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Perdão: um ato de inteligência Por Fernando Ferreira Filho* O perdão é uma das palavras mais mal compreendidas de todas as épocas de nossa Humanidade. E de tempos, surgiram pessoas de grande sabedoria que se preocuparam em esclarecer e aprofundar esse tema tão instigante. O perdão nos traz qualidade de vida, bem-estar e paz interior. E por que necessitamos do perdão? Essa pergunta pode ser respondida de várias formas, mas uma delas atrai nossa atenção: para viver cada vez mais em nossas vidas o amor incondicional por tudo e todos que nos cercam. Através do processo de perdoar nos tornamos conscientes de que podemos fazer uma escolha entre dois sentimentos: o amor ou o medo. Onde o amor está não existe nenhum tipo de medo, seja em forma de ódio, ciúme, insegurança, dúvida, arrogância, autopiedade, etc. Porém, quando vivemos no medo escondemos a pura expressão desse amor que é a nossa essência. Por isso necessitamos praticar o perdão, para nos lembrarmos uns aos outros sobre nossa verdadeira identidade essencial, o amor. Alguns sábios costumam dizer que o perdão é um caso de saúde pública. Sim, porque se as maiorias das pessoas praticassem, exercitassem o perdão, os hospitais, sanatórios e prisões estariam com certeza mais vazia, as pessoas seriam mais felizes vivendo em mais harmonia, com prosperidade e abundância. Não podemos abordar o processo de perdão com uma atitude arrogante ou como uma imposição religiosa. Você já viu aqueles que dizem: "Não tem problema o que ele fez. Eu já o perdoei, mas ele que não cruze na minha frente...". Temos que ser honestos o suficiente conosco mesmos para admitir que ainda não perdoamos realmente, que na verdade não estamos perdoando - o perdão é, no fundo, sempre um auto- perdão. Na verdade devemos perdoar a nós mesmos por estarmos vendo aquela pessoa, evento ou instituição de forma equivocada.

PERDÃO É UM ATO DE INTELIGÊNCIA

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Por Fernando Ferreira Filho* - http://harmonize-se-com-florais-de-bach.blogspot.com -O perdão é uma das palavras mais mal compreendidas de todas as épocas de nossa Humanidade. E de tempos, surgiram pessoas de grande sabedoria que se preocuparam em esclarecer e aprofundar esse tema tão instigante. O perdão nos traz qualidade de vida, bem-estar e paz interior. E por que necessitamos do perdão? Essa pergunta pode ser respondida de várias formas, mas uma delas atrai nossa atenção: para viver cada vez mais em nossas vidas o

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Perdão: um ato de inteligência

Por Fernando Ferreira Filho*

O perdão é uma das palavras mais mal compreendidas de todas as épocas de nossa Humanidade. E de tempos, surgiram pessoas de grande sabedoria que se preocuparam em esclarecer e aprofundar esse tema tão instigante. O perdão nos traz qualidade de vida, bem-estar e paz interior.

E por que necessitamos do perdão? Essa pergunta pode ser respondida de várias formas, mas uma delas atrai nossa atenção: para viver cada vez mais em nossas vidas o amor incondicional por tudo e todos que nos cercam. Através do processo de perdoar nos tornamos conscientes de que podemos fazer uma escolha entre dois sentimentos: o amor ou o medo. Onde o amor está não existe nenhum tipo de medo, seja em forma de ódio, ciúme, insegurança, dúvida, arrogância, autopiedade, etc. Porém, quando vivemos no medo escondemos a pura expressão desse amor que é a nossa essência. Por isso necessitamos praticar o perdão, para nos lembrarmos uns aos outros sobre nossa verdadeira identidade essencial, o amor.

Alguns sábios costumam dizer que o perdão é um caso de saúde pública. Sim, porque se as maiorias das pessoas praticassem, exercitassem o perdão, os hospitais, sanatórios e prisões estariam com certeza mais vazia, as pessoas seriam mais felizes vivendo em mais harmonia, com prosperidade e abundância.

Não podemos abordar o processo de perdão com uma atitude arrogante ou como uma imposição religiosa. Você já viu aqueles que dizem: "Não tem problema o que ele fez. Eu já o perdoei, mas ele que não cruze na minha frente...". Temos que ser honestos o suficiente conosco mesmos para admitir que ainda não perdoamos realmente, que na verdade não estamos perdoando - o perdão é, no fundo, sempre um auto-perdão. Na verdade devemos perdoar a nós mesmos por estarmos vendo aquela pessoa, evento ou instituição de forma equivocada.

Devemos também sempre nos lembrar que o perdão é um processo, não é um fim em si mesmo. Estamos sempre precisando perdoar algo, seja em nós mesmos, nos outros, nos eventos ou nas instituições. E como diz o escritor e conferencista Dr. Lair Ribeiro – “o perdão é um ato de inteligência”. Portanto, tenha em sempre em mente caro leitor, que "hoje é um bom dia para perdoar".

*Fernando Ferreira Filho é Terapeuta Holístico Floral

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