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Pensar a Compreensão de Sistemas CONVERSAS SOBRE CONVERSAS SISTÊMICAS Maria José Esteves de Vasconcellos 9º CBS, PALMAS-TO, 22/24 outubro 2013

Pensar a Compreensão de Sistemas C ONVERSAS SOBRE CONVERSAS SISTÊMICAS Maria José Esteves de Vasconcellos 9º CBS, PALMAS-TO, 22/24 outubro 2013

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Pensar a Compreensão de Sistemas

CONVERSAS SOBRE CONVERSAS SISTÊMICAS

Maria José Esteves de Vasconcellos

9º CBS, PALMAS-TO, 22/24 outubro 2013

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Não basta adjetivar com “sistêmico”

método propriedade aprendizagemmetodologia indicador olhartécnica índice visãoinstrumento elemento pensamentoferramenta solução atuaçãomodelo conceito gestão

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Usos da noção de sistema

Usos reificantes, embasados em teorias sistêmicas de 1ª

Ordem

Usos embasados em concepções sistêmicas de 2ª

Ordem

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Desenvolvimentos da própria ciência

Micro-física Niels Bohr Termodinâmica Boltzman Física quântica Heisenberg Físico-química Prigogine Biologia Maturana e Varela Cibernética Heinz von

Foerster

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Evolução do Pensamento Sistêmico

Do elemento para o sistema (retroalimentação negativa) COMPLEXIDADE

Foco na retroalimentação positiva (saltos qualitativos) INSTABILIDADE

Objetividade entre parênteses e cibernética da cibernética INTERSUBJETIVIDADE

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Pensamento sistêmico novo-paradigmático

Pesquisadores (com paradigma tradicional) se defrontaram com os limites do paradigma:

Diante da complexidade: inadequado simplificarDiante da instabilidade: inadequado buscar leis deterministas e reversíveis

Diante da impossibilidade da objetividade : inadequado

tentar contornar subjetividade

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Pensamento Sistêmico Novo-paradigmático

Cientista novo-paradigmático assume novas crenças

Mundo complexo, em todos os níveis da natureza

Mundo instável, em processo de tornar-se, sistemas autônomos, imprevisíveis, incontroláveis

Objetividade impossível, intersubjetividade como condição do conhecimento sobre o mundo

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Pensamento sistêmico novo-paradigmático, novo-paradigmático, por quê?

Com pensamento novo-paradigmático, cientista ultrapassa a crença na objetividade e no realismo do universo

Reconhece-se parte de todo conhecimento de cuja construção participa (dimensão epistemológica) de toda realidade que emerge nessa construção (dimensão ontológica)

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Visão novo-paradigmática

Se “tudo é dito por um observador”, o profissional • distingue a complexidade – faz emergir o sistema (vê relações) • distingue a instabilidade nos sistemas da natureza (vê sistemas autônomos)

• distingue sua própria relação com o que vê (vê-se coconstruindo tudo na linguagem)

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Ainda há pensamento sistêmico de 1ª ordem

Cientistas vendo e falando de Complexidade Auto-organização como características que estão lá, no mundo

Questionando a Realidade do mundo porém atuando como experts em soluções, fazendo projetos a implantar

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Pensamento sistêmico de 1ª ordem

Capra (1966) – A teia da vida

Dois grandes fios do pensamento sistêmico:

pensamento contextual pensamento processual Não incluiu a intersubjetividade: pensamento relacional

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Meu foco de interesse

SISTEMAS SOCIAIS HUMANOS

“Sobre seres humanos e sistemas sociais

humanos” (Esteves de Vasconcellos, 2010)

Maria José Esteves de Vasconcellos

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Seres humanosSeres humanos

Seres vivos que vivem na linguagem.

Humberto Maturana Ontologia do conversar

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Sistemas existem em dois Sistemas existem em dois domíniosdomínios

-Domínio de existência de seus componentes

-Domínio de existência como unidade –

interagindo com o meio

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Domínios de existência dos sistemas

componentes

interação com o meio

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Seres vivos existem em dois Seres vivos existem em dois domíniosdomínios

-Fisiológico – fenômenos no organismo

-Das condutas – fenômenos na interação com

o meio (trocas de matéria e energia)

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Domínios de existência dos seres vivos

organismo

interação

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Seres vivos humanosSeres vivos humanos

-Estrutura filogenética (biológica) permite que,

na interação com o meio,

desenvolvam a linguagem

SE desenvolverem a linguagem nas interações

e viverem na linguagem,

SERES HUMANOS

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Domínios de existência dos seres vivos

fisiologia

linguagem

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Interação ser vivo humano / meio:Interação ser vivo humano / meio: fenômenos fenômenos comunicacionaiscomunicacionais

-Todo comportamento é comunicação

(tem valor de mensagem)

-Não é possível não se comportar

logo, -Não é possível não se comunicar (1º. Axioma)

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Ser vivo / meioSer vivo / meio

-Estrutura inicial do vivo só contém possibilidades-Tudo se desenvolverá dependendo das

interações possíveis com o meio-Estrutura do ser vivo seleciona entre ...-Estrutura do meio seleciona entre ...

O curso de INTERAÇÕES resulta dessa

dupla seleção estrutural

Teoria sistêmica

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Ser vivo desenvolve linguagem,Ser vivo desenvolve linguagem, dependendo de: dependendo de:

Características biológicas (complexidade do

sistema nervoso)

Características do meio (presença de

humanos – ex: meninas-lobo)

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Coordenação de açõesCoordenação de ações

Todos os seres vivos podem,

em suas interações, coordenar suas ações:

Cadela e seus filhotes

Bebê e adulto batendo mãos espalmadas

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Coordenação de Coordenação de coordenação de coordenação de açõesações

-“Vamos bater palminha, querido?”

-“Vamos bater mais forte?”

Interação na LINGUAGEM

(digital ou analógica)

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Interação entre humanosInteração entre humanos

Coordenação de coordenação de ações

(modo de viver que vem sendo conservado

pela espécie hominídea)

Ser humano – ser vivo que vive na linguagem

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Seres humanos e Seres humanos e sistemas sociais sistemas sociais humanoshumanos

Distinguimos “sistema social humano”:

seres humanos se comunicando

interagindo

se relacionando

linguajando

conversando...

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Conversação é o fluir entrelaçado Conversação é o fluir entrelaçado dede linguajar com linguajar com emocionar emocionar

-Emocionar-se – condição biológica

predisposição fisiológica

- Seres humanos (seres vivos)

- sempre fluindo de um emocionar a outro

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Conversação variando com Conversação variando com emoçãoemoção

- Condição fisiológica, a cada momento,

torna possíveis certas condutas e outras não

- Emocionar condiciona o conversar- amorosamente

raivosamente

medrosamente

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Humanos como seres sociaisHumanos como seres sociais

dotados da possibilidade de linguagem

(no domínio da fisiologia)

vivendo em grupos e conversações

(no domínio das interações)

“Somos sociais porque somos de uma linhagem

filogeneticamente constituída de

seres de linguagem”

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Nossos ancestraisNossos ancestrais

- Animais coletores- Postura ereta (bi-pedalismo)- Compartilhando alimentos e cuidado da prole- Acariciando-se e fazendo sexo frontal- Vivendo em pequenos grupos e

desfrutando da companhia

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Do animal ao humano Do animal ao humano

Tudo isso junto –

a conservação desse modo de viver –

teria propiciado

o surgimento da linguagem

Viver de seres humanos em grupos,

CONVERSANDO

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Sistemas humanos Sistemas humanos

Grupos constituídos de

seres humanos se relacionando,

seres humanos CONVERSANDO

Também chamados

“sistemas antropossociais”

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Sistemas humanos Sistemas humanos

Organização ou identidade de um sistema:

relações distinguidas pelo observador

No sistema humano, essas relações são

as comunicações, conversações

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Comunicação Comunicação

2º Axioma: Em toda comunicação podemos

distinguir

- Conteúdo

- Relação

Pensando sistemicamente, distinguimos

relações – comunicações ou conversações,

independentemente do conteúdo

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CBS como um sistema social

Poderíamos nos distinguir como um

conjunto de pessoas em interação,

que se mobilizam para realizar um

encontro conversacional?

o que nos teria mobilizado?

Maria José Esteves de Vasconcellos

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Diferentes tipos de sistema Diferentes tipos de sistema humano humano

Dependendo de:

- tipo de relação

- tipo de conversa (tipo de emocionar

entrelaçado com linguajar)

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Tipos de sistema humano Tipos de sistema humano

Sistema de trabalho

sistema de convivência com conversações na

emoção de compromisso

Convivência na aceitação condicionada ao

cumprimento de tarefas ou deveres

contratados

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Tipos de sistema humano Tipos de sistema humano

Sistema de poder (ou político)

sistema de convivência prevalecendo

dinâmica de ordem, de obediência,

que configura ações de

auto-negação e negação do outro,

submissão própria e do outro

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Tipos de sistema humano Tipos de sistema humano

Sistema social

sistema de convivência com conversações na

emoção de aceitação incondicional do outro

(respeito), sem acusações/cobranças

convivência na emoção do amor

convivência harmoniosa e prazerosa,

pelo prazer de conviver

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Tipos de sistema humanoTipos de sistema humano

Sistema determinado pelo problema - SDP

- conversações sobre algo que não está bem

- opiniões divergentes, posições antagônicas

- ameaçam o prazer de conviver

- sistemas humanos em crise

- risco de desintegração do sistema

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Trabalho com sistemas amplosTrabalho com sistemas amplos

conversações de que participam

famílias

instituições da comunidade

empresas

interessadas na solução de situação-problema

Metodologia de Atendimento Sistêmico

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A Metodologia está apresentada na obra:

Atendimento Sistêmico de Famílias e Redes Sociais

Vol I – Fundamentos teóricos e epistemológicos Vol II – O processo de atendimento sistêmico (Tomos I e II) Vol III – Desenvolvendo práticas com a Metodologia de Atendimento Sistêmico

Belo Horizonte, Ed Arte & Prosa, 2005, 2007, 2010

www.redessociaissistemicas.com.br

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Metodologia de Atendimento Sistêmico

Uma metodologia para solução de situação-problema, em contexto de autonomia Processo básico: COCONSTRUÇÃO, presente em todos os passos da aplicação da Metodologia Tudo se dá em conversações

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Contexto de poder

“contexto de interações que permite que certos

membros de um sistema social dado definam o

que vai ser validado como real para outros

membros do sistema” (Pakman)

Maria José Esteves de Vasconcellos

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Contexto de autonomia

AUTONOMIA:

“contexto de interações (regras de relação)

que permite que cada um defina o que quer

para si e assuma as consequências dessa

definição” (Aun, parafraseando Pakman)

AUTONOMIA – SER AUTOR – ASSUMIR

AUTORIA

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Metodologia de Atendimento Sistêmico

Começa com a identificação de uma situação-problema

A aplicação tem dois aspectos fundamentais

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Dois aspectos fundamentais da Metodologia de Atendimento Sistêmico

Forma de Constituição do SDP

Forma de Coordenação dos Encontros Conversacionais do

SDP

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Metodologia de Atendimento Sistêmico

- foco nas relações ou tipo de conversa rolando

- compromisso com a mudança das relações,

viabilizando:

solução da situação-problema

dissolução do sistema linguístico

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Voltando aos nossos CBSs

Minha narrativa sobre algumas das conversas que vêm acontecendo nos últimos

Congressos Brasileiros de Sistemas

Maria José Esteves de Vasconcellos

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Pensando o Desenvolvimento sob uma Perspectiva Sistêmica

Pensando conjuntamente o desenvolvimento do “Movimento de Sistemas” no Brasil

Maria José Esteves de Vasconcellos

7º CBS, Franca, 26-27 outubro 2011

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Pensando o Desenvolvimento sob uma Perspectiva Sistêmica

Mantendo-me dentro do tema do Congresso:

- como falar de desenvolvimento, numa perspectiva

sistêmica?

- como falar de desenvolvimento, mantendo-me uma profissional

sistêmica?

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Pensando o Desenvolvimento sob uma Perspectiva Sistêmica

Num giro auto-reflexivo, eu poderia pensar:

Como está o nosso próprio desenvolvimento? Como nós, profissionais sistêmicos, estamos nos desenvolvendo, na relação com nosso meio? Como está o desenvolvimento dos nossos

CONGRESSOS BRASILEIROS DE SISTEMAS?

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Meus pressupostos sistêmicos

“Tudo é dito por um observador” (Maturana) “a outro observador” (Heinz von Foerster)

nossa constituição biológica de seres vivos fechados estruturalmente

inexistência de um mundo objetivo

nossa constituição de seres vivos dotados de linguagem

constituímos o mundo na linguagem

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Pensando o Desenvolvimento sob uma Perspectiva Sistêmica

Como profissional SISTÊMICA NOVO-PARADIGMÁTICA (visão sistêmica de 2ª. Ordem) assumo (creio) não poder responder sozinha às questões sobre o meu objeto de interesse

assumo (creio) só poder responder às minhas perguntas, COCONSTRUINDO as afirmações/respostas, com aqueles que tenham perguntas similares

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Convidando para conversar

Transformei o espaço de uma Conferência

num espaço para um Encontro Conversacional sobre o “Movimento de Sistemas no Brasil”

Maria José Esteves de Vasconcellos

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Pensando o Desenvolvimento sob uma Perspectiva

Sistêmica

Mantendo-me coerente com meus pressupostos,

convidei para uma conversação algumas pessoas, que supunha também interessadas

em conversar sobre minhas questões

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Pensando o Desenvolvimento sob uma Perspectiva Sistêmica

Por que supunha?

Em algum momento, nos Congressos ou fora deles,

já havia conversado com essas pessoas, sobre uma ou outra dessas questões...

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Pensando o Desenvolvimento sob uma Perspectiva Sistêmica

Supondo que houvesse outras pessoas interessadas ou também já conversando ...

Pensei que elas também poderiam participar do “Encontro Conversacional do Sistema”

Um sistema linguístico que estava se constituindo em torno da minha questão ou situação-problema

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Pensando o Desenvolvimento sob uma Perspectiva Sistêmica

Convidei algumas pessoas ...

Mas procurei deixar meus convidados bem à vontade para aceitarem ou não o convite: explicitando tratar-se de convite...

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7º CBS – 2011 – UNIFACEF Franca, SP

1º Encontro Conversacional sobre o “Movimento de Sistemas no Brasil”

Relatório completo nos Anais do 9º CBS

Maria José Esteves de Vasconcellos

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1º Encontro Conversacional

Quanto ao desenvolvimento dos próximos Congressos:

repensar divulgação localizar/convidar interessados de diferentes áreas Identificar/convidar representantes das “diferentes tradições do pensamento sistêmico” fazer parcerias com instituições pensar formas de angariar recursos articular com congressos de temas correlatosMaria José Esteves de

Vasconcellos

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1º Encontro Conversacional

Quanto ao formato dos Congressos: oferecer minicursos para profissionais

interessados em atualização incluir mais palestras / plenárias promover “mesas de conversação” entre

especialistas, a partir de uma questão polêmica

Maria José Esteves de Vasconcellos

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Refletindo sobre o 1º Encontro

duração foi reduzida relatório não foi imediatamente enviado a presidente do 8º CBS não participou continuação via internet foi apenas

mencionada ficou a pergunta:

“O que cada um de nós gostaria ou poderia ainda fazer a partir de agora?”

Maria José Esteves de Vasconcellos

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8º CBS – 2012 – PUCMinas Poços de Caldas, MG

2º Encontro Conversacional sobre o “Movimento de Sistemas no Brasil”

Realizado em condições adversas: relatório do 1º não incluído nos Anais não incluído na programação do Congresso realizado já ao final do dia

Maria José Esteves de Vasconcellos

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2º Encontro Conversacional

Cartazes com as ideias/propostas do 1º Encontro

Coordenadora inicia com as perguntas: “O que cada um fez desde as conversas no 7º

CBS?”

“O que cada um gostaria ou poderia fazer ainda?” “Essa situação tem a ver com vocês?”

Maria José Esteves de Vasconcellos

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Ações já realizadas

Mobilização de 10 alunos de graduação da Uni-FACEF, presentes a este 8º CBS

Apresentação, nesse 8º CBS, de 7 artigos de

pós-graduandos da FEA-USP/RP

Maria José Esteves de Vasconcellos

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Continuidade das conversações/reflexões

aplicar o VSM ao próprio grupo

realizar o Encontro Conversacional antes do Congresso, mantendo essa oportunidade de reflexão

divulgar os Encontros Conversacionais e incentivar maior participação neles

Maria José Esteves de Vasconcellos

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Ações a serem desenvolvidas

Criar grupos de estudos para incentivar alunos Envolver profissionais do mercado empresarial Repensar a “linguagem do congresso” Divulgar para mais áreas/disciplinas Ampliar a interdisciplinaridade Oferecer minicursos sobre sistemas Repensar a duração do Congresso: dias

diferentes para públicos diferentes

Maria José Esteves de Vasconcellos

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Ações a serem desenvolvidas

Colaboração entre os organizadores de um Congresso e os do próximo

Divulgar CBS pensando em multiplicadores Usar meios virtuais de comunicação, emails

regulares para participantes vinculados

Criação de um grupo de trabalho pela internet – Prof. Christian se ofereceu ...

Maria José Esteves de Vasconcellos

Page 70: Pensar a Compreensão de Sistemas C ONVERSAS SOBRE CONVERSAS SISTÊMICAS Maria José Esteves de Vasconcellos 9º CBS, PALMAS-TO, 22/24 outubro 2013

9º CBS – 2013 – UNITINS Palmas,

TO

3º Encontro Conversacional sobre o

“Movimento de Sistemas no Brasil” ?

Maria José Esteves de Vasconcellos

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Maria José Esteves de Vasconcellos

Metodologia de Atendimento Sistêmico

Uma metodologia para a

PRÁTICA SISTÊMICA NOVO-PARADIGMÁTICA

fundamentada em

CONCEITOS TEÓRICOS SISTÊMICOS NOVO-

PARADIGMÁTICOS

consistente com o

PENSAMENTO SISTÊMICO NOVO-PARADIGMÁTICO

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Uma lacuna: e a teoria?

Faltava-nos uma teoria sistêmica, abrangente e novo-

paradigmática

Para a descrição e compreensão do funcionamento e dos resultados da

Metodologia de Atendimento Sistêmico

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Um quadro de referência para as teorias sistêmicas

Teoria Geral dos Sistemas

Teoria da Autopoiese

Biologia do Conhecer

Vertente dosseres vivos(organicista)

Teoria Cibernética

Cibernética da Cibernética

Construtivismo e Si-Cibernética

A Nova Teoria Geral dos Sistemas

Vertente dasmáquinas

(mecanicista)

Paradigma

Tradicional

Novo

Paradigma

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Mateus Esteves-Vasconcellos

A Nova Teoria Geral dos Sistemas. Dos sistemas autopoiéticos aos sistemas sociais.

Inclui uma Teoria Geral dos Sistemas Autônomos

São Paulo, Livraria Cultura / Kobo, e-book, 2013

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Há uma revolução científica em curso

“ ... das revoluções científicas (...) ocorridas no

decorrer dos últimos cem anos, ...

até hoje,

somente poucos tomaram plena consciência

de toda sua extensão...”

Ernst von Glasersfeld - Adeus à objetividade, 1991

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Meu convite à reflexão...

... sou um dentre os poucos que estão

tendo oportunidade de refletir sobre a

extensão do processo de revolução

científica que está em curso ...

... que vou fazer dessa oportunidade?

... vou me engajar como “revolucionário”?

... COMO ?

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contatos

www.redessociaissistemicas.com.br

[email protected]

[email protected]

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HÁ UMA REVOLUÇÃO CIENTÍFICA EM CURSO

“As formulações de Heinz von Foerster

expressam

os efeitos das revoluções científicas (...)

ocorridos

no decorrer dos últimos cem anos, das quais,

até

hoje, somente poucos tomaram plena

consciência

de toda sua extensão”.

Ernst von Glasersfeld - Adeus à objetividade, 1991