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Peixes de lago saudáveis n Reconhecer as doenças dos peixes, identificar as causas n Combater com sucesso as doenças com os tratamentos SERA

Peixes de lago saudáveis...afecta os peixes de lago. de fácil compreensão e cheio de imagens exemplificativas, “Krankheiten der Aquarien-fische” (Doenças dos peixes de aquário)

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  • Peixes de lago saudáveis

    n Reconhecer as doenças dos peixes, identificar as causas

    n Combater com sucesso as doenças com os tratamentos SERA

  • Índice

    2

    1 Mais vale prevenir do que remediar! .............. 32 Reconhecer as doenças dos peixes .............. 52.1 Doenças víricas .............................................. 72.2 Doenças bacterianas ..................................... 82.3 Doenças fúngicas .......................................... 112.4 Doenças causadas por flagelados

    (protozoários) ................................................. 122.5 Doenças causadas por ciliados

    (parasitas) ....................................................... 132.6 Doenças causadas por vermes

    platelmintes (Plathelminthes) ......................... 152.7 Doenças causadas por sanguessugas .......... 162.8 Doenças causadas por crustáceos ............... 162.9 Infecções mistas ............................................ 183 Carências específicas e má nutrição ............. 194 Defeitos de postura e intoxicações ............... 205 Tabela de terapias

    – O mais importante resumido! ...................... 23

    6 Combater as doenças dos peixes ................. 246.1 Tratamento das doenças víricas .................... 246.2 Tratamento das doenças bacterianas ........... 266.3 Tratamento das infecções fúngicas ............... 286.4 Tratamento das infecções de flagelados ....... 286.5 Tratamento das infecções de ciliados ........... 306.6 Tratamento da infestação

    de vermes platelmintes .................................. 316.7 Tratamento da infestação

    de sanguessugas ........................................... 336.8 Tratamento da infestação de crustáceos ...... 336.9 Tratamento de infecções mistas .................... 357 Prevenir e suprimir carências específicas

    e má nutrição ................................................. 368 Prevenir e suprimir defeitos de postura

    e intoxicações ................................................. 37

    9 SERA med Professional tratamentos ............ 449.1 SERA med Professional Flagellol ................... 459.2 SERA med Professional Protazol ................... 469.3 SERA med Professional Tremazol ................. 489.4 SERA med Professional Nematol .................. 509.5 SERA med Professional Argulol ..................... 51

    10 Recomendações de utilização gerais ............ 5311 Lista de controlo ............................................. 5812 Alimentos naturais durante todo o ano ........ 62

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    1 Mais vale prevenir do que remediar!O stress prejudica o sistema imunitário e enfra-quece as defesas e, por isso, tal como aconte-ce com os humanos, é uma das principais cau-sas para o aparecimento de doenças nospeixes. O stress é causado pelos mais diver-sos factores. Entre os mais frequentes estãoincluídos uma manutenção incorrecta (muitasou poucas medidas ou ainda incorrectas),povoamento de peixes não equilibrado assimcomo uma densidade de povoamento dema-siado elevada, grandes flutuações de tempera-tura, sobrealimentação, com a consequenteforte contaminação orgânica, e uma elevadacontagem bacteriana na água. Frequentemente,surgem doenças cujo agente patogénico jáexistia de forma não perceptível no tanque (p.ex., os chamados parasitas secundários).

    No manual SERA, “Repouso no lago de jardimdurante todo o ano”, e em www.sera.de, podeobter informação mais detalhada e completasobre os cuidados a ter com os seus peixes.Informe-se junto do seu fornecedor especia-lista sobre os peixes que melhor combinamentre si e qual o equipamento especial e valo-res de água necessários. Se dedicar entreuma a duas horas semanais à sua actividadede tempos livres, então poderá desfrutar damesma sem problemas durante um longoperíodo de tempo. Em caso de aparecimentode uma doença, o presente guia e os SERAtratamentos colocam à disposição recursosexcelentes para auxiliar, de forma imediata eefectiva, os seus peixes de lago.

    O nosso objectivo é o de que possa usufruirdos seus peixes de lago durante bastantetempo e que os mesmos estejam sempre sau-dáveis e cheios de vida.

    Como surgem os factores de stress nolago? Exemplos

    • Mudança e transporte• Flutuações de temperatura, p. ex. na

    Primavera e no Outono• Estados de ansiedade dos peixes, p. ex.

    devido a uma socialização inadequada ouluta permanente dentro da hierarquia social

    • Operações frequentes no lago, p. ex. refor-mas contínuas

    • Lagos sem esconderijos nem refúgios• Movimentação muito forte da água• Valores de água inadequados• Utilização incorrecta de agentes químicos

    (p. ex. adubo inadequado, infiltração desubstâncias do solo adjacente, aplicaçãoincorrecta de terapias)

    • Fracas condições de higiene, p. ex. a faltade manutenção ou manutenção incorrecta

    • Excesso de alimentação ou subalimenta-ção e má nutrição devido a uma alimenta-ção com alimento de fraca qualidade

    • Sobrepovoamento

    Evitar o stress = Prevenção contra doença

  • !!Os SERA sistemas UV-C reduzem de formapuramente física – sem contaminação quími-ca – a contagem bacteriana em aquários deágua doce, água salgada e em lagos. Atravésda aplicação de uma lâmpada UV-C, haveráuma redução ou a eliminação quase comple-ta de muitos agentes patogénicos, assimcomo de algas nocivas. As bactérias do filtro

    1 Mais vale prevenir do que remediar!

    praticamente não são atingidas, uma vez quea maioria está retida na matéria filtrante(SERA siporax pond especialmente adequa-do) e na base do fundo. Os SERA sistemasUV-C representam então um contributoimportante para a profilaxia da doença, con-tribuindo para uma qualidade de vida eleva-da no lago.

    Entrada de água

    Clarificador UV-C

    Peneira desmontável em aço inoxidável de 200 μm

    Descarga de húmus

    Enriquecimento com oxigénio

    Almofada Matala

    Filtração biológica com SERA siporax pond

    Descarga, água salubre e transparentecomo cristal

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    SERA KOI Professional 12000 filtro delago com sistema UV-C de 24 Watts

    SERA KOI Professional 24000 filtro de lagocom possibilidade de conexão de doisSERA pond sistemas UV-C de 55 Watts

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    Sugestão

  • Infelizmente, até nas melhores condições demanutenção podem sempre surgir doençasnos peixes. É importante reconhecer estasdoenças, classificá-las e tratá-las correcta-mente. Para isso, são necessários algunsconhecimentos básicos relativos às doençasmais frequentes dos peixes.

    De forma a avaliar correctamente o estado desaúde dos peixes, todos os dias durante suaalimentação devem ser verificados os sinto-mas de doença e comportamentos inusuais.Também deve ser mantida uma vigilânciaextrema se um dos peixes se isolar ou se sedestacar por qualquer outra razão.

    Conforme o seu aspecto, as doenças podemser diferenciadas entre doenças externas einternas.

    As doenças externas surgem sobretudo nasbarbatanas, pele e guelras. A maior partepode ser detectada precocemente, sendoentão possível o seu tratamento atempado.As doenças internas não são tão fáceis dedetectar. No entanto, e mediante uma obser-vação zelosa, quase todas as doenças mani-festam-se através de um comportamento atí-pico. Este inclui, p. ex., a perda de apetite,comportamento natatório peculiar, apatia edescoloração.

    No caso de doenças internas, o criador depeixes atento também pode aperceber-serapidamente de que algo está errado.

    Muitas doenças podem ser detectadas numafase inicial, através de uma observação regu-lar e zelosa. Nesta fase, os peixes doentesainda não perderam completamente as suasdefesas, e a probabilidade é grande de que ospeixes saudáveis ainda não tenham sido con-tagiados.

    O diagnóstico correcto é um pré-requisitopara o tratamento bem sucedido. Através dosSERA tratamentos indicados para determina-das doenças, evita-se uma contaminaçãodesnecessária dos peixes e do lago.

    O seguinte princípio geral é válido para todasas doenças: uma acção (tratamento) rápidaaumenta consideravelmente a perspectiva decura. Tal é especialmente válido no caso dedoenças infecciosas.

    Nos capítulos seguintes, serão indicados auxi-liares de diagnóstico e as respectivas reco-mendações de tratamento, através de fotogra-fias de exemplos e descrições dos sintomas.Tire algum tempo e leia atentamente as sec-ções relativas a todas causas de doençasconsideradas, assim como as indicaçõesgeralmente úteis no final deste guia. Algunsdos sintomas clínicos são muito similares, àprimeira vista. Um diagnóstico súbito e prova-velmente incorrecto poderia causar um mautratamento. Em caso de dúvida, consulte ummédico veterinário especializado.

    Sugestão

    Observação Diagnóstico Tratamento!!

    5

    2 Reconhecer as doenças dos peixes

  • 6

    Os conteúdos do presente guia foram recolhi-dos com toda a diligência devida, e de acordocom os conhecimentos científicos mais recen-tes por parte de uma equipa de peritos. Estapequena brochura oferece ainda uma visãogeral sobre algumas das doenças mais fre-quentes dos peixes e suas causas. Aqui nãoestão incluídas as doenças raras ou as quenão podem ser tratadas sem a intervenção deum médico veterinário (p. ex., úlceras cancero-sas, lesões dos nervos e malformações gené-ticas). Para tais casos, encontra-se disponíveluma literatura técnica secundária, p. ex., o livro

    Sugestão:tratamentos de amplo espectro!!

    A observação precisa dos peixes no lagonão é naturalmente tão simples como numaquário. Por conseguinte, nem sempre épossível elaborar um diagnóstico exacto,especialmente em grandes lagos naturais eno caso de peixes mais tímidos. A varieda-de de produtos SERA, com os três trata-mentos de amplo espectro especialmentedesenvolvidos para aplicação no lago,SERA pond omnipur, SERA pond omni-san e SERA pond cyprinopur, oferece apossibilidade de obter um tratamentosuave e bem sucedido, mesmo se não tiversido detectada a causa exacta da doença.O amplo âmbito de eficácia destas terapiascobre respectivamente uma grande partedos agentes patogénicos que geralmenteafecta os peixes de lago.

    de fácil compreensão e cheio de imagensexemplificativas, “Krankheiten der Aquarien-fische” (Doenças dos peixes de aquário) da editora Kosmos Verlag (só em língua alemã),pertencente a um especialista de SERA, Dieter Untergasser.

    Tenha em atenção que as condições químicase biológicas podem divergir fortemente entreos diferentes lagos. Por isso, não é possívelprever a reacção exacta em cada um dos lagose de cada tipo de peixe existente. Isto ocorresobretudo se, através da água, contaminaçãoorgânica ou tratamentos anteriores, foramintroduzidas substâncias químicas que pode-rão causar efeitos recíprocos imprevisíveiscom os tratamentos. A editora exclui garantiae a responsabilidade geral por lesões físicas,danos materiais e à propriedade em relação àspropostas de tratamento incluídas no presen-te manual.

    2 Reconhecer as doenças dos peixes

  • 7

    ObservaçãoCistos duros e esféricos, entre 0,5 a 1 mm de tamanho,sobre a pele e barbatanas (forte modificação das células damembrana mucosa devido ao vírus).

    Tratamento: página 24

    Tratamento: página 24

    ObservaçãoNa superfície do corpo surgem elevações gelatinosas, detons claros a rosados, em formato redondo ou oval, medin-do entre 5 a 10 mm. No caso das koi, a doença surge geral-mente na Primavera.

    Diagnóstico: Varíola das carpas

    Diagnóstico: Lymphocystis (Linfocistos)

    2.1 Doenças víricas

    Linfocistos

    Koi com varíola das carpas

  • Tratamento: página 26

    ObservaçãoBarbatanas presas, lábios brancos, extremidades bran-cas das escamas e uma espécie de película branca naárea da cabeça e do dorso; fissuras na pele; perda dasescamas; propaga-se de hora em hora cada vez mais.

    Diagnóstico: Doença Columnaris

    2.1 Doenças víricas

    2.2 Doenças bacterianas

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    Tratamento: página 25

    ObservaçãoApatia, perturbações do equilíbrio, hemorragiasgerais ou pontuais, guelras descoradas.Estádio final: olhos protuberantes, ânus inchadopara o exterior, fezes viscosas, ventre inchado eescamas eriçadas. A doença irrompe especial-mente a temperaturas de 15 ºC.

    Diagnóstico: Rhabdovirus carpio, Virose da Primavera das carpas, SVC (Spring Viremia of Carp)

    Infecção secundária por bactérias

    EquimosesKoi com equimoses

    Doença Columnaris

  • 9

    2.2 Doenças bacterianas

    Tratamento: página 26

    Tratamento: página 26

    ObservaçãoAs barbatanas começam a apodrecer com as extre-midades brancas e, numa fase final, até à base dasbarbatanas.

    Diagnóstico: Apodrecimento das barbatanas

    ObservaçãoGuelras pálidas, pontos da pele com aspecto leito-so, e na fase final apodrecimento das membranasdas guelras.

    Diagnóstico: Apodrecimento bacteriano das guelras(geralmente infecção secundária, p. ex., após infestação de parasitas)

    Apodrecimento das barbatanas na fase final

    Apodrecimento bacteriano das guelras (opérculo removido)

  • 10

    2.2 Doenças bacterianas

    Diagnóstico: Infecção por bactérias Aeromonas ouPseudomonas

    ObservaçãoOlhos protuberantes, ânus inchado para o exterior, fezesviscosas, ventre inchado e escamas eriçadas (nem sem-pre estão bem visíveis todos os sintomas).

    Diagnóstico: Hidropisia abdominal (causa bacteriana)

    ObservaçãoPequenos pontos de sangue na pele, barbatanas e guel-ras ou furúnculos e úlceras que rebentam e sangram.Focos de infecção – muitas vezes causados por parasi-tas sugadores de sangue e vermes da pele.

    Tratamento: página 26

    Tratamento: página 26

    Hidropisia abdominal com escamas eriçadas bem visíveis

    Focos de infecção – muitas vezes causados por parasitassugadores de sangue e vermes da pele

  • 11

    2.2 Doenças bacterianas

    ObservaçãoAs carpas apresentam manchas vermelhas, que depois pas-sam a furúnculos e úlceras profundos com extremidadebranca; na fase final, abertura das úlceras localizadas no ladoexterior do corpo até à cavidade abdominal.

    Diagnóstico: Erythrodermatitis (Eritrodermatite)

    Tratamento: página 27

    Peixe-vermelho com úlceras de eritrodermatite

    Eritrodermatite na fase tardia

    2.3 Doenças fúngicas

    Diagnóstico: Fungos (Micose)

    ObservaçãoFormações brancas, tipo algodão, sobre a pele, com filamentos compridos salientes (muitas vezes após lesõesanteriores).

    Tratamento: página 28

    Peixe-vermelho com fungos no flanco

  • 2.4 Doenças causadas por flagelados (protozoários)

    Diagnóstico: Ichthyobodo necator(antigamente: Costia necatrix)

    ObservaçãoDescoloração cinzenta ou leitosa de diferentes zonas da pele(que ficam avermelhadas no caso de uma forte infestação);barbatanas irregulares no caso de peixes com barbatanascompridas; as barbatanas ficam presas.

    Diagnóstico: Flagelados intestinais (Hexamita sp.,Spironucleus sp., assim como outros parasitas como, p. ex., Protoopalina sp., Trichomonas sp., Cryptobia sp.)

    ObservaçãoAs extremidades das barbatanas parecem derreter, fezes viscosas e esbranquiçadas, buracos na cabeça, eventual-mente perda de peso.

    Tratamento: página 28

    Tratamento: página 29

    12

    Koi com pele viscosa devido ao parasita Ichthyobodo necator

    Spironucleus sp.

  • 2.4 Doenças causadas por flagelados (protozoários)

    2.5 Doenças causadas por ciliados (parasitas)

    ObservaçãoNuma fase inicial, os peixes coçam-se contra os objectos enadam freneticamente, e, mais tarde, surgem pequenos pon-tos branco-amarelados (< 0,3 mm) sobre a pele e barbata-nas; frequente infestação das guelras; os peixes parecemestar polvilhados com farinha, especialmente em contra-luz;película aveludada.

    Diagnóstico: Piscinoodinium, doença do veludo

    Tratamento: página 29

    ObservaçãoPontos brancos claramente visíveis (0,4 – 1,5 mm) sobre apele e barbatanas, têm as barbatanas presas e coçam-secontra os objectos.

    Diagnóstico: Ichthyophthirius multifiliis (doença dos pontos brancos)

    Tratamento: página 30

    13

    Piscinoodinium

    Peixe-vermelho com “íctio”

  • 2.5 Doenças causadas por ciliados (parasitas)

    ObservaçãoPontos da membrana mucosa claramente endurecidos, esbran-quiçados e limitados (parcialmente tipo madeixas); pequenospontos esbranquiçados na pele; perda de apetite e inércia. Ospeixes coçam-se e batem de vez em quando com as barbatanas.

    Diagnóstico: Trichodina, Tetrahymena, Chilodonella(“Embaciamento da pele em aspecto cordiforme”)

    Tratamento: página 31

    14

    ObservaçãoPelículas tipo camada de pêlo após lesões na membranamucosa; com uma lupa potente, é possível detectar proto-zoários muito compridos num pedúnculo curto (sem filamen-tos compridos como nas doenças fúngicas).

    Diagnóstico: Apiosoma (antigamente: Glossatella) ouEpistylis (antigamente: Heteropolaria)

    Tratamento: página 31

    Infestação com Apiosoma sp.

    Infecção por Trichodina

  • ObservaçãoA respiração torna-se cada vez mais difícil, até os peixesficarem perto da superfície a respirar com dificuldade; par-cialmente, respiração unilateral; um ou ambos os opérculosabertos ou fechados; nas guelras existem pequenos vermes,a maioria com menos de 1 mm de comprimento (em peixesimóveis, detectáveis eventualmente com lupa); os peixescoçam-se nos opérculos.

    Diagnóstico: Vermes das guelras / Dactylogyridea

    Tratamento: página 32

    ObservaçãoOs peixes coçam-se e tornam-se apáticos. Embaciamentoda pele e pequenos vermes em movimento sobre a pele (parcialmente detectáveis a olho nu, caso contrário com umalupa; a maioria com menos de 1 mm).

    Diagnóstico: Vermes da pele / Gyrodactylidea

    Tratamento: página 32

    15

    Gyrodactylidea

    Membranas das guelras com infestação por Dactylogyrus

    2.6 Doenças causadas por vermes platelmintes (Plathelminthes)

  • 2.8 Doenças causadas por crustáceos

    ObservaçãoOs peixes saltam e nadam de modo frenético; crustáceoscom um tamanho de 4 – 14 mm, planos (semelhantes a pio-lhos), amplamente transparentes, com dois olhos pretos, quesão visíveis sobre a pele dos peixes; orifícios vermelhos sobrea pele dos peixes.

    Diagnóstico: Piolho das carpas / p. ex. Argulus

    Tratamento: página 34

    16

    2.7 Doenças causadas por sanguessugas

    ObservaçãoPontos circulares, com 3 – 8 mm de tamanho, inflamadoscom sangue sobre a pele dos peixes; vermes com um máx.de 5 cm de comprimento (por vezes, claramente maispequenos), com ventosas em ambas as extremidades docorpo assim como uma clara anelação circular; podem serencontradas nas plantas aquáticas ou nos próprios peixes.

    Diagnóstico: Sanguessugas / Piscicola sp.

    Tratamento: página 33

    Sanguessuga

    Argulus nas Koi

  • 2.8 Doenças causadas por crustáceos

    ObservaçãoCrustáceos de cor branca a cinzento-azulado, com 0,5 – 3 mm de comprimento, nas membranas das guelras.

    Diagnóstico: Crustáceo das guelras / Ergasilus

    Tratamento: página 34

    ObservaçãoFormações brancas, do tipo linear, com dois pequenosanzóis nas extremidades, que furam a pele de forma profun-da e fixa; anemia e perda de peso dos peixes.

    Diagnóstico: Verme âncora / Lernaea

    Tratamento: página 34

    17

    Lernaea na barbatana caudal

    Ergasilus nas guelras (opérculos cortados)Fotografia: Dr. Dirk Kleingeld

  • 18

    2.8 Doenças causadas por crustáceos

    2.9 Infecções mistas

    Diagnóstico: Infecção mista (Um diagnóstico diferencia-do é, geralmente, apenas possível através de um especia-lista.)

    Tratamento: página 35

    ObservaçãoSão parasitas articulados claramente segmentados, ovais,opacos, de cor amarelada a acastanhada (1 – 5 cm), que sefixam nos peixes; orifícios ensanguentados em forma depontos.

    Diagnóstico: Cochonilhas parasitas

    Tratamento: página 34

    ObservaçãoFortes secreções mucosas frequentemente com fungos pon-tuais, possibilidade de existência de muitos outros sintomas.

    Peixe-vermelho com infecção mista

    Cochonilha parasita

  • 19

    Causa: Carência de minerais e de vitaminas devido aágua demasiado macia e alimento inadequado, pobre em vitaminas

    Tratamento: página 36

    ObservaçãoDeformações dos opérculos, barbatanas e coluna vertebralno caso de animais criados em cativeiro.

    ObservaçãoInércia, animais demasiado magros ou demasiado gordos,desenvolvimento incorrecto.

    Causa: Alimentação de fraca qualidade e pouco variada,que tem como consequência o desenvolvimento de fígado gordo

    Tratamento: página 36

    Fígado gordo

    3 Carências específicas e má nutrição

  • Causa: Lesões, p. ex., devido à captura com uma rededemasiado grosseira, lesões durante o transporte, lesõesdevido a nadar de forma frenética (impactos contra objec-tos afiados) ou devido a lutas territoriais

    Tratamento: página 37

    ObservaçãoDesgaste da membrana mucosa, lesões na pele.

    20

    Causa: Indisposição causada por água poluída ou inade-quada, ou ainda devido a condições de manutenção nãoapropriadas à espécie

    Tratamento: página 37

    ObservaçãoColoração pálida, eventualmente comportamento anormal.

    4 Defeitos de postura e intoxicações

    Koi com falta de peso e manchas de aspecto leitoso na pele

  • 21

    Causa: Doença por acidez da água, “colapso por acidez”

    Tratamento: página 38

    ObservaçãoPele viscosa, de aspecto leitoso, hematomas escuros; pelí-culas grossas e escuras sobre os olhos; películas acastanha-das sobre as guelras.

    Causa: Doença por bolhas de gás (sobressaturação da água com gás)

    Tratamento: página 38

    ObservaçãoBolhas claras sob a pele (0,5 – 2 mm).

    4 Defeitos de postura e intoxicações

    Doença por bolhas de gásFotografia: Dra. Sandra Lechleiter

  • Causa: Intoxicação aguda por nitritos

    Tratamento: página 40

    ObservaçãoOs peixes ficam apáticos e morrem repentinamente, apesarde terem uma coloração normal e muitas vezes não apresen-tarem outros sinais exteriores de doença; as koi saltam àsuperfície da água.

    22

    Causa: Choque osmótico

    Tratamento: página 39

    ObservaçãoA membrana mucosa solta-se, as barbatanas apodrecem.

    Causa: Doença por resíduos alcalinos ouintoxicação por amoníaco

    Tratamento: página 38

    ObservaçãoEmbaciamento esbranquiçado da pele; barbatanasdesfiadas; destruição das membranas das guelras.

    4 Defeitos de postura e intoxicações

    Guelras danificadas devido a intoxicação por amoníaco(opérculos removidos)

  • 23

    5 Tabela de terapias

    Doença Tratamento no lago

    Aeromonas ou Pseudomonas SERA pond omnipur, SERA KOI BAKTO TABS

    Apiosoma ou Epistylis SERA pond omnipur ou SERA pond omnisan

    Apodrecimento das barbatanas SERA pond omnipur, SERA KOI BAKTO TABS

    Apodrecimento das guelras (bacteriano) SERA pond omnipur, SERA KOI BAKTO TABS

    Cochonilhas parasitas SERA pond cyprinopur

    Crustáceo das guelras (Ergasilus) SERA pond cyprinopur

    Doença Columnaris SERA pond omnipur, SERA KOI BAKTO TABS

    Doença do veludo (Piscinoodinium) SERA ectopur (em doses elevadas)

    Erythrodermatitis (Eritrodermatite) SERA pond cyprinopur,SERA baktopur direct (quarentena)ou SERA pond omnipur

    Flagelados intestinais SERA KOI BAKTO TABS,SERA baktopur direct (quarentena)

    Fungos (Micose) SERA pond omnisan

    Hidropisia abdominal SERA KOI BAKTO TABS, SERA pond omnipurou SERA pond cyprinopur

    Ichthyobodo necator (Costia) SERA pond omnisan ou SERA pond omnipur

    Ichthyophthirius multifiliis SERA pond omnisan ou (doença dos pontos brancos) SERA pond omnipur

    Infecção mista SERA pond omnipur ou SERA pond omnisan

    Lesões (inflamadas) SERA pond omnisan ou SERA pond omnipur

    Lymphocystis (Linfocistos) SERA pond cyprinopur

    Piolho das carpas (Argulus) SERA pond cyprinopur

    Sanguessugas SERA pond cyprinopur

    Trichodina, Tetrahymena, Chilodonella SERA pond omnisan ou SERA pond omnipur

    Varíola das carpas SERA pond cyprinopur

    Verme âncora (Lernaea) SERA pond cyprinopur

    Vermes da pele SERA pond omnipur

    Vermes das guelras SERA pond omnipur

    Virose da Primavera SERA pond cyprinopur, SERA KOI BAKTO TABS

  • Diagnóstico: página 7

    O vírus, presente numacélula das membranasmucosas, propaga-se ra-pidamente, fazendo comque a célula infectadacresça até se tornar numlinfocisto gigante que arrebenta de formarepentina, libertando um vasto número deagentes patogénicos na água. Por sua vez,estes vírus podem infectar as células dasmembranas mucosas do mesmo peixe ou deoutros peixes que ainda não estavam doentes.Para a prevenção desta propagação no lago

    24

    Varíola das carpas

    A melhor ajuda contra as doen-ças víricas é o fortalecimento dosistema imunitário. Verifique seos valores de água estão correc-tos e dê aos seus peixes todosos nutrientes necessários – espe-cialmente vitaminas (p. ex.,SERA KOI MULTIVITAMIN). Ospeixes com defesas activas sãoclaramente menos susceptíveisde adoecer com infecções víricasdo que os animais sob stress. Ese acabarem por ficar infectados,a sua recuperação será maisrápida.

    Uma propagação dos vírus entre a populaçãopode ser evitada com a aplicação do tratamen-to desinfectante SERA pond cyprinopur. Nocaso de muitas infecções víricas, o aumentocuidado da temperatura da água é bastanteeficaz e acelera o processo de cura. O sistemaimunitário dos peixes é então rapidamente for-talecido e os tratamentos são eficazes (comuma temperatura da água a partir de cerca de12 ºC). O ideal será isolar os peixes doentes eproceder ao seu tratamento a uma temperatu-ra mais elevada, num tanque de quarentenaem separado e aquecido – desde que tal sejapossível.

    6.1 Tratamento das doenças víricas

    Lymphocystis(Linfocistos)

    de jardim, é recomendado o tratamento comSERA pond cyprinopur. Através do tratamen-to, evita-se que os vírus se instalem em novascélulas. Os pontos da pele afectados recupe-ram no intervalo de poucas semanas.

    A duração do tratamento é orientada de acor-do com a evolução da doença. Frequente-mente, é necessário um tratamento de mais deduas semanas. Diariamente, em vez de 1 ml,aplique uma dosagem de apenas 0,5 ml para20 l de água do lago. Após cerca de umasemana, a água do lago deve ser substituída –como também no final do tratamento. Alémdisso, é recomendado proceder conforme asinstruções de utilização. Devido ao período detratamento prolongado, é recomendado man-ter os peixes afectados num tanque de qua-rentena, uma vez que os invertebrados (p. ex.,caracóis) e plantas também podem ser afecta-dos. Assim, a mudança de água do lago reco-mendada não causa quaisquer problemas e atemperatura pode ser aumentada cuidadosa-mente como auxiliar do tratamento, se neces-sário com um sistema de aquecimento daágua. Pouco a pouco, os peixes recuperadosdevem ser novamente habituados às tempera-turas baixas (reduzir a temperatura da água nomáx. 1 ºC por dia), antes de se proceder à suarecolocação.

    Linfocistos naamostra cutânea

    Diagnóstico: página 7

    Não se trata realmente de varíola, mas sim deinfecção por herpes, que, no entanto, não éidêntica ao temido vírus de herpes Koi (KHV).Não é transmissível a seres humanos. A doen-ça surge principalmente por stress ou enfra-quecimento (muitas vezes após o Inverno).Geralmente, a doença é inofensiva. As altera-ções de pele saram por si próprias sob condi-ções de manutenção adequadas.

    De forma preventiva ou para evitar a sua pro-pagação a outros peixes, pode ser efectuadoum tratamento com SERA pond cyprinopur,de acordo com as instruções de utilização.

    6 Combater as doenças dos peixes

  • 25

    6.1 Tratamento das doenças víricas

    Rhabdovirus carpio, Virose da Primavera

    A profilaxia é especialmente importante nocaso de doença vírica. Durante todo o ano, autilização de um alimento rico em vitaminas, dealta qualidade, fortalecerá o sistema imunitáriodos peixes. Para a Primavera e para o condicio-namento no Outono, é idealmente adequada autilização de SERA KOI Professional alimen-to de Primavera/Outono e SERA KOIProfessional alimento colorante de Spirulina.Adicionalmente, neste período de risco devedar-se SERA KOI MULTIVITAMIN e providen-ciar-se uma boa qualidade de água, assimcomo o fornecimento suficiente de oxigénio.

    Se, apesar das medidas preventivas, houverum surto de virose da Primavera, com SERApond cyprinopur poderá evitar a propagaçãoadicional de vírus na água e combater as infec-ções secundárias com SERA baktopur directou SERA KOI BAKTO TABS. Os peixes com oventre claramente inchado, muitas vezes já nãopoderão ser salvos e libertam uma grandequantidade de vírus e bactérias. Deve-se então,desde que o mesmo seja possível, proceder àseparação dos outros peixes durante a duraçãodo tratamento e avançar com o mesmo numtanque de tratamento em separado.

    Diagnóstico: página 8

    Muitas vezes acompanhada por infecçõesbacterianas secundárias. Na fase final manifes-ta-se frequentemente como “hidropisia abdo-minal infecciosa” (no entanto, a hidropisiaabdominal pode surgir como sintoma de mui-tas outras causas de doença, que não estãoobrigatoriamente relacionadas com a virose dePrimavera).A virose de Primavera das carpas é uma infec-ção vírica aguda, infecciosa. Esta surge nolago através de novos membros infectados. Seos peixes superarem a doença, tornam-seimunes, mas mantêm-se portadores latentesdo vírus durante o resto da sua vida.

    O vírus multiplica-se pouco em temperaturasbaixas. Apenas quando as temperaturasaumentam na Primavera, o vírus começa a mul-tiplicar-se mais fortemente. Os peixes enfra-quecidos pelo Inverno rigoroso estão agoramenos resistentes a esta infecção. A virose dePrimavera torna-se mais grave com temperatu-ras entre os 15 e os 17 ºC. Se não for tratada,muitos ou até mesmo todos os peixes poderãoentão morrer rapidamente, muitas vezes numprazo de uma semana. A doença regride comuma temperatura de água acima dos 20 ºC, enão ocorrerá mais nenhuma morte com tempe-raturas superiores a 25 ºC. Por conseguinte,aconselha-se vivamente o aumento da tempe-ratura num tanque de quarentena. No entanto,após a recuperação da doença, os animais nãodevem ser novamente introduzidos de formarápida na água fria do lago. Os mesmos devemcumprir um período de adaptação adequada-mente longo, durante o qual a temperatura éreduzida novamente de forma gradual (reduçãode 1 ºC, no máximo, por dia), ou aguarde atéque as temperaturas do lago aumentem res-pectivamente com o decorrer da Primavera oudo Verão.

    Este apenas deve ser efectuado, quando atemperatura no lago ultrapassar os 12 ºC. Oaditivo vitamínico SERA KOI MULTIVITAMINfortalece as defesas próprias dos peixes epode evitar um novo surto.

  • 26

    activo, pode ser utilizado no tanque de qua-rentena – p. ex., no caso de peixes que já nãocomem. Os preparados SERA baktopurdirect e SERA KOI BAKTO TABS, assimcomo o produto líquido SERA baktopur,podem ser utilizados em conjunto (tratamentono tanque de quarentena). Isto é especialmen-te recomendado no caso de infecções gravese em estado avançado. Especialmente nocaso de envolvimento das membranas muco-sas, o produto de manutenção da água SERAectopur é realmente eficaz. Liberta um desin-fectante à base de oxigénio e, através do salincluído, activa a regeneração da membranamucosa.

    Em todas as infecções bacterianas, deve sertida em atenção uma qualidade da água cor-recta e uma boa ventilação. Além da adminis-tração de SERA KOI BAKTO TABS, se fornecessário, a alimentação deve ser na suamaior parte omitida durante o tratamento, deforma a não sobrecarregar a água. Durante eapós o tratamento, é importante fortalecer osistema imunitário dos animais através daadministração adicional de vitaminas (SERAKOI MULTIVITAMIN).

    6.2 Tratamento das doenças bacterianas

    Existem bactérias em todos os lagos, ondedesempenham tarefas importantes como, p.ex., eliminação de compostos de nitrogéniotóxicos para os peixes. Alguns dos tipos debactéria podem contudo desencadear certasdoenças. Isto ocorre sobretudo em peixes comlesões, um sistema imunitário enfraquecido euma elevada concentração de germes. Numlago correctamente tratado, apenas raramentesurgem problemas devido a bactérias.

    As doenças descritas em seguida são causadaspor diversos tipos de bactérias. Uma determina-ção segura do tipo em questão é em regra ape-nas possível através de um laboratório técnicomicrobiológico. O conhecimento do tipo exactoé, no entanto, quase sempre irrelevante para otratamento. Os primeiros sinais de uma infecçãobacteriana podem ser as barbatanas presas e atendência dos peixes para se esconderem.

    Com os preparados SERA pond omnipur,SERA pond cyprinopur e SERA KOI BAKTOTABS encontram-se à disposição tratamentospara serem aplicados no lago, que podemcurar de forma segura a maioria das infecçõesbacterianas que afecta os peixes. Um trata-mento precoce é especialmente importante,uma vez que, na evolução posterior da infec-ção, os órgãos internos são cada vez maisafectados e os danos tornam-se rapidamenteirreparáveis.

    Com a terapia de amplo espectro SERA pondomnipur, a maioria das doenças dos peixesornamentais no lago – sobretudo inflamaçõesbacterianas – são tratadas eficazmente. SERApond cyprinopur é desinfectante e auxiliar darecuperação. O alimento terapêutico em pasti-lhas, SERA KOI BAKTO TABS, é saboroso epossui efeito antibiótico, podendo tambémcurar parcialmente as infecções em estadoavançado. Podem então ser sempre introduzi-das, se os peixes doentes ainda ingerirem ali-mento (utilizar simplesmente em vez do ali-mento normal). A substituição parcial da águadurante a aplicação do alimento terapêuticoem pastilhas é geralmente apenas necessáriano caso de lagos muito pequenos, de forma amanter a água com uma qualidade aceitável.SERA baktopur direct (pastilhas para o trata-mento de água), que inclui o mesmo agente

    Diagnóstico: página 8Tratamento: ver em cima

    Devido ao desenvolvi-mento rápido e propaga-ção da doença deve seriniciado um tratamento omais depressa possível. Adescida do valor de pHpara menos de pH 7 (p.ex., com SERA pH-minus) ajuda ao trata-mento, uma vez que abactéria prefere águaalcalina. Informe-se ante-cipadamente se os pei-xes tratados toleram estaacidificação.

    Doença Columnaris

    Aglomeração de bac-térias Columnaris naamostra de membra-na mucosa

    Escamas comdecomposição emcertas partes, devido à infecção

  • Diagnóstico: página 11

    O surto de Eritrodermatitegeralmente apenas surgeem peixes, cujas defesasestão enfraquecidas pelasmás condições de manu-tenção (sobretudo, máqualidade da água e ali-mento de fraca qualidade). Se a doença fordetectada e tratada precocemente, a possibili-dade de uma recuperação rápida e completa émuito elevada. No entanto, se os peixes jáapresentarem úlceras abertas, é necessário umtratamento intensivo num tanque de tratamen-to em separado (quarentena). A temperaturadeve ser aumentada pouco a pouco para 22 –25 °C (ter em atenção a boa ventilação e umaqualidade da água excelente). O tratamentopode ser efectuado com SERA pond omnipur.Em alternativa, pode utilizar-se SERA baktopurdirect, complementado por um tratamento decinco dias com SERA pond cyprinopur.Simultaneamente, a adição do produto demanutenção SERA ectopur auxilia no proces-so de recuperação. No caso de uma fase avan-çada desta doença extremamente grave, os

    27

    berantes). Caso a bexiga natatória tambémesteja inflamada, isto manifesta-se geralmen-te por um comportamento natatório anormal.Os peixes com estes sintomas muitas vezes jánão podem ser curados.

    No caso de observação de apenas um destessinais, deve proceder-se a uma terapia abran-gente e imediata com os tratamentos indica-dos em cima. Idealmente, os peixes afecta-dos, que libertam muito germes, devem serremovidos para quarentena, onde ser-lhes-ãoadministrados em conjunto ambos os prepa-rados SERA baktopur e – desde que os pei-xes comam – SERA KOI BAKTO TABS. Paraimpedir de forma segura a propagação dadoença no tanque principal após a remoçãodos peixes afectados, aqui também deve seraplicado SERA pond omnipur ou SERA pondcyprinopur. Tenha sempre em atenção a qua-lidade correcta da água.

    6.2 Tratamento das doenças bacterianas

    Diagnóstico: página 10Tratamento: página 26

    Devido a situações mais prolongadas destress, p. ex., água com forte poluição orgâni-ca, o sistema imunitário dos peixes é enfraque-cido, fazendo com que o organismo fique maisvulnerável a bactérias. Muitas vezes, apenasalguns dos peixes da população geral sãoafectados. A doença começa geralmente comuma infecção bacteriana do intestino. Tal émanifestado pela expulsão de fezes viscosas.Numa fase posterior, a membrana mucosa dointestino começa a decompor-se (é expulsacomo filamentos brancos viscosos). A alimen-tação assimilada já não pode ser digerida. Amembrana mucosa danificada do intestinotorna-se permeável a agentes patogénicos,fazendo com que outros órgãos também sejaminfectados nesta fase ou que sofram alteraçõespela falta de nutrientes. Quando finalmentesurgem disfunções renais, o líquido não elimi-nado fica retido na cavidade abdominal (ventreinchado), nas cavidades das escamas (esca-mas eriçadas) ou no fundo ocular (olhos protu-

    Hidropisia abdominal

    Erythrodermatitis (Eritrodermatite)

    Apodrecimento bacteriano das guelras

    Bactérias Aeromonas ou Pseudomonas

    Diagnóstico: página 9Tratamento: página 26

    Esta doença surge fre-quentemente no caso demás condições de higienee sobrepovoamento. Ape -nas sob estas condições,as bactérias existentes empequeno número nos tanques também podemrepresentar um perigo mais grave.

    Diagnóstico: página 9Tratamento: página 26

    Diagnóstico: página 10Tratamento: página 26

    Feridas abertascausadas porEritrodermatite

    Apodrecimento dasbarbatanas

    Apodrecimento dasbarbatanas na fasefinal

  • 28

    Diagnóstico: página 12

    Ichthyobodo ou Costia éum parasita unicelularsecundário, que apenasse propaga de formadesinibida, se os peixesestiverem sob stress e já

    6.3 Tratamento das infecções fúngicas

    6.4 Tratamento das infecções de flagelados

    Diagnóstico: página 11

    Os fungos (p. ex., Sapro -legnia) são organismosde decomposição e exis-tem em todos os lagos.Oferecem um contributoimportante para a higie-ne, uma vez que aprovei-tam os resíduos sólidos,como as fezes dos peixes e partes mortas dasplantas. Desde que a membrana mucosa per-maneça intacta, os fungos não podem preju-dicar os peixes, uma vez que esta representauma protecção eficaz contra a infiltração dosesporos dos fungos (as suas fases de multipli-cação). No entanto, se a membrana mucosaestiver danificada, p. ex., por lesões ou infes-tação de parasitas, os esporos podem fixar-see germinar na pele. No caso dos peixes afec-tados, o fungo também se pode propagar emregiões saudáveis da pele e nos órgãos inter-nos e causar até a morte dos peixes. As tem-peraturas de água baixas favorecem a infesta-

    Hifas dos fungos ecápsulas de espo-ros de Saprolegnia

    Fungos (Micose)

    Ichthyobodo necator

    Ichthyobodo necator (antigamente: Costia necatrix)

    ção por fungos. No caso de escoriação ligeirada pele após captura e transporte, é importan-te administrar, como medida preventiva, SERAKOI PROTECT à água do lago (adicionalmen-te também SERA pond bio humin).Os componentes incluídos, protectores damembrana mucosa, fecham rapidamente aslesões e escoriações. As infecções causadaspor fungos são tratadas com sucesso comSERA pond omnisan. A utilização simultâneade SERA ectopur auxilia na eficácia, aceleraa cura e reduz orisco de infecçõessecundárias por pro-tozoários e bacté-rias.

    medicamentos deve ser aplicada numa sobre-dosagem ligeira (aprox. 1,5 vezes a dose nor-mal) no tanque de quarentena. Após a conclu-são do tratamento (provavelmente após cincodias), deve ser efectuada uma substituição deágua maior (mín. 50 %). As feridas começam já

    6.2 Tratamento das doenças bacterianas

    a fechar nesta altura. No entanto, a cicatrizaçãoainda demora mais tempo. Os peixes tratadosem água quente num tanque em separado nãodevem ser transferidos para um lago frio semum período de adaptação anterior.

    se encontrarem enfraquecidos. Enquanto para-sita puro, o agente patogénico alimenta-seexclusivamente da membrana mucosa dopeixe e passado algum tempo morre na águalivre. No caso de forte infestação, grandessuperfícies da pele podem ser destruídas, oque pode causar a morte dos peixes. Procedaa um tratamento seguro e bem sucedido comSERA pond omnisan. Com o produto demanutenção da água SERA ectopur podeseguir-se um tratamento posterior auxiliar darecuperação.

  • 29

    MULTIVITAMIN, contribuem para a prevençãoda doença do buraco e auxiliam no processo derecuperação. O alimento inadequado e de fracaqualidade pode favorecer a multiplicação noci-va de flagelados intestinais e bactérias. Graçasà utilização exclusiva de organismos aquáticosenquanto fontes de proteínas e de gordura,todos os alimentos SERA são idealmente adap-tados às necessidades dos peixes, de forma aassegurar um desenvolvimento e vitalidade sau-dáveis. Os alimentosSERA, de elevada qua-lidade, são comple-tamente digeridos, e a água não é sobre-carregada de formadesnecessária. Para a regeneração da floraintestinal é especial-mente adequada a aplicação de SERAKOI Professional ali-mento colorante deSpirulina.

    Diagnóstico: página 13

    Piscinoodinium é um ecto-parasita unicelular sobre asuperfície do corpo que,devido ao seu aspecto, émuitas vezes confundi-do com Ichthyophthirius(doença dos pontos brancos). Em comparação,os pontos resultantes por Piscinoodinium sãocontudo essencialmente mais pequenos. Osbons resultados são alcançados por longosbanhos de sal, de concentração relativamenteelevada, no tanque de quarentena com SERAectopur. A concentração de sal definitiva deveser adaptada ao tipo de peixe correspondente.As carpas, por exemplo, toleram muito bem osal (no caso de mais de 5 g/l, contudo, o sal éintroduzido em vários passos por precaução).No próprio lago, uma concentração normal arazoavelmente mais elevada (0,1 a 1 g/l) deSERA ectopur alivia e auxilia a recuperação.

    Piscinoodinium pillulare na amostracutânea

    Piscinoodinium, doença do veludo

    Diagnóstico: página 12

    Uma infestação do intestino por flageladosassim como a consequente forte infecção bac-teriana de recorrência frequente, causam umaassimilação deficiente de vitaminas e minerais.Esta falta manifesta-se sobretudo através dadenominada doença do buraco. O aspecto dadoença do buraco também é frequentementecausado, de forma independente dos agentespatogénicos da doença, exclusivamente por mánutrição e água demasiado macia, pobre emminerais.

    Os outros flagelados intestinais unicelulares,amplamente difundidos e inofensivos em poucadensidade podem multiplicar-se em massa nointestino, no caso de stress, assim como poruma alimentação inadequada ou de fraca qua-lidade. Podem então causar lesões graves nospeixes afectados e até a própria morte. Omesmo é válido para a infestação massiva dointestino por determinadas bactérias. Os agen-tes patogénicos retiram da pasta nutritivaimportantes nutrientes, minerais e vitaminas,interferem na digestão e danificam a membranamucosa do intestino. O organismo do peixetenta compensar a falta resultante, sobretudode minerais, através da ruptura do tecido dacartilagem na cabeça. Daí surgem os típicosburacos. A regeneração do canal digestivo dospeixes é um processo prolongado e, em muitoscasos, se existir um forte envolvimento das bac-térias patogénicas, deve ser auxiliado por umtratamento anti-bacteriano. Isto é especialmen-te eficaz com SERA baktopur direct no tanquede quarentena ou com SERA KOI BAKTOTABS (se os peixes ainda ingerirem alimento).

    Uma alimentação diversificada e natural, assimcomo a adição regular e individual de SERApond bio balance (contém minerais valiosos eestabiliza a qualidade da água) e de SERA KOI

    6.4 Tratamento das infecções de flagelados

    Flagelados intestinais(Hexamita sp., Spiro nu -cleus sp., assim comooutros parasitas como, p. ex., Protoopalina sp.,Trichomonas sp.,Cryptobia sp.) e/ou doença do buraco Spironucleus sp.

  • 30

    6.5 Tratamento das infecções de ciliados

    Diagnóstico: página 13

    É imprescindível que otratamento seja iniciadoprecocemente, uma vezque no habitat limitado,relativamente sobrepo-voado de um lago pode ocorrer uma propaga-ção realmente explosiva na fase natatória des-tes parasitas. A variedade de produtos SERAoferece-lhe, com SERA pond omnisan, umaterapia fiável contra estes parasitas, para utili-zação no lago. Com o produto de manutençãoda água SERA ectopur pode seguir-se um tra-tamento posterior auxiliar da recuperação.

    Durante o tratamento, a água deve ser bemventilada. Mesmo após um tratamento bemsucedido, os pontos brancos permanecemvisíveis na pele dos peixes ainda durantealguns dias, no entanto tornam-se cada vezmais transparentes (os pontos com parasitasvivos são de cor branca opaca), desaparecen-do depois completamente. Apenas se o apare-cimento de novos pontos for definitivamente

    Ichthyophthirius multifiliis

    Ichthyophthirius multifiliis (doença dos pontos brancos)

    observado, pode-se partir do princípio que osagentes patogénicos sobreviveram ou queforam novamente introduzidos e é necessárioum outro tratamento.

    A doença dos pontos brancos é realmente fácilde diagnosticar. Contudo, em alguns casos, asinfecções com linfocistos (vírus) ou determina-dos tipos de esporozoários (outros parasitasunicelulares) apresentam um aspecto sur-preendentemente similar. Alguns relatóriossobre supostas resistências, após a repetiçãoparcial do tratamento correcto contra “íctio”,podem ter a sua origem nestes compreensíveiserros de diagnóstico. Um outro risco de confu-são são os “tubérculos nupciais” que surgemna cabeça dos peixes-vermelhos machodurante o período de desova (um sinal de dis-ponibilidade para o acasalamento – não dedoença)!

    1 Os parasitas adultos soltam-se do peixe e procuram pon-tos natatórios protegidos ecom pouca corrente.

    2 O parasita forma um casulo compacto(cisto) e divide-se repetidamente. No cisto,desenvolvem-se várias centenas de para-sitas (esporos).

    3 Os esporos perfuram o cisto, nadam livre-mente pelo aquário e dividem-se nova-mente.

    4 Os esporos infectam novamente o mesmopeixe ou outros e perfuram-lhes a pele.

    Ciclo de desenvolvimento de Ichthyophthirius multifiliis

  • 31

    6.5 Tratamento das infecções de ciliados

    Diagnóstico: página 14

    Apiosoma sp. e Epistyliscolisarum são ambos pro-tozoários muito similares,que se alojam nas feridas existentes na peledos peixes, impedindo assim a sua cura (nãosão parasitas no seu sentido literal). Numa fasemais avançada, os pontos da pele adjacentessaudáveis também podem ficarinfectados e serem povoadospor outros agentes patogénicos,p. ex., fungos e bactérias. A utili-zação de SERA KOI PROTECTprevine a infecção de pequenasferidas. No caso de infecçõesligeiras, na maior parte das vezesé apenas necessária a utilizaçãode SERA ectopur. No caso deuma infestação grave por estesciliados, é útil o tratamento comSERA pond omnipur.

    Apiosoma sp.

    Apiosoma (antigamente:Glossatella) ou Epistylis(antigamente: Heteropolaria)

    Diagnóstico: página 14

    No caso destes ciliados,trata-se essencialmentedos denominados parasi-tas secundários. Uma multiplicação em massasucede geralmente quando um peixe já seencontra afectado por uma outra doença ouquando as condições da água são mas. Aslesões na pele e guelras causadas pelos pro-tozoários podem ser fatais. É então aconselha-do um tratamento rápido. Tenha especialmen-te em atenção uma boa qualidade da água e otratamento deve ser efectuado com SERApond omnisan ou SERA pond omnipur.Neste caso, também é importante um trata-mento posterior com SERA ectopur.

    Trichodina

    Trichodina, Tetrahymena,Chilodonella (“Embaciamento da pele em aspecto cordiforme”)

    6.6 Tratamento da infestação de vermes platelmintes

    Os vermes platelmintes incluem muitos para-sitas importantes. Os exemplares deste grupoque vivem livremente são as planárias ou ver-mes chatos. Pertencem aos turbelários(Turbellaria). Os autênticos parasitas são osmonogenéticos (Monogenea) com os vermesda pele e das guelras. No caso dos tremato-des (Trematoda), talvez o verme das escamasseja mais conhecido pelos proprietários depeixes ornamentais. O quarto grupo de ver-mes platelmintes, os céstodos (Cestoda), tam-bém se encontra nos peixes ornamentais.

    Contra os vermes platelmintes parasitas nolago do jardim, existe o tratamento com SERApond omnipur. Como medida de profilaxia nocaso de uma infestação ligeira, deve ser utili-zado o produto de manutenção da águaSERA ectopur durante um tratamento oucomo auxiliar da recuperação.

  • 32

    6.6 Tratamento da infestação de vermes platelmintes

    Diagnóstico: página 15

    Os vermes das guelras(Dactylogyridea) infectamprincipalmente as guelrasdos peixes. As irritações elesões das finas membra-nas das guelras causadaspelos seus anzóis deretenção causam uma formação mais elevadade muco, dificultando cada vez mais a troca degases e, finalmente, causando a asfixia dospeixes.O Dactylogyrus diferencia-se do Gyrodactylussobretudo por apresentar olhos de pigmenta-ção na extremidade dianteira. A diferenciaçãoentre os vermes das guelras e os vermes dapele vivíparos é relevante para o tratamento:uma vez que os vermes das guelras põemovos cujo casulo é impermeável à substânciaactiva, deve efectuar-se um segundo trata-mento para também eliminar as larvas eclodi-das. No caso de um diagnóstico pouco dife-renciado, considere então uma infestação porvermes das guelras e, por precaução, efectueduas vezes o tratamento com SERA pondomnipur. O desenvolvimento das larvas dosvermes depende da temperatura. Conforme atemperatura da água, o período de desenvol-vimento no lago situa-se entre os 5 e os 14dias. Conforme a temperatura actual da água,a repetição do tratamento deve então ser efec-tuada mais cedo ou mais tarde (geralmenteprevista após 7 dias).

    Membranas dasguelras com infesta-

    ção por Dactylogyrus

    Vermes das guelras /Dactylogyridea

    Quistos de metacercárias nas membranas das guelras

    Diagnóstico: página 15

    Os monogenéticos daclasse Gyrodactylideaencontram-se mais fre-quentemente na pele doque nas guelras dos pei-xes. Também se distin-guem do verme das guel-

    Gyrodactylus sp.com três larvasexistentes umasnas outras

    Vermes da pele / Gyrodactylidea

    Ao contrário dos Monogenea, os trematodesdigenéticos precisam de um ou mais hospe-deiros intermediários, de forma a completaremo seu ciclo de desenvolvimento. Como primei-ro hospedeiro intermediário existem os cara-cóis. As fases posteriores de larva podeminfectar os peixes e causar lesões, no caso dasua migração através dos tecidos do corpo dohospedeiro (p. ex., nos olhos como as denomi-nadas cataratas). Uma outra manifestaçãodisseminada da infestação por larvas é adoença das manchas pretas. Os peixes tam-bém podem ser hospedeiros finais, ou seja,hospedeiros de vermes adultos, em idadeadulta. No caso de uma forte infestação porlarvas ou trematodes adultos, os peixespodem ficar muito fracos ou até morrer. Nocaso de uma infestação ligeira por monogené-ticos (Monogenea), a mesma será suportadapela maioria dos peixes. Apenas se, devido aoutros factores debilitantes, ocorrer uma mul-tiplicação em massa, as lesões causadaspelos “anzóis de retenção” dos vermes pode-rão representar um problema grave. Nasregiões afectadas da pele ou guelras ocorrerãoentão infecções secundárias.

    ras (Dactylogyrus) pela falta de olhos pigmen-tados na extremidade dianteira. Os vermesfixam-se com os seus “anzóis de retenção” naextremidade posterior da pele dos peixes. Asua membrana mucosa endurece como reac-ção de defesa. As lesões de pele resultantescausam frequentemente infecções secundá-rias. Enquanto uma infestação por poucosvermes passa frequentemente despercebida,uma infestação em massa pode ser rapida-mente fatal para muitos peixes. Proceda entãoao tratamento precoce com SERA pondomnipur, de acordo com as instruções de uti-lização.

  • 33

    6.7 Tratamento da infestação de sanguessugas

    Diagnóstico: página 16

    As sanguessugas perten-cem à estirpe dos anelí-deos (Annelida), à qualtambém pertencem espé-cies não parasitas como aminhoca ou tubifex. As sanguessugas fixam-senos peixes com as suas bocas tipo ventosa echupam o sangue. Durante este processo éinjectado hirudina na ferida, uma substância ini-bidora da coagulação. O verme satisfeito deixao peixe o mais tardar após 2 dias. A sucçãocausa lesões na pele dos peixes (raramente,nas guelras ou barbatanas). A própria perda desangue, também após sangramento posterior,faz com que os peixes fiquem enfraquecidos e,no caso dos peixes mais pequenos, as conse-quências podem inclusivamente ser fatais.Frequentemente, no local da sucção surgeminfecções secundárias perigosas. Além disso,as sanguessugas na fase de sucção podemtransmitir parasitas, que foram assimilados nasucção anterior de outros peixes.As sanguessugas ou os seus casulos podem

    ser introduzidos através de novos peixes, ali-mento vivo, plantas aquáticas ou pelas avesaquáticas que visitam o lago. A população desanguessugas pode ser reduzida e até com-pletamente suprimida pela substituição fre-quente da água, recolha dos vermes e limpezaminuciosa das pedras, do solo e das plantas.(Infelizmente, trata-se de um procedimento ver-dadeiramente dispendioso, mas necessário.)

    É necessário remover as sanguessugas dospróprios peixes, p. ex., no caso de uma infes-tação em massa, deve-se remover os vermescom bastante cuidado junto à boca tipo vento-sa, com o auxílio de uma pinça plana. A barri-ga do verme (parte central) não deve ser aper-tada, porque o seu interior pode entrar naferida aberta, aumentando assim o risco detransmissão de doenças. O mesmo é válidopara todas as outras medidas que podem irri-tar o verme (p. ex., sal espalhado directamen-te). É mais seguro remover o verme do tanqueapenas quando o mesmo deixar o peixe delivre vontade. SERA pond cyprinopur permitecombater a infestação de sanguessugas e asdoenças daí resultantes. A utilização de SERAectopur auxilia a cura da ferida dos pontos desucção e evita inflamações.

    Sanguessuga

    Sanguessugas / Piscicola sp.

    6.8 Tratamento da infestação de crustáceos

    O grande grupo de crustáceos (Crustacea)também inclui algumas espécies vivas parasi-tas dos peixes de lago. Apesar dos nomes par-cialmente enganadores (p. ex., piolho das car-pas e verme âncora) e do seu exterior muitasvezes inusual, todos os parasitas indicados emseguida pertencem ao grupo dos crustáceos.

    Os crustáceos sugadores de sangue represen-tam um perigo para os peixes, não apenasdevido à perda de sangue e possíveis infec-ções das feridas de sucção, mas também por-que transportam diversos agentes patogénicosentre os peixes. Além disso, há um grupo decrustáceos, que não são eles próprios parasi-tas, mas que funcionam como hospedeirosintermediários de outros parasitas. Se os pei-xes comerem estes crustáceos, podem então

    ficar infectados com parasitas nos seus diver-sos estádios (p. ex., os copépodes podem serhospedeiros intermediários das larvas doverme dos céstodos).

    Pode evitar-se a introdução destes crustáceos,se for dispensado todo o tipo de alimento con-gelado e vivo potencialmente perigoso (todosos SERA alimentos têm a garantia de estaremlivres de parasitas) e se for tido o máximo cui-dado durante a aquisição de novos animais eplantas (p. ex., através de medidas de quaren-tena). Tenha também em atenção as avesaquáticas, que podem trazer estes crustáceospara o lago.

    Se apesar das medidas de cautela forem intro-duzidos crustáceos parasitas, deverá ser utili-

  • 34

    Diagnóstico: página 18Tratamento: ver em cima

    As cochonilhas também pertencem à classedos crustáceos. Algumas espécies são parasi-tas dos peixes e sugam o seu sangue. A perdade sangue e as lesões de sucção enfraquecemos peixes.

    Cochonilhas parasitas

    Diagnóstico: página 17Tratamento: ver em cima

    O crustáceo Ergasiluspossui anzóis de retençãoafiados, com os quais sefixa durante o seu tempode vida nas guelras dopeixe hospedeiro. Apenasas fêmeas vivem como parasitas nos peixes,alimentando-se das células da pele. Osmachos nadam livres na água. As fêmeas for-mam dois grandes sacos de ovos na extremi-dade posterior. Os peixes afectados estãosujeitos à irritação permanente das guelras eao aumento da formação de muco, passandoentão a ter uma maior dificuldade em respirar.Nas guelras surgem parcialmente alteraçõesincuráveis e sangramentos perigosos. Fre -quen temente surgem infecções secundárias.

    Crustáceo das guel-ras, fotografia: Dra.Sandra Lechleiter

    Crustáceo das guelras /Ergasilus

    6.8 Tratamento da infestação de crustáceos

    Diagnóstico: página 16Tratamento: ver em cima

    Os piolhos das carpassão bons nadadores. Naágua livre, procuram umpeixe como hospedeiro efixam-se na pele do mesmo com as suas duasventosas. Aí, chupam o sangue (parcialmente,durante semanas) e mudam frequentementede ponto de sucção. Algumas espécies injec-tam adicionalmente um veneno ou alergénios,que causam o aparecimento de inflamações esintomas de intoxicação e também a própriamorte. Além disso, durante a sucção são trans-mitidos agentes patogénicos de um peixe parao outro – entre outros, a virose de Primavera ea eritrodermatite, no caso das Koi. Ocorresempre um enfraquecimento dos peixes afec-tados devido à perda de sangue. Muitas vezessurgem infecções secundárias.

    A maior parte dos membros pertencente aogrupo dos copépodes são hospedeiros inter-mediários para as classes de vermes parasitasperigosos. Se um peixe os comer, o mesmopoderá então ficar infectado. Outras classes decopépodes são os próprios parasitas (p. ex.,vermes âncora e crustáceos das guelras),representando então uma ameaça para os pei-xes. Estes copépodes parasitas fixam-se nospeixes com umas estruturas especiais e aíchupam o sangue. Como forma de adaptaçãoao seu modo de vida específico, a estrutura doseu corpo é muitas vezes semelhante à de umcrustáceo.

    Argulus

    Piolho das carpas / p. ex. Argulus

    Diagnóstico: página 17Tratamento: ver em cima

    O crustáceo Lernaea é geralmente designadopor “verme âncora” pelos aquariófilos, uma vezque o seu órgão de sucção bifurcado fixa pro-fundamente a sua extremidade dianteira à peledo peixe e possui um corpo comprido semmembros visíveis. No caso das fêmeas, exis-tem duas formações tipo saco na extremidadeposterior onde se desenvolvem os ovos. Ospeixes ficam muito enfraquecidos, devido àperda contínua de sangue e às inflamaçõesgraves nos pontos de fixação profunda.

    Verme âncora / Lernaeazado SERA pond cyprinopur. A utilização deSERA ectopur auxilia a cura da ferida e evitaas inflamações. As medidas de higiene conse-quentes, como a substituição repetida da águae a limpeza minuciosa das pedras, solo e plan-tas, permitem reduzir a população de crustá-ceos parasitas, até os mesmos desaparecerempor completo (no caso de problemas persis-tentes com crustáceos parasitas, consultarigualmente as informações relativas a SERAmed Professional Argulol).

  • 35

    Diagnóstico: página 18

    Os peixes podem estarabsolutamente infectadosem simultâneo por váriostipos de agentes patogé-nicos. Como sintoma nãoespecífico, pode obser-var-se um endurecimento geral da membranamucosa. Frequentemente também ocorre umadescoloração cinzenta a esbranquiçada. Numaamostra ao microscópio, muitas vezes podemser confirmados tanto vermes da pele, comotambém diversos protozoários comoIchthyobodo (Costia), Chilodonella, Trichodinae Tetrahymena. Também podem ser frequente-mente detectadas bactérias e fungos. Na faseinicial, a maioria dos peixes coça-se no solo ounos objectos e, mais tarde, ficam apáticos,oscilantes e com as barbatanas abertas nacorrente de água do movimento de recuo dofiltro. Numa fase avançada, libertam-se por-ções da membrana mucosa e ocorrem outrossintomas não específicos. Conforme os agen-tes patogénicos envolvidos, a vida de cadapeixe, ou também da população em geral,pode estar em perigo, a curto ou a longoprazo.

    Na maioria das vezes, a elaboração de umdiagnóstico diferencial completo e fiável ape-nas poderá ser efectuada por peritos com orespectivo equipamento necessário. Frequen-temente, isto significa que são necessáriasdespesas extraordinárias ou que logisticamen-te tal nem sequer é possível. Para estes casos,a gama de produtos SERA oferece o tratamen-to fiável SERA pond omnipur. Com esta tera-pia é coberta quase toda a gama de agentespatogénicos e são evitadas infecções secundá-rias. Como método auxiliar, pode ser aplicadoSERA ectopur no caso de infecções mistas.

    A ocorrência consecutiva de vários agentespatogénicos significa que as mais condiçõesde manutenção não são as mais correctas. Verifique osvalores de água e outras condi-ções. Efectue imediatamente asalterações necessárias (p. ex.,redução da população, limpezado filtro, substituição da água,etc.) e fortaleça as defesas dosseus peixes com a administra-ção de preparados vitamínicos(SERA KOI MULTIVITAMIN).

    Amostra cutâneacom infecção mista:Ichthyophthirius,Chilodonella,Trichodina, Costia ePiscinoodinium

    Infecção mista (Um diagnóstico diferenciado é, geralmente, apenas possível através de um especialista.)

    6.9 Tratamento de infecções mistas

  • 36

    7 Prevenir e suprimir carências específicas e má nutrição

    Causa: página 19

    Profilaxia/Recomendação: Os peixes reco-lhem minerais e oligoelementos da água, atra-vés da pele e das guelras. O conteúdo equili-brado de minerais de SERA pond bio balance,assim como de iodo e magnésio existente emSERA KOI PROTECT, juntamente com asimportantes vitaminas de SERA KOI MULTIVI-TAMIN (p. ex., vitamina D3 para a formação doesqueleto) compensam as situações de carên-cia – p. ex., no caso de água demasiado maciadevido a uma queda continuada de chuva. Ospeixes ficam então eficazmente protegidos dedeformações não condicionadas geneticamen-te (frequentemente, das guelras ou das barba-tanas). Principalmente nas fases de desenvol-vimento inicial, é de extrema importância umfornecimento suficiente de minerais e alimentorico em vitaminas (p. ex., SERA KOI ROYALMINI ou SERA goldy). No entanto, nos peixesadultos, também podem ser observados indí-cios de carência caso existam alterações anor-mais do corpo.

    Carência de minerais e de vitaminas devido a água demasiado macia e alimentoinadequado, pobre em vitaminas

    Causa: página 19

    Profilaxia/Recomendação: Uma alimentaçãopouco variada e incorrecta com alimento defraca qualidade, fabricada a partir de matéria-prima inadequada, conduz, a longoprazo, a sinais de carência e pro-blemas psicológicos. Tal alimento

    é apenas digerível em quantidade insuficiente,sobrecarregando a água desnecessariamente.Além disso, existe o problema de, por um lado,os seus peixes estarem a ser engordados deforma exagerada por um “espessante” baratoe, por outro, estarem a receber poucos nutrien-tes vitais como vitaminas, aminoácidos essen-ciais e ácidos gordos ómega. O alimento com-prado a granel ou em sacos de plásticotransparente estão sujeitos à luz e oxigénio. Agordura fica rapidamente rançosa e as vitami-nas decompõem-se. A maior parte do alimen-to de fraca qualidade chega a conter fungosextremamente tóxicos. Nestas circunstâncias,podem surgir sintomas clínicos como fígadogordo, inflamação do intestino e as sequelasdaí resultantes. Muitos alimentos vivos alimen-tados tradicionalmente, produtos crus ou pãorepresentam um verdadeiro perigo para osseus peixes. Os primeiros são muitas vezestransmissores de agentes patogénicos perigo-sos, enquanto os últimos são inadequados, nasua composição, para o canal digestivo dospeixes.

    O alimento SERA de alta qualidade oferece-lhea segurança de cuidar dos seus peixes deforma natural, equilibrada e completa.Mediante esta alimentação apropriada, evita-se de forma eficaz o surgimento frequente, emuitas vezes fatal, de fígado gordo, especial-mente nas carpas, e de outras doenças asso-ciadas à alimentação.

    Causa: Alimentação de fraca qualidade epouco variada, que tem como consequênciao desenvolvimento de fígado gordo

  • 37

    Causa: página 20

    Profilaxia/Recomendação: Informe-se exac-tamente sobre as necessidades especiais dospeixes tratados, utilize um alimento de qualida-de SERA e verifique todos os valores de águaimportantes. A substituição regular da água dolago (frequência e âmbito adequados para orespectivo tamanho do lago) e a utilização deSERA KOI PROTECT, assim como de SERApond bio nitrivec, para a eliminação das con-taminações orgânicas, contribuem para umaboa qualidade de água permanente.

    Indisposição causada por água poluída ouinadequada, ou ainda devido a condições de manutenção não apropriadas à espécie

    Causa: página 20

    Profilaxia/Recomendação: Devem ser evita-das lesões de qualquer tipo, uma vez que asferidas inflamam frequentemente e podemcausar doenças graves. No caso de trabalhosde manutenção necessários no lago, procedasempre de forma cuidadosa e calma para evi-tar situações de stress e de fuga em pânico,durante as quais os animais podem ficar lesio-nados. Para a captura, devem ser sempre usa-das as SERA pond redes para lago arredon-dadas e de malha fina. Ofereça possibilidadesde esconderijo suficientes, uma densidade depovoamento e uma socialização adequadas,de forma a evitar lutas perigosas entre os pei-xes. Se, apesar destas medidas, os peixessofrerem lesões, uma dose dupla de SERAKOI PROTECT (e, se necessário, também deSERA pond bio humin) irá auxiliar à recupera-ção. No caso de lesões mais profundas, deveproceder-se a um tratamento adicional comSERA ectopur e, em caso de necessidade,com SERA pond omnisan.

    Lesões, p. ex., devido à captura com umarede demasiado grosseira, lesões durante otransporte, lesões devido a nadar de formafrenética (impactos contra objectos afiados)ou devido a lutas territoriais

    8 Prevenir e suprimir defeitos de postura e intoxicações

  • 38

    Causa: página 22

    Profilaxia/Recomendação: No caso de valo-res de pH superiores a 9, surge um embacia-mento esbranquiçado da pele, as barbatanaspodem desfiar e as guelras cauterizar. Verifiqueo valor de pH com o SERA pH-Test (variadurante o dia, atingindo o valor máximo geral-mente ao meio-dia) e, em caso de necessida-de, reduza-o com SERA pH-minus. No casode intoxicação por amoníaco, os sintomas sãosimilares aos surgidos em presença de valoresexcessivos de pH. Determine então, adicional-mente, o valor de amónio com o SERANH4/NH3-Test. No caso de um valor de pHelevado, o amónio está cada vez mais disponí-vel na sua forma extremamente tóxica comoamoníaco. Idealmente, o valor de mediçãositua-se abaixo do limite de detecção. No casode contaminações superiores a0,5 mg/l de amónio, deve –sobretudo no caso de um valorde pH superior a 7 – procederimediatamente a uma substitui-ção da água do lago e à adminis-tração de SERA pond toxivec. Oamoníaco é fatal, mesmo emdoses muito pequenas.

    Doença por resíduos alcalinos ou intoxicação por amoníaco

    Causa: página 21

    Profilaxia/Recomendação:Meça o valor de pH com oSERA pH-Test. Se o mesmofor muito baixo e/ou estiversujeito a fortes oscilações,isto está muitas vezes asso-ciado a uma fraca durezacarbonatada (KH). Por con-seguinte, o valor de KH tam-bém deve ser verificado(SERA kH-Test). Tenha em

    Doença por acidez da água, “colapso poracidez”

    Causa: página 21

    Profilaxia/Recomendação: Pode ocorrer umasobressaturação com gás sobretudo no casoda substituição de um grande volume de águacom água fria. Em água fria e bem ventilada (p.ex., directamente a partir da conduta) é liberta-do mais gás do que na água do lago aquecidae parada. Se a água adicionada ao lago jáquente aquecer rapidamente, isto causará umasobressaturação com gás, uma vez que a águamais quente não pode conter tanto gás na suasolução. A sobressaturação com gás, quepode ser observada através das pequenasbolhas de gás na membrana mucosa dos pei-xes, assim como em outras superfícies, podecausar uma embolia dos vasos sanguíneos. Nocaso de uma sobressaturação por gás, deveser assegurado um bom fluxo da superfície daágua (p. ex., através da elevada actividade dasbombas), de forma a possibilitar uma trocaintensiva com o ar e, assim, a libertação doexcesso de gás.

    No geral, durante a substituição da água outransferência dos peixes (p. ex., no caso de tra-tamento em tanques de quarentena) deve ter-se sempre o cuidado para que a temperaturanão mude mais do que apenas alguns graus.As temperaturas fortemente oscilantes, p. ex.devido também a uma alteração climáticarepentina, enfraquecem as defesas dos peixes.

    Doença por bolhas de gás (sobressaturação da água com gás)

    atenção que o valor de pHestá diariamente sujeito aoscilações e, sobretudo ànoite, pode cair excessiva-mente. Em caso de necessi-dade, o valor de pH pode seraumentado com SERA pondbio balance, garantindoentão, ao mesmo tempo, umarmazenamento suficiente(devido ao KH elevado).Adicionalmente, a utilização SERA KOI PRO-TECT ajuda a atenuar os danos causados e àsua reparação mais rápida.

    8 Prevenir e suprimir defeitos de postura e intoxicações

  • 39

    Causa: página 22

    Profilaxia/Recomendação: É imprescindívelevitar fortes diferenças do valor-guia, como asque podem ocorrer durante a transferência ousubstituição rápida da água. A mudança repen-tina para um teor de sal claramente mais eleva-do ou baixo em relação ao habitual, não podeser compensada pelos peixes.

    Se os peixes forem transferidos de uma águacom condutividade elevada (alto teor de sal)para uma água com baixa condutividade semfase de adaptação, isto resultará num choqueosmótico (também na situação inversa). A mem-brana mucosa descolar-se-á e o organismo dospeixes fica enfraquecido e sujeito a uma conta-minação extrema. Frequentemente surgemdoenças secundárias. No caso de grandes dife-renças de condutividade, as finas juntas cartila-ginosas dos raios das barbatanas podem des-fazer-se devido à elevada pressão osmótica. Asbarbatanas caiem aos pedaços.

    Evite um choque osmótico, medindo o valor-guia e o valor de pH da água de transporte eda água do lago, antes da transferência. Emcaso de dúvida durante uma nova aquisição, ese não tiver à disposição um aparelho de leitu-ra da condutividade, pergunte ao seu vende-dor representante se os peixes foram mantidos“em sal”. Naturalmente que também deve sertido o maior cuidado ao transferir os peixesnovamente a partir de um banho de sal.Durante o aumento da condutividade, os pei-xes estão no geral menos sensíveis, assimcomo durante a adição de sal. Mediante umaumento relativamente rápido do teor de sal, émelhorado o aproveitamento terapêutico deum banho de sal. No caso de pretender eleva-das concentrações finais, deve, no entanto,proceder-se a um ajuste gradual da condutivi-dade.

    O ajuste pode ser obtido mediante a adição deágua pobre em sal a água salgada, ou com aadição de SERA ectopur na água pouco sal-gada. Diferenças de 100 a 200 μS/cm não sãorelevantes (uma simples dosagem preventivade SERA ectopur com 0,1 g/l ou com 5 g para50 l aumenta, por exemplo, a condutividadepara cerca de 200 μS/cm). Em passos gra-duais, com fases de adaptação de respectiva-mente algumas horas, as condições de águapodem ser cuidadosamente ajustadas para osvalores pretendidos.

    Choque osmótico

    8 Prevenir e suprimir defeitos de postura e intoxicações

  • 40

    Causa: página 22

    Profilaxia/Recomendação: Meça o teor denitritos com o SERA NO2-Test. No caso devalores perigosamente elevados (acima de 0,5 mg/l), deve proceder-se imediatamente àsubstituição de um grande volume de água dolago e à aplicação de SERA pond toxivec. Umaumento ligeiro do sal com SERA ectopurcausa uma determinada redução da toxicida-de do nitrito para os peixes.

    A longo prazo, evita-se a acumulação efectivade nitrito tóxico mediante a utilização de um fil-tro com uma superfície de povoação suficien-temente grande, em relação à quantidade deágua, para as bactérias de eliminação dosagentes nocivos (especialmente adequado: o

    sistema de filtragem bioactivo de SERA sipo-rax pond com SERA pond filter biostart;além disso: aplicação regular de SERA pondbio nitrivec, para a conservação de uma florabacteriana saudável na água do lago). A longoprazo, as contaminações insignificantes denitritos também podem causar danos irreversí-veis.

    Activação dosmeios de filtração

    Meio de filtraçãocom potência de filtração máxima

    Limpeza biológicada água

    SERA siporax pond

    SERA pond filterbiostart

    SERA pond bio nitrivec

    NH4/NH3amónio/

    amoníaco

    NO2nitrito

    NO3nitrato

    Limpeza biológica da água

    Água do lago limpa, cristalina

    Intoxicação aguda por nitritos

    8 Prevenir e suprimir defeitos de postura e intoxicações

  • 41

    Simplesmente adicionar SERA pond filterbiostart sobre SERA siporax pond. O filtro éactivado biologicamente de forma imediata.

    Aplique uma dose de SERA pond bio nitrivecno lago. A eliminação de agentes nocivos naágua do lago é imediatamente iniciada oureforçada.

    8 Prevenir e suprimir defeitos de postura e intoxicações

  • 42

    Outras causas de intoxicação

    As intoxicações podem ser agudas ou de evo-lução lenta. Algumas vezes, o sintoma podeapenas ser de um aumento do incómodo.Nem sempre é possível realizar um diagnósti-co exacto com base no comportamento easpecto dos peixes. Proceda a um estudoatento das causas, se observar nos seus pei-xes uma indisposição não explicável pelosagentes patogénicos convencionais. Tenhatambém em consideração causas excepcio-nais como, p. ex., a aplicação de herbicidasou insecticidas no jardim (podem ser introdu-zidos pela chuva) ou a utilização de novos ele-mentos decorativos que, p. ex., podem estarimpregnados com substâncias tóxicas.

    A falta de oxigénio é detectada, se os peixessubitamente começarem a nadar à superfíciee tentarem aspirar golfadas de ar. Em casosextremos, pode causar a morte. No caso dosjuvenis, um fraco fornecimento de oxigéniopode causar malformações. Controle o teor deoxigénio com o SERA O2-Test. Com SERA O2plus e as SERA air plus bombas de ar é pos-sível obter um auxílio rápido, no caso de umafalta aguda de oxigénio. O movimento da águadevido aos elementos decorativos do regato,fontes ou cascata (SERA oferece um grandenúmero de alternativas atractivas) permiteuma ventilação suficiente.

    Para evitar a longo prazo a falta de oxigénio,verifique as condições higiénicas do lago.Especialmente em lagos sobrepovoados ericos em alimento, encontra-se reunida umagrande quantidade de material orgânico que éeliminado através do consumo de oxigénio.Certifique-se de que o húmus é extraído emcaso de necessidade, remova as folhas deárvores e outros resíduos de plantas mortas, eutilize um filtro bem conservado e a trabalharde forma eficaz (sistema de filtração bioactivo:SERA siporax pond, SERA pond filter bio -start e SERA pond bio nitrivec). As plantasoxigenam a água durante todo o dia. Noentanto, à noite, sem a luz solar, também pre-cisam de oxigénio e nenhum é produzido.Assim, pode haver falta de oxigénio especial-mente em noites quentes de Verão (a águaquente retém menos oxigénio do que a fria!).Certifique-se de que à noite também existeuma ventilação suficiente e filtragem efectiva.

    Se surgirem zonas anaeróbias, ou seja,regiões às quais não foi fornecido oxigénio,podem ocorrer processos de decomposição.Isto, p. ex, pode ocorrer no filtro, se a bombafalhar ou numa base de fundo não ventilada,muito fixa. O material orgânico é aí decompos-to de forma anaeróbia (sem consumo de oxi-génio). Daí resulta o ácido sulfídrico, quecheira a ovos podres, e nitrito – ambas as

    8 Prevenir e suprimir defeitos de postura e intoxicações

  • 43

    substâncias são fortemente tóxicas para ospeixes. Verifique então regularmente o funcio-namento do filtro e areje o solo com a extrac-ção do húmus.

    Os metais pesados podem causar intoxica-ções cronicamente graves mas também agu-das. Os mesmos são introduzidos, p. ex. porantigas condutas de tubo de cobre, aramescom chumbo nas plantas aquáticas ou objec-tos não adequados. O chumbo e o cloreto sãoespecialmente tóxicos. Os invertebrados eanfíbios reagem de forma especialmente sen-sível ao cobre. O zinco e até o ferro (em con-centrações superiores a 0,5 mg/l) são tambémnocivos. No caso de dúvida, meça os valoresde água, p. ex., com o SERA Cu-Test. SERAKOI PROTECT e SERA pond toxivec ligam eneutralizam metais pesados. Além disso,removem o cloro corrosivo.

    Em caso de intoxicação aguda – também poragentes tóxicos não indicados aqui –, é sem-pre recomendada a substituição de um grandevolume de água e a remoção das substânciastóxicas restantes com SERA pond super car-bon.

    8 Prevenir e suprimir defeitos de postura e intoxicações

  • Pro

    fessio

    nal

    Em cooperação com o grupo de trabalho doconhecido parasitólogo, o professor Dr. HeinzMehlhorn (universidade de Heinrich-Heine, emDüsseldorf), foi possível a SERA colocar nomercado uma gama de tratamentos únicos,altamente eficazes e de venda livre, cujapatente em parte já foi registada. Os produtosforam sobretudo concebidos para os utiliza-dores conhecedores e experientes que, setiverem detectado uma doença especial, irãoprocurar ajuda rápida e específica com tera-pias altamente eficazes. Tais tratamentos efi-cazes devem ser sempre aplicados com omaior cuidado possível. Utilize então as res-pectivas instruções de utilização, para umaaplicação segura e não problemática.

    Actualmente, na gama SERA medProfessional: SERA med ProfessionalProtazol, SERA med Professional Tremazol,SERA med Professional Nematol, SERAmed Professional Argulol e SERA medProfessional Flagellol. Cada um destes trata-mentos está idealmente orientado para a utili-zação profissional e é realmente seguro, eficaze directo, mesmo nos casos extremamentepersistentes.

    Em algumas áreas, as terapias da linhaProfessional complementam os SERA trata-mentos experimentados e fiáveis da gamapadrão. Para algumas outras áreas, existemos preparados desta linha sem rivais à altura –também em relação à concorrência – e esta-mos sempre a investigar outras possibilida-des…

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    Altamente eficazes e bem tolerados

    9 SERA med Professional tratamentos

  • 9 SERA med Professional tratamentos

    Este tratamento liberta eficazmente os peixes ornamentais dos flagela-dos intestinais e de outros parasitas intestinais unicelulares. Além disso,é eficaz contra os agentes patogénicos da doença do veludo(Piscinoodonium pillulare). As vitaminas K e C, adicionalmente incluídasno preparado, ajudam a uma cura mais rápida – especialmente no casoda doença do buraco.

    Os peixes de lago afectados são tratados com Flagellol no tanque dequarentena. Certifique-se de que existe sempre uma boa ventilação. Emcasos individuais – sobretudo nos casos de estirpes de flagelados per-sistentes –, o período de tratamento recomendado pode passar de trêspara sete dias. Se durante esse período ocorrerem turvações da água,poderá ser efectuada a substituição de um grande volume de água dolago (cerca de 80 %) e, em seguida, aplicar a dosagem de terapia. Apóso decorrer de sete dias (no máximo), o tratamento é concluído com umaoutra substituição da água ou os peixes são novamente colocados nolago.

    Pro

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    Os peixes de lago devem ser tratados com osSERA med Professional tratamentos – comexcepção de SERA med ProfessionalArgulol – apenas no tanque de quarentena, enão no lago. O tratamento de peixes seria-mente doentes num tanque em separadorepresenta uma medida correcta a nível decusto/eficácia (pouco tratamento e consumode água) e possibilita o tratamento eficaz dospeixes afectados, assim como o controlo pre-ciso da sequência de tratamento. Contra aaplicação dos preparados da linhaProfessional Flagellol, Protazol, Tremazol eNematol no lago é sobretudo argumentado

    que para a conclusão do tratamento é neces-sária a substituição de um grande volume deágua (pelo menos 80 %), uma vez que existeo perigo de uma disseminação de bactérias, oque resultaria em falta de oxigénio. Uma taldisseminação de bactérias surge sob condi-ções desfavoráveis, através da decomposiçãobiológica dos solventes não tóxicos existentesnas terapias. Estes solventes são essenciaispara a excelente eficácia dos preparados.

    Além disso, durante a aplicação no tanque dequarentena, certifique-se de que os tempos detratamento indicados nas instruções da emba-lagem são suficientes para assegurar a totaleficácia dos respectivos tratamentos. Se oproduto for mantido na água além do períodode tempo previsto ou se a sua utilização paraa substituição da água for evitada, não ocor-rerá uma cura mais rápida nem efectiva. Emcaso de necessidade, é possível repetir os tra-tamentos.

    Sugestão!!Em relação a cada uma das doenças, leiaigualmente as descrições detalhadas entreas páginas 24 e 35, assim como as indica-ções em relação ao tanque de quarentenana página 57.

    9.1 SERA med Professional Flagellol

  • Pro

    fessio

    nal

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    Diagnóstico: Flagelados intestinais(Hexamita sp., Spironucleus sp., assim comooutros parasitas como, p. ex., Protoopalinasp., Trichomonas sp., Cryptobia sp.)

    ObservaçãoAs extremidades das barbatanas parecem der-reter, fezes viscosas e esbranquiçadas, bura-cos na cabeça, eventualmente perda de peso.

    ObservaçãoNuma fase inicial, os peixes coçam-se contraos objectos e nadam freneticamente; e, maistarde, surgem pequenos pontos branco-ama-relados (< 0,3 mm) sobre a pele e barbatanas;frequente infestação das guelras; os peixesparecem estar polvilhados com farinha, espe-cialmente em contraluz; película aveludada.

    Diagnóstico: Piscinoodinium pillulare,doença do veludo

    Piscinoodinium

    9.1 SERA med Professional Flagellol

    9.2 SERA med Professional Protazol

    As infecções por Ichthyophthirius multifiliis (agente patogénico da doen-ça dos pontos brancos), e também por muitos outros parasitas unicelu-lares (p. ex., Ichthyobodo, Apiosoma, Trichodina, Chilodonella) e fungos,serão suprimidas de forma segura, rápida e eficaz com SERA medProfessional Protazol. A terapia compatível é incolor na água. O trata-mento dos peixes do lago deve ser efectuado, em conformidade comas instruções de utilização, no tanque de quarentena.

    Ver também página 29

    Ver também página 29

    Spironucleus sp.

  • 9.2 SERA med Professional Protazol

    Pro

    fessio

    nal

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    Diagnóstico: Ichthyobodo necator(antigamente: Costia necatrix)

    ObservaçãoDescoloração cinzenta ou leitosa de diferenteszonas da pele (que ficam avermelhadas nocaso de uma forte infestação); barbatanas irre-gulares no caso de peixes com barbatanascompridas; as barbatanas ficam presas.

    Diagnóstico: Fungos (Micose)

    ObservaçãoFormações brancas, tipo algodão, sobre apele, com filamentos compridos salientes (mui-tas vezes após lesões anteriores).

    ObservaçãoPontos brancos claramente visíveis (0,4 – 1,5 mm) sobre a pele e barbatanas, têm as bar-batanas presas e coçam-se contra os objec-tos.

    Diagnóstico: Ichthyophthirius multifiliis(doença dos pontos brancos)

    Peixe-vermelho com “íctio”

    Koi com manchas de aspecto leitoso sobre a peledevido ao parasita Ichthyobodo necator

    ObservaçãoPelículas tipo camada de pêlo após lesões namembrana mucosa; com uma lupa potente, épossível detectar protozoários muito compri-dos num pedúnculo curto (sem filamentoscompridos como nas doenças fúngicas).

    Diagnóstico: Apiosoma (antigamente:Glossatella) ou Epistylis (antigamente:Heteropolaria)

    Infestação com Apiosoma sp.

    Peixe-vermelho com fungos no flanco

    Ver também página 28

    Ver também página 28

    Ver também página 30

    Ver também página 31

  • 9.2 SERA med Professional Protazol

    Pro

    fessio

    nal

    48

    9.3 SERA med Professional Tremazol

    SERA med Professional Tremazol contém o extremamente eficaz pra-ziquantel, que já há muito tempo é utilizado com sucesso pela medici-na humana e veterinária contra a infestação de vermes. O complexopatenteado de solventes e agentes activos permite uma distribuição efi-caz da substância dificilmente solúvel na água, em que o agente activoalcança rapidamente o agente patogénico.

    O espectro de eficácia da terapia estende-se aos vermes das guelras,pele e céstodos, assim como aos trematodes digenéticos (sintomas clí-nicos, p. ex., cataratas). Além da sua extraordinária eficácia, também écaracterizado por uma compatibilidade extrema.

    De acordo com as instruções da embalagem, proceda ao tratamentodos peixes de lago afectados no tanque de quarentena com boa venti-lação. No caso de novas aquisições (animais ou plantas), que eventual-mente poderiam introduzir agentes patogénicos, é possível uma aplica-ção profilática num banho breve.

    ObservaçãoPontos da membrana mucosa claramenteendurecidos, esbranquiçados e limitados (par-cialmente tipo madeixas); pequenos pontosesbranquiçados na pele; perda de apetite einércia. Os peixes coçam-se e batem de vezem quando com as barbatanas.

    Trichodina, Tetrahymena, Chilodonella(“Embaciamento da pele em aspecto cordi-forme”)

    Infecção por Trichodina

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