como presente para todas asMULHERES

Destacamos também oito mulheres empreende-doras de nossa cidade.

Tudo de uma forma dinâmica e convidativa à leitura.

Assim, ao entregarmos mais uma edição da re-vista “Ponto & Vírgula” à nossa comunidade, nos sen-timos realizados e com o senso de dever cumprido.

Que todos possam desfrutar dessa leitura com o mesmo prazer que tivemos ao editá-la.

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Sílvia Helena Uzun, é Cirurgiã-Dentista em Ribei-rão Preto há 21 anos.

Embora atenda a área da clínica geral (extra-ções, tratamento de canal, odontopediatria, próteses, prevenção, estética), ficou mais conhecida na cidade, pela Odontologia Estética.

Especializou-se em Homeopatia pelo Instituto Homeopático Françóis Lamasson e em Acupuntura pelo Instituto Mineiro de Estudos Sistêmicos.

Aperfeiçou-se em “Auriculoterapia Avançada” e “Anestesia e Analgesia por Acupuntura” pelo IBRAN e “Acupuntura Estética” pelo CEATA/SP.

Recebeu a habilitação em Práticas Integrativas e Complementares à Saúde Bucal na Área Acupuntura, pelo Conselho Federal de Odontologia.

Destaque

Sílvia Helena UzUnDentista carismática e antenada com a alta tecnologia em benefício de seus pacientes

Fez cursos de aperfeiçoamento em Odontope-diatria para pacientes especiais (1994); Habilitação em Implantodontia (2004); Cirurgia BucoMaxiloFacial (2009); Biópsia e Diagnóstico Bucal (2009).

Paralelamente fez curso de Florais de Bach em São Paulo, com a embaixadora deste no Brasil, Dra. Carmen Monari, com aprovação na Inglaterra: Inter-national Education Programme - Courses Aproved by “Dr. Edward Bach Foundation”.

Escreveu 52 artigos de orientação popular em 16 veículos de comunicação em Ribeirão Preto e a nível nacional na Revista Plástica e Beleza (assunto es-pecífico de Odontologia).

Recebeu 11 prêmios de Mérito Profissional em Odontologia, sendo o primeiro no Rio de Ja-

Fotos: Aline Olic e Lidia Muradás

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neiro, no Copacabana Palace e depois em Ribei-rão Preto e São Paulo.

Este ano foi convidada para receber seu 12º. Prêmio na Sociedade Hebraica em São Paulo, por Mérito Profissional em Odontologia e Medicina Complementar e Integrativa à Odontologia, no dia 16 de maio de 2013.

Sílvia Helena Uzun está sempre participando de Congressos na Área de Medicina Interativa e Com-plementar e de Odontologia Estética, não só no Bra-sil como também no Exterior. Os mais recentes: em Cuba (Havana /2010) e França (Paris/2012).

Atende apenas pacientes particulares e tem como diferencial a Homeopatia, Acupuntura e Florais.

Sempre conectada com profissionais e tecnolo-gia de ponta, seu objetivo é devolver a beleza do sor-riso e o equilíbrio físico e emocional de seus pacientes.

Considera-se uma pessoa simples, tranquila e fe-liz a maior parte do tempo. Confessa grande paixão pelo trabalho, pelas pessoas que trabalham com ela e seu amor pela Odontologia Estética.

Por essa razão merece nossa homenagem. Para-béns, Dra. Sílvia Helena Uzun!

“Tenho uma família maravilhosa, que eu amo! Simples e

tranquila. Sou feliz a maior parte do tempo. Adoro meu trabalho, e gosto mais ainda das pessoas

que trabalham comigo. Sou cirurgiã-dentista há mais de 20

anos, amo odontologia estética. Meu hobby: publicidade e

agricultura orgânica”.

Irene Coimbra

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“Todos são iguais perante a lei....”, mas só a partir de 1978 que foi permitida a entrada de uma mulher na Academia Brasileira de Letras, fundada em 1897 - oitenta e um anos de puro machismo! E a contemplada foi Rachel de Queiroz.

Cora Coralina sofreu grandes percalços e por isso mesmo ela se definiu poeticamente, com a seguinte declaração: “eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores”.

No século XIX, a literatura francesalegou ao mundo a figura enigmáticade George Sand, que enfrentoua sociedade artística da épocapara vencer preconceitos eassumir grandes amores,como Musset e Chopin.

Em 2012, já em plenoséculo XXI, quando a AcademiaRibeirãopretana de Letrascompletou sessenta e cinco anosde existência, fomos a primeira mulhera assumir a presidência desse sodalício, embora tenha ele a presença do elemento feminino desde sua fun-dação. E nesse mesmo ano, na Academia Brasileira de Letras, a escritora Ana Maria Machado assumiu a presidência, sendo a segunda mulher a ocupar esse cargo.

Hoje, na Academia Ribeirãopretana de Letras, onze de suas quarenta cadeiras, estão ocupadas por mulheres. Poemas, contos, crônicas, romances, questões gramaticais e/ou linguísticas, artigos jornalísticos, entrevistas, reportagens - e muito mais - compõem a literatura produzida pelo gênero feminino. Isto não significa que somos melhores que nossos confrades,os acadêmicos masculinos. Somos todos escritores; a diferença está no gênero e não na arte.

Crônicas

Conquistasfemininas no mundo

das letrasRosa Maria de Britto Cosenza

A arte é dom divino, que aproxima a criatura do criador; não pode discriminar genericamente, pois homem e mulher foram criados por Deus. Não há distinção genérica na obra artística, porque a sensibilidade é inerente às artes.

Por isso é que nós, mulheres, enfrentando a resistência tradicional da humanidade, ousamos escrever. Com paixão, com ternura, com raiva, com tristeza ou com alegria, desenhamos em letras nosso deslumbramentoe/ou nossa angústia ante a descoberta

do mundo, a confirmação da vida e a constatação da morte.

Somos humanos pela existência física,mas somos divinos pela experiência

artística.Mortais porque humanos, atingimos

a imortalidade porque chegamos na Academia de Letras.

E, mesmo sendo “iguais perante a lei”, temos imenso orgulho de sermos

“MULHER”.

Natural de Ribeirão Preto-SP, formada pela Escola Normal, é também licenciada em Línguas Neolatinas, pedagoga

e advogada. Aposentada do magistério oficial, como Diretora de Escola, leciona ainda Lingüística no Curso de

Letras e também Linguagem Forense no Curso de Direito, ambos do Centro Universitário “Moura Lacerda”. Possui

mestrado e doutorado em Letras, na área de concentração em Lingüística e Língua Portuguesa, pela UNESP.

É membro da U.B.E. (União Brasileira de Escritores), da Academia Ribeirãopretana de Letras, onde ocupa a

cadeira nº 38. Tem crônica e contos premiados. É autora do livro de contos “O 7º Sentido”, publicado em 1992,

pela João Scortecci Editora, em São Paulo-SP, tendo sido classificada em 2º lugar no 8º Concurso Nacional de Obras

Publicadas, promovido pela ALECI

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O título é do poema de Drummond, realçando o universalismo com o substantivo comum coletivo e a se-mântica do adjetivo.

Tema eterno como o homem, pois é um sentimen-to que o acompanha, intrínseco a ele. O Mago de Itabi-ra, sintético e profundo, resume tudo sobre o medo, em onze versos, em um pequeno poema. Inicialmente, avisa o leitor que não cantará o amor, “que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos”; há metáfora mais expressiva para denunciar o mundo atual, que esteriliza abraços, carinho, amizade, tudo contaminado pela desconfiança e pelo pessimismo?

Em um dos versos, o quarto, o poeta diz que o ódio não existe. Pasmo, o leitor não entende a mensa-gem já tão explorada por Freud. O ódio só pode surgir se precedido pelo amor. Como odiar quem é ninguém para nossa alma, que nosso coração desconhece? Ódio é o polo negativo do amor. É a outra face. É a sombra.

Fala-nos Drummond de medos grandes e peque-nos, reais e psicológicos, físicos e metafísicos. Fecha a pequena obra-prima poética com uma insólita causa mortis dos seres

humanos, que, só matéria, servem de adubo a “flores amarelas e medrosas” que nascem sobre nossos túmulos, pois nosso maior carrasco é o medo.

Fico a pensar em afirmações discutíveis (ou ingê-nuas?) de quem diz não gostar de poemas. Na verdade, é um pobre ser, mortal insensível, que nunca aprendeu a interpretar um texto poético e não tem coragem de colocar a verdade sobre a mesa: tem a alma deficiente, não sabe captar belezas. Não se comove com a pureza dos animais, não se abisma diante de árvores pejadas de flores, prefere música só de ruído e ritmo.

Congresso internacional do medo

Ely Vieitez Lisboa

Alguém já disse que as flores são um capricho de Deus. Por isso o truísmo: a rosa é a rosa. Só tal predica-tivo pode explicar o sujeito. Assim como os sentimentos mais excelsos do homem, complexos, um emaranhado insondável. Nós, seres falhos, sem antenas, captamos apenas átimos fugazes, raros insights. O mais é cegueira, escuridão, desacerto, seres gauches que somos.

Os poetas, privilegiados, assinalados, antenas da raça, tentam alertar-nos a descortinar belezas. Eles tam-bém têm suas batalhas, porque trabalham com as pala-vras, em uma luta vã. Elas traem, são misteriosas. Muitas vezes se valem das metáforas para driblar a complexida-de dos termos. A comparação é mais ingênua, a metá-fora mais audaz.

Assim, caro leitor, jamais diga a heresia que não gosta de poemas. É uma confissão falaciosa. Na verdade, está escon-dendo falhas e incapacidades, não é sensível, tem dificuldade de ver as riquezas do mundo, sofre de cosmovisão pobre, de cegueira diante das belezas da Criação.

Ninguém ousou ligar certos tipos de seres huma-nos a essa incapacidade de amar poemas. Perguntem aos monstros beligerantes, aos déspotas, aos tortura-dores, aos ladrões, aos corruptos, aos pedófilos, se eles amam poemas e flores.

Talvez tudo isto sejam apenas digressões utópicas e tolas. A culpa é do Drummond, que consegue, em um poema tão curto, falar dos mistérios abissais de nos-sa existência.

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Fizemos a revolução!Queimamos sutiãs, exigimos nossos direitos!Mas a que preço!?...Hoje somos empregadas e patroas, cinderelas e

gatas borralheiras, temos que cumprir metas, atingir corpos perfeitos, não ter rugas, apenas curvas!

A ditadura da beleza, de uma beleza uniforme e aprisionante dos botox e silicones!

A plástica está encobrindo a inteligência, a sen-satez, a leveza de ser o que se é!

Sinto que necessitamos de uma nova “queima” em praça pública, mas dos valores conturbados, con-trovertidos!

“Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós”! Precisamos de leveza, da sustentação de quem

somos de verdade!Acreditar que podemos ser exatamente do jeito que

desejamos e ainda assim sermos desejadas e amadas!Há necessidade de um novo grito da mulher

nesta temporada!

Mulher

Cristiane Framartino BezerraPleno de harmonia, de amor e paz!Um grito de respeito à sua própria essência, pon-

do terminantemente, um fim à violência.Olhando nos olhos da vida e de quem quer que

seja com alegria de viver!Mulher!Eu celebro nosso dia, prestando uma homena-

gem justa e silenciosa às tantas mulheres que foram vítimas de violência doméstica, abusos de toda sorte, sem vez e voz ainda em muitos países!

Celebro o fato de ser mulher brasileira, com direi-tos adquiridos, com uma nova distribuição de pode-res, com participação mais efetiva na política!

Que possamos exaltar e homenagear aquelas que ousaram antes de nós!

Aprendendo a não nos deter pelo medo, ocu-pando o espaço que nos cabe!

Neste dia especial e em todos os dias de nossas vidas, saber que é possível lutar, vencer, ousar e sem-pre que preciso, recomeçar!

“Mas é preciso ter força, é preciso ter garra, é preciso ter gana sempre!...”

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Nossa reverência ao Dia Internacional da Mulher!

Vivemos hoje uma espécie de época do curto prazo: a data de validade de nossos corpos e ideias parece sempre vencida de antemão. Daí emerge uma enorme vontade de viver sempre jovem e belo. No entanto, o corpo humano tem seus limites. Um organismo funciona em harmonia e os exageros devem ser evitados.

Por outro lado, a auto-estima incentiva a busca pela beleza. “Quando as necessidades prementes estão satisfeitas, o homem se volta para o universal e o mais elevado” Aristóteles, séc. IV a. c..

Sempre houve, por parte do ser humano, a busca pelo belo. Cleópatra usava a beladona para dilatar as pupilas, o que tornava-a mais provocante.

Hoje a indústria farmacêutica investe bilhões de dólares no assunto, conseguindo avanços espetaculares e efetivos.

Foi através do desenvolvimento da Cirurgia Plástica que realmente se conseguiu devolver harmonia e auto-estima a muitas pessoas que sofriam do mal da “depressão sem causa aparente”, melhorada após as correções de seus complexos corporais ou defeitos congênitos e acidentes que causam a desarmonia. Como os gregos perceberam “Mens sana in corpore sano”.

Sabe-se, entretanto que a cirurgia plástica não é tão recente. Na Índia, mulheres que tinham praticado adultério tinham os narizes decepados

A mulher e a cirurgia plástica

Carlos Roberto FerrianiCRM 27365

como castigo. Eram então submetidas a correções pelos cirurgiões da época. Aí nascia a Cirurgia Plástica.

Ambroise Paré, em 1700, já realizava alguns tipos de Cirurgia Plástica. A cirurgia moderna, entretanto, começou em 16 de Outubro de 1846, em Boston, com a invenção da anestesia pelo éter.

Em 1887 foi relatado o primeiro caso de Rinoplastia. Joseph, em 1890 realizou muitas cirurgias plásticas, considerado o pai da especialidade. Em 1926 surge o primeiro livro de cirurgia estética de Muller.

Atualmente, no Brasil, o cirurgião plástico precisa de seis anos de faculdade, cinco de residência e mais três anos para prestar o título para a sua formação completa.

Técnicas são criadas diariamente, novidades são discutidas em congressos e muito se tem feito em prol da beleza, devolvendo indivíduos que sofrem à sociedade.

A mulher, com sua coragem e vaidade aventurou-se, muito antes dos homens, a submeter-se aos bisturis dos especialistas, colaborando para o avanço notável da especialidade. Sobre a vaidade, em 1952, Drumond disse: “Por muito que examine minha vaidade, não lhe vejo o mesmo tom desagradável da dos outros. O que é uma vaidade suplementar”.

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SertãoMaria, mulher guerreira, sofrida,trava todos os dias uma guerra interminável com o dia.Como se fosse possível, é uma flor do sertão,a flor que vinga, que cresce e dá frutos,frutos que vingam também do ventre seco de Maria.

Os olhos de Maria, ninguém os tem,são olhos marejados de lágrimas, sol e pó;única água derramada sob esta terra seca, rachada, enrugada,tal qual o rosto de Maria,mas é água salgada, como se fosse possívelminar algo doce dos olhos de Maria.

A poeta Débora e outros poemas

Novos Talentos

Antonio Ventura

Xiquexiques, palmeiras, frutos desta terra,que ora alimentam gado, ora alimentam Maria,frutos abençoados que salvam,que vingam desta terra, brotam dela tal qual os seios de Maria.

Plantas estas cozidas na água e sal com gosto de nada,o mesmo nada que preenche o coração de Maria e alimenta os filhos de Maria.

A poeta Débora não nasceu no Sertão, mas no Sertão buscou os olhos de Maria, viu a vida seca de Maria, os filhos de Maria comendo os xiquexiques cozidas na água e sal, com gosto de nada, como a vida de Maria e de todas as Marias perdidas nos Sertões brasileiros. Nesse poema Sertão, Débora espelha sua alma de guerreira.

Em outros poemas Débora conversa com o vento, num banco de uma pracinha qualquer. Porque o vento vem sempre procurar a poeta para sussurrar as coisas do mundo. Em outro poema Débora apenas na noite quer caminhar, pois o destino da poeta é caminhar na noite, simplesmente caminhar.

Em outro poema Débora indaga sobre a existência do mar batendo espumas na pedra, e em outro, fala dos jardins com frutos dourados e suas maçãs.

Em outro poema... Querida Débora, deixo aqui para você o meu amor, que trago nas conchas de minhas mãos.

Débora SoaresPerucello Ventura

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Senhor,dá-me forças para vencer

tudo aquilo que pensoestar me prejudicando.

Dá-me sabedoriapara entender meus amigos

e que eu os possa ajudarnos momentos que mais

precisam de mim.Dá-me serenidade

para compreendê-losnas suas desventuras

e nos seus sofrimentos.Ó Deus,

que a “tua”pazpermaneça sempre comigoe que me mostre o caminho

mais perfeito e mais puropara que eu os possa ajudar.

Obrigado, Senhor.

Anjinho da GuardaMeu bom amiguinho

Guiai-me semprePara o bom caminho.

Eu vou, eu vouPassear agora eu vou,

Jesus é meu amigoAonde eu for.

A comida abençoadaÉ um presente de Deus

Obrigada ao pai da TerraObrigada ao Pai do Céu!

Já é noite e vou dormirEu brinquei o dia inteiroE o Anjinho da Guarda

Vai ser o meu companheiro.

Forças

Júlio César Bridon dos Santos

Oração deCriança

Arlete Trentini dos Santos

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A princípio quando se ouve ou se lê o dito popular acima, enxerga-se apenas o lado físico da observação. Entende-se que o homem e a mulher devem estar sempre limpos, bem arrumados e perfumados, se quiserem conquistar novos parceiros ou manter aqueles com os quais estiverem.

Naturalmente que essa atitude é fundamental no relacionamento humano, todavia a sua importância deve ser analisada e compreendida também do ponto de vista imaterial. A beleza interior é tão ou mais necessária que a beleza física: sendo caridoso, paciente, sincero, atraem-se não só boas vibrações como boas pessoas, porque as feições exteriores espelham o que se leva na Alma.

Meditando sobre ela, consegue-se vislumbrar outros aspectos mais profundos daquela frase: se a pessoa não tiver ânimo para se cuidar é porque não está se amando, e se nem ela mesma se quer, como outrem irá lhe querer bem?

Entende-se então, que aquele ditado tem tudo a ver com a autoestima: desejar estar bem sob todos os

sentidos; fazer força para se manter saudável física e emocionalmente; valorizar as conquistas.

Muitos passam a vida toda sem prestar a aten-ção suficiente nesse comportamento de manter alto o amor por si mesmo; e ele tem grande e direta influ-ência em tudo que se faz na vida. Não aquele vincu-

“Quem não se enfeita, por si só, se enjeita”

Cezar Augusto Batista

“A beleza é a única coisa preciosa na vida. É difícil encontrá-la, mas quem consegue descobre tudo”. Charles Chaplin

lado à propalada honra; não aque-le oriundo de or-gulho descabido; não aquele pró-prio das pessoas que “não levam desaforo para casa”.

E sim o saudável amor-próprio: quando se conhece as limitações, mesmo porque o autoconhecimento é indispensável em qualquer situação, mas também se conhece o próprio valor, as aptidões, os dotes físicos e mentais, enfim o próprio “coração”.

Pois, às vezes, confunde-se boa autoestima com arrogância, o que na realidade não se configura porque

aquele que está satisfeito consigo e consequen-temente com os do seu círculo de relacionamento, não precisa de subestimar os outros, nem de se su-perestimar.

Ele, sabendo do seu e do valor de cada Homem, não tentará pisar em cima dos outros, nem se preocupará em competir com eles.

Voltando ao adágio -título deste capítulo- o mesmo foi ouvido apenas uma vez, contudo ficou gravado para sempre na mente e serviu para abrir os olhos aos cuidados que cada um deve ter consigo mesmo em todos os aspectos.

Nós Indicamos!

Do livro: “AME-SE - Ensaio sobre autoestima”

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Palavra fechada no casulo da almaComo bicho da seda tecendo fios dourados

Trabalha sem cessarNa noite profunda sonha

Escondida, aguarda seu tempo.Na hora certeira amadurece

Silenciosa e calmaCom a força do pensamentoAbre sua provisória morada.

Vagarosa sai informeÚmida e gelada

Na madrugada de um dia qualquerAguarda o sol chegar.

Um raio luzente a aqueceRevigora sua carne machucada

Distende as asas lentamenteVoa para experimentar a vida!

Agora linda e colorida borboleta.Não é efêmera...

Logo ela volta e docemente pousaNa perfumada flor branca do papel

Que acolhedor está à sua esperaA indelével palavra do poeta.

Quando eu conseguir:- ser a seiva que alimenta a raiz,

fortalece o caule e embeleza a flor;- admoestar, sem perder a doçura;

- oferecer afeto, sem esperar retribuição;- estender, generosamente, as mãos,

em qualquer direção;- distribuir alimento,

para o corpo e para a alma,sem esperar agradecimento;

- receber a agressão, sem perder a ternura;- perceber, com igual emoção,

todas as desigualdades;- abrir os braços para acolher, calorosamente,

sem preconceitos;- diluir a ira, com a suavidade do olhar;

- anular a violência, por não oferecer resistência;

- amar conscientemente todas as vidas da natureza,

inclusive a minha;terei encontrado, enfim,

a face femininada Eterna Divindade.

Face Femininade Deus

Adélia Maria Woellner

Casulo da Palavra

Elisa Alderani

Poemas do Mês

MulheresRita MourãoBendigo a tua agilidade de pantera, a tua

mansidão de corça e a tua entrega determinada quando o corpo pede amor.

Louvo a tua missão de mãe, tuas alegrias e dores,e o teu dom de alongar as raízes da vida.

Às vezes há sede de sombra, sonhos e metáforas,mas bem maior é o teu desejo de manteres aceso o amor

que te fez tecelã da história humana.Não te preocupes com a passagem do tempo,aceita com dignidade a conjugação do verbo,

sabes conviver sem exaustão com os sóis repetidos.Mulher, somos iguais, determinadas, santas e

pecadoras, mas redimidas porque sem a mulher não existem vidas.

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De acordo com informações da Coleção Folha Grandes Fotógrafos, não é fruto do acaso que o sécu-lo XX - quando a revolução feminina foi a mais trans-cendental - tenha visto nascer excelentes fotógrafas. A espontaneidade da arte fotográfica com grandes mes-tres autodidatas e sem estruturas rígidas dominadas por homens, livrava-as das habituais barreiras. As mulheres encontraram um espaço mais livre e acessível nesta dis-ciplina artística. E souberam responder com muitos tra-balhos de extraordinária qualidade, que superam os de seus contemporâneos do sexo oposto. Dorothea Lange (pioneira entre as mulheres fotógrafas - 1895 / 1965) , Margaret Bourke-White, Tina Modotti, Lee Miller, Dora Maar, Gerda Taro, Diane Arbus, Mary Ellen Mark são apenas alguns nomes. Suas vidas, porém, mostram que não estavam isentas das dificuldades adicionais do fato de serem mulheres.

Hoje em dia, pelo ipad ou celular, qualquer pes-soa fotografa, dentre outras coisas, a capa do livro, a lousa do professor, o modelo de vestido, a tela da TV...

A importância da fotografia é apresentar esse fascínio, esse poder que ela, particularmente tem. Ela está na mão de todos, ela é generosa, democrática e, ao mesmo tempo, ela traz o mundo para muito perto.

E você pode fazer arte com a fotografia, escre-vendo com luz e o coração, como tem feito nessa primeira década do século XXI, em Ribeirão Preto, a mestre, Elza Rossato e a carismática Lu Degobbi, no Grupo Amigos da Fotografia.

Elza, atual presidente do GAF, começou suas atividades fotográficas em Ribeirão Preto na década de 80, quando o falecido João Rossato, então um jovem apaixonado por fotografia, mudou - se para Ri-beirão Preto. A partir daí - com a criação, em 2000, do GAF- Grupo Amigos da Fotografia - várias exposições foram feitas, e bienais/salões nacionais foram trazidos para nossa cidade.

Quanto a Lu Degobbi, discípula de Elza, apaixo-nou-se pela Arte de Daguerre ao acompanhar as ati-vidades literárias de seu esposo, AC Tórtoro, que, além de fotografar, desenvolveu a arte de compor versos

Mulheres e a FotografiaAntônio Carlos Tórtoro

“A fotografia é uma linguagem fascinante porque todo mundo tem acesso a ela: então a considero absolutamente democrática” Simonetta Persichetti - Fotógrafa

diante das imagens fotográficas dos componentes do GAF. Lu, que por uma década, amadoramente, clicou eventos da ARL- Academia Ribeirãopretana de Letras, passou a ver na fotografia uma oportunidade de dividir com as pessoas sua maneira mágica e sen-sível de ver o mundo.

Enfim, a premiada Elza Rossato e a eterna apren-diz, Lu Degobbi podem, pela experiência adquirida e pela qualidade do trabalho que apresentam, serem estimuladoras da participação feminina em um espa-ço ainda dominado pelos homens.

Homenagem

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Elza Rossato

Lu Degobbi e Tórtoro

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Regina e BelkissEscritora e Artista Plástica

Andréa e ReginaCake Designer

Gilda Cintra e Arlinda RochaRádio Educativa

Marisa Salão Linda Mulher

BrunaSecretária do Lar

Solange e SueliEmpresárias - SolSuh

Vanilsa Empresária - BioExtratus

Denise JacomettiDiretora - Bauhaus

Mulheres Empreenderoras

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Dia 16 de fevereiro de 2013, tivemos mais uma noite cultural festiva. O Sarau de lançamento da Revista “Ponto & Vírgula” - Edição 002, no Hotel Nacional da Rua Duque de Caxias, 1313 - Ribeirão Preto.

A parte musical foi abrilhantada pelo Conjunto Musical Ed Lemos e a parte literária pelos nossos escritores, poetas e declamadores. Mais uma noite de magia e beleza!

Tudo foi gravado e apresentado no programa “Ponto & Vírgula” na TVRP.

Sarau de Lançamento Revista “Ponto & Vírgula” - Edição 002

Aldair e Tórtoro Matheus, Manuela, Angela e Manoel

Adélia Ouêd Dr. Odilon Iannetta Heloísa Alves

Rita Mourão e Celuta CassiniHeloísa Crosio e Elisa Alderani

1917

Sarau de Lançamento Revista “Ponto & Vírgula” - Edição 002

Dr. Nelson Jacintho e DumaraNely Cyrino e Família Lemos

Nilva Mariani

Ely Vieitez e Jugurta Lisboa Adriano Pelá e Láius Antonazzi e esposas

Ed Lemos e Lucília Manuela

Irene CoimbraEdson e Marlene

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Nossos Artistas

O Conjunto Musical Ed Lemos é resultado notá-vel da Genética e de MUITO trabalho.

A multi-instumentista Ed lemos, executa, com extrema habilidade, violino, acordeon e teclado. Tem uma voz privilegiada de rara beleza.

Os outros artistas da família completam a plêiade admirável: a filha Marisa Lemos, exímia violinista; o mari-do José Roberto, excelente violonista e os novos mem-bros do Conjunto: o filho Tales Lemos, violonista e vocal e a neta Janaína, violinista e vocal. Tales e Janaina estre-aram no Sarau Ponto & Vírgula realizado dia 16 de feve-reiro no Hotel Nacional da Rua Duque de Caxias, 1313.

O Conjunto MusicalEd Lemos

Conjunto Musical Ed Lemos | Contato : 3623-5022

Tales Lemos, além de violonista e vocalista é um talentoso escultor e pintor!

O sucesso do Conjunto Musical Ed Lemos em suas apresentações em dezenas de cidades é explica-do por serem profissionais de alto nível com repertó-rio eclético e de bom gosto (do erudito ao popular).

Enfim, o grupo familiar, transmitindo emoção e alegria, é presença marcante em cerimônias, recep-ções e saraus, etc.