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ANÁLISE DO ARTIGO: “Pedagogia de projetos”, de Maria Elisabette Brisola Brito Prado No artigo “Pedagogia de projetos”, de Maria Elisabette Brisola Brito Prado, compreende-se a importância de se fazer projetos no ambiente escolar devido ao fato de termos que possibilitar aos alunos capacidade e autonomia em criar situações de aprendizagem que visam a partir de uma problematização, a investigação, a pesquisa com objetivos concretos e significativos para um bom desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem diante desse novo contexto educacional com a integração das TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação. A autora destina este artigo a gestores e educadores para que esses possam ser mediadores do conhecimento na execução dos Projetos desenvolvidos na escola. Segundo Prado (2003, p.4), “a pedagogia de projetos, embora constitua um novo desafio para o professor, pode viabilizar ao aluno um modo de aprender baseado na INTEGRAÇÃO entre conteúdos das várias áreas do conhecimento”. A construção de projetos facilita a aplicação de vários conteúdos visto que o tempo corrente de uma aula dificulta a implementação de projetos envolvendo as novas tecnologias. Vários educadores podem utilizar de ambientes multidisciplinares, no qual, utilizam de um processo continuado, que pode ser desenvolvido em períodos superiores a uma aula sem

Pedagogia de Projetos

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Page 1: Pedagogia de Projetos

ANÁLISE DO ARTIGO: “Pedagogia de projetos”, de Maria Elisabette Brisola Brito Prado

No artigo “Pedagogia de projetos”, de Maria Elisabette Brisola Brito Prado,

compreende-se a importância de se fazer projetos no ambiente escolar devido ao fato de

termos que possibilitar aos alunos capacidade e autonomia em criar situações de

aprendizagem que visam a partir de uma problematização, a investigação, a pesquisa com

objetivos concretos e significativos para um bom desenvolvimento do processo ensino-

aprendizagem diante desse novo contexto educacional com a integração das TICs –

Tecnologias de Informação e Comunicação.

A autora destina este artigo a gestores e educadores para que esses possam ser

mediadores do conhecimento na execução dos Projetos desenvolvidos na escola. Segundo

Prado (2003, p.4), “a pedagogia de projetos, embora constitua um novo desafio para o

professor, pode viabilizar ao aluno um modo de aprender baseado na INTEGRAÇÃO entre

conteúdos das várias áreas do conhecimento”.

A construção de projetos facilita a aplicação de vários conteúdos visto que o tempo

corrente de uma aula dificulta a implementação de projetos envolvendo as novas tecnologias.

Vários educadores podem utilizar de ambientes multidisciplinares, no qual, utilizam de um

processo continuado, que pode ser desenvolvido em períodos superiores a uma aula sem

necessidade de interrupção, facilitando a conclusão do projeto e o entendimento dos alunos.

Nos projetos cria-se algo concreto que pode ser utilizado como apoio ou orientação do

que quer ser realizado.

Segundo Valente (1999), o mesmo acontece com o conhecimento, possibilitando a

integração de mídias e conteúdos diversificados que vão além do meio escolar. Valente (apud

Prado, 2003, p.1) coloca que “o construcionismo significa a construção de conhecimento

baseada na realização concreta de uma ação que produz um produto palpável (um artigo, um

projeto, um objeto) de interesse pessoal de quem produz”.

O projeto faz com que os alunos tenham facilidade em pesquisar realizando novas

descobertas, por meio de desafios propostos pelos professores. Ao utilizar a metodologia de

projetos, o professor deixa de ser um elemento que apenas transmite o conhecimento e se

torna um mediador e incentivador da pesquisa na busca por novos conhecimentos.

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Para Prado (2003), o projeto é necessário para se transformar o incerto em certeza,

tendo em vista que o amanhã é incerto e também os projetos sofrem mudanças e nem sempre

o que é planejado acontece de fato.

É importante ter autoria em seus projetos e não se pode fazê-los pelos outros, por isso

a importância de se realizar essa ação que influencie os alunos a realizarem seus próprios

projetos, ressaltando que cada um: professor e aluno têm assuntos diferentes a serem tratados

em suas produções. Segundo Prado (2003, p. 6):

Cabe ao professor elaborar projetos para viabilizar a criação de situações que propiciem aos alunos desenvolverem seus próprios projetos. São níveis de projetos distintos que se articulam nas interações em sala de aula. Por exemplo, o projeto do professor pode descobrir estratégias para que os alunos construam seus projetos tendo em vista discutir sobre uma problemática de seu cotidiano ou de um assunto relacionado com os estudos de certa disciplina, envolvendo o uso de diferentes mídias disponíveis no espaço escolar.

Os professores podem por este caminho, diversificar suas atividades e melhorar a

prática pedagógica, repensar o nível de aprendizado dos seus alunos e implementar, nesse

contexto, as novas tecnologias na sala de aula.

É importante para um gestor escolar conhecer as duas áreas envolvidas no processo

de construção de projetos educacionais: a Informática e a Educação. Pois, um usuário pleno

da informática pode não conhecer os planos pedagógicos, assim como, um conhecedor das

áreas da educação pode não saber lidar com os diversos recursos de mídia a disposição do

educador.

Mesmo com as facilidades e melhorias, ainda ficam questionamentos nos quais Prado

(2003, p. 11) destaca o educador e seu papel como: “o compromisso educacional do professor

é justamente saber O QUÊ, COMO, QUANDO e POR QUE desenvolver determinadas ações

pedagógicas”.

Existem também problemas complementares como a elaboração de projetos sem fim e o

curto período de aulas definidos no calendário escolar.

Ainda, independente das dificuldades apresentadas, é de suma importância para um

educador do século XXI a leitura do artigo “Pedagogia de Projetos” para melhor compreensão de

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como se desenvolver um projeto e o papel do educador como mediador do conhecimento,

ressaltando a utilização das novas tecnologias e a sua utilização nas escolas.

Fonte disponível em:

http://www.eadconsultoria.com.br/matapoio/biblioteca/textos_pdf/texto18.pdf. Acessado em

24;06;2012.