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8/3/2019 Percuso da exposio sobre a evoluo das telecomunicaes.
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Percursos das Comunicaes em PortugalVENCER A DISTNCIA
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UM TEMPO VERTIGINOSO
A viagem no tempo vertiginoso da evoluo
das telecomunicaes comea com o tel-grafo visual e acaba, por agora, no satlitede ltima gerao. O desejo humano, sempreinsatisfeito, de comunicar mais rpido, maislonge, maior quantidade de informao e deum modo mais eficaz e mvel determinou
decisivamente a inveno de sistemas de tele-comunicaes cada vez mais sofisticados, aoponto de hoje imagem, voz e texto poderemser enviados de um simples aparelho mvel,o popular telemvel. Apesar desta extra-ordinria revoluo, h quem garanta que
estamos apenas na infncia do potencial dastelecomunicaes.
Enlace das linhas telefnicas portuguesas sespanholas na fronteira Marvo Valncia de
Alcntara em 10 de Maio de 1928
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MonculodeMarinha,1.meta
dedoSc.XIX
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01) TELEGRAFIA VISUAL
semelhana do que aconteceu com a maiorparte dos pases ocidentais, a modernidadedas telecomunicaes em Portugal comeoucom o telgrafo visual.A telegrafia visual foi desenvolvida nos finais
do sculo XVIII, em Frana, pelos irmosChappe. O dispositivo assentava num sistemade telgrafos colocados a distncias regularese em pontos de grande visibilidade que medi-ante posies convencionais possibilitavam apassagem de mensagens codificadas. O siste-
ma de telgrafo de palhetas ou de persianas,diferente do inventado pelos irmos Chappe,foi implantado em Portugal durante a GuerraPeninsular, e constituiu o modo mais eficazde transmitir mensagens no nosso pas nosanos seguintes.Uma caracterstica interessante da telegrafiavisual que ela foi criada e desenvolvida paraassegurar a Defesa do Estado e do territrio,e s muito pontualmente teve aplicao civil.At hoje, o mesmo se passa com quase todos
os sistemas de comunicaes, da telegrafiaao satlite, passando pela Internet. A funoprimria sempre estratgica e militar, e sposteriormente a tecnologia introduzida nomercado civil.O telgrafo visual revelou desde logo grandes
limitaes, no funcionando em condiesatmosfricas adversas, como as relacionadascom o nevoeiro, ou de noite. Era preciso inven-tar comunicaes mais eficazes.
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Grupo fundador da estao telgrafo-postal
de Portalegre, 1896
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CENTRAIS TELEFNICAS
Em 1930, ao mesmo tempo que a rede telefnicase espalhava pelo pas, Portugal recebia a primeira
central automtica, de sistema Strowger, quepermitiu ligar 7500 linhas, em Lisboa. Em 1932,surgem as primeiras cabinas pblicas do estiloingls, em Lisboa e Porto.A necessidade de centrais automticas especficaspara a realidade portuguesa levou ao estudo e
T
elefonedeMesaBram
o,1879
T
elefoneSiemens,tipo
coluna,1930
TelefonedePared
ePeelConner,1904
ComutadorTelefo
nicoSiemens,OB2600
,
inciodoSc.XX
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03) TELEFONIA
Em 1876, Alexander Bell regista a patente
de um invento a que d o nome de telefone.Um ano depois, fazem-se as primeiras expe-rincias de comunicao por este meio emPortugal, entre Lisboa e Carcavelos. O entu-siasmo era to grande que, em 1877, o ReiD. Lus assistiu a uma ligao, e, mais tarde,
foi o primeiro monarca europeu a estar ligado rede pblica.Em 1882, inauguram-se as primeira redes p-blicas, em Lisboa e no Porto, cuja exploraofoi entregue empresa inglesa Edison GowerBell European Ltd. Cinco anos mais tarde, o
Estado portugus autorizou a cedncia daexplorao das redes Anglo-PortugueseTelephone, que foi a concessionria da redeat 1967, quando finalmente surgiu a empre-sa Telefones de Lisboa e Porto (TLP), quena dcada de 90 foi integrada na PortugalTelecom.A par do telefone, outro sistema de telecomu-nicaes comeou a ganhar popularidade namesma altura.
criao de uma primeira central, a ATU-52, em 1952,com a capacidade de ligao de 42 assinantes, aque se seguiram centrais cada vez mais evoludas,e com maior capacidade de trfego, todas elas con-
cebidas por tcnicos nacionais, at chegada dascentrais digitais, j na dcada de 90.Na exposio, alguns exemplares de centrais auto-mticas esto activas, permitindo a visualizaointegral do percurso de uma chamada no circuitodas comunicaes telefnicas.
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RDIODIFUSO
A inveno de Marconi permitiu tambm a criaode um dos, ainda hoje, mais populares meios decomunicao e informao do mundo. A emissodo sinal de rdio para o pblico em geral comeouem 1920 e ainda hoje constitui um meio informativoe de entretenimento com penetrao em largos
sectores da populao, especialmente em lugaresonde a televiso no chega, ou onde no acessvel.As primeiras emisses de rdio em pases domundo ocidental comearam logo em 1922, graasao entusiasmo de uma srie de amadores que
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04) RDIO
A rdio, principalmente o circuito criado por
Marconi, revelou desde logo enormes poten-cialidades, dado que prescindia dos cabos,j que a mensagem transmitida por ondasmagnticas. Esta facilidade era extremamenteimportante para navios, e outros utilizadoresmveis, como so as unidades militares. Em
Portugal, as primeiras experincias foramrealizadas em 1902. Em 1926, entrava emfuncionamento o Servio RdiotelegrficoInsular e Internacional, que permitiu ascomunicaes com os Aores, a Madeira, oUltramar e quase todos os pontos do mundo,
desde que estes estivessem ligados s redesinternacionais.A rdio, a par do telefone, s seria superadadcadas mais tarde, com o surgimento de umdos instrumentos que deram incio chamadarevoluo das telecomunicaes.
conseguiam enviar o sinal para uns escassosquilmetros em seu redor. No entanto, a recepodos ouvintes foi imediata e avassaladora, e o seudesejo de ouvir msica pelo ar levou criaodas primeiras estaes. Por sua vez, o facto de osouvintes estarem de modo permanente em buscade msica e informao fez com que as empresaspercebessem que o meio era um ptimo veculo
publicitrio. A viabilizao das estaes ficouassegurada, e o modelo de rdio como difusor deentretenimento e informao mantm-se at hoje.Na exposio, poder conhecer e utilizar umestdio de rdio, semelhante aos operados pelasprincipais rdios portuguesas.
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05) O SATLITE
Os satlites, aparelhos geoestacionrios
colocados no espao, permitem a recepoe envio de dados e imagem. A partir dos anos70, foi permitido o seu uso civil e cientfico,dada a rapidez e eficcia com que recebeme enviam mensagens de e para qualquerponto do mundo. O uso generalizado da trans-
misso via satlite tambm uma resultantedo tratamento digital do sinal.
A NAVEGAO AREA
A informao proporcionada pelas redes de satlitespermitiu uma monitorizao e controlo do trfego
areo a um nvel extremo de exactido. A qualquermomento, possvel saber onde est um avio,em qualquer lado do mundo. Na exposio, poderconhecer uma sala de controlo de navegao area,uma das actividades mais fascinantes e exigentesdo mundo.
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A TELEVISO
Os sistemas digitais permitiram igualmente umaevoluo extraordinria da caixa mgica, ou seja, dateleviso, o objecto mais popular em todo o mundo.A televiso percorreu velozmente o caminho que afaz ser hoje por direito prprio o meio por exceln-cia de difuso de imagens e mensagens para todoo mundo. A viabilidade tcnica da televiso foi obtidalogo em 1931, atravs de um sistema criado porum grupo de cientistas no Reino Unido. Em 1936,a popular BBC inglesa comeou a transmitir em alta
definio, e a partir de 1941, a televiso comeou aser conhecida nos meios urbanos dos pases euro-peus mais desenvolvidos. No entanto, foi s a partirde 1946, com o fabrico em massa de televisoresfamiliares, que o cran mgico comeou a ganharo estatuto que tem hoje. A partir dos anos 60, ateleviso juntou ao seu principal trunfo, a difuso
de imagens, a capacidade de transmitir em directo,e a juntar, na sua programao, informao e entre-tenimento, fixando um modelo que permaneceinultrapassvel at hoje. A partir da dcada de 80,as redes digitais de satlite e cabo aumentaramainda mais as capacidades da televiso, nomeada-
mente a de transmitir em tempo real de qualquerlugar do mundo. Foi a derrota final da distncia.Na exposio, poder tomar contacto ao pormenorcom o modo como funciona um estdio de televiso,ficando a perceber como se obtm e difundem asimagens que todos os dias recebe no ecr.
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06) A ERA DIGITAL
A partir da dcada de 1980, tudo se precipi-
tou no mundo das telecomunicaes, a pontode ainda hoje no sabermos bem o que esta acontecer. No fundo, a era digital foi provo-cada pela evoluo da microelectrnica, quepermitiu fabricar computadores e outrasferramentas electrnicas rpidos, fiveis e
de preos acessveis ao consumidor. A partirdo momento em que estas mquinas se mos-traram capazes de processar quantidadesenormes de informao de modo veloz e eficaz,a porta estava aberta. Nas telecomunicaes,esta tecnologia permitiu fazer trs revolues
fundamentais. A primeira foi a introduo dafibra ptica nos cabos telefnicos, aumentandodrasticamente a capacidade de transmissodas vias de comunicao. A segunda foi adigitalizao das redes, o popular sistemaRDIS (rede digital com integrao de servios),tornando-as mais fiveis, ligando muitosmais telefones, e capazes de processar infor-mao muito mais rapidamente.
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A terceira foi, claro, a aplicao da tecnologiacelular no servio mvel terrestre, isto , no
telemvel. Decerto j no nos recordamos,mas a princpio as redes de telemveis poucoalcance tinham. Hoje, at no metropolitano possvel falar. E, h poucos anos atrs, comu-nicava-se apenas com voz. Actualmente, coma terceira gerao, j se enviam voz, dados eimagem.
verdade, a evoluo das telecomunicaes vertiginosa, mas os peritos garantem queestamos apenas no comeo.
A ANACOM
A Autoridade Nacional das Comunicaes (ANACOM) um dos mais antigos organismos reguladores daEuropa e do mundo, em actividade desde 1989. AANACOM garante a existncia de um ambiente delivre e s concorrncia nos mercados das comuni-caes. Enquanto as telecomunicaes se encon-tram totalmente liberalizadas desde o incio de2000, o sector postal est ainda em processo deliberalizao. Para o efeito, a ANACOM regula eacompanha o funcionamento destes mercados,
intervindo sempre que detecta entraves con-corrncia e tendo sempre como objectivo a defesados interesses dos consumidores e dos cidados emgeral. No sector da exposio dedicado ANACOM,ter acesso a um conjunto alargado e actualizadode informao sobre as comunicaes em Portugal.
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EndereoRua do Instituto Industrial, 161200-225 Lisboa
Tel: 21 393 51 59/08Fax: 21 393 50 06N Verde: 800 215 216Email: [email protected]
Servio Educativo (Visitas Guiadas)Tel: 21 393 51 59/08
HorrioSegunda a Sexta das 10h s 18hSbado das 14h s 18h
AcessosMetro: Estao Cais do Sodr (Linha Verde)Comboio: Estaes de Cais Sodr e Santos
Preos
Adultos 2,50 Euros
Carto jovem, carto estudante,adultos com mais de 65 anos 1,25 Euros
Crianas at aos 12 anos,
grupos escolares e colaboradoresda ANACOM, CTT e PT grtis
Parceiros Institucionais
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MUSEU DAS COMUNICAES
O Museu das Comunicaes, parte integrante
da Fundao Portuguesa das Comunicaes,que tem a Autoridade Nacional de Comunica-es, os Correios de Portugal e a PortugalTelecom como instituidores, um espaocultural activo profundamente empenhado napartilha dos saberes das comunicaes e das
tecnologias de ponta.
A exposio permanente traa a histria doscorreios e das telecomunicaes at aosdias de hoje, e dispe tambm de um servioeducativo, que, na sua essncia, pretende
ser um contributo para a formao de umasociedade do conhecimento em Portugal.
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A eliminao da distncia e da geografia desde sempre o objectivo principal das tele-comunicaes e do correio. A necessidadede comunicar ao longe levou o homem a apli-
car o seu engenho na criao de sistemase instrumentos que lhe permitissem enviarmensagens para lugares que de outro modolhe seriam inacessveis.
Portugal foi envolvido desde o incio na revo-luo das telecomunicaes que ainda hojeest longe de ter um fim. A exposio Vencera Distncia, Cinco Sculos de Comunicaesem Portugal pretende mostrar de que modoos correios e as telecomunicaes se implan-
taram e desenvolveram no nosso pas.
A exposio assenta na exibio de peas eelementos iconogrficos, pela primeira vezreunidos no mesmo espao, representativosdo saber e da tecnologia nesta rea do
engenho humano.
textoJosVegar
/designArneKaiser
/impressoLouresGrfica