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   CE 5 2014 . Alguma da informação constante neste documento pode apresentar-se em língua inglesa resultante do conteúdo do sistema informático da CE Pogama de Deenolimeno Ral do Coninene para 20142020 Veo bmeida CE a 5 de maio de 2014 jeia a aoao

PDR2020 Integral

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  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao. Alguma da informao constante neste documento pode apresentar-se em lngua inglesa resultante do contedo do sistema informtico da CE

    Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

    Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    ndice

    I. ENQUADRAMENTO ................................................................................................................................................ 4

    II. DIAGNSTICO ....................................................................................................................................................... 6

    III. ANLISE SWOT .................................................................................................................................................. 38

    IV. NECESSIDADES .................................................................................................................................................... 46

    V. ESTRATGIA ....................................................................................................................................................... 58

    VI. CONDICIONALIDADES EX-ANTE .............................................................................................................................. 96

    VII. QUADRO DE DESEMPENHO ................................................................................................................................. 121

    VIII. MEDIDAS ......................................................................................................................................................... 129

    CONDIES GERAIS ................................................................................................................................................... 129

    MEDIDA 1 INOVAO ............................................................................................................................................. 132

    AO 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS ........................................................................................................................ 133

    MEDIDA 2 CONHECIMENTO ..................................................................................................................................... 139

    AO 2.1 CAPACITAO E DIVULGAO ................................................................................................................ 140

    AO 2.2 ACONSELHAMENTO .............................................................................................................................. 154

    MEDIDA 3 VALORIZAO DA PRODUO AGRCOLA .................................................................................................... 164

    AO 3.1 JOVENS AGRICULTORES ......................................................................................................................... 165

    AO 3.2 INVESTIMENTO NA EXPLORAO AGRCOLA.............................................................................................. 171

    AO 3.3 INVESTIMENTO NA TRANSFORMAO E COMERCIALIZAO DE PRODUTOS AGRCOLAS ................................... 180

    AO 3.4 INFRAESTRUTURAS COLETIVAS ............................................................................................................... 188

    MEDIDA 4 VALORIZAO DOS RECURSOS FLORESTAIS .................................................................................................. 202

    MEDIDA 5 ORGANIZAO DA PRODUO .................................................................................................................. 210

    AO 5.1 CRIAO DE AGRUPAMENTOS E ORGANIZAES DE PRODUTORES ............................................................... 211

    AO 5.2 ORGANIZAES INTERPROFISSIONAIS ...................................................................................................... 216

    AO 5.3 INTEGRAO EMPRESARIAL ................................................................................................................... 222

    MEDIDA 6 GESTO DO RISCO E RESTABELECIMENTO DO POTENCIAL PRODUTIVO ............................................................. 227

    AO 6.1 SEGUROS ............................................................................................................................................ 228

    AO 6.2 PREVENO E RESTABELECIMENTO DO POTENCIAL PRODUTIVO ................................................................... 232

    MEDIDA 7 AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS ........................................................................................................ 237

    AO 7.1 AGRICULTURA BIOLGICA ..................................................................................................................... 238

    AO 7.2 PRODUO INTEGRADA .................................................................................................................. 246

    AO 7.3 PAGAMENTOS REDE NATURA ......................................................................................................... 252

    AO 7.4 CONSERVAO DO SOLO ....................................................................................................................... 263

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    3

    AO 7.5 USO EFICIENTE DA GUA ....................................................................................................................... 271

    AO 7.6 CULTURAS PERMANENTES TRADICIONAIS .................................................................................................. 276

    AO 7.7 PATOREIO EXTENSIVO ........................................................................................................................... 284

    AO 7.8 RFECURSOS GENTICOS ........................................................................................................................ 299

    AO 7.9 MOSAICO AGROFLORESTAL ................................................................................................................... 311

    AO 7.10 SILVOAMBIENTAIS .............................................................................................................................. 319

    AO 7.11 INVESTIMENTOS NO PRODUTIVOS ............................................................................................. 326

    AO 7.12 APOIO AGROAMBIENTAL APICULTURA ...................................................................................... 330

    MEDIDA 8 PROTEO E REABILITAO DE POVOAMENTOS FLORESTAIS ........................................................... 333

    AO 8.1 SILVICULTURA SUSTENTVEL .......................................................................................................... 334

    AO 8.2 GESTO DE RECURSOS CINEGTICOS E AQUCOLAS ........................................................................ 358

    MEDIDA 9 MANUTENO DA ATIVIDADE AGRCOLA EM ZONAS DESFAVORECIDAS .......................................... 365

    MEDIDA 10 LEADER ............................................................................................................................................. 377

    AO 10.1 APOIO PREPARATRIO ........................................................................................................................ 378

    AO 10.2 IMPLEMENTAO DAS ESTRATGIAS ...................................................................................................... 378

    AO 10.3 ATIVIDADES DE COOPERAO DOS GAL ................................................................................................. 378

    AO 10.4 FUNCIONAMENTO E ANIMAO ........................................................................................................... 378

    IX. PLANO DE AVALIAO ....................................................................................................................................... 394

    X. FINANCIAMENTO ............................................................................................................................................... 411

    XI. PLANO DE INDICADORES ..................................................................................................................................... 413

    XII. AUXLIOS DE ESTADO .......................................................................................................................................... 439

    XIII. COMPLEMENTARIEDADE COM OUTROS INSTRUMENTOS ........................................................................................... 451

    XIV. DISPOSIES DE EXECUO DO PROGRAMA ........................................................................................................... 455

    XV. ENVOLVIMENTO DOS PARCEIROS .......................................................................................................................... 461

    XVI. REDE RURAL NACIONAL ..................................................................................................................................... 464

    XVII. DISPOSIES DE TRANSIO ................................................................................................................................ 470

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    4

    I. ENQUADRAMENTO

    Estado Membro ou Regio Administrativa

    Portugal

    rea geogrfica coberta pelo programa

    Continente

    O Continente portugus, a unidade de anlise territorial do PDR, ocupa uma superfcie de 89.089 km2, da qual

    70% corresponde a rea agrcola e florestal, e abrange uma populao de 10.028 mil habitantes, em mdia 113

    habitantes por km2.

    Fonte: IGEO

    DADOS DEMOGRFICOS E DE TERRITRIO PARA 2012 E 2006 (CLASSES DE USO DO SOLO) - CONTINENTE

    N %

    Populao (mil hab.) 10.028 100,0

    0-14 anos 1.473 14,7

    15-64 anos 6.580 65,6

    >=65 anos 1.975 19,7

    ndice de envelhecimento

    Total 134,1

    Superfcie - 2006 (km2) 89.089 100,0

    agrcola 42.108 47,3

    pastagens naturais 1.724 1,9

    florestal 20.222 22,7

    floresta ou vegetao arbustiva de transio 14.153 15,9

    natural 6.624 7,4

    artificial 3.100 3,5

    Outra 1.159 1,3

    Densidade populacional - 2011 (hab/km2) -

    Total 112,7

    Nota: Populao: dados provisrios Fonte: GPP, a partir de Eurostat e Corine Land Cover 2006 EEA.

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    5

    Classificao da regio

    O continente portugus subdivide-se nas seguintes categorias de regies:

    1. Regies menos desenvolvidas Norte, Centro e Alentejo

    2. Regies em transio Algarve

    3. Outras regies Lisboa

    0 Km 50 Km 100 Km

    Legenda

    Regies em Transio

    Regies Menos Desenvolvidas

    Outras Regies

    CLASSIFICAO DAS REGIES NUTSII - CONTINENTE

    Fonte: GPP, a partir de Reg. (UE) N. 1305/2013 e Reg. (UE) N. 1303/2013.

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    6

    II. DIAGNSTICO

    Diagnstico

    O texto que se apresenta procura enquadrar e descrever os principais aspetos que caracterizam o

    desenvolvimento rural em Portugal Continental, nas dimenses econmica, social, territorial e ambiental no

    perodo 2000-2012. Foi elaborado a partir do documento Programa de Desenvolvimento Rural do Continente

    2014-2020 Diagnstico em anexo (em documentao complementar Estudo - Diagnstico PDR),

    correspondendo sua sntese e no o substituindo, constituindo este a anlise, entre outros, dos indicadores

    comuns e especficos de contexto.

    Socio Economia

    A evoluo da economia nacional no perodo 2000-2007 evidenciou dificuldades importantes - queda do

    investimento, consumo a crescer mais do que o produto e consequente dfice elevado na Balana de Bens e

    Servios (cerca de 9% PIB). As causas apontadas para esta evoluo prendem-se, entre outros fatores, com a

    deslocao da atividade econmica para os sectores de bens no transacionveis e, portanto, menos indutores de

    crescimento da produtividade. O perodo 2007-2012 foi marcado pela recesso econmica, diminuio do PIB e

    da procura interna e aumento do desemprego, no obstante o contributo positivo das exportaes e da

    diminuio das importaes.

    Os dados relativos ao Complexo Agroflorestal (CAF), que inclui o Complexo Agroalimentar (agricultura e as

    indstrias alimentares, bebidas e tabaco) e o Complexo Florestal (silvicultura e as indstrias transformadoras de

    produtos florestais), um sector de bens transacionveis, so demonstrativos da situao descrita diminuio de

    recursos, em particular humanos e naturais, diminuio do seu peso no PIB e emprego (mas acompanhado de

    crescimento da importncia nas exportaes) e crescimento do dfice alimentar, o qual resultou de um aumento

    do consumo de bens alimentares superior ao aumento verificado ao nvel da produo.

    O CAF gerava 5,8% do PIB em 2012, quando em 2000 representava 7,5%. A diferena do crescimento dos preos

    implcitos no produto do CAF (devido agricultura e, em menor grau, silvicultura) face aos preos implcitos no

    PIB nesta ltima dcada explica na sua maior parte essa perda de importncia, tendo a variao real do VAB do

    CAF (mdia anual 2000-12 de 0,1%) sido muito prxima da do conjunto da economia portuguesa (0,2%). Nesta

    evoluo destacam-se, pela positiva, as IABT (0,8%) e, pela negativa, a silvicultura (-1,9%).

    Com efeito, as indstrias tm sido o segmento do CAF com uma evoluo mais positiva, com o crescimento do

    produto e das exportaes muito acima do conjunto da economia portuguesa. assim de apontar que a

    valorizao das matrias-primas nos processos de transformao produz uma transferncia de valor para jusante,

    a qual pode representar um efeito redistributivo a favor deste segmento da cadeia, embora existam processos de

    integrao / participao vertical nem sempre reproduzidos na representao estatstica.

    O emprego do complexo agro-florestal representa cerca de 13% do emprego total portugus, sendo a agricultura

    a grande empregadora, com 10,2% (mdia 2007-2011). Tambm aqui se assiste a uma perda de importncia

    relativa da varivel.

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    7

    As atividades do complexo agroflorestal tm um peso importante no comrcio internacional representando,

    atualmente, 15% dos valores das exportaes e 17% das importaes da Economia. de notar o aumento do

    peso nas exportaes ao longo da dcada, que reflete taxas de crescimento muito elevadas (mdia anual 2000-

    12: 6,3%, com destaque para a agricultura e IABT), que contrasta com a perda de peso no PIB e no emprego.

    Globalmente, embora o saldo da balana comercial agro-florestal continue negativo (apesar de ser positiva a

    componente florestal), tem apresentado melhorias significativas. Apesar disso, representa um dos dfices

    estruturais da economia portuguesa.

    Caractersticas estruturais da agricultura

    Existem em Portugal Continental, segundo o Recenseamento Agrcola 2009, 278.114 exploraes agrcolas

    explorando 3.542.306 hectares de Superfcie Agrcola Utilizada1, ou seja, uma dimenso mdia de 12,74 ha por

    explorao2, sendo o efetivo animal constitudo por, aproximadamente, 2 milhes de cabeas normais. O volume

    de mo-de-obra de 341.502 UTA, dos quais 272.273 so UTA familiares.

    A grande maioria das exploraes (70%) e do volume de trabalho (72%) encontra-se no Norte e Centro do

    Continente, enquanto a SAU se localiza maioritariamente no Alentejo (55%). O Alentejo e a regio agrria de

    Lisboa e Vale do Tejo renem 47% da UTA assalariada embora tenham apenas 17% da UTA familiar.

    1 Quanto composio da SAU (3,5 milhes de ha), os prados e pastagens permanentes representam quase metade (47,4%), as Terras

    arveis, 32,7% e as Culturas Permanentes 19,4%. Observou-se, nas ltimas dcadas, uma significativa transferncia na ocupao do solo entre as terras arveis e os prados e pastagens, com particular destaque para as espontneas pobres. 2 A SAU mdia por explorao no Alentejo de 61,5 hectares. Ao nvel das NUTS III esta varivel varia de 1,95 hectares no Pinhal Interior a

    65,7 hectares no Baixo Alentejo, existindo quinze NUTS III com mdia inferior a 5 hectares e 4 NUTS III com mdia superior a 48 hectares.

    SALDO COMERCIAL DO COMPLEXO AGRO-FLORESTAL (MILHES DE EUROS)

    P dados preliminares; E- Estimativas

    Fonte: GPP, a partir de CN (Base 2006), INE.

    -5.000

    -4.000

    -3.000

    -2.000

    -1.000

    0

    1.000

    2.000

    3.000

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011P 2012E

    Complexo Agro Florestal Complexo Alimentar Complexo Florestal

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    8

    As exploraes com menos de 5 hectares representam 75% das exploraes do Continente mas apenas 11% da

    SAU. Em contrapartida, as exploraes com mais de 20 hectares so 7,3% do total de exploraes e renem

    76,2% da SAU.

    A dimenso econmica mdia baixa com 15 mil euros de Valor de Produo3. Mas, mais uma vez, note-se a

    grande diversidade. Assim, 79% das exploraes so de Muito Pequena Dimenso Econmica4 e 12% de Pequena

    Dimenso Econmica5, num total de 91% das exploraes, a que corresponde 78% do volume de trabalho, sendo

    que 93% das UTA so familiares. Em contrapartida, as exploraes de Mdia Dimenso Econmica6 perfazem 6%

    das exploraes, renem 20% do VPP total, 27% da SAU e 11% da UTA total.

    As exploraes de Grande Dimenso Econmica7 correspondem apenas a 3% do total de exploraes, concentram

    57% do VPP Total, 40% da SAU e 12% da UTA Total. A estrutura da UTA destas exploraes claramente

    diferenciada com 44% de UTA assalariada nas Mdias e 82% nas Grandes exploraes.

    3 A Dimenso Econmica mdia na NUTs II Alentejo e na Regio Agrria Lisboa e Vale do Tejo o dobro da mdia do Continente.

    4 VPP < 8.000

    5 VPP >= 8 000 e < 25 000

    6 VPP >= 25 000 e < 100 000

    7VPP >=100 000

    %

    Fonte: GPP, a partir de RA 09.

    FIGURA: AGRICULTURA POR REGIO, DIMENSO ECONMICA E ORIENTAO PRODUTIVA EM 2009

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    9

    Os dados na figura demonstram a diversidade, do tecido agrcola portugus, em termos regionais, de dimenso e

    de orientao produtiva. Podendo considerar-se dois grandes tipos de agricultura:

    Uma Agricultura mais profissionalizada, com produtividades semelhantes s do resto da economia, que

    recorre, regra geral, numa maior proporo mo-de-obra assalariada, que essencialmente de Grande

    e Mdia Dimenso Econmica e mais especializada. Sendo responsvel pela maioria da produo, ocupa

    a maior parte da SAU e representa um nmero mais reduzido de agricultores.

    Uma Agricultura familiar, associada a exploraes de reduzida dimenso fsica e de Pequena e Muito

    Pequena Dimenso Econmica - pouco especializadas ou no especializadas - frequentemente

    caracterizada pela pluriatividade e pelo plurirrendimento dos agregados familiares que apresentam

    custos de oportunidade baixos. Est particularmente presente nas regies Norte, Centro e Algarve,

    corresponde maioria dos agricultores, mas tem uma importncia menor em termos de valor da

    produo e proporo da SAU.

    Os seus contributos relativos, nomeadamente, em termos econmicos e sociais so diferenciados em funo das

    suas caractersticas: se as primeiras tm um importante papel em termos de competitividade da economia

    portuguesa, as pequenas exploraes so essenciais numa tica de preservao do ambiente e gesto dos

    recursos naturais, de preservao da ocupao humana e econmica das zonas rurais e de incluso social,

    representando ainda uma parte importante da oferta de bens agrcolas.

    Nos ltimos dez anos, verificou-se um aumento da dimenso mdia das exploraes (12,7 ha/expl. em 2009 face

    aos 9,8 ha/expl. em 1999), resultado da reduo do nmero de exploraes (-27%), em particular das pequenas

    exploraes, muito superior ao verificado com a superfcie agrcola utilizada (-5%). Paralelamente assistiu-se a um

    aumento do nmero e a uma reestruturao do tecido produtivo nas exploraes de maior dimenso

    consubstanciado na transferncia de culturas arveis para pastagens, no sentido de uma agricultura mais

    extensiva.

    Apesar desta alterao estrutural, a falta de dimenso econmica continua a constituir um dos problemas

    econmicos principais das exploraes agrcolas do continente, quer porque no lhes permite reduzir custos por

    efeitos de economias de escala quer porque lhes confere um fraco poder negocial na cadeia alimentar, o que se

    tem refletido no diferencial verificado entre a evoluo dos preos dos bens adquiridos e vendidos. De facto, o

    grau de organizao e concentrao da produo agrcola baixo quando comparado com a UE, embora se

    verifique uma resposta positiva dos agricultores aos incentivos polticos neste domnio. Nomeadamente, no Setor

    Frutas e Hortcolas, com apoios especficos nesta rea, a evoluo tem sido positiva, com a produo

    comercializada por organizaes a representar atualmente 20% da produo total (face a um valor de 43% na

    UE). H ainda subsectores em que este indicador apresenta valores superiores, como o arroz (42%), o milho

    (36%), outros cereais (21%) e ovinos (21%) mas, de modo geral, os outros subsectores apresentam um menor

    grau de concentrao da oferta.

    Acresce um tecido produtivo envelhecido e com pouca formao:

    A idade mdia dos produtores agrcolas era de 63 anos, em 2009. O nmero de produtores com menos de

    35 anos era apenas de 2,3% do total, o que representa a proporo mais baixa de todos os Estados-

    membros da Unio Europeia. O nmero de produtores com mais de 65 anos atingia 48% do total, a

    percentagem mais alta da Unio Europeia;

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    10

    Apenas 8% dos produtores detinham o ensino secundrio ou superior, sendo que mais de metade dos

    produtores (52%) apenas completou o 1 ciclo do ensino bsico e 22% no completaram esse nvel de

    formao. Relativamente formao agrcola, apenas 1% dos produtores agrcolas tem formao agrcola

    completa e 10,1% profissional, apresentando a grande maioria (88,8%) conhecimentos exclusivamente

    obtidos da prtica;

    Os indicadores de gesto revelam que 94% das exploraes no detinham contabilidade nem qualquer

    registo sistemtico de receitas e despesas, sendo que somente 20% dos produtores trabalham a tempo

    inteiro na explorao.

    Economia Agrcola

    A agricultura, apesar de dados positivos recentes, registou num longo perodo uma reduzida capacidade em

    aumentar o produto. Em resultado, registou-se o aumento do dfice alimentar nacional, um dos dfices

    estruturais da balana comercial nacional, j que a procura de bens agroalimentares teve um aumento muito

    significativo. Mesmo o subsector mais dinmico do complexo no passado recente, a indstria agroalimentar, tem

    registado um crescimento insuficiente para responder s necessidades da populao portuguesa.

    A evoluo do produto agrcola, em volume, tem sido acompanhada de um decrscimo acentuado da sua

    valorizao, devido, ao aumento muito superior dos preos dos consumos intermdios face aos preos da

    produo, exercendo uma presso negativa significativa sobre os rendimentos dos agricultores. De facto, o

    produto agrcola em volume registou um decrscimo de 9% no perodo 2000-2012, o que equivale uma reduo

    mdia anual de 0,8% no perodo. J analisando a evoluo em valor, esta tendncia resulta muito mais

    acentuada, diminuindo 30%, o que equivale a uma variao mdia anual de -2,9% no perodo. A fraca

    concentrao da oferta agrcola e, portanto, um menor poder negocial na cadeia alimentar, poder contribuir

    para explicar esta fragilidade do setor.

    TAXA MDIA DE CRESCIMENTO ANUAL DA PRODUO, DOS CONSUMOS INTERMDIOS, DO VAB AGRCOLA E DO PIB (%)

    P- dados preliminares; E - estimativa

    Fonte: Resultados preliminares GPP, a partir de CN e CEA (Base 2006), INE. Data de verso dos dados: Fevereiro de 2013

    Volume Preo Valor Volume Preo Valor

    Produo agrcola pm -0,2 0,8 0,5 -2,7 3,9 1,1

    Consumos intermdios 0,1 2,6 2,7 -2,8 4,6 1,7

    VABpm Agricultura -0,8 -2,2 -2,9 -2,5 2,3 -0,3

    PIBpm 0,2 2,0 2,2 -3,2 -0,1 -3,3

    2012E/2000 2012

    E/2011

    P

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    11

    Acresce que o crescimento da produo tem dependido parcialmente de setores fortemente consumidores de

    consumos intermdios, nomeadamente importados, que se traduziu no decrscimo da produtividade dos

    consumos intermdios. Ainda assim, a produtividade do conjunto dos fatores de produo8, medida atravs do

    rcio entre o ndice de produo agrcola (a preos de mercado) e o ndice agregado dos fatores (terra, trabalho,

    capital fixo e consumos intermdios) utilizados9, manteve um crescimento mdio anual relativamente estvel

    (crescendo 6,4% no perodo em anlise, ou seja, mdia anual 0,5%). Em resultado, da estabilidade do consumo de

    fatores agrcolas (-8,4%, ou seja, -0,7% mdia anual) associado manuteno da produo agrcola (-0,2% ao

    ano).

    O emprego na agricultura, medido em volume de trabalho, tem vindo a diminuir de forma contnua na ltima

    dcada: reduo de 29,1% de 2000 a 2012 ou seja a uma taxa mdia anual de 2,8%. A conjugao desta

    acentuada quebra do volume de trabalho agrcola no perodo 2000-2012 com a variao do produto agrcola

    traduz-se num forte acrscimo da produtividade10 do trabalho no conjunto do setor agrcola: 28,3% no perodo

    2000 a 2012, ou seja, 2,1% em mdia anual. Esta evoluo relaciona-se, quer com reduo da diminuio

    acentuada do nmero e do peso relativo das exploraes mais pequenas, quer com o aumento da produtividade

    mdia do trabalho nos diferentes estratos de agricultura, sendo reflexo de melhorias tecnolgicas e de alteraes

    da ocupao cultural reveladoras de capacidades de inovao.

    Este crescimento da produtividade foi contudo insuficiente para anular o efeito do decrscimo dos preos

    implcitos pelo que o poder aquisitivo do rendimento unitrio do trabalho agrcola conheceu uma variao no

    mesmo perodo de -2,4 %, ou seja -0,2% em mdia anual. Este decrscimo, s no foi maior, devido ao aumento

    do valor dos subsdios (em mdia anual, +4%).

    Sem se inverter a trajetria do rendimento, a manuteno de nveis de investimento indispensveis para

    aumentar a competitividade constitui um desafio muito exigente para os agricultores. De facto, os agricultores

    apresentam nveis de vida inferiores aos verificados ao conjunto da economia com tendncia decrescente.

    semelhana do conjunto da Economia, tambm o investimento na atividade agrcola (medido pela formao

    bruta de capital fixo) sofreu uma queda: -2,8% em mdia anual, no perodo 2000-2011, a preos constantes. Essa

    quebra tornou-se mais clara nos anos mais recentes.

    Tal evoluo dever-se- conjuntura econmica (com dificuldade de acesso ao crdito, custos de crdito mais

    elevados e expectativas negativas), descida do rendimento, ou seja, menor capacidade financeira dos

    agricultores, e ao surgimento de novos fatores de risco, como o aumento substancial da volatilidade dos preos e

    a necessidade de adaptao da atividade s alteraes climticas. A crescente exposio do sector ao risco

    desincentivadora do investimento, mas poder ser atenuada atravs de instrumentos de gesto do risco que

    contribuam para a estabilizao e previsibilidade temporal dos rendimentos na atividade.

    8 O indicador de produtividade total dos fatores na agricultura, indicador de contexto, correspondeu ao valor 107,6 (mdia 2009-2011

    para 2005=100) segundo os dados apresentados pela Comisso Europeia. A mdia calculada pelo GPP para o mesmo indicador correspondeu a 103,3. 9 Os ndices so calculados como mdias ponderadas das variaes dos produtos e dos fatores. As ponderaes de cada produto e fator so

    calculadas com base no peso na estrutura de produo e na estrutura de consumos, respetivamente. 10

    Este indicador assume o valor de 6,1 mil euros/UTA (mdia 2009-2011).

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    12

    As condies edafoclimticas provocam uma grande variabilidade da produo que, sem uma gesto adequada,

    conferem um risco individual demasiado elevado a parte das atividades agrcolas. Neste mbito, deve-se ter

    presente que o regadio assume uma importncia decisiva para a reduo da vulnerabilidade dos sistemas de

    produo agrcola atravs do armazenamento da gua, o qual permite a regularizao intra e interanual da sua

    disponibilidade para as culturas, mais premente ainda num contexto de alteraes climticas e de ocorrncia de

    fenmenos extremos como a seca.

    Caractersticas estruturais da Silvicultura

    A floresta ocupa 3,15 milhes de hectares11, verificando-se, entre 1995 e 2010, uma diminuio da sua rea (-

    4,6%) devido, sobretudo, sua converso para matos e pastagens. J o aumento dos povoamentos deve-se,

    essencialmente, diminuio das superfcies temporariamente desarborizadas (superfcies ardidas, cortadas e em

    regenerao). Esta diminuio, pouco expressiva, demonstra a resilincia da floresta s perturbaes a que esteve

    sujeita, designadamente os incndios florestais, a ocorrncia de problemas sanitrios, como nemtodo do

    pinheiro e a perda de vitalidade dos povoamentos de sobreiro e de azinheira.

    A floresta portuguesa maioritariamente detida por proprietrios privados (cerca de 92%, sendo 6% gerida por

    empresas industriais). O Estado detm cerca de 2% da floresta e as autarquias e comunidades locais os 6%

    remanescentes. A propriedade florestal tem uma distribuio geogrfica muito marcada quanto sua dimenso.

    Uma parte significativa da superfcie de povoamentos de pinheiro-bravo e de eucalipto distribui-se nas regies de

    propriedade mais fragmentada, com uma dimenso mdia por prdio rstico inferior a 1 hectare, localizada

    essencialmente na regio norte e centro do continente. A reduzida dimenso da propriedade, aliada a uma

    perceo de risco elevado, so fatores desfavorveis ao investimento e a uma gesto adequada.

    Economia silvcola

    O VAB silvcola em volume registou uma diminuio de 18% em 2011 face ao ano 2000 (mdia anual -1,8%).

    Analisando a evoluo do VAB em valor, esta tendncia resulta ainda mais acentuada, diminuindo 24,2% na

    dcada (mdia anual de -2,5%), verificando-se, tambm neste sector, alguma degradao dos preos implcitos no

    produto.

    A madeira de folhosas para fins industriais (20,9%) e a cortia (21%) destacam-se como os produtos silvcolas

    nacionais de maior peso relativo.

    Nos ltimos dez anos, cresceu a produo de madeira de folhosas para fins industriais (aumento de 36,1%, ou

    seja, 2,8% ao ano) e diminuiu a produo de cortia (decrscimo de -48,3%, ou seja, -5,8% ao ano), devido quer

    diminuio dos preos quer da produo (-24,5% no preo e -31,4% em volume). A madeira de folhosas para fins

    industriais, constituda fundamentalmente pelo eucalipto, o principal produto florestal em termos de valor de

    produo, assume cada vez maior importncia, em detrimento da Cortia.

    11 Destacam-se o eucalipto (26%), o sobreiro (23%) e o pinheiro-bravo (23%), que representam 72% da rea total de floresta. As espcies

    subsequentemente mais representativas so a azinheira (11%) e o pinheiro-manso (6%).

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    13

    O emprego na silvicultura tem vindo a diminuir na ltima dcada: reduo de 13,2% de 2000 a 2011 (-1,3% em

    mdia anual).

    A produtividade da atividade florestal no tem evidenciado uma evoluo positiva, para o que tm contribudo os

    incndios e danos causados por agentes biticos nocivos cujos efeitos se tm vindo a agravar com as alteraes

    climticas, tendo no entanto evoludo positivamente, a partir de 2008, sobretudo devido reduo do volume de

    trabalho.

    O rendimento do setor, medido pelo rendimento empresarial lquido, tem vindo a diminuir na ltima dcada:

    reduo de 32,8% entre 2000 e 2011 ou seja -3,5% em mdia anual. Em resultado da forte degradao dos preos

    da produo silvcola face ao que se verificou nos preos dos consumos intermdios, e de ser um sector muito

    fragmentado, com uma frgil organizao da produo, o sector florestal apresenta uma baixa capacidade

    negocial.

    Desenvolvimento das zonas rurais

    As zonas rurais12 que representam cerca de 33% da populao, 81,4% do territrio e uma densidade populacional

    46,1 hab/km2 apresentam um conjunto de fragilidades que so explicadas em parte pela dependncia

    significativa do sector primrio, em particular da agricultura o sector primrio representa 5% do VAB e 24% do

    emprego - realizada em pequenas exploraes e que proporciona nveis de rendimento baixos.

    A populao das zonas rurais diminuiu 1,7%, entre 2000 e 2012, em contraste com a das zonas urbanas, que

    aumentou 5,3%, apresentando um agravamento do ndice de envelhecimento que tem aumentado nos ltimos

    dez anos (141,8 em 2001 e 177,2 em 2011). Embora o nvel de escolaridade tenha progredido entre os dois

    ltimos censos, em 2011, aproximadamente 55,9% da populao das zonas rurais continua a deter apenas o

    ensino bsico, apenas 9,7% o ensino superior, valor inferior mdia do continente (11,9%), e 7,1% no sabe ler

    nem escrever.

    As taxas de desemprego, embora elevadas (13,2% em 2012), so sensivelmente mais baixas do que as registadas

    a nvel nacional. Em consonncia, a taxa de emprego (15-64 anos) ligeiramente superior verificada a nvel

    nacional (62,8% face a 61,8% para Portugal). Contudo, 27,4% da populao encontra-se em risco de pobreza,

    valor superior ao risco de pobreza nacional (24,4% da populao).

    Em suma, um tecido agrcola fragmentado em pequenas exploraes, em particular nas zonas rurais, permite em

    muitas situaes uma resposta social ou de amortecimento da pobreza para muitas pessoas, muitas vezes idosas

    e com baixos nveis de educao, desempenhando um papel insubstituvel no curto e mdio prazos nesse

    domnio, dado o contexto de recesso econmica e persistncia nos nveis de desemprego muito elevado.

    Por outro lado, o desenvolvimento socioeconmico leva a que uma proporo considervel das pessoas que

    desenvolviam atividade na agricultura saiam para outros sectores, o que obriga, na maior parte dos casos, a que

    se desloquem para zonas urbanas, com reflexos negativos sobre o tecido econmico-social das zonas rurais: a

    12 Em 2010, a Comisso Europeia adotou uma nova tipologia de regies predominantemente rurais, intermdias e predominantemente

    urbanas baseada numa variao da metodologia OCDE previamente utilizada. No caso de Portugal, as sub-regies NUTS III consideradas predominantemente urbanas so: Ave, Grande Porto, Entre Douro e Vouga, Grande Lisboa e Pennsula de Setbal. As sub-regies intermdias so: Cvado, Tmega, Baixo Vouga e Algarve. As restantes sub-regies so consideradas predominantemente rurais.

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    14

    sada de pessoas da atividade e a no utilizao da terra para fins agrcolas e florestais tem contribudo para o

    abandono destes territrios, com poucas alternativas para absorver estes recursos.

    O turismo tem um elevado potencial, sendo que 35% da capacidade de alojamento do Continente se concentra

    nas zonas rurais, com um aumento de 25% na capacidade de alojamento entre 2005 e 2011. Portugal possui

    produtos de qualidade reconhecida e certificada, verificando-se um aumento da procura de produtos de

    qualidade de produtos tradicionais e locais.

    Inovao

    Na ltima dcada, verificou-se uma convergncia da capacidade em investigao e inovao face mdia da

    UE2713, registando-se um crescimento sustentado da produo cientfica nos domnios cientficos e tecnolgicos

    setoriais, nomeadamente cincias agrrias14; neste perodo cresceu a experincia de cooperao para a inovao

    entre o sistema I&D e as empresas do setor promovida pela aplicao dos instrumentos de apoio cofinanciados

    pela UE15 e assegurou-se um aumento generalizado da acessibilidade a TIC pelos agentes do setor agro-florestal.

    Foram, no entanto, identificadas barreiras existentes inovao por pequenas e mdias empresas16,

    nomeadamente os custos elevados, a indisponibilidade de capitais prprios e a dificuldade de acesso ao crdito, a

    fraca disponibilidade de recursos humanos que se exponenciam numa situao de crise econmica generalizada e

    num setor em que proliferam as microempresas com gesto pouco profissionalizada, uma populao ativa com

    fracos nveis de habilitao, e um frgil grau de organizao.

    Acresce as restries ao financiamento e os problemas de execuo oramental das entidades pblicas do

    sistema I&DT, com peso significativo no I&D da agricultura, associado a uma deficiente orientao da resposta do

    sistema I&D s necessidades dos agricultores e das empresas resultante da falta de articulao entre as vrias

    entidades constituintes que participam no ciclo de inovao.

    Por outro lado persiste no sistema de I&D uma valorizao do conhecimento que no considera suficientemente a

    partilha de conhecimento com o setor produtivo, excluindo-o da classificao das entidades do Sistema de I&D e

    da valorizao da carreira dos investigadores, o que no favorece a produo de conhecimento orientada pelas

    necessidades e oportunidades do setor produtivo.

    13 A despesa de I&D no PIB representa em Portugal apenas 75% da mdia UE, contudo verificou-se um ritmo de crescimento

    mdio anual dos mais elevados (6,8%) entre 2000 e 2011 (Fonte: Diagnstico do sistema de Investigao e Inovao Desafios, foras e fraquezas rumo a 2020;FCT 2013) 14

    Taxa de crescimento mdio anual (nmero de publicaes) nos ltimos 5 anos de 26%; 15

    Programas apoiados pelo FEOGA-O (AGRO) pelo FEADER (PRODER) pelo FEDER (QREN) tiveram projetos em cooperao entre unidades de I&D e empresas do setor. 16

    Segundo Inqurito Comunitrio Inovao realizado em 2010 pelo Eurostat, os principais obstculos inovao: identificados pelas empresas so os elevados custos (40%), indisponibilidade de capitais prprios (33%), problemas de acesso ao financiamento (30%), dificuldades de acesso aos mercados e incerteza quanto ao sucesso da inovao (24%), dificuldades de estabelecimento de parcerias (15%) e falta de pessoal qualificado (12%).

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    15

    Agricultura, floresta e ambiente

    O papel da agricultura e floresta na preservao do ambiente incontornvel. Destaca-se a interdependncia na

    proteo e gesto dos recursos naturais, em que estes sectores tm revelado uma melhoria do seu desempenho

    ambiental.

    A gua uma das principais condicionantes da produo agrcola, condicionante essa que assume maior

    importncia num contexto de alteraes climticas. No que se refere utilizao da gua verificou-se que, nos

    ltimos 20 anos, a superfcie regada apresentou um decrscimo significativo de 26% e o nmero de exploraes

    que regam diminuiu 65,6%, acompanhando a tendncia da diminuio do nmero de exploraes agrcolas assim

    e da SAU, nomeadamente em zonas de pequena agricultura com regadio. No entanto, verificou-se que a

    proporo de superfcie irrigvel17, que efetivamente regada, aumentou no mesmo perodo cerca de 21%, o que

    demonstra o aproveitamento crescente das infraestruturas de rega existentes. Em 2009, foi efetivamente regada

    87% da rea equipada, ou seja, 13% da SAU (num total de 469 mil hectares).

    A adoo crescente de mtodos de rega mais eficientes18 (o volume de gua consumido por hectare de superfcie

    irrigvel diminuiu de forma muito expressiva, mais de 45% numa dcada), associada reduo da rea regada,

    contribuiu para a diminuio do uso da gua pelo sector, que se calcula em cerca de 3,5 mil milhes de m3, com

    um peso no consumo nacional total de apenas 57%, quando em 1990 era da ordem de 78%. Esta diminuio, a

    par da estabilizao do produto agrcola, traduziu-se numa maior eficincia na utilizao da gua pelo sector.

    Relativamente qualidade da gua verificou-se uma reduo da presso do uso de fertilizantes e de produtos

    fitofarmacuticos sobre este recurso. Ainda assim, continuam a persistir situaes localizadas de poluio por

    nitratos de origem agrcola e um insuficiente tratamento e valorizao de efluentes oriundos de atividades de

    pecuria intensiva.

    A atividade agrcola sendo responsvel pela emisso de GEE (11% do total de emisses GEE), como o metano e o

    xido nitroso, e de amnia (90% do total de emisses NH3), apresenta uma tendncia positiva dado que tem

    vindo a diminuir o seu contributo durante a ltima dcada.

    No caso da amnia, as emisses decresceram 19% desde 1990, situando-se cerca de 50% abaixo do teto de

    emisso estabelecido nos acordos internacionais sobre a matria. Relativamente aos GEE, as emisses por parte

    do sector reduziram-se 10% relativamente a 1990, sendo o nico sector econmico com emisses relevantes em

    que tal aconteceu. Acresce que as emisses de amonaco, por hectare de SAU, tm-se mantido estveis desde

    2003 (11,5kg/ha).

    A reduo das emisses associada ao aumento do sequestro de carbono por parte do solo agrcola,

    nomeadamente atravs das prticas de sementeira direta e da instalao de pastagens permanentes bio diversas,

    tm contribudo positivamente para a mitigao das alteraes climticas, no entanto a tendncia de aumento do

    17 541 mil hectares, compreendendo 163 mil exploraes, o que corresponde a cerca de 15% da superfcie agrcola utilizada (SAU) e a cerca

    de 53% das exploraes recenseadas 18

    A rega por asperso predomina em mais de metade das terras arveis regadas e a rega das culturas permanentes feita por gota a gota em 88% da rea regada, o que significa que a tradicional rega por gravidade foi substituda por sistemas com maior eficincia de rega, sendo atualmente utilizada apenas em cerca de da rea regada.

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    16

    risco meteorolgico de incndio face aos cenrios de alteraes climticas, tm impactos negativos na qualidade

    do ar.

    Saliente-se que, a agricultura e, sobretudo, a floresta contribuem positivamente para a qualidade do ar, no

    apenas pelo efeito de sequestro de carbono, mas tambm por contriburem para a produo de energias

    renovveis, nomeadamente a biomassa florestal, concorrendo para a reduo de consumo de combustveis

    fsseis por parte da economia.

    A atividade agroflorestal consome energia que provm, na sua grande maioria, da combusto de derivados de

    petrleo, correspondendo a 78% da energia consumida no caso da agricultura.

    A agricultura e a indstria conexa tm vindo a aumentar o consumo energtico. Especificamente esta evoluo no

    sector estar associada modernizao da estrutura fundiria e evoluo dos preos da energia com efeitos na

    produtividade dos consumos intermdios.

    A rea suscetvel desertificao tem vindo a aumentar na ltima dcada, correspondendo atualmente a 58% do

    territrio continental localizando-se sobretudo no sul e interior centro e norte, sendo expectvel que se agrave

    face aos cenrios de alteraes climticas, designadamente com a diminuio esperada da precipitao em

    particular nas regies j se apresentam como sendo mais suscetveis.

    O alargamento da rea suscetvel desertificao, associada maior suscetibilidade eroso hdrica e reduo

    do teor de matria-orgnica do solo em Portugal, devero aumentar o risco de condies restritivas de produo

    nas exploraes agrcolas e florestais. Atualmente, a eroso hdrica o principal processo de degradao do solo

    nas condies edafoclimticas mediterrnicas de Portugal, encontrando-se 18,6% da superfcie agrcola em risco

    moderado a elevado.

    A biodiversidade dependente de sistemas agrcolas tem evoludo, em geral, de forma positiva, nomeadamente o

    ndice de aves comuns de zonas agrcolas (IACZA) tem revelado uma tendncia positiva, aproximadamente de

    13%, no perodo 2004-2009.

    A dificuldade de remunerar convenientemente e de forma abrangente os valores ligados biodiversidade,

    nomeadamente de ecossistemas agrcolas e florestais associados aos efeitos positivos, ao nvel do sequestro do

    carbono, da biomassa e da matria-orgnica do solo, justificam a necessidade da sua preservao. De facto, cerca

    de 18,4% SAU e de 19,5% da rea de povoamentos florestais inserem-se na Rede Natura 2000, a qual ocupa 21%

    do territrio. A existncia de uma significativa proporo da paisagem agrcola baseada em sistemas de produo

    extensivos, sistemas de produo baseados em raas autctones e variedades vegetais tradicionais e a adoo de

    modos de produo com um desempenho ambiental mais elevado, contribui para a diminuio da presso sobre

    os recursos naturais, nomeadamente a gua, solo, ar e biodiversidade.

    O CAF pode ter, portanto, um contributo para a recuperao econmica, atravs do relanamento do

    investimento, do aumento do valor acrescentado, do crescimento das exportaes e substituio de importaes,

    com consequente reflexo na diminuio do dfice estrutural da Balana de Bens e Servios, de forma

    economicamente vivel, ambientalmente sustentvel e territorialmente equilibrada.

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    17

    Tabela de indicadores comuns de contexto

    I Socio-economic and rural situation 1 Population

    Indicator name Value Unit Year

    total 10.028.234 Inhabitants 2012 p

    rural 33,3 % of total 2012 p

    intermediate 18 % of total 2012 p

    urban 48,8 % of total 2012 p

    2 Age Structure

    Indicator name Value Unit Year

    total < 15 years 14,7 % of total population 2012 p

    total 15 - 64 years 65,6 % of total population 2012 p

    total > 64 years 19,7 % of total population 2012 p

    rural 64 years 24 % of total population 2012 p

    3 Territory

    Indicator name Value Unit Year

    total 89.089 Km2 2012

    rural 81,4 % of total area 2012

    intermediate 12 % of total area 2012

    urban 6,6 % of total area 2012

    4 Population Density

    Indicator name Value Unit Year

    total 112,7 Inhab / km2 2011

    rural 46,1 Inhab / km2 2011

    5 Employment Rate

    Indicator name Value Unit Year

    total (15-64 years) 62 % 2012

    male (15-64 years) 65,1 % 2012

    female (15-64 years) 58,9 % 2012

    * rural (thinly populated) (15-64 years) 62,8 % 2012

    Comment: Proxy Continente=Portugal

    total (20-64 years) 66,6 % 2012

    male (20-64 years) 70,1 % 2012

    female (20-64 years) 63,3 % 2012

    6 Self-employment rate

    Indicator name Value Unit Year

    total (15-64 years) 21,2 % 2012

    7 Unemployment rate

    Indicator name Value Unit Year

    total (15-74 years) 15,6 % 2012

    youth (15-24 years) 37,3 % 2012

    rural (thinly populated) (15-74 years) 13,2 % 2012

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    18

    Comment: Proxy: Continente =PT

    youth (15-24 years) 35,5 % 2012

    Comment: Proxy: Continente =PT

    I Socio-economic and rural situation (cont.) 8 GDP per capita

    Indicator name Value Unit Year

    total 80 Index PPS (EU-27 = 100) 2010

    * rural 65,3 Index PPS (EU-27 = 100) 2010

    9 Poverty rate

    Indicator name Value Unit Year

    total 24,4 % of total population 2011

    * rural (thinly populated) 27,4 % of total population 2011

    10 Structure of the economy (GVA)

    Indicator name Value Unit Year

    total 143.397,9 EUR million 2010

    primary 2,2 % of total 2010

    secondary 24,4 % of total 2010

    tertiary 73,4 % of total 2010

    rural 27,4 % of total 2010

    intermediate 14,3 % of total 2010

    urban 58,3 % of total 2010

    11 Structure of Employment

    Indicator name Value Unit Year

    total 4.714,2 1000 persons 2010

    primary 10,9 % of total 2010

    secondary 26,1 % of total 2010

    tertiary 63 % of total 2010

    rural 32,4 % of total 2010

    intermediate 17,3 % of total 2010

    urban 50,3 % of total 2010

    12 Labour productivity by economic sector

    Indicator name Value Unit Year

    total 30.418,3 EUR/person 2010

    primary 6.036,8 EUR/person 2010

    secondary 28.445,7 EUR/person 2010

    tertiary 35.460,4 EUR/person 2010

    rural 25.771,2 EUR/person 2010

    intermediate 25.146,8 EUR/person 2010

    urban 35.220,4 EUR/person 2010

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    19

    II Agriculture/Sectorial analysis 13 Employment by economic activity

    Indicator name Value Unit Year

    total 4.426 1000 persons 2012

    agriculture 433,2 1000 persons 2012

    agriculture 9,8 % of total 2012

    forestry 12,3 1000 persons 2012

    forestry 0,3 % of total 2012

    food industry 87,7 1000 persons 2012

    food industry 2 % of total 2012

    tourism 262,8 1000 persons 2012

    tourism 5,9 % of total 2012

    14 Labour productivity in agriculture

    Indicator name Value Unit Year

    total 5.919,6 EUR/AWU 2009 - 2011

    15 Labour productivity in forestry

    Indicator name Value Unit Year

    total 59.883 EUR/AWU

    Comment: Indicator Year: mdia 2008-2010; Proxy: Continente =PT

    16 Labour productivity in the food industry

    Indicator name Value Unit Year

    total 28.447,3 EUR/person 2011

    Comment: Proxy: Continente =PT

    17 Agricultural holdings (farms)

    Indicator name Value Unit Year

    total 278.110 No 2009

    farm size 100 Ha 6.030 No 2009

    farm economic size 500.000 SO 830 No 2009

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    20

    average physical size 12,7 ha UAA/holding 2009

    average economic size 15.131,84 EUR of SO/holding 2009

    average size in labour units (persons) 2,3 Persons/holding 2009

    average size in labour units (AWU) 1,2 AWU/holding 2009

    II Agriculture/Sectorial analysis (cont.)

    18 Agricultural Area

    Indicator name Value Unit Year

    total UAA 3.542.310 ha 2009

    arable 32,7 % of total UAA 2009

    permanent grassland and meadows 47,4 % of total UAA 2009

    permanent crops 19,4 % of total UAA 2009

    19 Agricultural area under organic Farming

    Indicator name Value Unit Year

    certified 37.260 ha UAA 2009

    in conversion 3.580 ha UAA 2009

    share of UAA (both certified and conversion) 1,2 % of total UAA 2009

    20 Irrigated Land

    Indicator name Value Unit Year

    total 461.980 ha 2009

    share of UAA 13 % of total UAA 2009

    21 Livestock units

    Indicator name Value Unit Year

    total 1.986.990 LSU 2009

    22 Farm labour force

    Indicator name Value Unit Year

    total regular farm labour force 649.600 Persons 2009

    total regular farm labour force 311.750 AWU 2009

    23 Age structure of farm managers

    Indicator name Value Unit Year

    total number of farm managers 278.130 No 2009

    share of < 35 y 2,3 % of total managers 2009

    ratio = 55 y 3,1 No of young managers by 100 elderly managers

    2009

    24 Agricultural training of farm managers

    Indicator name Value Unit Year

    share of total managers with basic and full agricultural training 12,4 % of total 2009

    share of manager < 35 y with basic and full agricultural training 44,1 % of total 2009

    25 Agricultural factor income

    Indicator name Value Unit Year

    total 4.991 EUR/AWU 2011

    total (index) 91,3 Index 2005 = 100 2011

    26 Agricultural Entrepreneurial Income

    Indicator name Value Unit Year

    Standard of living of farmers 2.781,1 EUR/AWU 2011

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    21

    Standard of living of farmers as a share of the standard of living of persons employed in other sectors

    30,4 % 2012 e

    Comment: Proxy: Continente =PT

    27 Total factor productivity in agriculture

    Indicator name Value Unit Year

    total (index) 107,6 Index 2005 = 100 2009 - 2011

    II Agriculture/Sectorial analysis (cont.)

    28 Gross fixed capital formation in agriculture

    Indicator name Value Unit Year

    GFCF 656,45 EUR million 2011

    share of GVA in agriculture 20,7 % of GVA in agriculture 2010

    29 Forest and other wooded land (FOWL) (000)

    Indicator name Value Unit Year

    total 3.611 1000 ha 2010

    Comment: Proxy: Continente =PT

    share of total land area 39,2 % of total land area 2010

    Comment: Proxy: Continente =PT

    30 Tourism infrastructure

    Indicator name Value Unit Year

    bed-places in collective stablishments 447.311 No of bed-places 2011

    rural 34,8 % of total 2011

    intermediate 36,6 % of total 2011

    urban 28,6 % of total 2011

    III Environment/climate 31 Land Cover

    Indicator name Value Unit Year

    share of agricultural land 47,3 % of total area 2006

    share of natural grassland 1,9 % of total area 2006

    share of forestry land 22,7 % of total area 2006

    share of transitional woodland shrub 15,9 % of total area 2006

    share of natural land 7,4 % of total area 2006

    share of artificial land 3,5 % of total area 2006

    share of other area 1,3 % of total area 2006

    32 Areas with Natural Constraints

    Indicator name Value Unit Year

    total 92,4 % of total UAA 2005

    Comment: Proxy: Continente =PT

    mountain 30,2 % of total UAA 2005

    Comment: Proxy: Continente =PT

    other 57,9 % of total UAA 2005

    Comment: Proxy: Continente =PT

    specific 4,4 % of total UAA 2005

    Comment: Proxy: Continente =PT

    33 Farming intensity

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    22

    Indicator name Value Unit Year

    low intensity 83,8 % of total UAA 2007

    medium intensity 8,2 % of total UAA 2007

    high intensity 8 % of total UAA 2007

    grazing 57,9 % of total UAA 2010

    34 Natura 2000 areas

    Indicator name Value Unit Year

    share of the territory 21 % of territory 2011

    share of UAA (incl. natural grassland) 18,4 % of UAA 2011

    share of total forestry area 19,5 % of forest area 2011

    35 Farmland Birds index (FBI)

    Indicator name Value Unit Year

    total (index) NA Index 2000 = 100

    Comment: Ver indicador especfico para Indicator Year: 2009; Indicator unit: index 2004=100; Fonte: SPEA

    36 Conservation status of agricultural habitats (grassland)

    Indicator name Value Unit Year

    favourable 43,8 % of assessments of habitats

    Comment: Indicator Year: 2001-2006; Proxy: Continente =PT

    unfavourable - inadequate 56,3 % of assessments of habitats

    Comment: Indicator Year: 2001-2006; Proxy: Continente =PT

    unfavourable - bad 0 % of assessments of habitats

    Comment: Indicator Year: 2001-2006; Proxy: Continente =PT

    unknown 0 % of assessments of habitats

    Comment: Indicator Year: 2001-2006; Proxy: Continente =PT

    37 HNV Farming

    Indicator name Value Unit Year

    total 51,8 % of total UAA 2011

    Comment: GPP

    38 Protected Forest

    Indicator name Value Unit Year

    class 1.1 0 % of FOWL area 2005

    Comment: GPP, a partir de IFN - ICNF

    class 1.2 0,3 % of FOWL area 2005

    Comment: GPP, a partir de IFN - ICNF

    class 1.3 17,5 % of FOWL area 2005

    Comment: GPP, a partir de IFN - ICNF

    class 2 27,1 % of FOWL area 2005

    Comment: GPP, a partir de IFN - ICNF

    39 Water Abstraction in Agriculture

    Indicator name Value Unit Year

    total 3.412.300,8 1000 m3 2009

    40 Water Quality

    Indicator name Value Unit Year

    Potential surplus of nitrogen on agricultural land 13,5 kg N/ha/year

    Comment: Indicator Year: avg. 2006-2009; Proxy: Continente =PT

    Potential surplus of phosphorus on agricultural land 4 kg P/ha/year

    Comment: Indicator Year: avg. 2006-2009; Proxy: Continente =PT

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    23

    Nitrates in freshwater - Surface water: High quality 85,7 % of monitoring sites 2010

    Comment: Proxy: Continente =PT

    Nitrates in freshwater - Surface water: Moderate quality 14,3 % of monitoring sites 2010

    Comment: Proxy: Continente =PT

    Nitrates in freshwater - Surface water: Poor quality 0 % of monitoring sites 2010

    Comment: Proxy: Continente =PT

    Nitrates in freshwater - Groundwater: High quality 76,2 % of monitoring sites 2010

    Comment: Proxy: Continente =PT

    Nitrates in freshwater - Groundwater: Moderate quality 14,1 % of monitoring sites 2010

    Comment: Proxy: Continente =PT

    Nitrates in freshwater - Groundwater: Poor quality 9,8 % of monitoring sites 2010

    Comment: Proxy: Continente =PT

    III Environment/climate (cont.) 41 Soil organic matter in arable land

    Indicator name Value Unit Year

    Total estimates of organic carbon content 17,8 mega tons 2009

    Comment: Proxy: Continente =PT

    Mean organic carbon content 10,6 g kg-1 2009

    Comment: Proxy: Continente =PT

    42 Soil Erosion by water

    Indicator name Value Unit Year

    rate of soil loss by water erosion 7,6 tonnes/ha/year 2006

    agricultural area affected 811.100 1000 ha 2006 - 2007

    agricultural area affected 18,6 % of agricultural area 2006 - 2007

    43 Production of renewable Energy from agriculture and forestry

    Indicator name Value Unit Year

    from agriculture 256,2 kToe 2010

    Comment: Proxy: Continente =PT

    from forestry 2.582 kToe 2010

    Comment: Proxy: Continente =PT

    44 Energy use in agriculture, forestry and food industry

    Indicator name Value Unit Year

    agriculture and forestry 316 kToe 2011

    Comment: Proxy: Continente =PT. Uma vez que os dados de consumo de energia pela agricultura so de baixa qualidade elaborou-se indicador especfico.

    use per ha (agriculture and forestry) 43,9 kg of oil equivalent per ha of UAA 2011

    Comment: Proxy: Continente =PT

    food industry 549 kToe 2011

    Comment: Proxy: Continente =PT

    45 GHG emissions from agriculture

    Indicator name Value Unit Year

    total agriculture (CH4 and N2O and soil emissions/removals) 7.203,5 1000 t of CO2 equivalent 2010

    Comment: Proxy: Continente =PT

    share of total GHG Emissions 11,9 % of total net emissions 2010

    Comment: Proxy: Continente =PT

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    24

    Tabela de indicadores especficos de contexto

    I Contexto socio-econmico e rural Valor unidade ano

    observaes (fonte...)

    Populao

    rural -1,7 % de variao 2000-2012p GPP, a partir de populao residente INE

    intermdia + urbana 5,8 % de variao 2000-2012p GPP, a partir de populao residente INE

    populao agrcola 7,1 % do total 2009 GPP, a partir de RA 2009 INE

    populao agrcola 29,2 % da populao rural 2009 GPP, a partir de RA 2009 INE

    Estrutura etria

    ndice de envelhecimento rural 141,8 rural > 64 anos/ rural 0-14 anos 2001 Censos 2001 INE

    ndice de envelhecimento do Continente 104,1 continente > 64 anos/ continente 0-14 anos 2001 Censos 2001 INE

    ndice de envelhecimento rural 177,2 rural > 64 anos/ rural 0-14 anos 2011 Censos 2011 INE

    ndice de envelhecimento do Continente 130,6 continente > 64 anos/ continente 0-14 anos 2011 Censos 2011 INE

    Nvel de escolaridade nas zonas rurais

    No sabe ler e escrever 7,1 % da populao rural 2011 Censos 2011 INE

    Ensino bsico 55,9 % da populao rural 2011 Censos 2011 INE

    Ensino secundrio 12,4 % da populao rural 2011 Censos 2011 INE

    Ensino superior 9,7 % da populao rural 2011 Censos 2011 INE

    Outras 14,9 % da populao rural 2011 Censos 2011 INE

    PIB e respetivas componentes

    PIB 1,5 % taxa de crescimento mdia anual 2000-2007 GPP, a partir de CN INE

    Consumo privado 1,8 % taxa de crescimento mdia anual 2000-2007 GPP, a partir de CN INE

    Consumo pblico 2,0 % taxa de crescimento mdia anual 2000-2007 GPP, a partir de CN INE

    investimento -0,7 % taxa de crescimento mdia anual 2000-2007 GPP, a partir de CN INE

    procura interna 1,3 % taxa de crescimento mdia anual 2000-2007 GPP, a partir de CN INE

    exportaes 5,1 % taxa de crescimento mdia anual 2000-2007 GPP, a partir de CN INE

    importaes 3,5 % taxa de crescimento mdia anual 2000-2007 GPP, a partir de CN INE

    PIB -0,6 % taxa de crescimento mdia anual 2007-2012p GPP, a partir de CN INE

    Consumo privado -0,9 % taxa de crescimento mdia anual 2007-2012p GPP, a partir de CN INE

    Consumo pblico -0,5 % taxa de crescimento mdia anual 2007-2012p GPP, a partir de CN INE

    investimento -6,2 % taxa de crescimento mdia anual 2007-2012p GPP, a partir de CN INE

    procura interna -1,9 % taxa de crescimento mdia anual 2007-2012p GPP, a partir de CN INE

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    25

    exportaes 2,9 % taxa de crescimento mdia anual 2007-2012p GPP, a partir de CN INE

    importaes -1,2 % taxa de crescimento mdia anual 2007-2012p GPP, a partir de CN INE

    I Contexto socio-econmico e rural (cont.)

    Valor unidade ano observaes

    (fonte...)

    Estrutura da economia (VAB)

    agro-florestal 5,8 % do total 2012e GPP, a partir de CN INE

    agroalimentar 3,8 % do total 2012e GPP, a partir de CN INE

    agricultura 1,5 % do total 2012e GPP, a partir de CN INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco 2,3 % do total 2012e GPP, a partir de CN INE

    florestal 2,0 % do total 2012e GPP, a partir de CN INE

    silvicultura 0,4 % do total 2012e GPP, a partir de CN INE

    Indstrias florestais 1,6 % do total 2012e GPP, a partir de CN INE

    agro-florestal -1,7 p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    agroalimentar -0,8 p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    agricultura -1,0 p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco 0,2

    p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    florestal -0,9 p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    silvicultura -0,4 p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    Indstrias florestais -0,6 p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    agro-florestal -0,1 % crescimento anual do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    agroalimentar 0,5 % crescimento anual do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    agricultura -2,3 % crescimento anual do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco 3,0 % crescimento anual do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    florestal -1,0 % crescimento anual do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    silvicultura -3,0 % crescimento anual do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    Indstrias florestais -0,4 % crescimento anual do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    agro-florestal 0,1 % crescimento anual real do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    agroalimentar 0,4 % crescimento anual real do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    agricultura 0,0 % crescimento anual real do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco 0,8

    % crescimento anual real do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    florestal -0,5 % crescimento anual real do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    silvicultura -2,0 % crescimento anual real do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    Indstrias florestais 0,0 % crescimento anual real do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    Economia 0,2 % crescimento anual real do VABpb 2000-2012e GPP, a partir de CN INE

    rural

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    26

    setor primrio 5,0 % do VAB rural 2011p GPP, a partir de Contas regionais INE

    setor secundrio 29,0 % do VAB rural 2011p GPP, a partir de Contas regionais INE

    setor tercirio 66,0 % do VAB rural 2011p GPP, a partir de Contas regionais INE

    I Contexto socio-econmico e rural (cont.)

    Valor unidade ano observaes

    (fonte...)

    Estrutura do emprego

    agro-florestal 13,3 % do total 2011p GPP, a partir de CN INE

    agroalimentar 11,6 % do total 2011p GPP, a partir de CN INE

    agricultura 9,3 % do total 2011p GPP, a partir de CN INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco 2,3 % do total 2011p GPP, a partir de CN INE

    florestal 1,7 % do total 2011p GPP, a partir de CN INE

    silvicultura 0,2 % do total 2011p GPP, a partir de CN INE

    Indstrias florestais 1,5 % do total 2011p GPP, a partir de CN INE

    agro-florestal -2,8 p.p. de variao do peso na economia 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    agroalimentar -2,3 p.p. de variao do peso na economia 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    agricultura -2,2 p.p. de variao do peso na economia 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco -0,1

    p.p. de variao do peso na economia 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    florestal -0,5 p.p. de variao do peso na economia 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    silvicultura 0,0 p.p. de variao do peso na economia 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    Indstrias florestais -0,5 p.p. de variao do peso na economia 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    agro-florestal -2,0 % crescimento anual do emprego 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    agroalimentar -1,9 % crescimento anual do emprego 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    agricultura -2,2 % crescimento anual do emprego 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco -0,4 % crescimento anual do emprego 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    florestal -2,8 % crescimento anual do emprego 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    silvicultura -2,7 % crescimento anual do emprego 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    Indstrias florestais -2,9 % crescimento anual do emprego 2000-2011p GPP, a partir de CN INE

    rural

    setor primrio 24,0 % do emprego rural 2010 GPP, a partir de Contas regionais INE

    setor secundrio 24,0 % do emprego rural 2010 GPP, a partir de Contas regionais INE

    setor tercirio 52,0 % do emprego rural 2010 GPP, a partir de Contas regionais INE

    Grau de autoaprovisionamento alimentar 83 %

    mdia 2000-2012 GPP, a partir de CN INE

    consumo interno alimentar 3,1 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2012 GPP, a partir de CN INE

    produo interna alimentar 1,6 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2012 GPP, a partir de CN INE

    Comrcio internacional agro-florestal na economia de bens e servios

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    27

    total 15,0 % das exportaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    agroalimentar 8,1 % das exportaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    agricultura 1,3 % das exportaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco 6,9

    % das exportaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    I Contexto socio-econmico e rural (cont.)

    Valor unidade ano observaes

    (fonte...)

    florestal 6,9 % das exportaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    silvicultura 0,2 % das exportaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias florestais 6,7 % das exportaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    total 2,4 p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de INE

    agroalimentar 2,9 p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de INE

    agricultura 0,8 p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco 2,3

    p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de INE

    florestal -0,5 p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de INE

    silvicultura 0,0 p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias florestais -0,5 p.p. de variao do peso na economia 2000-2012e GPP, a partir de INE

    total 17,0 % das importaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    agroalimentar 14,0 % das importaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    agricultura 4,3 % das importaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco 9,7

    % das importaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    florestal 3,0 % das importaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    silvicultura 0,4 % das importaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias florestais 2,6 % das importaes de bens e servios 2012e GPP, a partir de INE

    total 6,3 % crescimento anual das exportaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    agroalimentar 8,7 % crescimento anual das exportaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    agricultura 12,4 % crescimento anual das exportaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco 8,2

    % crescimento anual das exportaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    florestal 4,1 % crescimento anual das exportaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    silvicultura 3,9 % crescimento anual das exportaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias florestais 4,1 % crescimento anual das exportaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    Economia de bens e servios 4,7 % crescimento anual das exportaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    total 3,7 % crescimento anual das importaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    28

    agroalimentar 4,4 % crescimento anual das importaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    agricultura 4,1 % crescimento anual das importaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco 4,6

    % crescimento anual das importaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    florestal 0,9 % crescimento anual das importaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    silvicultura -1,0 % crescimento anual das importaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias florestais 1,2 % crescimento anual das importaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    I Contexto socio-econmico e rural (cont.)

    Valor unidade ano observaes

    (fonte...)

    Economia de bens e servios 2,1 % crescimento anual das importaes 2000-2012e GPP, a partir de INE

    total -1413,9 milhes de euros de saldo comercial 2012e GPP, a partir de INE

    agroalimentar -3879,4 milhes de euros de saldo comercial 2012e GPP, a partir de INE

    agricultura -1996,8 milhes de euros de saldo comercial 2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco -1882,6

    milhes de euros de saldo comercial 2012e GPP, a partir de INE

    florestal 2465,5 milhes de euros de saldo comercial 2012e GPP, a partir de INE

    silvicultura -123,1 milhes de euros de saldo comercial 2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias florestais 2588,6 milhes de euros de saldo comercial 2012e GPP, a partir de INE

    Economia de bens e servios -833,2 milhes de euros de saldo comercial 2012e GPP, a partir de INE

    total 1088,1 variao do saldo comercial 2000-2012e GPP, a partir de INE

    agroalimentar -400,0 variao do saldo comercial 2000-2012e GPP, a partir de INE

    agricultura -452,6 variao do saldo comercial 2000-2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco 52,6 variao do saldo comercial 2000-2012e GPP, a partir de INE

    florestal 1488,1 variao do saldo comercial 2000-2012e GPP, a partir de INE

    silvicultura 76,1 variao do saldo comercial 2000-2012e GPP, a partir de INE

    Indstrias florestais 1412,0 variao do saldo comercial 2000-2012e GPP, a partir de INE

    Economia de bens e servios 13160,2 variao do saldo comercial 2000-2012e GPP, a partir de INE

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    29

    II Anlise setorial Valor unidade ano observaes

    (fonte...)

    Emprego por atividade econmica

    agricultura 452,6 1000 pessoas 2011p GPP, a partir de CN INE

    agricultura 9,3 % do total 2011p GPP, a partir de CN INE

    silvicultura 9,0 1000 pessoas 2011p GPP, a partir de CN INE

    silvicultura 0,2 % do total 2011p GPP, a partir de CN INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco 113 1000 pessoas 2011p GPP, a partir de CN INE

    Indstrias alimentares, das bebidas e do tabaco 2,3 % do total 2011p GPP, a partir de CN INE

    Produtividade do trabalho na agricultura

    total 6,3 mil euros/UTA 2012e GPP, a partir de CEA INE

    total 2,1 % crescimento anual 2000-2012e GPP, a partir de CEA INE

    Muito pequena dimenso econmica 1616 euros/UTA 2007 GPP, a partir de INE

    Pequena dimenso econmica 6021 euros/UTA 2007 GPP, a partir de INE

    Mdia dimenso econmica 13208 euros/UTA 2007 GPP, a partir de INE

    Grande dimenso econmica 25174 euros/UTA 2007 GPP, a partir de INE

    Produtividade do trabalho na silvicultura

    Evoluo da produtividade do trabalho na silvicultura (VABpb/ETC) 95 2000=100 2011p GPP, a partir de INE

    Produtividade do trabalho na indstria alimentar

    Evoluo da produtividade do trabalho nas IABT 118,9 2000=100 2010p GPP, a partir de INE

    Evoluo da produtividade do trabalho nas IF 136,9 2000=100 2010p GPP, a partir de INE

    Evoluo da produo industrial

    indstrias alimentares 24 % (preos constantes 2000) 2000-2012 GPP, a partir do INE

    indstria de fabricao de pasta, de papel, de carto e seus artigos 4,7 % (preos constantes 2000) 2000-2012 GPP, a partir do INE

    indstrias da madeira e cortia -4 % (preos constantes 2000) 2000-2012 GPP, a partir do INE

    Exploraes agrcolas

    dimenso fsica das exploraes

    100 hectares 1,8 % das exploraes 2009 RA 2009 INE

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    30

    II Anlise setorial (cont.) Valor unidade ano observaes

    (fonte...)

    Muito pequena DE - VPP < 8.000 79 % das exploraes 2009 RA 2009 INE

    Pequena DE - VPP >= 8 000 e < 25 000 12 % das exploraes 2009 RA 2009 INE

    Mdia DE - VPP >= 25 000 e < 100 000 6 % das exploraes 2009 RA 2009 INE

    Grande DE - >=100 000 3 % das exploraes 2009 RA 2009 INE

    Dimenso fsica mdia 9,8 ha de SAU/explorao 1999 RA 1999

    Entre Douro e Minho 4,3 ha de SAU/explorao 2009 RA 2009 INE

    Trs os Montes 7 ha de SAU/explorao 2009 RA 2009 INE

    Beira Litoral 2,5 ha de SAU/explorao 2009 RA 2009 INE

    Beira Interior 10 ha de SAU/explorao 2009 RA 2009 INE

    Ribatejo e Oeste 9,8 ha de SAU/explorao 2009 RA 2009 INE

    Alentejo 61,5 ha de SAU/explorao 2009 RA 2009 INE

    Algarve 7,1 ha de SAU/explorao 2009 RA 2009 INE

    Entre Douro e Minho 11482,5 euros de VPP/explorao 2009 RA 2009 INE

    Trs os Montes 5933,6 euros de VPP/explorao 2009 RA 2009 INE

    Beira Litoral 11655,8 euros de VPP/explorao 2009 RA 2009 INE

    Beira Interior 6323,6 euros de VPP/explorao 2009 RA 2009 INE

    Ribatejo e Oeste 33942,1 euros de VPP/explorao 2009 RA 2009 INE

    Alentejo 30943,4 euros de VPP/explorao 2009 RA 2009 INE

    Algarve 9821,5 euros de VPP/explorao 2009 RA 2009 INE

    Entre Douro e Minho 1,6 UTA/explorao 2009 RA 2009 INE

    Trs os Montes 1,1 UTA/explorao 2009 RA 2009 INE

    Beira Litoral 1,3 UTA/explorao 2009 RA 2009 INE

    Beira Interior 1,0 UTA/explorao 2009 RA 2009 INE

    Ribatejo e Oeste 1,2 UTA/explorao 2009 RA 2009 INE

    Alentejo 1,1 UTA/explorao 2009 RA 2009 INE

    Algarve 0,9 UTA/explorao 2009 RA 2009 INE

    Superfcie agrcola

    dimenso fsica das exploraes

    100 hectares 59,3 % da SAU 2009 RA 2009 INE

    SAU total -5,2 % 1999-2009 GPP, a partir de RA 2009 e 1999 - INE

    Arvel -32,9 % 1999-2009 GPP, a partir de RA 2009 e 1999 - INE

    Culturas permanentes -2,9 % 1999-2009 GPP, a partir de RA 2009 e 1999 - INE

    Pastagens semeadas e melhoradas -10,2 % 1999-2009 GPP, a partir de RA 2009 e 1999 - INE

    Pastagens pobres 47,9 % 1999-2009 GPP, a partir de RA 2009 e 1999 - INE

    Superfcie agrcola em Agricultura Biolgica

    peso na SAU 6 % da SAU mdia 2010-

    2011 GPP, a partir de Estatsticas da Agricultura Biolgica

    taxa de crescimento mdio anual da rea 13,4 % 2000-2011 GPP, a partir de Estatsticas da Agricultura Biolgica

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    31

    II Anlise setorial (cont.) Valor unidade ano observaes

    (fonte...)

    rea irrigada

    total -26 % de variao da rea regada 1989-2009

    GPP a partir de recenseamentos agrcolas 1989, 1999 e 2009

    total -65,6 % de variao do n de exploraes que regam 1989-2009

    GPP a partir de recenseamentos agrcolas 1989, 1999 e 2010

    rea irrigvel

    total 536127 hectares 2009 GPP, a partir de Recenseamento agrcola 2009

    peso da rea irrigada na rea irrigvel 87 % 2009 GPP, a partir de Recenseamento agrcola 2009

    peso na SAU 15,1 % da SAU 2009 GPP, a partir de Recenseamento agrcola 2009

    Mo de obra agrcola

    UTA -29,1 % 2000-2012p CEA - INE

    Mo-de-obra agrcola total 341502 UTA 2009 RA 2009 INE

    Mo-de-obra agrcola familiar 272783 UTA 2009 RA 2009 INE

    Mo-de-obra agrcola no familiar 68718 UTA 2009 RA 2009 INE

    Permanente 38960 UTA 2009 RA 2009 INE

    Mo-de-obra agrcola total -31,4 % de variao 1999-2009 RA 1999 e 2009 INE

    Mo-de-obra agrcola familiar -33,2 % de variao 1999-2009 RA 1999 e 2009 INE

    Mo-de-obra agrcola no familiar -23,1 % de variao 1999-2009 RA 1999 e 2009 INE

    Permanente -11,4 % de variao 1999-2009 RA 1999 e 2009 INE

    Nvel de escolaridade dos produtores agrcolas

    Nenhum 22,2 % do total 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Bsico 69,0 % do total 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Secundrio/ps-secundrio 4,2 % do total 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Agrcola/Florestal 0,3 % do total 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Superior 4,6 % do total 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Agrcola/Florestal 0,7 % do total 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Nenhum -53,6 % de variao face a 1999 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Bsico -18,3 % de variao face a 1999 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Secundrio/ps-secundrio 38,0 % de variao face a 1999 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Agrcola/Florestal -8,2 % de variao face a 1999 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Superior 25,0 % de variao face a 1999 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Agrcola/Florestal 6,8 % de variao face a 1999 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Gesto agrcola

    Taxa de produtores a tempo inteiro 20,0 % 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Taxa de exploraes com contabilidade ou outro sistema de registo 4,0 % 2009 GPP, a partir de RA 2009

    Estrutura de produo agrcola

    Cereais 2,8 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    Plantas industriais 0,8 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    32

    Plantas forrageiras 3,5 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    Vegetais e Produtos hortcolas 20,5 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    II Anlise setorial (cont.) Valor unidade ano observaes

    (fonte...)

    Batatas 1,6 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    Frutos 12,2 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    Vinho 13,9 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    Azeite 2,1 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    Outros produtos vegetais 0,1 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    PRODUO VEGETAL 57,6 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    Bovinos 6,9 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    Sunos 8,7 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    Aves de capoeira 6,0 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    Leite 9,7 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    Outros produtos animais 5,8 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    PRODUO ANIMAL 37,1 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    PRODUO DE SERVIOS AGRCOLAS 4,8 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    PRODUO RAMO AGRCOLA 100,0 % do total 2010 GPP, a partir de CEA - INE

    Estrutura de consumos intermdios agrcolas

    Sementes e Plantas 2,7 % do total 2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Energia e Lubrificantes 10,5 % do total 2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Adubos e Corretivos do Solo 4,8 % do total 2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Produtos Fitossanitrios 3,1 % do total 2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Despesas com Veterinrios 0,7 % do total 2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Alimentos para Animais 51,9 % do total 2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Manuteno e Reparao de Material e Ferramentas 2,5 % do total 2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Manuteno e Reparao de Edifcios Agrcolas e de Outras Obras 2,6 % do total 2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Servios Agrcolas 4,3 % do total 2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Servios de Intermediao Financeira Indiretamente Medidos (SIFIM) 1,4 % do total 2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Outros Bens e Servios 15,4 % do total 2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Total 100,0 % do total 2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Sementes e Plantas -1,2 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Energia e Lubrificantes 5,5 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Adubos e Corretivos do Solo 4,1 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Produtos Fitossanitrios 2,9 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Despesas com Veterinrios 3,5 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Alimentos para Animais 2,3 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Manuteno e Reparao de Material e Ferramentas 1,3

    % de crescimento mdio anual em valor 2000-2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Manuteno e Reparao de Edifcios Agrcolas e de Outras Obras 3,3

    % de crescimento mdio anual em valor 2000-2011p GPP, a partir de CEA - INE

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    33

    Servios Agrcolas 5,3 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Servios de Intermediao Financeira Indiretamente Medidos (SIFIM) 5,5

    % de crescimento mdio anual em valor 2000-2011p GPP, a partir de CEA - INE

    II Anlise setorial (cont.) Valor unidade ano observaes

    (fonte...)

    Outros Bens e Servios 3,1 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Total 2,8 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2011p GPP, a partir de CEA - INE

    Valorizao do produto agrcola a preos de mercado e custo de fatores (VABpm e VABcf)

    VABpm, em valor 1.876,0 milhes de euros 2012p GPP, a partir de CEA - INE

    VABpm, em volume 2.225,1 milhes de euros 2012p GPP, a partir de CEA - INE

    Subsdios lquidos de impostos 1.024,4 milhes de euros 2012p GPP, a partir de CEA - INE

    VABcf em valor 2.928,5 milhes de euros 2012p GPP, a partir de CEA - INE

    VABcf em volume 2.909,3 milhes de euros 2012p GPP, a partir de CEA - INE

    VABpm, em valor -2,9 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2012p GPP, a partir de CEA - INE

    VABpm, em volume -0,8 % de crescimento mdio anual em volume 2000-2012p GPP, a partir de CEA - INE

    Subsdios lquidos de impostos 3,9 % de crescimento mdio anual em volume 2000-2012p GPP, a partir de CEA - INE

    VABcf em valor -1,1 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2012p GPP, a partir de CEA - INE

    VABcf em volume -0,8 % de crescimento mdio anual em valor 2000-2012p GPP, a partir de CEA - INE

    Preos implcitos

    VABpm agrcola 77,0 2000=100 2012e GPP, a partir do INE

    VABcf agrcola 96,8 2000=100 2012e GPP, a partir do INE

    PIB 127,2 2000=100 2012e GPP, a partir do INE

    produo agrcola 0,8 % 2000-2012p GPP, a partir do INE

    consumos intermdios 2,6 % 2000-2012p GPP, a partir do INE

    Evoluo dos preos da cadeia de abastecimento alimentar

    Indice de preos dos bens alimentares no produtor 1,8 % 2009-2011 GPP, a partir de INE

    Indice de preos dos bens alimentares na indstria 2,3 % 2009-2011 GPP, a partir de INE

    Indice de preos dos bens alimentares no consumidor 0,9 % 2009-2011 GPP, a partir de INE

    IPC-total 2,5 % 2009-2011 GPP, a partir de INE

    Indice de preos dos bens alimentares no produtor 0,05 de coeficiente de variao

    2005M01-2011M12 GPP, a partir de INE

    Indice de preos dos bens alimentares na indstria 0,04 de coeficiente de variao

    2005M01-2011M12 GPP, a partir de INE

    Indice de preos dos bens alimentares no consumidor 0,03 de coeficiente de variao

    2005M01-2011M12 GPP, a partir de INE

    IPC-total 0,04 de coeficiente de variao 2005M01-2011M12 GPP, a partir de INE

    *Rendimento dos fatores na agricultura

    VABcf/UTA 88,1 2000=100 2012p GPP, a partir de INE

    VABcf real/UTA 69,2 2000=100 2012p GPP, a partir de INE

    *Rendimento empresarial na agricultura

  • Verso submetida CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovao.

    34

    REA/UTA no assalariada 75,6 2000=100 2012p GPP, a partir de INE

    *Produtividade total dos fatores na agricultura

    total (index) 106,4 2000=100 2012p estimado - GPP a partir de CEA, RA2009

    produtividade dos consumos intermdios 95,8 2000=100 2012p estimado - GPP a partir de CEA, RA2010